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Utilização de psicofármacos pela população geral residente na região metropolitana de São Paulo / Psychotropic medication utilization in the general population resident in the metropolitan area of São Paulo

Angela Maria Campanha 17 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os transtornos psiquiátricos são altamente prevalentes e têm sido associados ao maior uso de serviços e de medicamentos. Entretanto resultados do World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys, conduzidos em diversos países, têm apresentado baixas prevalências de uso de psicofármacos entre sujeitos com diagnóstico de transtornos psiquiátricos no ano anterior à entrevista. OBJETIVOS: Estimar a prevalência, o padrão, e os fatores associados ao uso de psicofármacos em amostra da população geral e entre sujeitos com diferentes diagnósticos para doenças psiquiátricas, de acordo com DSM-IV. MÉTODOS: Os dados são provenientes do São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), segmento brasileiro do estudo World Mental Health Survey (WMH survey). O WMH survey é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Universidade de Harvard e Universidade de Michigan, que vem sendo realizada em mais de 28 centros de pesquisa no mundo. O São Paulo Megacity Mental Health Survey é um estudo de corte transversal, de base populacional, desenhado para avaliar a morbidade psiquiátrica em uma amostra representativa da população geral, com 18 anos ou mais, residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Uma amostra de 5.037 indivíduos (taxa de resposta: 81,3%) foi entrevistada por leigos treinados, utilizando a versão do Composite International Diagnostic Interview para o World Mental Health Survey, elaborado para gerar diagnósticos de acordo com o DSM-IV. O foco do presente estudo foi uma subamostra de 2.935 entrevistados, os quais foram avaliados com a versão longa da entrevista e que foram questionados sobre psicofármacos prescritos no ano anterior à entrevista para \"problemas com emoções, nervos, saúde mental, uso de substâncias, energia, concentração, sono ou a capacidade de lidar com o estresse\". Os dados foram ponderados para ajustar a subamostragem dos não casos dessa subamostra e para ajustar as discrepâncias residuais entre as distribuições amostrais e populacionais de uma série de variáveis sociodemográficas, garantindo, assim, a representatividade dessa subamostra. RESULTADOS: Apenas 6,13% dos respondentes relataram o uso de psicofármacos no ano anterior à entrevista. Os hipnóticos e sedativos (incluindo os benzodiazepínicos) (3,63%) e os antidepressivos (3,46%) foram os mais comumente relatados, enquanto os estabilizadores de humor (0,64%) e os antipsicóticos (0,61%) foram pouco frequentes. Ser do sexo feminino (OR= 2,55; 95% IC=1,58-4,11), avançar da idade, escolaridade abaixo do nível superior e ter maior renda foram fatores associados ao maior uso de psicofármacos, assim como ter comorbidades e transtornos graves. A prevalência de transtornos psiquiátricos de acordo com os critérios do DSM-IV/WMH-CIDI no ano anterior à entrevista foi 29,49%. Entretanto, somente 13,75% dos sujeitos com diagnóstico de transtorno psiquiátrico no ano anterior à entrevista, 24,93% com transtorno de humor, 14,43% com transtorno de ansiedade e, aproximadamente, 10% com transtorno por uso de substância e com transtorno de controle do impulso relataram uso de psicofármacos no mesmo período. Respondentes sem diagnóstico também reportaram uso de psicofármacos (2,94%). O uso de antidepressivos (9,10%) e de hipnóticos e sedativos (7,81%) foi pouco frequente naqueles com diagnóstico, apresentando a seguinte distribuição, respectivamente: sujeitos com transtorno de humor (17,94% e 14,70%), ansiedade (9,04% e 8,08%), controle de impulso (6,76% e 5,80%) e por uso de substâncias (5,08% e 7,86%). O uso de psicofármacos foi maior entre sujeitos que apresentaram três transtornos ou mais (26,91%) quando comparado aos que apresentaram dois (15,21%) ou um transtorno (8,96%). Entre os sujeitos com transtornos considerados leve, de moderada gravidade e grave, a prevalência de uso de psicofármacos foi 6,60%, 10,68% e 23,77%, respectivamente. Entretanto aproximadamente 75% casos graves e com três ou mais transtornos, permaneceram sem tratamento farmacológico. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a maioria dos sujeitos com transtornos psiquiátricos ativos não estão recebendo tratamento farmacológico para seus transtornos psiquiátricos na Região Metropolitana de São Paulo. Políticas públicas poderiam aumentar o acesso aos cuidados de saúde adequado, particularmente entre sujeitos com transtornos graves e comorbidades / INTRODUCTION: Mental Disorders are highly prevalent and have been associated with high use of health services and medications. However results of the World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys carried out in several countries have found low prevalence rates of psychotropic medication among those with 12-month disorders. OBJECTIVES: To estimate the prevalence, pattern, and associated factors with the use of psychotropic medication in a sample in the general population and, within this sample, among those with different diagnoses for psychiatric disorders, according to DSM-IV. METHODS: Data were from the São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), the Brazilian segment of the World Mental Health (WMH) Survey Initiative, coordinated by the World Health Organization and Harvard University, which has been held in more than 28 research centers in the world. The São Paulo Megacity Mental Health Survey is a cross-sectional population-based study, designed to evaluate psychiatric morbidity in a representative sample in the general population, aged 18 years or more, living in the São Paulo Metropolitan Area. A sample of 5,037 individuals (response rate: 81.3%) was assessed by trained lay interviewers using the World Mental Health version of the Composite International Diagnostic Interview, designed to generate DSM-IV diagnoses. The focus of the current report was a subsample of 2,935 subjects to whom the long version of the interview was applied and were asked about prescription medicines that used in the previous12 months for \"problems with emotions, nerves, mental health, substance use, energy, concentration, sleep or ability to cope with stress\". Data were weighted to adjust the undersampling of long interview respondents non-cases and to adjust residual discrepancies between the sample and population distributions of a range of sociodemographic variables. RESULTS: Only 6.13% of the respondents reported psychotropic medication use in the previous year the interview. Hypnotics and sedatives (including benzodiazepines) (3.63%) and antidepressants (3.46%) were the most commonly reported, while mood stabilizers (0.64%) and antipsychotics (0.61%) were used less frequently. In the general population of the SPMHS, be female gender (OR= 2.55; 95% IC=1.58-4.11), older, education low level high and higher income were associated the higher psychotropic medication use, well as have comorbidity and serious disorders. The 12-month prevalence of DSM-IV/WMH-CIDI disorder was 29.49%. However, only 13.75% of those with 12-month disorders, 24.93% among those with mood disorder, 14.43% in those with anxiety disorder and, approximately 10% impulse-control disorder and substance use disorder reported psychotropic medication use in the same period. Respondents without diagnosis also reported psychotropic medication use (2.94%). Antidepressants (9.10%) and hypnotics and sedatives (7.81%) were commonly reported, with the following distribution, respectively: subjects with mood disorder (17.94% and 14.70%), anxiety (9.04 % and 8.08%), impulse control (6.76% and 5.80%), and substance use (5.08% and 7.86%). Psychotropic medication use was higher among the respondents with three or more disorders (26.91%), when compared with those with two (15.21%) or with one disorder (8.96%). Among the respondents with mild, moderate, or severe disorders, the prevalence of Psychotropic medication use was 6.60%, 10.68%, and 23.77%, respectively. However approximately 75% severe cases and comorbidities, remained without pharmacologic treatment. CONCLUSION: These findings suggest that the majority of individuals diagnosed with an active mental disorder are not being treated with psychotropic medication in the São Paulo Metropolitan Area. Public policies should increase access to appropriate care, particularly among subjects with serious disorders and comorbidities
