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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizado

Schvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareunia

Schvartzman, Renata January 2012 (has links)
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p<0,001) assim como na escala de Cervantes (p=0,009) em comparação às mulheres sem dispareunia. Houve, também, uma associação inversa significativa entre o escore de dor do FSFI e a média do tônus de base (rs= -0,300; p= 0,033). Conclusão: O presente estudo demonstrou não haver diferença entre o tônus de repouso das musculaturas do assoalho pélvico de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Entretanto houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (Escala de Cervantes) e função sexual (IFSF). Outros estudos na área da fisioterapia e disfunção sexual são necessários para aprimorar a qualidade de investigação e intervenção de mulheres climatéricas com disfunção sexual. / Introduction. Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Aim. To assess the myoelectric action potential of pelvic floor muscles, sexual function (using the Female Sexual Function Index, FSFI) and quality of life (using the Cervantes Scale) in perimenopausal and menopausal women with and without dyspareunia. Methods. Cross-sectional study carried out at the outpatient Menopause clinic of the Department of Gynecology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, in a sample of climacteric women aged 45 to 60 years. Participants were interviewed, completed two questionnaires (Cervantes Scale and FSFI), and underwent assessment of the pelvic floor muscles by the electromyographic biofeedback method. Results. The sample comprised 51 women with a mean age of 52.1±4.9 years. There were no statistically significant differences in resting muscle tone between women with and without dyspareunia (P = 0.152). However, women with dyspareunia scored worse on the FSFI (P < 0.001) and the Cervantes Scale (P = 0.009) as compared to women without dyspareunia. Furthermore, there was a significant inverse association between FSFI pain scores and mean resting tone (rs = -0.300; P = 0.033). Conclusions. Although myoelectric activation potentials were similar in women with and without dyspareunia, there were between-group differences in FSFI and Cervantes Scale scores. Further studies are required with the possibility of standardize assessment and physical therapy interventions in climacteric women with dyspareunia.
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Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareunia

Schvartzman, Renata January 2012 (has links)
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p<0,001) assim como na escala de Cervantes (p=0,009) em comparação às mulheres sem dispareunia. Houve, também, uma associação inversa significativa entre o escore de dor do FSFI e a média do tônus de base (rs= -0,300; p= 0,033). Conclusão: O presente estudo demonstrou não haver diferença entre o tônus de repouso das musculaturas do assoalho pélvico de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Entretanto houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (Escala de Cervantes) e função sexual (IFSF). Outros estudos na área da fisioterapia e disfunção sexual são necessários para aprimorar a qualidade de investigação e intervenção de mulheres climatéricas com disfunção sexual. / Introduction. Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Aim. To assess the myoelectric action potential of pelvic floor muscles, sexual function (using the Female Sexual Function Index, FSFI) and quality of life (using the Cervantes Scale) in perimenopausal and menopausal women with and without dyspareunia. Methods. Cross-sectional study carried out at the outpatient Menopause clinic of the Department of Gynecology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, in a sample of climacteric women aged 45 to 60 years. Participants were interviewed, completed two questionnaires (Cervantes Scale and FSFI), and underwent assessment of the pelvic floor muscles by the electromyographic biofeedback method. Results. The sample comprised 51 women with a mean age of 52.1±4.9 years. There were no statistically significant differences in resting muscle tone between women with and without dyspareunia (P = 0.152). However, women with dyspareunia scored worse on the FSFI (P < 0.001) and the Cervantes Scale (P = 0.009) as compared to women without dyspareunia. Furthermore, there was a significant inverse association between FSFI pain scores and mean resting tone (rs = -0.300; P = 0.033). Conclusions. Although myoelectric activation potentials were similar in women with and without dyspareunia, there were between-group differences in FSFI and Cervantes Scale scores. Further studies are required with the possibility of standardize assessment and physical therapy interventions in climacteric women with dyspareunia.
