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Avaliação da qualidade de vida e fatores preditores de remissão de sintomas em pessoas com depressão maior acompanhadas através de um estudo longitudinal em um serviço de cuidados primários

Lima, Ana Flavia Barros da Silva January 2008 (has links)
Introdução: A associação entre qualidade de vida e depressão já está bem estabelecida na literatura. A presença de sintomas depressivos afeta todos domínios de qualidade de vida e quando comparada com outras condições clinicas é o que traz mais prejuízos para a vida dos sujeitos. Apesar da forte correlação entre estas duas medidas, ainda existem muitas dificuldades metodológicas para a definição do conceito de qualidade de vida, assim como para a confirmação se depressão e qualidade de vida são construtos distintos, ou semelhantes. Além da qualidade de vida, outro desfecho clínico relevante na avaliação destes indivíduos é a remissão dos sintomas depressivos. Os dados encontrados ainda demonstram resultados contraditórios não permitindo conclusões sobre o assunto. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar a qualidade de vida bem como fatores preditores de remissão de sintomas depressivos em sujeitos com transtorno depressivo maior que foram acompanhados ao longo de um ano, provenientes de unidades de cuidados primários.Metodologia: Foram incluídos 179 sujeitos com transtorno depressivo maior atual. Foram realizadas visitas na entrada do estudo 6 semanas, 3 meses, 9 meses e 12 meses. Os principais instrumentos utilizados foram WHOQOL-BREF, SF-12, MHI5, CIDI, CES-D e Condições concorrentes. Foram realizados Teste qui-quadrado para comparações de variáveis categóricas, e Teste T-student, como ANOVA para variáveis contínuas. Para avaliação dos construtos de depressão e qualidade de vida utilizou-se análise fatorial exploratória através da análise de componentes principais. Um modelo de Regressão Linear Hierárquica foiproposto para análise da variável dependente qualidade de vida, assim como um modelo através de Regressão Logística Hierárquica para análise da variável dependente remissão de sintomas depressivos. Para avaliação do seguimento dos sujeitos ao longo de 9 meses foi utilizado a análise de Mixed model. Resultados: Esta tese originou quatro artigos. O primeiro artigo apresentou como resultado principal o impacto da depressão subsindrômica na qualidade de vida, sendo semelhante aos sujeitos com depressão maior. O segundo artigo sugeriu que qualidade de vida e depressão são construtos diferentes, apesar de estarem correlacionados. O terceiro artigo demonstrou que os pacientes acompanhados ao longo de 9 meses apresentaram pequenas mudanças nos escores de qualidade de vida aferidos por diversos instrumentos e que estas mudanças não ocorreram rapidamente. A maioria dos sujeitos persistiu com sintomas depressivos, não recebendo tratamento adequado para o trastorno depressivo maior. O quarto artigo demonstrou baixo índice de remissão dos sintomas depressivos ao final do estudo, assim como a presença de ansiedade com um preditor negativo de remissão de sintomas. Conclusões: Sujeitos com transtorno depressivo maior em cuidados primários de saúde não recebem tratamento adequado, adquirindo baixos índices de remissão como importantes prejuízos na qualidade de vida. Estes dados ressaltam a importância da detecção e do tratamento precoce do transtorno depressivo nessa população.Uma vez que há uma carência de recursos para o tratamento especializado no Brasil, é fundamental a implementação de medidas de treinamento entre os profissionais de cuidados primários para o reconhecimento e instituição de medidas terapêuticas eficazes para reduzir a morbidade causada pela depressão. / Introduction: The association between quality of life and depression is already a well discussed topic in literature. The presence of depressive symptoms affects all dimensions of quality of life and, when compared to other clinic conditions, is the one that presents more impairments in the subjects’ lives. Although there is a strong correlation between these two measures, there are still many methodological difficulties to define the quality of life concept, as well as to confirm if depression and quality of life are distinctive constructs, or similar ones. Besides quality of life, another relevant outcome to evaluate these individuals is remission of depressive symptoms. The data found demonstrates contradictory results, not enabling any conclusions concerning this matter. Objective: The present study had as general objective to evaluate quality of life, as well as predicting factors of remission of depressive symptoms in subjects with major depressive disorder who were followed for a year. These subjects have been selected from primary care units. Methodology: There were included 179 subjects with major depressive disorder. There were follow-ups at the beginning of the study, 6 weeks later, 3 months later, 9 months later and 12 moths later. The main instruments used were WHOQOL-BREF, SF-12, MHI5, CIDI, CES-D, as well as co-comordid conditions. We performed Chi- Square Test, to compare categorical variables, and T-student Test, such as ANOVA, for continuous variables. To evaluate the depression and quality of life constructs, we used exploratory factor analysis by analyzing the principal components. A Hierarchic Linear Regression model has been proposed to analyze the dependent 14 variable “quality of life”, as well as a model through Hierarchic Logistic Regression to analyze the dependent “depressive symptoms’ remission”. To evaluate the subjects’ follow-up during 9 months the Mix Model Analysis was used. Results: This thesis originated four articles. The first one presented as main result the impact of subsyndromic depression in quality of life,wich was to major depression subjects. The second article suggested that quality of life and depression are different constructs, although correlated. The third article demonstrated that patients followed during 9 months presented small differences in quality of life scores measured by several instruments and that these changes did not happen quickly. Most of the subjects continued having depressive symptoms, and did not receive adequate treatment for major depressive disorder. The fourth article demonstrated low level of remission of depressive symptom at the end of the study, as well as the presence of anxiety as a negative predictor of symptoms’ remission. Conclusions: Subjects with major depressive disorder in primary health care do not receive proper treatment, thus they reach low levels of remission. This is very prejudicial to the subjects’ quality of life. The data presented here highlight the importance of detecting and treating depressive disorder in its early stage for this population. Since there is a lack of resources for specialized treatment in Brazil, it is fundamental to implement training policies among primary care professionals in order to recognize and provide effective therapeutic measures to reduce morbidity caused by depression.
