• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 250
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 263
  • 263
  • 245
  • 181
  • 171
  • 165
  • 130
  • 110
  • 55
  • 43
  • 42
  • 40
  • 39
  • 35
  • 33
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
221

Alterações bucais em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas: estudo longitudinal / Oral complications in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation: a longitudinal study

Luiz, Ana Cláudia 03 May 2012 (has links)
A boca é local de frequentes complicações relacionadas ao transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) tais como xerostomia, disgeusia, disfagia, mucosite, infecções oportunistas e doença do enxerto contra hospedeiro (DECH). Sabe-se que estas complicações podem comprometer a qualidade de vida do paciente e interferir na morbidade pós-TCTH. O dentista é o profissional da saúde que deverá intervir no momento correto para tratar e minimizar esses efeitos secundários do TCTH. Para tanto é importante conhecermos o momento em que cada complicação ocorre para que a intervenção seja pronta e eficiente. O objetivo principal deste estudo foi identificar e quantificar as alterações bucais em indivíduos submetidos ao TCTH em cinco momentos consecutivos desde antes do início do condicionamento pré-TCTH até o dia 100 pós-TCTH. Como objetivos secundários buscamos investigar possíveis relações entre a severidade da mucosite oral e a manifestação da DECH com dados demograficos (sexo, idade), com o status de saude bucal (por meio dos índices IHO-S, CPOD, número de dentes cariados) e com a realização de adequação bucal pré-TCTH, e ainda, somente para a DECH, também foi investigada a possível relação entre esta doença com infecção sistêmica por citomegalovírus e com a manifestação de mucosite oral severa. Foram incluídos no estudo 27 indivíduos com doenças hematológicas do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), com idade 12 anos que receberam TCTH alogênico. Os indivíduos foram examinados em cinco momentos consecutivos. No primeiro momento, pré-TCTH, foi realizada a coleta de índices de saúde bucal e aplicação de questionário sobre o histórico de tratamentos odontológico prévios. Nos momentos de 10, 20, 60 e 100 dias pós-TCTH foram avaliadas as manifestações bucais presentes. A incidência de mucosite oral foi de 82,6% considerando todos os momentos avaliados. Mucosite oral severa, ou seja, graus 3 e 4 (OMS) foi observada em 57,9% dos pacientes avaliados nos momentos 2 e 3. Dez (37%) pacientes apresentaram GVHD em algum órgão, e destes, 8 (80%) apresentaram GVHD de boca. Infecção sistêmica por CMV foi diagnosticada em 6 (22,2%) pacientes. Concluímos que entre as queixas levantadas, dor bucal e disfagia foram as mais referidas. O período de maior incidência das complicações bucais foi nos segundo e terceiro momentos, ou seja, D+10 e D+20, representando deste forma, o período de maior morbidade do tratamento. Não houve associação entre a severidade de mucosite oral e idade, sexo, fonte de células, regime de condicionamento, número de dentes cariados, IHO-S, CPOD e preparo bucal pré-TCTH. Para a DECH a única relação encontrada foi para fonte de células, tendo sido observada menor chance de ocorrer DECH quando a fonte de células foi o sangue periférico. / The mouth is a well-known site of complications of the hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) such as dry mouth, dysgeusia, dysphagia, mucositis, opportunistic infections and graft versus host disease (GVDH). It is known that these complications can compromise the patients quality of life and morbidity post-HSCT. The dentist is the health professional who should interfere at the right time to treat and minimize these side effects of HSCT. Thus, it is important to know the time at which each complication occurs to be dynamic and efficient. The main objective of this study was to identify and quantify the oral complications in patients treated with HSCT in five consecutive moments starting before conditioning chemotherapy until day 100 post-HSTC. As secondary objectives we seek to investigate possible relationships between the severity of oral mucositis and the manifestation of GVHD with demographic data (gender, age), with the oral health status (IHO-S, CPOD, number of decayed teeth) and dental treatment previously HSCT, and, only for GVHD, was also investigated the possible relationship between this disease with systemic cytomegalovirus infection and the manifestation of severe oral mucositis. It was included in the study 27 patients with hematologic diseases who were admitted in the Unit of Bone Marrow Transplantation, Hospital of Clinics, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo (HC-FMUSP), 12 years old whom received allogeneic HSCT. The subjects were examined in five consecutive moments. At the first moment, before HSCT, the oral health índex evaluation and a questionnaire about history of previous dental treatments were performed. Besides that, 10, 20, 60 and 100 days after HSCT they were evaluated for oral manifestations. Oral mucositis incidence was 82,6% and 57,9% of these patients presented severe mucositis. Ten (37%) patients had GVHD in any organ, and of these, 8 (80%) had oral GVHD. Infection by CMV was diagnosed in 6 (22.2%) patients. We conclude that among the complaints raised, mouth pain and dysphagia were the most mentioned. The period of increased incidence of oral complications was the second and third times (D +10 and +20), representing the increased morbidity period. There was no association between the severity of oral mucositis and age, sex, cell source, conditioning regimen, number of decayed teeth, IHO-S, CPOD and dental treatment pre-HSCT. For GVHD the only relation found was with source of cells, in which, GVHD was less likely to occur when the source of cells was peripheral blood.
222

IInfluência do Pegivirus humano (HPgV) na medula óssea: impacto clínico e tropismo viral / Human Pegivirus (HPgV) influence on bone marrow: clinical impact and viral tropism

