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Liberdade : Hegel e os contrapontos de Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin

Emery, Emerson Baldotto 07 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 421541.pdf: 930819 bytes, checksum: 8e0cf12fa10ace31cbcefa205caafe83 (MD5) Previous issue date: 2010-01-07 / Este estudo descreve e analisa o conceito hegeliano de liberdade e o contrap?e ao enfoque de dois de seus cr?ticos: Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin. O objetivo ? a compreens?o das implica??es dos conceitos expostos ? realidade atual, como ferramenta de interpreta??o dos limites de liberdade individual e social presentes nas sociedades modernas. O eixo da an?lise ? o sistema de filosofia pr?tica de Hegel, que mostra o conceito de liberdade como efetiva??o do Esp?rito Absoluto que s? alcan?a sua plenitude no est?gio de desenvolvimento social representado pelo Estado. Trata-se de uma vis?o que enaltece as conquistas e possibilidades humanas, por?m, restringe o agir livre por meio da submiss?o da liberdade negativa ? liberdade positiva, dada pela autodetermina??o do agente racional. O confronto das id?ias hegelianas com as concep??es de Tugendhat e Berlin clareia os caminhos pelos quais o argumento de uma solu??o estritamente racional alcan?a um resultado autorit?rio, contr?rio aos conceitos correntes de liberdade. Para Berlin o monismo deve ser refutado e h? ao menos duas formas de liberdade, negativa e positiva, a primeira, condi??o para a segunda. Tugendhat alerta para a impossibilidade da vida social e moral sob a liberdade de Hegel, afirmando inexistir sociedade sem o conceito de responsabilidade, que se extingue com extrema limita??o ou inexist?ncia de escolha. Afirma que Hegel substitui a decis?o por reflex?o pela confian?a no Estado ?tico, o indiv?duo livre hegeliano n?o decide, acata, alijando sua consci?ncia moral privada para considerar apenas a lei. A conclus?o constata que os tr?s autores n?o cr?em ser o necessitarismo plaus?vel, fundamentado em que sua efetiva??o tornaria sem sentido muitos aspectos da vida social que a humanidade conhece, e verifica na hist?ria um aumento da complexidade do conceito de liberdade para sua aplica??o pr?tica, em decorr?ncia do imbricamento do que seja liberdade com as condi??es de liberdade e pelo aumento das dimens?es daquilo que hoje se poderia considerar um m?nimo necess?rio para a constata??o do que ? ser livre. Constata que os limites para o exerc?cio da liberdade n?o s?o t?o extensos como se pensava o que abre espa?o para a especula??o de um novo conceito moral monista.
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Do idealismo transcendental ao idealismo absoluto

Salvadori, Mateus 03 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 425431.pdf: 377029 bytes, checksum: 80b2d42e99d441364398965ef99a3e95 (MD5) Previous issue date: 2010-08-03 / Esta disserta??o tem como objetivo investigar a supera??o do idealismo transcendental kantiano realizada pelo idealismo absoluto hegeliano. Os argumentos hegelianos em prol da supera??o do dualismo entre coisa-em-si e fen?meno ser?o detalhados e postos ? prova. Enquanto Kant salienta que a metaf?sica como ci?ncia ? imposs?vel, ou seja, os objetos que as Id?ias transcendentais denotam est?o al?m do espa?o e do tempo, n?o existindo nenhum objeto no mundo sens?vel correspondentes a ela e, portanto, n?o podem ser conhecidas, pois n?o afetam a sensibilidade, Hegel apresenta a realidade como sujeito e nega qualquer forma de cis?o entre o ser e o pensar.
