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Tarja preta: um estudo antropológico sobre \'estados alterados\' diagnosticados pela biomedicina como transtornos mentais nos Wajãpi do Amapari / Black-Box: an anthropological study on \"altered states\" diagnosed by biomedicine as mental disorders among the Wajãpi do Amapari

Rosalen, Juliana 09 March 2018 (has links)
Esta pesquisa investiga a multiplicação dos diagnósticos de doenças mentais junto aos Wajãpi do Amapari e, concomitantemente, o aumento gradativo e discreto de prescrições de medicamentos psicotrópicos. A fim de compreender este fenômeno, são analisadas as explicações fornecidas pelas famílias acerca dos estados alterados de seus parentes, bem como os vários caminhos trilhados na tentativa de reversão dos mesmos. Nestes, as famílias estabelecem relações com os mais diversos agentes: pajés, médicos, psicólogos, missionários, pastores e curandeiros. Todas as relações abordadas nesse trabalho reforçam que, para os Wajãpi, só é possível viver realizando composições. / This research investigates the multiplication of mental illness diagnosis among the Wajãpi of Amapari and in parallel the gradual and discrete rise in prescriptions of psychotropical medications. In order to understand this phenomenon, the study analyzes both the family explanations about the altered states of their relatives and also the different paths taken to try to reverse such states. In doing so, these families establish relations with very different agents, such as: shamans, doctors, psychologists, missionaries, pastors and healers. All the relations described in this study reinforce the idea that, to Wajãpi, it is only possible to live realizing different compositions.
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Tuberculose nas populações indígenas de Rondônia (1997-2006), Amazônia Ocidental Brasil: uma análise com base no SINAN / Tuberculosis in indigenous populations of Rondônia (1997-2006), Western Amazon - Brazil: an analysis based on SINAN

Sidon, Linconl Uchôa January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1289.pdf: 5952763 bytes, checksum: b7efa7518919b9072e379a92ee5a93bb (MD5) Previous issue date: 2009 / A tuberculose (TB) permanece como um importante problema de saúde pública no Brasil, especialmente nos povos indígenas da Região Amazônica, destacando-se os elevados coeficientes de morbidade e mortalidade descritos entre os Suruí e Warí de Rondônia (RO). O presente estudo analisou comparativamente, indicadores clínicos, epidemiológicos e operacionais da TB sobre os casos indígenas e não-indígenas e entre os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de RO, com base nos dados disponíveis no período de dez anos (1997-2006) junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU/RO). A estratégia de identificação dos casos indígenas através de seus sobrenomes (etnias) contornou as dificuldades relacionadas à ausência de preenchimento da variável raça/cor no SINAN/TB, possibilitando que os indicadores utilizados fossem calculados entre indígenas e não-indígenas e por DSEI (Porto Velho e Vilhena). No decênio foram analisados 6.407 casos, dos quais 6,5 por cento (420) foram reclassificados como indígenas e 93,5 por cento grupados como não-indígenas. Do total de casosindígenas, 55,7 por cento pertenciam ao DSEI Porto Velho e 44,3 por cento do DSEI Vilhena, com destaque para a elevada concentração de casos nas etnias Suruí, Warí e Karitiana. Os casos não-indígenas eram, em sua maioria (80,0 por cento), residentes de áreas urbanas do Estado, ao contrário dos indígenas que provinham de áreas rurais (81,9 por cento), especialmente os que pertenciam ao território do DSEI Vilhena(91,4 por cento). (...) / O preenchimento da variável raça/cor não foi realizado em 53,3 por cento das notificações durante o decênio,com pequenas variações entre os casos indígenas e não-indígenas. Além disso, destacou-se o elevado percentual de casos indígenas nas crianças menores de 15 anos (32,9 por cento) em relação aosnão-indígenas (4,4 por cento). A média de idade dos indígenas diagnosticados no decênio foi de 29,1 anos, sendo até 16,4 anos abaixo da média estimada para os não-indígenas (38,8 anos), quando comparadas às médias do DSEI Vilhena (22,4 anos). A realização dos procedimentos de diagnóstico para a TB aumentou gradativamente no período analisado, no entanto, foi significativamente menor nos indígenas em relação aos não-indígenas, inclusive quanto à qualidade dos resultados. Por outro lado, o preenchimento de informações sobre o Tratamento Diretamente Observado (DOTS) não foi suficientes tanto para os casos indígenas como para os não-indígenas.Os indígenas apresentaram os melhores percentuais de cura, abandono e óbito em relação aos não indígenas durante o decênio. Nos não-indígenas constatou-se percentual de cura (67,6 por cento) e abandono (13,8 por cento), não atingiram as metas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose(PNCT, 2004). Os coeficientes anuais de incidência