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Consumo de drogas entre pessoas em sofrimento psíquico: sentidos, significados e percursos / Drug use among people in psychological distress: meanings and pathways

Fernanda de Sousa Vieira 11 November 2016 (has links)
O diagnóstico duplo, ou comorbidade, é considerado prevalente tanto pela literatura do discurso médico-psiquiátrico, como na realidade clínica de serviços de saúde mental e de drogas. Considera-se que o campo da saúde está imerso em sistemas de crenças, influenciadas por aspectos culturais e sociais, inclusive sobre o que se considera sofrimento psíquico como sinônimo de diagnóstico psiquiátrico, que inserido em contexto mais amplo, se conectaria a sofrimentos compartilhados socialmente. O consumo de drogas estaria imerso nesse mesmo contexto histórico e social compartilhado. Este trabalho se caracterizou como pesquisa qualitativa, cuja abordagem conversou com autores que consideram a pesquisa qualitativa como um exercício de sensibilidade, cujo foco na experiência em primeira pessoa. O objetivo geral foi conhecer sentidos e significados do consumo de drogas a partir de narrativas de história de vida de pessoas descritas com duplo diagnóstico. O objetivos específicos foram conhecer descrições sobre a experiência de sofrimento psíquico ao longo da vida; conhecer descrições sobre a experiência de consumo de drogas ao longo da vida; e conhecer descrições sobre experiências em que o consumo de drogas esteja associado a sofrimentos psíquicos. Este estudo exploratório, foi realizado em um CAPS II e um CAPS AD, da rede de atenção psicossocial, de um município do interior paulista. Participaram dezoito adultos, homens e mulheres, selecionados de maneira a diversificar possibilidades de quadros clínicos e consumo de drogas, em padrão considerado problemático. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista de história de vida temática e anotações em caderno de campo. A análise foi feita a partir do material emergente de trabalho de campo, da literatura sobre diagnóstico duplo e sobre sofrimento social. As entrevistas foram consideradas narrativas, sendo selecionadas dez para sua apresentação pormenorizada, cujos critérios de seleção foram exequibilidade e diversificação dos quadros clínicos, sendo distribuídos quanto ao gênero e serviços onde eram atendidos. Os resultados foram apresentados juntamente com a discussão, foi descrito o processo de construção do campo e do tema estudado e depois, foram descritas as narrativas. As narrativas dos participantes, na sua maioria homens e vindos de classes trabalhadoras urbanas, foram circunscritas pelo universo cultural e social onde se inseriam, mas também pelas possibilidades de escuta de demandas dos serviços da rede estudada. Esta se conformou em serviços que os descreviam de maneira excludente entre usuários de drogas e doentes mentais, estando comprometidas com perfis construídos nas diversas relações sociais e institucionais estabelecidas, considerando-se contextos e discursos mais amplos. Os sentidos e significados do consumo de drogas para os participantes foram construídos ao longo da vida, junto aos diversos eventos e situações vividos nas diversas relações sociais e culturais, em que o sofrimento psíquico, por vezes, fazia presente. O consumo de drogas, compreendido como dispositivo, permitia agir diante das situações de sofrimentos psíquicos e sociais, vividos singularmente, mas compartilhados socialmente. Considera-se importante refletir sobre as experiências vividas por pessoas em sofrimento psíquico e que fazem uso de drogas, considerando-os inseridos em um contexto mais amplo de relações sociais e institucionais, em que sofrimentos sociais estão presentes / Dual diagnosis, or comorbidity, is considered prevalent by literature of medical-psychiatric discourse, as much as, in mental health services and those for drug use treatment. It is considered that the health field is immerse in systems of beliefs influenced by cultural and social aspects, including what is considered psychological suffering as a synonym of psychiatric diagnosis, which is, in a broader context, connected with sufferings shared socially. Drug use is also immersed in the same historical and social shared context. This work is characterized as qualitative research, whose approach is related to authors that consider qualitative research as a sensibility exercise , focusing in first person experience. The main objective was to acknowledge senses and meanings of drug use from life history narratives of persons described as dually diagnosed. The specific objectives were to acknowledge descriptions of drug use along life course, descriptions of psychological suffering along life course and descriptions of drug use associated to psychological suffering. This exploratory study has been developed in one CAPS II and one CAPS AD, part of psychosocial attention network of an inner city of São Paulo. Eighteen adults participated, men and women, selected to permit diversification of clinical presentations of psychiatric diagnosis and drug use, in pattern od use considered problematic. Data collection has been thematic life histories interview and field notes. Analysis emerged from fieldwork, dual diagnosis\' literature and social suffering\'s literature. Interviews were considered narratives, and ten were presented with more details, selected by practicability, diversification of clinical presentations criteria, distributed among genders and services where they came from. Results were presented concomitantly with discussion, and were described the process of construction of the field and of the theme studied, then narratives were described and discussed. Participants narratives, mainly men from urban labourers class, were circumscribed by cultural and social universe where they came from, as well as the possibility of storytelling to be heard in the health services network studied. This network was also constructed by describing their patients exclusively as drug users or mentally ill, compromised with profiles constructed in many social and institutional relationships, considering broader context and discourses. Senses and meanings of drug use for the participants were constructed along life course, together with diverse events and situations lived in diverse social and cultural relations, and social and psychological sufferings could, sometimes, be present. Drug use, understood as a device, allowed the participant to act in situations of psychological sufferings that were experienced singularly, but socially shared. It is considered important reflect upon experiences lived by people in psychological suffering that also use drugs, considering them as part as a broader context of social and institutional relations, in which social sufferings may be present
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Retorno ao trabalho de trabalhadores de Enfermagem Oncológica após afastamento por transtornos mentais / Return to work of oncology nursing workers after sick leave by mental diseases

Priscilla Evelyn Penteado 21 August 2014 (has links)
Introdução: O trabalhador de enfermagem que passa por afastamento de trabalho por transtorno mental enfrenta preconceitos e dificuldades, desde seu adoecimento e afastamento até o momento que retorna ao trabalho. As dificuldades e limitações sentidas para realizar as atividades e se reinserir na equipe de trabalho, ainda, são pouco estudadas, evidenciando a necessidade de uma maior compreensão sobre a problemática. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar a percepção dos trabalhadores de enfermagem oncológica afastados por transtornos mentais, sobre o retorno ao trabalho e elaborar propostas de intervenção que facilitem este retorno. Metodologia: O estudo foi desenvolvido na linha compreensiva e na abordagem qualitativa. A população foi de 564 trabalhadores de enfermagem de um hospital especializado em oncologia no Estado de São Paulo. A amostra intencional foi constituída por oito trabalhadores de enfermagem, sendo seis mulheres e dois homens, incluindo as categorias profissionais de técnicos de enfermagem e enfermeiros, que atenderam ao critério de inclusão, ou seja, que retornaram de afastamento por transtorno mental há, no máximo, seis meses. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética, a coleta dos dados foi realizada através de questionário de caracterização dos sujeitos e entrevista individual, no período de junho a outubro de 2013. Para tratamento dos dados qualitativos foi utilizada a técnica da Análise Temática. Resultados: As categorias que emergiram dos relatos dos trabalhadores evidenciaram as relações entre o trabalho e o adoecimento psíquico: condições de trabalho, situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, estigma da doença mental e as propostas de intervenção. Com relação às condições de trabalho, observou-se que um dimensionamento inadequado e características inerentes ao trabalho em oncologia são percebidos pelos trabalhadores como fatores que levam ao degaste pelo trabalho. Quanto às situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, os relatos mostram que mesmo havendo uma sobreposição de problemas pessoais aos de trabalho, o trabalho foi fator decisivo para o adoecimento. Sobre as situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, evidenciou-se as dificuldades em voltar atuar na assistência direta ao paciente e trabalhar em equipe. O estigma da doença mental se mostrou tanto antes quanto depois do afastamento, denotando dificuldades de compreensão dos sintomas e da cronicidade dos transtornos mentais. Os trabalhadores só tiveram acesso à assistência à saúde dentro da instituição, quando se tronou necessário entrar em afastamento de trabalho. As sugestões de propostas de intervenção de melhorias: na rotina de trabalho; no trabalho em equipe; no suporte à saúde do trabalhador. Conclusões: Os resultados apontam as seguintes necessidades: redimensionamento da equipe, levando em consideração as particularidades do trabalho de enfermagem em oncologia; minimizar o estigma da doença mental dentro da instituição, através esclarecimento das equipes; elaborar propostas de atendimento à saúde do trabalhador portador de transtorno mental. / Introduction: The nursing workers who live the sick leave by mental disorder face prejudices and difficulties, since the illness until the moment which returns to work. The restrictions for work in consequence of illness and reinsertion of worker in the daily life of work and in the team after this sick leave are still little studied, evidencing the need to a greater understanding about the theme. Objective: This study aimed to analyze the perception of oncology nursing workers after sick leave by mental disorders, about the return to work and elaborate proposals of intervention to facilitate this return. Methodology: This is a comprehensive study with qualitative approach developed with the nursing staff of an oncology hospital in São Paulo state. The sample consisted of 8 nursing workers, being 6 women and 2 men, which returned to sick leave by mental disorders in a maximum of six months. After project approval by the ethics committee, data collection began with a socio demographic questionnaire and after, an individual interview. The data collection was performed from June to October of 2013. The quantitative data were analyzed using descriptive statistics and the qualitative data analysis was conducted by Thematic Analysis technique. Results: The categories that emerged from reports of workers showed the relations between work and the psychic illness. With respect to the working conditions, was observed that the nursing staffing is inappropriate and inherent characteristics to work in oncology are perceived by workers as factors of strain processes by the work. About the situations that workers lived at the time of the sick leave, the reports show that although there an overlay of personal problems and work problems, the work was the deciding factor for the illness. About the situations faced to returning to work, was evident that the difficulties for back to act on patient assistance and for back to work in a team. The stigma of mental disorders, both before and after of the sick leave, showed the difficulties of understanding the symptoms of mental disorders and the chronicity of these diseases. The workers only had access to occupational health in the institution, when it was necessary to request the sick leave. Intervention proposals suggestions for improvements: in the routine of work; teamwork; in supporting workers \' health. Conclusion: The results show the following needs: changes in the nursing staffing considering the particularities about the oncology nursing work; minimize the stigma of mental disorders in the institution, through the clarification of the teams; elaborate proposals for occupational health, for workers with mental disorders.
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Influência de fatores sócio-demográficos, clínicos e institucionais na concessão de benefícios por incapacidade laborativa pelo setor de perícias médicas do INSS em Juiz de Fora – MG em requerimentos de segurados com diagnóstico de transtornos mentais

Siano, Adriana Kelmer 13 February 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-11T17:35:42Z No. of bitstreams: 1 adrianakelmersiano.pdf: 763660 bytes, checksum: be1ebee210adc19bb8b3a334c4b77cb2 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-10-22T12:50:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 adrianakelmersiano.pdf: 763660 bytes, checksum: be1ebee210adc19bb8b3a334c4b77cb2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-22T12:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 adrianakelmersiano.pdf: 763660 bytes, checksum: be1ebee210adc19bb8b3a334c4b77cb2 (MD5) Previous issue date: 2009-02-13 / OBJETIVOS: Analisar a relevância de transtornos mentais entre os requerimentos de Auxílio-doença e a influência das alterações normativas ocorridas em agosto/2005 (Cobertura Previdenciária Estimada – COPES) e maio/2006 (Pedido de Prorrogação – PP) sobre o perfil de concessão desses benefícios; caracterizar os segurados por meio de variáveis sóciodemográficas, clínicas e previdenciárias e em função de aspectos relacionados ao espaço (local de realização da perícia), ao tempo (quatro períodos) e às categorias de peritos médicos e suas especialidades médicas; correlacionar as variáveis de desfecho (conclusão pericial e tempo de afastamento) a variáveis relativas ao espaço, período de tempo e categorias de peritos médicos e às variáveis clínicas, sócio-demográficas e previdenciárias. MÉTODO: Análise retrospectiva de perícias iniciais realizadas em Juiz de Fora (MG) entre julho/2004 e dezembro/2006 nas agências Largo do Riachuelo e São Dimas, por peritos concursados e credenciados. Com base nas mudanças normativas e no quadro de peritos, subdividiu-se o período em: 1º) julho/2004 a julho/2005, antes da COPES; 2º) agosto/2005 a novembro/2005, após a COPES, com credenciados; 3º) dezembro/2005 a abril/2006, sem credenciados; 4º) maio/2006 a dezembro/2006, após o PP. RESULTADOS: Transtornos mentais mostraram-se a terceira razão de incapacidade presumida na Gerência do INSS de Juiz de Fora. Segurados com transtornos mentais eram mais freqüentemente do sexo feminino (66,8%) e vinculados ao INSS como autônomos (41,2%) ou desempregados (30,7%); tinham, em média, 44,3 anos de idade, 14,4 anos de filiação à Previdência e 7,6 anos de contribuição. Os diagnósticos mais freqüentes foram transtornos menores do humor (39,6%) e de ansiedade (34,5%); as comorbidades mais freqüentes foram psiquiátricas (33,6%); mudanças no diagnóstico da perícia inicial, em relação ao benefício anterior, aconteceram em mais de 50% dos registros. Reduziram-se a freqüência de deferimento (de 81,9% no 1º para 49,5% no 4º período), o número médio de renovações (de 3,5 no 1º para 1,7 vezes no 4º período) e o tempo médio de afastamento (de 397,4 dias no 1º para 247,6 dias no 4º período); e aumentou a reconsideração de conclusões periciais após a COPES (de 52,0% para 75,3%), com posterior redução no 4º período (36,5%). Maior chance de deferimento associou-se a segurados com idade de até 29 anos, empregados e do sexo masculino; maior chance de afastamento prolongado associou-se a idade acima de 50 anos, sexo masculino, longa evolução do transtorno e a mais de 4 renovações do benefício; as chances de deferimento e de afastamento prolongado foram maiores entre segurados com transtornos graves e com comorbidades. Peritos psiquiatras associaram-se a menor chance de deferimento e maior chance de afastamento prolongado. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que as alterações verificadas no perfil de concessão de Auxílio-doença devem-se mais a mudanças concretas na prática dos peritos que apenas às mudanças normativas e no Quadro de Pessoal. Evidencia que as avaliações periciais, principalmente quando realizadas por psiquiatra, mostraram-se adequadas. Destaca possíveis relações entre requerimentos de Auxílio-doença por transtornos mentais com desemprego e trabalho informal e a necessidade de ações que objetivem resgatar e valorizar a capacidade laborativa dos segurados com esses transtornos através da Reabilitação Profissional. / PURPOSES: To analyse the importance of mental disorders among the requirements of sickness benefits and the influences of the government regulations from August/2005 (Estimated Social Welfare Coverage – “COPES”) and May/2006 (Postponement Petition – “PP”) over the profile of payments of these benefits; to characterize the insured citizens through social and demographic variables, clinics and social-security profiles and in terms of aspects related to space (place of expertise examination), to time (four periods) and to the categories of experts and their medical specific knowledge; to correlate the variables of conclusion (expertise examination conclusion and time of dissociation from work) to variables related to space, period of time, categories of experts and to clinic, social, demographic and social-security profile variables. METHOD: Retrospective analysis of initial expertise examinations that have taken place in Juiz de Fora (MG, Brazil) between July/2004 and December/2006 among the agencies “Largo do Riachuelo” and “São Dimas”, by officially registered doctors. Based on changes of government regulations and in the group of skilled doctors, the period was divided into four ones: 1) July/2004 to July/2005, before “COPES”, 2) August/2005 to November/2005, after “COPES” and with registered doctors, 3) December/2005 to April/2006, with no registered doctors and 4) May/2006 to December/2006, after “PP”. RESULTS: Mental disorders were the third reason of presumed incapacity at the Executive Management of the “INSS” (Brazilian National Social Insurance Institute) in Juiz de Fora. Insured citizens with mental disorder were more frequently females (66,8%) and linked to “INSS” as insured citizens with no connections with firms (41,2%) or unemployed ones (30,7%); they were, on the average, 44,3 years old, they had 14,4 years of affiliation to the “INSS” and 7,6 years of contribution. The more frequent diagnoses from the initial expertise examinations were minor humor disorders (39,6%) and anxiety disorders (34,5%); psychiatric comorbidities were most frequent (33,6%); diagnose changes, in relation to prior examination were identified in over 50% of the registrations. The frequency of acts of granting was reduced (from 81,9% in the first, to 49,5% in the fourth period), the medium number of renovations (from 3,5% in the first, to 1,7 in the fourth one) and the medium time of dissociation from work (from 397,4 days in the first to 247,6 days in the fourth); and it has been increased the reconsideration of health condition examination conclusions after the “COPES” (from 52,0% to 75,3%), with ulterior reduction in the fourth period (36,5%). Better chances of act of granting were associated to insured citizens up to 29 years old, employed and males; better chance of extended dissociation was associated to ages over 50, males, long evolution of disorder and more than 4 renovations of benefits; the chances of acts of granting and extended dissociation were bigger among insured citizens with serious disorders and with comorbidities. Skillful and registered psychiatrists have associated themselves to lesser chance of acts of granting and bigger chance of extended dissociation. CONCLUSION: This study suggests that the transformations verified at the profile of welfare grants in due more to concrete changes in registered doctors practice than only to changes of regulations or to working staff. It makes evident that skillful appraisals, mainly when carried out by psychiatrists, have proved to be suitable. It stands out possible relations between requirements of sickness benefits because of mental disorders in the work, informal or not, and the need of actions whose purposes could be to rescue and to consider valuable the working capacity of insured citizens with these same disorders, through a Professional Rehabilitation.
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Perfil sociodemográfico, estilo de vida, condições de saúde e transtorno mental comum de trabalhadores de uma penitenciária feminina do estado de São Paulo / Sociodemographic profile, lifestyle, health conditions and common mental disorder of the staff of a female prison in São Paulo state

Silva, Heloísa Maris Martins, 1980- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Sílvia Maria Santiago, Celene Aparecida Ferrari Audi / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:54:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_HeloisaMarisMartins_M.pdf: 1807448 bytes, checksum: 276d2c0b7484cf3d6c14ed87727b8c72 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O presente trabalho tem como principal objetivo descrever o perfil dos trabalhadores de uma penitenciária feminina do estado de São Paulo de forma a conhecer suas necessidades e desenvolver ações de promoção à saúde e prevenção de doenças. Para atingir este objetivo serão abordadas características sociodemográficas, estilo de vida, condições de saúde e transtorno mental comum. Trata-se de um estudo descritivo transversal que faz parte do Projeto Atenção Integral à Saúde da Mulher no Cárcere e dos Servidores da Penitenciária Feminina de Campinas ¿ SP, desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-UNICAMP). Os dados foram obtidos através de questionário. O hábito de fumar, o consumo de bebidas alcoólicas e o transtorno mental comum foram avaliados a partir da aplicação de instrumentos validados que são respectivamente, Teste de Fagerström, AUDIT e SQR 20. Foram entrevistados 127 servidores envolvidos tanto na área administrativa quanto na área de segurança. A maioria dos trabalhadores é do sexo feminino (57,9%), a média de idade foi 41,3 anos (DP 10,2). Vivem em união conjugal 63,5% dos entrevistados e 75,4% tem filhos. Quanto à escolaridade, 50% dos servidores já cursou ou está cursando o curso superior. Foi encontrado que 63,5% trabalham na área de segurança, carga horária média de 38,6 horas por semana (DP=5,1), tempo de trabalho nesta unidade prisional de 10 anos ou mais em 48,7% dos casos, sendo que 68,2% tem renda de até 4 salários mínimos.Não foi encontrada prevalência de doenças crônicas estatisticamente diferente da população geral e de outros estudos. O transtorno mental comum foi encontrado em 15.2% da amostra / Abstract: This research was designed to describe the profile of the staff of a female prison in São Paulo State to subsidize actions of health promotion and disease prevention. Designed as a cross-sectional study, it is part of the project "Atenção Integral á Saúde da Mulher no Cárcere e dos Servidores da Penitenciária Feminina de Campinas-SP" and it investigates sociodemographic characteristics, lifestyle, health conditions and commom mental disorder. Data was collected through a questionnaire. Smoking cigarettes, alcohol use and common mental disorder were investigated using validated questionnaires: Fagesrström Test, AUDIT and SRQ20, respectively. There were interviewed 127 workers involved in administrative or security areas. The majority of the staff is female (57.9%), the mean age is 41.3 years (SD= 10,2). 63,5% of the interviewed workers live with a partner and 75.4% have children. Coming to education, 50% have reached or are enrolled in a graduate course. We found that 63,5% of the workers are in the security area, the mean weekly workload is 38.6 hours (SD=5.1), presenting a mean time of work in this prison of 10 or more years in 48.3% of the cases and 68.2% of the workers have a salary under 4 times the minimum wage valid in the country. There were no significantly statistical differences neither between the population in study and the general population nor between the population in study and other studies in this field. Mental common disorder was found in 15.2% of the sample / Mestrado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Mestra em Saúde Coletiva
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Neurotoxoplasmose = diagnóstico molecular, resposta imune e relação com transtornos mentais / Neurotoxoplasmosis : molecular diagnosis, immune response and relationship with mental disorders

Nascimento, Fernanda Santos 02 February 2012 (has links)