Dias, Juliana Zanatta de Carvalho 01 February 2019 (has links)
O HPgV (Pegivirus Humano), conhecido anteriormente por GBV-C, causa infecção assintomática, persistente e com alta carga viral. Sendo o vírus de RNA sem patologia associada mais prevalente no mundo até os dias de hoje, os estudos in vitro ainda não foram capazes de mimetizar a replicação in vivo, permanecendo pouco esclarecidos vários aspectos de sua biologia. Estudos em macacos mostraram que os órgãos responsáveis pela maior replicação viral são o baço e a medula óssea, no entanto as células específicas permissíveis à infecção ainda não foram determinadas. Na década de 90, o HPgV ganhou notoriedade por diminuir os efeitos patológicos do HIV e aumentar a sobrevida de pacientes coinfectados HIV/HPgV, através da diminuição da ativação do sistema imune. Devido a essa característica, diversos estudos tentaram associar a presença de viremia a doenças hematológicas e um deles mostrou que a viremia de HPgV parece estar associada com o desenvolvimento de linfoma não- Hodgkin, porém muitas variáveis de confusão parecem influenciar esse resultado. Em conjunto, os dados mostram que o HPgV pode ter influência sobre a maturação e liberação de células progenitoras da medula óssea e, portanto, tornou-se primordial avaliar o impacto da viremia em pacientes com doenças hematológicas e definir o tropismo viral. Para tanto, o presente trabalho analisou a dinâmica de exposição à viremia de HPgV em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (HSCT), em cadáveres autopsiados pelo Sistema de Verificação de Óbitos da Capital de São Paulo (SVOC-SP) e em pacientes submetidos à cirurgia de artroplastia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do HCSP. A carga viral de HPgV foi mensurada por qRT-PCR em Tempo Real levando em consideração valores adquiridos com um curva padrão desenvolvida para este trabalho. Para os pacientes HSCT, o efeito da presença de viremia antes e após o procedimento foi avaliada quanto aos principais desfechos do transplante: doença enxerto-hospedeiro aguda (aGVHD), recaída da doença hematológica primária e mortalidade. Para amostras SVOC e IOT, células específicas dos tecidos (cérebro, fígado, baço, linfonodo, medula óssea e sangue) foram avaliadas quanto à quantidade de RNA viral de polaridade positiva e negativa, a fim de quantificar a replicação e definir o tropismo do vírus. Os resultados mostraram que a prevalência de HPgV encontrada nos pacientes HSCT foi maior do que em estudos similares: 42% para as amostra pré- HSCT e 31% para as amostras pós-HSCT; porém, para as amostras SVOC, a prevalência foi menor do que o esperado: 1,2%. A presença de alta carga viral de HPgV em pacientes HSCT foi associada com aumento da taxa de incidência de aGVHD (95% CI 1,05-5,37, p=0,038). Dada a alta prevalência de HPgV na população brasileira, é essencial confirmar esse achado em outras coortes, de modo a determinar se o monitoramento do HPgV pode beneficiar o cuidado a esses pacientes. Nas amostras SVOC e IOT, a medula óssea apresentou maior número de populações celulares com replicação viral, com destaque para as células B progenitoras e para as células dendríticas. Porém, devido às condições da coleta e do processamento das amostras, o tipo celular permissível à infecção não pôde ser identificado com clareza, portanto fazendo-se necessária a coleta de um número maior de amostras SVOC / HPgV (Human Pegivirus), previously known as GBV-C, causes asymptomatic, persistent and high viral load infection. To date, it is the most prevalent RNA virus without associated pathologies in the world, yet in vitro studies have not yet been able to mimic the in vivo replication, consequently many aspects of its biology remaining unclear. Studies in non-humam primatas have shown that the organs responsible for the greatest viral replication are spleen and bone marrow, however the specific cells permissible for infection have not yet been determined. In the 1990s, HPgV gained notoriety by decreasing the pathological effects of HIV and increasing the survival of coinfected HIV/HPgV patients, by decreasing the activation of the immune system. Because of this characteristic, several studies have attempted to associate the presence of viremia with haematological diseases, and one has shown that HPgV appears to be associated with the development of non-Hodgkin\'s lymphoma, but many confounding variables still seems to influence this outcome. Together, the data show that HPgV may influence the maturation and release of bone marrow progenitor cells and therefore it has become crucial to evaluate the impact of HPgV viremia in patients with haematological diseases and to define viral tropism. Therefore, the present study analyzed the dynamics of HPgV viremia exposure in patients submitted to hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), in cadavers autopsied by the São Paulo City Death Verification System (SVOC-SP) and in patients submitted to arthroplasty surgery by the Orthopedics and Traumatology Institute (IOT) of the Clinics Hospital of Sao Paulo. The HPgV was identified by real-time qRT-PCR and the viral load quantification was estimated by a standard curve developed for this work. For HSCT patients, the effect of viremia before and after the procedure was evaluated for the main transplant outcomes: acute graft vs host disease (aGVHD), relapse of primary haematological disease and mortality. For SVOC and IOT samples, tissue-specific cells (brain, liver, spleen, lymph node, bone marrow and blood) were evaluated for the amount of viral positive and negative RNA strains, in order to quantify replication and define virus tropism. The results showed that the prevalence of HPgV found in HSCT patients was higher than in similar studies: 42% for pre-HSCT samples and 31% for post-HSCT samples; however, for SVOC samples, the prevalence was lower than expected: 1.2%. The presence of high viral load of HPgV in HSCT patients was associated with an increase in the incidence rate of aGVHD (95% CI 1.05-5.37, p = 0.038). Given the high prevalence of HPgV in the Brazilian population, it is essential to confirm this finding in other cohorts, in order to determine if HPgV monitoring can improve the care of these patients. In the SVOC and IOT samples, the bone marrow presented a higher number of cell populations with viral replication, especially the progenitor B cells and the dendritic cells. However, due to the conditions of specimen collection and processing, the major permissible cell could not be clearly identified, thus making it necessary to collect a larger number of SVOC samples
223

Células-tronco mesenquimais derivados da geleia de Wharton na injúria cardiopulmonar e neuroimunomodulação sistêmica na sepse / Wharton\'s Jelly derived mesenchymal stem cells in sepsis-induced cardiopulmonar injury and systemic neuroimmunomodulation