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A cr?tica de Hegel ao formalismo moral Kantiano

M?ller, Rudinei 31 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433481.pdf: 812149 bytes, checksum: 823e6e013f887808edf52347a4e1cec0 (MD5) Previous issue date: 2011-08-31 / A cr?tica de Hegel ao formalismo da moral kantiana ? um tema que pode ser abordado de diferentes modos. Esta tese demonstra que tanto na filosofia de Kant, quanto na de Hegel, os argumentos decisivos em rela??o ao formalismo (Kant) e a sua necess?ria supera??o (Hegel) est?o desenvolvidos na filosofia especulativa. A superioridade cr?tica de Hegel em rela??o ? Kant consiste na sua radicalidade. Demonstra-se como para Hegel o pr?prio finito, o fen?meno, j? ? um n?o n?o-finito, revelando a sua contradi??o interna, que ao ser exposta, revela a substancialidade, o verdadeiro infinito, no qual os dois momentos contrapostos, finito e infinito, s?o verdadeiros. O ser determinado j? cont?m em sua destina??o um dever-ser, superando a kantiana separa??o, exclus?o e oposi??o entre ser e dever-ser. O crit?rio supremo da moral kantiana, o imperativo categ?rico, ?, segundo Hegel, vazio, formal, anal?tico e tautol?gico. Pois, um crit?rio moral totalmente formal somente pode afirmar em rela??o ? m?xima, o que ela sempre j? sabe. Ele ? incapaz de acrescentar uma nova informa??o de forma sint?tica. O que a f?rmula diz da m?xima, j? est? na m?xima, logo n?o diz nada de novo. Dessa forma, o roubo n?o ? poss?vel de ser justificado, mesmo por que a palavra roubo j? est? determinada pelo seu contexto, onde pegar o que ? dos outros ? roubar. No entanto, em Hegel, devido ? superioridade da raz?o em rela??o ao entendimento, mesmo que o roubo continue sendo roubo, ? poss?vel que sob determinadas circunst?ncias ele seja justificado racionalmente, sem eliminar a regra e nem cair na arbitrariedade. A compreens?o da diferen?a entre princ?pios e regras possibilita, a partir de Hegel, mas somente sob determinadas circunst?ncias, justificar eticamente a exce??o ? regra.
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O conceito de eu na filosofia cr?tica te?rica de Kant

Kurle, Adriano Bueno 05 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 437406.pdf: 726488 bytes, checksum: b05b0e2f3f2f3fe7e5bcf26c74468349 (MD5) Previous issue date: 2012-03-05 / This paper deals with the concept of "self" in the "critical" period of Immanuel Kant's theoretical philosophy. The analysis focuses on the Critique of Pure Reason text. Drawing a distinction between empirical, rational and transcendental psychology (to which the paradigm of analysis of Kant belongs), it begins with an attempt to determine cognitive subject's place and character in the genesis of the transcendental epistemology. Pointing out the essentiality of the psychological aspects to a correct textual interpretation, even when they refer to transcendental psychology, it supports the idea that a purely semantic analysis of the Critique of Pure Reason text cannot lead to a legitimate interpretation. Subsequently, a description of the transcendental idealism doctrine is presented, in which the differences between the transcendental and realistic (or transcendent) perspectives are discussed, followed by the rise of two different ways to understand objects: as phenomenon and as noumenon. Following that, an analysis on the limits of knowledge is developed, also centering on ways of thinking the theory's subject itself in relation to those limits. Three distinct perspectives of the "self" approach arise: phenomenal self, transcendental self and noumenal self, each one's analysis being presented separately. Firstly, the phenomenal self and the relation between the intuition of space and time as an essential factor to think the unity of time in a continuous timeline, on which one can identify the chronological sequence of events and that allows us to reflect on the empirical permanency of the "self" in inner sense; secondly, the analysis of the transcendental self, which begins with a basic introduction to the faculty of understanding, its spontaneity and the synthesis ability and its importance to theme comprehension and finally brings up the concept of transcendental apperception and the distinction between conscience's unity and conscience's identity, from which our transcendental concept of "self" can be determined. The analysis also