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Avaliação da vascularização renal fetal em gestações de fetos com restrição de crescimento fetal / Assessment of renal vascularization in fetuses with intrauterine gowth restriction

Giovana Farina Doro 13 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A associação entre restrição do crescimento fetal (RCF) e alterações renais envolvem questões como a relação entre a redução da vascularização renal nesses fetos e a hemodinâmica fetal durante a gestação que, até o momento, não estão suficientemente exploradas. Considerando que a causa primária da redução nefrônica nesses fetos seria o hipofluxo renal causado pela redistribuição da hemodinâmica fetal frente a estímulos hipoxêmicos, seria de esperar que a gravidade do acometimento fetal levasse a menor vascularização renal em fetos com RCF. OBJETIVOS: Este estudo objetivou avaliar fetos com restrição de crescimento fetal e, assim, (1) descrever o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal e os índices de vascularização renal, bem como (2) verificar correlações entre os achados dopplervelocimétricos das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso e o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal e os índices de vascularização renal (IV, IF, IVF) e entre o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal, os índices de vascularização e o índice de líquido amniótico. MÉTODOS: Oitenta e um fetos com RCF foram avaliados por Power Doppler tridimensional, no sentido de se determinarem dados relativos ao índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal, os índices de vascularização renal, os índices de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso, e o índice de líquido amniótico. Os valores identificados foram submetidos a análises estatísticas com o intuito de se determinarem eventuais correlações entre os parâmetros renais avaliados. RESULTADOS: O índice de pulsatilidade das artérias renais variou entre 1,50 e 3,44, com mediana de 2,39 + 0,41; o volume renal variou de 1,90 a 18,90, com mediana de 8,54 + 3,43; o IV renal variou de 0,05 a 7,75, com mediana de 1,57 + 1,58; o IF variou de 19,04 a 40,0, com mediana de 28,29 + 5,06; e o IVF variou de 0,03 a 5,18, com mediana de 0,96 + 1,3. Não houve correlação entre o índice de pulsatilidade das artérias renais e o índice de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso; tampouco foi observada correlação entre o volume renal e o índice de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso. O IV renal e o IVF renal foram negativamente correlacionados com o índice de pulsatilidade do ducto venoso, e positivamente correlacionados com o índice de líquido amniótico. Não houve correlação entre os índices de vascularização e os achados dopplervelocimétricos das artérias umbilicais e da artéria cerebral média, nem entre o índice de pulsatilidade das artérias renais, do volume renal e do IF renal com o ILA. CONCLUSÕES: O índice de pulsatilidade do ducto venoso se mostrou melhor preditor de alterações nos índices de vascularização renal, indicando que essas alterações se tornam mais evidentes em fetos com RCF com maior comprometimento hemodinâmico / INTRODUCTION: The association between intrauterine growth restriction (IUGR) and renal alterations refers to issues such as the relation between reduced renal vascularization in these fetuses and the fetal hemodynamics during pregnancy, which were not sufficiently investigated so far. Considering that the primary cause of nefrons reduction in these fetuses would be the renal hypoflow caused by the redistribution of the fetal hemodynamics resulting from hypoxic stimuli, it would be expected that the severety of the fetal impairment could result in worse renal vascularization in IUGR fetuses. OBJECTIVES: This study aimed at evaluating IUGR fetuses in order to (1) describe the pulsatility index of renal arteries, the renal volume and the renal vascularization indexes, as well as (2) verify correlations of the doppler findings in the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct with the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, and the renal vascularization indexes (VI, FI, VFI), and of the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, and the renal vascularization indexes with the amniotic liquid index. METHODS: 81 fetuses with IUGR were assessed with tridimentional power doppler in order to determine data regarding the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, the renal vascularization indexes, the pulsatility indexes of umbilical arteries, middle cerebral artery and venous duct, and the amniotic liquid index. Data were undertaken to statistical analysis for establishing eventual correlations among such assessed parameters. RESULTS: Pulsatility index of renal arteries ranged from 1.50 to 3.44 (median of 2.39 + 0.41); renal volume ranged from 1.90 to 18.90 (median of 8.54 + 3.43); renal VI ranged from 0.05 to 7.75 (median of 1.57 + 1.58); renal FI ranged from 19.04 to 40.0 (median of 28.29 + 5.06); and renal VFI ranged from 0.03 to 5.18 (median of 0.96 + 1.3. There was no correlation between the pulsatility index of renal arteries and the pulsatility indexes of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct; correlations were not observed as well between the renal volume and the pulsatility indexes of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct. Renal VI and VFI correlated negatively with the pulsatility index of the venous duct, and positively with the amniotic liquid index. There was no correlation betweem renal vascularization indexes and doppler findings in umbilical arteries and in middle cerebral artery, neither between pulsatility index of renal arteries, renal volume and renal FI and the amniotic liquid index. CONCLUSION: The pulsatility index of the venous duct was better predictive of alterations in renal vascularization index, suggesting that such alterations are more evident in IUGR fetuses with more severe hemodynamic impairments
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Volumetria  e parâmetros biomecânicos detectados pela Ultrassonografia 3D e 2D em aortas abdominais de pacientes com e sem aneurisma / Volumetry and biomechanical parameters detected by 3D and 2D ultrasound in abdominal aortas of patients with and without an aortic aneurysm

Batagini, Nayara Cioffi 10 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O diâmetro transverso máximo (DTM) de um aneurisma da aorta abdominal (AAA), a medida mais comumente utilizada para determinar quando uma intervenção cirúrgica está indicada nos portadores desta afecção, tem limitações e não reflete o exato risco de rotura. Parâmetros biomecânicos e morfológicos detectados pelo ultrassom (US) com propriedades tridimensionais (3D), podem ajudar a melhor entender o comportamento dos AAA e a determinar o melhor momento para o tratamento cirúrgico deste grupo de pacientes. OBJETIVOS: Verificar a capacidade e a viabilidade do ultrassom bidimensional (US-2D) acoplado com algoritmos de speckletracking em avaliar as propriedades biomecânicas da aorta em pacientes com e sem AAA. Mensurar o volume parcial dos AAA através do ultrassom tridimensional (US- 3D) e compará-lo com o volume estimado pela tomografia computadorizada (TC). MÉTODOS: Este foi um estudo prospectivo. Trinta e um pacientes com aortas normais (grupo 1), 46 pacientes com AAA de diâmetro máximo entre 3,0 - 5,5 cm (grupo 2) e 31 pacientes com diâmetro dos AAA >- 5,5 cm (grupo 3) foram submetidos ao exame de US 2D/3D da aorta infrarrenal, e as imagens foram pós-processadas antes de serem analisadas. No diâmetro máximo, o