Orientador: Cláudio Lúcio Rossi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T13:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento_FernandaSantos_D.pdf: 5313856 bytes, checksum: fd526ebe03ae5465c13afe95ffe8df9a (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A neurotoxoplasmose é considerada uma grave complicação em pacientes com comprometimento do sistema imune e em crianças congenitamente infectadas pelo Toxoplasma gondii. O presente estudo abordou três aspectos da neurotoxoplasmose, o diagnóstico molecular, a resposta imune e a relação desta infecção com transtornos mentais. Com relação ao diagnóstico molecular, a eficiência das técnicas de nested-PCR (nPCR) e PCR convencional (PCRc) em detectar DNA do T. gondii foi avaliada em nove amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes com neurotoxoplasmose, cinco amostras de LCR de pacientes com outras desordens neurológicas (dois com neurocriptococose, dois com neurosífilis e um com neurocisticercose) e amostras artificiais contendo diferentes concentrações do parasito. A nPCR foi positiva em todos os nove pacientes com neurotoxoplasmose, enquanto a PCRc foi positiva em somente cinco casos. As duas técnicas de PCR foram negativas em LCR de pacientes com outras desordens neurológicas. Nas amostras artificiais, a concentração de taquizoítos detectada por nPCR foi dez vezes menor do que aquela detectada por PCRc. Para avaliar a resposta imune, anticorpos das subclasses da IgG anti-T. gondii foram pesquisados em 19 amostras de LCR de pacientes com neurotoxoplasmose, utilizando ELISA padronizada com uma preparação antigênica de cistos do parasito. Os anticorpos IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 foram detectados em 84,2%, 73,7%, 36,8% e 36,8% dos pacientes, respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas entre as sensibilidades e as médias das absorbâncias das reações ELISA para IgG1 e IgG2, porém, as sensibilidades e as médias das absorbâncias das reações para essas duas subclasses foram significativamente maiores do que as encontradas nas reações ELISA para IgG3 e IgG4. A associação entre toxoplasmose e transtornos mentais foi investigada comparando as prevalências e/ou as concentrações dos anticorpos IgG, IgM e IgA anti-T. gondii, detectados por reações imunoenzimáticas, em amostras de soro de 41 pacientes com esquizofrenia, 38 pacientes com transtornos do humor e 95 voluntários sadios. Os anticorpos IgG foram detectados em 43,9% dos pacientes com esquizofrenia, 52,6% dos pacientes com transtornos do humor e 28,4% dos voluntários sadios. A prevalência da IgG e as concentrações desse anticorpo nos pacientes com transtornos do humor foram significativamente maiores do que as encontradas em voluntários sadios (p=0,0204 e p=0,0059, respectivamente). Por outro lado, não foram encontradas diferenças significativas nesses dois parâmetros entre pacientes com esquizofrenia e voluntários sadios ou entre os pacientes com esquizofrenia e transtornos do humor. Os anticorpos IgA foram detectados em um paciente (2,6%) com transtorno do humor e em um (1,1%) voluntário sadio, enquanto os anticorpos IgM foram detectados em dois pacientes (5,2%) com transtornos do humor. O presente estudo indica que a nPCR pode ser uma ferramenta potencialmente útil para a confirmação diagnóstica da infecção do sistema nervoso central pelo T. gondii e sugere que esse parasito poderia ser um dos possíveis fatores causais dos transtornos do humor. Estudos adicionais são necessários para compreender melhor a fisiopatologia da neurotoxoplasmose e sua associação com outras doenças / Abstract: Neurotoxoplasmosis is considered a serious complication in patients with an impaired immune system and in children congenitally infected by Toxoplasma gondii. The present study addressed three aspects of neurotoxoplasmosis, namely, the molecular diagnosis, the immune response and the relationship of this infection to mental disorders. With regard to molecular diagnosis, the ability of nested-PCR (nPCR) and conventional PCR (cPCR) to detect T. gondii DNA was assessed in nine cerebrospinal fluid (CSF) samples from patients with neurotoxoplasmosis, five CSF samples from patients with other neurological disorders (two with neurocryptococcosis, two with neurosyphilis and one with neurocysticercosis) and artificial samples containing different concentrations of the parasite. The nPCR was positive in all nine patients with neurotoxoplasmosis whereas the cPCR was positive in only five cases. Both PCR procedures were negative in CSF from patients with other neurologic disorders. In the artificial samples, the tachyzoite concentrations detected by nPCR were ten times lower than those detected by cPCR. To assess the immune response, 19 CSF samples from patients with neurotoxoplasmosis were screened for IgG subclass antibodies to T. gondii using an ELISA standardized with an antigenic preparation from parasite cysts. IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4 antibody subclasses were detected in 84.2%, 73.7%, 36.8% and 36.8% of the patients, respectively. There were no significant differences in the ELISA sensitivities and mean absorbances for IgG1 and IgG2, whereas the sensitivities and mean absorbances for these two IgG subclasses were significantly higher than for IgG3 and IgG4. The association between toxoplasmosis and mental disorders was investigated by comparing the prevalences and/or the concentrations of anti-T. gondii IgG, IgM and IgA antibodies screened by immunoenzymatic reactions in serum samples from 41 patients with schizophrenia, 38 patients with mood disorders and 95 healthy volunteers. IgG antibodies were detected in 43.9% of patients with schizophrenia, 52.6% of patients with mood disorders and 28.4% of healthy individuals. The prevalence of IgG and the concentration of this antibody in patients with mood disorders were significantly greater than in healthy volunteers (p=0.0204 and p=0.0059, respectively). In contrast, there were no significant differences in these two parameters between patients with schizophrenia and healthy volunteers, or between patients with schizophrenia and patients with mood disorders. IgA antibodies were detected in one patient (2.6%) with mood disorders and in one (1.1%) healthy volunteer, whereas IgM antibodies were detected in two patients (5.2%) with mood disorders. The present study indicates that nPCR may be a potentially useful tool for the diagnosis of T. gondii infection of the central nervous system and suggests that this parasite could be a possible cause of mood disorders. Further studies are necessary to improve our understanding of the physiopathology of neurotoxoplasmosis and its association with other diseases / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central

Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade central é um fator de risco para o diabetes e as doenças cardiovasculares. O estudo da sua associação com os transtornos mentais comuns pode ajudar a entender melhor a epidemia de obesidade que acontece no Brasil, e a relação entre saúde mental e doenças crônicas. Objetivo: Investigar a associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central em uma coorte ocupacional- ELSA-Brasil. Métodos: Para a avaliação do transtorno mental comum (TMC) foi aplicado o questionário CIS-R em 15102 participantes entre 35 e 74 anos. A circunferência da cintura foi aferida junto com outras medidas antropométricas. Variáveis demográficas e comportamentais também foram coletadas através de questionários. Resultados: O transtorno mental comum mostrou associação com obesidade central (RP = 1,30; IC95% 1,25-1,36), e mesmo quando ajustada para sexo, idade, raça/cor da pele e centro de investigação ELSA, continuou significativa a associação (RP = 1,21; IC95% 1,16-1,27). Os transtornos específicos depressão (RP = 1,24, IC95% 1,14-1,34), ansiedade (RP = 1,18, IC95% 1,12-1,24) e misto de ansiedade e depressão (RP = 1,12; IC95% 1,06-1,18) também se mostraram associados, inclusive quando ajustados para as mesmas covariáveis. Conclusão: Participantes com transtorno mental comum e com os diagnósticos específicos de depressão e ansiedade apresentam maior prevalência de obesidade central comparados com os que não apresentam transtornos mentais. / Background: Central obesity is a risk factor for diabetes and cardiovascular disease, and the study of its association with common mental disorders can help understand the obesity epidemic in Brazil, and the relationship between mental health and chronic diseases. Objective: To investigate the association between common mental disorders and central obesity in an occupational cohort ELSA-Brasil. Methods: Waist circumference, among other anthropometric measures, was obtained, and the CIS-R questionnaire was applied in 15102 participants between 35 and 74 years old. Demographic and behavioral variables were also obtained. Results: Common mental disorder was significantly associated with central obesity in crude analysis (PR = 1,30, CI95%: 1,25-1,36), and when adjusted for gender, age, skin color and center study (PR = 1,21, CI95%: 1,16 – 1,27). The specific mental disorders depression and anxiety were also associated. Conclusion: Participants with common mental disorder, and with specific diagnoses of depression and anxiety, report a higher prevalence of central obesity than people without a mental disorder.
