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Terapia cognitivo-comportamental em grupo no tratamento de disfunções sexuais femininas / Group cognitive behavioral therapy for female sexual dysfunctionLerner, Théo 13 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: as disfunções sexuais femininas (DSF) são altamente prevalentes na população, e as opções terapêuticas disponíveis ainda constituem desafio para a prática do ginecologista. Este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental (TCC) em grupo de mulheres com disfunção sexual. MÉTODO: foram incluídas 106 mulheres com diagnóstico de disfunção sexual atendidas no Setor de Sexualidade da Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, as quais foram divididas em dois grupos: o primeiro (n=53) submetido a TCC em grupo, com duração de oito encontros; o segundo (n=53) a tratamento expectante. A função sexual foi avaliada pelo quociente sexual feminino (QSF) na entrevista inicial, e após seis meses em ambos os grupos. O poder da amostra foi de 95%. Os resultados foram comparados entre os grupos com o uso de testes de Mann-Whitney. RESULTADOS: ambos os grupos apresentaram características semelhantes quanto à resposta sexual, autoimagem e relacionamento com parceiro na entrevista inicial. O grupo submetido à terapia apresentou melhora significativa na função sexual quando comparado com o grupo controle, tanto pelo resultado global do QSF, com variação média de 18,08 pontos (IC95% 12,87 23,28) para o primeiro contra -0,83 pontos (IC95% -3,43 1,77) do segundo (p<0,001), assim como para os domínios discriminados pelo questionário: Desejo e Interesse (p=0,003), Preliminares (p=0,003), Excitação e Sintonia (p<0,001), Conforto (p<0,001) e Orgasmo e Satisfação (p<0,001). CONCLUSÃO: a TCC em grupo mostrou ser ferramenta eficaz para o tratamento das disfunções sexuais femininas / Introduction: Female Sexual Dysfunction (FSD) have high prevalence, and therapeutic options available are a challenge in gynaecological practice. Objective: to evaluate the effects of group cognitive-behavioral therapy (CBT) for women with sexual dysfunction. Methods: A total of 106 women diagnosed with sexual dysfunctions was equally divided into subjects (n=53), who underwent group CBT for 8 weekly sessions, and controls (n=53), who were given expectant treatment. Assessment of sexual function was carried out at an interview at baseline and at the endpoint after six months using Abdos female sexual quotient questionnaire (FSQ). Results: At baseline both groups had similar characteristics as to sexual response, self-image and relationship with a partner. The women who went into therapy showed significant improvement in sexual function when compared with those in the control group: The FSQ had an average growth of 18.08 points (95%CI: 12.87 to 23.28) in the therapy group against an average decrease of 0.83 points (95%CI: 3.43 to 1.77) among the controls (p<0.001). The five domains discriminated by the questionnaire also showed significant improvement in the therapy group: desire and interest (p=0.003), foreplay (p=0.003), excitation and tuning (p<0.001), comfort (p<0.001), and orgasm and satisfaction (p<0.001). Conclusion: group CBT was shown to be an effective tool for the treatment of female sexual dysfunctions
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Predictors and Moderators of Sexual Distress in Women with Persistent Genital Arousal DisorderSquibb, Lisa 01 January 2017 (has links)
Persistent Genital Arousal Disorder (PGAD) is a complex, poorly understood condition characterized by unremitting, unwanted, distressing genital arousal which occurs frequently and for extended periods of time, often in the absence of sexual stimuli. The pathophysiology is unknown. Researchers have hypothesized underlying disorders of neurological, vascular, pharmacological and psychological origins. Possible causalities have been suggested including anxiety disorder, SSRI use, and pudendal nerve neuropathies among others. Despite the uncertainty of etiology, other aspects of the disorder are clearer, including distress and poor quality of life for many. In this study, I used a biopsychosocial model to examine three potential psychological predictors 'depression, stress, and anxiety' as well as moderators including erotophobia and perceived partner support on a sample of 51 women with PGAD. Quantitative survey methodology was used to collect information from women with PGAD who had sought care for their condition from a sexual medicine specialty clinic (San Diego Sexual Medicine) and members of an online PGAD support group. Results of the study indicated depression as the most significant predictor of distress of the three psychological variables under study. Neither erotophobia nor perceived social support moderated any of the psychological factors studied. Scores on the Female Sexual Distress Scale-Revised demonstrated clinically important levels of distress. The findings highlight the need for a biopsychosocial treatment approach to the condition, including psychological therapy. Implications for social change include the preservation of quality of life and reduced depression rates in women with PGAD.
