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O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridade

Fleck, Adriana January 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é potencialmente traumático na vida da mãe e do bebê e o confronto entre o bebê imaginário da gestação e o bebê real tende a ser intensificado. O estudo buscou investigar o bebê imaginário e o bebê real prematuro, no pós-parto, na pré-alta e no 3º mês após a alta hospitalar do bebê. Buscou-se compreender o confronto entre o bebê imaginário e o bebê real e o processo de adaptação da mãe a este último. Participaram quatro mães de bebês pré-termos, primíparas, de 19 a 31 anos, com bebês nascidos entre 28-29 semanas, com peso entre 1000-1500g e internados na UTINeo. Com o delineamento de estudo de caso coletivo, buscou-se compreender cada caso, as semelhanças e particularidades entre eles. Entrevistas investigaram a experiência da gestação e da maternidade e foram examinadas por análise de conteúdo qualitativa. Os resultados confirmaram a expectativa de um maior confronto entre o bebê real e o bebê imaginário e a dificuldade de elaboração da perda do bebê imaginário e adaptação da mãe ao bebê real, no período pós-parto. Na pré-alta e no 3º mês após a alta, notou-se que as mães conseguiram se aproximar mais tanto física como emocionalmente do bebê real, elaborando a perda do bebê imaginário. No entanto, a maternidade mostrou-se envolta em constantes preocupações com o filho e exigências maternas em relação ao próprio desempenho. Assim, o nascimento pré-termo gerou um impacto emocional intenso nas mães e constituiu-se em um desafio para a adaptação destas às necessidades do filho e para a maternidade. / The preterm birth is a potentially traumatic event in the life of the mother and baby and in this context, the confrontation between the imaginary baby of pregnancy and the real baby can be enhanced. The aim of this study was to investigate the feelings of the mother about the imaginary baby and the real baby (in postpartum, pre-discharge and at 3 months after hospital discharge) in the context of preterm birth. Four mothers of preterm infants participated, primipara, aged 19 to 31 years. The babies were born between 28-29 weeks, weighing 1000-1500g and were hospitalized in the NICU. A study of collective case was carried out, trying to understand each case, the similarities and particularities among them. Interviews were conducted to investigate the experience of pregnancy and motherhood were examined by qualitative content analysis. Results confirmed the expectation of a major confrontation between the real and imaginary baby and the difficulty of the mother in elaborating the loss of the imaginary baby and the adjustment to the real baby, especially in the postpartum period. In the pre-discharge and at 3 months after discharge, it was noted that mothers were able to get closer, both physically and emotionally to the real baby, elaborating gradually the loss of the imaginary baby. However, motherhood proved to be surrounded by constant worries about the baby, with the mothers charging themselves in relation to their maternal performance. The results indicate that preterm birth has generated an intense emotional impact on mothers and constituted a challenge to adapt to the needs of the real premature baby and to motherhood.
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A enfermeira e o cuidado da criança para o desenvolvimento na unidade de terapia intensiva pediátrica / The nurse and the care for the development of the child in the Intensive Care Unit Pediatric

Danielle Aparecida Pereira Braga 24 May 2013 (has links)
Introdução: A criança que requer cuidados intensivos deve ser considerada tanto no aspecto biológico como no seu desenvolvimento, os processos que podem agredi-la devem ser minimizados, ou eliminados, e ela deve ser apoiada sempre que enfrente alguma situação potencialmente estressante, para seu atendimento não se tornar iatrogênico, buscando atender suas necessidades e pautar na perspectiva da integralidade, o que significa um cuidado além da prática biomédica. Objetivo: Descrever e analisar o cuidado da enfermeira à criança hospitalizada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), com foco no desenvolvimento infantil. Método: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado numa UTIP, de um hospital privado de grande porte, filantrópico, geral, localizado na cidade de São Paulo e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. A coleta de dados em oficinas pedagógicas incluiu oito enfermeiras, cada uma participando de dois encontros. Dados submetidos à análise temática de conteúdo, interpretados de acordo com o referencial das necessidades essenciais da infância. Resultados: A categoria Concepções e práticas da enfermeira no cuidado para o desenvolvimento infantil na UTIP descreve as ações das enfermeiras e aspectos relativos à situação da internação que impactam sobre a criança e, portanto, devem ser considerados em suas atividades de cuidado, visando as necessidades da criança para além do motivo da hospitalização. Contudo, as enfermeiras não nominam essas ações como cuidado de enfermagem e sim como comportamentos naturais, e, deste modo, são realizados de acordo com a visão de cada enfermeira, sem sistematização, ou constância. A categoria Facilidades e dificuldades da enfermeira no cuidado para o desenvolvimento infantil na UTIP descreve os aspectos facilitadores nas práticas institucionalizadas como atenção ao conforto físico, à história e hábitos da criança, o brincar, as informações fornecidas na admissão, os laços entres os familiares, aspectos que fortalecem o cuidado e o processo de hospitalização. Inclui também as dificuldades, decorrentes do modelo hegemônico biomédico, que vão de encontro ao cuidado para a promoção do desenvolvimento, e atividades burocráticas existentes no contexto de trabalho que reduzem o tempo da enfermeira voltado ao cuidado da criança e da família. A categoria Perspectivas da enfermeira sobre o cuidado para o desenvolvimento da criança na UTIP descreve a necessidade de uma filosofia, teoria e instrumentos para orientar o cuidado, comuns a toda a equipe multiprofissional, a partir da mudança de compreensão dos profissionais acerca do cuidado integral à criança, que poderia ser alcançada por meio de reflexão sobre o fazer envolvendo a todos, em atividades como workshops e cursos sobre promoção do desenvolvimento e cuidado integral. Conclusões: Embora as enfermeiras se percebam realizando ações favoráveis ao desenvolvimento da criança reconhecem que garantir o desenvolvimento infantil saudável, na situação de hospitalização na UTIP, é algo a ser alcançado, mediante ações sistematizadas e norteadas por objetivos comuns a toda a equipe de saúde e reconhecidas como cuidado profissional. As oficinas pedagógicas contribuíram para a reflexão, troca de experiência e proposição de ações de melhoria do cuidado à saúde da criança, referidas como estratégias formativas que podem favorecer tais mudanças. / Introduction: Children who require intensive care should be considered both in their biological aspect as in their development; procedures that may hurt them should be minimized or eliminated and they should be supported all the times they face some potentially stressing situations. This provides a non iatrogenic care which attends their needs and support the perspective of integrality, what means a care beyond the biomedical practice. Objective: to describe and analyze the care of the nurse towards child hospitalized in the Intensive Care Unit Pediatric (ICUP), with focus on the child development. Method: qualitative, descriptive and exploratory study, done in the ICUP of a private, large sized, philanthropic and general hospital situated in São Paulo City and approved by the Ethics Research Committee. Data were collected in pedagogical workshops with eight nurses, each one taking part in two meetings, and were submitted to the thematic analyses of contents and interpreted according to the referential of essential needs of the childhood. Results: The category Nurses conceptions and practices to care for the child development in the ICUP describes actions of the nurses and aspects of hospitalization that have impact on the child and so should be considered in their care activities aiming the needs of the child beyond the reason for the hospitalization. However, the nurses do not nominate these actions as nursing care but as natural behaviors and, so, they are performed according to the vision of each nurse, without any systematization or constancy. The category Facilities and difficulties of the nurse to care for the child development in the ICUP describes aspects in the institutionalized practices that strengthen to care for child development as attention to the physical comfort, to know the child story and habits, the playing, the information given in the reception, and relationships between relatives. It also includes the difficulties related to the hegemonic biomedical model that opposes the care for the promotion of development and bureaucratic activities that reduce the nurses time dedicated to child and family care. The category Perspectives of the nurse about the care for the child development in the ICUP describes the need of a philosophy, or theory, and instruments to guide the comprehensive care, common to all the multi professional team. This could be reached through reflection about the work in ICUP involving all the professionals in activities like workshops and courses on promotion of development and integral care. Conclusions: Although the nurses feel doing actions in favor to the development of the child, they realize that to ensure the healthy development of the child, in the situation of hospitalization in the ICUP, is something to be reached, through systematized actions and guided by common objectives to the whole health team and recognized as Professional care. The data collection workshops contributed to the reflection, exchange of experiences and proposals of actions to improve the care for children, and so nurses indicated them as formative strategies which can encourage such changes.
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Composição corporal como indicadora de prognóstico em crianças e adolescentes gravemente doentes / Body composition as prognosis indicator in critically ill children and adolescents

Santos, Patricia Zamberlan dos 15 May 2019 (has links)
A subnutrição é uma condição muito prevalente em crianças gravemente doentes em todo o mundo, e está associada a maior morbimortalidade, incluindo maior risco de infecções devido à desordem imunológica transitória, cicatrização inadequada, função intestinal reduzida, maior dependência de ventilação mecânica e tempo de internação hospitalar. Estudos atuais têm proposto que uma intervenção nutricional precoce direcionada pela avaliação nutricional pode prevenir ou minimizar as complicações da subnutrição. O estresse promove uma resposta inflamatória aguda mediada por citocinas, que resulta em aumento do metabolismo basal e da excreção nitrogenada, levando a grande perda muscular e alterações da composição corpórea. Por essa razão, a inclusão da avaliação da composição corporal torna-se importante na avaliação desses pacientes gravemente doentes, uma vez que além do aspecto nutricional, a composição corporal parece ser capaz de predizer prognósticos clínicos. Existem várias técnicas para avaliar a composição corporal, como as medidas do braço e a bioimpedância elétrica (BIA). Dentre os parâmetros da BIA, o ângulo de fase (AF), que representa indiretamente a massa livre de gordura (MLG), é o mais clinicamente estabelecido, uma vez que tem mostrado grande capacidade de predizer desfechos em uma ampla variedade de situações clínicas. Dada a importância da análise da composição corporal como adjunta da avaliação nutricional e como possível indicadora de prognóstico de morbimortalidade em diversas situações clínicas, faz-se importante a realização de estudos que comprovem sua efetividade, especialmente em crianças gravemente doentes, onde os dados ainda são escassos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi testar a associação do estado nutricional na admissão avaliado por indicadores de composição corporal - circunferência do braço (CB) e AF - com tempo de internação e mortalidade em até 30 dias em crianças e adolescentes gravemente doentes na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Métodos: Foram coletados dados antropométricos e demográficos de crianças de 2 meses a 18 anos internadas na UTI do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, no período de um ano. A avaliação nutricional antropométrica foi realizada nas primeiras 24 horas de admissão para caracterizar a população do estudo e incluiu peso, altura ou comprimento e índice de massa corporal (IMC), além da CB. A classificação antropométrica na admissão foi definida pelo escore z (Z) do IMC para a idade (IMC/I), utilizando os valores de referência da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a classificação da CB foram utilizados os percentis propostos por Frisancho. A BIA foi realizada para a obtenção do AF. Os pacientes admitidos foram avaliados quanto à gravidade por intermédio do escore \"Paediatric Index Mortality\" (PIM). Análise estatística descritiva foi utilizada para as variáveis nominais. Uma curva ROC (\"Receiver Operating Characteristic\") foi construída para analisar a associação do AF com mortalidade em até 30 dias na UTIP e encontrar o melhor cutoff associado a esta mortalidade. As probabilidades de sobrevivência foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier e comparadas pelo teste de log-rank, e a taxa de falha foi determinada pelo modelo de regressão de Cox. A análise de tempo para o evento (curva de Kaplan-Meier) foi utilizada para avaliar a influência dos indicadores de composição corporal no tempo de internação na UTIP, seguida do teste de log-rank para verificar diferença significativa entre as curvas. Resultados: Foram avaliadas 247 crianças com mediana de idade de 4,8 anos e cuja principal causa de internação foi sepse. A mediana do tempo de internação na UTIP e do PIM foi de 4,0 e 2,7, respectivamente. Houve predomínio de pacientes eutróficos de acordo com o Z IMC/I (49,8%), e quase metade dos pacientes (49,8%) apresentou depleção da MLG segundo o percentil da CB (abaixo do percentil 5). O cutoff do AF associado à mortalidade em crianças gravemente doentes encontrado pela análise da curva ROC foi de 2,8° (AUC = 0,65; IC95%: 0,58-0,71), com sensibilidade de 37,1% e especificidade de 86%. As curvas mostraram maior sobrevivência em pacientes com AF > 2,8° quando comparados àqueles com AF <= 2,8° (53 vs 23 dias, respectivamente; p < 0,0001). A análise de Kaplan-Meier de tempo para o evento mostrou que as crianças que não morreram e apresentavam menores valores de AF tinham maior probabilidade de permanecerem internadas