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O meta-compositor na batalha da figuração : o caso do roubo do baralho e o jogo das voltas estranhas

Sousa, Cássio Vinícius Steiner de January 2016 (has links)
A presente dissertação tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretendemos armar um debate entre Russell e Wittgenstein tendo como questão mestra a relação entre lógica e linguagem. Em especial, procuramos encontrar elementos em The Philosophy of Logical Atomism e no Tractatus Logico-Philosophicus para reconstruir a resposta que consta em cada uma das obras para as questões: qual o estatuto lógico da linguagem corrente? Qual a função do lógico enquanto tal? Em segundo lugar, pretendemos apresentar um jogo de cartas – o jogo da Figuração – que desenvolvemos ao longo da pesquisa e funciona como uma ilustração do Tractatus. Em função do jogo será possível compreender algumas das principais teses da obra. Em especial, o papel da teoria da figuração e a distinção entre dizer e mostrar como pilares da explicação tractariana para a questão sobre o funcionamento lógico da linguagem. Além disso, com base na semelhança entre o nosso jogo da figuração e a explicação de Wittgenstein para o funcionamento lógico da linguagem, apresentaremos uma série de razões que justificam o fracasso do projeto de Wittgenstein. Por fim, defenderemos a tese segundo a qual o nosso pensamento funciona com base em uma série de padrões lógicos distintos e não apenas um único padrão lógico (tal qual defendido no Tractatus). / The present dissertation has two goals. In the first place, we intend to construct a debate between Russell and Wittgenstein having the relation between logic and language as our master question. In particular, we seek to find elements in The Philosophy of Logical Atomism and the Tractatus Logico-Philosophicus to reconstruct the answer in each of the works for the questions: what is the logical status of the current language? What is the role of the logician as such? Secondly, we intend to present a card game – the Picture game- that we developed throughout the research and functions as an illustration of the Tractatus. Based on the game we will be able to understand some of the main theses of the work. In particular, the role of picture theory and the distinction between saying and showing as pillars of the tractarian explanation for the question about the logical functioning of language. Moreover, on the basis of the similarity between our picture game and Wittgenstein's explanation for the logical functioning of language, we will present a number of reasons for the failure of Wittgenstein's project. Finally, we will defend the thesis that our thinking operates on the basis of a series of distinct logical patterns and not just a single logical pattern (as defended in the Tractatus).
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[en] REPRESENTATIONS NON-FIGURATIVES OF PAIN / [pt] REPRESENTAÇÕES NÃO-FIGURATIVAS DA DOR

LUIZ CARLOS COELHO DE OLIVEIRA 03 April 2019 (has links)
[pt] Esta dissertação investiga modos discursivos não figurativos de apresentação da dor para, a partir disso, dar a ver possíveis modalidades enunciativas de auto-expressão que, mesmo reagindo a uma crise da representação, põem em questão uma acepção de real enquanto irrepresentável. O estudo se debruça sobre escritos de três autores que no século XX responderam com diferentes ênfases à questão aqui abordada: Ludwig Wittgenstein, Antonin Artaud e Henry Miller. A problemática que se desenha nesse trabalho é provocada pela predileção de Wittgenstein pelo tema da dor em suas Investigações Filosóficas no tratamento do argumento da linguagem privada. Wittgenstein, nesse ponto, incita a uma reflexão que se dirija às manifestações de linguagem relativas à dor, que não sendo a representação de um mundo interior do indivíduo, constituem comportamentos exercitados em determinados jogos de linguagem que lhes dão pertinência. ―Como posso, pois, querer colocar a linguagem entre a dor e a manifestação da dor? (IF, 245). Em um primeiro momento, empreende-se uma reflexão que, a partir das advertências de Wittgenstein, dirigida a questionar uma defesa do irrepresentável, busca uma leitura dos modos discursivos do próprio