strain (deformação) circunferencial global e a rotação global máxima acessados pelo algoritmo de speckle-tracking 2D foram comparados entre os três grupos. O strain regional da parede posterior foi também comparado com o da parede anterior em todos os grupos. Os dados de volumetria obtidos usando o US-3D de 40 pacientes foram comparados com os dados de volumetria obtidos por uma TC contemporânea. RESULTADOS: A mediana do strain circunferencial global foi 2,0% (interquartile range (IR): 1,0 - 3,0), 1,0% (IR: 1,0 - 2,0) e 1,0% (IR: 1,0 - 1,75) nos grupos 1, 2 e 3 respectivamente (p < 0,001). A mediana da rotação global máxima diminuiu progressivamente dos grupos 1 ao 3 (1,38º (IR: 0,77 - 2,13), 0,80º (IR: 0,57 - 1,0) e 0,50º (IR: 0,31 - 0,75) (p < 0,001)). Na análise regiãoespecífica, o pico de strain na parede posterior foi significativamente maior que na parede anterior apenas no grupo 3 (p = 0,003). Os volumes dos AAA estimados pelo US-3D tiveram boa correlação com a TC (R-square = 0,76). CONCLUSÕES: O US é capaz de detectar parâmetros biomecânicos distintos entre aortas normais, aneurismas pequenos e aneurismas grandes. A propriedade 3D do US é capaz de determinar o volume dos AAA e apresenta boa correlação com o método padrão ouro (TC). Estudos prospectivos e com seguimento longo são necessários para aprofundar a compreensão não invasiva do comportamento biomecânico e morfológico dos AAA e correlacionar esses parâmetros com o risco de rotura / INTRODUCTION: The maximum transverse diameter of an abdominal aortic aneurysm (AAA), the most common measurement utilized to determine whether surgical intervention is indicated, has limitations and does not reflect the exact risk of rupture. Biomechanical and morphological parameters detected by ultrasound (US), including three-dimensional (3D) properties, can help to better understand the behavior of AAA and to determine the optimal approach to treatment in this group of patients. OBJECTIVES: To demonstrate the feasibility and the ability of the US with speckletracking algorithms to evaluate biomechanical parameters of the aorta in patients with and without abdominal aortic aneurysm (AAA). To measure the partial aneurysm volume by 3D-US and to compare it with the aneurysm volume measured by computed tomography (CT). METHODS: It was a prospective study. Thirty-one patients with normal aortas (group 1), 46 patients with AAA measuring 3.0 - 5.5 cm (group 2) and 31 patients with AAA >- 5.5 cm (group 3) underwent a 2D/3D US examination of the infrarenal aorta, and the images were post-processed prior to being analyzed. In the maximum diameter, the global circumferential strain and the global maximum rotation assessed by 2D speckle-tracking algorithms were compared among the three groups. The regional strain on posterior wall was also compared to that in the anterior wall for all groups. The volumetry data obtained using 3D-US from forty AAA patients was compared with the volumetry data obtained by a contemporary CT. RESULTS: The median global circumferential strain was 2.0% (interquartile range (IR): 1.0 - 3.0), 1.0% (IR: 1.0 - 2.0) and 1.0% (IR: 1.0 - 1.75) in groups 1, 2 and 3, respectively (p < 0.001). The median global maximum rotation decreased progressively from group 1 to 3 (1.38º (IR: 0.77 - 2.13), 0.80º (IR: 0.57 - 1.0) and 0.50º (IR: 0.31 - 0.75) (p < 0.001)). In the region-specific analysis, the strain in the posterior wall was significantly higher than anterior wall only in group 3 (p = 0.003). AAA volume estimations by 3D-US correlated well with CT (R-square = 0.76). CONCLUSIONS: The US can detect distinct biomechanical parameters between normal aorta, small aneurysms and big aneurysms. The 3D property of US is able to determine AAA volume and correlates well with the gold standard technique (CT). Prospective studies and with long-term follow-up are necessary in order to deepen the non invasive understanding of AAA biomechanical and morphological behavior and to correlate those parameters with rupture risk
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Visibilização de artérias coronárias epicárdicas em imagens ecocardiográficas tridimensionais com contraste de microbolhas / Visualization of the epicardial coronary arteries in microbubble contrasted tri-dimensional echocardiographic images

Lage, Danilo Meneses 01 October 2010 (has links)
Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, a ecocardiografia surgiu como uma alternativa de diagnóstico por imagem de relativo baixo custo, que não faz uso de energia ionizante ou radioativa. Recentemente, o advento dos agentes de contraste por microbolhas e dos transdutores matriciais tornou possível a visualização tridimensional da anatomia das artérias coronárias. Neste projeto, é proposta a avaliação de métodos de segmentação capazes de visibilizar as artérias coronárias epicárdicas em Imagens de ecocardiografias tridimensionais com contraste de microbolhas. Esse é o primeiro passo para o desenvolvimento de ferramentas computacionais eficazes e eficientes na assistência não invasiva ao acompanhamento do quadro clínico de pacientes, do diagnóstico ao pós-operatório. Propõe-se, uma metodologia que facilite o acesso às coronárias a partir de imagens de ecocardiografia tridimensionais com aplicação de contraste por microbolhas. Dentre as metodologias estudadas, as técnicas baseadas na teoria Fuzzy Connectedness (FC) foram identificadas como as mais promissoras. Estudou-se, portanto, seis abordagens baseadas nessa teoria, três delas são descritas na literatura (Generalized FC GFC; Relative FC RFC; Dynamic Weighted FC DyWFC) e três proposições originais (Area of Search FC ASFC; Ultrasound-k FC USFC; Guided FC GuFC). Para avaliar a acurácia desses algoritmos, confeccionou-se um conjunto de imagens simuladas, composto por 360 imagens, e selecionou-se um conjunto de imagens de exames reais, composto de 10 imagens reais de pacientes com quadro de Cardiomiopatia Hipertrópica. Para as imagens simuladas, os métodos da literatura alcançaram acurácia de 85,5% para GFC, 89,5% para RFC e 92,0% para DyWFC. Enquanto isso, os métodos propostos alcançaram acurácia de 88,9% para ASFC, 91,7 % para USkFC e 95,2% para GuFC. Para as imagens reais, os métodos convergiram para uma segmentação satisfatória quanto à usabilidade na clínica médica. Esses resultados demonstraram, ainda, o melhor desempenho do método proposto GuFC ante os demais. Dessa forma, ele se torna um candidato para ingressar na etapa de segmentação de uma ferramenta computacional para visibilização das coronárias epicárdicas no futuro / With the technological advances of recent decades, echocardiography has emerged as a relatively low cost imaging diagnostic alternative, that does not use ionizing or radioactive energy. Lately, the advent of microbubble-based contrast agents and array transducers turned possible the visualization of three-dimensional coronary arteries anatomy. The present project proposes to evaluate segmentation methods able to deal with the visualization of the epicardial coronary arteries in microbubble-based three-dimensional echocardiography images. This is the first step towards the development of effective and efficient computational tools for diagnosis and prognosis assistance of cardiac pacient. We propose a methodology to facilitate the access to epicardial coronary arteries in tridimensional echocardiographic images. Among the studied approaches, Fuzzy Connectednessbased segmentation methods were identified as being the most promising. We studied six approaches based on this theory, three of them are described in the literature (Generalized FC GFC; Relative FC RFC; Dynamic Weighted FC DyWFC) and three original contributions (Area of Search FC ASFC; Ultrasound-k FC USFC; Guided FC GuFC). To evaluate the accuracy of these algorithms, a set composed of 360 simulated images were created. We also selected a set of 10 real images, composed of hypertrophic cardiomyopathy patients. For simulated images set, the methods of literature achieved accuracy of 85.5% for GFC, 89,5% for RFC and 92,0% for DyWFC, meanwhile, the proposed method achieved accuracy of 88.9% for ASFC, 91,7 % for USkFC and 95,2% for GuFC. Using the real images set, the methods converged to good results for clinical purposes. These results demonstrate that the proposed method GuFC has shown a better performance than the others, becoming a candidate to the segmentation step in a computational tool for coronary arteries visualization in the future
