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A construção da memória da nação em José Saramago e Gore Vidal /

Martins, Adriana Alves de Paula. January 2006 (has links) (PDF)
Univ. Católica Portuguese., Diss.--Lisboa, 2002. / Mit engl Zsfassg.
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Entre expansão digressiva e concentração moralizante: uma proposta semiótica para narrador saramaguiano / Between digressive expansion and moralizing concentration: a semiotics proposal to the saramaguian narrator

Lucas Porto de Queiroz 20 July 2017 (has links)
Sobretudo a partir do início da década de 1980, José Saramago notabilizou-se como um dos escritores de língua portuguesa a conquistar considerável apreço da crítica literária sem, em contrapartida, cobrar um texto que se possa considerar dos mais herméticos na literatura contemporânea, o que decerto contribuiu para a formação de um público leitor significativo. Entendendo que o narrador de seus romances, gênero em que o autor mais escreveu, responde bastante por essa combinação relativamente exitosa de público e crítica, esta dissertação volta-se diretamente para esta instância enunciativa. Investigamos o narrador saramaguiano, então, a partir do reconhecimento de dois vetores que consideramos distintivos desta instância enunciativa e que nomeamos como expansão digressiva e concentração moralizante. Apresentando e detalhando de que consiste cada um desses vetores, defendemos o reconhecimento possível de uma oscilação regulada entre ambos os movimentos. Expomos também as categorias narrativas e tensivas que nos parecem sustentar a expansão digressiva e a concentração moralizante. Paralelamente, desenvolvemos uma análise de parte da fortuna crítica saramaguiana, com a qual fizemos nossas análises se confrontarem - em especial quando essa crítica problematiza o quantum de moderno e de tradicional haveria nos romances do tal português. Defendemos, por fim, que as opções discursivas na instância enunciativa nos permitem aproximar a função desempenhada pelo actante narrador do éthos de um orador, tal como concebido pela retórica clássica. Verificamos, ainda, como os vetores expostos ao longo do trabalho dialogam com a categoria semiótica do estilo. Baseamo-nos em dois romances de José Saramago - Memorial do convento (1982) e A caverna (2000) - e utilizamos como referencial teórico a semiótica de linha francesa, nascida com Saussure, desenvolvida por Hjelmslev e aprimorada por Greimas e, mais recentemente, por Zilberberg. / Mainly after the 80\'s decade, José Saramago has become one of the acclaimed writers in the Portuguese language literature to conquer considerable appreciation of the literature critique. Nevertheless, he presents a text that is not to be considered one of the most hermetic in the contemporaneous literature which surely contributes to gathering a significant public of readers. Understanding that the narrator of his novels, genre that he has produced the most, responds to this successful blend of public and critique, this research focuses directly to this enunciation instance. Therefore, we investigate the saramaguian narrator from the recognition of two vectors that are considered distinctive form this enunciation instance which were defined as digressive expansion and moralizing concentration. Presenting and detailing the constitution of those two vectors, we defend the possible recognition of a regulated oscillation between both movements. We also expose the narrative and tensive categories which seem to support the digressive expansion and moralizing concentration. Aside from that, we developed an analysis of part of the saramaguian critique fortune, confronting it to our analysis especially when this critique problematizes the extent of modern and traditional quantum in the Portuguese writer`s novels. At last, we defend that the discourse options in the enunciation instance allow us to approximate the developed function by the acting narrator of the ethos of an orator as conceived by the classical rethoric. We verified how the vectors exposed throughout the work dialog with the semiotic category of style. We based our analysis in the novels Memorial do convento (1982) e A caverna (2000) by José Saramago and we used as theoretical reference the French semiotics, born with Saussure, developed by Hjelmslev, imporved by Greimas and, more recently, by Zilberberg.
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O eterno feminino retorno: Marias, Evas e Liliths no discurso de (des)sacralização saramagueano

