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Determinação da infecção por Theileria equi e Babesia caballi em equinos alojados no Jóquei Clube de São Paulo por meio da técnica de C-ELISA (Competitive Enzyme Lynked Immunosorbent Assay) / Evaluation of Theileria equi and Babesia caballi infections in equines housed at the Jockey Club in São Paulo city using C-ELISA test (Competitive Enzyme Lynked Immunosorbent Assay)

Marise Andri Piotto 11 December 2009 (has links)
Com o objetivo de avaliar os equinos alojados no Jóquei Clube de São Paulo, Brasil, quanto a presença de anticorpos contra Theileria equi e Babesia caballi, foram testadas 180 amostras de soro sanguíneo por meio da técnica de C-ELISA (Competitive Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), metodologia atualmente recomendada pela OIE (Organização Internacional de Epizootíases) por ter alta sensibilidade e especificidade. A frequência de animais com sorologia positiva para Theileria equi foi de 6,66% (12/180), para Babesia caballi foi de 22,3% (40/180) e para infecção concomitante foi de 6,66% (12/180). Os resultados sorológicos obtidos por este estudo revelam que 35,5% (64/180) dos animais possuem anticorpos contra a babesiose equina sendo que a maioria dos animais acometidos tem dois e três anos de idade e portanto estão há menos tempo no hipódromo. Fatores como a ausência de carrapatos vetores, o uso de terapias babesicidas repetidas e o longo tempo de permanência dos animais no Jóquei após o tratamento, favorecem a diminuição dos títulos de anticorpos sem que ocorra reinfecção. Esses fatores podem justificar o menor número de animais com sorologia positiva para a doença nos cavalos com idade acima de quatro anos. Considerando-se esses resultados sugere-se que os animais sejam avaliados sorologicamente ao ingressarem no Jóquei Clube de São Paulo para que o uso de medicamentos contra a doença seja feito de forma adequada e para que os sinais clínicos compatíveis com babesiose equina em animais sorologicamente negativos sejam melhor avaliados e considerados em diagnósticos diferenciais. / In order to evaluate the presence of antibodies against Theileria equi and Babesia caballi in horses kept at the Jockey Club in São Paulo city, Brazil, a total of 180 samples of blood serum was tested using the Competitive Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (C-ELISA test). This methodology has been recommended by the International Organization of Epizooties (IOE) due to its high sensitivity and specificity. The frequency of seropositive animals for Theileria equi, Babesia caballi and for both was 6.66% (12/180), 22.3% (40/180) and 6.66% (12/180), respectively. Serological results showed that 35.5% of the animals (64/180) had antibodies against equine piroplasmosis; they were from two to three years old and were at the Jockey Club for a shorter period of time. Factors such as absence of thick vectors, repeated therapy using babesicidal drugs and the long period of time that the animals stayed in the Jockey Club after treatment favoured the lowering of antibody titers with no reinfection. These factors might be responsible for the fewer number of animals with positive serology for the disease in horses over four years of age. Based on these findings, animals should be serologically evaluated at the time of entrance into the Jockey Club so that the use of drugs against the disease be performed properly and clinical signs suggestive of equine babesiosis in serologically negative animals be better evaluated and considered for differential diagnosis.
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Estudo prospectivo de toxoplasmose em pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico / A prospective study of toxoplasmosis in cancer patients undergoing chemotherapy treatment

Radin, Jaqueline 11 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:31:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_jacqueline_radin.pdf: 589146 bytes, checksum: 57a338810c6c34920d4047b74e163eaf (MD5) Previous issue date: 2011-03-11 / The Toxoplasma gondii is a protozoan which causes opportunistic infections in individuals with a compromised immune system. There exist a lot of studies correlating toxoplasmosis with immunosuppressed patients, however, in neoplasia carriers, who may suffer a process of immunosuppression during the chemotherapy, few studies were conducted. The aim of the present study was to evaluate, through serological profile, the risk of acute infection (or reactivation) of T.gondii in cancer patients who had chemotherapy treatment in the School Hospital of Pelotas Federal University and in the Radiotherapy and Cancer Center of Pelotas Santa Casa de Misericórdia , as well as to correlate such cancer with toxoplasmosis, through clinical and epidemiological data. A longitudinal cohort prospective study was carried out with a total of 95 patients, who were followed during the antineoplastic treatment by approximately two cycles, from March to November of 2010. The serological search was performed through Indirect Immunofluorescence Techniques (IFI) and Enzyme Linked Immunosorbent Assays (ELISA), and positive results to antibodies IgM anti-T. gondii were confirmed through Electrochemiluminescence Immunoassay (ECLIA). The epidemiological data were obtained through a questionnaire and the clinical, from the analysis of previously authorized patient dossiers. It was verified that the seropositive rate for IgG anti-T.gondii antibodies was of 84.21% at the pre-treatment chemotherapy sample, and of 83.33% at the post-treatment sample through the IFI technique, observing the low titration of antibodies, while through ELISA, 100% of the samples in both analysis were reagents. Class M antibodies were detected in six of the patients (6.3%) through IFI or ELISA and confirmed by ECLIA in one of them. In the risk factor analysis, it was noted a significant association (p<0.05) among seropositive patients for IgM in relation to the variables death (OR= 4.78) and race (OR= 10.88), respectfully. The results obtained point towards the necessity to perform the monitoring toxoplasmosis in cancer patients who are undergoing chemotherapy treatment, in order to avoid grave or even fatal consequences. / Toxoplasma gondii é um protozoário oportunista causador de infecções em indivíduos com o sistema imunológico comprometido. Existem vários estudos correlacionando a toxoplasmose com pacientes imunocomprometidos, porém, em portadores de neoplasias, que podem vir a sofrer um processo de imunodepressão durante o tratamento quimioterápico, poucos estudos foram realizados. O objetivo deste trabalho foi avaliar, através do perfil sorológico, o risco de infecção aguda ou reativação de T. gondii em pacientes oncológicos, que realizaram tratamento quimioterápico no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e no Centro de Radioterapia e Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, além de correlacionar o câncer com a toxoplasmose, através de dados clínicos e epidemiológicos. Foi realizado um estudo de coorte longitudinal prospectivo, com um total de 95 pacientes, os quais foram acompanhados por pelo menos duas sessões de quimioterapia, no período de março a novembro de 2010. A pesquisa sorológica foi realizada através das técnicas de Imunofluorescência Indireta (IFI) e ensaio imunoenzimático (ELISA), e os resultados positivos para IgM anti-T.gondii foram confirmados pela eletroquimioluminescência (ECLIA). Os dados epidemiológicos foram obtidos pela aplicação de um questionário e os clínicos através da análise dos prontuários dos pacientes, previamente autorizados. Constatou-se que a taxa de soropositivos para IgG anti-T.gondii foi de 84,21% na amostra pré-tratamento quimioterápico e 83,33% na amostra pós-tratamento pela técnica de IFI, observando-se baixas titulações de anticorpos, enquanto que por ELISA, 100% das amostras, nas duas análises, foram reagentes. Anticorpos da classe M foram detectados em seis pacientes (6,3%) através da técnica de IFI ou ELISA e confirmado por ECLIA em um dos pacientes. Na análise dos fatores de risco, foi verificada associação significativa entre os pacientes soropositivos para IgM em relação às variáveis óbito (OR=4,78) e raça (OR=10,88), respectivamente. Os resultados obtidos indicam a necessidade de se realizar o monitoramento da toxoplasmose em pacientes oncológicos, que estão realizando tratamento quimioterápico, para evitar consequências graves e até mesmo fatais.