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Perfil nacional de utilização dos centros de atenção psicossocial por crianças e adolescentes com transtornos por uso de substâncias psicoativas, Brasil, 2008 a 2012.

Conceição, Deborah Santso 10 May 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-12T19:23:55Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Déborah Santos Conceição. 2016 (1).pdf: 952455 bytes, checksum: af9c4c00392fe468472a26602b45f822 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-12T19:46:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Déborah Santos Conceição. 2016 (1).pdf: 952455 bytes, checksum: af9c4c00392fe468472a26602b45f822 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-03-13T20:00:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Déborah Santos Conceição. 2016 (1).pdf: 952455 bytes, checksum: af9c4c00392fe468472a26602b45f822 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T20:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Déborah Santos Conceição. 2016 (1).pdf: 952455 bytes, checksum: af9c4c00392fe468472a26602b45f822 (MD5) / Os transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas (SPAs) juntamente com outros transtornos mentais representam 13% da carga global de doença. Estima-se que uma a cada dez pessoas que consomem SPAs apresenta problemas relacionados ao uso, impactando os sistemas de saúde pública em termos de prevenção, tratamento e cuidados. Este estudo objetiva descrever o perfil dos atendimentos a crianças e adolescentes com transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias psicoativas realizados em Centros de Atenção Psicossocial de todo o Brasil. Estudo descritivo, ecológico, que analisou as unidades federativas brasileiras (estados e Distrito Federal), no período de 2008 a 2012. Foram utilizados dados secundários da Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC) e sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Foram adotadas como variáveis: Localização, Tipo de estabelecimento, Data de habilitação, Código da CID 10, Modalidade de atendimento, Idade, Sexo e Raça/cor. Realizou-se análise descritiva, cálculo de taxas de atendimento e análise por regressão linear. Foram encontrados 152.833 registros de atendimentos a crianças e adolescentes com transtornos por uso de SPAs. São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram os maiores percentuais de atendimento em todo o período. A taxa de atendimento no Brasil aumentou de 32,2 atendimentos/ 100 mil habitantes com até 19 anos, em 2008, para 61,1 atendimentos/100 mil habitantes em 2012. A análise por regressão linear revelou um aumento médio de 8,1 unidades na taxa de atendimento por ano. O sexo masculino foi indicado em 81,2% dos registros e a faixa etária de 15 a 19 anos em 83,2%. A ausência de informações sobre a variável Raça/cor foi observada em 45,3% dos registros. Os CAPS AD foram responsáveis por 81,5% dos atendimentos. Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas contribuíram com 56,4% dos registros, seguidos pelos transtornos por uso de cocaína, 15,6%, uso de canabinóides, 15,5%, e uso de álcool, 9,4%. Atendimentos do tipo Semi-Intensivo foram apontados em 47,9% dos registros. Observou-se uma tendência de aumento do número de atendimentos a crianças e adolescentes com transtornos por uso de substâncias psicoativas, contudo há uma desigualdade na distribuição dos CAPS no território nacional e incipiência das políticas direcionadas a esta população. Este estudo aponta a necessidade de ampliação das discussões acerca do consumo de SPAs na infância e adolescência e maior organização da assistência em saúde àqueles que possuem necessidades relacionadas este consumo.