Wittgenstein para a apresentação de ocasiões em que a expressão da dor pela linguagem não sendo sua representação é um comportamento perante a dor. E, num segundo momento, uma leitura de obras de Antonin Artaud e Henry Miller cujo tratamento da dor, em perspectiva dessa leitura de Wittgenstein, apresenta modalidades discursivas empenhadas numa expressão não figurativa e avessas a uma acepção do real como irrepresentável. / [en] This dissertation investigates non-figurative discursive ways of presentation of pain to see, go on from there, the possible modalities of enunciation of self-expression that, even reacting to a crisis of representation, call into question a sense of real as unrepresentable. The study focuses on the writings of three authors in the twentieth century responded with different emphasis to the issue addressed here: Ludwig Wittgenstein, Antonin Artaud and Henry Miller. The issue that is shaping this work is caused by the predilection of Wittgenstein for the theme of pain in his Philosophical Investigations in the treatment of private language argument. Wittgenstein at this point calls for a reflection that addresses the manifestations of language related to pain, not being the representation of individual s inner world, constitutes behaviors exercised in specific language games that give them relevance. ―How I can even attempt to interpose language between the expression of pain and the pain? (PI, 245). First of all, it proposes a reflection that, from Wittgenstein s warnings, addressed to question a defense of the unrepresentable, looking for a reading of discursive modes of Wittgenstein s own for the presentation of occasions in which the expression of pain by language not being a representation is a behavior before the pain. And, secondly, a reading of works by Antonin Artaud and Henry Miller whose pain treatment, in view of this reading of Wittgenstein, presents discursive modalities engaged in a non-figurative expression and averse to a real sense as unrepresentable.
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O cuidado com a verdade na tarefa do exercício profissional ético do professor de matemática

Silva, Caren Fulginiti da January 2010 (has links)
Esta dissertação de mestrado, que apresenta verdade, certeza, matemática e ética no exercício profissional do professor como temáticas, tem como objetivo de estudo tomar quatro diferentes perspectivas em Matemática (platonista, formalista, sócio-cultural e normativa) e sua relação com a tarefa do dizer verdadeiro no exercício profissional ético do professor de Matemática. A opção metodológica recai numa analítica de dois diálogos polifônicos, um sobre a verdade e outro sobre a certeza onde, interdiscursivamente, figuram as quatro perspectivas tomadas. A análise será desenvolvida usando como ferramentas regime de verdade, discurso e ética de si que serão tomadas em sentido foucaultiano e certeza, jogos de linguagem, gramática e formas de vida em sentido wittgensteiniano. A questão ética, abordada no penúltimo capítulo, faz a vinculação entre as formações discursivas que figuraram no trabalho e a possibilidade de uma docência em matemática que aposte na dimensão ética da sua constituição através do cuidado com a verdade. / This dissertation, which presents the truth, certainty, mathematics and ethics in the practice of the teacher as thematic study aims to take four different perspectives in Mathematics (Platonist, formalist, socio-cultural and normative) and its relationship with the task of veracious to say in the training of teachers of mathematics and ethics. The choice of analytical methodology lies in two dialogues polyphonic, one about truth and one about certainty where, interdiscursivity, appear the four perspectives taken. The analysis will be developed using tools like regime of truth, discourse ethics and of itself should be taken in the Foucaultian sense and certainty, language games, grammar, and life forms in order wittgensteinian. The ethical question, addressed in the penultimate chapter makes the link between the discursive formations that have figured in the work and the possibility of teaching in mathematics that draws on the ethical dimension of their formation through careful with the truth.