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Sexual Motives in Heterosexual Women With and Without Sexual ProblemsWatson, Erin D. 04 September 2012 (has links)
The most commonly reported sexual concerns for women are low desire and orgasm difficulties (Laumann, Paik & Rosen, 1999; Laumann et al., 2005). Previous research indicates that women with sexual problems may have different reasons for engaging in sex than women with healthy sexual functioning (Giles & McCabe, 2009; Sand & Fisher, 2007). The current study investigated whether motivations for sex differed by levels of sexual functioning overall and specifically among women with and without problems with sexual desire or orgasm. Seven hundred and eight heterosexual women completed an online questionnaire assessing reasons for sex and sexual functioning. Women with sexual functioning concerns were more likely to endorse insecurity reasons for sex, while women without were more likely to endorse physical reasons for sex. Women experiencing low desire were less likely to endorse emotional and physical reasons for sex. Women experiencing orgasm difficulties were more likely to endorse insecurity reasons. The limitations and implications of the results are discussed.
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Faktorer som leder till sexuell dysfunktion och påverkad kroppsbild hos kvinnor som behandlats för cervixcancerChristoffer, Lindquist January 2015 (has links)
I dagsläget finns effektiv behandling för cervixcancer med en god överlevnadsstatistik i Sverige och delar av västvärlden. All typ av behandling för cervixcancer kan medföra olika konsekvenser som kan leda till sexuell dysfunktion och en påverkad kroppsbild. SYFTE: Att identifiera vilka faktorer som bidrar till sexuell dysfunktion och en negativt påverkad kroppsbild hos kvinnor som behandlats för cervixcancer. METOD: Polit och Beck (2012) niostegsmodell följdes för att systematiskt utföra denna litteraturstudie. CINAHL och PubMed användes som databaser för att hitta relevanta artiklar. Artiklarna granskades och resulterade i totalt 14 stycken som användes i resultatet. Tre olika huvudteman urskildes i artiklarna och dessa var: Kroppsbild efter behandling, Sexuell dysfunktion efter behandling samt Behandlingsspecifika samband. RESULTAT: Resultatet visade att sexuell dysfunktion och kroppsbild påverkades negativt av både fysiska och psykiska faktorer så som dysparenui, minskad lust, blödningar och flytningar från vagina, rädsla att samlag skulle skada vagina efter behandling, förminskad och trång vagina. Behandlingsmetoden hade en stor betydelse för hur allvarliga dessa faktorer blev . SLUTSATS: Det är av stor vikt att som sjuksköterska och vårdpersonal uppmärksamma de problem och komplikationer som uppstår efter behandling av cervixcancer för att kunna bemöta patienterna och främja deras hälsa.