por mais tempo na UTI (HR: 1,84; p = 0,003). Menor sobrevivência também foi observada em pacientes que apresentavam percentis de CB inferior a 5 quando comparados aos com percentil de CB maior do que 5 (26 vs 28 dias; p < 0,03). Conclusões: Houve associação do AF e da CB com mortalidade e morbidade em crianças gravemente doentes, sugerindo que esses parâmetros podem ser úteis não apenas para o diagnóstico e monitoramento nutricional, mas também como um indicador adicional na estimativa do prognóstico. O cutoff de AF encontrado (2,8°) parece ser mais apropriado para avaliar a associação com mortalidade nessa população / Undernutrition is highly prevalent in critically ill children throughout the world and it is associated with increased morbidity and mortality, including a higher risk of infection due to transitory immunological disorder, inadequate wound-healing, reduced gut function, longer dependency on mechanical ventilation and longer hospital stays. Nutritional care studies have proposed that an early intervention targeting nutrition assessment can prevent or minimize the complications of undernutrition. Stress promotes an acute inflammatory response mediated by cytokines resulting in increased basal metabolism and nitrogen excretion leading to major muscle loss and changes in body composition. For this reason the inclusion of body composition assessment becomes important in the evaluation of these patients since in addition to the nutritional aspect, body composition seems to be able to predict clinical prognosis. There are several techniques to assess body composition, such as arm measurements and bioelectrical impedance analysis (BIA). Among the BIA parameters, the phase angle (PA), which indirectly represents fat free mass (FFM), is the most clinically established, since it has shown a strong ability to predict outcomes in a wide variety of clinical situations. Considering the importance of body composition analysis as an adjunctive nutritional assessment and as a possible morbidity and mortality predictor in many clinical situations, it is necessary to conduct studies that demonstrate this ability, especially in critically ill children, since data are still scarce. Objective: The aim of this study was to test the association of nutritional status on admission evaluated by body composition indicators - arm circumference (AC) and PA - with pediatric intensive care unit (PICU) length of stay (LOS) and 30-day mortality in critically ill children and adolescents. Methods: Anthropometric and demographic data from children aged 2 months to 18 years admitted to the PICU of Instituto da Criança, Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo during a one-year period were collected. Anthropometric nutritional assessment was performed within 24 hours of admission to characterize the study population. The assessment included weight, height or length, and body mass index (BMI), besides AC. Anthropometric classification on admission was defined by the BMI-for-age z-score using the reference values from the World Health Organization (WHO). CB was classified by percentiles proposed by Frisancho. BIA was performed to obtain PA. Severity was evaluated by scoring the Pediatric Index of Mortality (PIM). Descriptive statistics were reported for nominal variables. Receiver Operating Characteristic (ROC) curve was used to analyze the association of PA with 30-day mortality and to find the best cutoff. Survival probabilities were estimated by the Kaplan-Meier method, and they were compared using the log-rank test. The failure rate was estimated according to models of Cox regression. The Kaplan-Meier time-to-event analysis was used to assess the influence of the body composition indicators on the PICU LOS, followed by the log-rank test to verify any significant difference between the curves. Results: We evaluated 247 children with a median age of 4.8 years whose main cause of admission was sepsis. The median PICU LOS was 4 days and median PIM was 2.7. There was a predominance of eutrophic patients according to BMI-for-age z-scores (49.8%), and almost half of the patients (49.8%) presented FFM depletion according to the percentile AC (below the 5th percentile). PA cutoff associated with mortality in critically ill children found by the ROC curve analysis was 2.8° (AUC = 0.65; 95% CI: 0.58-0.71), with a sensitivity of 37.1% and a specificity of 86%. Survival curves showed higher survival in patients with PA > 2.8° compared to patients with PA <= 2.8° (53 vs 23 days respectively; p < 0.0001). Kaplan-Meier time-to-event analysis showed that children who did not die and had lower PA values were more likely to remain longer in the PICU (HR: 1.84; p = 0.003). Lower survival also observed in patients who presented AC values 5 (26 vs 28 days; p < 0.03). Conclusions: AC and PA were associated with mortality and morbidity in critically ill children, suggesting that these parameters may be useful not only for nutritional diagnosis and monitoring but also for an additional indicator in estimating prognosis. We found that a PA cutoff of 2.8° seems to be more appropriate to evaluate association with mortality for this population
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O sofrimento moral nas situações de final de vida em Unidades de Terapia Intensiva pediátrica: desenvolvimento do conceito / Moral distress in end-of-life situations in pediatric intensive care units: concept development

Baliza, Michelle Freire 23 October 2017 (has links)
Introdução: Apesar de o conceito de sofrimento moral ter sido definido há mais de 30 anos, existe uma variedade de definições sobre o conceito e não há consenso sobre as principais características do fenômeno. Embora essa variação seja comum quando os conceitos são inicialmente explorados, tal variabilidade dificulta substancialmente a construção de um corpo coerente de conhecimento. Objetivo: Desenvolver o conceito de sofrimento moral nas situações de final de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIp) e identificar antecedentes, atributos e consequências do fenômeno. Método: O Modelo Híbrido de Desenvolvimento de Conceitos foi aplicado em suas três fases: Teórica, de Campo e Analítica Final. Na Fase Teórica, foram analisados 18 estudos que descreveram o sofrimento moral nas situações de final de vida no contexto da UTIp. A Fase de Campo foi conduzida por meio de entrevistas semiestruturadas, com 10 enfermeiros e 9 médicos que trabalham em UTIp. Os dados da Fase de Campo foram analisados utilizando-se os resultados da Fase Teórica como eixo teórico e a Análise Temática como referencial metodológico. Na Fase Analítica Final, os resultados das fases Teórica e de Campo foram comparados, analisados e integrados, permitindo chegar a uma definição do conceito. Resultados: Os dados evidenciam que sofrimento moral nas situações de final de vida em UTIp é o profissional sentir-se incapaz para agir, realizar ações que esse profissional percebe como inadequadas e manifestar alterações emocionais diante das metas irreais impostas pelas suas crenças e conflitos internos. O sofrimento moral pode ter consequências negativas, como o desejo de abandonar a profissão, e/ou positivas, como criar estratégias de enfrentamento que repercutem na vida pessoal e laborativa do profissional. Considerações finais: A abordagem híbrida ofereceu avanço na exploração do conceito de sofrimento moral nas situações de final de vida em UTIp, ao investigar o fenômeno na prática clínica. Identificar