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A Terapia de Wittgenstein e o ensino de Álgebra

TEIXEIRA JUNIOR, Valdomiro Pinheiro 07 December 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-09-05T11:33:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_TerapiaWittgensteinEnsino.pdf: 4106715 bytes, checksum: 22cf74df6b79415db0a84f9c205e2045 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-09-06T16:49:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_TerapiaWittgensteinEnsino.pdf: 4106715 bytes, checksum: 22cf74df6b79415db0a84f9c205e2045 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-06T16:49:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_TerapiaWittgensteinEnsino.pdf: 4106715 bytes, checksum: 22cf74df6b79415db0a84f9c205e2045 (MD5) Previous issue date: 2016-12-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa se baseia na terapia de Wittgenstein, proposta para uma análise do ensino de álgebra. Apresentamos concepções tradicionais filosóficas que estão presentes nas teorias educacionais, que se relacionam às concepções essencialista e referencial, entre as quais destacamos o construtivismo piagetiano. A terapia de Wittgenstein se opõe ao essencialismo platônico e à concepção referencial da linguagem. Esta filosofia aponta para a natureza convencional dos nossos fundamentos, inclusive das tradições filosóficas, que aqui estendemos às teorias educacionais. Nesse sentido, trazemos a epistemologia do uso de Arley Moreno como contribuição da terapia de Wittgenstein para a compreensão de como se dá o conhecimento, de onde buscamos formular alguns pressupostos teóricos de aprendizagem. Realizamos uma análise de cunho epistemológico sobre a álgebra, onde mostramos sua evolução e a relação desta com o modo de se pensar seu ensino. A álgebra se constrói como uma linguagem, e, assim, apresenta as características gramaticais, no sentido Wittgensteiniano. A partir do referencial teórico apresentado empreendemos uma análise de textos e documentos: 102 dissertações e teses entre 2006 e 2015, quatro referenciais de destaque, documentos oficiais desde os PCN e cinco livros didáticos, destacando em todos estes o ensino de álgebra e o referencial teórico seguido. As concepções essencialista e referencial estão presentes na construção do conhecimento algébrico no decorrer da história, e consequentemente, em seu ensino, apresentando-se na forma de teorias educacionais que buscam fundamentos extralinguísticos para explicar como se dá o conhecimento. A terapia filosófica de Wittgenstein pode contribuir apresentando as confusões causadas por tais fundamentos filosóficos da construção histórica da álgebra, assim como ao seu ensino, já que a ela tem um caráter não-essencialista e considera que é a linguagem a fonte de produção de significados. Objetivamos realizar uma análise baseada na terapia de Wittgenstein, para compreendermos estes fundamentos filosóficos, que causam confusões, os caminhos possíveis de pesquisa e, em consequência, do ensino de álgebra, e assim apresentar as possibilidades pedagógicas. Pretendemos apresentar não só as confusões e suas consequências, mas as possibilidades oferecidas pela terapia de Wittgenstein, para a compreensão de concepções teóricas em uso na educação, buscando trazer, então, possibilidades de pesquisa e de ensino da álgebra escolar. A partir da epistemologia do uso, a álgebra pode ser entendida como tendo uma gramática, e assim, ela é autônoma, arbitrária e possibilita relações internas de sentido. A autonomia do aluno se dá a partir do conhecimento de regras e dos seus usos em diversas situações. O aluno começa, a partir de um determinado momento não previsível a priori, a “fazer lances” no jogo de linguagem envolvendo a álgebra, inclusive aplicando regras a outros tipos de situações desconhecidas e não devido a um conhecimento a priori do conteúdo. / This research is based on Wittgenstein’s therapy proposed for an analysis of algebra teaching. We presented here philosophical traditional conceptions in educational theories that relate to the essentialist and referential conceptions, among which the piagetian constructivism. Wittgenstein's therapy is opposed to Platonic essentialism and to the referential conception of language. This philosophy points to the conventional nature of our foundations, including the philosophical traditions, here extended to educational theories. In this sense, we bring the epistemology of the use of Arley Moreno as Wittgenstein’s therapy contribution to understanding how is the knowledge of where we seek to formulate some theoretical assumptions of learning. We conducted an epistemological analysis about algebra, where we show its evolution and its relation to the way of thinking their teaching. The algebra is constructed as a language, and thus presents the grammatical features in the sense Wittgensteinian. From the theoretical framework presented undertake an analysis of texts and documents: 102 dissertations and theses between 2006 and 2015, four prominent references, official documents from the PCN and five