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Sexuell dysfunktion hos kvinnor med diabetes : en sammanställning av tillgängliga mätinstrument / Sexual dysfunction in women with diabetes : an overview of available measuring instrumentsRasmusson, Lena January 2014 (has links)
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Função sexual de mulheres portadoras de incontinência urinária e submetidas a tratamento cirúrgicoRabin, Eliane Goldberg January 2012 (has links)
Atualmente a International Continence Society (ICS) define IU como qualquer perda involuntária de urina e é considerada um problema social e/ou de higiene valorizando a queixa das pacientes. A prevalência da IU em mulheres adultas tem sido estimada entre 10 e 40 %, e pode piorar com o envelhecimento, paridade e obesidade. Uma doença de baixa morbidade é responsável por até 30% do movimento cirúrgico de um ambulatório de ginecologia; por isso, a indicação precisa do tratamento é fundamental. O tratamento cirúrgico deve ser oferecido para incontinência moderada a severa ou na falha do tratamento clínico. Vários estudos têm mostrado que a IU está associada com a disfunção sexual, relatados por até dois terços das mulheres, no mundo, com sintomas como dispareunia, ressecamento vaginal e dificuldade para atingir o orgasmo, entre outros. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a função sexual de mulheres com incontinência urinária, antes e depois do tratamento cirúrgico. Método: Este estudo foi realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre entre agosto de 2009 e novembro de 2011. Tratase de um ensaio clinico controlado não randomizado que avaliou a função sexual de mulheres com incontinência urinária utilizando o instrumento Female Sexual Function Index (FSFI) e submetidas a tratamento cirúrgico (Burch ou Sling). A amostra total se constituiu de 38 mulheres que preencheram o questionário FSFI no pré-operatório e seis meses após Intervenção: Cirurgia de Burch ou Sling Instrumentos: Questionário FSFI, variáveis clínicas e demográficas. Resultados: Trinta e oito mulheres foram incluídas no estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A média de idade das mulheres foi 48 anos, todas sexualmente ativas. Oito mulheres fizeram o procedimento cirúrgico tipo Burch e trinta mulheres tipo Sling. No grupo Sling as mulheres eram mais velhas do que as do grupo Burch tinham maior tempo de vida em comum com seus parceiros (24,3 + 11,9) e um IMC de sobrepeso/obesidade (28,4 + 3,3). Não houve diferença estatisticamente significativa no préoperatório nos domínios do FSFI, porém no pós-operatório o escore geral indicou uma melhora da função sexual. Conclusões: Os domínios desejo e excitação melhoraram significativamente após a cirurgia para toda a amostra estudada. Aquelas que apresentaram cistocele tiveram uma melhora da função sexual no domínio dor e desconforto. / Aims: The Female Sexual Function Index (FSFI) is a scale to assess sexual dysfunction in women. This study compared sexual function of women with urinary incontinence before and after surgical treatment. Methods: This nonrandomized clinical controlled trial was conducted in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and in Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre from August 2009 to November 2011, to evaluate the sexual function of women with urinary incontinence that underwent surgical treatment (Burch or sling procedure). The sample comprised 38 women that answered the FSFI questionnaire before operation and six months after the intervention. Results: Thirty-eight women were included in the study and signed an informed consent term. Mean age was 48.3 years; all were sexually active, had studied for at least eight years (65.8%), had steady partners whose mean age was 54 years and with whom they had lived for a mean 22.5 years. The desire and arousal domains improved significantly after surgery for all the women included in the study. Conclusions: The patients that had cystocele had an improvement in sexual function in the discomfort and pain domain.