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Avaliação da vascularização renal fetal em gestações de fetos com restrição de crescimento fetal / Assessment of renal vascularization in fetuses with intrauterine gowth restriction

Doro, Giovana Farina 13 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A associação entre restrição do crescimento fetal (RCF) e alterações renais envolvem questões como a relação entre a redução da vascularização renal nesses fetos e a hemodinâmica fetal durante a gestação que, até o momento, não estão suficientemente exploradas. Considerando que a causa primária da redução nefrônica nesses fetos seria o hipofluxo renal causado pela redistribuição da hemodinâmica fetal frente a estímulos hipoxêmicos, seria de esperar que a gravidade do acometimento fetal levasse a menor vascularização renal em fetos com RCF. OBJETIVOS: Este estudo objetivou avaliar fetos com restrição de crescimento fetal e, assim, (1) descrever o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal e os índices de vascularização renal, bem como (2) verificar correlações entre os achados dopplervelocimétricos das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso e o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal e os índices de vascularização renal (IV, IF, IVF) e entre o índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal, os índices de vascularização e o índice de líquido amniótico. MÉTODOS: Oitenta e um fetos com RCF foram avaliados por Power Doppler tridimensional, no sentido de se determinarem dados relativos ao índice de pulsatilidade das artérias renais, o volume renal, os índices de vascularização renal, os índices de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso, e o índice de líquido amniótico. Os valores identificados foram submetidos a análises estatísticas com o intuito de se determinarem eventuais correlações entre os parâmetros renais avaliados. RESULTADOS: O índice de pulsatilidade das artérias renais variou entre 1,50 e 3,44, com mediana de 2,39 + 0,41; o volume renal variou de 1,90 a 18,90, com mediana de 8,54 + 3,43; o IV renal variou de 0,05 a 7,75, com mediana de 1,57 + 1,58; o IF variou de 19,04 a 40,0, com mediana de 28,29 + 5,06; e o IVF variou de 0,03 a 5,18, com mediana de 0,96 + 1,3. Não houve correlação entre o índice de pulsatilidade das artérias renais e o índice de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso; tampouco foi observada correlação entre o volume renal e o índice de pulsatilidade das artérias umbilicais, da artéria cerebral média e do ducto venoso. O IV renal e o IVF renal foram negativamente correlacionados com o índice de pulsatilidade do ducto venoso, e positivamente correlacionados com o índice de líquido amniótico. Não houve correlação entre os índices de vascularização e os achados dopplervelocimétricos das artérias umbilicais e da artéria cerebral média, nem entre o índice de pulsatilidade das artérias renais, do volume renal e do IF renal com o ILA. CONCLUSÕES: O índice de pulsatilidade do ducto venoso se mostrou melhor preditor de alterações nos índices de vascularização renal, indicando que essas alterações se tornam mais evidentes em fetos com RCF com maior comprometimento hemodinâmico / INTRODUCTION: The association between intrauterine growth restriction (IUGR) and renal alterations refers to issues such as the relation between reduced renal vascularization in these fetuses and the fetal hemodynamics during pregnancy, which were not sufficiently investigated so far. Considering that the primary cause of nefrons reduction in these fetuses would be the renal hypoflow caused by the redistribution of the fetal hemodynamics resulting from hypoxic stimuli, it would be expected that the severety of the fetal impairment could result in worse renal vascularization in IUGR fetuses. OBJECTIVES: This study aimed at evaluating IUGR fetuses in order to (1) describe the pulsatility index of renal arteries, the renal volume and the renal vascularization indexes, as well as (2) verify correlations of the doppler findings in the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct with the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, and the renal vascularization indexes (VI, FI, VFI), and of the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, and the renal vascularization indexes with the amniotic liquid index. METHODS: 81 fetuses with IUGR were assessed with tridimentional power doppler in order to determine data regarding the pulsatility index of the renal arteries, the renal volume, the renal vascularization indexes, the pulsatility indexes of umbilical arteries, middle cerebral artery and venous duct, and the amniotic liquid index. Data were undertaken to statistical analysis for establishing eventual correlations among such assessed parameters. RESULTS: Pulsatility index of renal arteries ranged from 1.50 to 3.44 (median of 2.39 + 0.41); renal volume ranged from 1.90 to 18.90 (median of 8.54 + 3.43); renal VI ranged from 0.05 to 7.75 (median of 1.57 + 1.58); renal FI ranged from 19.04 to 40.0 (median of 28.29 + 5.06); and renal VFI ranged from 0.03 to 5.18 (median of 0.96 + 1.3. There was no correlation between the pulsatility index of renal arteries and the pulsatility indexes of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct; correlations were not observed as well between the renal volume and the pulsatility indexes of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and venous duct. Renal VI and VFI correlated negatively with the pulsatility index of the venous duct, and positively with the amniotic liquid index. There was no correlation betweem renal vascularization indexes and doppler findings in umbilical arteries and in middle cerebral artery, neither between pulsatility index of renal arteries, renal volume and renal FI and the amniotic liquid index. CONCLUSION: The pulsatility index of the venous duct was better predictive of alterations in renal vascularization index, suggesting that such alterations are more evident in IUGR fetuses with more severe hemodynamic impairments
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Efeitos da terapia de ressincronização cardíaca no remodelamento ventricular reverso de pacientes com cardiopatia dilatada não isquêmica: avaliação pela ecocardiografia tridimensional / Effects of cardiac resynchronization therapy on left ventricular reverse remodeling in patients with non ischemic dilated myocardiopathy: evaluation by three dimensional echocardiography

Hotta, Viviane Tiemi 18 June 2010 (has links)
