• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 956
  • 4
  • 1
  • Tagged with
  • 965
  • 965
  • 430
  • 189
  • 178
  • 147
  • 145
  • 128
  • 101
  • 97
  • 94
  • 83
  • 78
  • 72
  • 71
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

Perfil epidemiológico de pacientes cirróticos internados em hospital público de referência na região Amazônica, Belém – Pará

Lima, Edna Suely Ferreira 09 March 2012 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-03-18T20:24:40Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Edna Suely Ferreira Lima.pdf: 1191466 bytes, checksum: 54e0d4d79ea7fd34ad9ae2cad8272e5f (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-03-18T20:46:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Edna Suely Ferreira Lima.pdf: 1191466 bytes, checksum: 54e0d4d79ea7fd34ad9ae2cad8272e5f (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-03-18T20:46:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Edna Suely Ferreira Lima.pdf: 1191466 bytes, checksum: 54e0d4d79ea7fd34ad9ae2cad8272e5f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-18T20:46:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Edna Suely Ferreira Lima.pdf: 1191466 bytes, checksum: 54e0d4d79ea7fd34ad9ae2cad8272e5f (MD5) Previous issue date: 2012-03-09 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Hepatic Cirrhosis constitutes a serious worldwide problem of public health by its silent clinical aspect, with discreet and inconspicuous symptoms and by its diverse causes. Since it is dependent on interaction with a series of other illnesses, the best way to prevent it and enhance collective and individual health is to know the disease, providing the community with scientific studies on cirrhotic patients, with emphasis on in-hospital mortality. The general objective of this research and know epidemiologically the characteristics, causes, evolution of cirrhotic patients hospitalized in the period 2005 to 2010, in a public hospital of reference in the Amazon Region of Belem, Pará. A transversal, retrospective, descriptive study was done using a quantitative approach. For the collection of data a structured form was used that included socioeconomic and demographic variables, clinical and risk factor variables, and variables of hospitalization and case development. Statistically descriptive analysis was used with the application of chi-square test or Fisher's exact test to evaluate the associations between variables, and the logistic regression model of torque, with the objective of testing the dependent variables and two or more independent, with α=0.05 %. 155 eligible records of hospitalized patients diagnosed with Hepatic Cirrhosis. It was a predominance of males, with a mean age of 50 years (SD ± 15.15 ). The Parda color is the most frequent, most patients have residence in the metropolitan region of Belem, the predominant monthly family income is from 1 to 2 minimum wages. In the study series, most of the deaths occured in 2010. Alcoholism is the most frequent underlying disease, followed by the chronic hepatitis C and B. The diagnostic time for cirrhosis is 1-5 years. The gastroesophegeal varicoses comorbidity is the most frequent, the prevailing prognostic classification Child-Pugh B, and Child-Pugh C presents the worst prognosis to death. In family history diabetes mellitus is the most frequent. In the past, the hemotransfusion, may have contributed to the contamination by diseases transmitted by blood products, such as hepatitis B and C. Complementary medicine probably exposes the cirrhotic patient with the risk of worsening of the disease and death, but the available data are insufficient to confirm this. The reason for hospitalization more frequent and the ascites, and during the hospital stay the complication more preponderant and hepatic encephalopathy. The average time of hospital stay was 18 days. in-hospital mortality and of 20.65 %.The category without response has been present in all the research and may have influenced the interpretation and evaluation of the behavior of the disease throughout the follow-up and in-hospital mortality rate. Cirrhosis is a progressive disease with a strong tendency of the risk of death due to complications, it is important to plan health actions that meet the needs of health/illness of cirrhotic patients and aims to reduce the morbidity and early mortality and avoidable. We conclude that the research in question has contributed to encourage new research on the subject, that can enrich more studies on this tool. In addition to pointing problems of records and failure prevention. It is hoped that this research stimulates proposal of new targets and strategies for improving the care provided to the bearer cirrhotic / A cirrose hepática constitui um sério problema de saúde pública mundial pelo quadro clínico insidioso com sintomas discreto, pouco específicos e elevada morbidade. E, por ser uma doença que depende da interação com uma série de outras, a melhor forma de prevenção e promoção à saúde coletiva e individual é conhecê-la, disponibilizando à comunidade científica estudos sobre pacientes cirróticos, como este, com ênfase em mortalidade intra-hospitalar. O objetivo geral desta pesquisa é conhecer epidemiologicamente as características, causas, evolução dos pacientes cirróticos internados, no período de 2005 a 2010, em hospital público de referência na Região Amazônica, Belém-Pará. Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo, transversal, usando uma abordagem quantitativa. Para a coleta dos dados utilizou-se um formulário estruturado que incluiu variáveis sócio-econômico-demográficas; variáveis da clínica; variáveis de fatores de risco, variáveis de internação e desfecho de caso. Utilizou-se a análise descritiva com aplicação do teste qui-quadrado ou teste de Fisher para avaliar as associações entre as variáveis, e o modelo de regressão logística binária, com o objetivo de testar as variáveis dependentes e duas ou mais independentes, com α=0,05%. Com uma amostra de 155 prontuários elegíveis de pacientes internados com diagnóstico de cirrose hepática. Observou-se uma predominância do sexo masculino, com média de idade de 50 anos (DP ± 15,15). A cor da pele parda é a mais frequente, a maioria dos pacientes tem residência na RMB, a renda familiar mensal predominante é de 1 a 2 salários mínimos. Na série histórica, a maioria dos óbitos ocorreu em 2010. O alcoolismo é a doença de base mais frequente, seguido das hepatites crônicas C e B. O tempo diagnóstico para cirrose se apresenta entre 1-5 anos. A comorbidade VGE é a mais frequente, a classificação prognóstica mais preponderante Child-Pugh B, e Child-Pugh C apresenta o pior prognóstico para o óbito. Na história familiar o diabetes mellitus é o mais frequente. No passado a hemotransfusão, pode ter contribuído para a contaminação por doenças transmitidas por hemoderivados, como as hepatites B e C. A medicina complementar provavelmente expõe o portador cirrótico ao risco de agravamento da doença e do óbito, mas os dados disponíveis não são suficientes para confirmarem isto. O motivo de internação mais frequente é a ascite, e durante a internação a complicação mais preponderante é a Encefalopatia Hepática. O tempo médio da permanência hospitalar foi de 18 dias. A mortalidade intra-hospitalar foi de 20,65%. A categoria sem resposta se fez presente em toda a pesquisa e pode ter influenciado na interpretação e avaliação do comportamento da doença ao longo do seguimento e da mortalidade intra-hospitalar. A cirrose é uma doença progressiva com forte tendência de risco de morte por complicações, sendo importante planejar ações de saúde que venham ao encontro as necessidades de saúde/doença do portador cirrótico e que vise reduzir a morbidade e a mortalidade precoce e evitável. Concluímos que a pesquisa em questão contribuiu no sentido de incentivar novas pesquisas sobre o assunto, que possa enriquecer mais estudos sobre esta ferramenta. Além de apontar problemas de registros nos prontuários e falha na prevenção. Espera-se que esta pesquisa propicie proposta de novas metas e estratégias para melhoria da assistência prestada ao portador cirrótico
232