reportados por indígenas e não-indígenas apresentaram uma tendência de redução para o decênio, entretanto, o Coeficiente Médio deIncidência (TB todas as formas) estimado para os indígenas (515,1/100.000 habitantes) foi desproporcionalmente maior que para os não-indígenas (36,0/100.000 habitantes). / O CMI descrito para o DSEI Vilhena (313,5/100.000 habitantes) foi maior que o estimado para o DSEI Porto Velho(254,4/100.000 habitantes), porém, o CMI gerado pelos casos Suruí foi de 1.254,0/100.000 habitantes, destacando a situação ocorrida em 2002, quando atingiu 2.116,6/100.000, o maior entreos parâmetros disponíveis para RO e toda a Região Amazônica no período analisado. A média do coeficiente de mortalidade para o período foi de 24,0/100.000 habitantes entre os indígenas, enquanto que entre os não-indígenas correspondeu a 2,0/100.000. Apesar das limitações existentes, os dados obtidos junto ao SINAN/TB/RO (1997-2006) mostraram-se úteis para a realização deanálises das desigualdades étnico-raciais em saúde. Os resultados deste estudo confirmam que os indígenas parecem adoecer mais cedo e em maior proporção em relação aos não-indígenas. Este estudo também reacende as discussões sobre a necessidade de ações específicas para o controle da TB em grupos vulneráveis, devido o perfil clínico, epidemiológico e operacional que apresentam.
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Um olhar da enfermagem à saúde no distrito sanitário especial indígena do Alto Rio Negro

Horiba, Nubia Maria de Souza January 2012 (has links)
Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-12T18:03:58Z No. of bitstreams: 1 Nubia_Horiba_EPSJV_Mestrado_2012.pdf: 879313 bytes, checksum: e01f512161002bf195c164487941bc24 (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-12T18:47:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Nubia_Horiba_EPSJV_Mestrado_2012.pdf: 879313 bytes, checksum: e01f512161002bf195c164487941bc24 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-12T18:47:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nubia_Horiba_EPSJV_Mestrado_2012.pdf: 879313 bytes, checksum: e01f512161002bf195c164487941bc24 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / Este estudo discute o modelo de atenção à saúde da população indígena vigente no Brasil na perspectiva do trabalho de enfermagem nas equipes de saúde indígena do Distrito Especial de Saúde Indígena do Alto Rio Negro - AM. Trata-se de uma pesquisa exploratória realizada com intuito de tornar explícito o problema do processo de trabalho da enfermagem nas equipes de saúde indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) inseridas no modelo de atenção a saúde indígena brasileiro implantado no final da década de 1990. Portanto, este trabalho pretende rever e discutir a prática do cuidado em saúde indígena à luz do arcabouço teórico empregado para fornecer subsídios para o aperfeiçoamento do modelo de atenção à saúde indígena no Brasil em particular no que se refere às práticas e ações de saúde realizadas com essas populações específicas. Essa dissertação apontou alguns nós críticos do modelo de saúde indígena praticado no Brasil, que apesar dos avanços em termos de concepção, e de organização em forma de Distritos Especiais Indígenas, ainda há muito que fazer em termos de organização do processo de trabalho, composição das equipes, formação e capacitação de profissionais, permanência e envolvimento desses nos DSEIs, e gestão. Uma das chaves para a solução desses problemas poderia ser a territorialização da atenção, com a confecção de um planejamento local de saúde com a participação das comunidades, de modo a direcionar as intervenções de acordo com a situação de saúde cada comunidade, seus problemas e necessidades de saúde, mas também suas potencialidades e respostas sociais. / This study discusses the model of health care for indigenous people in Brazil from the perspective of the nursing work in health teams Special Indigenous Health District of the Upper Rio Negro - AM. This is an exploratory research with the aim of making explicit the problem of the process of nursing in health teams of the Special Indigenous Health District of the Upper Rio Negro - AM. (DSEI) included in the model of the Brazilian indigenous health care implemented at the end of the 1990s. Therefore this paper intends to review and discuss the practice of indigenous health care in the light of the theoretical framework of indigenous public health and the social sciences with the framework of cathegories like health labour and intersubjectivity that can provide subsidies for the improvement of the model of attention to indigenous health in Brazil with particular regards to health practices and actions taken with such specific populations. This study pointed out some critical nodes of the model of indigenous health practiced in Brazil, despite the advances in design, and organization in the form of Indigenous Health Districts, there is still much to do in terms of organization of the work process, composition teams, professional training, retention and involvement of the staff in these DSEIs and management. One of the keys to solving these problems could be the territorialization of attention, with the construction of a local health planning with the participation of communities, in order to guide interventions according to each community health status, problems and needs but also their potential and social responses