textbooks, highlighting in all these the algebra teaching and the theoretical framework followed. The essentialist and referential conceptions are present in the construction of algebraic knowledge in the course of history, and therefore, in his teaching, presenting in the form of educational theories that seek extralinguistic fundamentals to explain how is knowledge. The Wittgenstein’s philosophical therapy can contribute presenting the confusion caused by such philosophical foundations of historical algebra construction, as well as its teaching, as it has a non-essentialist character and believes that is the language the source of production of meanings. We aim to perform an analysis based on Wittgenstein's therapy, to understand these philosophical foundations, which cause confusion, the possible paths of research and, consequently, the teaching of algebra, and thus present pedagogical possibilities. We intend to present not only the confusions and their consequences, but the possibilities offered by the Wittgenstein’s therapy, for the understanding of theoretical conceptions in use in education, seeking to bring, then, possibilities of research and teaching of school algebra. From the epistemology of use, algebra can be understood as having a grammar, and thus, it is autonomous, arbitrary and enables internal relations of meaning. The autonomy of the student is given from the knowledge of rules and their uses in various situations. The student starts from a given point not predivible a priori, the "bid" in the language game involving algebra, including applying rules to other types of unfamiliar situations and not due to a priori knowledge of the content. / Cette recherche est basée sur la thérapie de Wittgenstein proposée pour une analyse de l'enseignement de l'algèbre. Voici les conceptions traditionnels philosophiques qui sont présents dans les théories d’éducation qui se rapportent aux conceptions essentialistes et référentielle, lesquels nous soulignons le constructivisme piagétien. La thérapie de Wittgenstein oppose l'essentialisme platonicien et la conception référentiel du langage. Cette philosophie souligne le caractère conventionnel de nos fondations, y compris les traditions philosophiques, ici étendues aux théories de l'éducation. En ce sens, nous apportons l'épistémologie de l'usage de Arley Moreno comme contribution de la thérapie de Wittgenstein pour le compréhension comment est la connaissance de l'endroit où nous cherchons à formuler des hypothèses théoriques de l'apprentissage. Nous avons effectué une analyse épistémologique de l'algèbre, où nous montrons son évolution et sa relation avec la façon de penser leur enseignement. L'algèbre est construit comme un langage, et fournit ainsi les caractéristiques grammaticales, dans le sens wittgensteinienne. Dans le cadre théorique présenté, nous procédons à une analyse de textes et de documents: 102 dissertations et thèses entre 2006 et 2015., quatre références de premier plan, les documents officiels à partir des PCN et cinq manuels, mettant en évidence dans tous ces, le enseignement de l'algèbre et le cadre théorique suivi. Les conceptions essentialistes et référencielle sont présents dans la construction de la connaissance algébrique dans le cours de l'histoire, et donc, dans son enseignement, présentant sous la forme de théories éducatives qui cherchent fondamentaux extralinguistiques pour expliquer comment est la connaissance. La thérapie philosophique Wittgenstein peut contribuer présentant la confusion causée par de tels fondements philosophiques de la construction historique de l'algèbre, ainsi que son enseignement, car il a un caractère non-essentialiste et estime que la langue est la source de production de significations. Nous avons cherché à effectuer une analyse basée sur la thérapie Wittgenstein, pour comprendre ces fondements philosophiques qui provoquent confusions, les avenues possibles de la recherche et, par conséquent, l'enseignement de l'algèbre, et présenter ainsi les possibilités pédagogiques. Nous avons l'intention de présenter non seulement la confusion et de ses conséquences, mais les possibilités offertes par la thérapie Wittgenstein à la compréhension des concepts théoriques utilisés dans l'éducation, cherchant à apporter ensuite les possibilités de recherche et de l'enseignement de l'algèbre scolaire. À partir de la epistemologie de l’usage, l'algèbre peut être considérée comme ayant une grammaire, et ainsi, il est autonome, arbitraire et elle permet des relations internes de sens. L'autonomie de l'étudiant est donnée à partir de la connaissance des règles et de leurs usages dans diverses situations. L'élève commence à partir d'un point donné pas prévisible a priori, la «soumission» dans le jeu de langage impliquant l'algèbre, y compris l'application des règles à d'autres types de situations inhabituelles et pas en raison d'une connaissance a priori du contenu.
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A ESCADA E O MÍSTICO: COMO ENTENDER UM CONTRASSENSO? / THE LADDER AND THE MYSTIC: HOW UNDERSTAND A NONSENSE?

