• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 33
  • Tagged with
  • 33
  • 33
  • 22
  • 18
  • 16
  • 16
  • 12
  • 9
  • 8
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Um estudo sobre a drogadi??o como problema relativo a falhas na fase da transicionalidade

Uch?a, Lucas Cortelletti 10 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:27:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucas Cortelletti Uchoa.pdf: 572412 bytes, checksum: 16c2dd3bff2398cdaeb595bd4df46321 (MD5) Previous issue date: 2010-02-10 / Pontif?cia Universidade Cat?lica de Campinas / This paper discusses the issue of drug addiction as a problem related to failures in the transitioning phase, as suggested by Winnicott in his article "Transitional objects and transitional phenomena . Whereas the phenomenon of transitioning concerns both the separation and the integration of the subjective world with the world objectively perceived, this paper is to analyze both the environmental failures that may occur during the transitioning that could contribute to the emergence of drug addiction at a time later, as the interpretation that the drug addiction may correspond an attempt to experience this state of unionseparation as a quest for integration of the self. / Este trabalho pretende analisar a quest?o da drogadi??o como problema relacionado a falhas na fase da transicionalidade, tal como sugere Winnicott em seu artigo Objetos Transicionais e Fen?menos Transicionais . Considerando que o fen?meno da transicionalidade diz respeito tanto ? separa??o como ? integra??o do mundo subjetivo com o mundo objetivamente percebido, trata-se de analisar n?o s? as falhas ambientais que podem ocorrer na fase da transicionalidade e que poderiam contribuir para o surgimento da drogadi??o em data mais tardia, mas tamb?m a interpreta??o de que a drogadi??o pode corresponder a uma tentativa de experienciar este estado de uni?o-separa??o como uma busca de integra??o de si mesmo.
12

A constituição do si-mesmo: Uma abordagem winnicottiana

Marchesini, Anna Lúcia Sampaio 06 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anna Lucia Sampaio Marchesini.pdf: 470523 bytes, checksum: bb83c1e05066e0a8b31f290643142105 (MD5) Previous issue date: 2010-05-06 / Winnicott contributes significantly for the theoretical bases and the practice of the infantile psychoanalysis when claiming its theory of the human matureness. Thus being, the present research has as objective to appraise and to describe the process of constitution of itself - exactly healthful to the light of the winnicottiana theory of the human matureness. Initially the author intends to elucidate some of the concepts central offices of the winnicottiana theory; the relation mother - baby, the enough good environment, playing, the transitions objects, concepts of health and illness, the external reality, the spontaneous, the creativity, amongst others, with intention to present the theory and to explicate the bases for the constitution of the one healthful. In view of that the constitution of itself - exactly is the result of inherent the integrative trend to the human being the author intends to describe the theory of the matureness and its evolutions periods of training, as well as citing and explicate some of the processes that are basic for the healthful emotional development of a child. Finally the importance of playing and the creative experience is detached, with the exposition of clinical cases winnicottianos, so that the child feels itself as to be alive and real capable of the relation with itself keeping satisfactory interpersonal relations / Winnicott contribui significativamente para as bases teóricas e prática da psicanálise infantil ao postular sua teoria do amadurecimento humano. Assim sendo, a presente pesquisa tem como objetivo conceituar e descrever o processo de constituição do si-mesmo saudável à luz da teoria winnicottiana do amadurecimento humano. Inicialmente o autor pretende elucidar alguns dos conceitos centrais da teoria winnicottiana; a relação mãe bebê, o ambiente suficientemente bom, o brincar, os objetos transicionais, conceitos de saúde e doença, a realidade externa, a espontaneidade, a criatividade, dentre outros, com o intuito de apresentar a teoria e explicitar as bases para a constituição de um si-mesmo saudável. Tendo em vista que a constituição do si- mesmo é o resultado da tendência integrativa inerente ao ser humano o autor pretende descrever a teoria do amadurecimento e seus estágios evolutivos, bem como citar e explicitar alguns dos processos que são fundamentais para o desenvolvimento emocional saudável de uma criança. Por fim é destacada a importância do brincar e da experiência criativa, com a exposição de casos clínicos winnicottianos, para que a criança sinta-se como ser vivo e real capaz de se relacionar com si mesmo e manter relações interpessoais satisfatórias
13