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Associação entre a musculatura do assoalho pélvico e a função sexual de mulheres com diferentes tipos de incontinência urináriaDarski, Caroline January 2016 (has links)
Introdução: Incontinência Urinária (IU) é comum na população feminina afetando um terço das mulheres adultas, podendo comprometer sua função sexual (FS). Ainda há controvérsia sobre o impacto da IU sobre a FS. A associação da FS e da funcionalidade da MAP é uma questão relevante que necessita aprofundamento. Objetivo: Comparar a FS de mulheres com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Incontinência Urinária Mista (IUM), e correlacionar a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP) à FS destas mulheres. Método: Observacional e transversal, n=61 mulheres, de 30 a 70 anos que tiveram relação sexual nos últimos 12 meses. As participantes foram classificadas em dois grupos: IUE (n=22) E IUM (n=39). A avaliação foi constituída por ficha de anamnese, biofeedback pressórico, escala PERFECT, e questionário PISQ-12. A análise estatística foi realizada através do teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Para comparação dos dados foi utilizado o teste T de amostras independentes e o teste U de Mann-Whitney. Para correlação foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Diferença significativa na paridade e duração da queixa entre os grupos; na comparação do escore total do PISQ-12 e no domínio físico; nos itens P e F da escala PERFECT. Não houve correlação significativa entre a CVM Média e o Escore Total PISQ-12. Conclusão: Não foi demonstrado correlação entre a função da MAP e a FS nos grupos. Porém, houve diferença significativa entre a FS nos grupos. / Introduction: Urinary Incontinence (UI) is common among the female population. It affects one third of adult women and can compromise their sexual function (SF). There are still controversy about the impacts of UI on the SF. The association of the SF and the functionality of the pelvic floor muscles (PMF) is a relevant issue that needs to be better comprehended. Goal: Comparing the SF of women with Stress Urinary Incontinence (SUI) and Mixed Urinary Incontinence (MUI), and correlating these women’s PMF functionality to their SF. Method: Observational and cross-sectional, n=61 women aged 30 to 70 yo, who had had sexual relations in the last 12 months. The participants were divided into two groups: SUI (n=22) and MUI (n=39). The assessment consisted of the anamnesis record, pressure biofeedback, PERFECT scale and the PISQ-12 questionnaire. Statistical analysis was carried out using the Shapiro-Wilk test to verify the normality of the data. The independent t-test and the Mann-Whitney U test were used for data comparison. Spearman’s rank correlation was used to correlate data. The adopted level of significance was 5%. Results: Significant difference between the groups regarding the parity and duration of complaints; the PISQ-12 total score and the physical domain; the items Power-Pressure and Fast of the PERFECT scale. There was no significant correlation between the Maximum Voluntary Contraction (MVC) and the PISQ-12 total score. Conclusion: The tests did not find a correlation between the PFM functions and the SF in the groups. However, there was a significant difference in the SF between groups.
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Fatores associados às disfunções sexuais em mulheres no período pós-parto / Factors associated with sexual dysfunctions in women in the postpartum periodHolanda, Juliana Bento de Lima [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-09-29 / Introdução: a disfunção sexual feminina apresenta uma alta incidência, sendo considerada um problema de saúde pública que merece atenção dos profissionais de saúde que assistem mulheres no período pós-parto. Este estudo teve como objetivos: Estimar a prevalência de mulheres com disfunção sexual antes e durante a gestação e, no período após o parto, identificar os fatores associados a elas; identificar os tipos de disfunções sexuais e suas frequências. Método: Trata-se de um estudo transversal com mulheres que estavam no período de 3 a 6 meses de pós-parto e que levaram suas crianças para serem atendidas no ambulatório de pediatria de uma maternidade pública da cidade de Maceió-AL. A amostra estudada constituiu-se de 200 mulheres. Os dados foram coletados em um único momento, sem que houvesse seguimento dos indivíduos. Para avaliação das variáveis qualitativas, os testes utilizados foram o Qui-Quadrado ou Exato de Fisher (F); para as variáveis quantitativas, o t-Student. Foi realizada uma análise de Regressão Logística, pelo método de Stepwise foward. Resultados: a idade média das mulheres entrevistadas foi de 24 anos, 101 (50,5%) eram da religião católica, tinham em média 7,85 anos de estudo, a renda familiar era de um ou mais salários mínimos, 172 (86%) trabalhavam apenas no lar, tendo 8,54 em média de horas de trabalho por dia e 184 (92%) residiam com seus respectivos parceiros. Os dados ginecológicos e obstétricos mostraram que 44,5% eram primíparas e a maioria (55,5) havia sido submetida a parto normal, retornando às relações sexuais em média com 6,6 semanas de pós-parto. Quanto à prevalência de mulheres com disfunção sexual, antes e durante a gestação e no período após o parto, foi de 67 (33,5%), 152 (76%) e 87 (43,5%), respectivamente. Outros fatores associados às disfunções sexuais foram identificados. Mulheres de religião católica e evangélica apresentaram um risco quase três vezes maior para disfunção sexual do que aquelas sem religião, assim como as com carga horária média de trabalho que excedia a 