SOUZA, A. P. 03 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4571_.pdf: 1512296 bytes, checksum: 2ebbb9af1cbf8a8dd615a90fb8f587b2 (MD5) Previous issue date: 2011-03-03 / Com base na obra de José Saramago, analisamos a relação conflitante entre o feminino e a religião cristã. Privilegiamos os romances Terra do Pecado, O Evangelho segundo Jesus Cristo e Caim, por entendermos que nesses a temática seja discutida com maior intensidade. No entanto, não deixamos de considerar outros livros do autor que também trazem à tona esta questão. Ao lançarmos mão de conceitos da teoria pós-moderna, de cujos representantes destacamos Linda Hutcheon e Gianni Vattino, procuramos compreender como se estabeleceram as conexões que deram à relação feminino-religião um sentido de (des)sacralização. Por termos constatado em nosso corpora a existência de um movimento cíclico, que oferece um sentido de (re)visão paródica e carnavalesca, empenhamo-nos em refletir sobre o processo de desdobramento de sua obra. A partir de conceituações teóricas, principalmente de Nietzsche e Deleuze, observamos como se inscreveram as concepções de eterno retorno e de diferença e repetição, enquanto mecanismos de (re)leitura cíclica do discurso literário saramagueano. E, nesse sentido, verificamos como ocorreu a (re)inserção do feminino, enquanto elemento da desarticulação, na composição dogmática patriarcal. Na obra de iniciação literária de Saramago, Terra do Pecado, encontramos, nas personagens Maria Leonor e Benedita, um fio que nos auxiliou a percorrer o exterior humano, em uma viagem de (re)leitura e compreensão. Adentramos, a partir de O evangelho segundo Jesus Cristo, guiados por Maria de Nazaré e Maria de Magdala, um labirinto interior, onde permanecemos até encontrar uma nova porta de saída. Em Caim, com a ajuda de Eva e Lilith, visualizamos uma abertura, através da qual saímos para liberar as vozes de todos os personagens. Atamos as pontas do fio orientador, considerando o feminino como chave para abertura e fechamento daquilo que, para nós, configurou-se como o grande ciclo da escrita saramagueana.
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Ricardo Ries, Flâneur e detetive: a apresentação de lisboa em José Saramago

