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[en] LANGUAGE, CHILDHOOD AND PERSPECTIVISM IN WITTGENSTEIN S LATE WRITINGS / [pt] LINGUAGEM, INFÂNCIA E PERSPECTIVISMO NOS ESCRITOS MADUROS DE WITTGENSTEINCÉLIA CÂMARA DE ARAÚJO 27 October 2016 (has links)
[pt] Esta pesquisa examina cenas de alteridade radical entre crianças e adultos nos escritos maduros de Wittgenstein. Demonstra-se como tais cenas ajudam a construir uma visão da linguagem como forma de vida, capaz de recusar tanto o universalismo como o relativismo, em benefício de uma compreensão perspectivista. Os escritos de Ludwig Wittgenstein posteriores ao Tractatus Logico-Philosophicus, obra escrita ainda nos seus anos de juventude, são mais frequentemente compreendidos como um pensamento que tende ao relativismo, opondo-se, portanto, frontalmente ao trabalho inicial do filósofo. Esta pesquisa aponta para uma filosofia única, nos termos da interpretação que lhe dá o filósofo e pesquisador brasileiro Bento Prado Jr., para quem o télos da filosofia wittgensteiniana jamais se modificou. Assim, nem universalismo, nem relativismo seriam contemplados pelo pensamento de Wittgenstein, havendo, isto sim, uma filosofia perspectiva, aproximável, sob certos aspectos, daquelas que encontramos, por exemplo, em Nietzsche e Deleuze. Para melhor entendimento do perspectivismo na filosofia de Wittgenstein, e, em consonância com o projeto de pesquisa a que nos vinculamos, procedeu-se à análise do que se pode chamar de cenas de alteridade radical nos escritos wittgensteinianos – experimentos de pensamento que comparecem com muita frequência nos últimos escritos do filósofo. Trata-se de cenas imaginárias que figuram encontros, perplexidades e incompreensões entre selvagens e civilizados, loucos e sãos, orientais e ocidentais, crianças e adultos, e assim por diante. Nesses experimentos, manifesta-se o rigor do trabalho crítico de Wittgenstein sobre a linguagem e o significado, sempre concomitante à sua crítica da metafísica. Este trabalho se concentrou na identificação e análise de cenas relacionadas à alteridade adulto vs. criança, assumindo que o conceito de infância pode ser alargado em relação ao período cronológico a que frequentemente está vinculado, como propõe o filósofo italiano Giorgio Agamben. Averiguou-se, a partir do exame dessas cenas, em que medida essa alteridade funciona como índice de perspectivismo nos escritos da fase mais madura de Wittgenstein e em que medida as cenas de alteridade deixam entrever a ideia wittgensteiniana de forma de vida. Para compreender a elusiva noção de forma de vida em Wittgenstein, não nos esquivamos também de um encontro com a antropologia – área cujas preocupações centrais estão reconhecidamente presentes nos escritos do filósofo vienense. Privilegiamos, nesse encontro, o trabalho etnofilosófico do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. A análise do Corpus wittgensteiniano em contágio com a etnofilosofia de Viveiros de Castro indica pontos de convergência entre o pensamento de Wittgenstein – e o das filosofias perspectivistas em geral – e a cosmologia ameríndia tal como apresentada por Viveiros de Castro. A pesquisa empreendida dá a ver uma modalidade wittgensteiniana de perspectivismo, as formas singulares com que o filósofo permite acolher uma multiplicidade de mundos na recusa básica da ideia de visão do mundo, na implosão da partição sujeito/objeto, no laço entre filosofia e poesia. / [en] This research focuses specifically on the examination of scenes of extreme alterity between children and adults, with the aim of demonstrating the way in which these scenes help to construct a vision of language as a form of life, managing to reject universalism as well as relativism, favouring instead a perspectivist understanding. Ludwig Wittgenstein s writings post-Tractatus Logico-Philosophicus, a work he completed in his younger years, are more often than not interpreted with a way of thinking which tends towards relativism and which directly contradicts the first work of the philosopher, most commonly interpreted as a work that tends towards universalism. This research points towards a singular philosophy, in terms of the interpretation put forward by Brazilian researcher and philosopher Bento Prado Jr., according to whom the telos of Wittgensteinian