Cóndor Capcha, José Manuel 15 May 2018 (has links)
A sepse causa uma alta taxa de mortalidade no mundo. A fisiopatologia da doença envolve uma rede complexa de mediadores inflamatórios que promovem a lesão de diversos tecidos, além de diversas alterações hemodinâmicas e disfunção do sistema nervoso autonômico (SNA). Assim sabe-se que o sistema nervoso cumpre um papel importante no controle da inflamação sistêmica mediante a via colinérgica anti-inflamatória (VCA) através do receptor nicotínico de acetilcolina alfa7 (alfa7nAChR). O uso das células-tronco mesenquimais (CTM) tem mostrado efeitos benéficos em diversos ensaios clínicos de doenças inflamatórias. Neste contexto, as células-tronco mesenquimais derivadas da geleia de Wharton do cordão umbilical (CTM-GW) tornam-se promissórias, uma vez que essas células são reconhecidas pela regulação da resposta imunológica, reparação neural, efeito anti-apoptose, assim como a melhora da sobrevida na sepse, em modelos experimentais. Nossa hipótese foi de que as CTM-GW poderiam cumprir um papel neuroimunomodulador através da VCA e atenuar a disfunção de múltiplos órgãos em um modelo animal de sepse de ligadura e punção do ceco (LPC). Inicialmente células da matriz do cordão umbilical foram isoladas e caracterizadas de acordo com o consenso internacional vigente. Ratos Wistar machos adultos foram subdivididos em grupos: 1) sham (operação simulada); 2) LPC; 3) LPC+CTM-GW (injetado 106 CTM-GW via intraperitoneal, i.p. 6 h após LPC) e 4) LPC+MLA+CTM-GW (MLA: Metillicaconitine, antagonista do alfa7nAChR, i.p., 5:30 h após LPC e 106 CTM-GW 6h após). Às 24 horas após LPC, foram avaliadas a função cardiovascular, hemodinâmica assim como os outros parâmetros. Interessantemente, o tratamento com CTM-GW na sepse atenuou a disfunção diastólica e protegeu a sensibilidade baroreflexa. Além disso, as CTM-GW estimularam a atividade autonômica, simpática e parassimpática no coração. Observamos que o tratamento celular induziu uma regulação da expressão do receptor alfa7nAChR e TLR4 no baço e no coração, assim como a redução da relação p-STAT3TYR705 e STAT3 total no baço. Outros efeitos importantes e adicionais foram a diminuição da infiltração de leucócitos e a regulação das citocinas pró-inflamatórias pelas células. O bloqueio da VCA usando MLA confirmou que o receptor alfa7nAChR pode ser um provável alvo, chave da ação das CTM entre vários outros mecanismos envolvidos na resposta imune. Finalmente, as CTM-GW conseguiram reduzir a apoptose no pulmão e no baço independentemente da VAC reforçando o conceito de que as células-tronco tem efeitos diversos além da imuno-regulação. Em conclusão, as CTM-GW na sepse foram capazes de atenuar a lesão cardiopulmonar assim como modular a atividade autonômica, reduzindo a inflamação sistêmica, pelo menos em parte, através da via colinérgica anti-inflamatória. Indubitavelmente todos estes efeitos anteriormente descritos e em associação se demonstraram fundamentais no mecanismo de reparo e proteção tecidual em resposta a sepse. Mais estudos pré-clínicos e futuros testes clínicos precisam ser realizados para maior compreensão destes mecanismos bem como uma possível validação terapêutica / Sepsis induces organ dysfunction due to overexpression of the inflammatory host response, involving cardiorespiratory and autonomic dysregulation, thus increasing the associated morbidity and mortality. The cholinergic anti-inflammatory pathway (CAP) is mediated by nervous system through alpha7 nicotinic acetylcholine receptor (alpha7nAChR). This receptor has an important role in systemic inflammation control. Wharton\'s jelly-derived mesenchymal stem cells (WJ-MSCs) are known to express genes and secreted factors related to neurological and immunological protection, as well as to improve survival in experimental sepsis. We hypothesized that WJ-MSCs play a modulatory role through the CAP and attenuate sepsis-induced organ injury in a cecal ligation and puncture (CLP) model. Rats were randomly divided into 4 groups: 1) Control (sham-operated); 2) submitted to CLP without treatment; 3) submitted to CLP and treated with 106 WJ-MSCs 6 h later and 4) CLP+MLA+WJ-MSC group (MLA: Methyllycaconitine, alpha7nAChR antagonist). All experiments were performed 24 h post-surgery. Echocardiographic parameters and heart rate variability were assessed. Importantly, treatment with WJ-MSCs attenuated diastolic heart failure and recovered barorreflex sensitivity. Moreover, WJ-MSCs injection increased cardiac sympathetic and cardiovagal activity. In cardiac and splenic tissue, WJ-MSC treatment downregulated TLR4 and alpha7nAChR expression, as well as it reduced p-STAT3/Total STAT3 ratio in the spleen. In addition, WJ-MSC reduced leukocyte infiltration and pro-inflammatory cytokines, which only were abolished by MLA treatment. Finally, WJ-MSC treatment diminished apoptosis in lung and spleen tissue. Together these findings suggest that treatment with WJ-MSCs appears to protect against sepsis-induced organ injury reducing systemic inflammation, at least in part, through cholinergic anti-inflammatory pathway
224

Avaliação da dor neuropática e das funções motora e somato-sensitiva após o transplante de células tronco em modelo de lesão da medula espinal em ratos / Assessment of neuropathic pain and motor and somatosensory functions after stem cell transplantation in rat spinal cord injury model