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A hora certa para nascer : um estudo antropológico sobre o parto hospitalar entre mulheres mbyá-guarani no sul do Brasil

Lewkowicz, Rita Becker January 2016 (has links)
Esta dissertação de mestrado problematiza a relação das mulheres mbyá-guarani com as práticas e políticas de saúde diferenciada, especialmente aquelas que dizem respeito ao processo de gestação, parto e puerpério. Primeiramente, trazendo recortes históricos e legislativos, faço uma discussão a respeito da emergência da “população indígena” como uma “população governável” em que a questão “étnica” aparece de maneira relevante nas práticas de governo, implicando em novos dispositivos de controle e formas de subjetivação a partir da “diferença cultural”. As políticas de saúde diferenciada são analisadas nesse contexto, tratando de traçar um solo sob o qual se sustenta o Posto de Saúde situado na Tekoá Koenju (aldeia mbyá-guarani localizada no município de São Miguel das Missões/RS), onde realizei parte de meu trabalho de campo. Um segundo momento deste trabalho dedica-se às práticas cotidianas de produção do que seria a “cidadania indígena” em um contexto de etnogovernamentalidade, salientando as formas pelas quais os profissionais de saúde atuam tanto baseados em valores morais e concepções próprias, quanto na racionalidade técnica (biomédica e biopolítica). A motivação humanitária (da política e da atuação dos profissionais) muitas vezes acaba por produzir uma população mbyá vulnerável, precária, a qual se justifica a intervenção. A partir da história contada por um karaí opygua suspendem-se certas regras desse jogo (político-conceitual) e adentra-se em outras possibilidades imaginativas mais atentas ao que os Mbyá vêm dizendo. Nessa direção, o terceiro momento atenta-se ao modo mbyá de fazer mundos, levando a política para o nível ontológico, e produzindo deslocamentos nos conceitos biomédicos. Seguindo histórias emblemáticas de partos (narradas e vivenciadas em diferentes espaços e momentos de minha trajetória etnográfica), busco trazer as formas mbyá de produção de corpos e pessoas, nas quais as práticas dos profissionais de saúde e o ambiente hospitalar também ganham um lugar específico. Os partos são, nesse sentido, como uma porta de entrada para pensar a cosmopolítica implicada no processo de produção da pessoa mbyá, situada também nas relações cotidianas com as políticas e práticas de saúde biomédica. / The purpose of this study is to reflect upon the relationship of Mbyá-Guarani women with specialized health policies and practices, especially those concerning pregnancy, birth and postpartum processes. First, bringing historical and legislative elements, I engage in a discussion about the emergence of the "indigenous population" as a "governable population" where "ethnicity" takes a significant role in governance practices resulting, therefore, in new control devices and forms of subjectivity that are built on "cultural difference". Indigenous health policies are analyzed in this context as to outline a ground upon which rests Tekoá Koenju’s (a Mbya-Guarani community, situated in São Miguel das Missões/RS) Health Center, where part of my fieldwork was conducted. A second stage of this work is dedicated to the daily production practices of what would be the "indigenous citizenship" in a context of “ ethnogovernmentality”, highlighting the ways in which health professionals work based both on moral values and personal views, and on technical (biomedical and biopolitical) rationality. The humanitarian reason (present in the policies and in specialists’ work) can often produce a vulnerable, precarious mbyá population that justifies an intervention. From a story told by a karai opyguá (mbyá shaman), certain rules of this political and conceptual game are suspended and other imaginative possibilities are able to emerge. In this direction, the third part of this study pays special attention to the mbyá way of “worlding”, taking politics to the ontological level and producing changes in biomedical concepts. Following emblematic stories of births (narrated and experienced in different moments of my ethnographic trajectory), I seek to convey the mbyá modes of producing bodies and persons in which health professionals’ practices and the hospital environment also have a specific place. Childbirth is, in this sense, a way to think about the cosmopolitics involved in the production process of the mbyá person, also situated in daily relationships with the biomedical health’s policies and practices.
