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Trabalhar em saúde : por entre recriações de normas, a deserção como afirmação de uma política

Fernandes, Daniel Rodrigues January 2017 (has links)
Esta dissertação de mestrado busca traçar pistas para formular estratégias de resistência no trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) frente aos perigos que este enfrenta – relativos não só à aceleração do desmanche das políticas públicas, mas também a movimentos de captura do fazer dos trabalhadores em campos de possíveis estanques. Parte de narrativas da experiência de um trabalhador e militante desta política que busca recuperar do trabalho em saúde o que este tem de problemático, e, habitando as questões deste campo, aposta na deserção como afirmação de uma política do comum. O trajeto o qual essa discussão percorre é marcado por ensaios de caráter fragmentar onde narrativas de vivência em trabalho clamam por produção conceitual e questionam a potência política que este trabalho pode engendrar. Nesse movimento, conceitos como atividade e poder de agir são acionados para pensar as indeterminações e capturas deste trabalho; Ciência régia e ciência nômade (bem como as figuras do soldado e do guerreiro e a operação de profanação) comparecem para traçar linhas acerca dos possíveis de um trabalhador cujas práticas habitam o limiar entre o caráter público (comum) e Estatal de uma política. Tais construções possibilitam outros investimentos conceituais e desenhos de estratégias de afirmação política pelo trabalho, que passam por operações tais como a viralização, a pirataria, a criação de novos possíveis e a resistência pela composição de comum. A política a ser afirmada enquanto deserção é, então, aquela que sustenta a produção de trabalhos e mundos outros no contínuo exercício de um fazer que nunca dá-se como acabado. / This Masters thesis aims to trace clues in order to plan resistance strategies for the work in the Brazilian National Health System (SUS), considering the dangers this system face in the present days. These dangers are relative not only to the accelerating dismantling of the public policies, but also to the capture of its worker’s doing, movements that limit the field of possibilities of said work. Starting from narratives of the experiences of a worker and activist of this policy, it tries to redeem what is presented in health work as problematic. By taking the questions of this field as an occupation, it claims the act of deserting as the affirmation of a policy of the common. This discussion follows a path marked by essays of a fragmentary character, where narratives of lived working situations call for conceptual production and explore the political power that this work can engender. In this movement, concepts such as activity and power to act are called upon so as to question the indeterminations and captures of this work; royal Science and nomad science (as well as the soldier and warrior figures and the operation of profanation) help us draw some lines about the possibilities of a worker whose practices inhabit the threshold between the public and State character of a policy. These thoughts enable other conceptual investments and the design of political affirmation by work strategies, which rely on operations such as viralization, piracy, creation of new possibilities and resistance by the composition of common. This policy affirmed as an act of deserting is the one that, by its continuous exercise of a doing that is never taken as finished, sustains worlds and ways of working in the making.
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Das tensões e intenções de tornar-se apoiador na máquina de estado / Tensions and intentions of becoming a supporter in the state machine

Eidelwein, Carolina January 2014 (has links)
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa de mestrado a qual se propôs investigar os processos, em curso no país, de institucionalização da metodologia do apoio no Sistema Único de Saúde – SUS. Uma ferramenta que vem ganhando centralidade principalmente no âmbito da gestão da saúde, compondo textos legais e normativos, sendo discutida e demandada em diferentes espaços. Em busca dos desdobramentos desses processos, do que eles têm produzido e também reproduzido nas práticas sanitárias, essa pesquisa cartográfica colocou em análise os modos como o apoio tem se apresentado nos espaços de gestão, atenção, pesquisa e formação em saúde habitados pela pesquisadora, a partir da análise de suas implicações com o plano de forças constitutivos do apoio. Para subsidiar teórica e metodologicamente o processo investigativo, com base no referencial da Análise Institucional e da Esquizoanálise, situou e discutiu conceitualmente o Estado, o SUS, as políticas públicas e seus modos de operar, bem como o que tem se entendido por apoio no âmbito da Saúde Coletiva, problematizando