Direção das lutas dos trabalhadores : o caso da Reforma Sanitária brasileira

Márcia de Andrade Medeiros, Silvana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3758_1.pdf: 9817408 bytes, checksum: b727b96849b1312e0fd4a9100933d9a2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objeto deste estudo refere-se à direção das lutas pela saúde, configuradas na disputa entre estes dois principais projetos hegemônicos: o dos defensores da reforma sanitária e o dos defensores do neoliberalismo. Particularmente, as lutas que culminaram com a Reforma Sanitária, identificando os pressupostos ideo-políticos que a moveram e a análise da direção estratégica nas décadas de 1970 a 1990. O recorte particular pesquisado reporta-se aos determinantes históricos que possibilitaram o protagonismo do movimento de lutas pela saúde e a configuração da tendência reformista na condução da Reforma Sanitária reconhecida como um processo de contestação às tendências privatistas de organização do sistema de saúde, como estratégias para transformar o aparato legal e institucional expressas na concretização do direito à saúde e na responsabilidade da intervenção estatal, produzindo o deslocamento de poder político em direção às classes populares. Exigiu, assim, responder à questão: Até que ponto é possível que o conteúdo e as formas das lutas por reformas promovam ganhos materiais e subjetivos à classe trabalhadora? A especificidade do objeto de estudo indicou a pesquisa teórica e bibliográfica como instrumental metodológico mais adequado, abrangendo o estudo de caso da Reforma Sanitária e o estudo bibliográfico do universo categorial explicativo as mediações necessárias para revelar a processualidade. A tese constituiu-se de duas partes, sendo a primeira relativa à contextualização teórica e histórica da direção das lutas dos trabalhadores, especificando os principais episódios do desenvolvimento do protagonismo dos trabalhadores, tendo em vista identificar o caráter e os rumos desses marcos históricos. Em seguida, recupera-se o importante debate sobre estratégias do movimento operário, que se estendeu aos dias atuais, enfocando o significado de reformismo, reforma e revolução no legado de Marx e Engels e na tradição marxista clássica. O exercício teórico-analítico incluiu as condições históricas atuais das lutas dos trabalhadores, situando as contradições das políticas sociais e dos direitos sociais. A segunda parte inicia com o resgate dos traços particulares da formação social e da intervenção estatal no Brasil. Segue-se a recuperação das bases do pensamento social em saúde e a análise da trajetória e da direção das lutas pela saúde no Brasil, retomada a partir da transição democrática. Concluindo, reafirma-se a tendência reformista como dominante na direção do Movimento Sanitário. Entretanto, nas bases do movimento, no confronto interno e na especificidade da área da saúde como campo de necessidades e por isso, campo de lutas sociais , assinala-se a integração como parte do projeto de hegemonia da classe trabalhadora. Neste sentido, a direção assumida neste trabalho analítico objetivou recuperar as condições de gênese e o conteúdo da Reforma Sanitária e a radicalidade revolucionária da luta pela conquista do direito à saúde, posicionando-a no contexto das lutas dos trabalhadores. E, assim, examinar as condições materiais e subjetivas para apreender as lições que a história de acertos e equívocos, avanços e retrocessos nos deixa como legado, oferecendo subsídios aos interessados na continuidade da construção das bases da Reforma Sanitária, a serem atualizadas e ampliadas
233

Quem tem AIDS se cuida: uma pesquisa qualitativa sobre o autocuidado

Müller, Letícia Possebon 28 September 2010 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-03-16T17:16:59Z No. of bitstreams: 1 LeticiaMullerSaudeColetiva.pdf: 675535 bytes, checksum: fad3277d5f5c0f8228e8a2a8d7f0e720 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-16T17:16:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LeticiaMullerSaudeColetiva.pdf: 675535 bytes, checksum: fad3277d5f5c0f8228e8a2a8d7f0e720 (MD5) Previous issue date: 2010-01-01 / Nenhuma / Analisar as percepções e práticas de autocuidado de pessoas vivendo com AIDS, em acompanhamento em um serviço especializado, de nível secundário, em um hospital do município de Porto Alegre-RS. MÉTODOS: Estudo qualitativo e analítico que utilizou como técnica de investigação social a entrevista semi-estruturada. Foram entrevistadas 21 pessoas vivendo com HIV/AIDS em acompanhamento em um serviço de atenção especializada de um hospital estadual do município de Porto Alegre-RS, nos meses de setembro e outubro de 2009, maiores de 18 anos e com diagnóstico a partir de 1996 (ano em que iniciou a distribuição universal de antirretrovirais). A análise dos dados se deu por meio de categorização das entrevistas a partir das regularidades e das particularidades nas falas dos sujeitos entrevistados. RESULTADOS: O diagnóstico de HIV/AIDS mudou a forma de refletir sobre saúde-doença, a AIDS passou a ser um episódio biográfico na vida das pessoas entrevistadas. A AIDS se torna um marcador para o autocuidado, onde cuidado passa a ter diferentes significados e práticas. O corpo, a alimentação e o ambiente passam a ser alvos de maior preocupação em função do preconceito. O cuidado autônomo (anterior ao diagnóstico) passa a ser buscado e legitimado em serviços de saúde, onde o uso de medicação, a realização de exames periódicos e a interação com profissionais de saúde adquirem significados. Questões de gênero e tempo de diagnóstico interferem no autocuidado. As ações de autocuidado são solidárias e se estedem ao cuidado de outras pessoas. CONCLUSÕES: A partir da análise das entrevistas, é possível indicar que o cuidado se estabelece em diferentes níveis e no interior de diferentes relações e contextos. O autocuidado depende, assim, do lugar que a AIDS ocupa na vida de cada pessoa, salientando que a doença é uma construção social. A AIDS desempenha, para as pessoas entrevistadas, um papel de marcador para o cuidado no que se refere às trajetórias por elas relatadas. O cuidado está inscrito em diferentes níveis: dentro e fora do serviço de saúde; é individual e simultaneamente coletivo na medida em que é estabelecido no contexto das relações com os outros (família, amigos, colegas de trabalho) e com o ambiente. / To analyze the perceptions and self-care practices of people living with AIDS, followed at a specialized secondary level, at a hospital in Porto Alegre-RS. METHODS: a semi-structured interview was used as social research tool in this qualitative and analytical study. Twenty-one individuals over age 18, diagnosed with HIV/AIDS after 1996 (year that the universal distribution of antiretroviral began), followed at a specialized health care facility in the city of Porto Alegre, during September and October 2009, were interviewed. Data analysis was done by categorizing the interviews from the regularities and peculiarities in the speech of interviewees. RESULTS: The diagnosis of HIV/AIDS changed the way people think about health and disease, AIDS has become a biographical episode in their lives. AIDS becomes a marker for self-care, where care has different meanings and practices. The body, food and the environment become the targets of greatest concern because of prejudice. The self-care (before diagnosis) starts to be sought and legitimized in health services, where the use of medication, periodic exams and the interaction with health professionals acquire meanings. Issues of gender and time of diagnoses interfere with self-care. The actions of self-care are solidary and go beyond the others? care. CONCLUSIONS: Based on the analysis of the interviews, it is possible to indicate that care is established at different levels and within different contexts and relationships. The self ?care, thus, depends on the place that AIDS occupies in the life of each person, noting that the disease is a social construction. AIDS works, for the interviewed individuals, as a marker for the care in their trajectories. Care is enrolled in different levels, within and outside the health service, is based on the individual but is also collective since it is established in the context of relationships with others (family, friends, coworkers) and with the environment.
234