aspectos empíricos de um conceito pessoal, subjetivo e abstrato como o sofrimento moral é um processo complexo. Entretanto, por meio da Fase de Campo, foi possível identificar o componente experiencial que está por trás das condutas dos profissionais ante aos problemas morais nas situações de final de vida em UTIp. Dessa forma, pôde-se compreender como se dá o desenvolvimento do conceito na prática clínica, possibilitando a ampliação dos dados identificados na Fase Teórica. / Introduction: Although the concept of moral suffering has been defined more than 30 years ago, there are a variety of definitions about the concept and there is no consensus on the main features of the phenomenon. Although this variation is common when concepts are first explored, such variability substantially hinders the construction of a coherent body of knowledge. Objective: To develop the concept of moral suffering in end-of-life situations in pediatric intensive care units (ICUs) and to identify antecedents, attributes and consequences of the phenomenon. Method: The Hybrid Concepts Development Model was applied - in its three phases: Theoretical, Field and Final Analytic. In the Theoretical Phase, 18 studies were analyzed that described the moral suffering in the situations of end of life in the context of the PICU. The Field Phase was conducted through semi-structured interviews, with ten nurses and nine physicians working in the PICU. The data of the Field Phase were analyzed using the results of the Theoretical Phase as theoretical axis and the Thematic Analysis as a methodological reference. In the Final Analytical Phase, the results of the Theoretical and Field phases were compared, analyzed and integrated, allowing a definition of the concept. Results: The data show that moral suffering in end-of-life situations in the ICU is the professional feeling unable to act, to perform actions that the professional perceives as inadequate and to manifest emotional changes in the face of the unrealistic goals imposed by their internal beliefs and conflicts. Moral suffering can have negative consequences, such as the desire to leave the profession, and / or positive, such as creating coping strategies - that have repercussions on the professional and personal life of the professional. Final considerations: The hybrid approach offered an advance in the exploration of the concept of moral suffering in end-of-life situations in the PICU, when investigating the phenomenon in clinical practice. Identifying empirical aspects of a personal, subjective, abstract concept such as moral suffering is a complex process. However, through the Field Phase, it was possible to identify the experiential component that is behind the behavior of professionals before the moral problems in end-of-life situations in the PICU. In this way, it was possible to understand how the concept develops in clinical practice, allowing the amplification of the data identified in the Theoretical Phase.
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Comparação dos diferentes escores de gravidade utilizados em unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica / Comparison of different severity score used in an oncologic pediatric intensive care unit

Hayashi, Massami 13 September 2010 (has links)
Introdução: Embora o câncer seja responsável por mais mortes em crianças com mais de um ano de idade do que qualquer outra doença, os desfechos estão melhorando. O aumento das taxas de sobrevida e qualidade de vida foi decorrente do diagnóstico precoce, e das terapias agressivas (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, transplante de medula óssea e medidas de apoio). Esses avanços têm resultado em uma maior necessidade de cuidados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) para cuidados pós-operatórios e complicações do câncer ou de sua terapia. Escores prognósticos têm sido utilizados para prever o desfecho em pacientes que são admitidos em UTIPs. Embora nenhum desses modelos possa ser usado para prever desfechos individuais, eles podem auxiliar médicos nas discussões de prognóstico e na tomada de decisões clínica e podem melhorar a alocação dos recursos de cuidados intensivos. Poucos estudos abordaram o desempenho (calibração e discriminação) dos escores prognóstico em pacientes oncológicos. Objetivo: avaliar o desempenho dos três escores preditivos de mortalidade (Pediatric Risk of Mortality - PRISM, Pediatric Index of Mortality - PIM, and PIM2) em uma unidade de terapia intensiva pediátrica oncológica (UTIPO). Método: Estudo de coorte retrospectiva, de todos os pacientes que foram admitidos entre 1 de Janeiro de 2004 e 31 de Dezembro de 2008, na UTIPO de um hospital oncológico terciário no Brasil. Resultados: todas as admissões na UTIPO com um diagnóstico definitivo de leucemia ou tumor foram incluídas no presente estudo. Foram avaliadas quatrocentos e cinqüenta uma admissões de 260 pacientes. A taxa de mortalidade foi de 5,3%. Previsão de mortalidade em relação à sobrevida foi avaliado pelo calculo da área sob a curva receiving operating characteristic (AUROC) para cada modelo. A AUROC (95% intervalo de confiança) do PRISM, PIM e PIM2 foram 0.89 (0.81-0,97), 0.81(0.73-0.90) e 0.81(0.72-0.90), respectivamente. As taxas de mortalidade padronizada (TMPs) foram superestimadas pelo PRISM (TMP = 0. 88) e subestimadas pelo PIM (TMP = 1,02) e PIM2 (TMP = 1. 10). Encontramos a seguinte calibração através de decis de risco avaliadas pelo teste HosmerLemeshow goodness-of-fit c2 (8) = 9. 07 (p = 0,33); c2 (8) = 10. 8 (p = 0.21); c2 (8) = 12.78 (p = 0. 11) para o PRISM, PIM e PIM2, respectivamente. Conclusões: os três escores demonstraram adequada previsão de mortalidade em relação à sobrevida e uma boa calibração avaliadas pelo teste HosmerLemeshow goodness-of-fit. O PRISM previu melhor a mortalidade que o PIM ou PIM2, embora não significativo estatisticamente / Introduction: Although cancer is responsible for more deaths in children older than 1 year of age than any other disease, outcomes are improving. Improvements in survival rates and quality of life have been achieved due to early diagnosis, as well as aggressive therapies (chemotherapy, radiotherapy, surgery, bone marrow transplantation, and supportive measures). These advances have resulted in an increased need for critical care services for postoperative care, and complications of cancer or its therapy. Prognostic scoring tools have been used to predict outcome in patients who are admitted to PICUs. Although none of these models can be used to predict individual outcomes, they can assist physicians in discussions of prognosis and in clinical decision-making, and may improve the allocation of intensive care resources. Few studies have addressed the performance (calibration and discrimination properties) of prognostic scoring tools in cancer patients. Objective: To evaluate the performance of three mortality prediction tools (Pediatric Risk of Mortality - PRISM, Pediatric Index of Mortality - PIM, and PIM2) at a pediatric oncology intensive care unit (POICU). Method: Retrospective cohort study of all consecutive patients was admitted between January 1, 2004 and December 31, 2008; in a POICU at a tertiary care cancer hospital in Brazil. Results: All admissions to the POICU with a definite diagnosis of leukemia or tumor were included in the present study. Four hundred and fifty-one admissions among 260 patients were evaluated. The mortality rate was 5.3%. Prediction of mortality versus survival was assessed by calculating the area under the receiving operating characteristic curve (AUROC) for each model. The AUROC (95% Confidence Interval) for PRISM, PIM, and PIM2 were 0.89 (0.81-0.97), 0.81(0.73-0.90), and 0.81(0.72-0.90), respectively. The standardized mortality ratios (SMRs) were over-predicted by PRISM (SMR = 0.88) and under-predicted by PIM (SMR = 1.02) and PIM2 (SMR = 1.10). Calibration across deciles of risk intervals assessed by the HosmerLemeshow goodness-of-fit test showed c2 (8) = 9.07 (p = 0.33); c2 (8) = 10.8 (p= 0.21); c2 (8) = 12.78 (p=0.11) for PRISM, PIM, and PIM2, respectively. Conclusions: For the entire population, all three tools demonstrated adequate prediction of mortality versus survival and a good calibration assessed by the HosmerLemeshow goodness-of-fit test. PRISM score predicted mortality better than PIM or PIM2, although not significantly so