philosophy has never wavered. Thereby, neither universalism nor relativism are contemplated in the Wittgensteinian thinking, rather a perspective philosophy, comparable in certain aspects to the philosophy of, for example, Nietzsche and Deleuze. For a better understanding of perspectivism in Wittgenstein s philosophy, in harmony with the research project that we have adhered to, an analysis of what can be called scenes of radical alterity in Wittgenstinian writing has been undertaken – a type of thought experiment that occurs with great frequency in the late work of the philosopher. This appears in the form of imaginary scenes which depict encounters, perplexities and misunderstandings between savage and civilised individuals, crazy and sane individuals, easterners and westerners, children and adults, and so on. In these experiments, the rigour of Wittgenstein s critical work on language and meaning manifests itself, ever concomitant to his criticism of metaphysics. This work has been centered on the identification and analysis of scenes relating to adult versus child alterity, by assuming that the concept of childhood may be extended in relation to the chronological period with which it is frequently associated, as Italian philospher Giorgio Agamben proposes. The examination of such scenes has allowed the investigation into the extent to which this alterity works as an indication of perspectivism in the late writings of Wittgenstein and the extent to which the scenes of alterity illustrate the Wittgensteinian idea of the form of life. In order to understand the elusive notion of form of life according to Wittgenstein, we also must not avoid the ties to anthropology – the central questions of which are demonstrably present in the writings of the Viennese philosopher. In doing this, we give privilege to the ethnophilosophical work of anthropologist Eduardo Viveiros de Castro. The analysis of the Wittgensteinian corpus, coupled with the ethnophilosophy of Viveiros de Castro, indicates points of convergence between Wittgensteinian thought – and that of perspectivist philosophers in general – and Amerindian cosmology such as that presented by Viveiros de Castro. The research carried out sheds light on a Wittgensteinian form of perspectivism, the singular forms with which the philosopher allows the existance multiple worlds in the basic rejection of the idea of a world vision, in the implosion of the subject/object partition, in the ties between philosophy and poetry.
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[en] ON THE LIMITS OF INTERPRETATION UNDER A WITTGENSTEINIAN VIEW OF LANGUAGE / [pt] SOBRE OS LIMITES DA INTERPRETAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA WITTGENSTEINIANA DE LINGUAGEMANA PAULA GRILLO EL JAICK 21 July 2005 (has links)
[pt] Ao negar que o significado seja imanente à letra e
enfatizar a multiplicidade
não inventariável de interpretações que cada texto pode
ter, abordagens nãorepresentacionistas
da linguagem vêm gerando, entre alguns de seus adeptos
importantes, apreensão quanto aos limites da
interpretação. No debate motivado
por essa apreensão, destacam-se indagações como: Em que
sentido se pode dizer
hoje que certas interpretações não são admissíveis?
Abordagens nãorepresentacionistas
levam necessariamente a interpretação a um regresso ao
infinito? Autorizam a validade de qualquer interpretação?
A interpretação é a
substituição de um signo lingüístico por outro? Ela é
sempre necessária? Ela tem
um fim? O objetivo desta dissertação é mostrar como a
perspectiva de linguagem
de L. Wittgenstein permite-nos repensar de modo frutífero
a questão dos limites
da interpretação. Para isso, identificam-se na concepção
de linguagem do autor
aspectos relevantes para o tema em foco; analisam-se
reflexões que ele
desenvolveu explicitamente sobre o tema da interpretação;
e estabelece-se um
contraponto entre a sua perspectiva e uma abordagem a que
se tem atribuído um
relaxamento excessivo quanto aos limites da
interpretação,
a desconstrução. / [en] Denying the immanence of meaning and emphasizing the
inexhaustible
multiplicity of interpretations that each text can
accommodate, some
distinguished supporters of non-representationalist
approaches to language
have recently been manifesting concern as to the limits of
interpretation.