8 horas diárias. A cada 1 hora excedente, a chance de apresentar a disfunção sexual aumentava em 12%. Também a presença de dispareunia na gravidez representou um risco três vezes maior para a mulher apresentar disfunção sexual no pós-parto. O parto vaginal com sutura representou um risco três vezes maior para disfunção sexual do que mulheres submetidas à cesariana (Tabela 5). Os tipos de disfunções sexuais identificados nas mulheres no período pós-parto, bem como a frequência com que estas disfunções foram de: disfunção do desejo 25 (12,5%), disfunção na fase de excitação 16(8,0%), dispareunia 57(28,5%), disfunção orgásmica 21(10,5%) e 32 (16%) dificuldade na penetração. Conclusão: As disfunções sexuais femininas são comuns, sobretudo nos períodos da gestação e no pós-parto. Em virtude disso, os profissionais de saúde que atendem mulheres nesses períodos de suas vidas, necessitam ficar atentos para não passarem despercebidas, visando à integralidade do cuidado prestado. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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As disfunções sexuais femininas no periódico Archives of Sexual Behavior. / The female sexual dysfunctions in the journal Archives of Sexual BehaviorLivi Ferreira Testoni de Faro 30 April 2008 (has links)
Após o sucesso de vendas do Viagra, medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil, lançado em 1998, houve uma rápida proliferação de artigos, livros e encontros sobre as disfunções sexuais femininas. Desde 2000, um intenso debate sobre o envolvimento da indústria farmacêutica na produção biomédica sobre as disfunções sexuais femininas e a concomitante busca por um medicamento similar ao Viagra destinado às mulheres tem envolvido profissionais de diferentes disciplinas. Esta dissertação teve como objetivo investigar os discursos científicos sobre as disfunções sexuais femininas, através do exame dos artigos publicados no periódico Archives of Sexual Behavior, desde sua fundação, em 1971, até 2007. O periódico foi escolhido por sua legitimidade neste campo de saberes, por abranger um amplo período (36 anos) e seu caráter multidisciplinar. Pretendeu-se investigar quando, como e por quais grupos profissionais as disfunções sexuais femininas foram descritas e abordadas no periódico. No caso das chamadas disfunções sexuais, as descrições científicas, que vêm aumentando significativamente nos últimos anos, dão origem
a prescrições de terapias, medicamentos, intervenções cirúrgicas, programas de educação sexual e políticas públicas. Ou seja, subjacente a esse discurso, que afirma ser empírico e
imparcial, estão processos que se encontram muito além dos limites de um laboratório ou das atividades de um pesquisador. Buscou-se, assim, pensar a produção científica como produto
de articulações e negociações que se desenrolam em esferas diversas, envolvendo processos culturais, sociais, econômicos e também cognitivos ou científicos, em contraposição às
concepções que caracterizam a ciência como um projeto que apenas revela verdades. Para tanto, foi apresentado o contexto do surgimento de uma ciência da sexualidade, no decorrer do século XIX e, em seguida, o contexto no qual emergiram os discursos sobre as disfunções sexuais femininas, o que propiciou sua emergência naquele dado momento, o modo como foram definidas e por quem, como se articularam a processos sociais, econômicos e culturais e que transformações sofreram ao longo dos anos. / After the sale success of Viagra, a medicament indicated for the treatment of erectile dysfunction, which was launched in 1998, there was a fast proliferation of articles, books and
meetings on female sexual dysfunctions. Since 2000, an intense debate about the involvement of the pharmaceutical industry in the biomedical production related to female sexual dysfunctions and the simultaneous search for a medicament similar to Viagra aimed to women has been involving professional from different areas. The goal of this dissertation was to investigate scientific discourses on female sexual dysfunctions through the analysis of articles published in the periodical Archives of Sexual Behavior, since its foundation in 1971 until 2007. The periodical was chosen due to its legitimacy in this field of knowledge, for covering a vast period (36 years) and for its multidisciplinary nature. The intention was to locate when, how and by which professional groups female sexual dysfunctions were described and dealt with in the periodical. In the case of the so-called sexual dysfunctions, scientific descriptions, which have been significantly increasing in recent years, originate therapeutic prescriptions, medicaments, chirurgical interventions, sexual education programs and public policies. That is, subjacent to this discourse, which poses as empirical and impartial processes were found that reach quite beyond the limits of a lab or the activities of a researcher. Therefore, the aim was to think of the scientific production as a product of articulations and negotiations unfolded in diversified domains and involving cultural, social and economical processes, as well as cognitive and scientific ones, in contrast to the conceptions that characterize science as a project that only brings about the truth. For this, the context in which a science of sexuality
emerged throughout the 19th Century was presented, followed by the context in which the discourses on female sexual dysfunctions appeared: what has facilitated their emergence in
that given moment, how and by whom were they defined, how were they articulated to social, economical and cultural processes and which transformations they suffered throughout the years.