TEIXEIRA, Paulo Octávio Nunes Dias 09 1900 (has links)
Submitted by Geociências (bigeoufba2016@gmail.com) on 2016-08-26T12:26:38Z No. of bitstreams: 1 Paulo_Octavio_Nunes_Dias_Teixeira_Dissertacao.pdf: 2222330 bytes, checksum: 039561fce1199712bf339ba3f841de60 (MD5) / Approved for entry into archive by Geociências (bigeoufba2016@gmail.com) on 2016-08-26T14:37:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Paulo_Octavio_Nunes_Dias_Teixeira_Dissertacao.pdf: 2222330 bytes, checksum: 039561fce1199712bf339ba3f841de60 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-26T14:37:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paulo_Octavio_Nunes_Dias_Teixeira_Dissertacao.pdf: 2222330 bytes, checksum: 039561fce1199712bf339ba3f841de60 (MD5) / RESUMO Num âmbito interdisciplinar, o da Geografia e Literatura, a presente dissertação examina a representação da cidade de Lisboa no romance O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago. Da leitura do romance é possível deduzir uma relação significativa entre o protagonista e os lugares por si frequentados, lugares que surgem carregados de memória e de referências textuais. O que une os lugares é o movimento incessante de Ricardo Reis: Lisboa é representada seguindo os seus passos, prática deambulatória que torna visível a dinâmica específica de uma cidade, ao mesmo tempo que nos conduz na busca da sua identidade adiada. O romance deixa perceber uma geografia pessoal, uma estruturação particular do espaço urbano, assim como uma (re)criação do espaço por meio do movimento e de uma percepção que faz apelo a todos os sentidos no espaço-tempo dado pelos percursos. A abordagem seguida no estudo da representação da cidade no romance baseia-se nas teorias de Benjamin a respeito do flâneur. No autor alemão, o flâneur constitui um motivo narrativo e discursivo no qual se firma a representação e percepção da vida moderna no labirinto das grandes cidades. Ricardo Reis desenvolve uma atividade visual contínua, alimentada pelos deslocamentos quase ininterruptos pelo centro antigo de Lisboa. No decurso desses itinerários, é testemunha de um vínculo entre a organização perceptiva dos lugares, dos modos de mobilidade e da relação que o flâneur estabelece com a figura do detetive. A flânerie do protagonista constitui um instrumento de leitura e de figuração de Lisboa, que questiona e critica os fundamentos das representações instituídas da cidade em plena ditadura do Estado Novo. / ABSTRACT In an interdisciplinary context, the one of Geography and Literature, this dissertation examines the representation of Lisbon in the novel of José Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis. From the reading of the novel it is possible to deduct a significant relationship between the protagonist and the places frequented by him, places that come loaded with memory and textual references. What unites the places is the incessant movement of Ricardo Reis: Lisbon is represented by following in his footsteps, ambulatory practice that makes visible the specific dynamics of a city, while leads in the search for his postponed identity. The novel reveals a personal geography, a particular structuring of urban space, as well as a (re)creation of space through movement and a perception that appeals to all the senses in space-time given by the paths. The approach taken in the study of the representation of the city in the novel is based in Benjamin’s theories regarding the flâneur. In the German author, the flâneur is a narrative and discursive reason in which is based the representation and perception of modern life in the labyrinth of big cities. Ricardo Reis develops a continuous visual activity, fueled by his almost uninterrupted shifts in the old center of Lisbon. During these routes, he is witness to a link between perceptual organization of places, modes of mobility and the relationship that the flâneur establishes with the figure of the detective. The flânerie of the protagonist is a tool for reading and figuring Lisbon, questioning and criticizing the foundations of the of the city representations in the Estado Novo dictartorship.
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Manifestações de utopia na narrativa de José Saramago

FEITOSA, F. C. 25 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8708_Tese_Fabiana.pdf: 1293894 bytes, checksum: 2ac46b51fc7413ac585a6d2bce7b120f (MD5) Previous issue date: 2015-03-25 / A presente pesquisa propõe uma reflexão acerca da manifestação da utopia na obra ficcional do escritor português José Saramago. A produção literária do escritor mostra-se, frente a uma realidade contemporânea que desumaniza, algo declaradamente engajado. Embora não faça da literatura um panfleto, Saramago demonstra se destacar pelos elementos indicadores da utopia enquanto fenômeno social. Assim sendo, intenta-se analisar as manifestações e (re)configurações do pensamento utópico na obra de Saramago, buscando recolher elementos que permitam delimitar como o seu projeto ético-estético constrói uma utopia estruturada na perspectiva de um escritor de esquerda, aproximando-se da utopia concreta elaborada pelo filósofo marxista Ernest Bloch. Dialoga-se, nesse sentido, também com a concepção ―ser de esquerda‖, formulada por Gilles Deleuze. Retomando algumas abordagens deleuzianas como a questão da percepção e o devir-minoria, este trabalho dedica-se à literatura de Saramago, com o objetivo de apontar algumas características que auxiliam no processo de identificação do tipo de engajamento e politização propostos em suas obras; bem como na tentativa de investigar de que forma os elementos utópicos apresentam-se inseridos nas mesmas, enquanto mote que desperta a consciência crítica, em um discurso literário que ressignifica a importância da utopia concreta enquanto esperança, práxis e resistência. Dentre o corpus literário trabalhado destacam-se Levantado do Chão, O conto da Ilha Perdida, Jangada de Pedra, Memorial do Convento e Ensaio sobre a cegueira.
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Muito além do que se vê: a alegoria em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago

SOUZA, A. V. 04 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5012_.pdf: 578378 bytes, checksum: a8bc8cdcbda3615885e152237fcc2c2e (MD5) Previous issue date: 2011-08-04 / O objetivo desta pesquisa é a análise das características textuais trabalhadas por José Saramago, na estrutura alegórica de seu romance Ensaio sobre a cegueira (1995). Para isso, realiza uma revisão teórica do conceito de alegoria, considerando sua origem, formas e subdivisões, segundo o critério da clareza, e aponta as semelhanças e as desproporções entre alegoria e outras figuras. Trata da classificação histórica da alegoria: alegoria dos poetas e alegoria dos teólogos. Destaca a oposição entre símbolo e alegoria, promovida pelos românticos e enfoca o conceito de leitura alegórica. Pontua os elementos alegóricos presentes na narrativa: nos vocábulos que ilustram o seu próprio título, na intertextualidade com os ditos populares, nas personagens, no narrador e nos espaços narrativos. Fundamentada nos estudos de Walter Benjamin, Flávio Kothe, João Adolfo Hansen, Mikhail Bakhtin e Marc Augé, busca ressaltar o romance de Saramago como espaço de questionamento do homem no mundo.
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O pictÃrico em O ano de 1993, de Josà Saramago: interdiscursividade com o surrealismo

FernÃngela Diniz da Silva 00 November 2018 (has links)
nÃo hà / Cette recherche propose l‟interdiscusività entre le poÃme en prose, O ano de 1993, publià en 1975, par Josà Saramago, et le mouvement surrÃaliste, soulignant les questions liÃes aux aspects visuels communs à l'expression picturale. L'Ãtude est basÃe, principalement, sur les prÃceptes prÃsentÃs par Andrà Breton dans Manifeste du surrÃalisme (1924) et le Second manifeste du surrÃalisme (1929). Nous partons donc de la perspective des images surrÃalistes pour vÃrifier la conception figurative prÃsente dans le discours "saramaguiano", responsable pour transmettre les valeurs idÃologiques, en crÃant, ainsi, l'effet de sens picturale. à fin de cela, nous commenÃons avec une rÃvision de l‟Ãtape initiale de Josà Saramago, visant comprendre les transformations stylistiques survenues dans sa trajectoire lyrique. Ensuite, nous prÃsentons le rapprochement des caractÃristiques communes aux manifestes et le poÃme en prose adoptà comme corpus. Finalement est ÃlaborÃe une analyse approfondie sur la visualitÃ, comprendre comme effets de sens pictural et insolite, dans O ano de 1993. Cette recherche comparative est basÃe en Ãtudes sur le mouvement surrÃaliste de Peter BÃrguer (2002), Maurice Nadeau (2008) et Michel LÃwy (2002) et les Ãtudes prÃcurseurs de la critique sur les productions de Josà Saramago. Nous avons, aussi la utilization de la sÃmiotique discursive avec les Ãcrits de Julian Greimas (2008), Diana Luz Pessoa de Barros (1988), Josà Luiz Fiorin (2010) et Denis Bertrand (2000). La recherche souligne que les isotopies de thÃmes et figures prÃsentÃes dans O ano de 1993, actualisent les valeurs critiques soulevÃes par les manifestes du poÃte et thÃoricien Andrà Breton. / A presente dissertaÃÃo propÃe verificar a interdiscursividade presente entre o poema em prosa O ano de 1993, publicado em 1975, por Josà Saramago, e o movimento surrealista, destacando, especialmente, as questÃes relacionadas aos aspectos visuais comuns à expressÃo pictÃrica. O estudo baseia-se, especialmente, nos preceitos apresentados por Breton em O Manifesto do Surrealismo (1924), bem como no Segundo manifesto do Surrealismo (1929). Partimos, pois, do olhar imagÃtico surrealista almejando averiguar a figuratividade presente no discurso saramaguiano, responsÃvel por transmitir valores ideolÃgicos e criar, assim, o efeito de sentido pictÃrico na obra. Para tanto, apresenta-se primeiramente uma revisÃo da fase literÃria inicial de Josà Saramago, visando perceber as transformaÃÃes estilÃsticas ocorridas em sua trajetÃria lÃrica e, em seguida, à estabelecido um cotejo entre caracterÃsticas comuns aos manifestos e ao poema em prosa adotado como corpus. Finalmente à elaborada uma anÃlise minuciosa acerca dos efeitos de sentido pictÃrico e insÃlito, em O ano de 1993 que compÃem a visualidade do texto. Esta pesquisa comparativa conta com os estudos acerca do movimento surrealista de Peter BÃrger (2002), Maurice Nadeau (2008) e Michael LÃwy (2002). Consideram-se tambÃm os pioneiros da crÃtica saramaguiana, HorÃcio Costa (2011) e Maria Alzira Seixo (1997). AlÃm de apoiar-se nos conceitos da semiÃtica discursiva greimasiana, na visÃo de Diana Luz Pessoa de Barros (1988), Josà Luiz Fiorin (2010) e Denis Bertrand (2000). A pesquisa confirma que as isotopias temÃtico-figurativas apresentadas em O ano de 1993 atualizam os valores crÃticos abordados nos manifestos do poeta e teÃrico Andrà Breton.
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Riso, ironia e morte: um estudo de As intermitências da morte de José Saramago