Batista, Chary Ely Martin Marquez 30 November 2018 (has links)
A dor neuropática após lesão da medula espinal é uma condição complexa que responde mal aos tratamentos convencionais. O transplante de células representa uma terapia promissora; no entanto, o tipo de célula ideal em termos de potencial neurogênico e eficácia contra a dor permanecem controversos. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de células tronco neurais fetais (CTNf) em aliviar a dor crônica e, secundariamente, avaliar os efeitos na recuperação motora. Com este propósito, inicialmente foi realizado um piloto para definir o melhor modelo animal, no qual ratos Wistar foram submetidos à lesão medular traumática de intensidade leve ou moderada (altura do pêndulo 12,5mm e 25mm, respectivamente) utilizando o NYU Impactor. Os resultados indicaram que a lesão medular de intensidade moderada é um bom modelo para o estudo da dor neuropática central, pois, além de apresentar um déficit motor e um quadro álgico mais acentuado que os animais submetidos à lesão leve, os animais se mantiveram estáveis ao longo do estudo. Ademais, alterações sensoriais foram observadas desde os primeiros dias após a lesão e permaneceram por pelo menos oito semanas, viabilizando o objetivo do trabalho. Em vista do resultado do piloto, ratos Wistar foram submetidos à lesão medular de intensidade moderada; sete dias após a lesão medular iniciou-se a imunossupressão com ciclosporina, e dez dias após a lesão os animais receberam injeções intra-espinais de meio de cultivo (grupo sham) ou de CTNf extraídas das vesículas telencefálicas (grupo VT) ou da região ponto-bulbar ventral (grupo BV) de embriões E14 da mesma espécie. As avaliações sensitivas e motoras foram realizadas durante oito semanas. Posteriormente, as medulas espinais foram processadas para imunofluorescência e as CTNf transplantadas foram quantificadas por estereologia. Os resultados mostraram uma melhora da hiperalgesia térmica no grupo VT após a quinta semana de transplante (p < 0,001) e no grupo BV após a quarta semana (p < 0,001). Além disso, a alodínia mecânica melhorou nos grupos VT e BV na 8ª semana (VT p < 0,05 e BV p < 0,01 comparados com sham). Nenhuma recuperação motora significativa foi observada nos grupos tratados em relação ao grupo sham. A análise estereológica mostrou que ~70% das células VT e BV diferenciaram-se em neurônios NeuN+, com alta proporção de células encefalinérgicas e GABAérgicas no grupo VT (44% e 42%, respectivamente) e encefalinérgicas e serotoninérgicas no grupo BV (50% e 47%, respectivamente). Nosso estudo sugere que os precursores neuronais oriundos das VT e BV, uma vez implantados na medula espinal lesada, maturam em diferentes subtipos neuronais, principalmente GABAérgicos, serotoninérgicos e encefalinérgicos, e ambos precursores foram capazes de aliviar a dor, apesar de não haver recuperação motora significativa / Neuropathic pain after spinal cord injury (SCI) is a complex condition which responds poorly to usual treatments. Cell transplantation represents a promising therapy; nevertheless, the ideal cell type in terms of neurogenic potential and effectiveness against pain remains largely controversial. Thus, the objective of the present study was to evaluate the ability of fetal neural stem cells (fNSC) to relieve chronic pain and, secondarily, to evaluate the effects on motor recovery. For this purpose, a pilot was initially designed to define the best animal model; accordingly, Wistar rats were submitted to traumatic spinal cord injury of mild or moderate intensity (pendulum height 12.5mm and 25mm, respectively) using the NYU Impactor. The results indicated that spinal cord injury of moderate intensity is a good model for the study of central neuropathic pain, because in addition to a motor function deficit and painful sensation more pronounced than the animals submitted to mild injury, the animals remained stable throughout the study. Additionally, sensitive deficits were observed from the first days after the injury and lasted eight weeks, enabling the objective of the work. Based on the pilot result, Wistar rats were submitted to moderate spinal cord injury; seven days after spinal cord injury, immunosuppression with cyclosporine was initiated; ten days after injury the animals received intra-spinal injections of culture medium (sham group) or fNSC extracted from the telencephalic vesicles (TV group) or from the ventral medulla (VM group) of E14 embryos of the same species. Behavioral and pain assessment were performed weekly during eight weeks. Thereafter, spinal cords were processed for immunofluorescence, and transplanted fetal cells were quantified by stereology. The results showed improvement of thermal hyperalgesia in TV group after the fifth week of transplantation (p < 0.001) and in VM group after the fourth week (p < 0.001). Moreover, mechanical allodynia improved in both TV and VM groups at the 8th week (TV p < 0.05 and VM p < 0.01 compared to sham). No significant motor recovery was observed in TV and VM groups when compared to sham group. Stereological analyses showed that ~70% of TV and VM cells differentiated into NeuN+ neurons, with high proportion of enkephalinergic and GABAergic cells in the TV group (44% and 42%, respectively) and enkephalinergic and Serotoninergic cells in the VM group (50% and 47%, respectively). Our study suggests that neuronal precursors from the TV and VM, once implanted into the injured spinal cord, maturate into different neuronal subtypes, mainly GABAergic, serotoninergic, and enkephalinergic, and both precursors were able to alleviate pain, despite no significant motor recovery
225

Reconstrução de defeitos ósseos cranianos em ratos com células-tronco de polpa dentária humana: estudo experimental de neoformação óssea / Reconstruction of cranial defects in rats with human dental pulp stem cells: experimental design of bone regeneration

Costa, André de Mendonça 15 December 2009 (has links)
Os defeitos da calota craniana causados por traumas severos, neoplasias, cirurgias ou deformidades congênitas representam um grande desafio para os cirurgiões. O uso de enxertia óssea autóloga continua sendo o método de tratamento padrão ouro, embora apresente morbidade na área doadora e seja considerado insuficiente para reconstrução de grandes defeitos. Recentemente, com o advento da bioengenharia tecidual, novas expectativas surgiram na regeneração óssea. O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo experimental em ratos para o estudo de deformidades craniofaciais e verificar se as células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos seriam capazes de regenerar defeitos críticos em calota craniana de ratos não imunossuprimidos. Foram realizados dois defeitos ósseos de espessura total com diâmetro de 5 x 8 mm na região biparietal. O lado esquerdo foi preenchido com membrana de colágeno, enquanto o lado direito com membrana de colágeno associada a células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos. Essas células foram caracterizadas previamente in vitro como células mesenquimais. A eutanásia dos animais foi realizada no 7º, 21º, 30º e 60º dia de pós-operatório e amostras de tecido ósseo foram extraídas para realização da análise histológica. A análise da presença de células humanas no novo osso formado foi confirmada através do estudo molecular. A linhagem de células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos foi positiva para células-tronco mesenquimais e sua diferenciação em tecido ósseo também foi evidenciada in vitro. Foi observada a formação óssea após 21 dias de cirurgia nos dois lados, sendo o lado direito um osso mais maduro. A reação da cadeia de polimerase para DNA humano foi amplificada apenas no lado direito demonstrando que existiam células humanas nesse novo osso formado. O uso de células-tronco de dentes decíduos humanas em ratos não imunossuprimidos não evidenciou rejeição durante o período estudado. Os achados sugerem que o modelo experimental descrito poderá ser utilizado para o estudo dos defeitos ósseos cranianos em cirurgia craniofacial e que o uso de células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos associado à membrana de colágeno parece representar uma importante estratégia para a reconstrução de tecidos ósseos e seu uso pode ser considerado uma opção para o reparo de grandes defeitos ósseos cranianos. / Repair of bone defects caused by severe trauma, resection of tumors, and congenital deformity remains a big challenge to surgeons. As a gold standard for the treatment of bone defects in clinic, autologous bone grafts are usually limited by considerable donor site mobility and available supply of tissue that can be harvested. Recently, tissue engineering has become a promising approach for bone regeneration. The main aim of this study is to create an experimental surgical protocol and evaluate the capacity of human dental pulp stem cells isolated from deciduous teeth, to reconstruct critical size cranial bone defects in nonimmunosuppressed rats. Bilateral 5 x 8 mm cranial full-thickness defects of parietal bone were created. The left side was supplied with collagen membrane only and the right side with collagen membrane and human dental pulp stem cells. Cells were used after in vitro characterization as mesenchymal cells. Animals were euthanized at 7, 21, 30 and 60 days postoperatively and cranial tissue samples were taken from the defects for histologic analysis. Analysis of the presence of human cells in the new bone was confirmed by molecular analysis. The human dental pulp stem cells lineage was positive for the four mesenchymal cell markers tested and showed osteogenic in vitro differentiation. The bone formation was observed 21 days after surgery on both sides, but a more mature bone was present in the right side. Human DNA was polymerase chain reaction-amplified only at the right side, indicating that this new bone had human cells. The use of human dental pulp stem cells in nonimmunosuppressed rats did not cause any graft rejection during this period. Our findings suggest that surgical protocol created may ultimately be used in experimental studies of cranial bone defects in craniofacial surgery and the use of human dental pulp stem cells together with collagen membrane seems to be a promising strategy for in vivo bone tissue reconstruction and their use might provide an option to repair human large cranial bone defects.
226