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Disfunção sexual em mulheres com câncer de mama / Sexual disfunction in women with breast cancer

Lopes, Juliane da Silveira Ortiz de Camargo 29 June 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-11-26T07:11:07Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliane da Silveira Ortiz de Camargo Lopes - 2015.pdf: 952202 bytes, checksum: 2891d25d9465ab2104d843a28cdc9829 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-11-27T07:13:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliane da Silveira Ortiz de Camargo Lopes - 2015.pdf: 952202 bytes, checksum: 2891d25d9465ab2104d843a28cdc9829 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-27T07:13:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Juliane da Silveira Ortiz de Camargo Lopes - 2015.pdf: 952202 bytes, checksum: 2891d25d9465ab2104d843a28cdc9829 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-06-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / INTRODUCTION: Sexual dysfunctions are changes that often affect women with breast cancer as a result of multiple factors, particularly physical changes, treatment and course of the disease, but they can also be associated with cases of anxiety and depression. PURPOSE: Evaluate sexual dysfunction in women with breast cancer and associated factors. METHODS: Cross-sectional study with 167 women being treated for breast cancer at an oncology reference hospital in Goiânia-GO, from August to November 2014. Factors associated with sexual dysfunction in this group were assessed using a semi-structured script prepared by the researcher, the field of sexuality: desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain / discomfort were analyzed by applying the "Female Sexual Function Index (IFSF)" and anxiety and depression were checked using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS ). The project was approved by the ethics committee of Hospital das Clinicas of research at the Federal University of Goiás and the Association Against Cancer in Goiás. Data analysis was performed using the chi-square test, Student's t test and Pearson's correlation considering the significance level of p <0.05. RESULTS: It was found that 79.0% of the sample had sexual dysfunction and of these, 86.8% and 86.3% had anxiety and depression, respectively. There was an association between various treatments for breast cancer as mastectomy, quadrantectomy, chemotherapy, chemo / radiotherapy (p <0.05) and the decline in scores in all areas of sexuality (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain / discomfort) in women with sexual dysfunction. Other factors such as comorbidities (p = 0.042) and nonexistent menstrual cycle (p = 0.014) showed a significant association with sexual dysfunction in this group. There was a significant association between the presence of sexual dysfunction and anxiety in women with breast cancer (p = 0.038). Regarding the fields of sexuality it found that women with sexual dysfunction had a positive and significant correlation between anxiety and sexual arousal and a significant correlation, but inversely, between depression and sexual desire. CONCLUSION: Sexual dysfunction has affected 79% of women with breast cancer, causing decline in scores in all areas of sexuality. Factors such as comorbidity, non-existent menstrual cycle and anxiety were significantly associated with sexual dysfunction. Depression has an inverse correlation to the domain desire in this group. / INTRODUÇÃO: As disfunções sexuais são alterações que frequentemente acometem mulheres com câncer de mama em decorrência de múltiplos fatores, em especial modificações físicas, tratamento e percurso da doença, mas também pode associar-se a quadros de ansiedade e depressão. OBJETIVO: Avaliar a disfunção sexual em mulheres com câncer de mama e seus fatores associados. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado com 167 mulheres, em tratamento para o câncer de mama, em um hospital referência em oncologia em Goiânia-GO, no período de agosto a novembro de 2014. Os fatores associados à disfunção sexual nesse grupo foram avaliados utilizando um roteiro semiestruturado elaborado pela pesquisadora, os domínios da sexualidade: desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor/desconforto foram analisados aplicando o “Índice de Função Sexual Feminina (IFSF)” e a ansiedade e depressão verificadas utilizando a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás e pela Associação de Combate ao Câncer em Goiás. Para análise dos dados foram utilizados os testes do qui-quadrado, teste t de Student e correlação de Pearson, considerando o nível de significância para p<0,05. RESULTADOS: Verificou-se que 79,0% da amostra apresentou disfunção sexual e destas, 86,8% e 86,3% apresentou ansiedade e depressão, respectivamente. Houve uma associação entre diversos tratamentos para o câncer de mama, como mastectomia, quadrantectomia, quimioterapia, quimio/radioterapia (p<0,05) e o declínio nos escores em todos os domínios da sexualidade (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor/desconforto) nas mulheres com disfunção sexual. Outros fatores como comorbidades (p=0,042) e ciclo menstrual inexistente (p=0,014) demonstraram associação significativa com a disfunção sexual nesse grupo. Houve uma associação significativa entre a presença de disfunção sexual e ansiedade nas mulheres com câncer de mama (p=0,038). Em relação aos domínios da sexualidade verificou-se que mulheres com disfunção sexual apresentaram uma correlação positiva e significativa entre ansiedade e excitação sexual e uma correlação significativa, mas inversamente proporcional, entre depressão e desejo sexual. CONCLUSÃO: A disfunção sexual afetou 79% das mulheres com câncer de mama, causando declínio nos escores em todos os domínios da sexualidade. Fatores como comorbidade, ciclo menstrual inexistente e ansiedade foram significativamente associados à disfunção sexual. A depressão apresenta uma correlação inversamente proporcional ao domínio desejo nesse grupo.