Política de humanização na atenção básica: uma metassíntese

Nora, Carlise Rigon Dalla 31 January 2012 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-04-10T18:42:03Z No. of bitstreams: 1 CARLISE RIGON DALLA NORA.pdf: 954980 bytes, checksum: 9b49f9790e1c537717fdb435ef6aeb33 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T18:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CARLISE RIGON DALLA NORA.pdf: 954980 bytes, checksum: 9b49f9790e1c537717fdb435ef6aeb33 (MD5) Previous issue date: 2012-01-31 / Nenhuma / Este estudo aborda o tema da humanização na saúde, o qual integra a agenda da política de saúde no Brasil desde 2003. A Política Nacional de Humanização - PNH coincide com os próprios princípios do Sistema Único de Saúde -SUS, destacando a necessidade de garantir atenção integral à população e estratégias de ampliação da condição de direito e de cidadania das pessoas. Essa política tem como base os princípios da transversalidade, indissociabilidade entre a atenção e a gestão e o protagonismo, co-responsabilização e autonomia dos sujeitos e coletivos envolvidos no processo de produção de saúde. Este estudo teve como objetivo discutir as práticas de humanização na atenção básica na rede pública do SUS a partir dos três princípios da Política Nacional de Humanização. Para atingir tal objetivo realizamos uma revisão sistemática da literatura seguida de metassíntese utilizando as seguintes bases de dados: BDENF- Base de dados de enfermagem, BDTD- Biblioteca Digital Brasileira de Teses e dissertações, BVS- Àrea temática Humanização, BVS-Psi-Brasil- Biblioteca Virtual em Saúde Psicologia- Brasil, CATHEDRA- Biblioteca Digital de Tese e dissertações da UNESP, CINAHL- Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, DEDALUS- Global- Sistema Integrado de Biblioteca da Universidade de São Paulo, LILACS-Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, LUME- Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, MEDLINE-Literatura Internacional em Ciências da Saúde, PAHO- Biblioteca da Organização Pan-Americana da Saúde, PubMed- U. S. National Library of Medicine, SBU- Sistema de bibliotecas da UNICAMP, SciELO-Scientific Electronic Library Online e SiBI- Sistema de Biblioteca e dissertações da UFRJ. Foram incluídos artigos de pesquisa, relatos de experiências, dissertações, teses e capítulos de livros, escritos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, publicados a partir da criação da PNH, sendo, portanto, de 2003 a 2011. Cada estudo foi lido, e as principais características sistematizadas em um instrumento para levantamento das informações. Foram incluídos 40 estudos das 4.127 publicações encontradas sobre o tema. Como resultados da metassíntese foram identificadas três categorias centrais: a primeira refere-se a organização e infra-estrutura dos serviços básicos de saúde, a segunda compreende o processo de trabalho na atenção básica e a terceira categoria refere-se as tecnologias das relações. A metassíntese pode ser considerada uma ferramenta essencial para conhecer às práticas de humanização realizadas na atenção básica, apontando para a necessidade de usuários, trabalhadores e gestores investirem esforços ainda maiores na implementação dessa política nas Estratégias de Saúde da Família e Unidades de Saúde de um modo geral. / This study addresses to the theme of humanization in health care, which has been part of the political agenda of health in Brazil since 2003. The National Humanization Policy (NHP) coincides with the very principles of the public Brazilian Health System (SUS), highlighting the need of securing full attention in health care for the population as well as strategies to increase people’s conditions to rights and citizenship. Such policy is based on the principles of transverseness and indissolubility between the attention and the management, and the leading role, co-responsibility and autonomy of the individuals and the collective involved in the process of producing health. The present study had the objective of debating the practices in the humanization of primary health care in the public Brazilian health system (SUS) under the three principles of the National Humanization Policy (NHP). In order to achieve such a goal, we have done a systematic review of the literature followed by a Meta-Synthesis using the following databases: BDENF- Nursing database, BDTD- Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations, BVS- Theme area of Humanization, BVS-Psi-Brasil- Virtual Library in Psychology and Health, CATHEDRA- Digital Library of Theses and Dissertations of UNESP, CINAHL- Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, DEDALUS- Global- São Paulo University’s Library Integrated System, LILACS- Latin-American and Caribbean Literature in Health Sciences, LUME- Digital Repository of Universidade Federal do Rio Grande do Sul, MEDLINE- International Literature in Health Sciences, PAHO- Panamerican Health Organization Library, PubMed- U.S.National Library of Medicine, SBU- System of Libraries of UNICAMP, SciELO-Scientific Electronic Library Online and SiBI- Library and Dissertations System of UFRJ. Included herein were articles of research, case studies, reports of experiences, dissertations, theses, and book chapters, written in Portuguese, English or Spanish, published from the beginning of the policy; hence, from 2003 to 2011.Each study was read, and the main characteristics were arranged in a tool for the collection of data. We included 40 studies form the 4.127 publications found on the subject. As results of the Meta-Synthesis, three main categories were identified: the first one referring to the organization and infrastructure of primary health care; the second one encompasses the work process in primary health care; and the third one being about the technologies of relations. Meta-Synthesis can be considered an essential tool for one to experience the humanization practices in primary health care, which put in perspective the need for user, professionals, and managers to make even bigger efforts as to the implementation of NHP in Strategies for Family health and Health Centers as a whole.
235

Práticas pedagógicas na saúde : o apoio matricial e a interconsulta integrando a saúde mental à saúde pública