Introdução: A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) tem se mostrado como um tratamento eficaz no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) grave e distúrbio da condução ventricular. A ecocardiografia tridimensional (Eco 3D) consiste em uma nova modalidade diagnóstica com resultados promissores para a identificação da dissincronia cardíaca e avaliação dos resultados da TRC. Objetivos: Estudar os efeitos da TRC no remodelamento reverso do ventrículo esquerdo (VE), em pacientes com miocardiopatia não isquêmica, insuficiência cardíaca e distúrbio da condução intraventricular, por meio da ecocardiografia tridimensional em tempo real. Métodos: De janeiro de 2007 a junho de 2009, foram avaliados 24 pacientes com miocardiopatia dilatada não isquêmica, IC classe funcional (CF) III ou IV (NYHA), com tratamento medicamentoso otimizado, QRS > 120 ms ao eletrocardiograma, e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,35 submetidos à TRC. Os pacientes foram avaliados antes, três e seis meses após TRC pela CF (NYHA), qualidade de vida pelo escore de Minnesota (MLHFQ), eletrocardiograma (intervalo PR e duração do QRS), ecocardiograma bidimensional (volumes diastólico VDVE, e sistólico VSVE, do ventrículo esquerdo, fração de ejeção ventricular esquerda - FEVE), Doppler tecidual (TDI) (avaliação da dissincronia cardíaca) e análise tridimensional (VDVE, VSVE, FEVE e dissincronia pela análise do SDI systolic dyssynchrony index). Foi considerado remodelamento reverso redução > 15% do VSVE após a TRC. As diferenças das médias das variáveis contínuas foram analisadas com o teste T não pareado, entre os grupos respondedor e não respondedor, depois de satisfeita a condição de normalidade. Antes da TRC, foi realizada uma análise univariada das características clínicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas para a construção de um modelo de regressão logística. Resultados: 9/24(38%) dos pacientes analisados apresentaram remodelamento ventricular reverso após TRC. O grupo respondedor apresentou menores volumes ventriculares (VDVE: 230 + 35 ml vs 316 + 10 ml, p = 0,045; VSVE: 178 + 30 ml vs 238 + 10 ml, p = 0,047), avaliados pelo método de Simpson, além de maior dissincronia cardíaca, avaliada pelo Eco 3D (SDI:13 + 3% vs 9 + 3%, p = 0,005) e pelo TDI (138 + 31 ms vs 102 + 37 ms, p = 0,026). Após a análise de regressão logística, o SDI (SDI > 11%) foi o único fator independente na predição de remodelamento reverso, seis meses após a TRC (sensibilidade:0,78; especificidade:0,79). Conclusões: O Eco 3D foi eficaz na detecção do remodelamento reverso do VE após a TRC, por meio da detecção da redução dos volumes ventriculares esquerdos (VDVE, VSVE) e da melhora da FEVE. O SDI foi o único preditor independente de remodelamento reverso após a TRC. Apresentaram menor taxa de resposta seis meses após a TRC, os pacientes com maiores volumes ventriculares esquerdos e menor fração de ejeção ventricular esquerda. A TRC melhorou a CF (NYHA) de IC e a qualidade de vida pelo escore de Minnesota / Introduction: Cardiac resynchronization therapy (CRT) consists of an effective treatment for patients with severe heart failure and ventricular conduction disturbance. Three dimensional echocardiography (3D Echo) is a new diagnostic modality with promising results in the identification of cardiac dyssynchrony and for the evaluation of CRT results. Objectives: To evaluate the effects of CRT in the left ventricular (LV) reverse remodeling in patients with non ischemic dilated myocardiopathy, heart failure and intraventricular conduction disturbance by using three dimensional echocardiography. Methods: From January, 2007 to June, 2009, twenty-four consecutive patients with heart failure, sinus rhythm, QRS > 120 ms, and Functional Class III or IV (NYHA), despite optimized medical treatment and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 0,35, underwent CRT. All patients were assessed regarding Functional Class (NYHA), and the quality of life was evaluated using the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). All patients were submitted to an electrocardiogram, two dimensional echocardiography (2D Echo) including the evaluation of cardiac dyssynchrony by Tissue Doppler Imaging (TDI) and 3D Echo (SDI - systolic dyssynchrony index), before, three and six months after CRT. Left ventricular reverse remodeling was defined as a reduction of at least 15% of the left ventricular systolic volume (LVSV) after CRT. The difference between the mean of the continuous variables were compared by students T test, after being tested for normality. Before CRT, it was performed a univariate analysis of clinical, electrocardiographic and echocardiographic baseline characteristics of the patients for the construction of a logistic regression model. Results: 9/24 (38%) of the patients presented with left ventricular reverse remodeling six months after CRT. Patients who presented LV reverse remodeling had smaller left ventricular volumes estimated by Simpsons rule (LV diastolic volume (LVDV): 230 + 35 ml vs 316 + 10 ml, p = 0,045; LVSV: 178 + 30 ml vs 238 + 10 ml, p = 0,047) and greater cardiac dyssynchrony detected by 3D Echo (SDI: 13 + 3% vs 9 + 3%, p = 0,005) and by TDI (138 + 31 ms vs 102 + 37 ms, p = 0,026). After logistic regression analysis, the best predictors of left ventricular reverse remodeling after CRT were the cardiac dyssynchrony indexes evaluated by TDI (twelve segments) and SDI, but SDI (SDI > 11%) was the only independent factor in the prediction of left ventricular reverse remodeling six months after CRT (sensitivity of 0,78 and specificity of 0,79). Conclusions: 3D Echo was effective in the detection of left ventricular reverse remodeling after CRT, by detecting the reduction in left ventricular volumes (LVDV, LVSV) and the increase in LVEF. SDI was the only independent predictor of LV reverse remodeling after CRT. Patients with larger LV volumes, and smaller LVEF were more prone to not respond six months after CRT. CRT improved Functional Class (NYHA) and quality of life evaluated by MLHFQ
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Análise ecocardiográfica anatômica e funcional intraoperatória da valva mitral em pacientes com prolapso valvar submetidos à valvoplastia cirúrgica: estudo transesofágico bidimensional e tridimensional / Intraoperative anatomic and functional analyses of mitral valve in patients with valve prolapsed submitted to surgical valvuloplasty: a two-dimensional and three-dimensional transesophageal study

Pardi, Mirian Magalhães 01 December 2014 (has links)
Introdução: Embora o papel da ecocardiografia transesofágica (ETE) esteja bem estabelecido na avaliação morfológica e funcional da valva mitral e na seleção dos pacientes com prolapso da valva mitral (PVM) para a cirurgia reparadora, o impacto da ETE tridimensional (3D) no resultado cirúrgico ainda não está bem demonstrado. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o valor diagnóstico adicional da ETE 3D em comparação com a técnica bidimensional (2D) e a associação de parâmetros anatômicos tridimensionais com o resultado cirúrgico em pacientes com PVM submetidos à valvoplastia. Métodos: Para a análise comparativa da sensibilidade, especificidade e acurácia diagnóstica entre ETE 2D e 3D, foram incluídos 62 pacientes operados por PVM com insuficiência importante, sendo a inspeção cirúrgica considerada padrão-ouro. Para a análise 3D, foram estudados 54 pacientes submetidos à plástica valvar que foram divididos em 2 grupos de acordo com o grau da insuficiência mitral pós-operatória (grupo 1, insuficiência mitral ausente ou grau I; grupo 2, insuficiência mitral grau II ou III). Foram medidos pela quantificação 3D os seguintes parâmetros anatômicos: diâmetros anteroposterior e intercomissural, altura, circunferência e área do anel mitral; comprimento, área e linha de coaptação das cúspides; volume e altura do prolapso; distância dos músculos papilares à borda da cúspide; e ângulos mitroaórtico e não planar. Para a identificação de variáveis associadas aos grupos de resultados cirúrgicos, foi realizada análise univariada (teste t de Student para as variáveis contínuas e teste qui-quadrado ou o teste de Fisher para as variáveis categóricas), análise multivariada com método de regressão logística e curva ROC para a obtenção do ponto de corte. Resultados: A ETE 2D apresentou maior sensibilidade no diagnóstico de prolapso nos segmentos A2, P1 e P3 que a ETE 3D (p = 0,019, 0,023, 0,012, respectivamente) enquanto que a ETE 3D apresentou maior especificidade no segmento P1 (p = 0,006). Não houve diferença na acurácia diagnóstica ente os dois métodos. A presença de prolapso das duas cúspides (p = 0,041) e a distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide (p = 0,038) foram maiores no grupo 2. Análise multivariada identificou prolapso das duas cúspides e distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide maior que 30 mm como fatores associados à insuficiência mitral pós-operatória grau II ou III (p = 0,039 e 0,015, respectivamente), e com risco de 5,3 e 6,3 vezes maior de insuficiência significativa pós-operatória, respectivamente. Conclusões: A ETE 2D e 3D apresentaram acurácia equivalente no diagnóstico de PVM, com maior sensibilidade da ETE 2D no diagnóstico de prolapso nos segmentos A2, P1 e P3, e maior especificidade da ETE 3D no segmento P1. A distância do músculo papilar posteromedial à borda da cúspide obtida pela análise quantitativa 3D e a presença de prolapso das duas cúspides mostraram associação com o grau da insuficiência mitral pós-operatória grau II e III / Background: Although the transesophageal echocardiography (TEE) is well established in the morphological and functional assessment of the mitral valve and in the choice of patients with mitral valve prolapse (MVP) eligible to valvuloplasty, the impact of tridimensional (3D) TEE on surgical results has not been well demonstrated yet. The present study aimed to evaluate the additional diagnostic value of 3D TEE in comparison with bidimensional (2D) technique, as well as the correlation between 3D anatomical parameters and the surgical results in patients with MVP submitted to valvuloplasty. Methods: In order to compare the sensitivity, specificity, and accuracy between 2D and 3D TEE, 62 patients with MVP and severe mitral regurgitation were enrolled; surgical appraisal was considered as the gold-standard. Regarding 3D analysis, 54 patients submitted to valvuloplasty were divided in two groups, according to their postoperative mitral regurgitation grades (group 1, absent or grade I mitral regurgitation; and group 2, grade II or III mitral regurgitation). The following parameters were assessed quantitatively by 3D TEE: anteroposterior diameter, commissural width, height, circumference and area of the mitral ring; anterior and posterior leaflets length, leaflets surface area, coaptation length, volume and height billow; distance from the tip of the anterolateral and posteromedial papillary muscle to leaflet border; non-planar and aortic-mitral angles. Univariate analysis (Student t test for continuous variables and Chi-square or Fischer test to the categorical ones), multivariate and ROC curve analyses were performed to identify the relationship between anatomical parameters and surgical results (p < 5%). Results: 2D TEE showed higher sensitivity to diagnose MVP in A2, P1, and P3 segments, when compared with 3D TEE (p= 0.019, 0.023, and 0.012, respectively), while 3D TEE showed greater specificity to identify P1 segment (p= 0.006). No difference was observed in the accuracy between both methods. The presence of bileaflet prolapse (p= 0.041) and the distance from posteromedial papillary muscle to leaflet border (p= 0.038) were higher in group 2. Multivariate analysis showed that bileaflet prolapse and distance of more than 30 mm from posteromedial papillary muscle to leaflet border were related to grade II or III postoperative mitral regurgitation (p= 0.039 and 0.015, respectively), representing 5.3 and 6.3 more risk of significant mitral regurgitation, respectively. Conclusions: Both 2D TEE and 3D TEE presented similar accuracy in the diagnosis of MVP; 2D TEE showed higher sensitivity to diagnose the prolapse in A2, P1 and P3 segments, while the 3D TEE presented greater specificity to identify the affected P1 segment. The distance from the tip of the posteromedial papillary muscle to the leaflet border quantitatively estimated by 3D TEE and the evidence of bileaflet prolapse showed to be associated to the degree of mitral regurgitation after valvuloplasty
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Avaliação da estabilidade da cirurgia de avanço mandibular através da superposição de modelos tridimensionais / Three-dimensional assessment of mandibular advancement 1 year after surgery

Felipe de Assis Ribeiro Carvalho 12 August 2009 (has links)
Embora a cirurgia de avanço mandibular seja considerada um procedimento altamente estável, existem algumas preocupações clínicas em relação a mudanças nos côndilos e nos segmentos proximais, que podem levar a recidiva sagital e abertura de mordida. A avaliação dos resultados da cirurgia através de ferramentas de geração e superposição de modelos virtuais tridimensionais (3D) permite a identificação e quantificação dos deslocamentos e remodelação óssea que podem ajudar a explicar as interações entre os componentes dentários, esqueléticos e de tecido mole que estão relacionados a resposta ao tratamento. Este estudo observacional prospectivo avaliou, através de tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT), mudanças na posição/remodelação 3D dos ramos mandibulares, côndilos e mento. Assim, exames CBCT de 27 pacientes foram adquiridos antes da cirurgia (T1), imediatamente após a cirurgia(T2), e 1 ano após a cirurgia(T3). Uma técnica automática de superposição na base do crânio foi utilizada para permitir a avaliação das mudanças ocorridas nas regiões anatômicas de interesse (RAI). Os deslocamentos foram visualizados e quantificados em mapas coloridos 3D através da ferramenta de linha de contorno (ISOLINE). Pelo teste t pareado compararam-se as mudanças entre T1-T2 e T2-T3. O coeficiente de correlação de Pearson verificou se os deslocamentos ocorridos nas RAI foram correlacionados entre si e entre os tempos de avaliação. O nível de significância foi determinado em 0,05. O avanço mandibular médio foi de 6,813,2mm em T2 e 6,363,41mm em T3 (p=0,13). Entre T2 e T3, a posição do mento variou positivamente (&#8805;2mm) em 5 pacientes negativamente em 7. 