Rosa, Diorge Vieira 23 August 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The goal of this dissertation is to examine the claim of the penultimate aphorism of the Tractatus Logico-Philosophicus, according to which the propositions of the book elucidate if the reader understands the author and acknowledge that they do not make sense, because they are absurd. Thus, the work tries to put into relief some of the central issues of dispute between the interpretive trends, observing the problematic aspects of each line of interpretation, as well as the way in which his supporters articulate their ideas against the prospects of his opponents. To do so, we analyze the two interpretations of the aphorism 6:54. For the standard reading, Wittgenstein discusses issues that the work itself says are ineffable, but there is a substratum of truth which subsists claim of nonsensity. If the standard reading is correct, after the process elucidating the reader reaches a logically correct view of the world, and is in possession of some truths that only show up on the legitimate use of language. As for the revisionist reading, there is no hidden meaning in the work, but only and solely nonsense, do not say anything. The process of elucidating it is a philosophical exercisetherapy. If correct, the revisionist interpretation suggests that the goal of the work is a change in the mode of being of the reader in his relationship with nonsense. Accordingly, from the revisionist reading of Michael Kremer holds up nonsensity an acceptance of the work in line with a positive understanding for contrassensos book. The recognition of the tractarian nonsense as such is the purpose of the work, and this recognition has the ethical purpose. The purpose of the Tractatus is ethical philosophical attitude change front to ultimate foundations for either language, either for ethics. If Kremer is correct, it leads to an alternative nondestructive to the tractarian nonsense, showing that despite their nonsensity, the tractarian absurdities may be useful therapeutically. Thus, it is possible to reconcile tractarian nonsense with his elucidation process and understand how a book composed of absurdities can be useful philosophically. / O objetivo da presente dissertação é analisar a reivindicação do penúltimo aforismo do Tractatus Logico-Philosophicus, segundo a qual as proposições do livro elucidam, caso o leitor entenda o seu autor e reconheça que elas não fazem sentido, pois são absurdas. Assim, o trabalho tenta colocar em relevo algumas das questões centrais da disputa entre as correntes interpretativas, observando os aspectos problemáticos de cada linha de interpretação, bem como o modo segundo o qual seus partidários articulam suas ideias contra as perspectivas de seus adversários. Para tanto, analisa-se as duas interpretações do aforismo 6.54. Para a leitura padrão, Wittgenstein aborda assuntos que a própria obra afirma serem inefáveis, mas há um substrato de verdades que subsiste a reivindicação de contrassensualidade. Se a leitura padrão é correta, ao cabo do processo elucidativo o leitor alcança uma perspectiva logicamente correta do mundo, e fica de posse de algumas verdades que somente se mostram no uso legítimo da linguagem. Já para a leitura revisionista, não há nenhum sentido oculto sob a obra, mas apenas e tão somente contrassensos, que não dizem nada. O processo de elucidação se constitui um exercício filosófico-terapêutico. Se correta, a interpretação revisionista propõe que o objetivo da obra é uma mudança no modo de ser do leitor em sua relação com contrassensos. Nesse sentido, a partir da leitura revisionista de Michael Kremer sustenta-se uma aceitação da contrassensualidade da obra em consonância com uma compreensão positiva para os contrassensos do livro. O reconhecimento dos absurdos tractarianos enquanto tais é o objetivo da obra, e esse reconhecimento tem finalidade ética. A finalidade ética do Tractatus é mudar atitude filosófica frente a fundamentações ultimas, quer para a linguagem, quer para ética. Se Kremer está correto, ele conduz a uma alternativa não autodestrutiva para os absurdos tractarianos, mostrando que não obstante sua contrassensualidade, os absurdos tractarianos podem ser terapeuticamente úteis. Dessa forma, é possível conciliar a contrassensualidade tractariana com seu processo de elucidação e entender como um livro composto de absurdos pode ser de utilidade filosófica.