The debate motivated by this concern raises such questions
as: In what sense
can one say today that certain interpretations are not
admissible? Do
non-representationalist approaches necessarily lead
interpretation to an
infinite regress? Do they give license to any
interpretation? Is
interpretation the replacement of one linguistic sign with
another? Is it
always necessary? Does it have an end? The major aim of
this dissertation is
to show how L. Wittgenstein's view of language can throw a
light on the
issue of the limits of interpretation. Aspects of
Wittgenstein's view of
language that are relevant to the topic are identified;
some of his explicit
reflections on interpretation are analyzed; and a
comparison is established
between his view and a contemporary approach that is often
criticized for
encouraging excessive flexibility in interpretation,
namely deconstruction.
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[pt] A NOÇÃO DE CONSCIÊNCIA: ECOS DO CARTESIANISMO E UMA CRÍTICA A PARTIR DA PRAGMÁTICA / [en] THE NOTION OF CONSCIOUSNESS: CARTESIANISM ECHOES AND CRITIQUE FROM THE PRAGMATICBRUNO COSTA LARRUBIA 06 February 2017 (has links)
[pt] A noção de consciência pode se apoiar em duas diferentes visões de realidade e de linguagem: a visão objetivista e a construtivista de realidade que adotam, respectivamente, uma visão representacional e pragmática de linguagem. Os projetos filosóficos de Descartes e de Wittgenstein representam exemplos emblemáticos desse debate. No presente trabalho serão expostas as raízes históricas e conceituais que fomentaram o surgimento de duas noções opostas de consciência. Serão examinadas as teorias de Crick, Searle e Edelman, estudiosos que tentaram definir objetivamente a consciência. As críticas propostas por Wittgenstein serão aplicadas às teorias dos autores selecionados na tentativa de extrair implicações desta discussão para o campo da Psicologia. / [en] The notion of consciousness can rely on two different views of reality and language: the objectivist and constructivist views of reality that adopt, respectively, a representational and a pragmatic view of language. The philosophical projects of Descartes and Wittgenstein represent key examples of this debate. The present work will present the historical and conceptual roots that encouraged the emergence of two opposing concepts of consciousness. The theories of Crick, and Edelman Searle, scholars who attempted to objectively define consciousness will be examined. And criticisms put forward by Wittgenstein will be applied to these theories in an attempt to draw implications of this discussion to the field of Psychology.
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Differenz und Raum zwischen Hegel, Wittgenstein und DerridaQuadflieg, Dirk January 2007 (has links)
Zugl.: Bremen, Univ., Diss., 2007
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Les limites du langage ou la critique du langage comme thérapie dans la philosophie de Ludwig WittgensteinBeaudry, Marc-Antoine 04 1900 (has links)
Dans ce mémoire, je me propose d’analyser la question des limites du langage; d’examiner la place et le rôle de l’indicible dans la philosophie de Wittgenstein. La notion d’indicible suppose un critère pour saisir les limites du langage. Dans le Tractatus, le critère nous est donné par la structure logique de l’image. Or, en laissant tomber cet accord de forme entre le langage et le monde, suggéré par la théorie picturale, l’indicible ne semble plus se montrer dans les écrits postérieurs au Tractatus. Du moins, avec la notion de « jeux de langage », le critère pour saisir les limites du langage n’est plus aussi clairement défini et les règles qui déterminent les usages légitimes du langage ne sont plus aussi strictes. Enfin, en concevant la signification comme « usage », la nature du langage est appréhendée comme le fait d’une forme de vie, et dans une perspective pragmatique, arrimée à une position minimaliste, une conception déflationniste de la vérité peut se développer, évitant ainsi la réification de faits superlatifs associés à l’indicible et à l’ineffabilité des critères sémantiques. Par conséquent, l’indicible et l’ineffable ne seraient plus associés avec une posture mystique à l’égard du réel, et le quiétisme philosophique de Wittgenstein, toujours inspiré par le nihilisme thérapeutique, demeure l’avenue privilégiée pour neutraliser le discours métaphysique et le contraindre définitivement au silence. / I propose to analyze the question of the limits of language. My intent is to examine the place and role of what is account to be unsayable in Wittgenstein's philosophy. This notion presupposes a criterion to grasp the limits of language. In the Tractatus, the criterion is given by the logical structure of the proposition. However, after he rejects this agreement of the logical form between language and reality, suggested by the pictorial theory, what’s taken to be unsayable does not seem to show up in the later writings after the Tractatus. At least with the notion of “language games”, the criterion to grasp the limits of language is no longer as clearly defined and the rules that determine the legitimate uses of language are not as strict. Finally, designing meaning as "use", the nature of language is seen as the result of a form of life, and from a pragmatic perspective, but under a minimalist position, a deflationary conception of truth can be established, avoiding the reification of superlative facts associated with the reality of what is unsayable. Therefore, the ineffable truth would no longer be associated with a mystical attitude toward reality, and Wittgenstein’s quietism, inspired by the therapeutic nihilism, remains the best avenue to neutralize the metaphysical discourse.