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Vulnerabilidade programática da atenção à saúde da criança xavante no polo base Marãiwatsédé

Fagundes, Viviane Francischini 31 July 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-02-02T15:07:52Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Viviane Francischini Fagundes.pdf: 2504190 bytes, checksum: b0b434170521a8b4c4bbfa5e42ac2117 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-02-03T11:51:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Viviane Francischini Fagundes.pdf: 2504190 bytes, checksum: b0b434170521a8b4c4bbfa5e42ac2117 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-03T11:51:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Viviane Francischini Fagundes.pdf: 2504190 bytes, checksum: b0b434170521a8b4c4bbfa5e42ac2117 (MD5) Previous issue date: 2015-07-31 / Introdução – O conceito de vulnerabilidade possibilita a superação das dificuldades e dos problemas encontrados no âmbito do processo saúde-doença, facilitando a compreensão da vida e de seus determinantes. A dimensão programática da vulnerabilidade pressupõe a existência de elementos chave para a análise de como se dá o compromisso político governamental frente às necessidades de saúde da população, à definição de políticas específicas e as condições de sua governabilidade e do controle social. Objetivo - Analisar a vulnerabilidade da atenção à saúde da criança Xavante menor de cinco anos, no polo base Marãiwatsédé. Métodos - Estudo de caso com coleta de dados em pesquisa documental (leis, portarias, livros de anotações); entrevistas semiestruturadas, com lideranças indígenas, conselheiros locais de saúde, professores, profissionais de saúde, moradores da aldeia Marãiwatsédé e trabalhadores não governamentais. As informações e observações foram registradas no diário de campo. Resultados e Análises: A análise da vulnerabilidade programática da atenção à saúde da criança no polo base Marãiwatsédé destacou-se com a institucionalidade da atenção à saúde dos povos indígenas respaldada pelo Subsistema de Saúde Indígena, pela Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e pela Secretaria Especial de Saúde Indígena. A organização da atenção no polo base evidenciou problemas como demora no agendamento e atendimento da média complexidade, baixa resolutividade nos serviços ofertados e discriminação étnica por parte das referências municipais, grave realidade vivida pelos indígenas e pelos profissionais de saúde. O planejamento distrital seguiu normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e sua construção de maneira ascendente, contou com a participação de representantes das comunidades. Na gestão do trabalho os problemas estão voltados para vínculo empregatício terceirizado, número e categoria profissional aquém das reais necessidades e o não cumprimento da carga horária contratual, pelo profissional médico. A baixa carga horária do médico e a necessidade da enfermeira se ausentar para resolver questões relacionadas às referências municipais comprometem a resolutividade da atenção à saúde, reforçando a vulnerabilidade institucional do polo base. A qualificação profissional tem priorizado a saúde da criança, mas não tem sido trabalhada com as dimensões culturais do Povo Xavante. A atenção à saúde do recém-nascido acompanha os protocolos do Ministério da Saúde e apresenta aspectos positivos como 90,9% dos partos são naturais; 70,0% ocorreram na aldeia; 93,2% dos nascidos vivos apresentaram peso adequado para a idade. A cobertura do acompanhamento do peso das crianças < de 5 anos, em 2013 foi maior que em 2012. Do total de crianças, 79,5% apresentou peso adequado para a idade e 21,1% das crianças na faixa etária de 0 < 6 meses apresentaram muito baixo peso para a idade em 2012 e 2013, 90,0% apresentou peso adequado para a idade. Baixas coberturas vacinais em relação aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Vulnerabilidade individual marcada pelas altas Taxas de Mortalidade Infantil, Perinatal e em crianças de 1 a 5 anos. Vulnerabilidade social baseada no conflito territorial e na degradação ambiental comprometendo aspectos fundamentais para a manutenção da vida / Introduction - The concept of vulnerability makes it possible to overcome the difficulties and problems encountered in the health-disease process, facilitating the understanding of life and its determinants. The programmatic dimension of vulnerability presupposes the existence of key elements to analyze how is the government's political commitment across the health needs of the population, the definition of specific policies and the conditions of their governance and social control. Objective - To assess the vulnerability of the health care of Xavante children under five years old, in the Marãiwatsédé base pole.. Methods - Case study with data collection in documentary research (laws, ordinances, notebooks); semi-structured interviews with indigenous leaders, local health counselors, teachers, health professionals, residents of the village Marãiwatsédé and non-governmental workers. The information and observations were recorded in the field diary. Results and analysis: The organization of health care at the pole base Marãiwatsédé presented low resolution and ethnic discrimination in medium complexity services by