o processo de institucionalização como caminho inevitável das forças instituintes que encontram lugar em coletivos desejantes produtores de territórios existenciais. Como dispositivos colocados em funcionamento para dar a ver as experiências de apoio e alguns indicativos de sua institucionalização na máquina estatal brasileira, utilizou análise documental, entrevistas com atores interessados no tema e registros em diário de pesquisa. As análises teórico-críticas viabilizadas pelos processos acompanhados permitiram apreender que mesmo adquirindo diferentes formatos pré-concebidos, instituídos, há no apoio uma dimensão de inacabamento e de transitoriedade que o situa no paradoxo de fazer do devir um modelo. / The present paper is a result of a master’s research which proposed to investigate the processes of the institutionalization of the supporting methodology of the Brazilian National Health System (SUS), currently in progress in the country. A tool which is playing a main role especially concerning health management, composing legal and normative texts and being discussed and demanded in diferent spaces. In search of the outcomes of these processes, of what they have been producing and also reproduced in the sanitary practices, this cartographic research analysed the ways of how the support has been presented in the management spaces, attention, research and health educated areas by the researcher, from the analysis of its implications with the plan forces constituting the support. To provide the investigative process with theory and methodology, based on the reference of the Institutional Analysis and Schizoanalysis, placed and conceptually discussed the State, the Brazilian National Health System, the public policies and their operating modes, as well as what has been perceived as support in the Public Health scope, problematizing the institutionalization process as an inevitable way of the instituting forces, which find place in collective desirable producers of existential territories. As devices put in place to make visible the experiences of support and some indications of its institutionalization in the Brazilian state machine, the researcher used documental analysis, interviews with people interested on the theme and records in research diaries. The theoretical and critical reviews, which were made possible by the followed processes, allowed to learn that even when acquiring different pre-designed and established formats, there is a dimension of unfinishness and transitoriness in the support, which puts it in the paradox of turning the duty into a model.
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Fatores determinantes da não-adesão ao tratamento farmacológico : a visão do usuário do sistema único de saúde

Diemen, Tatiana von January 2011 (has links)
A Organização Mundial de Saúde define o termo adesão como “o grau em que a conduta de um paciente, em relação à sua tomada de medicamentos, seguimento de uma dieta ou modificações nos seus hábitos de vida, correspondem com as recomendações acordadas com os profissionais de saúde”. As estimativas de adesão em doenças crônicas variam de 17% a 80% e a não-adesão pode levar ao aumento de morbidade, mortalidade e custos em saúde. A falta de adesão frente a tratamentos crônicos, com as suas implicações negativas clínicas e econômicas, é considerada um tema prioritário de saúde pública. Diversos estudos tem focado em intervenções para melhorar a adesão a medicamentos em doenças crônicas, porém os métodos atuais são muitas vezes complexos e pouco eficazes, de modo que os benefícios aos tratamentos não sejam realizados. A habilidade de pacientes seguirem o tratamento de maneira correta freqüentemente se vê comprometida por mais de uma barreira, geralmente relacionada a diferentes aspectos do problema, incluindo fatores econômicos e sociais, sistema de saúde, características da doença, fatores relacionados ao regime terapêutico além de fatores relacionados ao próprio paciente. Os métodos disponíveis para mensurar a adesão são classificados em métodos diretos e indiretos, e, nenhum é considerado “padrão ouro”. Além disso, ao medir o comportamento de adesão, não se revela o motivo da não-adesão. Baseado nisto, se propôs a realização deste estudo, objetivandose identificar tanto os fatores relacionados à não-adesão, segundo a visão de pacientes ambulatoriais, assim como as principais barreiras para a não-adesão às recomendações dos profissionais da saúde através de elaboração de um questionário semi-estruturado. Foram incluídos no estudo pacientes portadores de doenças crônicas, com no mínimo 18 anos de idade. A amostra é constituída por usuários de medicamentos, estando próximos da terceira idade (58,7 anos), portadores de morbidades crônicas e em tratamento com polifarmácia (54%). Foram entrevistados 405 pacientes nas áreas de acesso ao ambulatórios