deals with four critics' (Strawson, Henrich, Pippin and Patricia Kitcher) view on transcendental apperception and conscience's identity; lastly, the noumenal self and the psychological understanding of "soul", according to its two kinds of use: constitutive and regulative. / Neste trabalho abordamos a concep??o de eu na filosofia te?rica do per?odo chamado cr?tico da filosofia de Immanuel Kant. Para tanto, focamos nossa an?lise no texto da Cr?tica da Raz?o Pura. Iniciamos pela tentativa de determinar o lugar e o car?ter do sujeito cognitivo no ponto de partida da constru??o epist?mica transcendental, distinguindo entre psicologia emp?rica, psicologia racional e psicologia transcendental, pertencendo a esta ?ltima o paradigma de an?lise de Kant. Apontamos para a impossibilidade de interpretar corretamente o texto sem que se leve em considera??o os aspectos psicologistas, ainda que esta psicologia seja a de car?ter transcendental. Assim, negamos que a possibilidade de uma an?lise puramente sem?ntica do texto da Cr?tica da Raz?o Pura seja uma alternativa vi?vel para uma interpreta??o leg?tima. Partimos posteriormente para a descri??o da doutrina do idealismo transcendental, onde se trata da diferen?a da perspectiva transcendental da perspectiva realista ou transcendente, por onde aparecer?o duas perspectivas distintas para o conhecimento de objetos: como fen?meno e como n?meno. Seguindo, trataremos sobre os limites do conhecimento e como podemos pensar o sujeito da teoria diante destes limites propostos. Ent?o surge uma tripla distin??o das diferentes perspectivas da abordagem do eu : eu fenom?nico, eu transcendental e eu num?nico. Disto trabalharemos cada uma destas tr?s perspectivas, tratando primeiramente do eu fenom?nico e da rela??o entre a intui??o do espa?o e do tempo como condi??o para pensar a unidade do tempo em uma linha cont?nua temporal, de onde se distingue a sucess?o dos eventos temporais e que pode servir para pensar a perman?ncia emp?rica do eu no sentido interno. Depois tratamos do eu transcendental, iniciando com alguns esclarecimentos b?sicos sobre a faculdade do entendimento, seu car?ter espont?neo, a capacidade de s?ntese e a sua import?ncia para compreender o tema, para finalmente tratarmos do conceito de apercep??o transcendental e da distin??o entre a unidade e a identidade da consci?ncia, a partir da qual podemos definir o nosso conceito transcendental de eu. Ainda nesta an?lise, abordamos a leitura de quatro comentadores (Strawson, Henrich, Pippin e Patricia Kitcher) sobre a apercep??o transcendental e a identidade da consci?ncia. Por t?rmino, tratamos do eu num?nico e da ideia psicol?gica de alma, de acordo com os dois usos poss?veis: o constitutivo e o regulativo.
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A deca?da em ser e tempo : explicita??o de um existencial esquecido

Veiga, Itamar Soares 27 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 389366.pdf: 1150613 bytes, checksum: ea325e5b31e53120158a6930d7f38555 (MD5) Previous issue date: 2007-03-27 / A presente tese investiga a constitui??o do ser humano, o Dasein, na forma de um dos seus existenciais: a deca?da. A partir de uma leitura de Ser e tempo, onde se destacam os existenciais compreens?o, sentimento de situa??o e cuidado, busca-se explicitar a deca?da atrav?s de dois eixos condutores: o cotidiano tematizado e o encobrimento do ser. O cotidiano tematizado assume a forma da cotidianidade que ? tratada em Ser e tempo. O encobrimento do ser ? destacado pela contribui??o de uma leitura da confer?ncia O que metaf?sica? feita em 1929, juntamente com a sua introdu??o (1949) e posf?cio (1943). Desta forma, o encobrimento do ser atinge um grau ampliado, al?m da dimens?o da anal?tica do Dasein. A partir desta compreens?o do encobrimento, torna-se poss?vel especificar o eixo condutor pela tem?tica do conhecimento, utilizando-se alguns constructos das teorias do conhecimento. A tese trabalha com os existenciais compreens?o e sentimento de situa??o e tamb?m na maneira como se insere o recurso metodol?gico de Heidegger sob a forma dos ind?cios-formais. A utiliza??o dos ind?ciosformais marca uma diferen?a entre Heidegger e a tradi??o e determina a possibilidade de manter a vida f?tica sob o foco de investiga??o. A tematiza??o do cotidiano percorre toda a an?lise, principalmente quando esta se remete ? pr?pria obra Ser e tempo. Assim, o elemento