municipal references in the region; District Plan for Xavante Indigenous Health 2012-2015 followed the upward logic in its preparation; Actions to increase the value of culture and traditional healing practices not included in plan. Work management with outsourced employment and professional category number and fallen short; the medical professional performance in precarious base polo and not contractual compliance; the need of nurses to leave to meet the needs of patients in referral centers, committed to solving the health care and reinforces the institutional vulnerability of the pole base. Professional qualification gives priority attention to children's health; cultural approach and traditional healing practices not inserted in the skills; relationship of commitment observed in the base pole health professionals, who work in an atmosphere of mutual collaboration. Low resolution rates of the base pole provide the leadership with misinterpretation of the situation, transferring the cause of problems to the base pole in the village. Proper attention to newborn as provided in the district plan: 90.9% natural deliveries; 70.0% in the village; 93.2% of live births with adequate weight for age, no weight lower than expected. Newborn screening held in the village. Coverage monitoring the weight of children < 5 years, in 2013 more than in 2012. Of the children, 79.5 % had adequate weight for age and 21.1 % of children aged 0 <6 months had very low weight for age in 2012 and in 2013, 90.0 % had adequate weight for age. Low vaccination coverage regarding the parameters established by the Ministry of Health. Individual vulnerability marked by high rates of infant mortality, Perinatal and children 1-5 years. Social vulnerability based on the territorial conflict and environmental degradation compromising fundamental aspects for the maintenance of life
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Os agentes indígenas de saúde do Alto Xingu

Novo, Marina Pereira 12 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:00:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2073.pdf: 2769076 bytes, checksum: dd547572945b861ea730dcc29b9f1525 (MD5) Previous issue date: 2008-08-12 / Universidade Federal de Minas Gerais / In the context of restructuring the indigenous health policies over the last 20 years in Brazil, and the consequent creation of the Special Sanitary Indigenous Districts since 1999, the Indigenous Health Agents appear as central elements of this new model for indigenous health attention, since they are understood as possible links or translators between the traditional systems and the official biomedicine. Considering this context, my intention was, through the presentation of ethnographic data about the formation process and the performance of the Indigenous Health Agents at the Upper Xingu, to question the role attributed to them, as well as the model of differentiated attention where this role was proposed. Exactly because they occupy a border position between different medicaltherapeutic systems, the agents performances are involved in several ambiguities and conflicts, which result from the imprecise definition of their functions, as well as from the effective existing conditions for their acting in the spaces attributed to them. I intend to show that the Indigenous Health Agents have their role redefined twice: by the non-indigenous professionals who think of them as transmitters of the biomedical knowledge to the attended populations as well as by the indigenous themselves, who see them as sources of goods and services from national society, in the general context of the political appropriation of this role and its acting spaces by the upper-xinguanos and local leaders themselves. / Dentro do contexto da reestruturação das políticas de saúde indígena ao longo dos últimos 20 anos no Brasil, e a conseqüente criação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas/DSEIs a partir de 1999, os Agentes Indígenas de Saúde/AISs aparecem como elementos centrais desse novo modelo de atenção à saúde indígena, na medida em que são entendidos como possíveis elos de ligação ou tradutores entre os sistemas tradicionais e a biomedicina. Tendo em vista este contexto, o objetivo desta dissertação foi, por meio da apresentação de dados etnográficos relativos à formação e à atuação dos AISs no Alto Xingu, problematizar o papel que lhes foi atribuído, bem como o modelo de atenção diferenciada no qual este papel foi proposto. Observa-se que, exatamente pelo fato de ocuparem uma posição de fronteira entre distintos sistemas médico-terapêuticos, a atuação dos AISs está envolta em ambigüidades e conflitos de diversas naturezas, decorrentes quer de certa imprecisão na formulação do seu papel, quer das condições efetivas das suas atuações nos espaços que lhes foram atribuídos. Procura-se mostrar que os Agentes Indígenas de Saúde têm sua atuação duplamente redefinida: tanto pelos profissionais não-indígenas que os pensam como transmissores dos conhecimentos biomédicos às populações atendidas quanto pelos próprios indígenas, que os vêem como fontes de acesso a bens e serviços provenientes da sociedade nacional, no contexto mais geral da apropriação política deste papel e dos seus espaços de atuação pelos próprios alto-xinguanos e lideranças locais.
