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Câncer Infantojuvenil: itinerário terapêutico a partir de duas unidades de referência no estado de Pernambuco – BrasilBARROS, Mariana Boulitreau Siqueira Campos 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introdução: O câncer é considerado a primeira causa de morte por doença no Brasil na
população entre 5 a 19 anos. Para o ano de 2014 foram estimados cerca de 11.840 novos casos
entre crianças e adolescentes no Brasil, sendo mais de 50% correspondentes aos tumores
sólidos. Objetivo: Compreender o itinerário terapêutico de crianças e adolescentes
diagnosticados com tumores sólidos em acompanhamento e/ou tratamento em duas unidades
de referência do estado de Pernambuco – Brasil. Método: Estudo interpretativo cuja
população foi composta por pacientes de 0 a 19 anos diagnosticados com tumores sólidos no
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira e no Hospital Universitário
Oswaldo Cruz em Recife, Pernambuco – Brasil, no período de março de 2013 a fevereiro de
2014. Realizou-se a abordagem quanti-qualitativa, através da triangulação de uma entrevista
semi-estruturada e análise documental, com base na Análise de Conteúdo temática de Bardin.
Resultados: Trinta e três entrevistas possibilitaram a observação da predominância do sexo
masculino 60,6% (20), na faixa etária do pré-escolar 30,3% (10), oriundos do estado de
Pernambuco 87,9% (29). Na dimensão clínica, 45,5% (15) foi diagnosticado por tumores do
Sistema Nervoso Central e apenas 36,4% (12) tiveram como primeira escolha terapêutica a
Estratégia de Saúde da Família. Entre os cinco Eixos Temáticos considerados, percebeu-se
um distanciamento entre os serviços públicos de saúde e o diagnóstico precoce do câncer
infantojuvenil, seja pela não sensibilidade dos profissionais por esta hipótese diagnóstica, seja
pela frágil rede de apoio diagnóstico e logístico. Conclusão: Ressalta-se a importância do
fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, não apenas com programas que ampliem o
acesso no atendimento médico, mas também em investimentos de tecnologias leves, na
qualificação do acolhimento e seguimento dos usuários com sinais de alerta para esta
neoplasia entre os níveis de atenção.
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Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno no segundo ano de vida ou mais: Estudo de corte transversalCOUTINHO, Natália Maria Penha 07 June 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-15T15:56:10Z
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Previous issue date: 2013-06-07 / O Aleitamento materno é um dos pilares da saúde da criança e o prolongamento desta prática pelo segundo ano de vida da criança, apesar de trazer benefícios para a saúde da mãe e da criança, ainda é pouco estudado e valorizado pela sociedade. Objetivo: Estimar a prevalência de aleitamento materno (AM) no segundo ano de vida ou mais e os fatores associados a esta prática em crianças do Município de Jaboatão dos Guararapes/PE. Métodos: Estudo de corte transversal. A amostra foi composta por 722 crianças de 1 a 4 anos que fizeram parte de um inquérito sobre doenças respiratórias. Destas, 604 crianças haviam iniciado a amamentação e compuseram a amostra para verificar os possíveis fatores preditores do AM prolongado. A coleta de dados foi feita entre os anos de 2010 e 2011, por estudantes da área de saúde devidamente treinados, aplicando-se questionários nos domicílios localizados em áreas com ou sem Programa de Saúde da Família (PSF). Foram realizadas análises univariada, bivariada e multivariada com regressão logística e a medida de associação utilizada foi a razão de chances (odds ratio (OR)). Resultados: A prevalência de AM prolongado encontrada foi de 47,0%. A análise multivariada revelou que a proporção de AM prolongado foi maior em crianças que nunca fizeram uso de leite artificial ou fizeram uso a partir do 6º mês de vida comparada com aquelas que fizeram uso precoce (<6 meses) (OR=7,58 IC95%2,95-19,47) e (OR=3,68 IC95%2,44-5,55), respectivamente. Crianças que fizeram uso de mamadeira apresentaram uma chance menor de mamarem por 12 meses ou mais comparada àquelas que nunca fizeram uso de mamadeira (OR=0,13 IC95%0,06-0,29). Crianças com mãe de cor parda ou preta apresentaram maior chance de AM prolongado comparadas àquelas de mãe branca (OR=1,75 IC95%1,10-2,79). Crianças que tinham membro da família com plano de saúde apresentaram uma chance menor de AM prolongado que aquelas que não tinham membros com plano de saúde (OR=0,59 IC95%0,36-0,96). Conclusão: A prática do AM prolongado é baixa entre a população e fatores como a introdução precoce de alimentos na dieta da criança e uso de mamadeira contribuem para esse problema. Estes fatores devem ser alvo das ações do PSF para promover o aleitamento materno e consequentemente a saúde da criança.