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Soroprevalência da pitiose equina no rio grande do sul, diagnóstico e controle da pitiose em modelo experimental / Seroprevalence of equine pythiosis in the state of rio grande do sul, diagnosis and control of pythiosis in experimental model

Weiblen, Carla 13 February 2015 (has links)
Pythiosis is a granulomatous disease of humans and animals caused by an aquatic oomycete named Pythium insidiosum. In Brazil, equine species is the most affected and the highest occurrence of pythiosis is observed in Brazilian Pantanal. Nowadays, in Rio Grande do Sul (RS), in South of Brazil, there has seen an increase in the number of equine pythiosis. Nevertheless, there is no information about seroprevalence in Brazil. Early diagnosis is the key to success in controlling this infection. Currently, immunotherapy with proteic antigens has been studied as a promising alternative of treatment. The intradermal (ID) route to apply proteic antigen is an option to be evaluated, for both early diagnosis and pythiosis treatment, by using proteic antigens of P. insidioum. In this study it was investigated the seroprevalence of equine pythiosis in the RS State and also it was evaluated and compared the use of proteic antigens of P. insidiosum by the ID route in the diagnosis and control of pythiosis in an experimental model (Oryctolagus cuniculus). To determine the prevalence of equine pythiosis in RS it was used 1002 equine serum samples evaluated by indirect ELISA test. Of the total samples tested, 11.1% (111/1002) were seropositive for equine pythiosis. For the diagnosis it was applied 0.1mL (1.7mg) of proteic antigen by ID route in rabbits (O.cuniculus) (n = 15) divided into three groups: negative control (n = 5), with experimental pythiosis (n = 5) and animals previously immunized with the proteic antigen (n = 5). In order to verify and compare the use of proteic antigen of P. insidiosum by ID as an option of treatment it was used ten rabbits with pythiosis. Five rabbits with pythiosis were treated with 0.1mL proteic antigen applied through ID and other five rabbits by subcutaneous (SC) route with 2mL (34mg) (n = 5). The ID test was able to detect cutaneous reactions in 24h and 72h in all animals exposed to P. insidiosum, as well as it demonstrated sensitivity and specificity comparable with the pattern of diagnosis of pythiosis (indirect ELISA). The treatment proteic antigen of P. insidiosum, by ID and SC route, did not observed difference (P> 0.05) in the size of the lesions. However, the clinical cure affect as 40% of rabbits in both groups. Thus, protein antigen of P. insidiosum by ID may be used in therapeutic protocols of pythiosis in rabbits, also this route as a protocol of pythiosis has other advantages such as lower protein concentration and volume of antigen to control pythiosis. However, research is needed for evaluation of ID route for diagnosis and control of pythiosis in naturally affected species. / A pitiose é uma doença granulomatosa de humanos e animais, causada pelo oomiceto aquático Pythium insidiosum. A maior ocorrência da enfermidade no Brasil é na espécie equina, especialmente no Pantanal Mato-Grossense, porém no Rio Grande do Sul (RS) observa-se um aumento dos casos da doença. Todavia, não há dados de soroprevalência da pitiose no Brasil. O diagnóstico precoce da enfermidade é fundamental para sucesso no controle da pitiose. Atualmente, a imunoterapia com antígenos proteicos vem sendo estudada como uma alternativa promissora de tratamento. A via intradérmica (ID) é uma opção a ser avaliada tanto para um diagnóstico precoce quanto para o tratamento da pitiose empregando antígenos proteicos de P. insidiosum. Neste estudo investigou-se: a soroprevalência da pitiose equina no estado do RS, bem como avaliou-se e comparou-se o uso de antígenos proteicos de P. insidiosum pela via ID no diagnóstico e controle da pitiose em modelo experimental. Para determinar a soroprevalência da pitiose equina no RS foram utilizadas 1002 amostras de soro equino avaliadas pelo método de ELISA indireto. Do total das amostras testadas, 11,07% (111/1002) foram soropositivas para a pitiose equina. Para o diagnóstico aplicou-se 0,1 mL (1,7mg) de antígeno proteico pela via ID, em coelhos (Oryctolagus cuniculus) (n=15) separados em três grupos: controle negativo (n=5), com pitiose experimental (n=5) e animais previamente imunizados com antígeno proteico (n=5). A fim de verificar e comparar a aplicação do antígeno proteico pela via ID como opção de tratamento utilizaram-se dez coelhos com pitiose. Cinco animais foram tratados com 0,1mL de antígeno proteico aplicado via ID e outros cinco coelhos foram tratados pela via subcutânea (SC) com 2mL (34mg) do antígeno. O teste ID foi capaz de detectar reações cutâneas em 24h e 72h nos animais previamente expostos ao agente, demonstrando sensibilidade e especificidade comparáveis ao teste padrão de diagnóstico da pitiose (ELISA indireto). No tratamento com antígeno proteico pelas vias ID e SC, embora não tenha sido observada diferença (P>0,05) no tamanho das lesões, a cura clínica em 40% dos coelhos de ambos os grupos demonstrou que a via ID pode ser utilizada em protocolos terapêuticos da pitiose em modelo experimental, pois também apresenta outras vantagens como menor concentração e volume de antígeno proteico para o controle da pitiose. No entanto, são necessárias pesquisas para o emprego da via ID no diagnóstico e controle da pitiose nas espécies naturalmente acometidas.