A constituição do si-mesmo e o uso da mente em Winnicott: ressonâncias escolares

Pereira, Marta Regina Alves 22 April 2014 (has links)
Este trabalho resulta de um estudo que teve por objetivos investigar em que medida falhas na constituição do si-mesmo podem interferir no uso que uma criança faz dos recursos de sua própria mente e verificar como essa condição pode afetar as relações da criança consigo mesma, com os outros e com as demandas escolares; estabelecer relações entre o amadurecimento emocional e as dificuldades de aprendizagem e aprofundar o estudo do desenvolvimento intelectual a partir da teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Para tanto, buscaram-se na teoria do referido autor os conceitos que dizem respeito à constituição do si-mesmo e ao funcionamento da mente. Além disso, um caso clínico referente ao atendimento de uma criança com queixas escolares foi apresentado para ilustrar as discussões teóricas empreendidas. Relatos de conversas estabelecidas com os pais da criança e com duas de suas professoras e a análise de relatórios produzidos na escola frequentada por ela somaram-se a este estudo. A constituição do si-mesmo foi compreendida como um processo gradativo, que pode ou não acontecer, tendo como suporte a tendência inata à integração e a adaptação ambiental suficientemente boa. Uma discussão a respeito da importância do ambiente na sustentação das conquistas do processo de amadurecimento relacionadas à integração da instintualidade, da destrutividade pessoal, da capacidade para sentir culpa e buscar a reparação foi desenvolvida de modo a relacioná-las com a constituição do si-mesmo e o uso da mente. Evidenciou-se que falhas ambientais que dificultam a integração da instintualidade podem levar à formação de um falso si-mesmo patológico e interferir no uso das funções intelectuais de uma pessoa, podendo dar origem a dificuldades de aprendizagem. Nesse contexto, a impossibilidade de aprender relaciona-se a algum tipo de adoecimento psíquico, a uma imaturidade emocional como consequência de falhas no processo de amadurecimento. No caso da criança aqui apresentada, como em outros do mesmo tipo, os problemas de aprendizagem decorrem de falhas na constituição do si-mesmo. Crianças que não conseguem integrar a instintualidade como própria podem vir a temer o contato com seus impulsos destrutivos e encontrar dificuldades para brincar espontaneamente, para relacionarse com outras crianças da mesma idade e para aprender. Com o trabalho analítico pode-se dar início à integração da destrutividade pessoal e colocar em marcha o processo de amadurecimento, tornando a criança capaz de relacionar-se de modo espontâneo e pessoal com as demandas próprias da vida e sentir-se livre para usufruir e aprender com as experiências vividas / This paper is a result of a study that aimed to investigate the extent to which failures in the constitution of the self can interfere with the way a child uses the resources of her own mind and verify how this may affect the child\'s relationships with herself, with others and with school demands; to establish relationships between emotional maturity and learning difficulties. Therefore, concepts regarding the constitution of the self and the workings of the mind were sought out from Winnicotts theory. Furthermore, a clinical case regarding the care of a child who had school problems was presented to exemplify the theoretical discussions undertaken by this paper. Reports of conversations conducted with the child\'s parents and two of her teachers and analysis of reports from the school she attended were added to this study. The constitution of the self was understood as a gradual process, which may or may not occur, supported by the innate propensity to integration and the good environmental adaptation. A discussion regarding the importance of the environment in sustaining the achievements from the maturation related to the integration of instinctuality, personal destructiveness, the capacity to feel guilt and to seek to make amends was developed in order to relate them to the constitution of the self and the use of the mind. It became evident that environmental failures that impair the instinctuality can induce to the generation of a pathological false self and interfere with the use of a persons intellectual functions, what may lead to learning difficulties. In this context, the impossibility of learning is related to some type of mental illness, to an emotional immaturity as a result of failures in the maturation process. In the case of the child presented in this study, as in other similar cases, learning problems are resulting from flaws in the constitution of the self. Children who are not able to integrate the instinctuality as their own may come to fear the contact with their destructive impulses and find it difficult to play spontaneously, to establish relationships with other children their own age and also to learn. The analytic work enables the beginning of the integration of personal destructiveness and set in motion the maturation process, making the child able to establish relationships in a spontaneous and personal way with the demands of life and to feel free to enjoy the experiences she goes through and learn from them
14

O conhecimento de si mesmo: um estudo em fenomenologia existencial a partir da prática do Aikido / The self knowledge: a study in existential phenomenology as from the practices of Aikido