no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As perguntas referentes às questões 5 a, 6, 7 a e 8, foram as que permitiram, conforme as respostas dos pacientes, a divisão entre 2 grupos: aqueles que relataram alguma dificuldade, ou queixa em relação a medicamentos ou ainda, maior facilidade de esquecimento no momento de administrar seus medicamentos e aqueles que não relataram nenhum desses fatores. A questão 5, que se refere ao tipo de medicamento que os pacientes mais esquecem de tomar ou acham mais fácil esquecê-lo de tomar, apresentou as variáveis depressão, enxaqueca, osteoartrite e dor abdominal com significância estatística. Na questão 6, que se refere às dificuldades que as pessoas possam ter para seguir um tratamento, não houve significância estatística para as variáveis osteoartrite e idade e, somente estas variáveis apresentaram significância na questão 7, que se refere aos motivos que levam os pacientes a esquecer de tomar um medicamento. As questões 8 e 35, que se referem ao fator que causa incômodo ao usuário e existência de forma farmacêutica apontada no mostruário com alguma dificuldade de adesão, respectivamente, apresentaram as variáveis dor abdominal, na primeira, e idade (+ jovens), na segunda questão com significância estatística (p<0,05). As intervenções dirigidas à adesão terapêutica devem adaptar-se às exigências particulares relacionadas com a enfermidade do paciente. / According to the World Health Organization, the term adherence is characterized as “the extent to which a person’s behavior – taking medication, following a diet, and/or executing lifestyle changes, corresponds with agreed recommendations from a health care provider”. Estimates of adherence in chronic diseases range from 17% to 80% and non adherence can lead to increased morbidity, mortality and health cost. The lack of adherence to chronic disease with its negative implications for clinical and economic, is considered a priority for public health. Several studies have focused on interventions to improve adherence to medication in chronic diseases, but current methods are often complex and inefficient, so the benefits of the treatments are not made. The ability of patients to follow the treatment properly often is compromised for over a barrier, usually related to different aspects of the problem, including economic and social factors, health care, disease characteristics, factors related to the therapeutic regimen as well as factors related to the patient. The available methods to measure adherence are classified into direct and indirect methods, and none are considered “gold standard”. Furthermore, by measuring the adherence behavior, doesn’t reveal the reason for non-adherence. Based on this, we proposed this study, aiming to identify both the factors related to non-adherence to the vision of outpatients, as well as the major barriers of non-adherence to the recommendations of health professionals through development of a semi-structured questionnaire. The study included patients with chronic diseases, with at least 18 years of age. The samples consists of drug users, with the third coming of age (58,7%) with chronic morbidity and treated with polypharmacy (54%). We interviewed 405 patients in the areas of access to outpatient clinics at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Questions concerning matters within the 5, 6, 7 and 8, were they allowed, as patient’s responses, the division between two groups: those who reported some difficulty, or complaint in relation to drugs or even more easily forgotten at the time of administering their medications and those who reported no such factors. In question 5, the statistically significant variables were depression, migraine, osteoarthritis and abdominal pain. In question 6, no significance statistics for the variables age and osteoarthritis, and only these variables had significance in question 7. The question 5, which refers to the type of medicine that most patients forget to take or find it easier to forget to take it, presented the variables depression, migraine, abdominal pain and osteoarthritis with statiscal significance. In question 6, which refers to the difficulties that people may have to follow a treatment, there was stastical significance variables for osteoarthritis and age, these variables were significant only in question 7, which refers to the reasons that lead patients to forget to take a medicine. Questions 8 and 35, which refers to the factor that causes discomfort to the user and the existence of the dosage form indicated in the showcase, with some difficulty of adherence, respectively, had the variables abdominal pain, at first, and age (youngers), the second concerned with statistical significance (p<0,05). Interventions aimed at treatment adherence must be tailored to the particular requirements related to the illness of the patient.