da tematiza??o do cotidiano se mostra como fator discriminador entre uma interpreta??o baseada na anal?tica existencial e uma interpreta??o encobridora baseada na metaf?sica. A tese analisa os existenciais e as principais condi??es do Dasein entre elas o ser-em e o ser-no-mundo, mostrando atrav?s deles o cotidiano tematizado e o encobrimento, que podem revelar um alcance na compreens?o do existencial deca?da. A tese demonstra que os elementos contidos na deca?da podem ser utilizados para realizar uma an?lise da tradi??o filos?fica, na medida em que esta se mostra encobridora do ser. A tradi??o filos?fica, tomada na forma de constructos da teoria do conhecimento, ? confrontada com o trabalho dos existenciais, principalmente, dos existenciais compreens?o e sentimento de situa??o. O trabalho de an?lise investiga a forma do ser-a? fugir diante do seu estar-arrojado ao mundo. Esta fuga, tematizada pela deca?da, determina um encobrimento do car?ter de ser deste ente. Este encobrimento pode ser mostrado atrav?s do modo de ser do conhecer. O modo de ser do conhecer ? um modo do ser-em, esta situa??o do conhecer ? obtida atrav?s de uma leitura da obra Proleg?menos para a hist?ria do conceito de tempo. Nesta obra, Heidegger afirma que o conhecer ? um modo de ser do ser-em. Este modo de ser do ser-em n?o ?, um modo de ser fundamental do ser-no-mundo. Este elemento do ser-em abre a possibilidade da pesquisa do conhecimento ser inserida dentro da leitura de Ser e tempo, na forma do existencial deca?da. Assim se alcan?a uma explicita??o da deca?da, mostrando o quanto este existencial ainda pode ser explorado
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Para al?m da justi?a formal : Hegel e o formalismo kantiano

Salvadori, Mateus 26 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 461464.pdf: 993754 bytes, checksum: d84f48b4ab694e91d158a4cf5b73ca69 (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / This thesis has a dual purpose: to defend Hegel's criticism of Kant s formalism and to show that, from Hegel's theory of justice, there is an overcoming of Kant s formal justice. While Kant remains attached to the formalism by the categorical imperative of duty, Hegel, through a non-formal theory of justice, points out contentful principles in order to establish particular duties from them. In addition, Kant, when dealing with the law, carries a moral justification of the legal; however, in front of the law of equity and of the law of necessity, he ends up not recognizing them as rights and claiming that the judge cannot do anything about them because both of them are doubtful rights . For Hegel, in turn, the emergency law is not merely a concession, but a fundamental right. Moreover, when dealing with the right to say no , the Constitution (non-formal, non-judgmental and non-normative) and the World Spirit (a non-formal criterion of justice), he argues that formalism is insufficient, since without contentful principles one cannot know my duty . It follows that a theory of justice must be built from the ethos of a people. State, Law, justice and freedom are the central concepts of this thesis. / Esta tese tem um duplo objetivo: defender a cr?tica de Hegel ao formalismo kantiano e demonstrar que, a partir da teoria da justi?a de Hegel, h? uma supera??o da justi?a formal kantiana. Enquanto Kant, por meio do imperativo categ?rico do direito, permanece preso ao formalismo, Hegel, atrav?s de uma teoria da justi?a n?o formal, aponta os princ?pios conteud?sticos para, a partir deles, estabelecer deveres particulares. Para al?m, Kant, ao tratar do direito, conduz uma fundamenta??o moral do jur?dico; por?m, diante do direito de equidade e do direito de necessidade, ele acaba n?o os reconhecendo como direitos, e afirma que o juiz nada pode fazer em rela??o a eles, pois ambos s?o direitos duvidosos. Para Hegel, por sua vez, o direito de emerg?ncia n?o ? uma mera concess?o, mas um direito fundamental. E, ao tratar do direito de dizer n?o, da Constitui??o (n?o formal, n?o valorativa e n?o normativa) e do esp?rito do mundo (como um crit?rio de justi?a n?o formal), ele defende que o formalismo ? insuficiente, uma vez que, sem princ?pios conteud?sticos, n?o ? poss?vel conhecer o meu dever. Segue-se que uma teoria da justi?a deve ser constru?da a partir do ethos de um povo. Estado, Direito, justi?a e liberdade s?o os conceitos centrais desta tese.