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Avaliação da qualidade de vida e transtornos mentais comuns de residentes em áreas rurais / Assessment of quality of life and common mental disorders in the population of rural areas

Paz de Lima, Paulo Junior, 1970- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Helenice Bosco de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:21:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PazdeLima_PauloJunior_D.pdf: 3492544 bytes, checksum: d46194074a06c98c62ef6a31363d0edc (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A precariedade do acesso à educação, dos serviços de saúde e de segurança no trabalho, de moradias, do saneamento básico e abastecimento de água potável, no contexto rural brasileiro, instiga a reflexão sobre os impactos de tais condições na saúde física e mental e na qualidade de vida (QV), além dos efeitos destas condições em relação à prevalência de transtornos mentais comuns (TMC), em comunidade rural no Brasil. A discussão sobre qualidade de vida e TMC não são recentes. No entanto, o contexto rural tem ficado fora do debate, principalmente, no contexto nacional, na área da saúde pública. A discussão sobre a concepção de QV e TMC no contexto do rural é importante. Estes temas têm assumido um aspecto secundário, dada a urgência cotidiana pela garantia da própria sobrevivência, da empregabilidade ainda que em condições precárias e de outras demandas mais urgentes no campo. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo principal avaliar a qualidade de vida e transtornos mentais comuns, bem como avaliar a qualidade de vida relacionada a aspectos do estado de saúde de residentes em áreas rurais, em Atibaia/SP. Também se propõe a identificar alteração dos domínios da QV entre os residentes da área de estudo; avaliar os domínios da qualidade de vida em relação à função desempenhada no campo; identificar diferenças nos domínios da QV em relação ao sexo; identificar a relação entre sobrecarga (quantidade de horas) de trabalho semanal e alteração dos domínios da QV e identificar a prevalência de alcoolismo e de tabagismo entre a população rural. MÉTODOS: Trata-se de um estudo, de caráter transversal, entre abril e dezembro/2011, com residentes em áreas rurais, em Atibaia/SP, com idade acima de 18 anos. A amostra foi composta por 355 participantes. Foram aplicados um questionário sóciodemográfico, os instrumentos WHOQOL-Bref (Word Health Organization Quality of Life Instrument Bref), SF-36 (Medical Outcomes Study 36 ¿ Item Short-Form Health Survey), SRQ-20 (Self Reporting Questionnaire) e CAGE (Screening test for alcohol dependence). Foram realizadas análises descritivas e regressão linear múltipla para os instrumentos WHOQOL-Bref e SF-36 e regressão logística múltipla para o SRQ-20 e as variáveis sociodemográficas. O ponto de corte adotado como sugestivo de TMC, avaliado pelo SRQ-20, foi pontuação maior ou igual a sete respostas positivas. Foram utilizados o programa SAS, versão 9.2 e o SPSS, versão 17.0 para análise dos dados. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de 5% (p<0,05), com intervalo de confiança (IC) de 95%. Foram considerados variáveis dependentes os domínios do WHOQOL-Bref (físico, psicológico, relação social e meio ambiente) e do SF-36 (capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental, dor, estado geral de saúde, vitalidade) e as categorias do SRQ-20 (diminuição da energia, sintomas somáticos, humor depressivo/ansioso, pensamentos depressivos). Foram consideradas independentes as variáveis demográficas (sexo, idade, cor/etnia, estado civil), socioeconômicas (renda, escolaridade, ocupação, trabalhador rural, trabalho prévio ou anterior na agricultura, carga horária de trabalho semanal, tipo de moradia e de posse da propriedade), uso de agrotóxico no processo de trabalho, contato com agrotóxico, intoxicação por agrotóxico, ingestão de bebida alcoólica, tabagismo, problema de saúde e uso de medicamento. Foi utilizado o modelo stepwise forward como critério para a seleção das variáveis. Foi realizado ajuste das variáveis: idade, sexo, estado civil, escolaridade e renda. RESULTADOS: A idade média dos participantes foi 38,3 anos, a maioria do sexo feminino (64,5%), de cor/etnia branca (57,5%) e casados/amasiados (70,5%). A escolaridade média observada foi de 5,8 anos de estudos (DP = 3,6); 55,8% não concluiu o ensino fundamental e 7,9% eram analfabetos. Entre os participantes do estudo, 33,5% estavam desempregados e 66,5% mencionaram empregos com ou sem registros; 30,4% eram trabalhadores rurais e 72,2% mencionaram ter já trabalhado na agricultura. Ainda, 87,2% tinham renda mensal de até dois salários mínimos, sendo a média salarial de R$ 619,20 (DP=483,5). O uso de agrotóxicos no processo de trabalho foi relatado por 13,5% dos participantes e 12,4% referiram ter sofrido intoxicação por agrotóxicos. A prevalência de transtorno mental comum (TMC) entre os residentes foi de 23,4%, tabagismo de 20,3% e alcoolismo de 19,1%. Entre os participantes, 40,0% referiram ter algum problema de saúde e 40,3% revelaram fazer uso de medicamentos. Na análise de regressão linear múltipla, os resultados apontaram associação estatística entre os domínios de qualidade de vida (WHOQOL-Bref e SF-36) e as variáveis idade, sexo, estado civil, escolaridade, cor/etnia, renda, carga horária de trabalho, trabalho rural, trabalho prévio ou anterior na agricultura, tipo de posse de propriedade, alcoolismo, tabagismo, problemas de saúde e fazer uso de medicamento. Na análise de regressão logística, os resultados evidenciaram associação negativa das variáveis sexo (RC=3,1), problemas de saúde (RC=4,6) e autorreferência a intoxicação por agrotóxico (RC=2,5), cor/etnia (RC=4,4) e autorreferência a intoxicação por agrotóxico (RC=5,5), entre os homens, com o aumento de chances de desenvolver TMC. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo apresentam dados sobre a qualidade de vida, a qualidade de vida relacionada a aspectos do estado de saúde física e mental de residentes em comunidades de áreas rurais, em contexto rural brasileiro. Os achados apontaram as contribuições de variáveis socioeconômicas e demográficas (sexo, idade, cor/etnia, estado civil, escolaridade, renda, trabalho rural, carga horária de trabalho semanal, tipo de moradia e de posse da propriedade), tabagismo, alcoolismo, intoxicação por agrotóxicos, problemas de saúde e uso de medicação para melhores desempenhos da qualidade de vida, da qualidade de vida relacionadas aos aspectos do estado de saúde, bem como para TMC da população rural. Tais resultados, embora limitados e relativos a uma localidade específica, podem ser importantes para nortear novos estudos em áreas rurais. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida, qualidade de vida relacionada à saúde, aspectos de saúde, comunidade rural, transtornos mentais comuns, saúde mental, WHOQOL-Bref, SF-36, SRQ-20 / Abstract: The lack of access to education, health and work safety services, housing, sanitation and drinkable water supply, in Brazilian rural context, instigates reflection on the impact said conditions have on physical and mental health and in the quality of life (QOL), and on the effects they have on the prevalence of common mental disorders (CMD), in rural communities in Brazil. The discussion on quality of life and CMD is not recent. However, the rural context has stayed out of the debate, especially in a national context, in public health. The discussion about the definition of QOL, and CMD in rural context is important. These themes have been taking on a secondary role, given the daily urgency in guaranteeing one's survival, the possibility of work, even if in precarious conditions, and other more urgent demands in the field. OBJECTIVES: This study has as its main objective evaluating quality of life, and common mental disorders, as well as evaluating quality of life issues related to the health status of the population of rural areas in Atibaia, São Paulo. It also aims to identify alteration domains of quality of life among residents of the study area; assess quality of life domains in relation to the function performed in the field; identify differences quality of life domains in relation to sex; identify the relationship between overload (number of hours) worked per week and alteration