Sampaio, Vitor Faustino 29 January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vitor Faustino Sampaio.pdf: 1096064 bytes, checksum: d96d880b48ba1326c5e27b161c2962a3 (MD5) Previous issue date: 2013-01-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The research objective was to understand the meaning of self knowledgement in a existential phenomenological perspective as from an experience where the opening to self knowledge is found. We´ve chosen as an experience the practice of Aikido and the authorial reflections about it. The use of personal narrative, making the research building, became the own experience witnessing and investigation method, founded on Martin Heidegger´s hermeneutics. Questions about the self knowledgement emerged from the personal report about the author experience from he´s Aikido´s practice. We explained those questions as self caring disposal, and submitted it to a phenomenological analysis, done in three essays: The comprehension of its self as access to the way , where we explore the meaning and explain the knowledge of its self as a walking through the existence on its execution; The self knowledge and being-with , as from reflections about the others, we learn them as inseparable part of knowing its self, and we also reflect about the dwelling in the human ethos; The self knowledge and bodyhood , on this essay we discern the conception of body on the philosophical history from the conception of bodyhood for Heidegger´s Ontology. By doing so, we could think about the body (bodyhood) as fundamental for understanding the human existence. The conceptual probation we realize on these essays, allows us to understand those were the possible aspects to be accessed from the initial narrative. Such aspects we analyzed opened the reflection about the self knowledge´s theme that permeates the human existence on its everydayness, and its implications when thinking the Existential Phenomenological Clinics practices / O objetivo da pesquisa era compreender o que significa conhecer si mesmo em uma perspectiva fenomenológico existencial a partir de uma experiência em que há abertura para este conhecer-se. Escolhemos como experiência a prática do Aikido e as reflexões autorais oriundas desta prática. O uso da narrativa pessoal, perfazendo a construção da pesquisa, tornou-se testemunho da própria experiência e método de investigação da pesquisa, fundamentada na hermenêutica da facticidade de Martin Heidegger. A partir do relato pessoal do autor sobre sua experiência e compreensão na prática do Aikido, surgiram questionamentos sobre o conhecer si mesmo, que explicitamos como disposição do cuidar de si. Submetemos tais questionamentos a uma análise fenomenológica realizada em três ensaios distintos: O entendimento de si mesmo como acesso ao sentido , em que exploramos o que significa si mesmo e esclarecemos o conhecimento de si como um caminhar pela própria existência em sua realização fática; Conhecer si mesmo e ser-com , a partir das reflexões sobre os co-existentes, apreendemos os outros como parte indissociável do conhecer si mesmo, e refletimos sobre o habitar no ethos dos homens; Conhecer si mesmo e corporeidade , neste ensaio, ao diferenciarmos a concepção de corpo na historia da filosofia da concepção de corporeidade na Ontologia Fundamental, pudemos pensar sobre o tema do corpo (corporeidade) como fundamental na compreensão do existir humano. O aprofundamento conceitual realizado nestes ensaios nos permitiu compreender que estes foram os aspectos possíveis de serem acessados via a narrativa inicial. Estes aspectos analisados nos abriram para a reflexão sobre tema do conhecer si mesmo que permeia o existir humano em sua cotidianidade e suas implicações no pensar a clínica fenomenológico existencial
15

Subjetividade, o si-mesmo e o narcisismo : uma leitura freudiana

Silva, Américo Soares da 30 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2602.pdf: 747812 bytes, checksum: 6af75e1cfcc715d975c8be109d7c9af2 (MD5) Previous issue date: 2009-06-30 / This work has like finality carries out an inquiry boarding that problem of self from the Freudian theory. To carry out this proposal, we use principally that concept of narcissism; we establish an articulation so much with different aspects of that Freudian psychoanalysis, as also we did use of some literary works that allowed to us to build a parallel between that psychoanalytic approach and the philosophical one. In this form we believe to be possible a relevant discussion to outline the questions wrapping, in a more general way, the subjectivity and, in individual, the problem around the formation of self. / Este trabalho tem como finalidade realizar uma pesquisa abordando o problema do si-mesmo a partir da teoria freudiana. Para realizar essa proposta, utilizamos principalmente o conceito de narcisismo; estabelecemos uma articulacao tanto com diferentes aspectos da psicanalise freudiana, como tambem fizemos uso de algumas obras literarias que nos permitiram construir um paralelo entre a abordagem psicanalitica e a filosofica. Dessa forma acreditamos ser possivel delinear uma discussao pertinente as questoes envolvendo, de uma maneira mais geral, a subjetividade e, em particular, o problema ao redor da formacao do si-mesmo.
16