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O problema da linguagem no sistema hegeliano : o paradoxo do absoluto incondicionado e exprim?vel

Cossetin, V?nia Lisa Fischer 11 July 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 393149.pdf: 1487537 bytes, checksum: 010ae8fe006d662f3d4539ff9f9b6b45 (MD5) Previous issue date: 2007-07-11 / A recusa hegeliana a todo Absoluto intu?do ou posto irrefletidamente exigiu a elabora??o de um sistema filos?fico intelig?vel e discursivo do princ?pio ao fim. A id?ia da? decorrente ? que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto ? correlata ? possibilidade de sua exposi??o. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir o contingente exteriorizando-se e ao mesmo tempo liberar-se dele para alcan?ar a sua plena identidade consigo mesmo, provando a independ?ncia deste contingente, tem na linguagem o seu elemento mediador. Assim, a linguagem assume, na filosofia hegeliana, o papel inequ?voco de mediadora entre o sens?vel e o intelig?vel, no sentido de liberar o sistema das determina??es exteriores e contingentes que ainda o condicionam: na Antropologia, pela voz, o homem diferencia-se de seu ser animal; na Psicologia, pela representa??o, especialmente pelo signo ling??stico, a intelig?ncia ascende ao pensamento onde n?o mant?m mais nenhuma depend?ncia do mundo de objetos e lida apenas com suas pr?prias determina??es; e, na Fenomenologia, a linguagem reverte a cren?a da consci?ncia no acesso imediato e singularizado ao objeto, conduzindo-a at? o Saber Absoluto. O resultado disso ? que, na L?gica, a pressuposi??o ling??stica das categorias da qual ela parte e a linguagem finita pela qual ela se exp?e, precisam ser superadas devido ? incondicionalidade do pensamento puro. Eis a dualidade, aparentemente insuper?vel, entre pensamento e linguagem: como ? poss?vel um pensamento, ao mesmo tempo, absoluto e exprim?vel, se o pensamento s? pode alcan?ar absolutidade liberando-se dessa linguagem finita, marcada por tra?os inelimin?veis de conting?ncia? V?-se, ent?o, um Hegel dividido: de um lado, assumindo uma linguagem finita como necess?ria ao pleno desenvolvimento e exposi??o do sistema do pensamento puro e, de outro lado, exigindo apriorismo do pensamento puro, logo, tendo que abandonar esta suposta condicionalidade ling??stica
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O PROCESSO PEDAG?GICO E A FORMA??O DO IMIGRANTE ALEM?O NAS COL?NIAS DE BOM JARDIM DO SUL E WITMARSUM (PARAN?).