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Sistemas de informação em saúde utilizados na rede de atenção psicossocial: um estudo do uso e do perfil de seus usuários no Município de Fortaleza / Health information systems used in the psychosocial care network: a study of the use and profile of its users in the Municipality of Fortaleza

Leon, Oscar Manuel Allende 24 March 2017 (has links)
LEON, O. M. A. Sistemas de informação em saúde utilizados na rede de atenção psicossocial: um estudo do uso e do perfil de seus usuários no Município de Fortaleza. 2017. 131 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-08T12:10:46Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_omaleon.pdf: 2482644 bytes, checksum: a99cbb8c63e60513c99aa8e6a4c6c61e (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-08T12:10:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_omaleon.pdf: 2482644 bytes, checksum: a99cbb8c63e60513c99aa8e6a4c6c61e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T12:10:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_omaleon.pdf: 2482644 bytes, checksum: a99cbb8c63e60513c99aa8e6a4c6c61e (MD5) Previous issue date: 2017-03-24 / Among the objectives of health information systems, is the increase of the efficiency and safety of health care, following a logic of integral follow-up and ensuring the permanent evaluation of the health situation of the population and the results of actions performed, fundamentally in planning and management. However, the implantation of these systems has traditionally been related to multiple errors and difficulties, having the human factor as the nucleus of most of these problems, which commonly appear within the complex institutional interactions. In a view to the implementation of ambulatory information systems, and of the Pharmacy Assistance management system - Horus, this work aimed to understand, from the perspective of heath information systems users inserted in psychosocial care centers, how they are used and wich factors are involved in the manipulation of these systems, using evaluation elements for it. This is a descriptive study with a qualitative approach, carried out from January to December 2016. Have been selected psychosocial care network workers, users of the previously mentioned systems, who were implanted in these centers. Data collection was done through participant observations and semi-structured interviews guided by scripts. The analyzes were made through content analysis, thematic-categorial. It was decided that the results would be presented separately between two systems. The emerging categories for were: Structure for work; Facilities and difficulties to use the system and Knowledge acquired for the use of the system. Among Administrative Assistants, users of the ambulatory information systems, women predominated and their level of schooling only reached up to full secondary education in most of the interviewees, while pharmacists, users of horus, most of them have or are attending some specialization. The results are showing that both systems presented implementation failures. They are hindering the correct use of the systems, from the structural level, related to poor human resources and lack of infrastructure in general. The Pharmacists users of Horus have highlighted more facilities in the use of the system, than users of the ambulatory information systems. Mainly because it is an online system that does not require constant updates and because of the pharmacists who are responsible for the collection and transmission of this data to the system, unlike the administrative assistants, who depend on other professionals to obtain the data, by completing the forms, a fact that creates difficulties in the correct filling of the data. It was also identified that the lack of training in a timely and accurate manner, generated difficulties in the using creating doubts, and the possibility of generating untrusted or incomplete data. It´s concluded that the lack of attention to points such as: human resources training, adequate infrastructure, as well as a process of organizational change, can hinder the implementation of information systems, creating a rejection of new technologies. / Entre os objetivos dos sistemas de informação em saúde, destaca-se o aumento da eficiência e a segurança da assistência sanitária, seguindo uma lógica de acompanhamento integral e assegurando a avaliação permanente da situação de saúde e dos resultados das ações executadas, fundamental no planejamento e gestão. No entanto, a implantação destes sistemas, tradicionalmente esteve relacionada a múltiplos erros e dificuldades, tendo o fator humano como o núcleo da maioria desses problemas, que aparecem dentro das complexas interações institucionais. Diante da implantação na rede de atenção psicossocial, do boletim de produção ambulatorial e do registro das ações ambulatoriais em saúde, que fazem parte do sistema de informação ambulatorial, e do sistema de gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus, este trabalho, teve o objetivo de analisar e compreender, diante da perspectiva dos usuários desses sistemas inseridos nos centros de atenção psicossocial, como são utilizados e quais são os fatores envolvidos na manipulação destes sistemas, utilizando-se para isso elementos de uma avaliação. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado desde janeiro até dezembro de 2016. Foram selecionados trabalhadores da rede de atenção psicossocial, usuários dos sistemas de informação mencionados anteriormente, que foram implantados nesses centros. A coleta de dados realizou-se por meio de observações participantes e entrevistas semiestruturadas guiadas por roteiros. As análises foram feitas mediante análise de conteúdo, temático-categorial. Decidiu-se que os resultados seriam apresentados em separado entre um sistema e outro. As categorias emergentes das entrevistas foram: Estrutura para o trabalho; Facilidades e dificuldades para a utilização do sistema; Conhecimento adquirido para a utilização do sistema. Dentre os Auxiliares Administrativos, usuários do sistema de informação ambulatorial predominou o sexo feminino e o nível de escolaridade só alcançava até o ensino médio completo na maioria dos entrevistados, enquanto que os farmacêuticos, usuários do hórus, a maior parte possui ou está cursando alguma especialização. Os resultados demonstram que ambos os sistemas apresentaram falhas na implementação, dificultando o uso correto dos sistemas, desde o nível estrutural, relacionado com poucos recursos humanos e a falta de infraestrutura em geral. Os farmacêuticos usuários do Hórus, destacaram mais facilidade na utilização do sistema, do que os usuários do sistema de informação ambulatorial, principalmente por se tratar de um sistema online que não requer atualizações constantes e por serem os farmacêuticos, responsáveis pela coleta e transmissão desses dados ao sistema, diferentemente dos Auxiliares administrativos, que dependem de outros profissionais para obter os dados, pelo preenchimento dos formulários, fato que cria dificuldades no correto preenchimento dos dados. Identificou-se também que a falta de capacitações em tempo e forma correta, gerou dificuldades na utilização, criando dúvidas, e a possibilidade de que estejam sendo gerados dados não fidedignos ou incompletos. Conclui-se que a falta de atenção a pontos como: capacitação de recursos humanos, infraestrutura adequada, assim como um processo de mudança organizacional, possa dificultar a implantação de sistemas de informação, criando rejeição às novas tecnologias.