Avaliação da dor neuropática e das funções motora e somato-sensitiva após o transplante de células tronco em modelo de lesão da medula espinal em ratos / Assessment of neuropathic pain and motor and somatosensory functions after stem cell transplantation in rat spinal cord injury model

Chary Ely Martin Marquez Batista 30 November 2018 (has links)
A dor neuropática após lesão da medula espinal é uma condição complexa que responde mal aos tratamentos convencionais. O transplante de células representa uma terapia promissora; no entanto, o tipo de célula ideal em termos de potencial neurogênico e eficácia contra a dor permanecem controversos. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de células tronco neurais fetais (CTNf) em aliviar a dor crônica e, secundariamente, avaliar os efeitos na recuperação motora. Com este propósito, inicialmente foi realizado um piloto para definir o melhor modelo animal, no qual ratos Wistar foram submetidos à lesão medular traumática de intensidade leve ou moderada (altura do pêndulo 12,5mm e 25mm, respectivamente) utilizando o NYU Impactor. Os resultados indicaram que a lesão medular de intensidade moderada é um bom modelo para o estudo da dor neuropática central, pois, além de apresentar um déficit motor e um quadro álgico mais acentuado que os animais submetidos à lesão leve, os animais se mantiveram estáveis ao longo do estudo. Ademais, alterações sensoriais foram observadas desde os primeiros dias após a lesão e permaneceram por pelo menos oito semanas, viabilizando o objetivo do trabalho. Em vista do resultado do piloto, ratos Wistar foram submetidos à lesão medular de intensidade moderada; sete dias após a lesão medular iniciou-se a imunossupressão com ciclosporina, e dez dias após a lesão os animais receberam injeções intra-espinais de meio de cultivo (grupo sham) ou de CTNf extraídas das vesículas telencefálicas (grupo VT) ou da região ponto-bulbar ventral (grupo BV) de embriões E14 da mesma espécie. As avaliações sensitivas e motoras foram realizadas durante oito semanas. Posteriormente, as medulas espinais foram processadas para imunofluorescência e as CTNf transplantadas foram quantificadas por estereologia. Os resultados mostraram uma melhora da hiperalgesia térmica no grupo VT após a quinta semana de transplante (p < 0,001) e no grupo BV após a quarta semana (p < 0,001). Além disso, a alodínia mecânica melhorou nos grupos VT e BV na 8ª semana (VT p < 0,05 e BV p < 0,01 comparados com sham). Nenhuma recuperação motora significativa foi observada nos grupos tratados em relação ao grupo sham. A análise estereológica mostrou que ~70% das células VT e BV diferenciaram-se em neurônios NeuN+, com alta proporção de células encefalinérgicas e GABAérgicas no grupo VT (44% e 42%, respectivamente) e encefalinérgicas e serotoninérgicas no grupo BV (50% e 47%, respectivamente). Nosso estudo sugere que os precursores neuronais oriundos das VT e BV, uma vez implantados na medula espinal lesada, maturam em diferentes subtipos neuronais, principalmente GABAérgicos, serotoninérgicos e encefalinérgicos, e ambos precursores foram capazes de aliviar a dor, apesar de não haver recuperação motora significativa / Neuropathic pain after spinal cord injury (SCI) is a complex condition which responds poorly to usual treatments. Cell transplantation represents a promising therapy; nevertheless, the ideal cell type in terms of neurogenic potential and effectiveness against pain remains largely controversial. Thus, the objective of the present study was to evaluate the ability of fetal neural stem cells (fNSC) to relieve chronic pain and, secondarily, to evaluate the effects on motor recovery. For this purpose, a pilot was initially designed to define the best animal model; accordingly, Wistar rats were submitted to traumatic spinal cord injury of mild or moderate intensity (pendulum height 12.5mm and 25mm, respectively) using the NYU Impactor. The results indicated that spinal cord injury of moderate intensity is a good model for the study of central neuropathic pain, because in addition to a motor function deficit and painful sensation more pronounced than the animals submitted to mild injury, the animals remained stable throughout the study. Additionally, sensitive deficits were observed from the first days after the injury and lasted eight weeks, enabling the objective of the work. Based on the pilot result, Wistar rats were submitted to moderate spinal cord injury; seven days after spinal cord injury, immunosuppression with cyclosporine was initiated; ten days after injury the animals received intra-spinal injections of culture medium (sham group) or fNSC extracted from the telencephalic vesicles (TV group) or from the ventral medulla (VM group) of E14 embryos of the same species. Behavioral and pain assessment were performed weekly during eight weeks. Thereafter, spinal cords were processed for immunofluorescence, and transplanted fetal cells were quantified by stereology. The results showed improvement of thermal hyperalgesia in TV group after the fifth week of transplantation (p < 0.001) and in VM group after the fourth week (p < 0.001). Moreover, mechanical allodynia improved in both TV and VM groups at the 8th week (TV p < 0.05 and VM p < 0.01 compared to sham). No significant motor recovery was observed in TV and VM groups when compared to sham group. Stereological analyses showed that ~70% of TV and VM cells differentiated into NeuN+ neurons, with high proportion of enkephalinergic and GABAergic cells in the TV group (44% and 42%, respectively) and enkephalinergic and Serotoninergic cells in the VM group (50% and 47%, respectively). Our study suggests that neuronal precursors from the TV and VM, once implanted into the injured spinal cord, maturate into different neuronal subtypes, mainly GABAergic, serotoninergic, and enkephalinergic, and both precursors were able to alleviate pain, despite no significant motor recovery
227

Desenvolvimento de um substituto nanoestruturado a ser utilizado em associação com células-tronco para a terapia vascular em doença arterial periférica