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Pour un quiétisme pragmatique : en finir avec le débat sur le libre arbitre / Pragmatic quietism : how to dismiss the free will debateCossara, Stefano 13 December 2011 (has links)
Le débat sur le libre arbitre continue depuis des siècles, réfractaire à toute tentative de solution positive. Cette thèse présente une contribution visant à dissoudre le problème plutôt qu’à le résoudre. L’approche négative et « thérapeutique » du travail est d’inspiration largement wittgensteinienne : son noyau réside dans la thèse selon laquelle les problèmes philosophiques – y compris le problème du libre arbitre – ont pour origine une confusion dans l’usage des mots. Dans les deux premiers chapitres, j’examine le débat analytique sur le libre arbitre et l’approche récente de la philosophie expérimentale. Je montre que la difficulté d’arriver à un niveau d’accord même minimal sur les questions principales du débat rend déraisonnable de vouloir le poursuivre. Dans le troisième chapitre, je présente l’approche négative des problèmes philosophiques défendue par Paul Horwich dans son travail sur Wittgenstein et dans ses échanges avec Timothy Williamson et Richard Rorty. Dans le quatrième chapitre, j’applique la thèse wittgensteinienne de la confusion linguistique à la question du libre arbitre. Au centre du cinquième chapitre se trouve la position défendue par Peter Strawson dans son article « Freedom and Resentment » (1962), dont je présente une lecture pragmatique. Selon cette interprétation inspirée par Rorty, Strawson montre que le scepticisme à l’égard de la responsabilité morale représente une forme de politique culturelle vouée à l’échec. / Philosophical attempts to solve the free will conundrum have proven unsuccessful across the centuries. In this work I aim at dissolving rather than solving the problem. The negative and “therapeutic” approach I adopt is inspired by Wittgenstein, its core being the thesis that such philosophical problems as free will stem from linguistic confusion. In the first and second chapter I examine the contributions on free will provided within analytic philosophy and within the so called experimental philosophy. I argue that it is not reasonable to pursue this debate, insofar as it is by now clear that its main questions admit of no shared solutions. In the third chapter I present the negative approach to philosophical problems defended by Paul Horwich in his work on Wittgenstein and in his exchanges with Timothy Williamson and Richard Rorty. In the fourth chapter I apply to the free will issue an approach focused on Wittgenstein’s thesis concerning linguistic confusion. In the fifth chapter I provide a pragmatic reading of the position defended by Peter Strawson in his « Freedom and Resentment » (1962). According to this interpretation inspired by Rorty, Strawson shows that scepticism about moral responsibility comprises an unfruitful form of cultural politics.