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Despatologização das vivências trans: o impacto da abolição do diagnóstico de gênero nos direitos das pessoas trans

OLIVEIRA, Manoel Rufino David de 10 May 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2017-07-03T16:04:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DespatologizacaoVivenciasTrans.pdf: 1598881 bytes, checksum: bc8ead6a9376df1708bcf4332c8e9da4 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-07-05T15:08:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DespatologizacaoVivenciasTrans.pdf: 1598881 bytes, checksum: bc8ead6a9376df1708bcf4332c8e9da4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-05T15:08:33Z (GMT). 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Além disso, realizou-se pesquisa de campo, com coleta de dados mediante entrevistas semi-dirigidas junto às pessoas trans usuárias do Protocolo Transexualizador no âmbito do Ambulatório TT, cujas declarações compuseram o corpus do traçado empírico desta dissertação, ao mesmo tempo em que ilustraram e reforçaram a argumentação sobre o objeto de pesquisa. Para desenvolver essa temática, almejou-se, em primeiro lugar, apresentar e discutir as formulações contemporâneas sobre gênero, para compreendê-lo como uma categoria analítica e política. Com o intuito de delimitar os entendimentos de “gênero” e de “vivência trans” adotados neste trabalho, resgatou-se a tutela das demandas da população trans no Direito Internacional dos Direitos Humanos e no ordenamento jurídico brasileiro. Na segunda parte do trabalho, examinou-se o processo histórico em que foi construído o dispositivo da transexualidade, analisando-se a cronologia do “fenômeno transexual” a partir do discurso médico-científico e dos manuais diagnósticos internacionais, a fim de verificar como esse dispositivo se perpetua no Direito e na Bioética. Na terceira parte da pesquisa, foram analisadas as políticas públicas de saúde voltadas à saúde integral das pessoas trans, bem como ressaltadas as dinâmicas de exclusão social, enfrentadas pelos usuários do Processo Transexualizador do SUS em razão da patologização das vivências trans. Investigou-se como a estratégia de despatologização da transexualidade é desenvolvida no âmbito internacional e nacional, averiguando-se as implicações jurídicas e bioéticas da aplicação desse modelo de inclusão social em nosso país. Ao final, admitiu-se a viabilidade da despatologização das vivências trans como um modelo de inclusão, desde que aplicada condicionadamente a partir de um parâmetro de saúde centrado no completo bem-estar físico, mental e social do indivíduo e que os direitos das pessoas trans sejam assegurados por uma lei de identidade de gênero. / The aim of this study is to discuss the impact of trans depathologization on the rights of trans people within the Unified Health System (SUS). The methodology consisted in a bibliographical research, based mainly on authors such as Berenice Bento (2006), Pierri Henri Castel (2001) and Miriam Ventura (2010), and a documental research, based on documental references such as international diagnostic manuals and executive regulations of the “Protocolo Transexualizador”. In addition, the field research was conducted through data collection with semi-directed interviews of transgender users of the “Protocolo Transexualizador” within the “Ambulatório TT”, whose statements made up the corpus of the empirical tracing of this dissertation, at the same time in which illustrated and reinforced the argument about the research object. In order to do so, at first, it was discussed the definitions of gender in the social theories, in order to understand how gender can be understood as an analytical and political category. With the purpose of delimiting the understanding of “gender” and “trans experiences” adopted in this research, it was also analyzed how the demands of trans population are recognized at an international and national level. Therefore, in the second part of the study, it was examined the historical process through which the transsexuality dispositive was constructed, based in chronological analysis of the "transexual phenomenon", as well as verifying how the transsexuality dispositive is perpetuated in law and bioethics. In the third part of the research, it was analyzed how the public health policies focused on the health of the Brazilian trans population pathologizes the trans experiences, highlighting the reality of social exclusion faced by the users of the “Protocolo Transexualizador” of the SUS. Furthermore, it was investigated the development of trans depathologization project at an international and national level and the legal and bioethical implications of the application of this strategy in Brazil. At the end, it was revealed that the trans depathologization is a viable strategy of social inclusion, only if applied from a parameter of health as complete physical, mental and social well-being and reassured by a gender identity law.
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Participação comunitária e processos de privatização : imunização, direito e vida

Lara, Lutiane de January 2015 (has links)
Esta tese analisa a emergência histórica da participação comunitária no campo da saúde e as ressonâncias contemporâneas desta experiência na prática política do Fórum em Defesa do SUS do Rio Grande do Sul, em sua luta contra a privatização da saúde. A participação comunitária emerge como um foco de experiência no contexto de irrupção da Reforma Sanitária e de defesa de um sistema público de saúde. As condições de possibilidade para a emergência deste foco de experiência vinculam-se à produção histórica dos diferentes lugares que ocuparam os sujeitos, como foco de investimento, na construção das políticas públicas de saúde brasileiras desde o século XIX. Esse foco de experiência produz os sujeitos como força política ativa na formulação e implementação da política pública de saúde. Ele tem como parte de seu regime de veridicção a distinção entre público e privado, contornando o privado como aquilo do qual o público deve afastar-se, demarcando fronteiras dicotomizadas. O foco de experiência da participação comunitária, ao aproximar-se do direito, como estratégia política de luta e de institucionalização nas malhas do Estado, percorre o caminho em direção à imunização negativa do direito à saúde pelo Estado. A participação comunitária, quando encontra o direito, insere-se nesse universo dual do sistema de propriedades e passa a generalizar o comum de sua reivindicação em um sentido de propriedade pública, ou seja, propriedade estatal. Nesse sentido, propomos uma participação comunitária que não se limite a reproduzir modelos e que rompa com a dicotomia público/privado, em prol da noção de comum e da afirmação de uma norma de vida. Isso pressupõe uma inversão, não mais o direito e seu regramento reproduzindo modelos de vida, mas a vida produzindo normas de vida sem cessar. / This thesis analyzes the historical emergence of community