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Taxa de infecção triatomínica e pesquisa de infecção humana por trypanosoma cruzi em uma área rural de Sergipe / Infection rate of triatomines and research of human infection with Trypanosoma cruzi in a rural area of Sergipe

Lins, Janicelma Santos 22 March 2013 (has links)
The Human Chagas disease still affects a great number of people around the world, and the Northeast of Brazil has attracted the attention of public health authorities, due to the presence of native insects and dwellings of poor quality, prone to colonization of triatomines responsible for transmission of this disease. Aiming to check the infection rate of triatomines and research the human infection with Trypanosoma cruzi in a rural area of Tobias Barreto in the southern state of Sergipe, was developed a study with two model approaches. Initially retrospective data were collected at the Laboratório Central de Sergipe to identify the species and the infection rate of triatomines with Trypanosoma cruzi in this municipality. The species found were: Triatoma pseudomaculata, Triatoma tibiamaculata, Triatoma melanocephala, Panstrongylus megistus, Panstrongylus lutzi and Panstrongylus geniculates. It was observed a wide variation in the rate of infection in different species - 31.2 to 100.0% (from 2006 to 2011). Proceeded with a cross-sectional study involving 235 individuals, aged 1-30 years old, in the villages of Alagoinhas and Poço da Clara. We collected blood samples from 235 individuals of this population. These samples were submitted to serological tests for Chagas Disease (ELISA and indirect immunofluorescence), but did not identify the disease in the population studied. It is possible that this seronegativity is result of factors such as young age (under 30 years), vector-parasite interaction (with lower rates of metacyclogenesis) or the influence of host genetics in susceptibility to infection. It wasn´t detected human infection in the population aged 1-30 years old, despite high infection rate of triatomines with Trypanosoma cruzi in the region, suggesting no recent transmission of the Chagas Disease. / A Doença de Chagas Humana ainda atinge um grande número de pessoas em todo o mundo, sendo que a região Nordeste do Brasil tem despertado atenção das autoridades em saúde pública, devido à presença de triatomíneos autóctones e moradias de baixa qualidade, propícias à colonização de triatomíneos transmissores desta doença. Com o objetivo de verificar a taxa de infecção triatomínica e a pesquisa de infecção humana por Trypanosoma cruzi em uma área rural de Tobias Barreto, sul do Estado de Sergipe, foi realizado um estudo com dois modelos de abordagem. Inicialmente foram coletados dados retrospectivos no Laboratório Central de Sergipe para identificar as espécies e a taxa de infecção dos triatomíneos por Trypanosoma cruzi neste município. As espécies encontradas foram: Triatoma pseudomaculata, Triatoma tibiamaculata, Triatoma melanocephala, Panstrongylus megistus, Panstrongylus lutzi e Panstrongylus geniculates. Foi encontrada grande variação na taxa de infecção nas diferentes espécies - 31,2 a 100,0% (no período de 2006 a 2011). Prosseguiu-se com a realização de estudo transversal, envolvendo 235 indivíduos, com idades entre 1 a 30 anos, nos povoados Alagoinhas e Poço da Clara. Foram coletadas amostras de sangue dos 235 indivíduos desta população. Estas amostras foram submetidas aos testes sorológicos para Doença de Chagas (ELISA e Imunofluorescência Indireta), contudo, não se identificou a infecção na população estudada. É possível que essa soronegatividade seja resultado de fatores como: faixa etária jovem (menor de 30 anos), interação parasito-vetor (menores taxas de metaciclogênese) ou a influência das características genéticas do hospedeiro na susceptibilidade à infecção. Não foi detectada a infecção humana na população entre 1 a 30 anos de idade, apesar da elevada taxa de infecção dos triatomíneos pelo Trypanosoma cruzi na região, sugerindo não haver transmissão recente da doença.
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Frequência de anticorpos anti-Toxocara spp em escolares do município de Fernandópolis- SP, Brasil e análise da contaminação do solo por ovos do parasito / Frequency of anti-Toxocara spp antibody in school children from Fernandópolis-SP, Brazil and analysis of soil contamination by parasite eggs

Cassenote, Alex Jones Flores 20 October 2010 (has links)
A toxocaríase é uma zoonose muito difundida em todo o mundo. Trata-se da infecção humana, em especial pelas larvas de Toxocara canis, um nematóide comum de cães. O objetivo do presente estudo foi levantar a soropositividade a anticorpos anti-Toxocara spp, identificar os fatores de risco em grupos de escolares da cidade de Fernandópolis/SP e avaliar a contaminação do solo por ovos desse e de outros geo-helmintos entre os anos de 2007 e 2008. Foi realizado um estudo transversal utilizando-se amostragem complexa e estratificada, por renda, para a avaliação da toxocaríase humana. O método diagnóstico empregado foi o teste de ELISA para detecção de anticorpos IgG anti-Toxocara spp. O estudo da contaminação do solo deu-se por meio da avaliação de amostras de solo de praças, parques públicos e escolas municipais e pela avaliação de amostras de fezes provenientes de 10 praças públicas. Foram avaliados 252 indivíduos em dois estratos, o primeiro representando baixa renda com 120 (47,6%) crianças e o segundo com 132 (52,4%) representando renda elevada. A frequência geral de positividade ao antígeno TES foi de 15,4% (39), sendo 28,3% (34) para o primeiro estrato contra 3,7% (5) do segundo (p<0,000). A exposição à geofagia (exposto OR ajustado 14,65 - IC95% = 2,14 a 89,25 e muito expostos OR ajustado 19,15 a IC95% = 2,96 a 123,94), o hábito de levar objetos à boca (exposto OR ajustado 9,31 - IC95% = 1,63 a 53,03 e muito expostos OR ajustado 42,29 a IC95% = 5,49 a 326,01) e a presença de mais de dois cães em domicílio (OR ajustado 21,25 = 1,7 a 264,87) foram variáveis associadas à positividade. O hábito de lavar as mãos antes das refeições (OR ajustado 0,01 - IC95% 0,00 a 0,05) representou importante fator de proteção. Foram avaliadas 225 amostras de solo, sendo 71% (160) provenientes de praças e parques públicos e 29% (65), de escolas municipais. Foi observado alto grau de contaminação de praças e parques públicos 28,4% (64), ao passo que nas escolas a positividade foi de 1,7% (6). Os parasitos encontrados com maior frequência foram de Toxocara spp 79,6% (47), Trichuris spp 13,5% (8) e