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Les problèmes de la causalité mentale / The problems of Mental CausalityFournier, Laure 22 October 2013 (has links)
Quel type de choses sont les raisons que nous donnons pour expliquer nos comportements ? Sont-ce des entités dans nos cerveaux causalement responsables de nos actions ? Sinon, doit-on accepter le dualisme cartésien ? Faut-il croire avec Davidson que les raisons sont des entités physiques pourtant impossibles à identifier en termes physiques ? Nous proposons une réponse alternative : les raisons sont des choses dont nous ne faisons pas l’expérience. Elles peuvent être dites guider nos actions, en vertu d’une cohérence que nous acquérons à travers le temps, en même temps qu’une identité personnelle claire. On défend donc ici la thèse wittgensteinienne selon laquelle les raisons ne sont pas des causes, et l’on cherche ce qu’elles sont positivement. Car il y a bien une différence, dans la réalité physique, entre agir pour une raison ou l’autre. Mais c’est une réalité que l’on recherche et construit, et non que l’on observe et nomme. En parlant de nos raisons, on parle avant de savoir, pour faire advenir quelque chose –quelque chose de physique, comme toute chose.On soutient ainsi contre Kim qu’il est possible de croire à la pertinence propre des raisons, tout en restant moniste, sans dommage pour la rationalité humaine.Tout ceci a d’importantes conséquences éthiques : l’évaluation des raisons et intentions n’est sensée que si elle est une tentative pour bien agir ; elle sera toujours non pertinente pour définir les actions passées, et cela remet gravement en cause la notion de mérite. Ainsi proposons-nous de concevoir la morale de façon dynamique, comme étant ce que l’on cherche toujours à rendre possible. / What kind of things are the reasons we use to explain our behavior? Are they material entities in the brain, causing actions? Are they, as Davidson says, physical entities that we cannot identify in physical terms? Are we forced to accept Cartesian dualism? This thesis proposes another answer. Reasons are not experienced. They are sought through action and conceptualization. They may be said to guide our actions, but not as events which cause actions; rather, they serve, over time, to construct coherent behavior and stable personal identity.We defend here the Wittgensteinian thesis that reasons are not causes. We show that it is consistent with monism. The difference between acting for this or that reason does exist in reality, but it is a reality that we construct and pursue, not one that we experience and name. This is because when we give reasons, we speak before knowing, in order to make something exist.Thus we argue, against Kim, that it is possible to be a monist, to defend the importance of rational explanations, and to deny the possibility of reducing reasons to causes. Indeed, the knowledge necessary to do so would be far beyond the knowledge we require to speak the language of reasons.This conception of reasons as things that we seek rather than thing that we experience has important consequences in ethics. Namely, that the evaluation of reasons or intentions only makes sense when one attempts to act appropriately; it is irrelevant in defining past actions. This means that the very idea of merit is problematic, and that morality itself is something we must constantly work to make possible.
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[en] THE END OF EXPLANATIONS: HOW IS A RULE LINKED WITH ITS APPLICATIONS: THE PROBLEM OF INFINITE DETERMINATION IN THE PHILOSOPHY OF THE SECOND WITTGENSTEIN / [pt] O FIM DAS EXPLICAÇÕES: COMO UMA REGRA SE LIGA COM SUAS APLICAÇÕES: O PROBLEMA DA DETERMINAÇÃO INFINITA NA FILOSOFIA DO SEGUNDO WITTGENSTEINCAMILA APARECIDA RODRIGUES JOURDAN 21 July 2005 (has links)
[pt] A dissertação relaciona as considerações sobre seguir
regras com as críticas ao
tratamento extensional do infinito como uma totalidade
atual no segundo Wittgenstein.
No primeiro capítulo, são apresentadas as críticas de
Wittgenstein ao padrão mentalista
de solução para determinação do significado, elucidando-
se a seguir o que considera-se o
cerne do Argumento da Linguagem Privada. A partir disso,
argumenta-se que a solução
comunitarista, formulada em termos da confirmação de um
padrão independente, não
pode ser coerentemente atribuída a Wittgenstein. No
segundo capítulo, a antinomia
histórica entre o infinito pensado como potencial ou
como atual é introduzida. São
apresentados alguns elementos dos tratamentos propostos
por Cantor e Dedekind e, a
seguir, as críticas que Wittgenstein faz aos mesmos. No
terceiro capítulo, a associação
das críticas de Wittgenstein ao tratamento do infinito
como uma atualidade extensional
com a questão da generalidade lingüística é explorada, e
o caráter normativo que
Wittgenstein atribui às proposições matemáticas é
ressaltado. Mostra-se que, para
Wittgenstein, a diferença conceitual entre finito e
infinito expressaria a diferença entre
contextos empíricos e gramaticais. O infinito, enquanto