Silveira, Elaine Rosner January 2011 (has links)
Esta Tese se desenvolve dentro da linha de pesquisa de Estudos Culturais em Educação, articulando-a com autores da área de Saúde Coletiva e da Psicanálise, e aborda as práticas da Interconsulta e do Apoio Matricial, propostas pela Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre e pelo Ministério da Saúde brasileiro, respectivamente, que sugerem encontros interdisciplinares nos quais os profissionais dos serviços especializados orientam os profissionais da rede básica, no caso desta pesquisa o foco se dá sobre a área de saúde mental. Abordo o papel que têm sido atribuído a essas práticas nas políticas de saúde contemporâneas para atuarem na descontrução da dissociação entre saúde mental e saúde, tomada em um sentido mais amplo, situação ainda encontrada corriqueiramente nas ações da saúde. Discuto como esta dissociação foi construída culturalmente, ao longo do tempo, com o surgimento da ciência, valendo-me de autores tais como Luz (1988) e Veiga-Neto (1996b), referindo, também, ser ela criticada em Documentos nacionais, organizados pelo Ministério da Saúde, e em documentos internacionais, organizados, por exemplo, pela Organização Mundial da Saúde. O estudo compreendeu duas etapas principais: a análise de documentos do Ministério da Saúde sobre o Apoio Matricial e da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre/RS sobre a Interconsulta; e a análise de entrevistas realizadas com doze profissionais de serviços da rede básica e de serviços de saúde mental pertencentes à Secretaria Municipal da Saúde. Abordei o Apoio Matricial e a Interconsulta como práticas pedagógicas que atuam no governamento (FOUCAULT, 1993) de novas formas de ver, dizer e julgar (LARROSA, 2002) a saúde mental e a saúde, e de (re) estruturá-las, bem como na produção de novas subjetivações para os profissionais da saúde, diferentes das subjetivações operadas a partir do modelo biomédico e científico dominantes. Ressalto que estas práticas objetivam a inclusão da saúde mental nos atendimentos realizados na saúde, bem como incentivam a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, visando produzir formas mais coletivas e horizontais de organizar o trabalho, os fluxos entre os serviços e a gestão da saúde. Destaco como estas práticas se inserem num contexto de discursos na saúde que valorizam a Atenção Primária à Saúde, inclusive como parte do atendimento à saúde mental, a inclusão do doente mental na comunidade, e a idéia de um conceito ampliado de saúde que leva em conta não somente os determinantes biológicos, mas também os psíquicos e os sociais, que se relaciona ao discurso da integralidade, bastante presente nos documentos e práticas. Destaco, também, que essas práticas na saúde estão em consonância com a forma de organização social contemporânea, que tende a reconhecer a pluralidade e as divergências existentes no social e que propõe que se assumam decisões mais negociadas entre os pares, de forma democrática, em vez de impostas através de ações de uma autoridade vertical, anteriormente garantida pelo modelo patriarcal preponderante, tal como assinalou Lebrun (2009a), que também se efetivou na saúde no modelo biomédico, conforme apontou Capra (1982). / This Thesis develops within the research line of Cultural Studies in Education, articulating with authors from the area of Collective Health and Psychoanalysis, and addresses the practices of Interconsulta and Matrix Support, proposed by Municipal Secretary of Health of Porto Alegre and by the Ministry of Health, respectively, which suggest interdisciplinary meetings in which the professionals of the specialized services guide professionals of the Primary Health Care services, in the case this research the focus is on the area of mental health. I turn the role that have been allocated to these practices in the health politics to act in contemporary to dissolve dissociation between mental health and health, in a broader sense, situation that is still found currently in the actions of health. I discuss how this dissociation was built culturally, over time, with the emergence of science, using authors such as Luz (1988) and Veiga-Neto (1996b), referring, also, be it criticized in national documents, organised by the brazilian Ministry of Health, and in international documents, organised, for example, by World Health Organization. The study involved two main stages: the analysis of documents of the Ministry of Health on the Matrix Support and of the Municipal Department of Health of Porto Alegre/RS on Interconsulta; and analysis of interviews with 12 professionals involved in services of Primary Health Care and mental health services belonging to the Department of Health of Porto Alegre. I considered the Matrix Support and Interconsulta pedagogical practices as operating in governamment (FOUCAULT, 1993) and education of new forms of see, say and judge (LARROSA, 2002) the mental health and health, and (re)structure-them, as well as in the production of new subjectivation in the professionals that work at health services, different from biomedical model and scientific dominant in subjectivation. I emphacize that these practices aim at the inclusion of mental health in the attention carried out in health, as well as encourage interdisciplinarity and intersectoriality, producing more collective and horizontal ways to organise the work, flows between the services and management of health. I detach how these practices are part of a context of speeches in health that value the Primary Health Care, including as part of mental health care, the inclusion of the mentally ill in the community, and the idea of a concept accrued to health which takes into account not only biological determinants, but also the psychological and social, that relates to the speech regarding the integrality, very present in the documents and practices. These practices in health also come into line with the form of contemporary social organization, that tends to recognize the plurality and the differences in the social field and proposes decisions more negotiated between pairs, democratic, instead of just imposed by a vertical authority previously guaranteed by the patricarcal model preponderant, as notes Lebrun (2009a), that also enforced in health on the biomedical model, as pointed out Capra (1982).
236

Ouvidoria em vigilância sanitária no âmbito da gestão estadual do SUS: cenários e opiniões.

Araújo, Viviane Assis de 25 September 2012 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-02T17:12:02Z No. of bitstreams: 1 DISS MP VIVIANE ARAUJO 2012.pdf: 617815 bytes, checksum: d0a3f4fbf79754748692e4120959c754 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-02T17:38:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS MP VIVIANE ARAUJO 2012.pdf: 617815 bytes, checksum: d0a3f4fbf79754748692e4120959c754 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-02T17:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS MP VIVIANE ARAUJO 2012.pdf: 617815 bytes, checksum: d0a3f4fbf79754748692e4120959c754 (MD5) / A Ouvidoria integra os processos de aperfeiçoamento das instituições públicas que devem ter canais para ouvir e responder às demandas dos cidadãos. Em Vigilância Sanitária (VISA) a Ouvidoria foi instituída com a criação da Anvisa há mais de uma década, e existe em algumas Unidades da Federação (UF), cumprindo relevante função, em uma área marcada por tensões originadas de relações sociais produção consumo e pela assimetria de informação entre cidadãos, segmento produtivo e órgãos da saúde. Objetivou-se descrever a Ouvidoria de VISA nos Estados e Distrito Federal, quanto à estrutura, organização e funcionamento, e conhecer opiniões de espertos sobre uma concepção de ouvidoria em VISA. Na metodologia utilizou-se pesquisa documental da base legal-normativa do SUS e de sítios institucionais na internet. A caracterização foi obtida, entre maio e setembro de 2012, por questionários às VISA estaduais, e as opiniões pela aplicação de técnica de consenso (Delfos) com 11 espertos selecionados entre profissionais de serviços, pesquisadores e gestores da saúde. Obtiveram-se respostas de 24 UF (88,9%). Dezesseis (66,7%) declararam ausência de ouvidoria própria, mas com atendimento às demandas de outras ouvidorias, diretamente da população e do segmento produtivo. Oito informaram possuir ouvidoria própria; a metade dessas no Nordeste, duas no Centro Oeste, uma no Sul e outra no Sudeste. Agregaram-se os resultados sobre características organizacionais em quatro categorias, obtendo-se percentuais de ouvidorias com respostas positivas (ações realizadas ou características existentes) como seguem: Difusão de informações e participação na gestão (32,5%); Situação de institucionalização (50,0%), Infraestrutura e pessoal (71,9%) e Produção de informação (77,5%). Nenhum Ouvidor exercia atividade profissional em outra instituição ou tinha vinculação político-partidária. Do consenso de espertos constou: 1) a ouvidoria deve subsidiar processos de gestão com recomendações e sugestões; 2) deve dar retorno das suas atividades para a população e segmento produtivo. Houve dissenso quanto à função de mediação de conflitos e quanto à subordinação hierárquica ao órgão de VISA. O estágio de desenvolvimento e institucionalização da ouvidoria pode ser considerado inicial, com pequeno número de ouvidorias próprias da VISA estadual. Embora se produzam informações, a difusão para a sociedade e para os profissionais ainda é incipiente, o que pode comprometer a função educativa, um aspecto ressaltado pelos estudiosos consultados. Faz-se necessário promover debates sobre como a Ouvidoria deveria se constituir, em busca de definições e condições para o exercício das suas finalidades na complexa área de VISA. Estudos adicionais são imprescindíveis, sobretudo porque este é ainda um objeto recente de investigação.
237