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Kvinnors upplevelser av sexuell dysfunktion : En litteraturstudie / Women's experience of sexual dysfunction : A literature studyAndersson, Marie, Ludvigsson, Linda January 2018 (has links)
Sexualiteten är en grundläggande del av att vara människa och sexuell hälsa är en viktig del i holistiskt vårdande. Fler kvinnor än män lider av sexuell dysfunktion. Trots detta adresserar sjuksköterskor sällan kvinnors sexuella hälsa. Syftet med studien var att belysa kvinnors upplevelser av sexuell dysfunktion. För att svara på syftet genomfördes en allmän litteraturstudie. En systematisk litteratursökning resulterade i 14 resultatartiklar som granskades kritiskt. I databearbetningen framkom tre kategorier: Oförmåga att leva upp till sociala förväntningar, Dysfunktionens påverkan på hälsan och Behov av stöd. Resultatet visade att kvinnor med sexuell dysfunktion upplevde sociala förväntningar som med sexuell dysfunktion blev omöjliga att leva upp till. Kvinnorna uttryckte att dysfunktionen påverkade hälsan och det framkom även ett behov av stöd från såväl partnern som sjukvården. Sjukvårdens bekräftelse av dysfunktionen beskrevs kunna minska de upplevda förväntningarna. Att omdefiniera sexualiteten kunde verka stödjande för att hitta nya vägar till sexuell hälsa. Sjukvården beskrevs vara den mest pålitliga informationskällan och kvinnor uttryckte ett stort förtroende för sjuksköterskeprofessionen. Utifrån resultaten i denna studie bedöms sjuksköterskor ha stora möjligheter att stödja kvinnor till sexuell hälsa. Sjuksköterskor behöver rutinmässigt lyfta frågan om sexualiteten. Sexuell hälsa behöver även vara ett viktigt inslag i sjuksköterskeutbildningen så att sexualitet blir lika självklart att adressera som t.ex. tobaksvanor och sömn. / Sexuality is a fundamental part of being human and sexual health is an important part of holistic care. More women than men suffer from sexual dysfunction. Nevertheless, nurses rarely address women's sexual health. The purpose of the study was to highlight women's experiences of sexual dysfunction. In response to the purpose, a general literature study was conducted. A systematic literature search resulted in 14 results critically reviewed. Data processing revealed three categories: Inability to live up to social expectations, The impact of dysfunction on health and The need for support. The result showed that women with sexual dysfunction experienced social expectations that with sexual dysfunction became impossible to live up to. The women expressed that dysfunction affected health and there was also a need for support from both the partner and the healthcare sector. The healthcare confirmation of dysfunction was described to reduce the perceived expectations. Redefining sexuality could be supportive in finding new ways of sexual health. Healthcare is considered to be the most reliable source of information and women experience a high level of confidence in the nursing profession. Based on the results of this study, nurses are expected to have great opportunities to support women for sexual health. Nurses need to routinely raise the issue of sexuality. Sexual health also needs to be an important part of nursing education so that sexuality becomes as obvious as addressing, for example, tobacco habits and sleep.
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