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A hora certa para nascer : um estudo antropológico sobre o parto hospitalar entre mulheres mbyá-guarani no sul do Brasil

Lewkowicz, Rita Becker January 2016 (has links)
Esta dissertação de mestrado problematiza a relação das mulheres mbyá-guarani com as práticas e políticas de saúde diferenciada, especialmente aquelas que dizem respeito ao processo de gestação, parto e puerpério. Primeiramente, trazendo recortes históricos e legislativos, faço uma discussão a respeito da emergência da “população indígena” como uma “população governável” em que a questão “étnica” aparece de maneira relevante nas práticas de governo, implicando em novos dispositivos de controle e formas de subjetivação a partir da “diferença cultural”. As políticas de saúde diferenciada são analisadas nesse contexto, tratando de traçar um solo sob o qual se sustenta o Posto de Saúde situado na Tekoá Koenju (aldeia mbyá-guarani localizada no município de São Miguel das Missões/RS), onde realizei parte de meu trabalho de campo. Um segundo momento deste trabalho dedica-se às práticas cotidianas de produção do que seria a “cidadania indígena” em um contexto de etnogovernamentalidade, salientando as formas pelas quais os profissionais de saúde atuam tanto baseados em valores morais e concepções próprias, quanto na racionalidade técnica (biomédica e biopolítica). A motivação humanitária (da política e da atuação dos profissionais) muitas vezes acaba por produzir uma população mbyá vulnerável, precária, a qual se justifica a intervenção. A partir da história contada por um karaí opygua suspendem-se certas regras desse jogo (político-conceitual) e adentra-se em outras possibilidades imaginativas mais atentas ao que os Mbyá vêm dizendo. Nessa direção, o terceiro momento atenta-se ao modo mbyá de fazer mundos, levando a política para o nível ontológico, e produzindo deslocamentos nos conceitos biomédicos. Seguindo histórias emblemáticas de partos (narradas e vivenciadas em diferentes espaços e momentos de minha trajetória etnográfica), busco trazer as formas mbyá de produção de corpos e pessoas, nas quais as práticas dos profissionais de saúde e o ambiente hospitalar também ganham um lugar específico. Os partos são, nesse sentido, como uma porta de entrada para pensar a cosmopolítica implicada no processo de produção da pessoa mbyá, situada também nas relações cotidianas com as políticas e práticas de saúde biomédica. / The purpose of this study is to reflect upon the relationship of Mbyá-Guarani women with specialized health policies and practices, especially those concerning pregnancy, birth and postpartum processes. First, bringing historical and legislative elements, I engage in a discussion about the emergence of the "indigenous population" as a "governable population" where "ethnicity" takes a significant role in governance practices resulting, therefore, in new control devices and forms of subjectivity that are built on "cultural difference". Indigenous health policies are analyzed in this context as to outline a ground upon which rests Tekoá Koenju’s (a Mbya-Guarani community, situated in São Miguel das Missões/RS) Health Center, where part of my fieldwork was conducted. A second stage of this work is dedicated to the daily production practices of what would be the "indigenous citizenship" in a context of “ ethnogovernmentality”, highlighting the ways in which health professionals work based both on moral values and personal views, and on technical (biomedical and biopolitical) rationality. The humanitarian reason (present in the policies and in specialists’ work) can often produce a vulnerable, precarious mbyá population that justifies an intervention. From a story told by a karai opyguá (mbyá shaman), certain rules of this political and conceptual game are suspended and other imaginative possibilities are able to emerge. In this direction, the third part of this study pays special attention to the mbyá way of “worlding”, taking politics to the ontological level and producing changes in biomedical concepts. Following emblematic stories of births (narrated and experienced in different moments of my ethnographic trajectory), I seek to convey the mbyá modes of producing bodies and persons in which health professionals’ practices and the hospital environment also have a specific place. Childbirth is, in this sense, a way to think about the cosmopolitics involved in the production process of the mbyá person, also situated in daily relationships with the biomedical health’s policies and practices.