Experiências de enfermidade e itinerários terapêuticos de portadores de Leucemia Mieloide Crônica nas cidade de Medellín, Colômbia e Salvador-BA, Brasil

Alzate López, Yeimi Alexandra 28 April 2014 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-03T18:02:20Z No. of bitstreams: 1 TESE YEIMI ALZATE LOPEZ. 2014.pdf: 1273705 bytes, checksum: ff739cf53b4a176758fd9e9cf081c526 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T13:54:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE YEIMI ALZATE LOPEZ. 2014.pdf: 1273705 bytes, checksum: ff739cf53b4a176758fd9e9cf081c526 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-07T13:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE YEIMI ALZATE LOPEZ. 2014.pdf: 1273705 bytes, checksum: ff739cf53b4a176758fd9e9cf081c526 (MD5) / Estudos sócio-antropológicos que abordam experiências e repercussões das doenças crônicas têm apontado o caráter heterogêneo das contingências da vida cotidiana no enfrentamento da doença por parte dos sujeitos e os complexos processos de busca de cuidado para resolver seus problemas. No caso do câncer, a sua construção sociocultural envolve o status de doença maligna, assim como uma doença que ameaça a vida, o que se coloca nas experiências dos pacientes como fonte de incerteza, medo e estigmas. No caso específico da Leucemia Mieloide Crônica (LMC), o conhecimento da sua patogênese (mas não da sua etiologia) e os desenvolvimentos tecnológicos recentes em tratamentos têm levado a uma reconstrução do discurso científico biomédico, mudando a forma de conotá-la, denotá-la, explicá-la e tratá-la como uma forma diferenciada de outros tipos de leucemia e de câncer. A fase crônica da LMC, há pouco mais de uma década, tinha uma duração estimada de três a seis anos, seguida pela transformação para as fases acelerada e blástica de curta duração, estimadas entre 3 a 6 meses (Kantarjian, et.al. 1993, 2002), colocando um panorama de mortalidade alcançada em pouco tempo. Devido ao desenvolvimento de medicamentos conhecidos como Inibidores de Tirosino Quinase (ITK), substância importante na progressão da célula leucêmica, a LMC é reconhecida na atualidade como uma “mudança de paradigma” no tratamento da Leucemia e do câncer (Goldman & Melo, 2003; Stephen et.al., 2003, Souza e Pagnano, 2004, Rüdiger, et.al, 2007). Estes medicamentos têm alcançado o controle e remissões duradouras da doença na fase crônica, que só tinham sido alcançados através do Transplante de Medula Óssea (TMO) (Schiffer et.al. 2007, Jabbour, et.al. 2007, Lopes et.al. 2009). Este panorama tem redefinido os protocolos de tratamento, colocando o TMO (e observando suas taxas de mortalidade) como tratamento de segunda ou terceira linha em caso de resistência aos ITK, mas continua sendo considerada a única terapia de cura da LMC (Rüdiger, et.al, 2007, Aranha, 2008). Alguns estudos recentes apontam para a possibilidade de “cura” a partir do tratamento continuado com os ITK, porém a suspensão do tratamento só é recomendado sob certa condições e com um monitoramento e controle citogenético e molecular constante (Branford, 2012; Jabbour, et.al, 2013). Esse contexto permite evidenciar uma reconstrução constante do discurso (e práticas) biomédico da doença, a partir de novas descobertas científicas e tecnológicas, gerando velhas e novas incertezas, ambiguidades e significados da “cronicidade da LMC”, assim como coloca as diferentes práticas de cuidado, nas quais se ressaltam, especialmente, as “trilhas” e barreiras de acesso dos pacientes a atenção e medicamentos. O objetivo geral dessa pesquisa foi o de analisar e interpretar as experiências de enfermidade e os itinerários terapêuticos de dez (10) portadores de Leucemia Mieloide Crônica (LMC), nas cidades de Medellín, Colômbia e Salvador – BA, Brasil. Para compreender o fenômeno estudado, foi realizado um metaestudo da literatura qualitativa nacional e internacional sobre a categoria Itinerários Terapêuticos (IT) e sua articulação com a categoria experiência de enfermidade (Artigo 1). Ao realizar essa meta-análise e síntese das teorias, métodos e dados produzidos pelas pesquisas, foi possível discutir sobre as correntes teórico-metodológicas, limites, alcances e dimensões que esta categoria permite para a abordagem e compreensão dos diferentes e complexos processos de escolha, avaliação e aderência a certos tipos de cuidados e tratamentos por parte dos sujeitos. Na sequência, foi realizada a interpretação das experiências de enfermidade de sujeitos da Colômbia e do Brasil (Artigo 2) assim como a análise da construção dos itinerários terapêuticos dos sujeitos na busca de cuidados (Artigo 3). Em ambos os artigos empíricos utilizou-se a estratégia metodológica do estudo de casos coletivos. O interesse num grupo (limitado) de casos, mais do que um caso individual, coloca a ênfase menos em “generalizações” a partir dos casos (Stake 2007) e mais na compreensão da unicidade de cada caso, sem perder a riqueza das suas particularidades e diferenças, mas também das semelhanças que com certeza aparecem para os leitores durante a análise. No total, foram incluídos dez (10) casos (5 de Medellín e 5 de Salvador), seguindo os seguintes critérios: mulheres e homens de idades entre 30 e 80 anos, com um tempo de diagnóstico da doença de no mínimo um ano, em fase crônica; ser usuários dos sistemas de saúde público ou privado e receber atendimento em diferentes instituições. Os critérios escolhidos não pretendiam incluir casos típicos ou atípicos (Yin, 2013), mas sim, casos “representativos” que, de alguma forma, informavam dimensões trazidas por outros pacientes. Como resultados, no artigo 2 se apresentam as diferentes dimensões das experiências de enfermidade dos casos analisados, apresentando fenômenos como a ruptura biográfica causada pela doença, os complexos processos de “incorporação” do social nas suas experiências. A análise de cada caso permitiu evidenciar um processo no qual as mudanças nas experiências podem avançar de uma fase, na qual prevalece os sentidos de morte, sofrimento, desconstrução e rupturas (das relações sociais, do cotidiano etc.), para outra, quando vai se apresentando um processo de normalização (Bury, 1982), onde se coloca, em alguns casos, sentidos positivos, ambiguidades e incertezas sobre as mudanças e o aprendizado que a LMC traz para suas vidas. As narrativas apontaram para um desconhecimento geral” sobre a LMC e a leucemia como tal, colocando a questão levantada por Comaroff e Maguire (1981) sobre as implicações sociais dos avanços tecnológicos para o tratamento da leucemia que ficam no terreno do conhecimento científico e médico. Isto leva os pacientes e seus familiares a se confrontarem com as ambiguidades e incertezas apontados nos sentidos do “controle” e de “risco”. Ao seguir a construção do IT dos sujeitos, no artigo 3, se apresenta a análise dos casos em cada contexto evidenciando sua influência no percurso que se inicia desde a “descoberta” de uma alteração até depois de conseguir o “controle” da doença. Assim, o processo de diagnóstico permite discutir como uma condição “grave” às vezes não é percebida pelos pacientes, mas