Braghirolli, Daikelly Iglesias January 2017 (has links)
Atualmente, existe uma grande necessidade médica por enxertos vasculares de pequeno calibre (< 6 mm), que possam ser utilizados em cirurgias de reconstrução vascular. Nesse trabalho, dois tipos de biomateriais vasculares foram desenvolvidos pela técnica de electrospinning: biomateriais de policaprolactona (PCL) e biomateriais de poli(carbonato de trimetileno – co – ácido lático) (PTMCLLA). Os biomateriais de PCL foram funcionalizados com heparina e com VEGF (PCL/Hep/VEGF). Os biomateriais de PTMCLLA foram desenvolvidos a partir de três razões de carbonato de trimetileno/ ácido lático: 20/80, 30/70 e 40/60. Os biomateriais de PCL apresentaram taxa de degradação lenta e alta elasticidade. A funcionalização dos biomateriais preveniu a coagulação do sangue e também favoreceu o crescimento de células-tronco mesenquimais (CTMs) e de células progenitoras endoteliais (CPEs) nessas estruturas. A análise de PCR demonstrou que o VEGF adsorvido aos biomateriais não foi suficiente para diferenciar as CTMs em células endoteliais. O cultivo das CPEs sobre os biomateriais aumentou a expressão de VE-caderina e a presença de VEGF nas estruturas manteve o nível de expressão de CD31 e CD34 nessas células. Após essas análises, os biomateriais de PCL/Hep/VEGF foram fabricados em formato tubular. As CPEs foram semeadas no lúmen do biomaterial, através de biorreatores de parede rotatória (BPR), e mantidas em cultivo, por biorreatores de perfusão (BP). O BPR favoreceu a distribuição homogênea das CPEs na parede luminal dos biomateriais enquanto que o BP estimulou seu crescimento e otimizou seu metabolismo energético. Os biomateriais produzidos a partir dos copolímeros de PTMCLLA 30/70 e 40/60 exibiram uma alta flexibilidade. Porém, os biomateriais de PTMCLLA 40/60 tiveram um grande enrugamento. Os biomateriais de PTMCLLA 30/70 suportaram a adesão e o crescimento de CTMs, de CPEs e de células musculares lisas. Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que biomateriais de PCL/Hep/VEGF apresentam características físico-químicas compatíveis para o uso vascular. Ainda, previnem a formação de trombos em sua superfície e propiciam o desenvolvimento da camada endotelial em seu lúmen. Os biomateriais de PTMCLLA 30/70 exibem alta flexibilidade e suportam o desenvolvimento de células vasculares e de células-tronco mesenquimais. De acordo com esses resultados, é possível concluir que biomateriais de PCL/Hep/VEGF e de PTMCLLA 30/70 são candidatos promissores para aplicação como enxertos vasculares. / Currently, there is a great medical need for small caliber vascular grafts (<6 mm), which can be used in vascular replacement surgeries. In this work, two types of vascular biomaterials were developed by the electrospinning technique: biomaterials of polycaprolactone (PCL) and biomaterials of poly(trimethylene carbonate-co-L-lactide) (PTMCLLA). PCL biomaterials were functionalized with heparin and VEGF (PCL / Hep/VEGF). The PTMCLLA biomaterials were developed from three ratios of trimethylene carbonate/lactide: 20/80, 30/70 and 40/60. The PCL biomaterials presented a slow degradation rate and high elasticity. The functionalization of the biomaterials prevented the blood from clotting and also favored the growth of mesenchymal stem cells (MSCs) and endothelial progenitor cells (EPCs) in these structures. PCR analysis demonstrated that VEGF adsorbed by the biomaterials was not sufficient to differentiate the MSCs into endothelial cells. The cultivation of CPEs on the biomaterials increased their expression of VE-cadherin and the presence of VEGF in the structures maintained the cell expression of CD34 and CD31. After these analyzes, the PCL/Hep/VEGF biomaterials were produced in a tubular geometrical form. The CPEs were seeded into their lumen by rotating bioreactors (RB) and maintained in culture by perfusion bioreactors (PB). The RB favored the homogeneous distribution of the CPEs in the luminal wall of the biomaterials while the BP stimulated their growth and optimized their energetic metabolism. The biomaterials produced from the PTMCLLA 30/70 and 40/60 copolymers exhibited high flexibility. However, the PTMCLLA 40/60 biomaterials exhibited substantial wrinkling. The PTMCLLA 30/70 biomaterials supported the adhesion and growth of MSCs, CPEs and smooth muscle cells. This study has demonstrated that PCL/Hep/VEGF biomaterials have physicochemical characteristics compatible with vascular use. Furthermore, they prevent thrombus formation on their surfaces and promote the development of the endothelial layer in their lumen. Biomaterials of PTMCLLA 30/70 exhibit high flexibility and support the development of vascular and mesenchymal stem cells. According to these results, it can be concluded that PCL/Hep/VEGF and PTMCLLA 30/70 biomaterials are promising candidates for use as vascular grafts.
228

Linfomas Não Hodgkin (LNH) associados ao vírus Epstein Barr (EBV) em crianças transplantadas: caracterização de expressão viral e tratamento com o emprego de anticorpos Anti CD20 / Non-Hodgkin\'s Lymphoma (NHL) associated to Epstein Barr virus (EBV) in children who underwent organ transplantation: characterization of the viral expression and treatment with Anti-CD20 antibodies