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"O impacto da correção cirúrgica da incontinância urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral na vida sexual de mulheres submetidas a esse tratamento" / The surgical treatment impact of the stress urinary incontinence through suburetral support technique in the sexual life of women submitted this treatment.

Antonio Cardoso Pinto 11 March 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto da incontinência urinária na vida sexual de mulheres, com indicação de tratamento cirúrgico pelas técnicas de suporte suburetral, assim como identificar se a correção dessa moléstia pode representar evolução na vida sexual dessas pacientes, resultando em melhora na sua qualidade de vida. Casuística e Métodos: Foram estudadas 64 mulheres heterossexuais com indicação para o tratamento de incontinência urinária aos esforços pelas técnicas de suporte suburetral no período de agosto de 2001 a setembro de 2002, através do questionário “The Female Sexual Function Index (FSFI)”, modificado pela introdução de uma questão para avaliar o impacto da perda urinária, aplicado no pré-operatório e seis meses após a realização do procedimento cirúrgico. Resultado: Das 64 pacientes submetidas a tratamento cirúrgico de incontinência urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral, 60,94% tinham atividade sexual, enquanto 39,06% não a apresentavam. Ressalte-se que a faixa etária influenciou estatisticamente o resultado. Das pacientes sem atividade sexual, 44% alegaram a ausência de parceiro como a causa, enquanto 40% atribuíram a ausência de atividade sexual à diminuição da libido. Do grupo de pacientes com atividade sexual, 59% tinham perdas urinárias no ato sexual. Destas, 87% apresentavam perdas urinárias em metade ou mais de suas relações sexuais. Na avaliação dos domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor, bem como na totalização das pontuações comparativas entre o pré-operatório e seis meses após a realização do tratamento cirúrgico, não encontramos diferença estatisticamente significativa. A análise da pontuação das perdas urinárias durante o ato sexual, porém, foi significativamente melhor no pós-operatório. A avaliação dos diversos domínios não foi significativamente diferente quando comparamos o tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) no ato operatório. Conclusão: a) A faixa etária exerce influência na Atividade Sexual. b) A perda urinária na atividade sexual é freqüente em pacientes com incontinência urinária aos esforços, tendo impacto negativo na sua qualidade sexual. c) A cirurgia apresentou índices de cura superiores a 90% nas perdas urinárias durante o ato sexual e não prejudicou a atividade sexual das pacientes. d) A melhora da função sexual, quando ocorreu, foi subjetivamente relacionada com o aumento desejo sexual, e não decorrente da redução das perdas urinárias durante o relacionamento sexual após tratamento cirúrgico. e) O tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) não exerce influência nos resultados obtidos. f) As pacientes que se curaram da incontinência urinária aos esforços não apresentaram melhora em relação à função sexual. / Objective: To evaluate urinary incontinence impact in the sexual life of women with recomendation for surgical treatment by sub-urethral support techniques, as well as to identify if correction of the pathology can represent an improvement on patients´ sexual life, generating better quality of life. Casuistic and Methods: 64 heterosexual women with indication for surgical treatment for stress urinary incontinence through suburethral support techniques were studied from August 2001 to September 2002, through the questionnaire “The Female Sexual Function Index (FSFI)” modified by the introduction of one question to evaluate urinary loss impact, applied in the preoperative period and six months after surgery. Result: Of the 64 patients submitted to surgical treatment for stress urinary