Eidam, Rodrigo 09 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T20:31:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RODRIGOEIDAM.pdf: 1489191 bytes, checksum: b2ba22511bcbf856224ce1e98986be5d (MD5) Previous issue date: 2009-12-09 / This dissertation studies the relationship between the educational process of conscience formation history and negotiation of identity among German immigrants living in S?o Paulo, through the case of two colonies in the region of Campos Gerais (Paran?). The first settlement is Good Garden, founded in the 1920s, who owned a private school in the whole process of teaching and learning was focused on continuity of the ideal German second reading of the leaders of the colony, which included a racial and cultural superiority German. With New State this school came to be closed, its employees harassed and arrested many of them. With the closing of the school and the end of the Vargas regime, this group was to do away this colony and now a German archaic speech, and the new younger generations do not master any language, and has little interest in German identity. The second colony studied, Witmarsum, was established in Santa Catarina and Parana transferred to in 1951. Unlike Bom Jardim, passed without major problems by the Vargas dictatorship, and one of the factors that resulted predominantly for this was equivocal identification of the group as the representatives of German government in order to dominate their own dialect, a mixture German, Dutch and Russian. With the fall of the Estado Novo, the school returned the colony to teach German, leaving in their curriculum and the modern German formal (school is supervised by the community, with teachers in the public state). The research methodology was held on interviews with old settlers in search of his memories of relationships and formal educational non-formal school and non school simulation analysis of personal moral choices on a fictional narrative, and study of documents, mainly photos and materials. Results show that the educational process, different in each colony, was a significant factor in the management of identity in light of new contexts, or not favoring ties of continuity between the original national identity and national identity resulting contemporary of both colonies studied. The reluctance to integrate with the national and strict maintenance of an educational perspective that the German identity conflicted with the local identity (the "shifting cultivators") led the community of Bom Jardim confrontations that resulted in the collapse of the German identity among its participants over time. On the other hand, increased openness and ability to negotiate identity and its reproduction through education in a different historical context, was one of the factors that enabled the colony Witmarsum continued recovery from his perspective of the German identity to this day. / Nesta disserta??o estuda-se a rela??o entre processo pedag?gico, forma??o da consci?ncia hist?ria e negocia??o da identidade entre imigrantes alem?es vivendo no Paran?, atrav?s do caso de duas col?nias na regi?o dos Campos Gerais (Paran?). A primeira col?nia ? Bom Jardim, fundada na d?cada de 1920, que possu?a uma escola particular em que todo o processo de ensino e aprendizagem era voltado para continuidade dos ideais alem?es segundo a leitura dos l?deres da col?nia, o que inclu?a a superioridade racial e cultural do alem?o. Com o Estado Novo essa escola veio a ser fechada, seus colaboradores perseguidos e muitos deles presos. Com o fechamento da escola e com o fim do regime de Vargas, esse grupo foi se descaracterizando e atualmente essa col?nia fala um alem?o arcaico, sendo que as novas gera??es mais jovens n?o t?m dom?nio algum do idioma, e tem pouco interesse pela identidade alem?. A segunda col?nia estudada, Witmarsum, foi criada em Santa Catarina e transladada ao Paran? em 1951. Ao contr?rio de Bom Jardim, passou sem maiores problemas pela ditadura de Vargas, sendo que um dos fatores que resultou predominante para isso foi a identifica??o equ?voca do grupo como alem?o pelos representantes do governo, tendo em vista que dominavam um dialeto pr?prio, uma mescla de alem?o, holand?s e russo. Com a queda do Estado Novo, a escola da col?nia voltou a ensinar o alem?o, mantendo em seu curr?culo escolar o alem?o moderno e formal (a escola ? supervisionada pela comunidade, com professores do sistema p?blico estadual). A metodologia da pesquisa sustentou-se em entrevistas com colonos idosos em busca de suas mem?rias sobre rela??es educativas formais e n?o-formais, escolares e n?o escolares, an?lise de simula??o de escolhas morais pessoais diante de uma narrativa fict?cia, e estudo de documentos, principalmente fotos e materiais did?ticos. Os principais resultados mostram que o processo educacional, diferente em cada col?nia, foi um fator significativo no gerenciamento da identidade em fun??o de novos contextos, favorecendo ou n?o la?os de continuidade entre as identidades nacionais originais e a identidade nacional resultante contempor?nea de ambas as col?nias estudadas. A relut?ncia em integrar-se com a comunidade nacional e manuten??o estrita de uma perspectiva educacional que conflitava a identidade alem? com a identidade local (dos ?caboclos?) levou a comunidade de Bom Jardim a confrontos que resultaram no esfacelamento da identidade alem? entre seus participantes ao longo do tempo. Por outro lado, a maior abertura e capacidade de negocia??o da identidade e sua reprodu??o atrav?s da educa??o, em um contexto hist?rico distinto, foi um dos fatores que permitiu ? col?nia Witmarsum a valoriza??o continuada de sua perspectiva da identidade alem? at? os dias atuais.