sim pela sua rede social, que é quem os leva à procura da consulta especializada. O acesso à atenção no nível terciário (alta complexidade) permite, em ambos os contextos, discutir os modelos de atenção, as falhas nos serviços de saúde, as diversas fragmentações dos sistemas que levam os pacientes e suas famílias por diversas peregrinações, barreiras, burocracias, colocando processos que foram concebidos como “causas estruturais do sofrimento”. / Socio-anthropological studies that discuss experiences and the impact of chronic diseases have shown the heterogeneous character of the everyday life’s contingencies in the coping with the illness by the subjects and the complex processes of searching for care to solve their problems. In the case of cancer, its sociocultural construction involves the status of malignant disease, as well as a life-threatening disease, which is placed on the experiences of patients as a source of uncertainty, fear and stigma. In the specific case of Chronic Myeloid Leukemia (CML), the knowledge of its pathogenesis (but not its etiology) and recent technological developments in treatment have led to a reconstruction of the biomedical scientific discourse, changing the way it connotes, denote it, explain it and treat it as a different way from other types of leukemia and cancer. The chronic phase of CML, a little over a decade, had an estimated duration of three to six years, followed by transformation to the phases accelerated and blastic of short duration, estimated between 3 to 6 months (Kantarjian, et.al. 1993 , 2002), placing a panorama of mortality achieved in a short time. Due to the drugs’ development known as Tyrosine Kinase Inhibitors (ITK), an important substance in the progression of leukemic cells, CML is recognized today as a “paradigm shift” in the treatment of leukemia and cancer (Goldman & Melo, 2003; Stephen et.al., 2003 and Souza Pagnano, 2004 Rüdiger, et.al, 2007). These medications have gained control and durable remissions in the chronic phase of the disease, which had only been achieved through Bone Marrow Transplantation (BMT) (Schiffer et.al. 2007 Jabbour, et.al., 2007, Lopes et.al. 2009). This overview has redefined the treatment protocols, putting BMT (and watching their mortality rates) as treatment for second or third line in case of resistance to ITK, but still considered the only healing therapy of CML (Rüdiger et. Al, 2007 Spider, 2008). Some recent studies point to the possibility of “cure” from continuing with ITK treatment, but treatment discontinuation is recommended only under certain conditions and with a monitoring and constant control cytogenetic and molecular (Branford, 2012; Jabbour, et. Al, 2013). This context will show a constant discourse’s reconstruction (and practice) of biomedical disease, from new scientific and technological findings, generating old and new uncertainties, ambiguities and meanings of “chronic CML”, and puts the different care practices, in which they point out, especially the “trails” and barriers to patient access to care and medications. The overall objective of this research was to analyze and interpret the experiences of illness and therapeutic itineraries of ten (10) patients with Chronic Myeloid Leukemia (CML) in the cities of Medellín, Colombia, and Salvador – BA, Brazil. To understand the phenomenon studied, a national and international qualitative literature’s meta-analisys on Therapeutic Itineraries (IT) category and its articulation with the experience of illness category (Article 1) was performed. In performing this meta-analysis and synthesis of theories, methods and data produced by researches, it was possible to discuss the theoretical and methodological perspectives, limits, scope and dimensions that this category allows for this approach and understanding of different and complex processes of choice, evaluation and adherence to certain types of care and treatment by subjects. Following on, the interpretation of the subjects’s illness experiences from Colombia and Brazil (Article 2) as well as the analysis of the construction of subjects’s therapeutic itineraries in seeking care (Article 3) was performed. In both empirical articles, it was used the methodological approach of the collective cases’s study. The interest in a group (limited) cases, more than one individual case, the emphasis is less on “generalizations” from the cases (Stake 2007) and more on understanding the uniqueness of each case, without losing the richness of its particularities and differences, but also the similarities that certainly appear to readers during analysis. Were included in the total ten (10) cases (5 of 5 Medellin and Salvador), using the following criteria: women and men aged 30 to 80, with disease time of diagnosis, at least, one year in chronic phase; be users of public or private health systems and receive care in different institutions. The criteria chosen did not intend to include typical or atypical cases (Yin, 2013), but “representative” cases that, somehow, informed dimensions brought by other patients. As a result, Article 2 present the different dimensions of the illness experience of the cases analyzed, presenting the phenomena such as biographical disruption caused by the disease, the complex processes of “incorporation” of the social in their experiences. The analysis of each case has highlighted a process where changes in the experiences can move from one phase, in which prevails senses of death, suffering, and deconstruction and ruptures (social relations, everyday etc..), to another, when it is being presented a standardization process (Bury, 1982), which arises, in some cases, positive way, ambiguities and uncertainties about changes and learning that the LMC brings to their lives. The narratives indicated a “general unknown” of CML leukemia, putting the issue raised by Comaroff and Maguire (1981) on the social implications of technological advances for the treatment of leukemia that are in the field of scientific and medical knowledge. This faces to patients and their families to the ambiguities and uncertainties indicated in the directions of the “control” and “risk”. By following the construction of IT’s subjects, in Article 3, presents the analysis of cases in each context highlighting its influence on the path that begins from the “discovery” of a change until after getting the “control” of the disease. Thus, the diagnosis’s process allows discuss how a “serious” condition is sometimes not perceived by patients, but by their social network, which is who leads them to search for specialized consultation. The access to care at the tertiary level (high complexity) enables, in both contexts, discuss the models of care, the failures in the health services, the various systems’s fragmentations that lead patients and their families for several pilgrimages, barriers, bureaucracies, putting processes that were designed as “structural causes of suffering”.
238

Educação e trabalho na Saúde Coletiva brasileira: estudo de caso sobre a criação dos cursos de graduação na área de Saúde Coletiva nos cenários nacional e local.