participation in the health field and contemporary resonances of that experience in the political practice of the Forum in Defense of SUS of Rio Grande do Sul, in its fight against health privatization. Community participation has emerged as a focus of experience in the context of the Sanitary Reform and defense of a public health system. The conditions of possibility for the emergence of such focus of experience are linked to the historical production of different places the subjects have occupied, as a focus of investment, in the construction of Brazilian public health policies since the nineteenth century. This focus of experience has produced the subjects as an active political force in both the formulation and implementation of the public health policy. As an integral part of its veridiction regime, it has the distinction between public and private delineating the private as something from which the public should be moved away, thus drawing dichotomized borders. The focus of experience of community participation, by approximating to law, as a political strategy of fight and institutionalization in the State meshes, follows the path of negative immunization of the right to health by the State. Community participation, by associating with law, enters this dual universe of the system of properties and starts generalizing what is common in its claim as being public property, i.e. State property. In this sense, we have proposed a kind of community participation that is not limited to the reproduction of models and is able to disrupt the public/private dichotomy in favor of both the notion of common and the affirmation of a life norm. This presupposes an inversion - instead of the reproduction of ways of life by law and its rules, the incessant production of life norms by life itself.
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O sistema único de saúde no Brasil : uma avaliação do seu funcionamento

Moraz, Gabriele January 2011 (has links)
Este trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), descrevendo como ocorre a captação dos recursos a serem utilizados no financiamento das ações e serviços de saúde, bem como o fluxo que eles seguem até a sua destinação para a cobertura dos custos de consultas médias, exames diagnósticos, cuidados de enfermagem, entre outros. Além disso, são analisadas as propostas do Ministério da Saúde de melhoria ou transformação do sistema. O trabalho releva que além de se questionar o percentual adequado ao financiamento da saúde no Brasil é preciso que haja um entendimento claro e o cumprimento das determinações legais por todas as esferas de governo. / In this work I analyze the functioning of the Sistema Único de Saúde (SUS, Unified Health System), describing how the fundraising that promotes health actions and services is made. I also describe how these resources get to their destinations to cover costs with consultations, diagnostic tests, nursing care, among others. Furthermore, I analyze the propposals of the Secretary of Health to improve or transform the system. The work highlights that, in addition to questioning the appropriate percentage given to health financing policies in Brazil, is it necessary to promote the clear understanding and the compliance with legal requirements on all spheres of the Government.
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Análise regional da distribuição espacial de oferta de serviços de saúde : estudo de caso : os serviços de alta complexidade do SUS no RS

Ruivo, Júlio César Viero January 2012 (has links)
A prestação dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) no país deve ser desenvolvida em um conjunto de estabelecimentos assistenciais de saúde, organizados em uma rede hierarquizada e regionalizada de atenção à saúde, em níveis de complexidade crescente. A rede de saúde no Estado do Rio Grande do Sul está dividida em sete macrorregiões e dezenove microrregiões, em um sistema hierarquizado que vai da atenção básica ao serviço de alta complexidade. A presente pesquisa tem como objetivo analisar a distribuição regional dos serviços de saúde de alta complexidade, considerando suas relações com as características do quadro de desigualdades socioespaciais no Estado. A metodologia utilizada foi levantamento documental referente à bibliografia especializada, abordando-se casos no Brasil. A seguir, em fase dedicada ao estudo de caso, examinaram-se os documentos do SUS, pertinentes ao tema, nas dezenove microrregiões que compreendem as coordenadorias de saúde no Rio Grande do Sul. Os dados coletados foram descritos conforme os serviços disponíveis por especialidade de alta complexidade e da população de cada região, criando-se indicadores de oferta, e das características das desigualdades socioespaciais. Para analisar os dados, aplicou-se procedimento que consistiu em confrontar, em cruzamento, os indicadores de oferta e de características socioeconômicas, visando-se examinar a adequação da oferta segundo critério que leva em conta a desigualdade social. O instrumento de análise revelou-se importante ao qualificar situações que a análise quantitativa, tipo correlação, não explicita adequadamente. Por fim, concluiu-se que a distribuição espacial dos serviços de saúde do SUS, no RS, estão inadequados, o que comprova a hipótese da pesquisa. / The provision of services in the Public Health System (SUS) in the country should be developed in a set of health care establishments, organized in a hierarchical and regionalized health care network, in level of increasing complexity. The health care network in the State of Rio Grande do Sul is divided into seven macro and nineteen micro regions, in a tiered system that goes from basic attention, up to the high complexity service. The aim of this research is to analyze the regional distribution of health care services of high complexity, considering their relation to the characteristics of the social spatial inequalities situation in the State of Rio Grande do Sul. The methodology used was to create a documentary survey based in specialized bibliographies, covering cases in Brazil, then, in order dedicated to the case study, relevant documents from SUS were examined in nineteen micro regions that include the health coordinating organs in Rio Grande do Sul. The collected data were described according to the services available for specialty of high complexity and the population of each region, thus creating indicators of offer, and the characteristics of spatial inequalities. To analyze the data a procedure was used, to match the indicators of offer and social economic characteristics, in order to examine the appropriateness of the offer according to the criterion that include the social inequality. The instrument of analysis proved to be important to qualify situations that the quantitative analysis type correlation does not specify adequately. Lastly, it was concluded that the spatial distribution of health services of SUS in Rio Grande do Sul is inadequate, proving the hypothesis of the research.