12% dos pacientes sofreram recidivas &#8805;4mm. Para todas as outras RAI avaliadas, apenas a porção inferior dos ramos (lado direito - 2,342,35mm e lado esquerdo 2,972,71mm) sofreram deslocamentos médios >2mm com a cirurgia. No acompanhamento em longo prazo, esse deslocamento lateral da porção inferior dos ramos foi mantido (lado direito - 2,102,15mm, p=0,26; e lado esquerdo -2,762,80, p=0,46), bem como todos os outros deslocamentos observados (p>0,05). As mudanças na posição do mento foram correlacionadas a adaptações pós-cirúrgicas nos bordos posteriores dos ramos (esquerdo r=-0,73 e direito r=-0,68) e côndilos (esquerdo r=-0,53 e direito r=-0,46). Os deslocamentos médios sofridos pelas estruturas do lado esquerdo foram suavemente maiores do que no direito. Correlações dos deslocamentos ocorridos entre T1-T2 e T2-T3 mostraram que: os deslocamentos dos côndilos esquerdos com a cirurgia foram negativamente correlacionados às adaptações pós-cirúrgicas destes (r=-0,51); e que o deslocamento da porção superior do ramo esquerdo com a cirurgia foi correlacionado à adaptação pós-cirúrgica ocorrida nos bordos posteriores (r=0,39) e côndilos do mesmo lado (r=0,39). Pode-se concluir que: (1) os deslocamentos causados pela cirurgia foram de modo geral estáveis no acompanhamento de 1 ano, mas identificou-se uma considerável variação individual; (2) as mudanças pós-cirúrgicas na posição do mento foram correlacionadas a adaptações sofridas pelos côndilos e bordos posteriores dos ramos; e que (3) deslocamentos suavemente maiores causados pela cirurgia nas estruturas do lado esquerdo levaram a maiores adaptações pós-cirúrgicas no segmento proximal deste lado. / Although mandibular advancement surgery is considered a highly stable procedure, some clinical concerns have been raised regarding condylar and proximal segment changes that may lead to sagittal relapse and anterior bite opening. Assessment of surgical treatment outcomes using three-dimensional (3D) virtual models and superimposition tools allow the identification and quantification of bone displacement and remodeling that can help explain the interactions between the dental, skeletal and soft tissue components that underpin the response to treatment. This prospective observational study evaluated changes in the 3D position and remodeling of the mandibular rami, condyles and chin at splint-removal and 1 year after mandibular advancement surgery. For that, pre-surgery(T1), splint-removal(T2), and one year post-surgery(T3) cone-beam computed tomography (CBCT) scans of 27 subjects were used. An automatic technique of cranial base superimposition was used to assess changes in the anatomic regions of interest (ROI). Displacements were visually displayed and quantified in three-dimensional color maps by means of a contour line tool (ISOLINE). A paired t-test was used to compare changes between T1-T2 and T2-T3. Pearson correlation coefficients were used to check if displacements at the ROI were correlated within each other and along the evaluated times . The level of significance was set at 0.05. The mean mandibular advancement was 6.813.2mm at T2 and 6.363.41mm at T3 (p =0.13). Between T2 and T3, the chin position was further forward 2mm or more for 5 subjects and relapsed backwards &#8805;2mm for 7 subjects. 12% of patients showed relapses &#8805;4mm. For all other evaluated ROI, only the inferior rami (right 2.342.35mm and left 2.972.71mm) had mean displacements >2mm with surgery. In the long-term follow-up, those inferior rami lateral displacements were maintained (right 2.102.15mm, p=0.26 and left 2.762.80,p=0.46), as well as all other observed displacements (p>0.05). Post-surgical movement in the position of the chin was significantly correlated to changes in the posterior borders (left r=-0.73 and right r=-0.68) and condyles (left r=-0.53 and right r=-0.46). Mean displacements of the structures at the left side were slightly greater when comparing to the right side. Correlations of T1-T2 with T2-T3 displacements showed that the displacement of the left condyles with surgery were negatively correlated to its post-surgical adaptations (r=-0.51); and that superior portion of the left ramus surgery displacement was correlated to the post-surgical adaptation at the ramus posterior border (r=0.39) and condyle at the same side (r=0.39). It can be concluded that: (1) surgery changes were generally stable in one year follow up, but with a considerable individual variability; (2) post-surgical changes at the chin position are correlated to adaptations at condyles and rami posterior borders; and that (3) slightly greater displacements with surgery at the left side lead to greater post-surgical adaptations in the proximal segment at this side.
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Parâmetros ultrassonográficos bi e tridimensionais em gestações únicas com colo uterino curto / Two and three-dimensional ultrasound parameters in single pregnancies with short cervix

Juliana Valente Codato Marinelli 19 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre parâmetros ultrassonográficos transvaginais possíveis de serem avaliados durante a gestação além do comprimento do colo uterino. A escassa literatura sugere que o volume calculado através da ultrassonografia tridimensional, a quantificação de sinal power Doppler em todo o órgão e o Doppler das artérias uterinas possam sofrer alterações de acordo com o comprimento cervical, e até mesmo anteceder seu encurtamento no processo que leva ao parto. OBJETIVOS: agregar novos parâmetros bi e tridimensionais ultrassonográficos à avaliação do colo uterino em gestações únicas. MÉTODO: Estudo transversal desenvolvido com dados de 2014 a janeiro de 2018 do projeto PROPE, no qual foi realizada ultrassonografia transvaginal em pacientes entre 20 e 23 semanas e 6 dias de gestação. Foram compilados e submetidos à análise secundária os dados de 162 gestantes com comprimento do colo uterino >= 25 mm (grupo Controle), 68 gestantes com comprimento do colo >= 15 mm e < 25 mm (grupo Colo Curto) e 18 gestantes com comprimento do colo < 15 mm (grupo Colo Muito Curto). Foram analisadas as características demográficas e antecedentes obstétricos das gestantes, e foram comparados entre os grupos os parâmetros cervicais de comprimento, volume e vascularização, além do Doppler de artérias uterinas bilateralmente. RESULTADOS: O comprimento médio (± DP) dos colos uterinos de cada grupo foi 35,28 ± 5,12 mm para o grupo Controle, 20,51 ± 2,47 mm para o grupo Colo Curto, e 10,72 ± 2,51 mm para o grupo Colo Muito Curto. Houve diferença entre os grupos quanto à idade materna, cor (etnia) e idade gestacional de inclusão. Quanto aos antecedentes obstétricos, houve associação somente entre a presença de colo curto na gestação atual e pelo menos um parto prematuro anterior em gestantes não nulíparas (p = 0,021). Em relação aos parâmetros ultrassonográficos, verificou-se correlação linear positiva moderada entre volume e comprimento do colo (coeficiente de Pearson=0.587, valor p < 0.0001). Os grupos Controle, Colo Curto e Colo Muito Curto foram estatisticamente diferentes em relação às médias (± DP) de volume (46,38 ± 13,60 cm vs. 32,15 ± 13,14 cm vs. 22,08 ± 11,10 cm, respectivamente)(p <= 0,001), e em relação às médias (± DP) de índice de fluxo (IF) (39,81 ± 6,42 cm vs. 38,73 ± 4,99 cm vs. 36,02 ± 5,34 cm, respectivamente) (p = 0,027), em que a diferença estatística ocorre entre os grupos Controle e Colo Muito Curto. Porém, na presença da informação do volume, após regressão linear, a associação entre os grupos e IF deixa de ser significativa. Também não houve relação entre os grupos estudados e o Doppler de artérias uterinas. CONCLUSÃO: Existe correlação linear positiva entre o volume e o comprimento do colo uterino. Na ausência de informações sobre o volume, comprimento cervical e índices de vascularização não se correlacionam. O comprimento cervical também não está relacionado a alterações no Doppler de artérias uterinas. Apesar das limitações de uma amostra pequena e escassez de dados comparativos na literatura, este estudo foi realizado com uma amostra homogênea da população e abre caminho para maiores pesquisas sobre o assunto / INTRODUCTION: Little is known about transvaginal ultrasound parameters other than cervical length that can be assessed during gestation. The literature suggests that changes in volume on three-dimensional ultrasound, quantification of power Doppler signal in the entire organ, and Doppler sonography of uterine arteries may be related to cervical length, and even precede its shortening during spontaneous delivery. OBJECTIVES: To include new two- and three-dimensional