incontinence by sub-urethral support techniques, 60,94% had regular sexual activity, while 39,06% didn't, being age a statistically significant factor in this result. Of the patients without sexual activity, 44% stated that the absence of a partner was the cause, while 40% attributed sexual abstinence to low desire. In the group of patients with sexual activity, 59% had urinary loss during sexual intercourse, and, of those, 87% had urinary losses in half or more of their sexual relations. Regarding evaluation of desire, stimulation, lubrication, orgasm, satisfaction and pain, as well as sum the scores comparatively between the preoperative period and six months after surgical treatment, there was no statistically significant difference; however the analysis of scores for urinary losses during sexual intercourse were significantly better in the postoperative period. There was not statistically significant difference with respect to all the factors above when we compared the kind of sub-urethral support employed (autologue vs. synthetic). Conclusions: a) Age influences Sexual Activity. b) Urinary loss during sexual activity is frequent in patients with stress urinary incontinence and it is associated with a negative impact in the quality of the relation. c) Surgery was responsible for cure rates above 90% to urinary losses during sexual intercourse. d) The sub-urethral support surgery did not jeopardize the sexual activity of our patients. d) The kind of sub-urethral support employed (autologue or synthetic) does not have any influence on the results. f) The patients that were cured of the stress urinary incontinence did not present improvement regarding the sexual function.
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Função sexual de mulheres com infertilidade / Sexual function of women with infertility

Priscilla Bianchini Salomão 01 August 2016 (has links)
Introdução: A infertilidade é uma condição que afeta, universalmente, um percentual expressivo (8-15%) dos casais da população, sendo esta, uma condição associada frequentemente, a um incremento nas taxas de disfunção sexual e desajuste conjugal. Objetivos: Avaliar a função sexual de mulheres com infertilidade conjugal e avaliar o risco para ansiedade e depressão em mulheres com infertilidade conjugal. Métodos: Estudo controlado com 280 mulheres em idade reprodutiva, sendo 140 atendidas no Setor de Reprodução Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e 140 controles recrutadas na população geral de Ribeirão Preto - SP. A função sexual foi avaliada pelo Índice de Função Sexual Feminina (IFSF), e o risco para ansiedade e depressão foi aferido pela Escala de Ansiedade e Depressão (HAD-A, HAD-D). Resultados: Participaram do estudo 280 mulheres, sendo 140 do Grupo Infértil (GI) e 140 do Grupo Controle (GC). Do GI, 104(74,29%) apresentavam infertilidade primária, e 36(25,71%) infertilidade secundária, por fator feminino em 64(45,71%), fator masculino em 38(27,73%) e, em ambos 35(25,54%) dos casos. Do GI, 64(45,71%) foram submetidas a FIV/ICSI. Houve diferença significativa entre os grupos em relação a mediana de idade (GI 36 [32-38]; GC 34 [31-37]), (p=0,02). Não houve diferença entre os grupos em relação ao número de mulheres com menos de 40 anos e com idade maior ou igual a 40 anos (p=0,40). E também não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a idade dos parceiros, número de relações sexuais/semana, IMC, peso e estado civil. Houve diferença entre os grupos em relação ao tempo de relacionamento (GI, 11,80 ± 4,84 anos (1,50-24) vs. GC, 10,40 ± 5,73 (0,50-26), p=0,03). Estratificando por tempo de relacionamento no GI 10(7,14%) tinham < 5 anos de relacionamento contra 27(19,29%) no GC e, no GI 130(92,86%) tinham > 5 anos de relacionamento contra 113(80,71%) do GC, (p<0,01). A análise do IFSF evidenciou risco para disfunção sexual em 47(33,57%) do GI, e em 49(35%) do GC (p=0,90) e não houve diferença significativa entre os domínios do IFSF, a não ser pela