O problema da identidade pessoal em Paul Ricoeur: dimensão ética da ipseidade / Le problème de l'identité personnelle dans Paul Ricoeur: dimension éthique de l'ipséité

Silva, Jeferson Flores Portela da 02 March 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Research désignant le nom ci-dessus rejoint par l'objectif de la cartographie et de re-discuter des thèses que Paul Ricoeur travaille en Soi-même comme un Autre non (1990). Parmi les problèmes développés par Ricoeur et pris en charge par nous, d'un autre point de vue, est la notion de soi et l'identité personnelle d'eux-mêmes, leur dimension éthique et morale traversée en restant dans le temps de l'ipséité. Dans un premier temps, nous allons faire appel à l'exaltation des discussions de "I" (surestimation du Cogito) sa désintégration (anti-Cogito) une chance de se penser loin de ces extrêmes herméneutique philosophique, pour elle, est introduite de sens de l'auto -même et avec elle, entre en jeu deux nouveaux éléments qui seront au coeur de toute discussion, même si elle ne semble clairement, sont des hypothèses: la nature fragmentaire de l'auto et de certification. Dans une deuxième étape, le problème, nous sommes confrontés à la notion d'identité personnelle et identité narrative, dans l'intervalle, des notions telles que la mêmeté et ipséité seront discutés. Ces deux notions, nous avons deux nouveaux concepts: pour avoir le caractère mêmeté comme une marque stable de la personne et pour l'ipséité, sera le concept de promesse, résistance aux intempéries marque pour se maintenir en raison d'une promesse qui est faite à un autre et lui-même. Cette promesse sera réalisée l'éthique se réveillent. Ce même problème de l'ipséité, la question se pose de parler d'une personne par le ipse rester et que la question qui est cette suite? comme un moyen dans lequel Ricoeur justifie la référence à l'auto d'une manière qui ne règle pas votre identité en question par les orbites de mêmeté (quoi?). De la question qui est le moi? Nous aurons un dialogue entre Heidegger et Arendt sur la question qui guide l'ipséité, mais simplement la question de savoir qui? Dans le dernier chapitre, nous avons une confrontation de deux héritages (éthique et la morale). D'une part le «bon» prédicat, le prédicat d'autres «obligatoires», à la fois la peine d'examiner la capacité de l'autre à faire une action avec la sérénité et le respect des autres. Ainsi, nous étudions la dimension éthique de vous-même, votre retour vous pour garder votre promesse à l'autre. / A investigação que designa acima ingressou pelo objetivo de mapear e rediscutir algumas teses das quais Paul Ricoeur trabalha em Soi-même comme un autre (1990). Dentre as problemáticas desenvolvidas por Ricoeur e retomadas por nós, está a noção de si-mesmo e de identidade pessoal do si, sua dimensão ética e moral atravessada pela permanência no tempo da ipseidade. Num primeiro momento, estaremos extraindo das discussões da exaltação do “eu” (superestimação do Cogito) a sua decadência (anti-Cogito) uma possibilidade de pensar o si longe de tais extremos filosóficos, para tal, se introduz a noção de hermenêutica do si-mesmo e, com ela, entram em jogo dois novos elementos que serão centrais em toda a discussão, mesmo que não apareçam de forma clara, estarão sendo pressupostos: caráter fragmentário do si e atestação. Num segundo passo da problemática, estaremos em confronto com a noção de identidade pessoal e identidade narrativa, nesse interim, noções tais como mesmidade e ipseidade serão melhor discutidas. Destas duas noções, se têm dois novos conceitos: para mesmidade teremos o caráter como marca estável da pessoa e, para a ipseidade, teremos o conceito de promessa, marca de resistência ao tempo pela manutenção de si devida a uma promessa que se faz ao outro e a si mesmo. Tal promessa, será conduzida à esteira ética. Nesse mesmo problema da ipseidade, surge a questão de falar de uma pessoa pela permanência ipse e, temos nessa esteira a interrogação quem? como maneira pela qual Ricoeur justifica a referência ao si-mesmo de uma forma que não sedimente sua identidade numa pergunta pela órbita da mesmidade (quê?). À partir da pergunta pelo Quem é o si-mesmo? Teremos um diálogo entre Heidegger e Arendt acerca da questão que norteia a ipseidade, mas, tão somente pela interrogação do quem? Num último capítulo, temos uma confrontação de duas heranças (ética e moral). De um lado o predicado “bom”, de outro o predicado “obrigatório”, ambos, a trabalho de examinar a capacidade do si em efetuar uma ação com serenidade e respeito ao outro. Assim, estaremos investigando a dimensão ética do si, seu retorno a si mesmo pela manutenção de sua promessa para com o outro.
17