ultrasonographic parameters for evaluation of the uterine cervix in single pregnancies. METHODS: A crosssectional study of data from Project PROPE on transvaginal ultrasonography performed in patients between 20 and 23 weeks and 6 days of gestation from May 2014 to January 2018 was conducted. Secondary analysis of data from 162 pregnant women with uterine cervical length >= 25 mm (Control group), 68 pregnant women with cervical length >= 15 mm and < 25 mm (Short Cervix group), and 18 pregnant women with cervical length < 15 mm (Very Short Cervix group) was performed. The demographic characteristics and obstetric history of the pregnant women were analyzed, and the cervical length, volume, and vascularization were compared between the groups. In addition, Doppler velocimetry of the uterine arteries was performed bilaterally. RESULTS: The mean cervical length (± SD) was 35.28 ± 5.12 mm for the Control group, 20.51 ± 2.47 mm for the Short Cervix group, and 10.72 ± 2, 51 mm for the Very Short Cervix group. The groups differed in maternal age, ethnicity, and gestational age. When analyzing the obstetric history of only non-nulliparous patients we observed a significant association between the presence of a short cervix in the current pregnancy and at least one previous preterm birth (p = 0.021). With regard to the ultrasonographic parameters, we observed a moderate positive linear correlation between the volume and length of the cervix (Pearson coefficient = 0.587, p < 0.0001). The Control, Short Cervix, and Very Short Cervix groups showed differences in the mean (± SD) volume (46.38 ± 13.60 cm vs. 32.15 ± 13.14 cm vs. 22.08 ± 11.10 cm, respectively) (p <= 0.001) and mean (± SD) flow index (FI) parameter of cervical vascularization (39.81 ± 6.42 cm vs. 38.73 ± 4.99 cm vs. 36.02 ± 5.34 cm, respectively) (p = 0.027), and the difference between the Control and Very Short Cervix groups was statistically significant. However, after linear regression, in the presence of volume information, we found no association between the groups and FI. CONCLUSION: Cervical length and volume are positively correlated. When information about the volume is not provided, there\'s no association between cervical length and vascularization. Uterine artery Doppler is not related to cervical length. Despite the limitations of a small sample size and less comparative data in the literature, this study was performed with a homogeneous sample population and paves the way toward further research on the subject
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Avaliação do volume e índices vasculares placentários pela ultrassonografia tridimensional em gestações com restrição grave de crescimento fetal / Three-dimensional sonographic assessment of placental volume and vascularization in pregnancies complicated by severe fetal growth restriction

Renata Montes Dourado Abulé 09 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A restrição de crescimento fetal (RCF) representa uma das principais complicações da gravidez e está associada a elevadas taxas de morbimortalidade perinatal. A frequência de desfechos desfavoráveis neonatais está diretamente relacionada à gravidade da RCF, sendo que os casos de pior evolução estão relacionados com peso abaixo do percentil 3. O mecanismo do crescimento fetal não está totalmente esclarecido, mas resulta da interação entre potencial genético de crescimento e fatores placentários, maternos e ambientais. Dentre os fatores etiológicos, o desenvolvimento anormal da placenta e a diminuição da perfusão uteroplacentária são as principais causas de RCF. Este estudo teve por objetivo avaliar volume e índices de vascularização placentários, por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D), em gestações com RCF grave, e as correlações dos parâmetros placentários com valores de normalidade e dopplervelocimetria materno-fetal. MÉTODOS: Foram avaliadas 27 gestantes cujos fetos apresentavam peso estimado abaixo do percentil 3 para a idade gestacional. Por meio da US3D, utilizando-se a técnica VOCAL, foram mensurados o volume placentário (VP) e os índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de fluxo (IF) e índice de vascularização e fluxo (IVF). Os dados foram comparados com a curva de normalidade para a idade gestacional e peso fetal descrita por De Paula e cols. (2008, 2009). Desde que os volumes placentários variam durante a gravidez, os valores observados foram comparados com os valores esperados para a idade gestacional e peso fetal. Foram criados os índices volume observado/ esperado para a idade gestacional (Vo/e IG) e volume placentário observado/ esperado para o peso fetal (Vo/e PF). Os parâmetros placentários foram correlacionados com índice de pulsatilidade (IP) médio de (AUt) e IP de artéria umbilical (AU), e avaliados segundo a presença de incisura protodiastólica bilateral em AUt. RESULTADOS: Quando comparadas à curva de normalidade, as placentas de gestação com RCF grave apresentaram VP, IV, IF e IVF significativamente menores (p < 0,0001 para todos os parâmetros). Houve correlação inversa estatisticamente significante da média do PI de AUt com o Vo/e IG (r= -0,461, p= 0,018), IV (r= -0,401, p= 0,042) e IVF (r= -0,421, p= 0,048). No grupo de gestantes que apresentavam incisura protodiastólica bilateral de artérias uterinas, Vo/e IG (p= 0,014), Vo/e PF (p= 0,02) e IV (p= 0,044) foram significativamente mais baixos. Nenhum dos parâmetros placentários apresentou correlação significativa com IP de AU. CONCLUSÕES: Observou-se que o volume e os índices de vascularização placentários apresentam-se diminuídos nos fetos com RCF grave. IP médio de AUT apresenta correlação negativa com Vo/e IG, IV e IVF, e Vo/e IG, Vo/e PF e IV apresentaram-se reduzidos nos casos de incisura bilateral. Não houve correlação significativa dos parâmetros placentários com IP de AU / INTRODUCTION: Fetal growth restriction (FGR) is a major complication of pregnancy and it is associated with high rates of perinatal morbidity and mortality. The frequency of neonatal adverse outcome is directly related to the severity of FGR and the cases of poor prognosis are related to weight below the 3rd percentile. Abnormal placental development and decreased uteroplacental perfusion is one of the main causes of FGR. This study aimed to evaluate placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography (3DUS) in pregnancies with severe FGR, and their correlation with normal values and maternal-fetal doppler. METHODS: We studied 27 pregnant women whose fetuses had estimated weight below the 3rd percentile for gestational age. Placental volume (PV) and placental indices- vascularity index (VI), flow index (FI) and vascularization and flow index (VFI)- were measured by the 3DUS using the VOCAL technique. These were compared to volume and vascularization normogram described by De Paula e cols. (2008, 2009). Since placental volumes vary throughout pregnancy, the observed values were compared to the expected values at the gestational age and to fetal weight. The observed-to-expected placental volume ratio for gestacional age (PVR-GA) and the observed-to-expected placental volume ratio for fetal weight (PVR-FW) were calculated. Placental parameters were correlated with uterine arteries (UtA) mean pulsatility index (PI) of umbilical artery(UA) PI and they were also evaluated according to the presence of bilateral protodiastolic notch in UtA. RESULTS: Compared to normal curve, the placentas of severe FGR pregnancies showed PV, VI, FI and VFI significantly lower (p < 0,0001 for all parameters). There was a statistically significant inverse correlation of UtA mean PI to PVR-GA (r= - 0,461, p= 0,018), VI(r= -0,401, p= 0,042) and VFI(r= -0,421, p= 0,048. In the group of women who had bilateral protodiastolic notch in UtA, PVR-GA (p= 0,014), PVR-FW (p= 0,02) and VI (p= 0,044) were significantly lower. None of placental parameters correlated significantly with UA PI. CONCLUSIONS: Volume and placental vascularization indices are decreased in fetuses with severe FGR. UtA mean PI has a negative correlation with PVR-GA, VI and VFI, and PVR-GA, PVR-FW and VI are decreased in cases with UtA bilateral notch. There was no correlation of placental parameters to UA PI