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Participação comunitária e processos de privatização : imunização, direito e vida

Lara, Lutiane de January 2015 (has links)
Esta tese analisa a emergência histórica da participação comunitária no campo da saúde e as ressonâncias contemporâneas desta experiência na prática política do Fórum em Defesa do SUS do Rio Grande do Sul, em sua luta contra a privatização da saúde. A participação comunitária emerge como um foco de experiência no contexto de irrupção da Reforma Sanitária e de defesa de um sistema público de saúde. As condições de possibilidade para a emergência deste foco de experiência vinculam-se à produção histórica dos diferentes lugares que ocuparam os sujeitos, como foco de investimento, na construção das políticas públicas de saúde brasileiras desde o século XIX. Esse foco de experiência produz os sujeitos como força política ativa na formulação e implementação da política pública de saúde. Ele tem como parte de seu regime de veridicção a distinção entre público e privado, contornando o privado como aquilo do qual o público deve afastar-se, demarcando fronteiras dicotomizadas. O foco de experiência da participação comunitária, ao aproximar-se do direito, como estratégia política de luta e de institucionalização nas malhas do Estado, percorre o caminho em direção à imunização negativa do direito à saúde pelo Estado. A participação comunitária, quando encontra o direito, insere-se nesse universo dual do sistema de propriedades e passa a generalizar o comum de sua reivindicação em um sentido de propriedade pública, ou seja, propriedade estatal. Nesse sentido, propomos uma participação comunitária que não se limite a reproduzir modelos e que rompa com a dicotomia público/privado, em prol da noção de comum e da afirmação de uma norma de vida. Isso pressupõe uma inversão, não mais o direito e seu regramento reproduzindo modelos de vida, mas a vida produzindo normas de vida sem cessar. / This thesis analyzes the historical emergence of community participation in the health field and contemporary resonances of that experience in the political practice of the Forum in Defense of SUS of Rio Grande do Sul, in its fight against health privatization. Community participation has emerged as a focus of experience in the context of the Sanitary Reform and defense of a public health system. The conditions of possibility for the emergence of such focus of experience are linked to the historical production of different places the subjects have occupied, as a focus of investment, in the construction of Brazilian public health policies since the nineteenth century. This focus of experience has produced the subjects as an active political force in both the formulation and implementation of the public health policy. As an integral part of its veridiction regime, it has the distinction between public and private delineating the private as something from which the public should be moved away, thus drawing dichotomized borders. The focus of experience of community participation, by approximating to law, as a political strategy of fight and institutionalization in the State meshes, follows the path of negative immunization of the right to health by the State. Community participation, by associating with law, enters this dual universe of the system of properties and starts generalizing what is common in its claim as being public property, i.e. State property. In this sense, we have proposed a kind of community participation that is not limited to the reproduction of models and is able to disrupt the public/private dichotomy in favor of both the notion of common and the affirmation of a life norm. This presupposes an inversion - instead of the reproduction of ways of life by law and its rules, the incessant production of life norms by life itself.