ancilostomídeo 6,4% (4). Foram avaliadas ainda 400 amostras de fezes de cães, e observou-se uma positividade de 23,7% (95). Os parasitos observados com maior frequência nas amostras positivas foram ancilostomídeo símile 74,7% (71) e Toxocara canis, 53,6% (51). A positividade a anticorpos anti-Toxocara spp em indivíduos de 1 a 12 anos de idade, provenientes de cinco escolas do município de Fernandópolis/SP, foi relativamente baixa. Os principais fatores de risco/proteção dizem respeito às questões modificáveis como a geofagia, o hábito de levar objetos à boca, a existência de mais de dois cães em domicílio e o hábito de lavar as mãos antes das refeições. Os solos de praças e parques públicos de Fernandópolis/SP e amostras de fezes recolhidas em ambiente estavam altamente contaminados com geo-helmintos zoonóticos e representam fonte de infecção relevante para a população / Toxocariasis is a zoonosis of worldwide occurrence. It is defined as the human infection by larvae of nematodes, especially Toxocara canis, common intestinal parasite of dogs. The aim of this study was to estimate the frequency of anti-Toxocara spp antibodies, identify risk factors in groups of school children from the city of Fernandópolis/SP and evaluate soil contamination by eggs of this and other geohelminths between 2007 and 2008. It was conducted a cross-sectional study using complex sampling for the assessment of human toxocariasis. The diagnostic method used was the ELISA test for detection of IgG anti-Toxocara spp antibodies. The study of soil contamination was done through evaluation of soil samples from public places, sand boxes of municipal schools and evaluation of dogs stool samples from 10 public places. Two hundred and fifty two children were evaluated in two strata, the first with 120 children (47.6%) from low income families and the second with 132 (52.4%) from high income ones. The overall frequency of antibodies anti-Toxocara spp was 15.4% (39), being 28.3% (34) for the first stratum compared with 3.7% (5) of the second (p <0.000). The exposure to geophagy (exposed: adjusted OR 14.65 - CI 95% = 2.14 to 89.25; very exposed: adjusted OR 19.15 - CI 95%= 2.96 to 123.94), the habit of rising objects up to the mouth (exposed: adjusted OR 9.31 1.63 to 53.03; very exposed: adjusted OR 42.29 - CI 95%= 5.49 to 326.01) and the presence of more than two dogs at home (adjusted OR 21.25 - 1.7 to 264.87) were variables associated with positivity. The habit of washing hands before meals (adjusted OR 0.01 - CI 95% = 0.00 to 0.05) represented an important protective factor. Were evaluated 225 samples of soil: 71% (160) from public places and 29% (65) of municipal schools. It was observed a high contamination of public places with 28.4% (64) being positive, while in school positivity was 1.7% (6). The most frequent parasites eggs found were Toxocara spp 79.6% (47), Trichuris spp 13.5% (8) and Ancylostomatidae 6.4% (4). They were also evaluated 400 fecal samples of dogs and observed a positivity of 23.7% (95). The most frequent parasites observed in positive samples were Ancylostoma simile 74.7% (71) and Toxocara canis 53.6% (51). The anti-Toxocara spp antibodies positivity in school children from Fernandópolis/SP was relatively low. The main factors of risk/protection concern to modifiable issues like geophagy, the habit of rising objects up to the mouth, the existence of more than two dogs at home and the habit of washing hands before meals. The soil of public places of Fernandópolis/SP and feces samples collected from the environment were highly contaminated with zoonotic helminths and represent important source of infection for the population
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Pesquisa de infecção por riquétsias do grupo da febre maculosa em cães, pequenos mamíferos e carrapatos em área endêmica e não endêmicas nos biomas Pampa e Mata Atlântica no estado do Rio Grande do Sul / Survey for rickettsial infection of the spotted fever group in dogs, small mammals and ticks in endemic and non-endemic areas of the Pampa and Atlantic forest biomes in the state of Rio Grande do Sul

Krawczak, Felipe da Silva 05 August 2016 (has links)
Em 2005 o primeiro caso de Febre Maculosa Brasileira (FMB) foi reconhecido no estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Desde então até abril de 2016 doze casos foram confirmados, sendo que quatro destes são autóctones do município de Cerro Largo, área considerada endêmica para a enfermidade riquetsial. Neste mesmo período o RS também notificou 58 casos suspeitos ao Ministério da Saúde. No RS são encontrados dois biomas, Mata Atlântica e Pampa, este último não ocorrendo em outras unidades federativa do país. Até o momento, inexistem estudos relatando a infecção por riquétsias na ixodofauna gaúcha. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo pesquisar a infecção de riquétsias do Grupo da Febre Maculosa (GFM) em cães, pequenos mamíferos e carrapatos; através da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), qPCR e tentativa de isolamento de riquétsias em cultivo celular dos ixodídeos coletados em área endêmica (Cerro Largo) e áreas não endêmicas nos biomas Pampa e Mata Atlântica no RS. Na sorologia (RIFI), 33,5 % (55/164), 2,9% (1/33), 40% (16/40) dos pequenos mamíferos e 8,3% (3/36), 13,9% (5/36) e 20,4 (28/137) dos cães coletados na Mata Atlântica, Pampa e área endêmica para FMB, respectivamente, foram sororreagentes para pelo menos um dos seis antígenos de riquétsias testados. Oito espécies de carrapatos foram coletadas no local de Mata Atlântica, sendo: Amblyomma aureolatum, Amblyomma brasiliense, Amblyomma incisum, Amblyomma ovale, Haemaphysalis juxtakochi, Ixodes loricatus, Rhipicephalus microplus e Amblyomma yucumense com destaque para esta última que foi descrita como uma espécie nova. Já para o fragmento de Pampa quatro espécies foram encontradas (A. aureolatum, A. ovale, Amblyomma tigrinum e Rhipicephalus sanguineus) e na área endêmica para FMB no RS, coletamos cinco espécies de carrapatos, Amblyomma dubitatum, Amblyomma longirostre, A. ovale, I. loricatus e R. microplus. Detectamos molecularmente pela primeira vez no RS, Candidatus Rickettsia amblyommii em A. longirostre e A. brasiliense, Candidatus Rickettsia andeanae em A. aureolatum e A. tigrinum, Rickettsia bellii em I. loricatus, Rickettsia rhipicephali em A. yucumense e H. juxtakochi, Candidatus Rickettsia asemboensis em pulgas no Brasil e de extrema importância para o conhecimento da epidemiologia da FMB no RS, detectamos Rickettsia sp. cepa Mata Atlântica em A. ovale oriundos de