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Avaliação do volume e dos índices placentários por meio da ultrassonografia tridimensional, e suas relações com dados clínicos e laboratoriais maternos, em gestantes portadoras de diabetes pré-gestacional / Assessment of placental volume and indices by threedimensional ultrasonography, and respective relationships with maternal clinical and laboratory data in pregnant women with pregestational diabetes

Carla Fagundes Silva de Paula 13 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO:O diabetes pré-gestacional apresenta elevados índices de morbidade perinatal, secundários ao ambiente metabólico anormal decorrente de hiperglicemia e com impacto significativo na evolução da gestação. A hiperglicemia, quando acontece em fases iniciais da gravidez, pode levar a alterações muito precoces na placenta, principalmente na fase da angiogênese a qual é regulada por fatores angiogênicos, como o fator de crescimento placentário (PlGF) e a fração solúvel da proteína tirosina quinase semelhante ao fms (sFLT-1). Este estudo teve por objetivo estudar o volume e os índices de vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional, em gestantes com diabetes pré-gestacional, e suas relações com dados clínicos e laboratoriais maternos. MÉTODOS: Foram estudadas 45 gestantes com diabetes pré-gestacional em duas avaliações (12 a 16 semanas) e (20 a 25 semanas) onde foram mensurados o volume placentário (VP) e os índices placentários: IV (índice de vascularização); IF (índice de fluxo) e IVF (índice de vascularização e fluxo ) e o índice de pulsatilidade (IP) da artéria uterina. Estes foram comparados com gestantes de grupo controle nas mesmas idades gestacionais. O VP, IV, IF e IVF também foram correlacionados com dosagens de hemoglobina glicada (HbAc1), tempo de instalação da doença, presença de vasculopatia diabética, Doppler da artéria uterina e umbilical, dosagens de PlGF e sFLT- 1, idade gestacional ao nascimento, peso do recém-nascido e peso da placenta. RESULTADOS: O volume placentário em pacientes com diabetes pré-gestacional foi menor quando comparado com gestantes sem intercorrências clínicas nas idades gestacionais de 12 semanas e, entre 20 e 25 semanas. Em relação aos índices de vascularização, houve diferença estatisticamente significativa na 12ª semana de gestação, no IV e IVF quando comparadas gestações com diabetes pré-gestacional e sem intercorrências clínicas. O IP da artéria uterina foi significativamente maior em pacientes com diabetes pré-gestacional do que em gestantes sem intercorrências clínicas. Em relação à avaliação das pacientes diabéticas, houve correlação entre o tempo de instalação da doença e o volume placentário na segunda avaliação. As pacientes com diabetes prégestacional, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, com vasculopatia, apresentaram IV menor do que as pacientes sem vasculopatia nesta mesma idade gestacional. Houve correlação negativa entre o IV na primeira avaliação e o IP da artéria uterina na segunda avaliação. Observouse correlação positiva entre o IV na primeira avaliação e o PlGF na segunda avaliação e deste último com o VP na segunda avaliação. CONCLUSÕES: Observa-se que há menor volume da placenta e menores valores de IV e IVF em pacientes com diabetes pré-gestacional quando comparadas àquelas sem intercorrências clínicas, em determinadas idades gestacionais. Quando avaliam-se apenas as pacientes com diabetes pré-gestacional notam-se correlações entre a avaliação do volume e índices placentários com o tempo de instalação da doença, o IP da artéria uterina, a presença de vasculopatia diabética e o PlGF. Estes achados sugerem que a análise do volume e dos índices placentários pode ser útil no entendimento da fisiopatologia para o diagnóstico e o prognóstico de gestações em pacientes portadoras de diabetes pré-gestacional / INTRODUCTION: Pregestational diabetes is associated with high rates of perinatal morbidity secondary to the abnormal metabolic environment resulting from hyperglycemia, and has a significant impact on evolution of the pregnancy. Hyperglycemia during the initial phases of pregnancy can lead to early changes in the placenta, particularly during the angiogenesis phase. This phase is regulated by angiogenic factors, such as placental growth factor (PIGF) and soluble fms-like tyrosine kinase (sFLT-1). The aim of this study was to assess placental volume and vascularization indices using three-dimensional ultrasonography in pregnant women with pregestational diabetes, and their relationships with maternal clinical and laboratory data. METHODS: A total of 45 pregnant women with pregestational diabetes were submitted to two assessments (at 12-16 and 20-25 weeks) measuring placental volume (PV) and placental indices:VI (vascularization index); FI (flow index) and VFI (vascularization flow index); and the uterine artery pulsatility index (PI). Measurements were compared against those of pregnant women from a control group matched for gestational age. PV, VI, FI and VFI were also found to correlate with glycated hemoglobin (HbA1c) levels, disease duration, presence of diabetic vasculopathy, Doppler of the uterine and umbilical artery, PIGF and sFLT-1 levels, gestational age at birth, and weights of newborn and placenta. RESULTS: Placental volume of patients with pregestational diabetes was lower compared with pregnant women without clinical complications, at the gestational ages of 12 weeks and 20-25 weeks. At the 12th week, we observed a statistically significant diference in the results of IV and IVF between pregnancies with pregestational diabetes and those without clinical complications. PI of the uterine artery was significantly higher in patients with pregestational diabetes than in pregnant women without clinical complications. The assessment of diabetic patients revealed a correlation between disease duration and placental volume at the second assessment. Patients with pregestational diabetes and vasculopathy at the gestational age of 20-25 weeks had lower VI than patients without vasculopathy at the same gestational age .A negative correlation was found between VI at the first assessment and PI of the uterine artery at the second assessment. A positive correlation was observed between VI at the first assessment and PIGF at the second assessment, and also between PIGF and PV at the second assessment. CONCLUSIONS: Lower placental volume and correlation of VI and VFI was observed between patients with pregestational diabetes and women without clinical complications at different gestational ages. Assessment of the group of patients with pregestational diabetes revealed correlations of placental volume and indices with disease duration, PI of the uterine artery, presence of diabetic vasculopathy and PIGF. These findings suggest that the analysis of placental volume and indices can be useful in understanding the pathophysiology, and for the diagnosis and prognosis, of pregnancies in patients with pregestational diabetes

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