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Avaliação da qualidade das informações oficiais sobre óbitos neonatais precoces em Maceió - AlagoasDélia Carvalho de Oliveira Pedrosa, Linda January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Principal componente da Mortalidade Infantil (MI) em vários países do mundo,
inclusive no Brasil, a mortalidade neonatal precoce tem como causas mais
freqüentes asfixia, baixo peso, afecções respiratórias, infecções e prematuridade,
diferente dos países desenvolvidos, onde predominam prematuridade extrema e
malformações congênitas. A Declaração de Óbito (DO) é um valioso instrumento
epidemiológico. A validade das estatísticas de mortalidade depende da notificação e
preenchimento completo e correto das informações dos óbitos, no Brasil
disponibilizados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) que tem
cobertura variável e eficiência comprometida pela precariedade da DO, erros de
definição e codificação, subnotificação de variáveis, excesso de causas mal
definidas e sub-registro. Eventos sanitários de alerta, para os quais concorrem falhas
de atenção, a classificação dos óbitos em eventos evitáveis contribui na organização
de ações preventivas. Dentre estas sistematizações estão as Classificações da
Fundação SEADE e de Wigglesworth. Objetivou-se verificar a qualidade das
informações oficiais de óbitos neonatais precoces de residentes em Maceió, Alagoas
e suas implicações no estudo da mortalidade prevenível em 2001 e 2002. Avaliou-se
o preenchimento da DO oficial e do SIM, tendo como padrão-ouro o formulário
preenchido a partir dos prontuários das mães e neonatos. Para validação da DO
(causas de óbito) utilizou-se Classificação Internacional de Doenças Décima
Revisão (CID-10) em capítulos e códigos (três e quatro dígitos), e na análise de
percentual de óbitos redutíveis, as Classificações da Fundação SEADE e
Wigglesworth. Avaliou-se concordância simples, Índice Kappa, sensibilidade e seus
intervalos de confiança (IC de 95%), utilizando-se o programa EPIINFO 6.04. Foram estudadas as variáveis: tipo de óbito, endereço, idade materna, sexo, peso, tipo de
parto, idade, idade gestacional e assistência médica. Houve 621 óbitos neonatais no
SIM, 451 hospitalares, excluídos 50 casos. Das variáveis em branco na DO
resgatou-se de 85,7% a 100% nos prontuários. A concordância foi boa entre DO e
prontuário para tipo de parto, peso e idade. Entre prontuários e SIM, menor
concordância ocorreu para peso e idade materna. O SIM apresentou sensibilidade
de 69,2% para variável peso e 36,3% para idade materna. A concordância entre
observadoras foi 91,5%. Pelos capítulos da CID-10, as causas maternas
representaram principal causa básica em 46,1% nos prontuários e transtornos
respiratórios 59,5% no SIM e 58,1% nas DO oficiais. A concordância em três dígitos
foi sofrível entre prontuários e DO, e fraca entre prontuários e SIM. Na Classificação
da Fundação SEADE, houve percentual maior de causas redutíveis por controle da
gravidez/parto e, quando estratificados por peso, 23,2% dos óbitos ocorreram em ≥
2500 g, com predomínio de óbitos redutíveis, considerados eventos-sentinela. Na
Classificação de Wigglesworth, houve maior percentual óbitos por imaturidade
(47,5%), por inadequada assistência à gestação/parto. Concluiu-se pela precária
qualidade da DO, baixa validade para importantes variáveis do sistema, refletindo
provavelmente não valorização da informação efetiva dos óbitos por médicos e
funcionários do sistema. O SIM é inadequado, apesar da boa cobertura dos óbitos
neonatais da cidade. O uso da Classificação da Fundação SEADE possibilita a
detecção de eventos-sentinela, quando os óbitos são estratificados por faixa
ponderal
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Estudo das causas de internação hospitalar das crianças de 0 a 9 anos de idade no município de São Paulo / Causes of hospital admissions among children of 0 to 9 years old in São PauloAna Paula Scoleze Ferrer 01 October 2009 (has links)
O perfil de morbidade infantil é um parâmetro importante para a definição das políticas de saúde. Os estudos sobre mortalidade infantil são mais numerosos do que os sobre morbidade e, em especial, os que enfocam as internações hospitalares. Esse estudo teve como objetivo descrever as causas de internação das crianças de 0 a 9 anos de idade, no município de São Paulo, no período de 2002 a 2006, comparando-as aos dados nacionais. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares, disponíveis no DATASUS. Nos 5 anos do estudo, ocorreram 451.303 internações de crianças de 0 a 9 anos de idade (16% do total de internações), com predomínio dos menores de 1 ano de idade (74%), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (16%) e, menos frequentemente, as crianças de 5 a 9 anos (10%). A média de permanência hospitalar foi de 7,3 dias no município e de 6 dias, no Brasil. Enquanto no município o coeficiente de internação aumentou 11%, no Brasil diminuiu 14%. As doenças respiratórias foram as principais causas de hospitalização, tanto no município como no Brasil. Em São Paulo a segunda causa de internação foram as afecções originadas no período perinatal (15,9%) e, no Brasil, as doenças infecto-parasitárias (21,7%). As dez causas principais corresponderam a praticamente metade das internações no município de São Paulo. As internações por doenças respiratórias aumentaram, no município, 31% entre os menores de 1 ano de idade, 26% entre 1 e 4 anos e 34% entre 5 e 9 anos e diminuíram, no Brasil, nas 3 faixas etárias. As hospitalizações por doenças perinatais aumentaram 32% em São Paulo e 6% no Brasil. Enquanto as hospitalizações por diarréia diminuíram no Brasil, registrou-se aumento no município nos menores de 5 anos. As internações decorrentes de causas externas, mais frequentes entre 5 e 9 anos de idade, aumentaram em São Paulo e mantiveram-se inalteradas no Brasil. No período estudado aconteceram significativas mudanças nas políticas de saúde do município, com a adesão ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecimento da Atenção Básica, tendo a Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturante. Os fatores determinantes das hospitalizações são múltiplos e interagem de maneira complexa. São discutidos os principais fatores, identificados no município, que podem ter contribuído para o perfil de internações observado / Childs morbidity profile is an important parameter for the definition of health policies. Studies on infant mortality are more numerous than those on morbidity and, in particular, those focused on hospitalization. This study aimed to describe the causes of 0 to 9 years old children hospitalization in São Paulo during 2002 to 2006 and to compare them to the national ones. The data were obtained in the Brazilian Hospital Database, available in DATASUS. In the 5 years period analyzed in this study, there were 451.303 hospitalizations for 0 to 9 years old children (16% of total admissions). There was a predominance of children under 1 year of age (74%), followed by 1 to 4 years years old children (6%) and less often, children with 5 to 9 years of age (10%). The average hospital stay was 7.3 days in the Sao Paulo and 6 days in Brazil. While the coefficient of hospitalization increased in the municipality by 11%, in Brazil it fell 14%. Respiratory diseases were the leading causes of hospitalization, both in Sao Paulo as in Brazil. In Sao Paulo, the second leading cause of hospitalization was diseases originating in the perinatal period (15.9%) while in Brazil it was infectious and parasitic diseases (21.7%). In São Paulo, the ten leading causes accounted for almost half of all hospitalization. In the municipality the respiratory illnessess admissions increased, 31% of children under 1 year of age, 26% between 1 and 4 years of age, and 34% between 5 and 9 years of age while it decreased in Brazil in the 3 age groups. The hospitalization for perinatal diseases increased 32% in São Paulo and 6% in Brazil. Although hospitalizations for diarrhea decreased in Brazil, in Sao Paulo they increased in chlidren less than 5 years old. The admissions due to external causes, most frequent between 5 and 9 years old children, rose in Sao Paulo and remained unchanged in Brazil. In the period studied there were significant changes in health policies of the municipality. The Brazilian national health system (SUS) was implemented in the city, with strengthening of Primary Healthcare and the Family Health Strategy. The determinants of hospital admissions are multiple and interact in complex ways. The main factors which may have contributed to the observed profile of admissions identified in the municipality were discussed
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Estudo das causas de internação hospitalar das crianças de 0 a 9 anos de idade no município de São Paulo / Causes of hospital admissions among children of 0 to 9 years old in São PauloFerrer, Ana Paula Scoleze 01 October 2009 (has links)
O perfil de morbidade infantil é um parâmetro importante para a definição das políticas de saúde. Os estudos sobre mortalidade infantil são mais numerosos do que os sobre morbidade e, em especial, os que enfocam as internações hospitalares. Esse estudo teve como objetivo descrever as causas de internação das crianças de 0 a 9 anos de idade, no município de São Paulo, no período de 2002 a 2006, comparando-as aos dados nacionais. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares, disponíveis no DATASUS. Nos 5 anos do estudo, ocorreram 451.303 internações de crianças de 0 a 9 anos de idade (16% do total de internações), com predomínio dos menores de 1 ano de idade (74%), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (16%) e, menos frequentemente, as crianças de 5 a 9 anos (10%). A média de permanência hospitalar foi de 7,3 dias no município e de 6 dias, no Brasil. Enquanto no município o coeficiente de internação aumentou 11%, no Brasil diminuiu 14%. As doenças respiratórias foram as principais causas de hospitalização, tanto no município como no Brasil. Em São Paulo a segunda causa de internação foram as afecções originadas no período perinatal (15,9%) e, no Brasil, as doenças infecto-parasitárias (21,7%). As dez causas principais corresponderam a praticamente metade das internações no município de São Paulo. As internações por doenças respiratórias aumentaram, no município, 31% entre os menores de 1 ano de idade, 26% entre 1 e 4 anos e 34% entre 5 e 9 anos e diminuíram, no Brasil, nas 3 faixas etárias. As hospitalizações por doenças perinatais aumentaram 32% em São Paulo e 6% no Brasil. Enquanto as hospitalizações por diarréia diminuíram no Brasil, registrou-se aumento no município nos menores de 5 anos. As internações decorrentes de causas externas, mais frequentes entre 5 e 9 anos de idade, aumentaram em São Paulo e mantiveram-se inalteradas no Brasil. No período estudado aconteceram significativas mudanças nas políticas de saúde do município, com a adesão ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecimento da Atenção Básica, tendo a Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturante. Os fatores determinantes das hospitalizações são múltiplos e interagem de maneira complexa. São discutidos os principais fatores, identificados no município, que podem ter contribuído para o perfil de internações observado / Childs morbidity profile is an important parameter for the definition of health policies. Studies on infant mortality are more numerous than those on morbidity and, in particular, those focused on hospitalization. This study aimed to describe the causes of 0 to 9 years old children hospitalization in São Paulo during 2002 to 2006 and to compare them to the national ones. The data were obtained in the Brazilian Hospital Database, available in DATASUS. In the 5 years period analyzed in this study, there were 451.303 hospitalizations for 0 to 9 years old children (16% of total admissions). There was a predominance of children under 1 year of age (74%), followed by 1 to 4 years years old children (6%) and less often, children with 5 to 9 years of age (10%). The average hospital stay was 7.3 days in the Sao Paulo and 6 days in Brazil. While the coefficient of hospitalization increased in the municipality by 11%, in Brazil it fell 14%. Respiratory diseases were the leading causes of hospitalization, both in Sao Paulo as in Brazil. In Sao Paulo, the second leading cause of hospitalization was diseases originating in the perinatal period (15.9%) while in Brazil it was infectious and parasitic diseases (21.7%). In São Paulo, the ten leading causes accounted for almost half of all hospitalization. In the municipality the respiratory illnessess admissions increased, 31% of children under 1 year of age, 26% between 1 and 4 years of age, and 34% between 5 and 9 years of age while it decreased in Brazil in the 3 age groups. The hospitalization for perinatal diseases increased 32% in São Paulo and 6% in Brazil. Although hospitalizations for diarrhea decreased in Brazil, in Sao Paulo they increased in chlidren less than 5 years old. The admissions due to external causes, most frequent between 5 and 9 years old children, rose in Sao Paulo and remained unchanged in Brazil. In the period studied there were significant changes in health policies of the municipality. The Brazilian national health system (SUS) was implemented in the city, with strengthening of Primary Healthcare and the Family Health Strategy. The determinants of hospital admissions are multiple and interact in complex ways. The main factors which may have contributed to the observed profile of admissions identified in the municipality were discussed
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Vigilância à saúde de crianças nascidas pré-termo: experiências de enfermeiros da estratégia saúde da família / Preterm-born child health: the experiences of nurses in Family Health StrategyYakuwa, Marina Sayuri 21 May 2015 (has links)
A atenção integral à saúde da criança tem sido foco de interesse no Brasil, com vistas a contribuir para redução dos índices de morbimortalidade infantil, ao ampliar propostas de prevenção de agravos, promoção, manutenção e recuperação da saúde, buscando um cuidado de qualidade às crianças. Com a incorporação de novas tecnologias, a reorganização do sistema de saúde e o envolvimento de diversos agentes e segmentos sociais, houve possibilidades de melhoria na sobrevida das crianças, porém índices de óbitos neonatais e nascimentos prematuros ainda preocupam. No Brasil, em 2010, o índice de prematuros foi de 9,2%, com 279,3 mil partos de prematuros ao ano. Este estudo teve como objetivo analisar as experiências de enfermeiros que atuam em unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) quanto aos cuidados de crianças nascidas pré-termo, na perspectiva da vigilância à saúde da criança. Trata-se de estudo exploratório, com análise qualitativa dos dados baseada na análise de conteúdo do tipo temática indutiva, fundamentado nos princípios conceituais da vigilância à saúde. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 21 enfermeiros atuantes na ESF em município do interior paulista. Os resultados foram agrupados em três temas: Vigilância à saúde da criança pré-termo: concepções e estratégias; A prática da vigilância à saúde da criança nascida pré-termo; Os saberes de enfermeiros na prática clínica na Atenção Primária à Saúde (APS) da criança pré-termo. Foi possível identificar as concepções desses profissionais sobre a vigilância à saúde da criança, com destaque para uma visão de vigilância como ampliação do olhar profissional, com acompanhamento contínuo, detecção precoce de problemas e agravos, com enfoque no processo de crescimento e desenvolvimento da criança e monitorização dos indicadores de saúde. Na prática da vigilância à saúde das crianças pré- termo, foi apontado o acompanhamento de perto, garantindo um adequado crescimento e desenvolvimento infantil, uma melhor qualidade de vida para as crianças, sendo fundamental a realização do pré-natal de qualidade, com captação precoce das gestantes e avaliação das condições de vulnerabilidade, compreendendo os múltiplos significados da gestação, tanto para a mulher quanto a sua família, o seu acolhimento, esclarecimento de dúvidas, identificação de enfermidades maternas que podem interferir na evolução da gravidez, acompanhamento do crescimento e vitalidade fetal, a vigilância e detecção precoce dos fatores de risco que levam às complicações gestacionais. Ressaltou-se a importância da consulta de enfermagem e da visita domiciliária como prática da vigilância à saúde da criança. Considerou-se a importância de desencadear processos de educação permanente, nas unidades de saúde da família, voltado à essa temática, sendo necessário maior investimento nos diferentes pontos de atenção e setores, bem como organização do atendimento na Rede de Atenção à Saúde, o apoio institucional, o compromisso da gestão dos enfermeiros e dos gestores. O estudo traz contribuições para repensar o protagonismo do enfermeiro, da prática orientada por conhecimentos oriundos de diversas fontes, os saberes aplicados de forma criativa e que promovam uma atenção à saúde de excelência, com segurança e qualidade, com compartilhamento entre profissionais, indivíduos, famílias e comunidade, em busca da integralidade da atenção à saúde da criança / Child healthcare has been the focus of interest in Brazil aiming at contributing to the reduction of infant mortality rates by developing complication prevention proposals, promotion, maintenance and restoration of health, seeking higher child healthcare quality. With the new technologies, the health system restructuring and several professionals\' and social groups\' involvement, there was room for improvement in the survival of children, however, neonatal death rates and premature births still worry. In Brazil, 2010, the rate of premature was 9,2% with 279,300 premature birth a year. This study aimed at analyzing the experiences of nurses working in Family Health Strategy (ESF) units