Lafayette, Thereza Christina Sampaio 30 November 2015 (has links)
A doença linfoproliferativa pós transplante (DLPT) é a proliferação tecidual secundária mais comum em crianças submetidas a transplante de órgãos sólidos, e representa um espectro de proliferação linfoide clínica e morfologicamente heterogêneo que vai desde uma hiperplasia policlonal indolente até linfomas agressivos. Aproximadamente 80% das DLPT estão associadas ao vírus Epstein Barr (EBV) e é originaria de células B, entre 10 a 15% tem origem em células T e aproximadamente 1% em células natural killer. O status sorológico negativo para EBV pré transplante e o grau de imunossupressão são os fatores de risco de maior relevância para o desenvolvimento desta enfermidade. A apresentação clínica é diversa e sintomas constitucionais podem estar presentes simulando infecção e ou rejeição ao órgão transplantado. A confirmação do diagnóstico por exame histopatológico é, habitualmente, necessária e a hibridização in situ geralmente detecta as partículas de EBV nos tecidos examinados. A melhor opção terapêutica ainda não está definida e atualmente o tratamento consiste na redução da imunossupressão associada ao uso do anticorpo Anti CD20 e ou quimioterapia citotóxica além da terapia celular disponível em alguns centros. Este estudo teve por objetivos avaliar a resposta tumoral ao uso do anticorpo Anti CD20 na DLPT de células B EBV positivas pós transplante de órgãos sólidos, além de associar a neoplasia à eventual inclusão genômica de DNA/EBV na célula neoplásica. Foram analisados retrospectivamente os prontuários de vinte e três pacientes com até 18 anos incompletos admitidos na Unidade de Internação do Serviço de Onco- Hematologia do Instituto da Criança (ICR) e Instituto do Tratamento do Câncer Infantil (ITACI) que desenvolveram DLPT CD20 positiva pós transplante de órgãos sólidos comprovada histologicamente entre 8 de março de 1995 e 13 de agosto de 2011. Todos foram submetidos à redução da imunossupressão, treze receberam Anti CD20 isolado, três Anti CD20 associado à quimioterapia citotóxica e sete pacientes não fizeram uso desta droga. A sobrevida global em dois anos dos pacientes que receberam Anti CD20 foi de 81,45% e quando comparada à sobrevida global de 37,5% dos que não receberam a droga revelou diferença estatística significativa (p=0,02). Todos os pacientes tiveram a detecção da proteína de latência viral de EBV Latent Membrane Protein1 (LMP1) na célula tumoral através da técnica de hibridização in situ realizada em blocos de parafina devidamente armazenados ao diagnóstico. A curta duração do tratamento com o Anti CD20, a toxicidade aceitável em relação às demais alternativas terapêuticas, a possibilidade de seu uso exclusivo, sua eficácia inclusive na doença de histologia agressiva e associação às demais alternativas de tratamento na doença refratária sugerem a inclusão desta droga no arsenal terapêutico atualmente disponível / Post-transplant lymphoproliferative disease (PTLD) is the most common secondary tissue proliferation that occurs in children after solid organ transplantation and represents a spectrum of clinical lymphoid proliferation and morphologic heterogeneity that goes from an indolent polyclonal hyperplasia to aggressive lymphomas. Approximately 80% of PTLD is associated with Epstein Barr virus (EBV) and is of B-cell origin, 10 to 15% of T-cells and approximately 1% of natural killer cells. EBV pretransplant seronegativity and the degree of immunosuppression are the most relevant risk factors for developing the disease. Clinical presentation is diverse and constitutional symptoms may simulate infection and/or organ transplanted rejection. Histopathologic examination is usually necessary to confirm diagnosis and, generally, in situ hybridization detects the EBV particles in examined tissues. The best treatment option is yet to be determined and the current treatment consists of immunosuppression reduction associated with the use of anti CD20 antibody and/or cytotoxic chemotherapy besides cell therapy only available in some centers. This study aimed to evaluate tumor response to the use of anti CD20 antibody in positive B-cell EBV PTLD after solid organ transplantation and the association of the neoplasia to the eventual inclusion of genomic EBV/DNA in the tumor cell. We retrospectively analyzed medical records of twenty-three patients under 18 years of age who were admitted to the inpatient unit of Serviço de Onco- Hematologia do Instituto da Criança (ICR) e Instituto do Tratamento do Câncer Infantil (ITACI) who developed histologically proven CD20 positive pediatric PTLD after solid organ transplantation between 8 March 1995 and 13 August 2011. All patients were submitted to immunosuppression reduction, thirteen received isolated Anti CD20, three Anti CD20 associated with cytotoxic chemotherapy and seven patients did not use this drug. The estimated 2-year overall survival rates of patients who received anti CD20 was 81.45% and when compared to the overall survival rates of those who did not receive the drug it was 37, 5%, showing a statistically significant difference (p = 0.02). All patients had the Epstein-Barr virus latency protein (latent membrane protein1 - LMP1) detected in tumor paraffin embedded stored at diagnosis by the in situ hybridization technic. The short duration of the Anti CD20 treatment, its acceptable toxicity compared to other therapeutic alternatives, the possibility of its exclusive use, its effectiveness in aggressive histology disease and the association with other treatment alternatives in refractory disease, suggest this drug inclusion to the currently available therapeutic arsenal
229

Medidas utilizadas na prevenção de infecções em transplante de células-tronco hematopoéticas: evidências para a prática / Infection prevention measures used in hematopoietic stem cell transplantation: evidences for practice

Garbin, Livia Maria 30 June 2010 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) consiste em um procedimento complexo e relacionado à ocorrência de diversas complicações, dentre elas os processos infecciosos decorrentes do longo período de imunossupressão vivenciado após a instituição do regime de condicionamento. Inúmeras medidas têm sido empregadas visando à prevenção e controle de infecções, porém, observam-se divergências em relação à utilização das mesmas; sendo que o emprego da prática baseada em evidências possibilita ao profissional tomar decisões em relação à sua prática fundamentadas em resultados de pesquisas científicas atuais. Esta revisão integrativa da literatura teve como objetivo identificar e avaliar as evidências disponíveis na literatura e publicadas nos últimos 20 anos em relação ao uso de três medidas de prevenção de infecção em pacientes submetidos ao TCTH durante o período de internação: uso de filtros de ar de alta eficiência, isolamento protetor e máscaras. Para a seleção dos artigos foram utilizadas as bases de dados LILACS, PUBMED, CINAHL, EMBASE e a Biblioteca Cochrane. A amostra foi composta por 15 estudos, sendo que apenas um apresentou nível de evidência forte (nível I), dois apresentaram nível de evidência moderado (nível IV e V) e doze consistiram em estudos com evidências fracas (nível VI e VII). Dez estudos abordaram a utilização dos filtros HEPA, sendo recomendado seu emprego para pacientes submetidos ao transplante alogênico durante o período de neutropenia. A necessidade de seu uso para pacientes submetidos ao transplante autólogo ainda é controversa. Nove trabalhos abordaram o uso do isolamento protetor e, embora alguns autores relatem que o emprego do mesmo parece apresentar benefícios quando não se dispõe de filtros HEPA, a utilização desta medida já não é mais indicada tanto pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) quanto pela maioria dos estudos analisados. Em relação à utilização de máscaras por pacientes, profissionais de saúde ou visitantes dentro das unidades de internação para TCTH, não foram encontrados estudos com evidências fortes que justifiquem o seu uso. No entanto, recomenda-se que sejam seguidas as diretrizes dos CDC quanto ao uso de respiradores especiais (como as máscaras N95) pelos pacientes imunocomprometidos submetidos ao TCTH ao deixar a unidade de transplante provida de filtro HEPA quando próximo a ela houver áreas de construção/reforma ou atividades geradoras de poeira. Embora os dados evidenciados auxiliem na tomada de decisão para a implementação da assistência de enfermagem a estes pacientes, verificou-se a necessidade de realização de estudos com nível de evidência forte que comprovem ou refutem a efetividade destas medidas. / Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a complex procedure related to the occurrence of different complications, including infectious processes deriving from the long period of immunosuppression experienced after the establishment of the conditioning regimen. Countless measures have been used for infection prevention and control, but divergences are observed with regard to their use; evidence-based practice allows professionals to make decisions for practice based on current scientific research results. This integrative literature review aimed to identify and assess evidence available in literature and published in the last 20 years about the use of three infection prevention measures in patients submitted to HSCT during hospitalization: use of high-efficiency air filters, protective isolation and masks. LILACS, PUBMED, CINAHL, EMBASE and the Cochrane Library were used to select the articles. The sample comprised 15 studies, only one of which presented strong evidence (level I), while two presented moderate evidence (levels IV and V) and twelve were studies with weak evidence (levels VI and VII). Ten studies discussed the use of HEPA filters, recommended for patients submitted to allogeneic transplantation during the neutropenia period. It remains controversial whether these filters need to be used for patients submitted to autologous transplant. Nine studies addressed the use of protective isolation and, although some authors report that using this measure can be beneficial when HEPA filters are unavailable, neither the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) nor by most of the studies under analysis indicate it any longer. With regard to the use of masks by patients, health professionals or visitors inside HSCT hospitalization units, no studies with strong evidence were found that justify its use. However, it is recommended that CDC recommendations be followed regarding the use of special respirators (like N95 masks) by immunocompromised patients submitted to HSCT when they leave the transplantation unit with a HEPA filter in case of nearby construction/reform areas or activities that generate dust. Although the evidenced data support decision making with a view to nursing care delivery to these patients, research with strong evidence is needed to prove or reject the efficacy of these measures.
230