Cerro Largo (área endêmica para FMB no RS). Como primeiros isolamentos de riquétsia para o estado do RS, isolamos R. bellii de I. loricatus coletados na Mata Atlântica e área endêmica para FMB no RS. O presente estudo é pioneiro em relação a investigação comparativa sobre FMB nos biomas Pampa e Mata Atlântica e também o primeiro estudo molecular e isolamento de riquétsias em cultivo celular de amostras coletadas no RS, Brasil / In 2005 the first Brazilian Spotted Fever (BSF) case was confirmed in the Rio Grande do Sul (RS) state, Brazil. Ever since until April 2016, twelve cases have been confirmed, and four of them are native from Cerro Largo city, an area considered endemic to the riquetsial illness. During the same period, RS also notified 58 suspected cases to the Ministry of Health. There are two distinct biomes in RS, Atlantic Forest and Pampa, the later restricted to RS within the Brazilian land. Until now, no studies reported rickettsial infection in the ixodofauna of RS. Thus, this study aimed to investigate the rickettsial infection of Spotted Fever Group (SFG) in dogs, small mammals and ticks; by immunofluorescence assay (IFA), qPCR and attempted rickettsial isolation in cell culture from ticks collected in an endemic area (Cerro Largo) and non-endemic areas in Pampa and Atlantic Forest biomes of RS. Through serology (IFA), 33.5% (55/164), 2.9% (1/33) and 40% (16/40) small mammals, and 8.3% (3/36), 13.9 % (5/36) and 20.4 (28/137) dogs from the Atlantic Forest, Pampa, and BSF-endemic area, respectively, were seroreactive (titer &ge;64) to at least one of the six rickettsia antigens tested. Eight species of ticks were collected in the Atlantic Forest: Amblyomma aureolatum, Amblyomma brasiliense, Amblyomma incisum, Amblyomma ovale, Haemaphysalis juxtakochi, Ixodes loricatus, Rhipicephalus microplus and Amblyomma yucumense, the later described as a new species. In the Pampa fragment, four tick species were found (A. aureolatum, A. ovale, Amblyomma tigrinum and Rhipicephalus sanguineus), and five tick species (Amblyomma dubitatum, Amblyomma longirostre, A. ovale, I. loricatus, R. microplus) in the BSF-endemic area of RS. We performed the first molecular detection in the RS state of &quot;Candidatus Rickettsia amblyommii&quot; in A. longirostre and A. brasiliense; &quot;Candidatus Rickettsia andeanae&quot; in A. aureolatum and A. tigrinum; Rickettsia bellii in I. loricatus; Rickettsia rhipicephali in A. yucumense and H. juxtakochi; and &quot;Candidatus Rickettsia asemboensis&quot; in fleas in Brazil. Noteworthy, we detected the pathogen Rickettsia sp. strain Atlantic rainforest in A. ovale ticks from Cerro Largo (endemic area for BSF in RS). We also performed the first isolation in cell culture of rickettsia from RS state, which comprised R. bellii from I. loricatus collected in the Atlantic Forest and the BSF-endemic area. This study is the first comparative research about rickettsiae among Pampa and Atlantic Forest biomes, and also the first molecular detection and isolation in cell culture of rickettsiae from Rio Grande do Sul, Brazil
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Desempenho do swab oral no diagnóstico molecular de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) infantum / Performance of the oral swab in the molecular diagnosis of dogs naturally infected by Leishmania (Leishmania) infantum

Ferraz, Mariana Aschar 02 February 2016 (has links)
O cão (Canis familiaris) é o principal reservatório de Leishmania (Leishmania) infantum. Sua alta competência em transmitir o parasito para o inseto vetor contribui para a manutenção do ciclo e aumento do risco para os humanos em áreas endêmicas. O amplo espectro de manifestações clínicas da leishmaniose visceral canina (LVC) torna seu diagnóstico bastante complexo, já que essas manifestações podem se sobrepor àquelas causadas por outros agentes infecciosos. Fator agravante é que a infecção, na maior parte das vezes, tem caráter subclínico, podendo passar despercebida. Diante disto, um diagnóstico confiável se faz necessário para confirmar uma suspeita clínica ou infecção inaparente. A reação em cadeia da polimerase (PCR) tem contribuído em muito para o aumento da sensibilidade do diagnóstico, e seu uso mostra que a prevalência da infecção canina por L. (L.) infantum em áreas endêmicas pode ser bem maior do que a apontada pela sorologia. É sabido que um dos fatores limitantes do emprego de uma técnica diagnóstica em larga escala refere-se à coleta do material clínico que, idealmente, deve ser simples, rápida e indolor. Assim, entende-se que a associação da PCR com amostras não invasivas, de fácil coleta, poderia representar uma contribuição importante para o diagnóstico da LVC. Dessa forma, a proposta do presente projeto foi investigar o valor do swab oral (SO) na detecção de L. (L.) infantum em cães oriundos de áreas onde ocorre transmissão do parasito, através do uso da PCR em tempo real, considerada a mais sensível dentre as técnicas moleculares. Para tanto, comparamos sua positividade com a encontrada em outra amostra não invasiva (swab conjuntival= SC), pouco invasiva (sangue periférico= SG) e invasiva (aspirado de linfonodo=LN) e com a sorologia, considerando grupos clínicos, carga parasitária, índice de concordância entre os resultados, e a combinação dos resultados das diferentes amostras e a sorologia com aqueles obtidos no SO. Noventa e dois cães com comprovada infecção participaram do estudo. Os animais foram classificados em sintomáticos (n=63) e assintomáticos (n=29), de acordo com o exame físico e provas laboratoriais. No presente estudo a positividade do SO (67,4%) foi equivalente a do SC (68,5 %), maior do que a encontrada no SG (52,2%), e menor quando comparada ao LN (84,8%). Considerando os grupos clínicos, o SO foi positivo em 81 % dos cães sintomáticos e em 37,9 % dos assintomáticos. A positividade encontrada no SC também foi maior no grupo sintomático em relação ao assintomático (82,5 % x 37,9 %), assim como no LN (93,7 % x 65,5 %), mas não no SG (62,1 % x 47,6 %) e na sorologia (77,8 % x 79,3 %). Salienta-se que o SO foi positivo em 35 % dos cães com sorologia negativa (n=20), o SC em 35%, o SG em 40 %, o LN em 70 %, e OS+CS em 60% deles. A concordância dos resultados do SO foi moderada em relação à conjuntiva (k= 0,3) e fraca em relação às demais amostras e a sorologia (0.2 < k < 0.3). A carga parasitária do SO, por sua vez, não se diferiu da conjuntival, ambas foram maiores do que a encontrada no SG, e o LN apresentou a maior carga, mostrando uma clara correlação da intensidade do