regarding the preterm infants\' care in the child health monitoring perspective. This is an exploratory study with qualitative analysis based on the inductive thematic content analysis, based on the conceptual principles of health surveillance. Semi-structured interviews with 21 nurses working in the ESF units in a city in the interior of São Paulo were conducted. The results were classified in three themes: Preterm Child health surveillance: concepts and strategies; Preterm-born child health monitoring practice; Nurses\' knowledge on clinical practice in preterm child primary health care (PHC). It was possible to identify these professionals\' concepts on child health surveillance, highlighting the development of the professional\'s view, with continuous monitoring, early detection of problems and complications, focusing on the child growth and development process, in addition to the monitoring of health indicators. In the term and preterm infants\' health surveillance practice, close monitoring was determined as vital, seeking to ensure proper child growth and development as well as a better quality of life for children. Therefore, providing quality prenatal care is key, with early identification of pregnant women and assessment of vulnerable conditions, grasping the multiple meanings of pregnancy for the woman and her family as well: the woman\'s reception, clarification of doubts, identification of maternal diseases that can interfere in the evolution of pregnancy, monitoring of fetal growth and vitality, surveillance and early detection of risk factors that lead to pregnancy complications. It was emphasized the importance of nursing consultation and home visits, considered as child health surveillance practice. The importance of triggering permanent education processes was considered, in the Family Health Strategy units, aiming at surveillance, besides the need for investment in different levels of attention and sectors as measure of care organization in the Network Health Care, institutional support, the commitment of the management of nurses and managers. The study brings contributions to rethink the nurse\'s role, the practice oriented by the knowledge acquired from several sources, applied in a creative manner promoting health care excellence, with safety and quality, with sharing among professionals, individuals, families and community, in search of child healthcare
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Perspectivas paternas sobre estruturas intrafamiliares de poder e o bem-estar de crianças no nordeste do BrasilCorlis, Joseph Alan 19 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-19 / Male domination, or machismo, has typified families throughout Latin societies for generations, but the economic and cultural forces that once gave rise to mancentric
family dynamics may now be shifting. In Ceará, Brazil, a two-phase study of paternal perspectives on family dynamics and infant health, which took place between November 2014 and January 2015, reveals three distinct variations of fatherly participation (or lack thereof) in families: dominant, complimentary, and burdensome. As well, the study exposes the double-sided nature of new technologies: either further uniting family members or further mystifying men s roles. The variations of family dynamics show the father as dominant, complimentary, or burdensome in the family. Interviewees and respondents to the ecological study alike express the belief that families comprise a multilayered system of membership, of which the mother, father, and child roles form
the most basic level. The influences on families extend, however, to overarching
societal influences such as rising technologies and religious institutions. The fathers even convey their expectations that public health interventions, especially those relating to their children s wellness, capitalize on nascent technologies most explicitly, widely available cellular phone services. The conclusion that the father plays an integral role in determining child health outcomes remains clear. The fathers explanation of variations in paternal influence can help shape our understanding of emergent family trends in the region as well as guide the ways in which future public health interventions and policies should be designed. / A dominação masculina, ou machismo, tem tipificado famílias em sociedades latinas por gerações, mas as forças econômicas e culturais que, no passado, deram origem à dinâmica familiar centrada no homem estão, agora, mudando. No Ceará, Brasil, entre novembro de 2014 e janeiro de 2015, um estudo composto de duas fases sobre perspectivas paternas na dinâmica familiar e saúde infantil revela três variações distintas de participação paterna (ou falta dela) nas famílias: o pai dominante, complementar e oneroso. Ademais, o estudo expõe a função dupla de novas tecnologias: ou unir mais membros de famílias ou
mistificar mais os papéis dos homens. As variações de dinâmica familiar mostram o pai como membro dominante, complementar ou oneroso na família. Os entrevistados e os respondentes ao estudo ecológico expressam a crença de que as famílias se compõem de um sistema multi-dimensionado, no qual a mãe, o pai e os filhos formam o nível mais básico. As influências sobre famílias estendem, no entanto, às influências sociais mais abrangentes, tais como instituições religiosas e novas tecnologias. Os patriarcas também explicitam suas expectativas de que as intervenções na saúde pública, em especial as que são relativas ao bem-estar de seus filhos, beneficiam das tecnologias nascentes particularmente dos serviços de telefonia celular amplamente disponíveis na região. A conclusão de que o pai tem um papel decisivo acerca da saúde dos filhos permanece clara. A explicação dos pais das variações de influência paterna pode ajudar a moldar o nosso entendimento das tendências familiares emergentes no Nordeste, bem como orientar as maneiras pelas quais as intervenções e políticas públicas de saúde devem ser projetados no futuro.