BARROS, Mahely Florenço 27 February 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-09T17:35:22Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Mahely Barros.pdf: 1331063 bytes, checksum: 339a63ba4679f79855bc13bf2287301c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T17:35:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Mahely Barros.pdf: 1331063 bytes, checksum: 339a63ba4679f79855bc13bf2287301c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / O presente estudo tem como objetivo verificar o processo de ficcionalização da morte no romance As Intermitências da Morte (2005), de José Saramago. O tema é problematizado a partir de uma perspectiva dupla, já que toda a estrutura da obra revela esse caráter especular, que é mesmo da própria literatura: real/sobrenatural, ironia/linguagem e morte/vida. Assim, a questão da construção do discurso ficcional será discutida primeiramente pelo viés (a) do enriquecimento do real pelo sobrenatural presente no modo de narração neofantástico, subsidiado pelo conceito de sobrenatural de tradição; (b) em seguida, pela perspectiva irônica da narrativa que desvela os seus procedimentos ficcionais e avalia sua própria linguagem e realidade artística; e também, como consequente desta, o humor que esse confronto provoca; (c) decorrente do caráter pragmático da fábula, observaremos como Saramago recria ficcionalmente o vazio da representação da morte na sociedade contemporânea, na primeira parte do romance; e, na segunda parte, como os limites entre a vida e a morte resgatam o valor de voltar-se para si mesmo no confronto com o eterno abismo, sendo este a perda que fundamenta a experiência mesma do homem e do artista.
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Muito além do que se vê : a alegoria, em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago

Souza, Adriana Vieira de 04 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:34:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Vieira de Souza.pdf: 578214 bytes, checksum: efd8c9207e40c2dcb84ae73c6c94830e (MD5) Previous issue date: 2011-08-04 / The objective of this research is the analysis of textual features worked by José Saramago, the allegorical structure of his novel Ensaio sobre a cegueira (1995). It presents a review of the theoretical concept of allegory, considering its origins, forms and subdivisions, and points out the similarities and the imbalance between allegory and other figures of speech. This sort of historical allegory: "allegory of poets" and "allegory of theologians." It highlights the opposition between symbol and allegory, promoted by the romantics and focuses on the concept of "allegorical reading." It points to the allegorical elements present in the narrative: the words that illustrate his own title, the intertextuality with the sayings, the characters, the narrator and narrative spaces. Based on studies of Walter Benjamin, Kothe Flávio, João Adolfo Hansen, Mikhail Bakhtin and Marc Augé, seeks to highlight the novel by Saramago as a place for questioning the man in the world / O objetivo desta pesquisa é a análise das características textuais trabalhadas por José Saramago, na estrutura alegórica de seu romance Ensaio sobre a cegueira (1995). Para isso, realiza uma revisão teórica do conceito de alegoria, considerando sua origem, formas e subdivisões, e aponta as semelhanças e as desproporções entre alegoria e outras figuras de linguagem. Trata da classificação histórica da alegoria: alegoria dos poetas e alegoria dos teólogos . Destaca a oposição entre símbolo e alegoria, promovida pelos românticos e enfoca o conceito de leitura alegórica . Pontua os elementos alegóricos presentes na narrativa: nos vocábulos que ilustram o seu próprio título, na intertextualidade com os ditos populares, nas personagens, no narrador e nos espaços narrativos. Fundamentada nos estudos de Walter Benjamin, Flávio Kothe, João Adolfo Hansen, Mikhail Bakhtin e Marc Augé, busca ressaltar o romance de Saramago como espaço de questionamento do homem no mundo
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L'interculturalité et le roman contemporain en Europe (José Saramago, Christa Wolf, Vassilis Alexakis) / Interculturality in the contemporary novel in Europe (José Saramago, Christa Wolf, Vassilis Alexakis)