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Paradoxos ficcionais : literatura, solipsismo e esquizofrenia em Wittegenstein's mistress

Tomm, Davi Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo do livro Wittgenstein‟s mistress (1988), do escritor estadunidense David Markson (1927 – 2010), cujo texto é narrado em primeira pessoa por uma mulher que se autodenomina Kate e que se apresenta como sendo o último ser humano sobrevivente no mundo. Habitando uma casa em alguma praia, ela senta-se diante da máquina de escrever e divaga sobre suas lembranças e viagens, misturando memória e imaginação, de forma a deixar-nos, nós, os leitores, sem um lastro firme para identificar o que é realidade e o que é ilusão. A análise aqui realizada aborda a estrutura paradoxal desse texto, que não consegue estabelecer de modo concreto um mundo ficcional no qual a personagem narradora habita, ou seja, não podemos saber o que realmente acontece ou não com ela. Esse efeito se dá principalmente por um estilo esquizofrênico que será relacionado com as reflexões e observações que o filósofo Ludwig Wittgenstein denomina ―doenças do intelecto‖, as quais, segundo o professor de psicologia clínica e escritor Louis A. Sass, aproximam-se da esquizofrenia. O objetivo desta pesquisa é examinar a maneira como se imbricam as relações entre a linguagem ficcional do livro de Markson e a realidade extratextual, através de uma visão wittgensteiniana que coloca a linguagem imersa na nossa forma de vida, ancorada sempre nas práticas e costumes compartilhados pela sociedade. A análise mostrará que mesmo em um texto onde predomina esse estilo esquizofrênico que faz a linguagem se fechar no mundo interior da personagem, e também no mundo intratextual, ainda há a possibilidade de rompimento deste solipsismo textual, conectando essa linguagem à esfera intersubjetiva e comunitária. Esse rompimento só é possível através da apresentação (ou exteriorização) de vivências, que depende de uma confiança na linguagem como prática social e imersa na nossa forma de vida, assim como de uma confiança na prática de contar histórias. / This M.A. thesis analyses Wittgenstein‟s Mistress (1988), a book written by the American author David Markson (1927-2010), whose text is narrated, in the first person, by a woman who calls herself Kate. Declaring that she is the last remaining person alive in the world, Kate sits in front of her typewriter, in a house on a beach somewhere, revisiting her recollections and her travels. Memory and imagination are mixed in such a way that Kate leaves us, the readers, without a solid basis to separate reality from delusion. The focus of my research is the analysis of the paradoxal structure of this text that cannot sets up a fictional world in a concrete way. We cannot find a fictional world in which the narrator lives and so we cannot really know what happens or not happens to her. This effect exists mainly in a schizophrenic style which will be related to the reflections and observations made by the philosopher Ludwig Wittgenstein about the ―sicknesses of the understanding‖ – which according to professor of clinical psychology and writer Louis A. Sass, come close to the realm of schizophrenia. The aim of this research is to examine the imbrications respecting the fictional language of Markson‘s book and the extratextual reality. This will be done through a Wittgensteinian perspective of language as something absorbed in our form of life, and grounded in practices and mores shared by society. The analysis will show that even in a text in which that schizophrenic style prevails, which makes language close itself in the internal world of the character and the text, there is still the possibility to break with this textual solipsism and connect language to the intersubjective and communal sphere. This break can only occur through the presentation (or exteriorization) of experiences that depend on a trust in language as a social practice immersed in our form of life, and on the trust in the practice of telling stories.