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Fatores que facilitam ou dificultam o cumprimento da recomendação de aleitamento materno por dois anos ou mais : estudo de coorteMartins, Elisa Justo January 2011 (has links)
Existem muitos estudos sobre determinantes da interrupção precoce do aleitamento materno (AM), tendo sido identificados fatores socioeconômicos, culturais, demográficos e biológicos. Porém, não há estudos sobre os fatores envolvidos na manutenção do AM por dois anos ou mais, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). Este estudo teve o objetivo de identificar os fatores associados à manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais em crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre junho e novembro de 2003. Estudo de coorte, parte prospectivo e parte retrospectivo, em que foram acompanhadas 151 crianças, do nascimento até a idade entre 3 e 5 anos de idade. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: a primeira, do nascimento aos seis meses de idade da criança, e a segunda, quando a criança tinha entre 3 e 5 anos de idade. Na primeira etapa, foram obtidas informações na maternidade por meio de entrevista com as mães, aos 7 e 30 dias nos domicílios e aos 60, 120 e 180 dias por telefone ou nos domicílios, na impossibilidade de contato telefônico. Para a segunda etapa, as mães foram contatadas por telefone e convidadas para uma entrevista, com foco na prática do aleitamento materno e aspectos relacionados ao desmame de suas crianças. Para testar as associações entre o desfecho (aleitamento materno por dois anos ou mais) e variáveis de interesse, utilizou-se regressão de Poisson seguindo modelo hierárquico. O grau de associação foi estimado por meio de risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%). A idade mediana das crianças na época da entrevista foi de 49 meses, com variação entre 40 e 64 meses. Cerca de um terço das crianças (n 49) foi amamentado por dois anos ou mais. A duração mediana do aleitamento materno foi de 11,5 meses, ou 345 dias. Nove crianças (6%) permaneciam sendo amamentadas na época da entrevista. Mostraram-se associados de forma positiva com o desfecho: permanência da mãe em casa com a criança nos primeiros seis meses de vida (RR=2,13; IC95% 1,12-4,05), não uso de chupeta (RR=2,45; IC95% 1,58-3,81), época da introdução de outro leite na dieta da criança (RR=1,001; IC95% 1,001 -1,002 por dia sem sua introdução) e de chás e/ou água (RR=1,005; IC 95% 1,001-1,009 a cada dia de adiamento de sua introdução). Coabitação com o pai da criança mostrou associação negativa com o desfecho (RR=0,61; IC95% 0,37-0,99). De acordo com os resultados deste estudo, para aumentar o número de mulheres que cumprem com a recomendação da OMS de AM por dois anos ou mais seria importante, além de desestimular o uso da chupeta e da introdução precoce de outro leite e de água e/ou chá na dieta da criança, incluir a figura paterna nas intervenções e dar maior atenção para as mulheres que ainda não gozam do direito da licença maternidade de seis meses. / Many studies have assessed the determinants of early discontinuation of breastfeeding (BF), and socioeconomic, cultural, demographic, and biological factors have been identified as such. However, no studies have focused on the factors involved in continuation of breastfeeding for two years or longer, as recommended by the World Health Organization (WHO). The present study sought to identify the factors associated with continuation of breastfeeding for two years or longer in children born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between June and November 2003. In this combined prospective and retrospective cohort study, 151 children were followed from birth to the age of 3 to 5 years. Data were collected in two stages: the first, from birth to the age of 6 months; the second, sometime between the third and fifth year of life. During the first stage, information was obtained from mothers in the maternity ward (after delivery), at home (at 7 and 30 days), and by telephone—or again at home, when attempts at telephone interviews failed—at 60, 120, and 180 days. For the second stage of data collection, mothers were reached by telephone and invited to attend an interview focusing on breastfeeding practices and weaning. Hierarchical Poisson regression modeling was used to test for association between the study endpoint (breastfeeding for two years or longer) and the variables of interest. The degree of association was estimated by means of relative risks (RR) and their respective 95% confidence intervals. The median age of the child at the time of the interview was 49 months (range, 40–64 months). Roughly one-third of children (n=49) were breastfed for two years or longer. The median duration of breastfeeding was 11.5 months (345 days). Nine children (6%) still breastfed at the time of the interview. The following factors were positively associated with the study endpoint: stay-at-home mothering during the first 6 months of life of the child (RR 2.13; 95%CI, 1.12 to 4.05), non-use of pacifier/dummy (RR 2.45; 95%CI, 1.58 to 3.81), and timing of introduction of non-breast milk (RR 1.001; 95%CI, 1.001 to 1.002 