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A ação territorial do centro de atenção psicossocial (CAPS) enquanto indicativo de sua natureza substitutiva / Territory action of the psychosocial care center (CAPS) while indicative of its nature substitute

Quintas, Renata Martins January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1008.pdf: 519784 bytes, checksum: b22c9f254adea274b3999b8ac960643c (MD5) Previous issue date: 2007 / A presente dissertação tem por objetivo investigar as possibilidades de atuaçãode um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em relação ao território. O referencial teórico fornecido pela Psiquiatria Democrática Italiana e pela experiência santista de formulação de um programa de saúde mental introduz serviços que atuam como substitutivos ao modelo manicomial, por promoverem rupturas em relação ao modo defuncionamento centrado no hospital psiquiátrico. O território torna-se ator estratégico para a transformação da relação entre psiquiatria, loucura e sociedade. Enquanto conjunto de referências sociais, de códigos de funcionamento intrapessoais queconformam um imaginário e uma realidade social que inclui ou exclui o diferente, o território é palco de exercício para a transformação cultural em relação ao fenômeno da loucura. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), o CAPS, criado na intenção de substituir as internações em hospitais psiquiátricos, é alçado à categoria de modalidade de serviço a partir das portarias ministeriais, e se difunde nacionalmente enquanto lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais. Aprodução de serviços substitutivos no âmbito do SUS desafia os serviços a romperem com a trajetória de uma reforma reduzida a dimensão técnico -assistencial, para se reaproximarem das transformações éticas, conceituais, jurídicas e sociais que compõemo movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Para tanto, torna-se necessário que extrapolem as vias do olhar clínico tradicional, e incorporem em suas práticas diversas formas de saber de pacientes, familiares e do território. / Tomou-se como campo de investigação um CAPS situado no município do Riode Janeiro, para verificar como se organiza o seu fazer cotidiano, investigando as possibilidades de suas ações, tanto no seu interior quanto em relação ao território, potencializarem transformações nos modos de se conceber e lidar com a loucura.Utilizou-se de observação participante e entrevistas semi-estruturadas com alguns profissionais do serviço. A investigação ressalta a importância de fazer chegar ao cotidiano deste dispositivo um entendimento das transformações que pode operar.
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Engenho dentro de casa: sobre a construçäo de um serviço de atençäo diária em saúde mental / Mill inside of house

Jorge, Marco Aurelio Soares January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 129.pdf: 1159055 bytes, checksum: 5015322d922162f744e799704a567368 (MD5) Previous issue date: 1997 / Reflete sobre a concepçäo teórica e a trajetória de construçäo de um Serviço de Atençäo Diária - A CASA D'ENGENHO, que através da proposta de desmonte dos modelos psiquiátricos tradicionais, busca a constituiçäo de novas práticas, onde o indivíduo possa ser participante ativo do processo terapêutico, constituindo novas formas de representaçäo da loucura. Procura documentar a trajetória da construçäo desse serviço, as possibilidades e impossibilidades; identificar quais os aspectos no trabalho da Casa d'Engenho que realmente se diferenciam de uma prática dita tradicional. O estudo se concentrou da trajetória do Centro Psiquiátrico Pedro II, em um período a partir de 1982 até o ano de 1996. Foi nessa época quando se deu o início das mudanças nos discursos e práticas institucionais que propiciaram o surgimento dos novos modelos de assistência em saúde mental. Nos primeiros anos da década de 90, teve início um processo mais radical de transformaçäo do antigo modelo asilar com a constituiçäo de serviços com proposta de desmonte da cultura manicomial, como a CASA D'ENGENHO. / The present work is a reflection on the theoretical conception and on the construction path of a Daily Care Center - CASA D’ENGENHO, which from the dismount of the traditional psychiatric models searches the constitution of new practices, where the person may be an active participant of the therapeutic process, appointing new ways of representing madness. This work seeks to document the construction path of this center, its possibilities and impossibilities; to identify which aspects of the Casa d’Engenho are really different from a so called traditional practice. The study was concentrated on the trajectory of the Centro Psiquiátrico Pedro II (Pedro II Psychiatric Center), on the period between 1982 and 1996. It was when changes on the speeches and institutional practices occurred, allowing the raising of new models of care in mental health. In the early 90’s a more radical process of transformation of the old asylum model took place, with the birth of new centers, as the Casa d’Engenho, that had as proposition the demolish of this asylum culture. The birth of psychiatry as a discipline model was demarcate from the work of Michel Foucault and other authors on the history of madness. The final argument on the clinic practiced on the daily care centers has the contribution of authors as Jurandir Freire Costa, Jairo Goldberg and the production of Felix Guattari and Gilles Deleuze, amplifying and articulating the argument concerning madness and the social and political environment.