A constituição do si-mesmo e o uso da mente em Winnicott: ressonâncias escolares

Marta Regina Alves Pereira 22 April 2014 (has links)
Este trabalho resulta de um estudo que teve por objetivos investigar em que medida falhas na constituição do si-mesmo podem interferir no uso que uma criança faz dos recursos de sua própria mente e verificar como essa condição pode afetar as relações da criança consigo mesma, com os outros e com as demandas escolares; estabelecer relações entre o amadurecimento emocional e as dificuldades de aprendizagem e aprofundar o estudo do desenvolvimento intelectual a partir da teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Para tanto, buscaram-se na teoria do referido autor os conceitos que dizem respeito à constituição do si-mesmo e ao funcionamento da mente. Além disso, um caso clínico referente ao atendimento de uma criança com queixas escolares foi apresentado para ilustrar as discussões teóricas empreendidas. Relatos de conversas estabelecidas com os pais da criança e com duas de suas professoras e a análise de relatórios produzidos na escola frequentada por ela somaram-se a este estudo. A constituição do si-mesmo foi compreendida como um processo gradativo, que pode ou não acontecer, tendo como suporte a tendência inata à integração e a adaptação ambiental suficientemente boa. Uma discussão a respeito da importância do ambiente na sustentação das conquistas do processo de amadurecimento relacionadas à integração da instintualidade, da destrutividade pessoal, da capacidade para sentir culpa e buscar a reparação foi desenvolvida de modo a relacioná-las com a constituição do si-mesmo e o uso da mente. Evidenciou-se que falhas ambientais que dificultam a integração da instintualidade podem levar à formação de um falso si-mesmo patológico e interferir no uso das funções intelectuais de uma pessoa, podendo dar origem a dificuldades de aprendizagem. Nesse contexto, a impossibilidade de aprender relaciona-se a algum tipo de adoecimento psíquico, a uma imaturidade emocional como consequência de falhas no processo de amadurecimento. No caso da criança aqui apresentada, como em outros do mesmo tipo, os problemas de aprendizagem decorrem de falhas na constituição do si-mesmo. Crianças que não conseguem integrar a instintualidade como própria podem vir a temer o contato com seus impulsos destrutivos e encontrar dificuldades para brincar espontaneamente, para relacionarse com outras crianças da mesma idade e para aprender. Com o trabalho analítico pode-se dar início à integração da destrutividade pessoal e colocar em marcha o processo de amadurecimento, tornando a criança capaz de relacionar-se de modo espontâneo e pessoal com as demandas próprias da vida e sentir-se livre para usufruir e aprender com as experiências vividas / This paper is a result of a study that aimed to investigate the extent to which failures in the constitution of the self can interfere with the way a child uses the resources of her own mind and verify how this may affect the child\'s relationships with herself, with others and with school demands; to establish relationships between emotional maturity and learning difficulties. Therefore, concepts regarding the constitution of the self and the workings of the mind were sought out from Winnicotts theory. Furthermore, a clinical case regarding the care of a child who had school problems was presented to exemplify the theoretical discussions undertaken by this paper. Reports of conversations conducted with the child\'s parents and two of her teachers and analysis of reports from the school she attended were added to this study. The constitution of the self was understood as a gradual process, which may or may not occur, supported by the innate propensity to integration and the good environmental adaptation. A discussion regarding the importance of the environment in sustaining the achievements from the maturation related to the integration of instinctuality, personal destructiveness, the capacity to feel guilt and to seek to make amends was developed in order to relate them to the constitution of the self and the use of the mind. It became evident that environmental failures that impair the instinctuality can induce to the generation of a pathological false self and interfere with the use of a persons intellectual functions, what may lead to learning difficulties. In this context, the impossibility of learning is related to some type of mental illness, to an emotional immaturity as a result of failures in the maturation process. In the case of the child presented in this study, as in other similar cases, learning problems are resulting from flaws in the constitution of the self. Children who are not able to integrate the instinctuality as their own may come to fear the contact with their destructive impulses and find it difficult to play spontaneously, to establish relationships with other children their own age and also to learn. The analytic work enables the beginning of the integration of personal destructiveness and set in motion the maturation process, making the child able to establish relationships in a spontaneous and personal way with the demands of life and to feel free to enjoy the experiences she goes through and learn from them
18