Santos, Liliana 06 1900 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-06-25T12:56:51Z No. of bitstreams: 1 Tese Liliana Santos. 2014.pdf: 1854111 bytes, checksum: b220cd85f3b91f77414003324d355c69 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-06-25T14:53:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Liliana Santos. 2014.pdf: 1854111 bytes, checksum: b220cd85f3b91f77414003324d355c69 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-25T14:53:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Liliana Santos. 2014.pdf: 1854111 bytes, checksum: b220cd85f3b91f77414003324d355c69 (MD5) / Este estudo trata dos Cursos de Graduação na área da Saúde Coletiva (CGSC) e sua contribuição para o enfrentamento dos desafios apontados pelo trabalho na Saúde. Trata-se de um estudo de caso, composto pelos olhares dos cenários nacional e local. Analisa a conjuntura de surgimento dos CGSC no cenário nacional, bem como suas contribuições ao desenvolvimento do trabalho em saúde num contexto local. Como objetivos específicos, identifica os atores, cenários e acontecimentos que desencadearam a criação dos CGSC no Brasil; descreve o desenho curricular e o cotidiano de um CGSC; analisa aproximações e afastamentos entre o currículo do curso descrito e o trabalho no espaço da Saúde Coletiva, em especial no cotidiano do Sistema Único de Saúde (SUS) local. As técnicas utilizadas foram análise documental, diário de campo, entrevista semi-estruturada e grupo focal. A análise do material foi realizada partindo dos referenciais da análise de conjuntura e da formação orientada pela memória de inovação. Os resultados apontam para a análise de que a formação graduada em Saúde Coletiva poderá contribuir para o enfrentamento dos desafios apontados pelo trabalho na Saúde Coletiva Brasileira na medida em que estabelecer diálogos efetivos e movimentos articulados entre a universidade e o âmbito das práticas na Saúde Coletiva, seja junto ao Sistema Único de Saúde e outras políticas sociais, bem como nos demais espaços, como os movimentos populares, produzindo conhecimento de forma coordenada e conectada às inovações produzidas no cotidiano.
239

Práticas pedagógicas na saúde : o apoio matricial e a interconsulta integrando a saúde mental à saúde pública

Silveira, Elaine Rosner January 2011 (has links)
Esta Tese se desenvolve dentro da linha de pesquisa de Estudos Culturais em Educação, articulando-a com autores da área de Saúde Coletiva e da Psicanálise, e aborda as práticas da Interconsulta e do Apoio Matricial, propostas pela Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre e pelo Ministério da Saúde brasileiro, respectivamente, que sugerem encontros interdisciplinares nos quais os profissionais dos serviços especializados orientam os profissionais da rede básica, no caso desta pesquisa o foco se dá sobre a área de saúde mental. Abordo o papel que têm sido atribuído a essas práticas nas políticas de saúde contemporâneas para atuarem na descontrução da dissociação entre saúde mental e saúde, tomada em um sentido mais amplo, situação ainda encontrada corriqueiramente nas ações da saúde. Discuto como esta dissociação foi construída culturalmente, ao longo do tempo, com o surgimento da ciência, valendo-me de autores tais como Luz (1988) e Veiga-Neto (1996b), referindo, também, ser ela criticada em Documentos nacionais, organizados pelo Ministério da Saúde, e em documentos internacionais, organizados, por exemplo, pela Organização Mundial da Saúde. O estudo compreendeu duas etapas principais: a análise de documentos do Ministério da Saúde sobre o Apoio Matricial e da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre/RS sobre a Interconsulta; e a análise de entrevistas realizadas com doze profissionais de serviços da rede básica e de serviços de saúde mental pertencentes à Secretaria Municipal da Saúde. Abordei o Apoio Matricial e a Interconsulta como práticas pedagógicas que atuam no governamento (FOUCAULT, 1993) de novas formas de ver, dizer e julgar (LARROSA, 2002) a saúde mental e a saúde, e de (re) estruturá-las, bem como na produção de novas subjetivações para os profissionais da saúde, diferentes das subjetivações operadas a partir do modelo biomédico e científico dominantes. Ressalto que estas práticas objetivam a inclusão da saúde mental nos atendimentos realizados na saúde, bem como incentivam a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, visando produzir formas mais coletivas e horizontais de organizar o trabalho, os fluxos entre os serviços e a gestão da saúde. Destaco como estas práticas se inserem num contexto de discursos na saúde que valorizam a Atenção Primária à Saúde, inclusive como parte do atendimento à saúde mental, a inclusão do doente mental na comunidade, e a idéia de um conceito ampliado de saúde que leva em conta não somente os determinantes biológicos, mas também os psíquicos e os sociais, que se relaciona ao discurso da integralidade, bastante presente nos documentos e práticas. Destaco, também, que essas práticas na saúde estão em consonância com a forma de organização social contemporânea, que tende a reconhecer a pluralidade e as divergências existentes no social e que propõe que se assumam decisões mais negociadas entre os pares, de forma democrática, em vez de impostas através de ações de uma autoridade vertical, anteriormente garantida pelo modelo patriarcal preponderante, tal como assinalou Lebrun (2009a), que também se efetivou na saúde no modelo biomédico, conforme apontou Capra (1982). / This Thesis develops within the research line of Cultural Studies in Education, articulating with authors from the area of Collective Health and Psychoanalysis, and addresses the practices of Interconsulta and Matrix Support, proposed by Municipal Secretary of Health of Porto Alegre and by the Ministry of Health, respectively, which suggest interdisciplinary meetings in which the professionals of the specialized services guide professionals of the Primary Health Care services, in the case this research the focus is on the area of mental health. I turn the role that have been allocated to these practices in the health politics to act in contemporary to dissolve dissociation between mental health and health, in a broader sense, situation that is still found currently in the actions of health. I discuss how this dissociation was built culturally, over time, with the emergence of science, using authors such as Luz (1988) and Veiga-Neto (1996b), referring, also, be it criticized in national documents, organised by the brazilian Ministry of Health, and in international documents, organised, for example, by World Health Organization. The study involved two main stages: the analysis of documents of the Ministry of Health on the Matrix Support and of the Municipal Department of Health of Porto Alegre/RS on Interconsulta; and analysis of interviews with 12 professionals involved in services of Primary Health Care and mental health services belonging to the Department of Health of Porto Alegre. I considered the Matrix Support and Interconsulta pedagogical practices as operating in governamment (FOUCAULT, 1993) and education of new forms of see, say and judge (LARROSA, 2002) the mental health and health, and (re)structure-them, as well as in the production of new subjectivation in the professionals that work at health services, different from biomedical model and scientific dominant in subjectivation. I emphacize that these practices aim at the inclusion of mental health in the attention carried out in health, as well as encourage interdisciplinarity and intersectoriality, producing more collective and horizontal ways to organise the work, flows between the services and management of health. I detach how these practices are part of a context of speeches in health that value the Primary Health Care, including as part of mental health care, the inclusion of the mentally ill in the community, and the idea of a concept accrued to health which takes into account not only biological determinants, but also the psychological and social, that relates to the speech regarding the integrality, very present in the documents and practices. These practices in health also come into line with the form of contemporary social organization, that tends to recognize the plurality and the differences in the social field and proposes decisions more negotiated between pairs, democratic, instead of just imposed by a vertical authority previously guaranteed by the patricarcal model preponderant, as notes Lebrun (2009a), that also enforced in health on the biomedical model, as pointed out Capra (1982).
240