diferença encontrada no domínio excitação, que foi maior no GC (p=0,04). Não houve diferença entre os grupos em relação ao risco para ansiedade e depressão. Os fatores de risco para disfunção sexual (DS), ansiedade e depressão, nos dois grupos, ajustado para as variáveis: faixa etária, IMC, estado civil, tempo de relacionamento, escolaridade, gestação, anticoncepção, partos, psicoterapia, cigarro, álcool, faixa etária do parceiro, risco para DS, ansiedade e risco para depressão evidenciou que mulheres que apresentam risco para ansiedade tem maior risco para DS. Mulheres com risco para depressão evidenciaram risco aumentado para DS. A DS foi fator de risco para ansiedade e depressão. As mulheres casadas apresentaram menos risco para depressão do que mulheres amasiadas. Conclusão: As mulheres não apresentaram risco para disfunção sexual em relação aos controles. A ansiedade e depressão constituem risco para disfunção sexual nessa amostra. / Introduction: Infertility is a condition that affects, universally, a significant percentage (8- 15%) of couples. Infertility is often linked to an increase in sexual dysfunction rates and marital conflict. Objectives: To assess sexual function of infertile women and to assess the risk for anxiety and depression in infertile women. Methods: This is a controlled study with 280 women in reproductive age, being 140 women attended in Human Reproduction Sector of the Department of Gynecology and Obstetrics of the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo (FMRP-USP), and 140 controls recruited from the general population in Ribeirão Preto - SP. Sexual function was assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI), and the risk for anxiety and depression was measured by the Anxiety and Depression Scale (HAD-A, HAD-D). Results: Twenty eight women participated in this study, being 140 women in infertile group (IG) and 140 controls (CG). In the IG, 104 (74.29%) had primary infertility, and 36 (25.71%) secondary infertility. In the entire sample female factor was evident in 64 (45.71%) and male factor in 38 (27.73%), and both 35 (25.54%) cases. In the IG, 64 (45.71%) underwent FIV / ICSI. There was a significant difference between groups in relation to median age (IG 36 [32-38]; CG 34 [31-37]) (p = 0.02). There was no significant difference between groups in the number of women = 40 years (p = 0.40). There was no significant difference between groups regarding the age of partners, number of sexual intercourse/week, BMI, weight and marital status. There was difference between groups regarding the time of relationship (IG, 11.80 ± 4.84 years (1.50 to 24) vs. CG, 10.40 ± 5.73 (0.50 to 26), p = 0.03). Stratifying for relationship time in IG 10 (7.14%) were < 5 years of relationship vs. 27 (19.29%) in the CG, and IG 130 (92.86%) had > 5 year relationship vs. 113 (80.71%) CG (p <0.01). The risk for sexual dysfunction was observed in 47 (33.57%) of the IG, and in 49 (35%) of the control group (p = 0.90). There was no significant difference between the majority scores of FSFI, but there was significant difference between groups regarding arousal domain, which was higher in CG (p = 0.04). There was no difference between groups regarding the risk for anxiety and depression. Risk factors for sexual dysfunction (SD), anxiety and depression in both groups, adjusted for the variables: age, BMI, marital status, length of relationship, education, pregnancy, contraception, birth, psychotherapy, cigarettes, alcohol, partner\'s age, risk for SD, anxiety and risk for depression showed that women who are at risk for anxiety have a higher risk for SD. Women at risk for depression, showed increased risk for SD. The SD was a risk factor for anxiety and depression. Married women showed less risk for depression than women who only live together with a partner. Conclusion: Infertile women showed no risk for sexual dysfunction compared to controls. Anxiety and depression are risk for sexual dysfunction in this sample.