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A "produção de autonomia e cidadania" em saúde mental : problematizações e construções possíveis a partir de uma pesquisa em associação

Chassot, Carolina Seibel January 2017 (has links)
Esta tese toma como problema a "produção de cidadania e autonomia do usuário de saúde mental'·. Esta formulação. bastante recorrente mas pouco discut ida dentro do campo da saúde mental. é tomada como uma espécie de '·missão'· da reforma psiquiátrica. Cidadania e autonomia. nesta formulação apresentam-se como algo a ser produzido no "usuário". seja em se rviços de saúde. em espaços polít icos. em associações de saúde mental. Esta noção é estr nhada. primeiramente apartir do contraste estabelecido entre um movimento social estrangeiro o movimento bri técnico de sobreviventes e o usuá rio de saúde mental" dentro da reforma psiquiátrica. Colocando estas d uas realidades lado a lado. pro curamos evidenciar que. sob os ideais pouco d iscut idos de cidad a nia e a utonomia. encontram-se práticas que muitas vezes reforçam ae o silenciamento da experiência dos "usuários". As associações de saúde mental emergem no campo problemático como ent idades onde cidadania e a utonomia ocupam um lugar central. visto q ue acumulam dema ndas de inclusão social. defesa de direitos geração de renda e autonomização dos "usuários". A aposta metodológica na pesquisa-intervenção possibilitou que pmticipássemos diretamente da const it uição de uma associação de saúde mental. a Associação Construção. Explicitou-se então o caráter paradoxal da proposta de produzir cidada nia e a utonomia. visto que a sobrecarga de demandas e a fragilidade do contexto social em que se inserem as associações fazem com que elas se vejam facilmente a prisionadas em relações verticais. Algo que experimentamos no processo mesmo em meio a tentativas de imprimir horizontalidade às relações. de produzir autonomia e cidadania. A partir desta experiência inicial propusemos um novo dispositivo dentro da associação que pudesse modificar as relações de saber/poder entre usuários e profissionais. Os associados foram convidados a compartilhar a atividade de pesquisa. em um aprofundamento da dimensão participativa da pesquisa-intervenção. Nesta pesquisa. realizada ao longo de um ano um saber distinto se produz pa rt ir do agenciamento entre saberes. pert urba ndo ident idades. transversa lizando o colet ivo. A exper iência de pesquisar perm itiu reconfigurar o problema da tese. colocando a q uestão da a utonomia e da cidada nia de outra forma. Não mais lgo a ser produzido no usuário mas em uma perspectiva micropolítica na qual só se tornam possíveis como exercícios realizados entre os sujeitos envolvidos. em uma relação de a fetação mút ua e de invenção ou seja em associação. / This thesis takes as a problem the produ tion of itizenship and autonomy of the men- tal health servi e user . This formulation, quite re urrent but not very oftenly dis ussed within the eld of mental health, is taken as a kind of mission of the brazilian psy hi- atri reform. Citizenship and autonomy are interrogated and investigated to emerge as something to be produ ed from an external, instrumental a tion. The entral argument of the thesis is that what we all autonomy and itizenship are nothing more than exer ises, than relationships. We propose to think of itizenship and autonomy in a mi ropolit- i al perspe tive, in whi h they only be ome possible between the subje ts involved, in their asso iation, that is, in a relationship of mutual a e tation and invention. From the ontrast between the British survivor movement and the pla e of mental health servi e users within the psy hiatri reform, we try to show that under the ideals of itizenship and autonomy may be hidden pra ti es that reinfor e the tutoring and silen ing of the user experien e. Mental health asso iations in Brazil, usually omposed of users , pro- fessionals and family members, re eive demands for so ial in lusion, advo a y, in ome generation, and empowerment of the users , making them relevant pla es to resear h this problem. The methodologi al tool of intervention-resear h allowed the resear her to par- ti ipate in the onstitution of a mental health asso iation, alled Asso iação Construção. In this experien e, it be ame possible to re ognize diverse for es that ross the prob- lemati eld, explaining the paradoxi al hara ter of the aforementioned mission. The overload of demands and the fragility of the so ial ontext in whi h the asso iations are inserted make them easily trapped in verti al relations, something that was experien ed by the resear her, despite attempts to a hieve horizontality. From this initial experien e, the asso iates were invited to ondu t a parti ipatory resear h. Deepening the parti i- patory dimension of intervention- resear h was thought as a devi e, as something that ould modify the relationships that had been established within the group, in reasing its oe ient of transversality. From the parti ipatory resear h experien e, displa ements were produ ed that allowed to rethink the gures of itizenship and autonomy, from its mi ropoliti al dimension.