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Os papéis do psicológico na filosofia de Wittgenstein: do tractatus às investigações / The roles of psychological philosophy of Wittgenstein: the tractatus to investigations

Magalhães, Tiago de Oliveira January 2010 (has links)
MAGALHÃES, Tiago de Oliveira. Os papéis do psicológico na filosofia de Wittgenstein: do tractatus às investigações. 2010. 120f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T14:20:07Z No. of bitstreams: 1 2010-DIS-TOMAGALHAES.pdf: 968870 bytes, checksum: 91c6ca45e20937aeffd00d541bcb12fe (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T18:57:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010-DIS-TOMAGALHAES.pdf: 968870 bytes, checksum: 91c6ca45e20937aeffd00d541bcb12fe (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T18:57:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010-DIS-TOMAGALHAES.pdf: 968870 bytes, checksum: 91c6ca45e20937aeffd00d541bcb12fe (MD5) Previous issue date: 2010 / The present study intends to enlighten the role that the reflection on psychological issues performs in Wittgenstein’s philosophy, embracing the most remarkable moments of the period that goes from his first philosophical book until his main mature work. In order to do it, the capital features of his thought are presented, so that it becomes possible to identify the function displayed by his awareness on that subject field. Thus, the development of the wittgensteinian philosophy itself is a highlighted topic. What can be noticed throughout this process is the philosopher permanent and explicit concern in making clear the structural distinction between the philosophical task and any form of scientific research on mental world, going along with a progressive enhancement of his interest on the psychological as matter of the philosophical activity. The conclusion is that both aspects are fundamental traits of Wittgentein’s thought. / O presente trabalho tem como objetivo evidenciar o papel desempenhado pela reflexão sobre o psicológico na filosofia de Ludwig Wittgenstein, abrangendo os momentos mais relevantes do período que vai de seu primeiro livro filosófico até a principal obra de sua maturidade. Com esse intuito, as principais características do pensamento do autor são expostas, de maneira que aí se possa identificar o lugar ocupado pela reflexão sobre aquele campo temático. Dessa forma, o próprio desenvolvimento da filosofia wittgensteiniana em si mesmo é um tópico em destaque. O que se observa ao longo desse processo é um permanente e explícito cuidado em tornar clara a distinção entre o trabalho filosófico e qualquer forma de pesquisa científica sobre o mundo mental, acompanhado por um progressivo aumento do interesse pelo psicológico enquanto tema da atividade filosófica. Conclui-se que ambos esses aspectos são fatores fundamentais da própria caracterização do pensamento wittgensteiniano.
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O meta-compositor na batalha da figuração : o caso do roubo do baralho e o jogo das voltas estranhas

Sousa, Cássio Vinícius Steiner de January 2016 (has links)
A presente dissertação tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretendemos armar um debate entre Russell e Wittgenstein tendo como questão mestra a relação entre lógica e linguagem. Em especial, procuramos encontrar elementos em The Philosophy of Logical Atomism e no Tractatus Logico-Philosophicus para reconstruir a resposta que consta em cada uma das obras para as questões: qual o estatuto lógico da linguagem corrente? Qual a função do lógico enquanto tal? Em segundo lugar, pretendemos apresentar um jogo de cartas – o jogo da Figuração – que desenvolvemos ao longo da pesquisa e funciona como uma ilustração do Tractatus. Em função do jogo será possível compreender algumas das principais teses da obra. Em especial, o papel da teoria da figuração e a distinção entre dizer e mostrar como pilares da explicação tractariana para a questão sobre o funcionamento lógico da linguagem. Além disso, com base na semelhança entre o nosso jogo da figuração e a explicação de Wittgenstein para o funcionamento lógico da linguagem, apresentaremos uma série de razões que justificam o fracasso do projeto de Wittgenstein. Por fim, defenderemos a tese segundo a qual o nosso pensamento funciona com base em uma série de padrões lógicos distintos e não apenas um único padrão lógico (tal qual defendido no Tractatus). / The present dissertation has two goals. In the first place, we intend to construct a debate between Russell and Wittgenstein having the relation between logic and language as our master question. In particular, we seek to find elements in The Philosophy of Logical Atomism and the Tractatus Logico-Philosophicus to reconstruct the answer in each of the works for the questions: what is the logical status of the current language? What is the role of the logician as such? Secondly, we intend to present a card game – the Picture game- that we developed throughout the research and functions as an illustration of the Tractatus. Based on the game we will be able to understand some of the main theses of the work. In particular, the role of picture theory and the distinction between saying and showing as pillars of the tractarian explanation for the question about the logical functioning of language. Moreover, on the basis of the similarity between our picture game and Wittgenstein's explanation for the logical functioning of language, we will present a number of reasons for the failure of Wittgenstein's project. Finally, we will defend the thesis that our thinking operates on the basis of a series of distinct logical patterns and not just a single logical pattern (as defended in the Tractatus).