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Problem relaterade till sex och samliv som förekommer hos kvinnor med endometrios samt prevalensen av dessa : En litteraturstudie

Karlsson, Elin, Stenman, Matilda January 2018 (has links)
Bakgrund: Endometrios är en sjukdom som drabbar var tionde kvinna i fertil ålder. Sjukdomen kan ha en negativ inverkan på många livsdomäner och medföra ett stort lidande för dessa kvinnor. Tidigare forskning belyser smärta som en vanlig orsak till lidandet. För många kvinnor handlar det även om ett negativt påverkat sex och samliv till följd av endometrios. Många kvinnor lider av samlagssmärta som kan begränsa deras möjlighet till både sexuell tillfredsställelse och en god parrelation. Syfte: Att undersöka prevalensen av problem relaterade till sex och samliv hos kvinnor med endometrios. Metod: Litteraturstudie med 12 kvantitativa originalartiklar som granskades och sammanställdes genom en innehållsanalys. Resultat: I de granskade studierna kunde 19 olika problemområden relaterade till sex och samliv identifieras. Av dessa var dyspareuni, sexuell dysfunktion, kronisk bäckensmärta, minskad sexlust och minskad tillfredsställelse de mest förekommande problemen. I en av studierna led hälften av kvinnorna av dyspareuni. Bland kvinnor med dyspareuni fanns även en minskad frekvens av sex, reducerad orgasm och en minskad tillfredsställelse. Slutsats: Endometrios är en sjukdom som kan orsaka stort lidande. Merparten av kvinnor med endometrios upplever kronisk bäckensmärta, smärta vid samlag, en minskad lust till sex, minskad frekvens av sex och en minskad tillfredsställelse. Dessa problem kan i sin tur påverka kvinnornas parrelation negativt med en känsla av att vara en dålig partner, skuld och en rädsla för att bli lämnad. / Background: Endometriosis is a disease which affects every 10th woman of fertile age. The disease may have a negative impact on many aspects of life, and cause great suffering. Previous research highlights pain as a common cause for the suffering. Some women also experience a negative impact on their sex life and relationships due to endometriosis. Many women experience pain during intercourse, which can constrict their ability to experience sexual satisfaction and a good relationship with a partner. Aim: To examine the prevalence of problems related to sex and relations among women with endometriosis. Method: A literature review of 12 quantitative original articles which were examined and synthesized through a content analysis. Results: Among the studied articles, 19 different problem areas related to sex and relationships were identified. Out of these, dyspareunia, sexual dysfunction, chronic pelvic pain, reduced sexual desire and reduced sexual satisfaction were the most occurring problems. In one of the studies half of the women were suffering from dyspareunia. Among women with dyspareunia there were also a reduced frequency of sex, reduced orgasm and a reduced sexual satisfaction. Conclusion: Endometriosis is a disease which can cause great suffering. The majority of women with endometriosis experience chronic pelvic pain, pain during intercourse, a reduced sexual desire, a reduced frequency of sex and a reduced satisfaction. These problems can in turn negatively affect the relationships of the women, with a feeling of being a bad partner, guilt and a fear of being abandoned.
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Kvinnors sexuella hälsa i samband med bröstcancer : En litteraturöversikt / Women’s sexual health in relation to breast cancer : A Literature Review

Aene, Roya, Rudzite, Alise January 2020 (has links)
Bakgrund: Bröstcancer är den vanligaste cancerformen bland kvinnor i världen. Behandlingen medför olika konsekvenser som påverkar kvinnors liv och välbefinnande som kan leda till kvinnors sexuella hälsa, sexualitet samt relation till sig själv och sin partner blir påverkad. Syfte: Syftet var att beskriva upplevelser av sexuell hälsa hos kvinnor i samband med bröstcancer. Metod: En litteraturöversikt gjordes som innehåller fyra kvalitativa, fem kvantitativa och två vetenskapliga artiklar med mixad metod. Artiklarna analyserades och granskades enligt Fribergs metod. Resultat: Resultatet presenteras i sex temaområden som beskriver upplevelser av sexuell hälsa hos kvinnor med bröstcancer: Förändrad sexuell hälsa, Psykologiska konsekvenser, Kvinnans relation till sig själv och sin kropp, Relationer med partner, Kommunikationen med hälso- och sjukvårdspersonal och Fördomar kring bröstcancerbehandling. Diskussion: Diskussionen inkluderar en metoddiskussion och en resultatdiskussion. I