parasitismo com os índices de positividade obtidos. O LN mostrou o maior parasitismo entre as amostras analisadas. A combinação dos resultados do SO e SC atingiram 84 % de positividade nos 92 cães estudados, 92,1 % no grupo sintomático e 65,5 % no assintomático. Em suma, o presente estudo mostrou a presença do DNA de L. (L.) infantum no swab oral de cães infectados através da PCR em tempo real, revelando seu potencial uso no diagnóstico da LVC em cães com suspeita clínica dada a sua alta positividade nos animais com sintomatologia, equivalente à encontrada na amostra invasiva, o aspirado de linfonodo. Em oposição, encontrou-se baixa positividade nos cães assintomáticos, mas seu uso combinado com outra amostra não invasiva, a conjuntiva, atingiu patamares satisfatórios. O fato do SO ter sido positivo em parte dos animais soronegativos aponta vantagem adicional do seu uso na investigação de infecção por L. (L.) infantum em inquéritos epidemiológicos ou mesmo na rotina clínica. Por fim, os nossos resultados mostraram que a combinação de testes e amostras é necessária para a identificação de cães infectados por L. (L.) infantum, e que a PCR com o swab oral, especialmente associado ao swab conjuntival, pode contribuir de forma significativa para o diagnóstico da infecção canina, seja ela sintomática ou assintomática / Dog (Canis familiaris) is the major reservoir of Leishmania (L.) infantum. Its high competence for transmitting the parasite to the vector contributes to the maintenance of the cycle and for increasing risk to humans in endemic areas. The wide spectrum of clinical manifestations of canine visceral leishmaniasis (CVL) makes the diagnosis quite complex, since the symptoms can overlap those caused by other infectious agents. Of note, the infection is mostly subclinical, making the diagnosis even more difficult. Therefore, an accurate diagnosis is necessary to confirm a clinical suspicion or the silent infection. The polymerase chain reaction (PCR) has greatly contributed for increasing the diagnostic sensitivity, and its use shows that L. (L.) infantum canine infection in endemic areas may be much higher than that pointed by serology. It is known that one limiting factor of using a diagnostic method in large scale refers to the collection of clinical samples which should be ideally simple, quick, and painless. Thus, it is understood that the association of PCR with non-invasive samples could represent an important contribution to the diagnosis of CVL. Therefore, the purpose of this study was to investigate the value of the oral swab (OS) in detecting L. (L.) infantum in dogs from areas of parasite transmission through the use of real-time PCR that is considered the most sensitive among the molecular techniques. To this end, we compared the OS positivity with that found in other non-invasive (conjunctival swab = CS), minimally invasive (blood = BL) and invasive (lymph node aspirate = LN) samples and serology, considering clinical groups, parasite load, agreement among results, and the combination of results from different samples and serology with those obtained with OS. Ninety-two dogs with proven infection were selected for this present study. The animals were divided into symptomatic (n = 63) and asymptomatic (n = 29) dogs, according to the physical examination and laboratory tests. Here, the positivity in OS (67.4%) was equivalent to the CS (68.5%), higher than that found in BL (52.2%), and lower when compared to LN (84.8%). Regarding clinical groups, OS was positive in 81% of the symptomatic dogs and in 37.9% of asymptomatic ones. The positivity in CS was also higher in the symptomatic compared to the asymptomatic group (82.5% x 37.9%) and in LN (93.7% x 65.5%), but not in BL (62.1% x 47.6%) and serology (77.8% x 79.3%). Noteworthy, the OS was positive in 35% of dogs with negative serology (n = 20), CS in 35%, BL in 40% and LN in 70%. Moderate agreement was found between OS results and CS results (k = 0.3) and weak in comparison to other samples and serology (0.2 < k < 0.3). The parasite load was equivalent between OS and CS, both were higher than that found in BL, and LN presented the highest burden, showing that parasitism intensity and the positivity rates are correlated. The combination of OS and CS results reached 84% positivity in 92 dogs studied, 92.1% for symptomatic dogs and 65.5% for asymptomatic ones. In summary, the present study showed the presence of L. (L.) infantum DNA in oral swab of infected dogs by real-time PCR, revealing its potential use for diagnosing CVL in animals with clinical suspicion due to its high positivity in dogs with symptoms, equivalent to that found in invasive sample, the lymph node aspirate. In contrast, low positivity was found in asymptomatic dogs, but the combined use with other non-invasive sample, the conjunctiva, reached satisfactory levels. OS positivity found in part of the seronegative animals points additional advantage of using OS in the investigation of L. (L.) infantum infection in epidemiological surveys or in clinical practice. Finally, our findings pointed that combination of tests and samples is required for identifying dogs infected with L. (L.) infantum, and that the PCR with oral swab, especially associated with the conjunctival swab, can contribute for diagnosing both asymptomatic and symptomatic dogs
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Endocardites comunitárias por Bartonella spp. e Coxiella burnetii: investigações etioepidemiológica e clínica em pacientes com endocardite com culturas negativas / Community-acquired endocarditis due to Bartonella spp. and Coxiella burnetii: etiologic, epidemiologic and clinical investigations in patients with culture-negative endocarditis

Siciliano, Rinaldo Focaccia 24 April 2014 (has links)