of quality of life domains and identify the prevalence of alcohol, and tobacco among the rural population. METHODOLOGY: This is a cross-sectional study, taking place from April to December, 2011, with the rural area population of Atibaia, in São Paulo, with aged above 18 years. The sample had 355 subjects. Were applied social-demographic questionnaires, the WHOQOL-Bref (World Health Organization Quality of Life Instrument Bref), SF-36 (Medical Outcomes Study 36 ¿ Item Short-Form Health Survey), SRQ-20 (Self Reporting Questionnaire), and CAGE (Screening test for alcohol dependence) instruments were used. Descriptive analysis and multiple linear regression were used for WHOQOL-Bref and SF-36, and multiple logistic regression was used for SRQ-20 and social-demographic variables. Cutoff criteria suggestive of CMD, as evaluated by SRQ-20, was a score of seven or higher positive answers. As for software, SAS 9.2 and SPSS 17.0 were used for data analysis. Adopted significance level for statistical tests was 5% (p<0.05), with a confidence interval of 95%. Domains from WHOQOL-Bref (physical, psychological, social and environment) and from SF-36 (vitality, physical functioning, bodily pain, general health perceptions, physical role functioning, emotional role functioning, social role functioning, mental health) and SRQ-20 categories (decreased energy, somatic symptoms, depressive mood, depressive thoughts) were considered dependent variables. Demographic variables (sex, age, race/ethnicity, marital status), socioeconomic variables (income, education, occupation, rural worker, previous or previous work in agriculture, hours worked per week, housing and ownership of property), working with pesticides, having had contact with pesticides, pesticide poisoning while working, alcohol ingestion, smoking, health problems and regular use of medication were considered independent variables. Stepwise forward model was used as variable selection criteria. The following variables were adjusted: age, sex, marital status, education and income. RESULTS: Subjects had an average age of 38.3, were mostly female (64.5%), white (57.5%) and married (70.5%). The observed average time spent on education was 5.8 years (SD=3.6), 55.8% did not finish elementary school and 7.9% were illiterate. Among study participants, 33.5% were unemployed, and 66.5% reported being employed, some registered and some not; 30.4% were rural workers, and 72.2% reported having worked in agriculture. Still, 87.2% had a monthly income of up to two times minimum salaries, with an average income of R$ 619.20 (SD=483.5). The use of pesticides in the work process was reported by 13.5% and 12.4% self-report pesticide poisoning. 23.4% of the population presented with common mental disorders (CMD), 20.3% were smokers and 19.1% presented with alcoholism. Amongst the subjects, 40.0% reported having some health problems and 40.3% reported using medication. In multiple regression analysis, results reveal statistically significant association between quality of life domains (WHOQOL-Bref and SF-36) and variables age, sex, marital status, education, color/ethnicity, income, workload, rural worker, having worked in agriculture, property ownership, alcoholism, smoking, health problems and use of medication. Logistic regression analysis' results showed a negative association between sex (RC=3.1), health problems (RC=4.6) and self-reference to pesticide poisoning (RC=2.5), color/ethnicity (RC=4.4) and self-reference to pesticide poisoning (RC=5.5), among men, with increased chances of developing CMD. CONCLUSION: The results of this study provide data about quality of life, quality of life related to aspects of the physical and mental health of residents in rural areas, in the Brazilian rural context. Findings indicated the contributions of socioeconomic and demographic variables (sex, age, race/ethnicity, marital status, education, income, rural employment, hours worked per week, type of housing and property ownership), smoking, alcohol use, intoxication by pesticides, health problems and use of medication for best performances in quality of life, quality of life related to aspects of health, as well as to development of CMD's in rural area communities. Said results, although limited and restricted to a specific location, may be important to guide further studies in rural areas. KEYWORDS: Quality of life, quality of life related to health, aspects of health, rural community, common mental disorders, mental health, WHOQOL-Bref, SF-36, SRQ-20 / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Desmedida do capital : a degradação da saúde mental de servidores públicos em uma capital brasileira

Pinto, Eliana Bellini January 2018 (has links)
Os transtornos mentais e comportamentais expressam no mundo contemporâneo o resultado de relações sociais de produção que transbordam iniquidades. O objetivo deste estudo é identificar, evidenciar e dar visibilidade a manifestação do adoecimento mental dos servidores públicos de Porto Alegre com base na análise de dados referentes a licenças para tratamento de saúde. Resposta ao contexto contemporâneo do trabalho ditado pelos influxos neoliberais e gerencialista que se expressa no Estado. Analisaram-se documentos secundários obtidos no banco de dados eletrônico de armazenamento de informações do quadro funcional do município, entre as quais licenças de saúde tipificadas pelo CID 10, Capítulo V Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99). Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal envolvendo os servidores públicos municipais ativos e efetivos que solicitaram licenças para afastamento ao trabalho, entre os anos de 2008 e 2015. As variáveis foram mensuradas através da distribuição de frequência e médias descritivas. A verificação dos dados revelou o registro de 27.512 licenças, notificadas pelo CID F, ou, 17,8%, do total de licenças para tratamento de saúde, destacando-se como a segunda causa de afastamento ao trabalho. Identificou-se que 67,8% das licenças ocorreram entre servidores do sexo feminino. As licenças recaíram em maior escala para servidores com 15 a 24 anos, de exercício profissional no serviço público e com idade entre 51 e 65 anos. Os transtornos mentais e comportamentais prevalentes foram: Transtornos do humor (F30-F39) com 59,4%, Transtornos neuróticos, transtornos relacionados ao “stress” e transtornos somatoformes (F40-F48) com 26,9%, e os Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativa (F10-F19) com 10,7%. Os órgãos municipais que apresentaram maior número de licenças de saúde por transtornos mentais foram a Secretaria Municipal de Educação – SMED com 40,7%, e a Secretaria Municipal de Saúde – SMS com 23,7%, das licenças. Os cargos mais afetados pelo adoecimento mental foram os relacionados ao grupo de cargos da Educação (33,2%), grupo de cargo da Saúde e Assistência (14,6%) e grupo de cargos Operacional (12,9%). Os dois primeiros grupos de profissionais com prevalência de licenças notificadas por transtornos de humor (F30-F39) e o terceiro por uso de substancias psicoativas (F10-F19). Analisou-se como a realidade investigada é perpassada pela a conjuntura histórica e material derivada da reestruturação produtiva contemporânea e as contradições inerentes ao desenvolvimento capitalista, refletindo-se sobre as novas formas de domínio e controle do trabalho com a intensificação da exploração da força de trabalho, a partir da flexibilização e precarização do trabalho e o abusivo resultado ao psiquismo do trabalhador. Apresentou-se o trabalho como essência do ser social e da sociabilidade humana, assim como o radical rompimento do homem com o produto de seu trabalho redundou na deturpação das relações sociais e na redução dos indivíduos à condição de objeto desumanizado. / Los trastornos mentales y comportamentales expresan en el mundo contemporáneo el resultado de relaciones sociales de producción que desbordan iniquidades. El objetivo de este estudio es identificar, evidenciar y dar visibilidad la manifestación de la enfermedad mental de los funcionarios públicos de Porto Alegre con base en el análisis de datos referentes a licencias para tratamiento de salud. Respuesta al contexto contemporáneo del trabajo dictado por los influjos neoliberales y gerencialistas que se expresa en el Estado. Se analizaron documentos