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Pronto atendimento suplementar

Pereira, Priscilla Almeida January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Saúde, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2016-04-19T04:19:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337935.pdf: 1235781 bytes, checksum: 40f4cc6a24d7e05344e05ae2d550f6fa (MD5) Previous issue date: 2015 / Objetivo: Compreender como é realizado o atendimento aos beneficiários em situação de crise em saúde mental em um Pronto Atendimento do sistema suplementar de saúde da Região Sul do Brasil. Método: Estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em um Pronto Atendimento de Saúde Suplementar no Sul do Brasil. Participaram deste estudo quatro assistentes de autorização, quatro técnicos de enfermagem, quatro enfermeiros e três médicos. Os dados foram coletados através de entrevista com instrumento de coleta semiestruturada, gravada em áudio, entre o período de abril a junho de 2015. As informações coletadas foram submetidas à Análise Temática de Conteúdo com a inferência e a interpretação à luz da Política Nacional de Humanização e outras políticas e legislações vigentes. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), sob o Parecer n. 1.005.999/2015, atendendo a Resolução n. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Após análise dos dados, surgiram três manuscritos: percepção dos trabalhadores quanto à ambiência para o atendimento em situação de crise em saúde mental; reconhecimento da crise em saúde mental pelo trabalhador de um pronto atendimento suplementar; o cuidado não dito ao beneficiário em situação de crise em saúde mental em um pronto atendimento suplementar. Considerações finais: A saúde mental vem ultrapassando barreiras desde a Reforma Psiquiátrica e, para o seu funcionamento recebe o apoio do sistema de saúde organizado em Redes de Atenção à Saúde (RAS) que através da Rede de Apoio Psicossocial (RAPS) oferece locais para encaminhamento do sujeito em situação de crise. Já o sistema suplementar de saúde, tem o atendimento generalizado sem um local para este encaminhamento por não possuir um sistema em rede de saúde. A estrutura organizacional do serviço éfavorável para o atendimento em crise, apesar de algumas características de instalação. Percebeu-se também que a abordagem do trabalhador em saúde, ao identificar o beneficiário em situação de crise em saúde mental, é a priorização do atendimento e que o reconhecimento desta crise se dá pelo descontrole emocional do beneficiário que chega chorando ao serviço de Pronto Atendimento. Em relação ao cuidado prestado ao beneficiário em situação de crise, evidenciou-se que os trabalhadores percebem-na principalmente pelo choro, expressam sentimento de pena, mas não conseguem descrever como cuidam desse sujeito, apesar de prestarem este cuidado.<br> / Abstract: Objective: Understand how the service is done to beneficiaries in crisis in mental health on an Emergency Department of the supplementary health care system of southern Brazil. Method: Exploratory, descriptive study with qualitative approach, performed in a Ready Supplemental Health Care in Southern Brazil. The study has included four authorization assistants, four nursing technicians, four nurses and three doctors. Data were collected through interviews with semi-structured data collection instrument, recorded audio between the period of April to June 2015. The data were submitted to a Content thematic analysis with inference and interpretation in the light of the National Policy Humanization and other policies and legislations. It was approved by the Ethics in Research of Universidade do Estado de Santa Catarina Committee (UDESC), in the opinion number 1005999/2015 in recognition of the Resolution 466/12 of the National Health Council. Results: After analyzing the data, there were three manuscripts: perception of workers as the ambience for care in mental health crisis; recognition of the crisis in mental health worker at a ready supplementary service; and care not said to the beneficiary in crisis in mental health in an emergency supplementary service. Final thoughts: Mental health is overcoming barriers since the Psychiatric Reform and for its operation receives support from the health system organized in Health Care Networks (RAS) that through Psychosocial Support Network (RAPS) offers local forwarding to the subject in crisis. But the supplementary care system, has widespread compliance without a local referral for this by not having a system in the health network. The organizational structure of the service is favorable to meet in crisis, although some features of network installation. It is also realized that the health worker approach, to identify the beneficiary in crisis in mentalhealth is the prioritization of care and that recognition of this crisis is through beneficiary emotional disarray that comes crying at the service of Attendance. In relation to the care provided to the beneficiary in crisis, it became clear that workers perceive the crisis mainly by crying, they express feelings of pity for the beneficiary, but fail to describe how care for this guy, despite providing this care.
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O desafio da construção de uma rede de cuidados em saúde mental : a questão dos recursos humanos nas nações em desenvolvimento o caso do estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Gonçalves, Veralice Maria January 2010 (has links)
Objetivo: Analisar a estrutura da rede dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), a distribuição de recursos humanos e composição das suas equipes nas dezenove Regionais de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, por meio de indicadores de estrutura e produtividade, buscando diferenças na distribuição destes recursos entre os CAPS do Estado do Rio Grande do Sul. Método: Realizado estudo transversal com base em dados públicos disponíveis no site do DATASUS – Departamento de Informática do SUS (Sistema Único de Saúde). Os dados foram extraídos do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA-SUS) do período de 2007 a 2009. Foram utilizados para análise os indicadores de cobertura dos CAPS, a distribuição dos recursos humanos e composição das equipes em relação à representação das principais especialidades de profissionais envolvidos no cuidado à saúde mental em cada tipo de dispositivo. As análises de associação entre a composição da equipe e produtividade dos serviços foram descritas. Resultados: Foram identificadas diferenças regionais e existência de áreas críticas tanto na cobertura dos CAPS como na distribuição de seus profissionais. Analisada a variabilidade de cobertura de cada região, foi evidenciada a