for each day introduction of non-breast milk was delayed) and tea and/or water (RR 1.005; 95%CI, 1.001 to 1.009 for each day introduction of non-milk fluids was delayed). Cohabitation with the child’s father was negatively associated with the study endpoint (RR 0.61; 95%CI, 0.37 to 0.99). The results of this study suggest that, in order to increase the number of women who comply with the WHO recommendation of breastfeeding their children for two years or longer, it would be important not only to discourage use of pacifiers/dummies and early introduction of non-breast milk, water, or tea to the child’s diet, but also to include the child’s father figure in breastfeeding-related interventions and place greater emphasis on women who have yet to gain the right to 6-month maternity leave.
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Fatores que facilitam ou dificultam o cumprimento da recomendação de aleitamento materno por dois anos ou mais : estudo de coorteMartins, Elisa Justo January 2011 (has links)
Existem muitos estudos sobre determinantes da interrupção precoce do aleitamento materno (AM), tendo sido identificados fatores socioeconômicos, culturais, demográficos e biológicos. Porém, não há estudos sobre os fatores envolvidos na manutenção do AM por dois anos ou mais, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). Este estudo teve o objetivo de identificar os fatores associados à manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais em crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre junho e novembro de 2003. Estudo de coorte, parte prospectivo e parte retrospectivo, em que foram acompanhadas 151 crianças, do nascimento até a idade entre 3 e 5 anos de idade. A coleta de dados foi realizada em duas etapas: a primeira, do nascimento aos seis meses de idade da criança, e a segunda, quando a criança tinha entre 3 e 5 anos de idade. Na primeira etapa, foram obtidas informações na maternidade por meio de entrevista com as mães, aos 7 e 30 dias nos domicílios e aos 60, 120 e 180 dias por telefone ou nos domicílios, na impossibilidade de contato telefônico. Para a segunda etapa, as mães foram contatadas por telefone e convidadas para uma entrevista, com foco na prática do aleitamento materno e aspectos relacionados ao desmame de suas crianças. Para testar as associações entre o desfecho (aleitamento materno por dois anos ou mais) e variáveis de interesse, utilizou-se regressão de Poisson seguindo modelo hierárquico. O grau de associação foi estimado por meio de risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%). A idade mediana das crianças na época da entrevista foi de 49 meses, com variação entre 40 e 64 meses. Cerca de um terço das crianças (n 49) foi amamentado por dois anos ou mais. A duração mediana do aleitamento materno foi de 11,5 meses, ou 345 dias. Nove crianças (6%) permaneciam sendo amamentadas na época da entrevista. Mostraram-se associados de forma positiva com o desfecho: permanência da mãe em casa com a criança nos primeiros seis meses de vida (RR=2,13; IC95% 1,12-4,05), não uso de chupeta (RR=2,45; IC95% 1,58-3,81), época da introdução de outro leite na dieta da criança (RR=1,001; IC95% 1,001 -1,002 por dia sem sua introdução) e de chás e/ou água (RR=1,005; IC 95% 1,001-1,009 a cada dia de adiamento de sua introdução). Coabitação com o pai da criança mostrou associação negativa com o desfecho (RR=0,61; IC95% 0,37-0,99). De acordo com os resultados deste estudo, para aumentar o número de mulheres que cumprem com a recomendação da OMS de AM por dois anos ou mais seria importante, além de desestimular o uso da chupeta e da introdução precoce de outro leite e de água e/ou chá na dieta da criança, incluir a figura paterna nas intervenções e dar maior atenção para as mulheres que ainda não gozam do direito da licença maternidade de seis meses. / Many studies have assessed the determinants of early discontinuation of breastfeeding (BF), and socioeconomic, cultural, demographic, and biological factors have been identified as such. However, no studies have focused on the factors involved in continuation of breastfeeding for two years or longer, as recommended by the World Health Organization (WHO). The present study sought to identify the factors associated with continuation of breastfeeding for two years or longer in children born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between June and November 2003. In this combined prospective and retrospective cohort study, 151 children were followed from birth to the age of 3 to 5 years. Data were collected in two stages: the first, from birth to the age of 6 months; the second, sometime between the third and fifth year of life. During the first stage, information was obtained from mothers in the maternity ward (after delivery), at home (at 7 and 30 days), and by telephone—or again at home, when attempts at telephone interviews failed—at 60, 120, and 180 days. For the second stage of data collection, mothers were reached by telephone and invited to attend an interview focusing on breastfeeding practices and weaning. Hierarchical Poisson regression modeling was used to test for association between the study endpoint (breastfeeding