Práticas pedagógicas na saúde : o apoio matricial e a interconsulta integrando a saúde mental à saúde pública

Silveira, Elaine Rosner January 2011 (has links)
Esta Tese se desenvolve dentro da linha de pesquisa de Estudos Culturais em Educação, articulando-a com autores da área de Saúde Coletiva e da Psicanálise, e aborda as práticas da Interconsulta e do Apoio Matricial, propostas pela Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre e pelo Ministério da Saúde brasileiro, respectivamente, que sugerem encontros interdisciplinares nos quais os profissionais dos serviços especializados orientam os profissionais da rede básica, no caso desta pesquisa o foco se dá sobre a área de saúde mental. Abordo o papel que têm sido atribuído a essas práticas nas políticas de saúde contemporâneas para atuarem na descontrução da dissociação entre saúde mental e saúde, tomada em um sentido mais amplo, situação ainda encontrada corriqueiramente nas ações da saúde. Discuto como esta dissociação foi construída culturalmente, ao longo do tempo, com o surgimento da ciência, valendo-me de autores tais como Luz (1988) e Veiga-Neto (1996b), referindo, também, ser ela criticada em Documentos nacionais, organizados pelo Ministério da Saúde, e em documentos internacionais, organizados, por exemplo, pela Organização Mundial da Saúde. O estudo compreendeu duas etapas principais: a análise de documentos do Ministério da Saúde sobre o Apoio Matricial e da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre/RS sobre a Interconsulta; e a análise de entrevistas realizadas com doze profissionais de serviços da rede básica e de serviços de saúde mental pertencentes à Secretaria Municipal da Saúde. Abordei o Apoio Matricial e a Interconsulta como práticas pedagógicas que atuam no governamento (FOUCAULT, 1993) de novas formas de ver, dizer e julgar (LARROSA, 2002) a saúde mental e a saúde, e de (re) estruturá-las, bem como na produção de novas subjetivações para os profissionais da saúde, diferentes das subjetivações operadas a partir do modelo biomédico e científico dominantes. Ressalto que estas práticas objetivam a inclusão da saúde mental nos atendimentos realizados na saúde, bem como incentivam a interdisciplinaridade e a intersetorialidade, visando produzir formas mais coletivas e horizontais de organizar o trabalho, os fluxos entre os serviços e a gestão da saúde. Destaco como estas práticas se inserem num contexto de discursos na saúde que valorizam a Atenção Primária à Saúde, inclusive como parte do atendimento à saúde mental, a inclusão do doente mental na comunidade, e a idéia de um conceito ampliado de saúde que leva em conta não somente os determinantes biológicos, mas também os psíquicos e os sociais, que se relaciona ao discurso da integralidade, bastante presente nos documentos e práticas. Destaco, também, que essas práticas na saúde estão em consonância com a forma de organização social contemporânea, que tende a reconhecer a pluralidade e as divergências existentes no social e que propõe que se assumam decisões mais negociadas entre os pares, de forma democrática, em vez de impostas através de ações de uma autoridade vertical, anteriormente garantida pelo modelo patriarcal preponderante, tal como assinalou Lebrun (2009a), que também se efetivou na saúde no modelo biomédico, conforme apontou Capra (1982). / This Thesis develops within the research line of Cultural Studies in Education, articulating with authors from the area of Collective Health and Psychoanalysis, and addresses the practices of Interconsulta and Matrix Support, proposed by Municipal Secretary of Health of Porto Alegre and by the Ministry of Health, respectively, which suggest interdisciplinary meetings in which the professionals of the specialized services guide professionals of the Primary Health Care services, in the case this research the focus is on the area of mental health. I turn the role that have been allocated to these practices in the health politics to act in contemporary to dissolve dissociation between mental health and health, in a broader sense, situation that is still found currently in the actions of health. I discuss how this dissociation was built culturally, over time, with the emergence of science, using authors such as Luz (1988) and Veiga-Neto (1996b), referring, also, be it criticized in national documents, organised by the brazilian Ministry of Health, and in international documents, organised, for example, by World Health Organization. The study involved two main stages: the analysis of documents of the Ministry of Health on the Matrix Support and of the Municipal Department of Health of Porto Alegre/RS on Interconsulta; and analysis of interviews with 12 professionals involved in services of Primary Health Care and mental health services belonging to the Department of Health of Porto Alegre. I considered the Matrix Support and Interconsulta pedagogical practices as operating in governamment (FOUCAULT, 1993) and education of new forms of see, say and judge (LARROSA, 2002) the mental health and health, and (re)structure-them, as well as in the production of new subjectivation in the professionals that work at health services, different from biomedical model and scientific dominant in subjectivation. I emphacize that these practices aim at the inclusion of mental health in the attention carried out in health, as well as encourage interdisciplinarity and intersectoriality, producing more collective and horizontal ways to organise the work, flows between the services and management of health. I detach how these practices are part of a context of speeches in health that value the Primary Health Care, including as part of mental health care, the inclusion of the mentally ill in the community, and the idea of a concept accrued to health which takes into account not only biological determinants, but also the psychological and social, that relates to the speech regarding the integrality, very present in the documents and practices. These practices in health also come into line with the form of contemporary social organization, that tends to recognize the plurality and the differences in the social field and proposes decisions more negotiated between pairs, democratic, instead of just imposed by a vertical authority previously guaranteed by the patricarcal model preponderant, as notes Lebrun (2009a), that also enforced in health on the biomedical model, as pointed out Capra (1982).

Page generated in 0.0506 seconds