O conceito de falso si-mesmo na teoria do amadurecimento pessoal de D. W. Winnicott / The concept of false self in D. W. Winnicott´s theory of personal maturation

Gabriela Bruno Galvan 18 April 2013 (has links)
Este estudo tem como objetivo sistematizar e analisar o conceito de falso si-mesmo na teoria do amadurecimento pessoal de D. W. Winnicott e mostrar que esse conceito contribui para a compreensão da saúde e do adoecimento psíquico nas diversas etapas do desenvolvimento. O falso si-mesmo patológico foi compreendido como uma organização defensiva que se origina de um padrão de falhas na facilitação ambiental relativo ao início do contato com a realidade compartilhada tarefa fundamental que se impõe ao bebê no começo da vida e raiz da capacidade de se relacionar saudavelmente com o mundo externo ao longo da existência. Foi avaliado que o falso si-mesmo caminha na direção da patologia, pois implica uma cisão da personalidade e vários níveis de perda da espontaneidade e do sentido pessoal do viver, base da saúde psíquica em Winnicott. O lactente, imaturo e extremamente dependente dos cuidados maternos, precisa que a mãe lhe apresente o mundo de acordo com a necessidade dele, complementando o seu gesto espontâneo. A mãe falha ao apresentar o mundo ao bebê fora de seu ritmo, de maneira alheia a seu gesto, impondo um padrão próprio dela, que desconsidera a pessoa do bebê. Isto configura uma invasão, uma descontinuidade do existir, perda da espontaneidade e da capacidade de criar o mundo a partir do si-mesmo pessoal e verdadeiro. Considerou-se que o bebê, a fim de preservar o si-mesmo verdadeiro e protegê-lo para não ser definitivamente violado ou aniquilado, opera a cisão entre o verdadeiro si-mesmo fonte da espontaneidade e o falso si-mesmo, que se adapta e se relaciona com as exigências do mundo externo tal qual se apresentam. O bebê se submete ao padrão materno e torna-se reativo. O falso si mesmo pode ser descrito como um padrão de reatividade em oposição à espontaneidade, e a articulação dessas duas maneiras de se relacionar com a realidade externa envolvem graus diversos de saúde ou de doença psíquica. Procedeu-se a uma análise dos graus de cisão entre o verdadeiro e o falso si-mesmo e concluiu-se que, nessa perspectiva, a saúde psíquica não pode ser avaliada considerando-se a adequação de uma pessoa à realidade externa; e que é a combinatória de fatores como a precocidade da irrupção da externalidade antes da prontidão do bebê, o tipo de falha materna que se estabelece como padrão e a o grau de perda de contato com o impulso pessoal, que comporá os diversos distúrbios relativos ao falso si-mesmo / The objective of this study is to systematize and analyze the concept of false self in D. W. Winnicotts theory of personal maturation and show that this concept contributes for the comprehension of health and psychic illness on the diverse steps of development. The pathological false self was presented as a defensive organization that is originated by a pattern of flaws in the facilitating environment during the beginning of the contact with the shared reality a fundamental task that imposes itself on the baby at the start of life and is the root of the capacity to relate healthily with the external world throughout existence. It was evaluated that the false self walks toward the pathology, as it implicates a personality scission and the loss of various levels of spontaneity and the personal sense of living, the base of the mental health for Winnicott. The newborn, immature and extremely dependent of maternal care, needs the mother to introduce him to the world accordingly to his need, complementing his spontaneous gesture. The mother fails when introducing the world to the baby not following his rhythm, not considering his gesture, imposing her own pattern that does not consider the newborns person. That configures an invasion, a discontinuity of existing, the loss of spontaneity and the loss of the capacity to create the world based on the personal and true self. It was considered that the baby, in order to preserve the true self and protect it from being definitely violated or extinguished, operates the scission between the true self the spontaneity source and the false self, that adapts itself and relates to the requirements of the external world as they are presented. The baby submits to the maternal pattern and becomes reactive. The false self can be described as a reactivity pattern as opposed to spontaneity, and the articulation of these two manners of relating with the external reality involve diverse degrees of psychic health or illness. From an analysis of the degrees of scission between the true and the false self, it is concluded that, in this perspective, the mental health cannot be evaluated considering a persons adequacy to the external reality; and that it is the combinatorial of factors, as the earliness of the externalitys outbreak prior to the babys readiness, the type of maternal flaw that establishes itself as pattern and the degree of contact with the personal impulse loss, that will compose the diverse disorders related to the false self
19