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Fatores determinantes da não-adesão ao tratamento farmacológico : a visão do usuário do sistema único de saúde

Diemen, Tatiana von January 2011 (has links)
A Organização Mundial de Saúde define o termo adesão como “o grau em que a conduta de um paciente, em relação à sua tomada de medicamentos, seguimento de uma dieta ou modificações nos seus hábitos de vida, correspondem com as recomendações acordadas com os profissionais de saúde”. As estimativas de adesão em doenças crônicas variam de 17% a 80% e a não-adesão pode levar ao aumento de morbidade, mortalidade e custos em saúde. A falta de adesão frente a tratamentos crônicos, com as suas implicações negativas clínicas e econômicas, é considerada um tema prioritário de saúde pública. Diversos estudos tem focado em intervenções para melhorar a adesão a medicamentos em doenças crônicas, porém os métodos atuais são muitas vezes complexos e pouco eficazes, de modo que os benefícios aos tratamentos não sejam realizados. A habilidade de pacientes seguirem o tratamento de maneira correta freqüentemente se vê comprometida por mais de uma barreira, geralmente relacionada a diferentes aspectos do problema, incluindo fatores econômicos e sociais, sistema de saúde, características da doença, fatores relacionados ao regime terapêutico além de fatores relacionados ao próprio paciente. Os métodos disponíveis para mensurar a adesão são classificados em métodos diretos e indiretos, e, nenhum é considerado “padrão ouro”. Além disso, ao medir o comportamento de adesão, não se revela o motivo da não-adesão. Baseado nisto, se propôs a realização deste estudo, objetivandose identificar tanto os fatores relacionados à não-adesão, segundo a visão de pacientes ambulatoriais, assim como as principais barreiras para a não-adesão às recomendações dos profissionais da saúde através de elaboração de um questionário semi-estruturado. Foram incluídos no estudo pacientes portadores de doenças crônicas, com no mínimo 18 anos de idade. A amostra é constituída por usuários de medicamentos, estando próximos da terceira idade (58,7 anos), portadores de morbidades crônicas e em tratamento com polifarmácia (54%). Foram entrevistados 405 pacientes nas áreas de acesso ao ambulatórios no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As perguntas referentes às questões 5 a, 6, 7 a e 8, foram as que permitiram, conforme as respostas dos pacientes, a divisão entre 2 grupos: aqueles que relataram alguma dificuldade, ou queixa em relação a medicamentos ou ainda, maior facilidade de esquecimento no momento de administrar seus medicamentos e aqueles que não relataram nenhum desses fatores. A questão 5, que se refere ao tipo de medicamento que os pacientes mais esquecem de tomar ou acham mais fácil esquecê-lo de tomar, apresentou as variáveis depressão, enxaqueca, osteoartrite e dor abdominal com significância estatística. Na questão 6, que se refere às dificuldades que as pessoas possam ter para seguir um tratamento, não houve significância estatística para as variáveis osteoartrite e idade e, somente estas variáveis apresentaram significância na questão 7, que se refere aos motivos que levam os pacientes a esquecer de tomar um medicamento. As questões 8 e 35, que se referem ao fator que causa incômodo ao usuário e existência de forma farmacêutica apontada no mostruário com alguma dificuldade de adesão, respectivamente, apresentaram as variáveis dor abdominal, na primeira, e idade (+ jovens), na segunda questão com significância estatística (p<0,05). As intervenções dirigidas à adesão terapêutica devem adaptar-se às exigências particulares relacionadas com a enfermidade do paciente. / According to the World Health Organization, the term adherence is characterized as “the extent to which a person’s behavior – taking medication, following a diet, and/or executing lifestyle changes, corresponds with agreed recommendations from a health care provider”. Estimates of adherence in chronic diseases range from 17% to 80% and non adherence can lead to increased morbidity, mortality and health cost. The lack of adherence to chronic disease with its negative implications for clinical and economic, is considered a priority for public health. Several studies have focused on interventions to improve adherence to medication in chronic diseases, but current methods are often complex and inefficient, so the benefits of the treatments are not made. The ability of patients to follow the treatment properly often is compromised for over a barrier, usually related to different aspects of the problem, including economic and social factors, health care, disease characteristics, factors related to the therapeutic regimen as well as factors related to the patient. The available methods to measure adherence are classified into direct and indirect methods, and none are considered “gold standard”. Furthermore, by measuring the adherence behavior, doesn’t reveal the reason for non-adherence. Based on this, we proposed this study, aiming to identify both the factors related to non-adherence to the vision of outpatients, as well as the major barriers of non-adherence to the recommendations of health professionals through development of a semi-structured questionnaire. The study included patients with chronic diseases, with at least 18 years of age. The samples consists of drug users, with the third coming of