expressão da generalidade, não
poderia ser tratado como passível de descrição
extensional sem acarretar confusões, mas
só poderia ser pensado no âmbito normativo, enquanto
regra. Retorna-se então à
questão da determinação de uma regra no contexto da
discussão sobre as provas
matemáticas e analisa-se a noção de surveyability. No
quarto capítulo, considera-se a noção
de semelhança de família. Ressalta-se então os pontos
centrais da estratégia de Wittgenstein
para o problema da determinação de uma regra: o abandono
da extensionalidade e da
univocidade do significado. Ao invés de classes ou
elementos primariamente
determinando a relação entre as instâncias de uma regra,
teríamos antes a própria relação
constituindo tais instâncias, e esta relação interna
seria estabelecida na própria prática de
emprego linguístico. Finalmente, na conclusão, elabora-
se uma reconsideração do que foi
desenvolvido a partir das relações entre generalidade e
circularidade. / [en] The dissertation relates second Wittgenstein s considerations on following rules with his criticism about the extensional treatment of the infinite as actual totality. In the first chapter, a presentation of Wittgenstein s criticism of the mentalist solution pattern for the determination of the meaning is followed by an
account of what is taken to be the heart of the Private Language Argument. On that basis, it is argued that the communitarianist solution, formulated in terms of the confirmation of an independent pattern, cannot be consistently attributed to Wittgenstein. In the second chapter, the historical antinomy between the infinite as potential and the infinite as actual is introduced. Some aspects of Cantor s and Dedekind s
approaches, as well as Wittgenstein s criticism of those, are also presented. In the third chapter, the connection between Wittgenstein s criticism of the treatment of the infinite as extensional actuality
and the question of linguistic generality is explored, and the normative character attributed by Wittgenstein to mathematical propositions is highlighted. It is shown that, according to Wittgenstein, the conceptual difference between finite and infinite expresses the difference between empirical and grammatical
contexts. The infinite as expression of generality could not be treated as susceptible to extensional description without bringing about confusion, and it should, therefore, be thought of solely in a normative context, as a rule. The problem of the determination of a rule is thus retaken in the context of the discussion on mathematical proof, and the notion of surveyability is analysed. In the fourth chapter, the notion of family resemblances is considered. The central aspects of Wittgenstein s approach to the problem of the determination of a rule - the abandonment of extensionality and the univocality of meaning - are emphasised. Instead of classes or elements primarily determining the relationship among the instances of a
rule, the relationship itself would constitute such instances, and such internal relationship would be established by linguistic usage itself. Finally, in the conclusion, a general reconsideration of what was discussed is carried out, starting from the relationships between circularity and generality.
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Paradoxos ficcionais : literatura, solipsismo e esquizofrenia em Wittegenstein's mistressTomm, Davi Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo do livro Wittgenstein‟s mistress (1988), do escritor estadunidense David Markson (1927 – 2010), cujo texto é narrado em primeira pessoa por uma mulher que se autodenomina Kate e que se apresenta como sendo o último ser humano sobrevivente no mundo. Habitando uma casa em alguma praia, ela senta-se diante da máquina de escrever e divaga sobre suas lembranças e viagens, misturando memória e imaginação, de forma a deixar-nos, nós, os leitores, sem um lastro firme para identificar o que é realidade e o que é ilusão. A análise aqui realizada aborda a estrutura paradoxal desse texto, que não consegue estabelecer de modo concreto um mundo ficcional no qual a personagem narradora habita, ou seja, não podemos saber o que realmente acontece ou não com ela. Esse efeito se dá principalmente por um estilo esquizofrênico que será relacionado com as reflexões e observações que o filósofo Ludwig Wittgenstein denomina ―doenças do intelecto‖, as quais, segundo o professor de psicologia clínica e escritor Louis A. Sass, aproximam-se da esquizofrenia. O objetivo desta pesquisa é examinar a maneira como se imbricam as relações entre a linguagem ficcional do livro de Markson e a realidade extratextual, através de uma visão wittgensteiniana que coloca a linguagem imersa na nossa forma de vida, ancorada sempre nas práticas e costumes compartilhados pela sociedade. A análise mostrará que mesmo em um texto onde predomina esse estilo esquizofrênico que faz a linguagem se fechar no mundo interior da personagem, e também no mundo intratextual, ainda há a possibilidade