IDENTIDADE PESSOAL EM PAUL RICOEUR / Titre de la dissertation: L identité personnelle chez Paul Ricoeur

Nascimento, Cláudio Reichert do 28 August 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Le présent travaille a l objectif de réaliser la reconstruction du argument de Ricoeur autour de l identité personnel. En ayant son point de départ dans la notion primitive de la personne comme l entité à laquelle on attribue [l ascription] les prédicats physiques que la personne a en commun avec les corps et les prédicats psychiques qui la distinguent des corps. Pourtant, la personne encore est celui dont on parle il/elle . Elle ne designe pas lui-même. Alors il faut l enjeu de la pragmatique de langage afin de qui la personne puisse dire à soi-même quand elle dit je et on ait par son interlocuteur le tu , second personne du discours. Mais la question n a pas résolue, parce que chaque fois que le pronom personnel je est utilisé, il désigne une seule personne, mais il peux aussi désigner quelconque personne qui dise je . Comment dire une et unique personne, quand on dise je ? Ou: Comment dire à soimême au contraire de dire je dis que , un acte de discours? La réponse de Ricoeur est que la personne qui dit à soi-même, auteur de l énonciation, et la personne objet de l identification, par la référance identifiante, elles sont la même, en raison du triple acte de inscription dont est realisé par le appellation de la personne dans les registres public. Après cettes considerations, on pose la question sur le problème de l identité personnel. D une part, l identité s exprime dans le code génétique, à la permanence dans le temps d un système combinatoire que présente changement sans perte l organisation. Ceci est appellé la identité-idem ou mêmeté? D autre part, on demande par qui suis-je? Comment dire l identité d un individu dans le temps dont ne se réduit pas à la mêmeté. Alors, répondre la question qui c est dire qui est l agent, l auteur de l action . Ainsi l agent la personne qu il agit c est laquelle nous attestons l action, c est à dire, l ascription de l action. Autrement, l action est la possession de celui qui l a faite. Conséquemment, pour Ricoeur, dire qui est l auteur de l action c est raconter l histoire d une vie. Au fin, la identité-ipse ou l identité de soi-même l ipseité c est sa identité narrative. Mais il ne s agit pas de imposer une histoire au dehors , mais il s agit de composer une histoire d une vie par la activité de configuration narrative. / O presente trabalho tem como objetivo promover a reconstrução do argumento de Ricoeur em torno da identidade pessoal. Partiu-se da noção primitiva de pessoa enquanto a entidade que se adscreve os predicados físicos que a pessoa tem em comum com os corpos e os predicados psíquicos que a distinguem dos corpos. No entanto, a pessoa ainda é aquilo do que falamos, ele/ela . Ela não se designa a si mesma. Então é preciso recorrer à pragmática da linguagem a fim de que a pessoa possa dizer a simesma, quando ela diz eu e tenha como interlocutor o tu , segunda pessoa do discurso. Porém a questão não está resolvida, porque a cada vez que o pronome pessoal eu é empregado ele designa uma única pessoa, mas ele pode designar também a qualquer pessoa que diga eu . Como expressar uma e única pessoa, quando se diz eu ? Ou: Como dizer a si mesmo ao invés de dizer eu digo que , um ato de discurso? A resposta dada por Ricoeur é que a pessoa que diz a si mesma, autor da enunciação, e a pessoa objeto da identificação pela referência identificante são a mesma, em razão do triplo ato de inscrição que é realizado pela nomeação da pessoa no registro público. Após essas considerações, coloca-se a questão acerca do problema da identidade pessoal. Por um lado, a identidade exibe-se no código genético, na permanência no tempo de um sistema combinatório que apresenta mudanças, mas sem perder a organização. Isto é chamado de identidadeidem ou mesmidade. Por outro lado, pergunta-se por quem sou eu? Como expressar a identidade do indivíduo no tempo que não se reduza à mesmidade? Portanto, responder a questão quem é dizer quem é o agente, o autor da ação . Assim o agente a pessoa que age é a quem nós atestamos a ação, isto é, a adscrição da ação. De outro modo, a ação é a possessão daquele que a faz. Por conseguinte, para Ricoeur, dizer quem é o autor da ação é contar a história de uma vida. Ao fim disto, a identidade-ipse ou a identidade de si mesmo a ipseidade é sua identidade narrativa. Mas não se trata de impor uma historia de fora , mas se trata de compor uma história de uma vida pela atividade de configuração narrativa.
20