age (58,7%) with chronic morbidity and treated with polypharmacy (54%). We interviewed 405 patients in the areas of access to outpatient clinics at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Questions concerning matters within the 5, 6, 7 and 8, were they allowed, as patient’s responses, the division between two groups: those who reported some difficulty, or complaint in relation to drugs or even more easily forgotten at the time of administering their medications and those who reported no such factors. In question 5, the statistically significant variables were depression, migraine, osteoarthritis and abdominal pain. In question 6, no significance statistics for the variables age and osteoarthritis, and only these variables had significance in question 7. The question 5, which refers to the type of medicine that most patients forget to take or find it easier to forget to take it, presented the variables depression, migraine, abdominal pain and osteoarthritis with statiscal significance. In question 6, which refers to the difficulties that people may have to follow a treatment, there was stastical significance variables for osteoarthritis and age, these variables were significant only in question 7, which refers to the reasons that lead patients to forget to take a medicine. Questions 8 and 35, which refers to the factor that causes discomfort to the user and the existence of the dosage form indicated in the showcase, with some difficulty of adherence, respectively, had the variables abdominal pain, at first, and age (youngers), the second concerned with statistical significance (p<0,05). Interventions aimed at treatment adherence must be tailored to the particular requirements related to the illness of the patient.
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Análise da gestão estadual de assistência farmacêutica a partir do pensamento complexo

Rieck, Elisa Brust January 2008 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar a gestão da assistência farmacêutica no âmbito estadual, como subsistema do SUS. O trabalho foi delineado na forma de estudo observacional transversal, de caráter descritivo, de pesquisa de campo, documental e bibliográfica. O estudo parte da pesquisa quantitativa e tem como essência a pesquisa qualitativa. Foram sistematizados três modelos de organização da assistência farmacêutica: medicamentocêntrico, serviços farmacêuticos reduzidos e integrais. A descrição dos modelos resultou da articulação dos conceitos de assistência farmacêutica existentes no país, o habitus dos sujeitos que fundamentaram a prática dos serviços farmacêuticos estaduais em dezenove Estados estudados e o pensamento complexo de Edgar Morin. Os indicadores apontaram para um habitus de visão reducionista, com priorização de atividades operacionais em detrimento de atividades de caráter gerencial e de articulação, que interagem focalizados em aspectos operacionais, que não investem na qualificação dos recursos e pouco se apropriam tecnicamente dos processos de trabalho. Essas opções dos sujeitos determinam os resultados a serem alcançados pelo sistema. A interação, a informação e o planejamento foram apresentados como estratégias para diminuição da complexidade do sistema de assistência farmacêutica. O pensamento complexo mostrou-se um bom método de análise da gestão da assistência farmacêutica, alcançando o objetivo geral do estudo, apontando para a necessidade premente de discussão do modelo de organização da assistência farmacêutica e à adequação dos serviços farmacêuticos, contribuindo assim para a consolidação dos serviços farmacêuticos no SUS. / This study aims to analyze the management of pharmaceutical assistance at state level as a subsystem of the Brazilian public health system (SUS). This work was delineated as a transversal observational study, having a descriptive character and using field study, documental, and bibliographical sources. It starts from a quantitative research, but the qualitative analysis is the essence of the study. Three models of pharmaceutical assistance organization were systematized: “medicamentocêntrico”, reduced pharmaceutical services, and full pharmaceutical services. The description of the models resulted from an articulation of the concepts of pharmaceutical assistance that exist in Brazil, the habitus of the agents that are the benchmarks of pharmaceutical assistance in nineteen Brazilian states, and the complex thought of Edgar Morin. Data indicates a habitus of the reductionist vision, which takes as priorities operational activities rather than activities of management and articulation. Hence, there are few investments in resource qualification and few technical improvements of the working processes. The decisions taken by the agents determine the results reached by the system. Interaction, information, and planning are presented as strategies to diminish the complexity of the system of pharmaceutical assistance. The complex thought proved to be a good analytical methodology to assess the management of pharmaceutical assistance, reaching the general aim of this study. It has also pointed out the necessity of debating the models of pharmaceutical assistance's organization and the properness of the pharmaceutical services, therefore contributing to the consolidation of these services in the Brazilian public health system (SUS).

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