de rompimento deste solipsismo textual, conectando essa linguagem à esfera intersubjetiva e comunitária. Esse rompimento só é possível através da apresentação (ou exteriorização) de vivências, que depende de uma confiança na linguagem como prática social e imersa na nossa forma de vida, assim como de uma confiança na prática de contar histórias. / This M.A. thesis analyses Wittgenstein‟s Mistress (1988), a book written by the American author David Markson (1927-2010), whose text is narrated, in the first person, by a woman who calls herself Kate. Declaring that she is the last remaining person alive in the world, Kate sits in front of her typewriter, in a house on a beach somewhere, revisiting her recollections and her travels. Memory and imagination are mixed in such a way that Kate leaves us, the readers, without a solid basis to separate reality from delusion. The focus of my research is the analysis of the paradoxal structure of this text that cannot sets up a fictional world in a concrete way. We cannot find a fictional world in which the narrator lives and so we cannot really know what happens or not happens to her. This effect exists mainly in a schizophrenic style which will be related to the reflections and observations made by the philosopher Ludwig Wittgenstein about the ―sicknesses of the understanding‖ – which according to professor of clinical psychology and writer Louis A. Sass, come close to the realm of schizophrenia. The aim of this research is to examine the imbrications respecting the fictional language of Markson‘s book and the extratextual reality. This will be done through a Wittgensteinian perspective of language as something absorbed in our form of life, and grounded in practices and mores shared by society. The analysis will show that even in a text in which that schizophrenic style prevails, which makes language close itself in the internal world of the character and the text, there is still the possibility to break with this textual solipsism and connect language to the intersubjective and communal sphere. This break can only occur through the presentation (or exteriorization) of experiences that depend on a trust in language as a social practice immersed in our form of life, and on the trust in the practice of telling stories.
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Um exame da dignidade humana sob a perspectiva da filosofia terapêutica do segundo WittgensteinFerreira, Danilo Filgueiras 25 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-25 / This study has as its premise the knowledge that we face, today, in the
theme of human dignity, a lot of challenges about the utility of the concept in the field of
ethics and law. These difficulties have its origins, mostly, in the need of finding a conceptual
core that make the concept able to fulfill all the functions that we attribute to it. When we
offer a examination of the theme under the perspective of late Wittgenstein s therapeutical
philosophy, we don t have in mind to reach the core of the concept or to find a solution to the
innumerous problems, but to reveal that these difficulties stems in a misunderstanding about
our language, that we can overcome trough a survey. So, the core of this essay comprises the
analysis of the therapeutical philosophy and its possible interactions with the human dignity
with two intentions: reveal that the ontological or metaphysical model is not the only one and
that exists alternatives; clarify that these alternatives are not easily reached, for there is
difficulties, some of them in law, which we must illuminate before we reach them. At the end,
we believe that this final intention was reached / O presente estudo tem como premissa o reconhecimento de que se enfrenta,
hoje, na temática da dignidade humana, inúmeros desafios no que se refere à sua aplicação no
campo da ética quanto do direito. Tais dificuldades originam-se, sobretudo, da necessidade de
encontrar-se um núcleo conceitual que o torne apto a desempenhar todas as inúmeras funções
que tal idéia, hoje, é chamada a desempenhar. Ao se propôr um exame de tal tema sob a
perspectiva da filosofia terapêutica do segundo Wittgenstein, não se objetiva alcançar esse
núcleo conceitual perseguido, tampouco encontrar uma solução para as inúmeras dificuldades
apontadas, mas antes revelar que tais dificuldades são fruto de um mal-entendido, que pode
ser superado através de uma visão clara de nossa gramática. O cerne do trabalho consiste, por
conseguinte, em analisar esta filosofia terapêutica e suas possíveis interações com a temática
da dignidade com um duplo objetivo: mostrar que o modelo ontológico ou metafísico não é o
único possível e que existe alternativa, inclusive com repercussões interessantes dentro do
direito; deixar claro que essa alternativa não é facilmente alcançável e iluminar as
dificuldades, inclusive dentro do direito, para que seja alcançada essa mudança de
perspectiva. Ao final, acredita-se que este objetivo foi alcançado
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