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Cobertura vacinal das crianças menores de 5 anos no município de São Gabriel da Cachoeira - AM, 2004-2009

Aguiar, Aldalice Pinto de 24 August 2011 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-08-07T13:40:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Aldalice Pinto de Aguiar.pdf: 937145 bytes, checksum: 3ed69e4a4131efa3b36a4bb3e6c831b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-11T19:30:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Aldalice Pinto de Aguiar.pdf: 937145 bytes, checksum: 3ed69e4a4131efa3b36a4bb3e6c831b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-08-11T19:42:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Aldalice Pinto de Aguiar.pdf: 937145 bytes, checksum: 3ed69e4a4131efa3b36a4bb3e6c831b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-11T19:42:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Aldalice Pinto de Aguiar.pdf: 937145 bytes, checksum: 3ed69e4a4131efa3b36a4bb3e6c831b6 (MD5) Previous issue date: 2011-08-24 / Não informada / Vaccination represents an important health action in preventing morbidity and mortality from vaccine-preventable diseases, immunization coverage and the analysis is essential to assess the adequacy of the provision of services in this field and provide information that assists in planning of vaccination in the city. The objective of this study, which was developed through qualitative and quantitative research, was to analyze the immunization coverage of children under 5 years old of rural and urban areas in the municipality of São Gabriel da Cachoeira - AM from 2004 to 2009. The quantitative data collection was done from secondary sources of registration of vaccines doses, classified by age group of children vaccinated, obtained from the Sistema de Informação do Programa Estadual de Imunização and the municipality and vaccine census of Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro. The collection of qualitative data concerning the role of multidisciplinary teams of health was conducted through semi-structured interviews, dealing with topics of planning and scheduling of vaccination activities. The universe of this study included all doses of vaccines administered during the research and interviews with 26 professionals who work in immunization activities in the municipality. The results show that vaccination coverage in rural areas are more trustful than the urban area. The job of healthcare professionals has shown a mix of management, administration and support and in Indian areas demanded by complex technical-operational actions given through a tremendous amount of logistics, more flattening in the relationship between members of the multidisciplinary team of health Indian and flexibility in the direct performance, rigidity and hierarchy of roles and tasks among many professional levels. The professional roles in the urban area, the actions were simpler, not by promoting dialogue and cross-cutting interactions among team members. After all, there is a great disparity of sources to calculate the population vaccine coverage, especially in urban areas; these factors have committed the accuracy of qualitative data. The low coverage reflects the limitations found in the operationalization of immunization activities in the municipality of São Gabriel da Cachoeira. / A vacinação representa uma importante ação de saúde na prevenção da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis, e a análise da cobertura vacinal é fundamental para avaliar a adequação da provisão de serviços nesse campo e disponibilizar informações que auxiliem no planejamento das ações de vacinação do município. O objetivo deste estudo, desenvolvido mediante pesquisa quali-quantitativa, foi analisar a cobertura vacinal das crianças menores de 5 anos da área rural e urbana no município de São Gabriel da Cachoeira - AM no período compreendido entre 2004 a 2009. A coleta de dados quantitativos foi realizada a partir de fontes secundárias de registro das doses aplicadas de vacinas, classificadas segundo a faixa etária das crianças vacinadas, obtidos no Sistema de Informação do Programa Estadual de Imunização e do município e nos censos vacinais do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro. A coleta de dados qualitativos foi efetuada por meio de entrevistas semi-estruturadas referente à atuação das equipes multiprofissionais de saúde, versando sobre tópicos de planejamento e programação das atividades de vacinação. O universo deste estudo compreendeu todas as doses de vacinas aplicadas no período da pesquisa e entrevistas com os 26 profissionais atuantes nas ações de vacinação no município. Os resultados mostraram que as coberturas vacinais da área rural são mais fidedígnas do que as da área urbana. O processo de trabalho dos profissionais de saúde revelou-se misto, de gestão, administração e assistência, na área indígena demandado por ações técnicas-operacionais complexas, veiculadas por meio de uma grande carga de logística, maior horizontalização no relacionamento entre os membros da equipe multiprofissional e flexibilidade no desempenho dos papéis profissionais. Na área urbana, as ações se mostraram mais simples e rotineiras, maior rigidez e hierarquização de papeis e tarefas entre os diversos níveis profissionais. Conclui-se que há uma grande disparidade das fontes populacionais para o cálculo das coberturas vacinais, principalmente para a área urbana, tais fatores comprometeram a precisão dos dados qualitativos. As baixas coberturas encontradas refletem as limitações da operacionalização das ações de vacinação no município de São Gabriel da Cachoeira.
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Mulheres indígenas na cidade: cultura, saúde e trabalho (Manaus, 1995-2014)

Miranda, Vanessa 31 August 2015 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-02T15:44:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Vanessa Miranda.pdf: 7844243 bytes, checksum: 6ead35ff59815b11a7d24350b7c2fe17 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-09T13:51:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Vanessa Miranda.pdf: 7844243 bytes, checksum: 6ead35ff59815b11a7d24350b7c2fe17 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-09T14:07:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Vanessa Miranda.pdf: 7844243 bytes, checksum: 6ead35ff59815b11a7d24350b7c2fe17 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-09T14:07:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Vanessa Miranda.pdf: 7844243 bytes, checksum: 6ead35ff59815b11a7d24350b7c2fe17 (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This research sought to revalue the experiences of social participation of indigenous women, from 1995 to 2014, around the creation of Sateré-Mawé Indigenous Women's Association, as a proper space of resistance and organization for the conquest of their rights to culture, health and work in the city of Manaus. From written documents, photographic records, among others, studied the file of that Association, are highlighted in this study work processes and social mobilization towards health movements with own meanings engendered in the urban fabric by the transforming action of indigenous of Sateré-Mawé Indigenous Women's. Thus, ways of life advocated by the Association, such as handicrafts and fields of joint efforts against hunger, appear in this study as a joint field and social participation experiences of indigenous women in the city of Manaus / A presente pesquisa buscou revalorizar as experiências de participação social de mulheres indígenas, no período de 1995 a 2014, em torno da criação da AMISM, Associação de Mulheres Indígenas Sateré-Mawé, como espaço próprio de resistência e organização pela conquista de seus direitos à cultura, à saúde e ao trabalho na cidade de Manaus. A partir de documentos escritos, registros fotográficos, dentre outros, pesquisados no arquivo daquela Associação, são evidenciados neste estudo processos de trabalho e mobilização social em direção a movimentos de saúde com significados próprios engendrados no tecido urbano pela ação transformadora das indígenas da AMISM. Dessa forma, modos de vida defendidos pela Associação, como o artesanato e os mutirões de roça contra a fome, aparecem neste estudo como campo de articulação e de experiências de participação social de mulheres indígenas na cidade de Manaus.