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Estudo exploratório dos sentimentos de crianças em período pós-cirúrgico em unidade de terapia intensiva pediátrica

Carollo, Caroline Neves Garib 11 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caroline Neves Garib Carollo.pdf: 1047713 bytes, checksum: 99126235776134694212a1d5a9b8a4d9 (MD5) Previous issue date: 2011-05-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study has the aim to understand the complexity of the experience of children in vulnerable situations in an environment of Pediatric Intensive Care Unit (PICU) due to complications of surgery, identifying feelings expressed by them. The child can live the event of illness, surgery and hospitalization in the PICU with a significant emotional intensity due to the fragile distinction between the external world. Thus, Chiattone and Sebastiani (2005) indicate that the most common psychological reactions include intensification of attachment behavior, regression, feeling of helplessness, anxiety and fear fantasies, beyond aggravation of pre-morbid psychological symptoms and / or many psychobiological symptoms. The ICU is an environment permeated by the issue of survival depending on the urgency of the invasive and painful procedures, constant tension, in living with the intra-and extracorporeal devices. This study is descriptive, observational and exploratory, in order to understand and interpret phenomena in terms of meanings that people attribute to them, so a qualitative research was chosen. The choice of case study was a reference to Cozby (2003), which considers the possibility of describing the particular reality of each individual, aiming to inform and illustrate a clinical reasoning through the description of people in specific situations, enabling the establishment of the relation theory - practice on each problematic. Two children were investigated, a 10-year-old male and a 7-year-old female, selected from the following criteria: to be admitted to ICU due to complications in surgical procedures; to be literate; not to be intubated and / or sedated; do not present neurological and to present medical and psychological conditions to communicate and draw. The survey was conducted at PICU of a private hospital in São Paulo. In the data collection instruments were applied together, the drawing-Story and the structured interview on issues relating to welfare and the process of admission to the PICU. Besides these instruments it was necessary to consult the medical records. The concepts of psychoanalytic theory proposed by Trinca (1987) were used for data analysis, and for the analysis of drawings and thematic categorization of the procedure by verbal reports proposed by Aberastury (1986), associated with the practical part of the researcher. The analyzed results allowed the understanding of this experience on a childish look. In this work, the Drawing-Story associated with semi-structured interview used as intermediate communication instruments, offered opportunities to bring out feelings that might otherwise remain inaccessible, in many cases, sufficiently reliable as an evaluation strategy with the children admitted in the PICU / O presente trabalho teve como objetivo compreender a complexidade da vivência da criança em situação de vulnerabilidade em ambiente de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), devido a intercorrências do procedimento cirúrgico, identificando sentimentos expressados por elas. A criança pode viver a situação de doença, intervenção cirúrgica e hospitalização na UTIP com uma intensidade emocional significativa devido à frágil distinção entre o mundo externo. Desta forma, Chiattone e Sebastiani (2005) indicam que as reações psicológicas mais comuns incluem a intensificação do comportamento de apego, regressão, sentimentos de desamparo, fantasias de temor e ansiedade, além de agravamento de sintomas psicológicos pré-mórbidos e/ou diversos sintomas psicobiológicos. A UTI é um ambiente permeado pela questão da sobrevivência em função das urgências dos procedimentos invasivos e dolorosos, na tensão constante, na convivência com os aparatos intra e extracorpóreos. Este trabalho é um estudo descritivo, observacional e exploratório, que busca entender e interpretar os fenômenos em termos dos significados que as pessoas lhe atribuem, portanto optou-se por uma pesquisa qualitativa. A opção pelo estudo de caso, teve como referência Cozby (2003), que concebe a possibilidade de descrever a realidade particular de cada indivíduo, objetivando informar e ilustrar um raciocínio clínico por meio da descrição de pessoas em situações específicas, possibilitando o estabelecimento de relação teórico prática acerca de cada problemática. Foram investigados 02 sujeitos, 01 do sexo masculino de 10 anos e 01 do sexo feminino de 7 anos, selecionados a partir dos seguintes critérios: estar internada em UTIP devido a intercorrências nos processos cirúrgicos; ser alfabetizada; não estar entubada e/ou sedada; não apresentar comprometimento neurológico e apresentar condições clínicas e psicológicas para se comunicar e desenhar. A pesquisa foi realizada na UTIP de um hospital privado do município de São Paulo. Na coleta de dados foram utilizados dois instrumentos aplicados concomitantemente, sendo eles Desenho-Estória e entrevista estruturada sobre questões referentes ao bem estar e o processo de internação na UTIP. Além destes instrumentos foi necessário a consulta dos prontuários médicos. Para a análise de dados foram utilizados os conceitos da teoria psicanalítica proposta por Trinca (1987), para análise dos desenhos e o procedimento de categorização temática dos relatos verbais propostos por Aberastury (1986), aliada a prática da pesquisadora. Os resultados encontrados e analisados permitiram a compreensão desta vivência sobre um olhar infantil. Neste estudo, O Desenho-Estória associado a entrevista semi- estruturada usados como instrumentos intermediários de comunicação, ofereceram oportunidades de trazer à tona sentimentos que de outro modo poderiam permanecer inacessíveis seja, em muitos casos, suficientemente confiável como estratégia de avaliação junto as crianças internadas na UTIP
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Estudo epidemiológico dos pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e avaliação do marcador cistatina C para detecção precoce de comprometimento renal / Epidemiological study of patients with acute kidney injury in a Pediatric Intensive Care Unit and assessment of cystatin C as a biomarker for early detection of kidney disfunction.