Pastor Rocha, Silvia 20 February 2009 (has links)
La présente étude traite de la problématique liée à l’expérience de l’étranger dans trois romans de José Saramago, Le Radeau de pierre, L’Aveuglement et La Lucidité, trois de Christa Wolf, Christa T., Trame d’enfance et Médée ainsi que trois de Vassilis Alexakis, La Langue maternelle, Avant et Les Mots étrangers, en examinant les aspects culturels, linguistiques et poétiques. Saramago, Wolf et Alexakis font l’expérience de l’étranger de manières différentes. L’expatriation volontaire ou l’exil contraint marquent un point décisif dans leurs vies et leurs créations romanesques. Cette étude se concentre sur les manifestations d’une poétique de l’étranger biculturel qui prend appui sur les singularités provenant de origines diverses des romanciers. Le personnage étranger occupe une place centrale dans les romans. Ses caractéristiques sont mises en évidence grâce à une étude des frontières et à un examen des cultures représentées. Notre réflexion est orientée vers la poétique des romans. Les oeuvres d’auteurs biculturels se distinguentelles formellement des autres romans ? Notre travail démontre que la présence de l’étranger est intimement liée à la structure des romans. L’expérience de l’étranger laissetelle des traces au niveau de la langue ? Chez Saramago et Wolf, l’examen métalinguistique devient un acte créateur qui accompagne la mise en cause de l’omniscience du narrateur. Au contraire d’Alexakis, ces deux auteurs intègrent le dialogisme dans leur poétique de l’étranger. Les romanciers mènent des réflexions sur la culture en interrogeant à la fois la langue et la mémoire transmises par les ancêtres. Ces deux axes aboutissent à une réflexion sur l’identité contemporaine. / This research deals with the problems linked to the foreign experience in three novels from José Saramago, The Stone boat, Blindness and Seeing, three from Christa Wolf, The Quest for Christa T., Patterns of Childhood and Medea, as well as in three from Vassilis Alexakis, La Langue maternelle, Avant and Les Mots étrangers, analysing them in their cultural, linguistic and poetical aspects. Saramago, Wolf and Alexakis make a foreign experience in different ways. The voluntary expatriation or the forced exile are important moments in their lives and in their novelistic production. This study is focused on the poetical expressions of the bicultural foreigner, based on the particularities that come up with the diverse origins of the novelists. The foreign character takes up a key position in the novels. Its properties are outlined and discussed by studying the borders and examining the represented cultures. The research is turned towards the poetics in the novels. Are there formal differences between novels from bicultural writers and other ones? Our work shows that the presence of the foreigner is linked to the structure of the novel. Does the foreign experience leave its imprints on the language used? In Saramago’s and Wolf’s novels the metalinguistic examination becomes a creative act and it calls the omniscience of the narrator into question. Unlike Alexakis, these two writers integrate dialogism in their poetics of the abroad. The novelists think about culture by means of the language and the memories passed by the ancestors. These two axes lead to studies on contemporary identity.

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