Alterações bucais em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas: estudo longitudinal / Oral complications in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation: a longitudinal study

Ana Cláudia Luiz 03 May 2012 (has links)
A boca é local de frequentes complicações relacionadas ao transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) tais como xerostomia, disgeusia, disfagia, mucosite, infecções oportunistas e doença do enxerto contra hospedeiro (DECH). Sabe-se que estas complicações podem comprometer a qualidade de vida do paciente e interferir na morbidade pós-TCTH. O dentista é o profissional da saúde que deverá intervir no momento correto para tratar e minimizar esses efeitos secundários do TCTH. Para tanto é importante conhecermos o momento em que cada complicação ocorre para que a intervenção seja pronta e eficiente. O objetivo principal deste estudo foi identificar e quantificar as alterações bucais em indivíduos submetidos ao TCTH em cinco momentos consecutivos desde antes do início do condicionamento pré-TCTH até o dia 100 pós-TCTH. Como objetivos secundários buscamos investigar possíveis relações entre a severidade da mucosite oral e a manifestação da DECH com dados demograficos (sexo, idade), com o status de saude bucal (por meio dos índices IHO-S, CPOD, número de dentes cariados) e com a realização de adequação bucal pré-TCTH, e ainda, somente para a DECH, também foi investigada a possível relação entre esta doença com infecção sistêmica por citomegalovírus e com a manifestação de mucosite oral severa. Foram incluídos no estudo 27 indivíduos com doenças hematológicas do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), com idade 12 anos que receberam TCTH alogênico. Os indivíduos foram examinados em cinco momentos consecutivos. No primeiro momento, pré-TCTH, foi realizada a coleta de índices de saúde bucal e aplicação de questionário sobre o histórico de tratamentos odontológico prévios. Nos momentos de 10, 20, 60 e 100 dias pós-TCTH foram avaliadas as manifestações bucais presentes. A incidência de mucosite oral foi de 82,6% considerando todos os momentos avaliados. Mucosite oral severa, ou seja, graus 3 e 4 (OMS) foi observada em 57,9% dos pacientes avaliados nos momentos 2 e 3. Dez (37%) pacientes apresentaram GVHD em algum órgão, e destes, 8 (80%) apresentaram GVHD de boca. Infecção sistêmica por CMV foi diagnosticada em 6 (22,2%) pacientes. Concluímos que entre as queixas levantadas, dor bucal e disfagia foram as mais referidas. O período de maior incidência das complicações bucais foi nos segundo e terceiro momentos, ou seja, D+10 e D+20, representando deste forma, o período de maior morbidade do tratamento. Não houve associação entre a severidade de mucosite oral e idade, sexo, fonte de células, regime de condicionamento, número de dentes cariados, IHO-S, CPOD e preparo bucal pré-TCTH. Para a DECH a única relação encontrada foi para fonte de células, tendo sido observada menor chance de ocorrer DECH quando a fonte de células foi o sangue periférico. / The mouth is a well-known site of complications of the hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) such as dry mouth, dysgeusia, dysphagia, mucositis, opportunistic infections and graft versus host disease (GVDH). It is known that these complications can compromise the patients quality of life and morbidity post-HSCT. The dentist is the health professional who should interfere at the right time to treat and minimize these side effects of HSCT. Thus, it is important to know the time at which each complication occurs to be dynamic and efficient. The main objective of this study was to identify and quantify the oral complications in patients treated with HSCT in five consecutive moments starting before conditioning chemotherapy until day 100 post-HSTC. As secondary objectives we seek to investigate possible relationships between the severity of oral mucositis and the manifestation of GVHD with demographic data (gender, age), with the oral health status (IHO-S, CPOD, number of decayed teeth) and dental treatment previously HSCT, and, only for GVHD, was also investigated the possible relationship between this disease with systemic cytomegalovirus infection and the manifestation of severe oral mucositis. It was included in the study 27 patients with hematologic diseases who were admitted in the Unit of Bone Marrow Transplantation, Hospital of Clinics, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo (HC-FMUSP), 12 years old whom received allogeneic HSCT. The subjects were examined in five consecutive moments. At the first moment, before HSCT, the oral health índex evaluation and a questionnaire about history of previous dental treatments were performed. Besides that, 10, 20, 60 and 100 days after HSCT they were evaluated for oral manifestations. Oral mucositis incidence was 82,6% and 57,9% of these patients presented severe mucositis. Ten (37%) patients had GVHD in any organ, and of these, 8 (80%) had oral GVHD. Infection by CMV was diagnosed in 6 (22.2%) patients. We conclude that among the complaints raised, mouth pain and dysphagia were the most mentioned. The period of increased incidence of oral complications was the second and third times (D +10 and +20), representing the increased morbidity period. There was no association between the severity of oral mucositis and age, sex, cell source, conditioning regimen, number of decayed teeth, IHO-S, CPOD and dental treatment pre-HSCT. For GVHD the only relation found was with source of cells, in which, GVHD was less likely to occur when the source of cells was peripheral blood.

Page generated in 0.1388 seconds