Leila Costa Volpon 10 December 2013 (has links)
A disfunção renal é uma complicação comum associada a desfechos clínicos negativos em pacientes pediátricos gravemente doentes. Na prática clínica, a medida de creatinina sérica continua sendo o marcador mais usado e aceito para monitoramento da função renal, embora haja várias limitações relacionadas ao seu uso. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular que apresenta características ideais para um marcador da taxa de filtração glomerular. Neste estudo, nossos objetivos foram descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos gravemente doentes com lesão renal aguda (LRA); classificar a gravidade da LRA segundo o critério RIFLEp, verificar sua praticabilidade; e avaliar a utilidade da cistatina C sérica em detectar comprometimento da taxa de filtração glomerular e sua associação com a creatinina sérica nos 2 primeiros dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Para a estimativa da taxa de filtração glomerular, foi medido o clearance de creatinina. No estudo epidemiológico, foram analisados 174 pacientes internados na UTIP. LRA foi diagnosticada em 45% dos pacientes. Idade menor ou igual a 12 meses, escore PRISM maior ou igual a 6, hipotensão arterial, sepse, tempo de circulação extracorpórea maior do que 120 minutos, pressão intra-abdominal maior ou igual a 8 mmHg e subnutrição proteico-calórica foram fatores de risco associados à LRA. A presença de LRA foi associada a piores desfechos clínicos como maior tempo de internação na UTIP e maior tempo de uso de ventilação mecânica. Na alta da UTIP, 41% dos pacientes com LRA mantinham função renal alterada. No estudo da cistatina C, foram envolvidos 122 pacientes. Observamos que, no grupo de pacientes com LRA (41,8%) segundo o critério RIFLEp, as medidas de cistatina C foram significativamente mais altas tanto no momento da admissão na UTIP quanto de 24 a 36 h após. O desempenho da cistatina C como biomarcador na análise da curva ROC (AUC=0,77) e dos valores de eficiência diagnóstica foi melhor do que o da creatinina sérica (AUC=0,65) em pacientes pediátricos gravemente doentes. Concluímos que o critério RIFLEp mostrou-se importante na detecção precoce de LRA em pacientes de risco e que a cistatina C é melhor marcador do que a creatinina sérica para detectar LRA em pacientes pediátricos gravemente doentes. / Kidney disfunction is a common complication associated with poor clinical outcomes in critically ill pediatric patients. In the clinical setting, serum creatinine is still the most widely used and accepted biomarker for the assessment of renal function; however, it carries a number of limitations. Cystatin C is a low molecular weight protein that has ideal features for measuring the glomerular filtration rate. The present study aims to describe and analyze the epidemiological profile of critically ill pediatric patients with acute kidney injury (AKI); to classify the severity of AKI according to the pRIFLE criteria; to assess its feasibility; and to evaluate the utility of serum cystatin C in determining the deterioration of glomerular filtration rate and its association with serum creatinine in the first two days following PICU admission. In order to estimate glomerular filtration rate, creatinine clearance was used. The epidemiological study assessed 174 patients admitted to PICU; 45% of these were diagnosed with AKI. Age equal or lower than 12 months, PRISM score equal or higher than 6, hypotension, sepsis, cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes, intra-abdominal pressure equal or higher than 8 mmHg and protein-energy malnutrition were risk factors for AKI. AKI was associated with poorer clinical outcomes, such as PICU inpatient time and prolonged mechanical ventilation. When discharged from PICU, 41% of patients with AKI still had altered renal function status. In the cystatin C study, 122 patients were enrolled. The AKI patients\' subgroup (41.8%), according to pRIFLE, showed significantly higher cystatin C levels, both at the time of PICU admission as well as 24 to 36 hours afterwards. Cystatin C performance as a biomarker in ROC curve analysis (AUC=0,77) and its diagnostic efficiency values were better than serum creatinine (AUC=0,65) in critically ill pediatric patients. We conclude that the pRIFLE criteria is definetely important for the early diagnosis of AKI in risk patients and that cystatin C is a more reliable biomarker than serum creatinine to detect AKI in critically ill pediatric patients.
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O SIGNIFICADO DE CUIDAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA.