secundarios obtenidos en el banco de datos electrónico de almacenamiento de información del cuadro funcional del municipio, entre ellos licencias de salud tipificadas por el CID 10, Capítulo V Trastornos mentales y comportamentales (F00-F99). Se trata, de un estudio descriptivo de corte transversal que involucra a los funcionarios municipales activos y efectivos que solicitaron licencias para alejamiento del trabajo, entre los años 2008 y 2015. Las variables se midieron a través de la distribución de frecuencia y promedios descriptivos. La verificación de los datos reveló el registro de 27.512 licencias, notificadas por el CID F, o, 17,8%, del total de licencias para tratamiento de salud, destacándose como la segunda causa de alejamiento al trabajo. Se identificó que el 67,8% de las licencias ocurrieron entre servidores del sexo femenino. Las licencias recayeron en mayor escala para servidores con 15 a 24 años, de ejercicio profesional en el servicio público y con edad entre 51 y 65 años. Los trastornos mentales y comportamentales prevalentes fueron: Trastornos del humor (F30-F39) con 59,4%, trastornos neuróticos, trastornos relacionados con el estrés y trastornos somatoformes (F40-F48) con el 26,9%, y los trastornos mentales y debido al uso de sustancias psicoactivas (F10-F19) con el 10,7%. Los órganos municipales que presentaron mayor número de licencias de salud por trastornos mentales fueron la Secretaría Municipal de Educación - SMED con el 40,7%, y la Secretaría Municipal de Salud - SMS con el 23,7%, de las licencias. Los cargos más afectados por la enfermedad mental fueron los relacionados con el grupo de cargos de educación (33,2%), grupo de cargo de Salud y Asistencia (14,6%) y grupo de cargos operacionales (12,9%). Los dos primeros grupos de profesionales con prevalencia de licencias notificadas por trastornos del humor (F30-F39) y el tercero por uso de sustancias psicoactivas (F10-F19). Se analizó cómo la realidad investigada es atravesada por la coyuntura histórica y material derivada de la reestructuración productiva contemporánea y las contradicciones inherentes al desarrollo capitalista, reflexionando sobre las nuevas formas de dominio y control del trabajo con la intensificación de la explotación de la fuerza de trabajo , a partir de la flexibilización y precarización del trabajo y el abusivo resultado al psiquismo del trabajador. Se presentó el trabajo como esencia del ser social y de la sociabilidad humana, así como el radical rompimiento del hombre con el producto de su trabajo redundó en la distorsión de las relaciones sociales y en la reducción de los individuos a la condición de objeto deshumanizado.
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Aspectos psicossociais do trabalho e transtorno mentais comuns entre trabalhadores informais feirantes

Mascarenhas, Morgana Santana 31 March 2014 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2016-07-01T21:47:43Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o Morgana_aspectos psicossociais_2014.pdf: 1767268 bytes, checksum: 2dbee28f9cfc9ab4d1ec8c2f090a8886 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-01T21:47:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o Morgana_aspectos psicossociais_2014.pdf: 1767268 bytes, checksum: 2dbee28f9cfc9ab4d1ec8c2f090a8886 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 / Informal work is characterized by low productivity activities, unstable employment, low wages, hand disqualified work and lack of benefits and social security. In this group are the vendors. The working process of the fairground structure in inadequate and precarious environmental and organizational conditions that can have a negative impact on physical and mental health, causing damage, among them the mental illness. The psychosocial aspects of work have been identified as important occupational stressors, with significant impacts on the mental health of workers. This study aimed to evaluate the association between psychosocial aspects of work and the occurrence of Common Mental Disorders among fairground workers with informal work contracts. This is a cross-sectional study with a sample of 774 fairground workers in the urban area of the city of Feira de Santana, Bahia. A questionnaire was used with questions on sociodemographic characteristics, professional job characteristics, psychosocial aspects of work and mental health. To measure psychosocial aspects of work used the Job Content Questionnaire (JCQ); and to assess Common Mental Disorders was used the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). We conducted univariate and bivariate and multivariate logistic regression through the Multiple analysis. The overall prevalence of CMD in the fairground was 32.4%. CMD were associated sociodemographic characteristics (gender, age, marital status, low level of education, have children, low monthly income and lack of practice of leisure activity), occupational (insert age at work and exposure time, days work / week, time pressure and productivity requirement) and for the desktop. Higher prevalence of mental disorders were observed in high-strain groups (42.8%) and active work (34.8%), while the prevalence in low strain was 28.2%. Findings obtained in the analysis of multiple logistic regression revealed association between the group of high strain and mental disorders. Workers in high strain showed higher prevalence of CMD than the low strain group, after adjustment for sex, children, old who started working, noise presence in the workplace and leisure activities. The results showed that the disorders constitute a major public health issue affecting a significant portion of marketer workers. / O trabalho informal se caracteriza por atividades de baixa produtividade, emprego inst?vel, baixos sal?rios, m?o de obra desqualificada e aus?ncia de benef?cios e seguridade social. Neste grupo, encontram-se os feirantes. O processo de trabalho dos feirantes estrutura-se em condi??es ambientais e organizacionais inadequadas e prec?rias que podem repercutir de forma negativa sobre a sa?de f?sica e mental, causando danos, entre eles, o adoecimento ps?quico. Os aspectos psicossociais do trabalho t?m sido apontados como importantes estressores ocupacionais, com impactos significativos na sa?de mental dos trabalhadores. Este estudo teve por objetivo avaliar a associa??o dos aspectos psicossociais do trabalho e a ocorr?ncia de Transtornos Mentais Comuns entre trabalhadores feirantes com v?nculos informais de trabalho. Trata-se de um estudo do tipo corte transversal com uma amostra de 774 trabalhadores feirantes da zona urbana da cidade de Feira de Santana, Bahia. Foi utilizado question?rio contendo quest?es sobre caracter?sticas sociodemogr?ficas, caracter?sticas do trabalho profissional, aspectos psicossociais do trabalho e sa?de mental. Para mensurar aspectos psicossociais do trabalho utilizou-se o Job Content Questionnaire (JCQ); e para aferir Transtornos Mentais Comuns foi utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Realizou-se an?lise uni e bivariada e multivariada atrav?s da an?lise de Regress?o Log?stica M?ltipla. A preval?ncia global de TMC entre os feirantes foi de 32,4%. Os TMC estiveram associado as caracter?sticas sociodemogr?ficas (sexo, idade, situa??o conjugal, baixo n?vel de escolaridade, ter filhos, baixo rendimento mensal e aus?ncia de pratica de atividade de lazer), ocupacionais (idade de inser??o no trabalho e tempo de exposi??o, dias de trabalho/semana, press?o do tempo e exig?ncia de produtividade) e referentes ao ambiente de trabalho. Preval?ncias mais elevadas de transtornos mentais foram observadas nos grupos de alta exig?ncia (42,8%) e trabalho ativo (34,8%), enquanto a preval?ncia em baixa exig?ncia foi de 28,2%. Achados obtidos na an?lise da regress?o log?stica m?ltipla revelaram associa??o entre o grupo de alta exig?ncia e transtornos mentais. Trabalhadores em alta exig?ncia apresentaram maior preval?ncia de TMC do que o grupo de baixa exig?ncia, ap?s ajuste por sexo, filhos, idade que come?ou a trabalhar, presen?a de ru?do no ambiente de trabalho e atividades de lazer. Os resultados encontrados revelam que os transtornos constituem-se importante problema de sa?de p?blica, atingindo parcela significativa dos trabalhadores feirantes.

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