O CARÁTER E A PROMESSA EM PAUL RICOEUR: UMA PERSPECTIVA NARRATIVA / Titre de la dissertation: Le caractère et la promesse dans Paul Ricoeur : une perspective narrative

Botton, João Batista 20 August 2010 (has links)
Cette travail a pour objectif de reconstruire et de discuter l'argument général ricoeurien conduisent à la formulation de la notion d'identité narrative. En tant que tel, il étudie le débat promu par Paul Ricoeur entre leur propre point de vue sur l'identité et le soutenu pour Derek Parfit qui prétend faire de la question une question vide de sens pour vouloir supprimer la notion de personne de la discussion sur l'identité. De cette confrontation est extraite l'appareil conceptuel vers lequel Ricoeur vise à surmonter l'effondrement du sens d'identité lorsqu'il est attaché à la personne. La distinction entre l'identité-idem et l‟identité-ipse délimitant les différentes formes de la permanence de la personne dans le temps est au service pour cela. Là-dessus, suit l'examen de la relation entre le récit et la temporalité, en l'hypothèse ricoeurienne qui fait le récit une manière privilégiée d'articulation et de compréhension de l'expérience de l'homme au fil du temps, puisque c'est précisément la confusion au sujet de la temporalité qui fait Parfit prétendre épuiser tout le sens de la notion d'identité personnelle. Grâce à la distinction du sens impliqué dans le concept de l'identité et la contribution que le récit offre la temporalité, pouvons scruter la formulation ricoeurienne du concept d'identité personnelle en termes d'identité narrative. Ce qui nous permet de comprendre comment il est composé d'une façon dialectique à pertir des deux formes de permanence dans le temps qui sont attribué à la personne, selon le sens de l'identité-idem et de l'identité-ipse. Faisant connaître que la formulation de la notion narrative de l'identité personnelle implique une refonte de la notion de personne, qui oscille allors entre deux extrêmes d'une polarité existentiel : parmi d'un extrême dans laquelle se recouvrent le sens de la permanence de l‟idem et de l'ipse et un autre dans lequel les deux sont tout à fait différente. Les pôles de cet axe sont les notions de caractère et de promesses. / A presente dissertação tem como objetivo geral reconstruir e discutir a argumentação ricoeuriana que conduz à formulação do conceito de identidade narrativa. Nessa medida, ela investiga o debate promovido por Paul Ricoeur entre sua própria perspectiva sobre a identidade e a de Derek Parfit que pretende fazer do problema uma questão sem sentido ao eliminar a noção de pessoa das discussões sobre a identidade. Desse confronto é extraído o aparato conceitual pelo qual Ricoeur pretende superar a derrocada do sentido do conceito de identidade quando atribuído à pessoa. A distinção entre identidade-idem e identidade-ipse, delimitando as diferentes formas de permanência da pessoa no tempo, é o que serve para tal. A isso se segue o exame das relações entre narratividade e temporalidade, a partir da hipótese Ricoeuriana de que a narração é uma maneira privilegiada de articulação e compreensão da experiência do homem com o tempo. Isso porque é precisamente a confusão acerca da temporalidade o que faz Parfit pretender exaurir todo o significado da noção de identidade pessoal. Através da distinção de sentidos envolvida no conceito de identidade e do aporte que a narratividade oferece à temporalidade, é possível perscrutar a formulação ricoeuriana do conceito de identidade pessoal em termos de identidade narrativa. O que permite compreender como ela se compõe de modo dialético a partir das duas formas de permanência no tempo que se atribui à pessoa, de acordo com o sentido da identidade-idem e da identidade-ipse. Dando a conhecer que a formulação narrativa do conceito de identidade pessoal implica em um aprimoramento do conceito de pessoa, oscilante agora entre dois extremos de uma polaridade existencial: entre um extremo no qual se recobrem os sentidos de permanência do idem e do ipse e outro em que ambos se distinguem completamente. Os pólos desse eixo são as noções de caráter e de promessa.

Page generated in 0.036 seconds