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O cuidado com a verdade na tarefa do exercício profissional ético do professor de matemática

Silva, Caren Fulginiti da January 2010 (has links)
Esta dissertação de mestrado, que apresenta verdade, certeza, matemática e ética no exercício profissional do professor como temáticas, tem como objetivo de estudo tomar quatro diferentes perspectivas em Matemática (platonista, formalista, sócio-cultural e normativa) e sua relação com a tarefa do dizer verdadeiro no exercício profissional ético do professor de Matemática. A opção metodológica recai numa analítica de dois diálogos polifônicos, um sobre a verdade e outro sobre a certeza onde, interdiscursivamente, figuram as quatro perspectivas tomadas. A análise será desenvolvida usando como ferramentas regime de verdade, discurso e ética de si que serão tomadas em sentido foucaultiano e certeza, jogos de linguagem, gramática e formas de vida em sentido wittgensteiniano. A questão ética, abordada no penúltimo capítulo, faz a vinculação entre as formações discursivas que figuraram no trabalho e a possibilidade de uma docência em matemática que aposte na dimensão ética da sua constituição através do cuidado com a verdade. / This dissertation, which presents the truth, certainty, mathematics and ethics in the practice of the teacher as thematic study aims to take four different perspectives in Mathematics (Platonist, formalist, socio-cultural and normative) and its relationship with the task of veracious to say in the training of teachers of mathematics and ethics. The choice of analytical methodology lies in two dialogues polyphonic, one about truth and one about certainty where, interdiscursivity, appear the four perspectives taken. The analysis will be developed using tools like regime of truth, discourse ethics and of itself should be taken in the Foucaultian sense and certainty, language games, grammar, and life forms in order wittgensteinian. The ethical question, addressed in the penultimate chapter makes the link between the discursive formations that have figured in the work and the possibility of teaching in mathematics that draws on the ethical dimension of their formation through careful with the truth.
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A linguagem como forma de vida: uma leitura wittgensteineana sobre a gramática da doença mental no discurso da reforma psiquiátrica / The languange as form of live: the theory of Wittgenstein on the uses of the expression mental illness in the discursive practices of the Psychiatric Reform

Marina Assis Pinheiro 27 April 2006 (has links)
A questão propulsora deste trabalho configura-se na reflexão sobre os possíveis impasses suscitados pelo uso do termo doença mental na prática discursiva da Reforma Psiquiátrica. A referida expressão, apesar de fortemente criticada por esta perspectiva de assistência em saúde mental, é utilizada de modo recorrente nas instituições operacionalizadoras do ideal da Reforma e, em particular, na bibliografia que lhe dá sustentação teórica. Duas características fundamentais dos textos dessa bibliografia são: 1. o ideal da desinstitucionalização; e 2. a busca da construção de uma ética solidária em relação à loucura. A presente investigação realizou uma leitura problematizadora dos possíveis sentidos do termo doença mental no universo bibliográfico da Reforma Psiquiátrica, à luz da concepção de linguagem de Wittgenstein (Investigações Filosóficas). Como efeito da análise produzida, propõe-se que a noção de doença mental, no contexto dos jogos de linguagem da Reforma, realiza-se através de um vocabulário que abriga o trânsito entre um cenário discursivo negado e a construção, em permanente estado de não-equilíbrio, de uma nova paisagem social, mais inclusiva, uma nova forma de vida / This research focuses on the uses of the expression mental illness in the discursive practices of the Psychiatric Reform. Although vigorously criticized by several authors within this tradition, such expression is recurrently employed in Reform institutions and, in particular, within the Reforms reference texts themselves. Those texts are mainly characterized by: 1. a quest for de-institutionalization; and 2. an attempt to build an ethics of solidarity in regard to madness. This Thesis analyzed several of such bibliographical references, through a method based on Wittgensteins (Philosophical Investigations) conception of language. As a result of this analysis, I suggest that the notion of mental illness, as used in Reforms language game, comes to life through a vocabulary that encompasses an interplay between a discourse of negativity and the dynamic construction of a renewed and inclusive social landscape: a new form of life

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