metoddiskussionen diskuteras styrkor och svagheter, genomförda tillvägagångssätt samt kvalitetsgranskning av resultatartiklar. Vidare i resultatdiskussion diskuteras resultatets fynd utifrån Katie Erikssons teori om lidande samt andra studier och egna reflektioner. / Background: Breast cancer is the most common form of cancer among women in the world. Breast cancer treatment has various consequences that can affect women’s lives and well-being, which can influence women’s sexual health, sexuality and relationship with themselves and their partners. Aim: The aim of this study was to describe experiences of sexual health among women in relation to breast cancer. Method: A literature review was conducted containing four qualitative, five quantitative and two scientific articles with mixed method. The articles were analyzed and reviewed according to Friberg’s method. Results: The results are presented in six thematic areas that describe experiences of sexual health among women with breast cancer: Altered sexual health, Psychological consequences, The woman’s relationship with herself and her body, Relationships with partner, Communication with healthcare providers and Prejudices regarding breast cancer treatment. Discussion: The discussion includes a method discussion and a discussion of results. The method discussion discusses strength and weaknesses, implemented procedures and quality review of results articles. Further in the results discussion the finding’s are discussed based on Katie Eriksson’s theory of suffering as well as other studies and writer’s own reflections.
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Problematika dysfunkce pánevního dna u pacientů s cystickou fibrózou a její terapeutické intervence / The issue of pelvic floor dysfunction in patients with cystic fibrosis and its therapeutic interventions

Mohylová, Barbora January 2019 (has links)
The diploma thesis deals with the problem of global pelvic floor dysfunction in patients with cystic fibrosis. The theoretical part is devoted to individual components of dysfunction, thus urinary and fecal incontinence, prolapse and sexual issues. In particular, it focuses on the mechanism of formation and prevalence of individual components and also contains information on the musculoskeletal abnormalities most commonly found in patients with cystic fibrosis. There is also mentioned the impact of incontinence on the quality of life of patients. The experimental part describes a questionnaire survey, hypotheses derived from it and their results with comments. There is also statistical processing of the data and graphical representation of the results. Other important findings from the survey are also listed. The thesis follows the previous bachelor thesis and aims to draw attention to the given issue and break the wall of silence from the ranks of patients and health professionals.
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Kvinnans behov av stöd vid bröstcancerrelaterad sexuell dysfunktion : En litteraturstudie / The woman's need for support in breast cancer related sexual dysfunction : A literature study

Andersson, Veronica, Eng, Erica January 2022 (has links)
Bakgrund: Bröstcancer är den vanligaste formen av cancer hos kvinnor och sexuell dysfunktion är en vanlig biverkning vid behandling av denna cancerform. Den sexuella dysfunktionen kan vara vaginal torrhet och smärta, minskad lust, minskad förmåga till orgasm samt försämrad kroppsuppfattning. Vårdgivarens attityd till att lyfta sexuell hälsa i samtalet med patienten varierar. Vissa ser det som en självklar del av sin profession, medan andra inte anser att det är deras uppgift. Syftet var att belysa kvinnliga patientens behov av stöd vid bröstcancerrelaterad sexuell dysfunktion. Metoden utgjordes av en litteraturstudie som genomfördes systematiskt med hjälp av Polit och Becks (2021) nio steg. Databassökningarna gjordes i Cinahl, PubMed och PsychInfo. Efter kvalitetsgranskningen återstod 10 artiklar som utgjorde resultatet. Dataanalys gjordes genom tematisk analys och bearbetning utfördes på ett systematisk och metodiskt sätt. I resultatet framkom tre teman: mötet med vårdgivare, information och varaktig vård. Slutsatsen från dessa tre teman visar att kvinnor som lider av sexuelldysfunktion relaterat till behandling för bröstcancer har behov av stöd i form av ett empatiskt bemötande som bekräftar individen, tydlig information om behandlingens biverkningar relaterade till sexualitet, vart de ska vända sig för att få professionell konsultation samt fortsatt stöd efter avslutad behandling

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