cobertura insuficiente em determinadas regiões que representam 49% da população do Estado com cobertura inadequada. Das dezenove Regiões de Saúde do Rio Grande do Sul, cinco apresentaram inadequação do parâmetro mínimo de cobertura de RH com base na Portaria GM 336/2002. Entre oitenta e três diferentes ocupações cadastradas nos Centros de Atenção Psicossocial, a maior freqüência relativa é de apenas cinco especialidades: psicólogos, enfermeiros, médicos psiquiatras, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem. A proporção de profissionais dos CAPS no Rio Grande do Sul representa somente 1,82% do total de profissionais que atuam no SUS no Estado. Foram evidenciadas: a inadequação do quantitativo de profissionais de nível superior nas modalidades de serviço CAPS I, que é a mais frequente modalidade de serviço no RS (50%) e a inadequação do quantitativo de profissionais enfermeiros com formação em saúde mental nos CAPS II e CAPS ad, tendo sido identificada a adequação do número mínimo de psiquiatras somente nos CAPS ad. Houve uma forte correlação entre o total de recursos humanos dos CAPS e a média da produção de serviços. A análise da caracterização dos atendimentos por meio da produção das unidades identificou uma diminuição do número de altas por abandono do tratamento e uma tendência crescente na proporção de atendimentos em transtornos de humor, transtornos de uso de substâncias, transtornos de personalidade e de desenvolvimento psicológico. Conclusão: Os dados oficiais permitem a análise e avaliação da estrutura da rede de atenção ambulatorial tendo os CAPS como serviços estratégicos na organização de sua porta de entrada conforme definição da Política de Saúde Mental. Os serviços de atenção psicossocial na comunidade existem em apenas 68,1% dos países, com cobertura de 83,3% da população mundial. No Brasil, em março de 2009, apenas 1.028 municípios possuíam CAPS, representando 18% do total de municípios do país, e no Rio Grande do Sul, no mesmo período, apenas 86 municípios possuíam CAPS, totalizando 17% do total de municípios do Estado com cobertura de pouco mais da metade da população, revelando as desigualdades regionais. A alocação de recursos humanos nos Centros de Atenção Psicossocial está abaixo do parâmetro mínimo definido pela legislação brasileira que regulamenta a Política de Saúde Mental, tanto em relação ao número mínimo quanto às diferentes especialidades profissionais. As tendências de mudanças nas proporções de atendimentos de diagnósticos psiquiátricos são detalhadas. Entre outros aspectos, a análise de indicadores da estrutura da rede de atenção psicossocial com base comunitária relacionados aos recursos humanos se faz necessária para identificação da adequação de sua distribuição, formação, regulamentação de carreiras e avaliação de satisfação do seu trabalho com o objetivo de qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar. / Objective: To analyze the structure of the network of Centers for Psychosocial Care (CAPS), the distribution of human resources and composition of their teams in the nineteen health regions of the State of Rio Grande do Sul, with indicators of structure and productivity, in search of differences in the distribution these resources between the CAPS of Rio Grande do Sul State. Methods: Cross-sectional study based on public data available on the DATASUS – Informatics Department of the SUS (Unified Health System). Data were extracted from the National Register of Health Institutions (CNES) and the Ambulatory Information System (SIA-SUS) for the period 2007 to 2009. The distribution of resources and the composition of teams for the representation of major specialties of professionals involved in mental health care in each type of device were used to analyze the coverage indicators of CAPS. The analysis of association between team composition and productivity of services have been described. Results: Were identified regional differences and the existence of critical areas in the coverage of both CAPS and the distribution of its professionals. Analyzing the variability of coverage of each region, showed the insufficient coverage in certain regions that represent 49% of the population of the country with inadequate coverage. The nineteen health regions of Rio Grande do Sul, five had inadequate parameter for the coverage of HR based on Decree 336/2002 GM. Between eighty-three different occupations registered in Psychosocial Care Centers, the largest relative frequency is only five specialties: psychologists, nurses, psychiatrists, nursing assistants and nursing technicians. The proportion of professionals in CAPS in Rio Grande do Sul represents only 1.82% of all professionals working in the SUS in the state. Were found: the inadequacy of the quantitative level professionals in the terms of service CAPS I, which is the most common service in the RS (50%) and an inadequate number of staff nurses trained in mental health in the CAPS ad. Only in CAPS ad has been identified the adequacy of the minimum number of psychiatrists. There was a strong correlation between the total human resources of CAPS and the average production of services. The analysis of the characterization of outpatients by the production units identified a decrease in the number of discharges for abandonment and an increasing trend in the proportion of outpatients care in mood disorders, eating disorders, substance use, personality disorders and psychological development. Conclusions: Official data allow analysis and evaluation of outpatients network structure with CAPS as strategic services to organize the gateway as defined by the Mental Health Policy. Services of psychosocial care in the community exist in only 68.1% of countries, covering 83.3% of the world. In Brazil, in March 2009, only 1028 had CAPS municipalities, representing 18% of all municipalities in the country, and Rio Grande do Sul, in the same period, only 86 municipalities had CAPS, totaling 17% of all municipalities in the state coverage of more than half the population, revealing the regional differences. The allocation of human resources in community mental health services is below the minimum threshold set by the Brazilian legislation that regulates the Mental Health Policy, both in relation to the minimum number on the various professional specialties. The trends of changes in the proportions of emergency psychiatric diagnoses are detailed. Among other things, the analysis of indicators of the health network of community-based psychosocial related to human resources is needed to identify the appropriateness of its distribution, training, regulation and assessment of career satisfaction of their work in order to qualify expand and strengthen the network outside the hospital.