Endocardite infecciosa é uma doença associada à elevada morbidade e letalidade. O diagnóstico precoce e o reconhecimento de sua etiologia podem contribuir para o sucesso do tratamento antibiótico; entretanto, cerca de um quarto das endocardites permanece sem diagnóstico etiológico. Este estudo teve como objetivo principal identificar a frequência de endocardite por Bartonella spp. e Coxiella burnetii dentre as endocardites com culturas negativas comunitárias e avaliar os fatores preditores dessas infecções. Como objetivo secundário compararam-se as características clínicolaboratoriais e prognósticas entre as endocardites comunitárias com culturas negativas e positivas. Foram avaliados também os fatores associados à letalidade intra-hospitalar das endocardites com culturas negativas. Entre janeiro de 2004 e janeiro de 2009, foram investigados 369 episódios consecutivos de endocardite em pacientes atendidos no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor HC-FMUSP. Foram estudados os casos que ocorreram em adultos, classificados pelos critérios de Duke modificados como \"endocardite definida\" e de origem comunitária. Assim, foram incluídos 221 episódios de endocardite, 170 com culturas positivas e 51 com culturas negativas. Neste último grupo, foram feitas as pesquisas sorológicas (reação de imunofluorescência indireta) e histopatológica de Bartonella spp. e Coxiella burnetii. Consideraram-se positivos títulos de imunoglobulina G (IgG) >= 800 para Bartonella henselae e ou Bartonella quintana, e IgG antifase I para C. burnetii > 800. O estudo histopatológico das valvas cardíacas foi capaz de identificar morfologicamente a etiologia de 87% das endocardites com culturas negativas, enquanto que o método de Gram do tecido a fresco o fez em somente 10% dos casos. As endocardites com culturas negativas apresentaram maior frequência de dispneia à admissão (p=0,001), menor valor de proteína C reativa (p=0,009), menor Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (Feve) (p=0,022) e necessitaram de mais tempo para o início do tratamento antibiótico para endocardite (p < 0,001) quando comparadas àquelas com culturas positivas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na letalidade intra-hospitalar e na sobrevida após alta hospitalar. Verificou-se que a presença de diabetes mellitus (p=0,009) ou sepse grave na admissão (p=0,01) esteve independentemente associada ao óbito intra-hospitalar entre as endocardites com culturas negativas. Dez casos de endocardite por Bartonella spp. (frequência 19,6% [IC95%: 9,8 - 33,1]) e quatro casos de endocardite por Coxiella burnetii (frequência 7,8% [IC95%: 2,2 - 18,9]) foram diagnosticados dentre os 51 episódios de endocardite com culturas negativas. As endocardites por Bartonella spp. apresentavam menor Feve (p=0,025), associação com a identificação de cocobacilo Gram-negativo no exame histológico da valva cardíaca (p=0,001) e presença de gato no domicílio (p=0,001). Conclusões: Bartonella spp. e Coxiella burnetii foram as etiologias de quase um terço (27,5%) das endocardites comunitárias com culturas negativas. A presença de gato no domicílio, Feve <= 45%, e a identificação de cocobacilo Gramnegativo no exame histológico da valva cardíaca em pacientes com endocardite com culturas negativas parecem estar associadas à infecção por Bartonella spp. O exame histológico da valva cardíaca permitiu a identificação morfológica do micro-organismo na maioria dos casos, mesmo quando as hemoculturas estavam negativas. Não se observou diferença na letalidade intra-hospitalar e na sobrevida em longo prazo entre os dois grupos. A presença de diabetes mellitus ou sepse grave à admissão associou-se ao óbito hospitalar nas endocardites com culturas negativas / Infective endocarditis is associated with high morbidity and lethality. Early diagnosis and recognition of the specific etiology can contribute to successful antibiotic treatment. However, approximately one-fourth of endocarditis cases remain without an etiologic diagnosis. This study aimed to identify the frequency of endocarditis caused by Bartonella spp. and Coxiella burnetii among cases of community-acquired culture-negative endocarditis and to also assess risk factors for such infections. As a secondary objective, the clinical, laboratory and prognostic features of community-acquired endocarditis were compared. Factors related to the in-hospital lethality of culture-negative endocarditis were also assessed. Between January 2004 and January 2009, 369 consecutive cases of endocarditis were investigated in patients attending the no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor HC-FMUSP. Cases occurring in adults, those classified by the modified Duke criteria as \"defined endocarditis\" and community-acquired cases were studied. In total, 221 cases of endocarditis comprising 170 culture-positive and 51 culturenegative cases were included. For the culture-negative cases, serology (indirect immunofluorescence reaction) and histopathological analyses for Bartonella spp. and Coxiella burnetii were performed. Cases were considered positive for Bartonella henselae or Bartonella quintana with IgG titers >= 800 and for Coxiella burnetii with antiphase I IgG titers > 800. Histopathological studies of the cardiac valves were capable of morphologically identifying the etiology in 87% of the culture-negative endocarditis cases, whereas the Gram stain was only positive in 10% of cases using fresh tissue. Culture-negative endocarditis patients presented a greater frequency of dyspnea on admission (p=0.001), lower C-reactive protein levels (p=0.009), and a lower left ventricular ejection fraction (LVEF) (p=0.022), and they required more time to start antibiotic therapy (p < 0.001) when compared with culture-positive patients. There was no statistically significant difference between the two groups regarding in-hospital lethality or survival after hospital discharge. Diabetes mellitus (p=0.01) or severe sepsis on admission (p=0.01) were independently associated with in-hospital death for culture-negative endocarditis. Ten cases of endocarditis caused by Bartonella spp. (frequency 19.6% [IC95%: 9.8 - 33.1]) and 4 caused by Coxiella burnetii (frequency 7.8% [IC95%: 2.2 - 18.9]) were diagnosed among the 51 cases of culture-negative endocarditis. Endocarditis caused by Bartonella spp. was associated with lower LVEF values (p=0.025), the identification of Gram-negative coccobacilli in cardiac valve histology (p=0.001) and the presence of a cat in the patient\'s residence (p=0.001). Conclusions: Bartonella spp. and Coxiella burnetii were the causative etiology of almost one-third (27.5%) of the community-acquired cases of culture-negative endocarditis. The presence of a cat in the patient\'s residence, a LVEF <= 45% and the identification of Gram-negative coccobacilli in the histological examination of the cardiac valve in patients with culturenegative endocarditis appear to be associated with Bartonella spp. as the causative etiology. Histological examination of the cardiac valves allowed for morphological identification of the causative microorganism in the majority of cases, even when blood cultures were negative. There was no difference in in-hospital lethality or long-term survival between the two groups. The presence of diabetes mellitus or severe sepsis at admission was associated with in-hospital death in cases of culture-negative endocarditis