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Uma etnografia das práticas sanitárias no Distrito Sanitário especial indígena do Rio Negro - Noroeste do Amazonas

Rocha, Esron Soares Carvalho 02 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:40:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Esron Soares Carvalho Rocha.pdf: 1656624 bytes, checksum: 9da4d4e6670ca378c18430e36df82a61 (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study is characterised as ethnography of the sanitary practices developed at the Rio Negro Indian Sanitary Special District (DSEI), highlighting the work organization of nursing professionals, such as, nurses, nursing technicians and the Indian health-care agent. Its aims comprise the sanitary practices employed by the Indian Health-Care Multidisciplinary Team (EMSI) nursing corps regarding the provision of differentiated attention to health-care as it interacts with the Baniwa Indian health-care agent (AIS), his forming process and sociodemographic profile; social representations and sanitary practices, seeking to grasp his compatibility and/or incompatibility with the policy of differentiated attention to the Indian health-care subsystem. The present research entails a prospective, descriptive, qualitative type study, directed by the interpretative model of the social representation theory and health evaluative survey. The findings here obtained show that the Baniwa AIS, faces problems regarding his low schooling, along with the fact that his professional forming process has advanced very little since the DSEI was implemented six years ago. The EMSI acting profile is marked by the care treatment model to the spontaneous demand, even though the professionals provide care for diseases of the infectious, chronic-degenerative type to specific population groups (mother-child group), with detriment to health surveillance components presupposed on the design of the National health programs. Among the set of essential activities developed in the DSEI, the travelling logistics consumes a large part of the EMSI time and energy, with negative implications on the health-care agent overseeing and followup as well as on the implementation of the differentiated attention principle presupposed by the National Indian Health-Care Policy. The areas are still greatly patched and the differentiated attention gets mixed up with the extension of the coverage provided by the DSEI Implantation. / O estudo se caracteriza como uma etnografia das práticas sanitárias desenvolvidas no DSEI Rio Negro, com ênfase na organização do trabalho dos profissionais de enfermagem, aí compreendidos o enfermeiro, o técnico de enfermagem e o agente indígena de saúde. Os objetivos compreendem a análise das práticas sanitárias do corpo de enfermagem da Equipe Multidisciplinar de Saúde na oferta de atenção diferenciada à saúde e em interação com o agente indígena de saúde; do perfil-sócio-demográfico e o processo de formação dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) Baniwa; das representações sociais e práticas sanitárias dos AIS, buscando apreender sua compatibilidade e/ou incompatibilidade com a política de atenção diferenciada do subsistema de saúde indígena. A pesquisa é um estudo exploratório, descritivo, do tipo qualitativo, orientado pelo modelo interpretativo da teoria das representações sociais e da pesquisa avaliativa em saúde. Os resultados obtidos mostram que os AIS Baniwa enfrentam problemas ligados à baixa escolaridade, e que seu processo de formação profissional pouco avançou após 6 anos de implantação do DSEI. O perfil de atuação da EMSI é marcado pelo modelo assistencial curativo à demanda espontânea, ainda que os profissionais efetuem assistência a agravos de tipo infeccioso, crônico-degenerativo e de grupos populacionais específicos (grupo materno-infantil), com prejuízo dos componentes de vigilância a saúde previstos na organização dos programas nacionais de saúde. Dentre o conjunto de atividades essenciais desenvolvidas no DSEI, a logística de deslocamento consome grande parte do tempo e energia da EMSI, com implicações negativas na supervisão e acompanhamento dos agentes de saúde e na implementação do princípio da atenção diferenciada previsto na Política Nacional de Saúde Indígena. As áreas são ainda bastante fragmentadas e a atenção diferenciada se confunde com a extensão de cobertura provida pela implantação do DSEI.

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