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Avaliação da qualidade de vida e fatores preditores de remissão de sintomas em pessoas com depressão maior acompanhadas através de um estudo longitudinal em um serviço de cuidados primários

Lima, Ana Flavia Barros da Silva January 2008 (has links)
Introdução: A associação entre qualidade de vida e depressão já está bem estabelecida na literatura. A presença de sintomas depressivos afeta todos domínios de qualidade de vida e quando comparada com outras condições clinicas é o que traz mais prejuízos para a vida dos sujeitos. Apesar da forte correlação entre estas duas medidas, ainda existem muitas dificuldades metodológicas para a definição do conceito de qualidade de vida, assim como para a confirmação se depressão e qualidade de vida são construtos distintos, ou semelhantes. Além da qualidade de vida, outro desfecho clínico relevante na avaliação destes indivíduos é a remissão dos sintomas depressivos. Os dados encontrados ainda demonstram resultados contraditórios não permitindo conclusões sobre o assunto. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar a qualidade de vida bem como fatores preditores de remissão de sintomas depressivos em sujeitos com transtorno depressivo maior que foram acompanhados ao longo de um ano, provenientes de unidades de cuidados primários.Metodologia: Foram incluídos 179 sujeitos com transtorno depressivo maior atual. Foram realizadas visitas na entrada do estudo 6 semanas, 3 meses, 9 meses e 12 meses. Os principais instrumentos utilizados foram WHOQOL-BREF, SF-12, MHI5, CIDI, CES-D e Condições concorrentes. Foram realizados Teste qui-quadrado para comparações de variáveis categóricas, e Teste T-student, como ANOVA para variáveis contínuas. Para avaliação dos construtos de depressão e qualidade de vida utilizou-se análise fatorial exploratória através da análise de componentes principais. Um modelo de Regressão Linear Hierárquica foiproposto para análise da variável dependente qualidade de vida, assim como um modelo através de Regressão Logística Hierárquica para análise da variável dependente remissão de sintomas depressivos. Para avaliação do seguimento dos sujeitos ao longo de 9 meses foi utilizado a análise de Mixed model. Resultados: Esta tese originou quatro artigos. O primeiro artigo apresentou como resultado principal o impacto da depressão subsindrômica na qualidade de vida, sendo semelhante aos sujeitos com depressão maior. O segundo artigo sugeriu que qualidade de vida e depressão são construtos diferentes, apesar de estarem correlacionados. O terceiro artigo demonstrou que os pacientes acompanhados ao longo de 9 meses apresentaram pequenas mudanças nos escores de qualidade de vida aferidos por diversos instrumentos e que estas mudanças não ocorreram rapidamente. A maioria dos sujeitos persistiu com sintomas depressivos, não recebendo tratamento adequado para o trastorno depressivo maior. O quarto artigo demonstrou baixo índice de remissão dos sintomas depressivos ao final do estudo, assim como a presença de ansiedade com um preditor negativo de remissão de sintomas. Conclusões: Sujeitos com transtorno depressivo maior em cuidados primários de saúde não recebem tratamento adequado, adquirindo baixos índices de remissão como importantes prejuízos na qualidade de vida. Estes dados ressaltam a importância da detecção e do tratamento precoce do transtorno depressivo nessa população.Uma vez que há uma carência de recursos para o tratamento especializado no Brasil, é fundamental a implementação de medidas de treinamento entre os profissionais de cuidados primários para o reconhecimento e instituição de medidas terapêuticas eficazes para reduzir a morbidade causada pela depressão. / Introduction: The association between quality of life and depression is already a well discussed topic in literature. The presence of depressive symptoms affects all dimensions of quality of life and, when compared to other clinic conditions, is the one that presents more impairments in the subjects’ lives. Although there is a strong correlation between these two measures, there are still many methodological difficulties to define the quality of life concept, as well as to confirm if depression and quality of life are distinctive constructs, or similar ones. Besides quality of life, another relevant outcome to evaluate these individuals is remission of depressive symptoms. The data found demonstrates contradictory results, not enabling any conclusions concerning this matter. Objective: The present study had as general objective to evaluate quality of life, as well as predicting factors of remission of depressive symptoms in subjects with major depressive disorder who were followed for a year. These subjects have been selected from primary care units. Methodology: There were included 179 subjects with major depressive disorder. There were follow-ups at the beginning of the study, 6 weeks later, 3 months later, 9 months later and 12 moths later. The main instruments used were WHOQOL-BREF, SF-12, MHI5, CIDI, CES-D, as well as co-comordid conditions. We performed Chi- Square Test, to compare categorical variables, and T-student Test, such as ANOVA, for continuous variables. To evaluate the depression and quality of life constructs, we used exploratory factor analysis by analyzing the principal components. A Hierarchic Linear Regression model has been proposed to analyze the dependent 14 variable “quality of life”, as well as a model through Hierarchic Logistic Regression to analyze the dependent “depressive symptoms’ remission”. To evaluate the subjects’ follow-up during 9 months the Mix Model Analysis was used. Results: This thesis originated four articles. The first one presented as main result the impact of subsyndromic depression in quality of life,wich was to major depression subjects. The second article suggested that quality of life and depression are different constructs, although correlated. The third article demonstrated that patients followed during 9 months presented small differences in quality of life scores measured by several instruments and that these changes did not happen quickly. Most of the subjects continued having depressive symptoms, and did not receive adequate treatment for major depressive disorder. The fourth article demonstrated low level of remission of depressive symptom at the end of the study, as well as the presence of anxiety as a negative predictor of symptoms’ remission. Conclusions: Subjects with major depressive disorder in primary health care do not receive proper treatment, thus they reach low levels of remission. This is very prejudicial to the subjects’ quality of life. The data presented here highlight the importance of detecting and treating depressive disorder in its early stage for this population. Since there is a lack of resources for specialized treatment in Brazil, it is fundamental to implement training policies among primary care professionals in order to recognize and provide effective therapeutic measures to reduce morbidity caused by depression.
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Homicídio e esquizofrenia : estudo de fatores associados

Menezes, Ruben de Souza January 2001 (has links)
Resumo não disponível.

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