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Industrialização e avaliação do método de Western blotting - WB Tp-IgG - como confirmatório na sorologia da sífilis / Industrialization and evaluation of Western blotting method - WB Tp-IgG - as confirmatory for syphilis serology

Lemos, Elaine Antunes de 17 August 2007 (has links)
A sífilis adquirida e a congênita continuam aumentando e preocupando as autoridades sanitárias do mundo, ao verem que as metas estabelecidas para o seu controle estão longe de serem atingidas. Apesar dos esforços feitos na descoberta de novas ferramentas para o diagnóstico e monitoramento da sífilis, vemos um despreparo muito grande, principalmente entre os laboratoristas, em processar corretamente os reagentes disponíveis e melhor selecionar aqueles que apresentem qualidade para serem usados na rotina do laboratório. O que constatamos neste estudo é um espelho da realidade do diagnóstico da sífilis e mostra a dificuldade que os clínicos enfrentam ao receberem um laudo do laboratório. Trabalhando em colaboração com diferentes serviços e grupos de pesquisa, selecionamos aqueles que trabalhavam com: gestantes atendidas no pré-natal, doadores de sangue, pacientes infectados pelo HIV e pacientes de laboratório clínico e fizemos um estudo crítico da sorologia utilizada em cada serviço. Verificamos discrepância dos resultados obtidos nos testes não-treponêmicos VDRL e RPR, principalmente entre os soros de baixa reatividade, e nos treponêmicos FTA-abs, TPHA e ELISA. Decidimos aplicar o método de Western blotting e analisar o seu comportamento em todas as amostras de soros ensaiadas. Para obtenção de resultados reprodutíveis, fizemos a industrialização do método e formatamos um reagente na forma de um kit diagnóstico, WB Tp-IgG, que pudesse ser facilmente utilizado e interpretado. Os resultados obtidos mostraram que o WB Tp-IgG pode ser utilizado como método confirmatório da sífilis, substituindo o FTA-abs, tradicionalmente recomendado para essa finalidade e que pudesse fazer parte de uma proposta de algoritmo para o diagnóstico sorológico da sífilis. / Acquired and congenital syphilis have been increased and worried the worldwide health authorities, mainly because the WHO targets for syphilis control are far from to be held. Much effort had been made for development of new tools to be used in syphilis diagnosis and following up, however we noticed a lack of ability of laboratory workers in the correctly choosing and using the reagents in laboratory routine. In this study what we observed were the reality of syphilis diagnosis and the difficulties that physicians have in how to procedure when they received the results from the laboratory. Working in collaboration with different settings and research groups we choose some of them that attend pregnant women, blood donors, HIV patients and patients from clinical laboratory. With these group individuals we made a critical study of the serology methods used in each one. We verified high level of discordant results between nontreponemal tests VDRL and RPR, mainly in serum samples with low reactivity and between treponemal tests FTA-abs, TPHA and ELISA, in all services. To obtain reproducibility of the results we made the industrialization of the method and set up a reagent as a kit diagnosis, easily to performer. Appling the western blotting method we evaluated the performance of the test in all sera samples assayed. The results showed that the WB Tp-IgG can be useful as confirmatory test for syphilis, replacing FTA-abs, traditionally recommended for this and that could be included in algorithm propose for serological diagnosis of syphilis.
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Alta eficiência diagnóstica do teste IgM-ELISA utilizando múltiplos antígenos peptídicos (MAPs) de T. gondii  (ESA SAG-1, GRA-1 e GRA-7) na diferenciação de formas clínicas da toxoplasmose / High diagnostic efficiency of IgM-ELISA with the use of multiple antigen peptides (MAPS) from T. gondii  ESA (SAG-1, GRA-1 AND GRA-7 in acute toxoplasmosis

Araújo, Patricia Regina Barboza 28 November 2011 (has links)
Os principais marcadores sorológicos para o diagnóstico da toxoplasmose aguda ou recente são os anticorpos IgM específicos e anticorpos IgG de baixa avidez. Entretanto em alguns pacientes, anticorpos IgM e baixa avidez de anticorpos IgG podem persistir, ultrapassando o período da fase recente aguda contribuindo para erros de interpretação diagnóstica. No presente estudo, a eficiência diagnóstica do ensaio imunoenzimático foi avaliada, com o uso de frações antigênicas ou peptídeos sintéticos originados do antígeno ESA de T.gondii, denominados de SAG-1, GRA-1 e GRA-7. Foram estudadas frações isoladas e combinadas em múltiplos peptídeos antigênicos (MAP), visando estabelecer um perfil confiável para definição sorológica de toxoplasmose recente aguda em amostra única de soro. A melhor eficiência diagnóstica do ensaio foi encontrada com o uso da combinação de peptídeos SAG- 1,GRA-1 e GRA-7, denominada MAP1. A detecção de anticorpos IgG e IgM anti- MAP1 apresentou a melhor definição entre a fase recente aguda da fase recente não aguda na toxoplasmose. Nossos resultados mostraram que IgM anti-MAP1 poderá se constituir um marcador sorológico importante no aumento da eficiência diagnóstica da toxoplasmose recente aguda / The main serological marker for the diagnosis of recent toxoplasmosis is the specific IgM antibody, along with IgG antibodies of low avidity. However, in some patients these antibodies may persist long after the acute/recent phase, contributing to misdiagnosis in suspected cases of toxoplasmosis. In the present study, the diagnostic efficiency of ELISA was evaluated, with the use of peptides derived from T. gondii ESA antigens, named SAG-1, GRA-1 and GRA-7. In the assay referred to, we studied each of these peptides individually, as well as in four different combinations, as Multiple Antigen Peptides (MAP), aiming to establish a reliable profile for the acute/recent toxoplasmosis with only one patient serum sample. The diagnostic performance of the assay using MAP1, with the combination of SAG-1, GRA-1 and GRA-7 peptides, demonstrated better discrimination of the acute/recent phase from non acute/recent phase of toxoplasmosis. Our results show that IgM antibodies to MAP1 may be useful as a serological marker, enhancing the diagnostic efficiency of the assay for acute/recent phase of toxoplasmosis

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