Bezerra, Rosana Mendes 05 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:54:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSANA MENDES BEZERRA.pdf: 1117027 bytes, checksum: 2bd3a56545030c4fe5b18a990314fbe8 (MD5) Previous issue date: 2012-12-05 / The Pediatric Intensive Therapy Unit of is characterized as highly technological environment with specialized professionals. It is permeated by feelings of loss, anguish and at the same hopes on the expectation of stability and recovery of a child. The nursing team sets a team that plans, implements and develops the process of caring basead on healthpublic policies. To assure a critical pediatric patient and its family a humanized, integrated and systematic care with quality in its entirety is a matter to be questioned along with the understanding of nursing about the meaning of child caring into a critical unit. Therefore, it was chosen to develop a qualitative case study in which the target was to comprehend the meaning of taking care at the PITU from the nursing components perspective team. Six nursing assistants, six nursing technician and two nurses participated. The data collection happened from December of 2010 to August of 2011 through semi structured interviews and participant observation held on a private place inside its own health institution. Through the study and interpretation of data, it is noted that the attributed feelings from the participants in the meaning of caring in the Pediatric Intensive Therapy Units is associated with the dimensions techniques of humanization, the pressure and the love for caring. The participants mentioned that caring is composed by assistance activities concerning the eating, the hygienization, the medication, the elimination and the ventilator support. It was also added that characteristics of humanization emerges strongly in the sense of giving warmth, affection and to dialogue. They shower love for what they do, and the fulfillment to work with critical children and families, in addition to personal accomplishment, recalling the existence of the old nursing. Team work and the concern of taking care of who also takes, was identified as well, just like therecognition fo the family by the care carried out. To take care like a creator of tension was referred as harmful for health development actions. They are represented by the overwork, by the absence of hiring for a position, human resources and insufficient materials, impossibility of helping a family, specially a mother during the process of hospitalization beside suffering from seeing the affliction of ones and the nurse s frustration for not seeing the pediatrical patient and their family through the systematized assistance. Results show that tensions are overcame by the satisfaction of caring in a critical pediatric atmosphere, but also leaves the nursing team in its working limits. The need of managers to suit an actual policy assistance model for health should be accomplished when a nursing service fragmentation doesn t provide the care guided in its integrality, in humanization and the sysmatization of the nursing assistance. / A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica é caracterizada como ambiente altamente tecnológico e com profissionais especializados. É permeada por sentimentos de perda, angústia e ao mesmo tempo esperança na expectativa da estabilização e recuperação da criança. A equipe de enfermagem configura um grupo que planeja, implementa e desenvolve o processo de cuidar embasado nas políticas públicas de saúde. Garantir ao cliente crítico pediátrico e sua família o cuidado humanizado, integralizado, sistematizado e com qualidade em sua totalidade é hoje um ponto a ser questionado juntamente a compreensão da enfermagem sobre o significado de cuidar de criança em unidade crítica. Neste sentido, optouse por desenvolver um estudo de caso qualitativo com o objetivo de compreender o significado de cuidar na UTIP na perspectiva dos componentes da equipe de enfermagem Participaram seis auxiliares de enfermagem, seis técnicas de enfermagem e 2 enfermeiras. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2010 a agosto de 2011 por meio de entrevista semiestruturada e observação participante, em local privativo, dentro da própria instituição de saúde. Através da análise e interpretação dos dados, ficou constatado que os sentidos atribuídos pelas participantes ao significado do cuidar em unidade de terapia intensiva pediátrica está relacionada as dimensões técnicas, de humanização, das tensões e do gostar para cuidar. Os participantes mencionaram que o cuidar é composto por atividades assistenciais relacionadas a alimentação, higienização, medicação, eliminações, suporte ventilatório. Acrescentaram ainda que as características de humanização estão fortemente presente no sentido de dar carinho, dar aconchego e dialogar. Apontaram gostar do que fazem, sentir muita satisfação para trabalhar com criança crítica e com sua família além da realização pessoal, lembrando o sacerdócio existente na enfermagem antiga. O trabalho em equipe, a alteridade e a preocupação de cuidar de quem cuida também foram identificados bem como o reconhecimento da família pelo cuidado desenvolvido. Cuidar como gerador de tensões foram citadas como prejudiciais ao desenvolvimento das ações de saúde. Estão representadas pela sobrecarga de trabalho, desvio de contratação de função, recursos humanos e materiais insuficientes, impossibilidade de acolher a família, principalmente a mãe durante todo o processo de hospitalização além de sofrer ao ver o sofrimento do outro e a frustração do enfermeiro por não assistir o cliente pediátrico e sua família através da assistência sistematizada. Os resultados apontam que as tensões são superadas pela satisfação em cuidar neste ambiente crítico pediátrico, mas que deixa a equipe de enfermagem em seu limite laboral. A necessidade dos gestores adequarem o modelo de assistencial vigente as políticas de saúde deve ser realizado uma vez que a fragmentação do serviço de enfermagem não proporciona o cuidado pautado na integralidade, na humanização e na sistematização da assistência de enfermagem.
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Estudo epidemiológico dos pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e avaliação do marcador cistatina C para detecção precoce de comprometimento renal / Epidemiological study of patients with acute kidney injury in a Pediatric Intensive Care Unit and assessment of cystatin C as a biomarker for early detection of kidney disfunction.

Volpon, Leila Costa 10 December 2013 (has links)
A disfunção renal é uma complicação comum associada a desfechos clínicos negativos em pacientes pediátricos gravemente doentes. Na prática clínica, a medida de creatinina sérica continua sendo o marcador mais usado e aceito para monitoramento da função renal, embora haja várias limitações relacionadas ao seu uso. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular que apresenta características ideais para um marcador da taxa de filtração glomerular. Neste estudo, nossos objetivos foram descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos gravemente doentes com lesão renal aguda (LRA); classificar a gravidade da LRA segundo o critério RIFLEp, verificar sua praticabilidade; e avaliar a utilidade da cistatina C sérica em detectar comprometimento da taxa de filtração glomerular e sua associação com a creatinina sérica nos 2 primeiros dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Para a estimativa da taxa de filtração glomerular, foi medido o clearance de creatinina. No estudo epidemiológico, foram analisados 174 pacientes internados na UTIP. LRA foi diagnosticada em 45% dos pacientes. Idade menor ou igual a 12 meses, escore PRISM maior ou igual a 6, hipotensão arterial, sepse, tempo de circulação extracorpórea maior do que 120 minutos, pressão intra-abdominal maior ou igual a 8 mmHg e subnutrição proteico-calórica foram fatores de risco associados à LRA. A presença de LRA foi associada a piores desfechos clínicos como maior tempo de internação na UTIP e maior tempo de uso de ventilação mecânica. Na alta da UTIP, 41% dos pacientes com LRA mantinham função renal alterada. No estudo da cistatina C, foram envolvidos 122 pacientes. Observamos que, no grupo de pacientes com LRA (41,8%) segundo o critério RIFLEp, as medidas de cistatina C foram significativamente mais altas tanto no momento da admissão na UTIP quanto de 24 a 36 h após. O desempenho da cistatina C como biomarcador na análise da curva ROC (AUC=0,77) e dos valores de eficiência diagnóstica foi melhor do que o da creatinina sérica (AUC=0,65) em pacientes pediátricos gravemente doentes. Concluímos que o critério RIFLEp mostrou-se importante na detecção precoce de LRA em pacientes de risco e que a cistatina C é melhor marcador do que a creatinina sérica para detectar LRA em pacientes pediátricos gravemente doentes. / Kidney disfunction is a common complication associated with poor clinical outcomes in critically ill pediatric patients. In the clinical setting, serum creatinine is still the most widely used and accepted biomarker for the assessment of renal function; however, it carries a number of limitations. Cystatin C is a low molecular weight protein that has ideal features for measuring the glomerular filtration rate. The present study aims to describe and analyze the epidemiological profile of critically ill pediatric patients with acute kidney injury (AKI); to classify the severity of AKI according to the pRIFLE criteria; to assess its feasibility; and to evaluate the utility of serum cystatin C in determining the deterioration of glomerular filtration rate and its association with serum creatinine in the first two days following PICU admission. In order to estimate glomerular filtration rate, creatinine clearance was used. The epidemiological study assessed 174 patients admitted to PICU; 45% of these were diagnosed with AKI. Age equal or lower than 12 months, PRISM score equal or higher than 6, hypotension, sepsis, cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes, intra-abdominal pressure equal or higher than 8 mmHg and protein-energy malnutrition were risk factors for AKI. AKI was associated with poorer clinical outcomes, such as PICU inpatient time and prolonged mechanical ventilation. When discharged from PICU, 41% of patients with AKI still had altered renal function status. In the cystatin C study, 122 patients were enrolled. The AKI patients\' subgroup (41.8%), according to pRIFLE, showed significantly higher cystatin C levels, both at the time of PICU admission as well as 24 to 36 hours afterwards. Cystatin C performance as a biomarker in ROC curve analysis (AUC=0,77) and its diagnostic efficiency values were better than serum creatinine (AUC=0,65) in critically ill pediatric patients. We conclude that the pRIFLE criteria is definetely important for the early diagnosis of AKI in risk patients and that cystatin C is a more reliable biomarker than serum creatinine to detect AKI in critically ill pediatric patients.
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Resposta inflamatória sistêmica e alterações no metabolismo lipídico em crianças e adolescentes gravemente doentes / Systemic inflammatory response and changes in lipid metabolism in critically ill children and adolescents

Bermudes, Ana Carolina Gouvêa 31 March 2015 (has links)
Introdução: Durante a síndrome da resposta inflamatória sistêmica acontecem importantes alterações no metabolismo lipídico. Estas alterações são descritas nos pacientes adultos com sepse grave, porém o perfil lipídico no paciente pediátrico gravemente doente é pouco conhecido. Além disso, nos pacientes gravemente doentes baixas concentrações de colesterol foram associadas a maior gravidade da doença e aumento na mortalidade. Objetivos: Avaliar a relação entre a intensidade da reposta inflamatória e alterações no perfil lipídico em crianças e adolescentes gravemente doentes à admissão na UTI e se estas alterações se atenuam à medida que há resolução do processo inflamatório. Métodos: Analisamos o perfil lipídico de 40 pacientes com SIRS/sepse admitidos numa UTI Pediátrica de nível I. A Proteína C Reativa (PCR) foi utilizada para caracterizar resposta inflamatória. Mensuramos os níveis séricos de triglicerídeos (TG), colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e apolipoproteínas à admissão e no sétimo dia de internação. Utilizamos um grupo controle de 42 pacientes pediátricos avaliados no pronto socorro que não apresentavam sinais de sepse. Foi utilizado o Pediatric Risk of Mortality Score nos pacientes admitidos na UTI e realizada avaliação nutricional nos dois grupos. Resultados: As concentrações de PCR apresentaram-se bastante elevadas no 1º dia do estudo e tiveram uma redução significativa durante a evolução. Os pacientes internados na UTI tiveram níveis significativamente mais baixos de CT, HDL, LDL bem como concentrações mais altas de TG em comparação ao grupo controle. Houve um aumento significativo nos níveis de CT, HDL, LDL e apolipoproteínas entre o primeiro e sétimo dias de estudo. Não houve relação entre a classificação nutricional e as concentrações de lipoproteínas. Conclusão: Durante a resposta inflamatória encontramos níveis séricos mais baixos de lipídeos e apolipoproteínas com associação inversa em relação às concentrações de PCR. À medida que houve resolução da resposta inflamatória os níveis de CT, HDL, LDL e apolipoproteínas aumentaram mostrando relação direta entre as alterações no perfil lipídico e a inflamação. As alterações no perfil lipídico não se associaram ao estado nutricional / Introduction: During the course of systemic inflammatory response syndrome, there are important changes in lipid metabolism. These changes are described in adult patients with severe sepsis, but little is known about lipid profile in critically ill pediatric patients. Furthermore, in critically ill patients low cholesterol levels were shown to be correlated with the severity of disease and associated with higher mortality rates. Purpose: To evaluate the relationship among the intensity of the inflammatory response and changes in lipid profile in critically ill children and adolescents on admission to the PICU and whether these changes are attenuated as there is resolution of the inflammatory process. Materials and Methods: We analyzed the serum lipid in 40 patients with SIRS/sepsis admitted to the level I pediatric ICU. The C-reactive protein (CRP) was used to characterize the inflammatory response. We measured serum levels of triglyceride (TG), total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL) and apolipoprotein on admission and on the seventh day of hospitalization. We used a control group of 42 pediatric patients seen in emergency department without sepsis. Severity of disease was evaluated with Pediatric Risk of mortality score (PRISM) on admission and nutrition classification was performed in all patients. Results: CRP concentrations were very high on the first day of the study and had a significant reduction during evolution. On admission to the PICU, patients had significantly lower levels of TC, HDL, LDL as well as higher concentrations of TG in comparison with control group. There was a significant increase in the TC, HDL, LDL and apolipoprotein levels between the first and seventh days of the study. There was no relationship between the nutritional classification and lipoproteins levels. Conclusions: During the systemic inflammatory response we found lower serum levels of lipids and apolipoproteins with negative correlation in relation to CRP. As improvement in the inflammatory response, the levels of CT, HDL, LDL and apolipoprotein increased showing a direct relationship among changes in lipid profile and inflammation. Changes in lipid profile were not associated with nutritional status

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