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O ex?lio de si como met?fora de um mundo em fragmenta??o : um estudo sobre Elias Canetti

Souza, Maria Alice Timm de 19 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:39:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 466022.pdf: 947272 bytes, checksum: 43973a9095b0e86bd2781be452555114 (MD5) Previous issue date: 2014-12-19 / The meaning of self-exile that has been used in this work, constitutes itself in a kind of exile that is not chosen, neither imposed externally, because its occurrence is related to a structural injunction, from the psychism order. This way, the psychic exile , comdemns the person to a radical intimate weirdness feeling, where the world and the oneself unintelligibility prevails. From the psychoanalytic standpoint, this entity is called psychosis; from the current use of the language standpoint, it is called madness. Through a transversal cut in Elias Canetti biography, from the time the writer lived in and his relations to the German language, culture and literature, it is possible to identify in Peter Kien character and in the novel Auto de F?, the points that support our hypothesis related to the self exile : that the use of the language that Canetti does, enables him to make a perfect representation of the psychic laceration that hits the novel protagonist, according to his relations to the world and to the other characters, as well as the subjective question fulfills the metaphor role of a world under fragmentation, not only from the one that was used as raw material for the work, also from the world today, that is nothing but the logical and direct consequence that was already announced at the beginning of the XX century. / O sentido de ex?lio de si que foi privilegiado neste trabalho se constitui em um tipo de ex?lio que n?o ? escolhido e tampouco ? imposto de fora, pois a sua ocorr?ncia se relaciona com uma injun??o estrutural, da ordem do psiquismo. Sendo assim, o ex?lio ps?quico condena o sujeito a um sentimento de radical estranheza ?ntima onde o que prevalece ? a ininteligibilidade do mundo e de si mesmo. Do ponto de vista da teoria psicanal?tica, esta entidade ? denominada de psicose; do ponto de vista do uso corrente da l?ngua, ? chamada de loucura. Atrav?s de um corte transversal que vai da biografia de Elias Canetti, da ?poca em que o escritor viveu e de suas rela??es com a l?ngua alem? e com a literatura, procuramos identificar no personagem Peter Kien e no romance Auto de F?, os pontos que apoiam a nossa hip?tese em rela??o ao ex?lio de si : que o uso que Canetti faz da linguagem propiciou-lhe fazer uma perfeita representa??o do esfacelamento ps?quico que assola o protagonista do romance em suas rela??es com o mundo e com os outros personagens, assim como esta quest?o subjetiva cumpre o papel de met?fora de um mundo em fragmenta??o, n?o s? daquele que lhe serviu de mat?ria-prima para a confec??o da obra, como do mundo de hoje, que nada mais ? do que a consequ?ncia l?gica e direta do que j? se anunciava no alvorecer do s?culo XX.