for two years or longer) and the variables of interest. The degree of association was estimated by means of relative risks (RR) and their respective 95% confidence intervals. The median age of the child at the time of the interview was 49 months (range, 40–64 months). Roughly one-third of children (n=49) were breastfed for two years or longer. The median duration of breastfeeding was 11.5 months (345 days). Nine children (6%) still breastfed at the time of the interview. The following factors were positively associated with the study endpoint: stay-at-home mothering during the first 6 months of life of the child (RR 2.13; 95%CI, 1.12 to 4.05), non-use of pacifier/dummy (RR 2.45; 95%CI, 1.58 to 3.81), and timing of introduction of non-breast milk (RR 1.001; 95%CI, 1.001 to 1.002 for each day introduction of non-breast milk was delayed) and tea and/or water (RR 1.005; 95%CI, 1.001 to 1.009 for each day introduction of non-milk fluids was delayed). Cohabitation with the child’s father was negatively associated with the study endpoint (RR 0.61; 95%CI, 0.37 to 0.99). The results of this study suggest that, in order to increase the number of women who comply with the WHO recommendation of breastfeeding their children for two years or longer, it would be important not only to discourage use of pacifiers/dummies and early introduction of non-breast milk, water, or tea to the child’s diet, but also to include the child’s father figure in breastfeeding-related interventions and place greater emphasis on women who have yet to gain the right to 6-month maternity leave.
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Conhecimentos e práticas dos profissionais do programa de saúde da família sobre saúde auditiva / Practical knowledge and of the professionals of the program of health of the family on auditory healthSantos, Elaine Fernandes dos January 2004 (has links)
SANTOS, Elaine Fernandes dos. Conhecimentos e práticas dos profissionais do programa de saúde da família sobre saúde auditiva. 2004. 109 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-03T12:37:27Z
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Previous issue date: 2004 / According to the World Health Organization 42 millions of people aged over 3 years old have some kind of audio loss. In Brazil, there are no data in population level about the importance of hearing loss, but estimates show that 1,5% of the Brazilian population is a bearer of any hearing problem. Hearing alterations are considered by WHO, problems of public health and can, in many cases, be minimized and even be avoided through a primary attention in audiology with the insertion of audio health programs, reducing costs with specialized attendance. About this aspect, the objective of this study was to investigate the knowledge of professionals working at Family Health Care Program of UBASF Cesar Cals about hearing health. Thus, 19 interviews with FHCP (Family Health Care Program) professionals were made in order to define analytical categories to posterior discussion. It’s important to reinforce that the results evidenced lack of knowledge and sensibility of professionals concerning audio loss as one of the main reasons to the non-fulfillment of hearing health promotion. This way, the lack of training or orientation about the issue has also contributed to the non-recognition of hearing loss as a health problem in the area and the non- practicality of its prevention.Thus, we conclude that there is a necessity that the prevention measures of hearing health problems could be adopted, having as a starting point the sensitivity and the training of the FHCP staff. / Segundo a Organização Mundial de Saúde, 42 milhões de pessoas, com idade acima de 3 anos, são portadoras de algum grau de perda auditiva. No Brasil, não há dados em nível populacional sobre a importância da perda auditiva, mas estimam-se que 1,5% da população brasileira sejam portadores de algum grau de perda auditiva. Alterações auditivas são consideradas, pela OMS, problemas de saúde pública e podem, em muitos casos, ser minimizadas e até evitadas através da atenção primária em audiologia, com a inserção de programas de saúde auditiva, reduzindo custos com atendimentos especializados. Sob este aspecto, o objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento e as práticas dos profissionais do Programa de Saúde da Família da UBASF César Cals sobre saúde auditiva. Neste sentido, foram realizadas 19 entrevistas com profissionais do PSF e definidas as categorias analíticas para posterior discussão. Convém assinalar que os resultados evidenciaram a falta de conhecimento e sensibilização dos profissionais sobre perda auditiva como uma das principais razões para a não realização da promoção da saúde auditiva. Deste modo, a falta de treinamento ou orientação sobre o assunto também contribuíram para o não reconhecimento da perda auditiva com problema de saúde na área e a não praticidade de sua prevenção. Logo, conclui-se que há necessidade de que sejam adotadas medidas de caráter preventivo em relação à saúde auditiva, partindo de uma sensibilização e treinamento a equipe do PSF.
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