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I. Kant e G. W. F. Hegel e a hist?ria da filosofia como um sistema de raz?o

Lara, Eduardo Garcia 01 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-06-10T16:54:00Z No. of bitstreams: 1 DIS_EDUARDO_GARCIA_LARA_COMPLETO.pdf: 808277 bytes, checksum: ff97bc0e8de498b8db3c188cca220ad7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-10T16:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_EDUARDO_GARCIA_LARA_COMPLETO.pdf: 808277 bytes, checksum: ff97bc0e8de498b8db3c188cca220ad7 (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / The present dissertation aims to analyze the relationship between ?Science? and the ?History of Philosophy? in Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel from the reading, respectively, of the chapters on the ?History of Pure Reason? (A852-856/B880- 884) and on the ?Architectonic of Pure Reason? (A832-B860/A851-B879) in the first Critique, and the Introduction of 1823-1827/1828 to the ?Lectures on the History of Philosophy?. The questions guiding the dissertation are ?how Kant's and Hegel's systems, although oriented towards a systematic conception of science, allow an extrinsic intervention of the historical condition of Philosophy?? and ?how such historical condition affects the constitution of scientific theories??. Although Kant provides it with a regulative function and Hegel gives it, instead, a constitutive character, it will be attempted to show that, despite fundamental differences, both authors agree that the study of the History of Philosophy must display a systematic orientation that considers it as a development towards a scientific understanding of the discipline. According to such perspective, philosophical systems exhibit the development of reason through which it grasps its organizational scheme and the History of Philosophy is, therefore, a latent totality governed by the tension between the architectonics inherent to reason and its particular stage of manifestation. It is also argued that the answers these two authors provided to the problem of the scientific foundation of the study of the history of philosophy when developing their propaedeutic efforts to this discipline feature specific functions regarding the way they characterize the scientific enterprise. To put it another way, it is about understanding how a systematic theory of rationality can make possible an articulated vision of history as an intrinsic dimension of reason itself in the light of the externality of the empirical historical process. From the issue of the apparent relationship of mutual exclusion between the invariance, or eternity, of logical truth and the constitutive mutability of time, it will be possible to find a theoretical and conceptual framework during German idealism that allows analyzing the mode those two philosophers understand rationality and the foundations of philosophy. / A presente disserta??o tem como objetivo analisar a rela??o entre ?Ci?ncia? (?Wissenschaft?) e ?Hist?ria da Filosofia? (?Geschichte der Philosophie?) em Immanuel Kant (1724-1804) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) a partir da leitura, respectivamente, dos cap?tulos ?A Hist?ria da Raz?o Pura? (A852?856/B880?884) e ?Arquitet?nica da Raz?o Pura? (A832-B860/A851-B879), da primeira Cr?tica, e da Introdu??o de 1823-1827/1828 aos ?Cursos sobre a Hist?ria da Filosofia?. As perguntas que norteiam o trabalho s?o: ?como os sistemas de Kant e Hegel, ainda que orientados a uma concep??o sistem?tica de ci?ncia, permitem a interven??o extr?nseca da condi??o hist?rica da Filosofia?? e ?como essa condi??o hist?rica afeta a constitui??o da cientificidade das teorias cient?ficas??. Embora Kant confira-lhe uma fun??o regulativa e Hegel, em vez disso, um car?ter constitutivo, procurar-se-? mostrar que, apesar das diferen?as fundamentais, os dois autores concordam que o estudo da Hist?ria da Filosofia deve exibir uma orienta??o sistem?tica que considere seu objeto de estudo a partir do seu desenvolvimento em dire??o a uma compreens?o cient?fica da disciplina. Nesta perspectiva, os sistemas filos?ficos exp?em o autodesenvolvimento da raz?o atrav?s do qual apreendem o seu esquema organizativo e a Hist?ria da Filosofia ? uma totalidade latente governada pela tens?o entre a arquitet?nica inerente ? raz?o e o seu est?gio particular de manifesta??o. Argumenta-se tamb?m que as respostas que esses dois autores forneceram ao problema da fundamenta??o cientifica do estudo da Hist?ria da Filosofia quando elaboram seus esfor?os de proped?utica ? disciplina apresentam fun??es espec?ficas ao pr?prio modo como caracterizam a constitui??o do empreendimento cientifico. Colocando-se de outro modo, trata-se de compreender como uma teoria sistem?tica da racionalidade pode tornar poss?vel uma vis?o articulada da hist?ria como dimens?o intr?nseca da pr?pria raz?o ? luz da aparente externalidade do processo hist?rico emp?rico. A partir da aparente rela??o de exclus?o m?tua da invari?ncia, ou eternidade, da verdade e a mutabilidade constitutiva do tempo, ter-se-?, no Idealismo Alem?o, a constru??o de um arcabou?o te?rico-conceitual que permite analisar o pr?prio modo como os dois fil?sofos pensam a racionalidade e os fundamentos do filosofar.

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