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Avaliação da metaciclogênese in vitro de Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (L.) amazonensis / In vitro evaluation of metacyclogenesis of L. (V.) braziliensis e L. (L.) amazonensisSilva Junior, Ildefonso Alves da 18 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-18 / The American Tegumentary Leishmaniasis (ATL), caused by Leishmania protozoa, affects the skin and oropharyngeal/nasal mucosa. During transmission cycle, the procyclic promastigote forms grow in the vector gut and differentiate into infective metacyclic promastigotes by a process called metacyclogenesis, which also occurs in axenic cultures. The aim of this study was to evaluate the in vitro metacyclogenesis of L. (Viannia) braziliensis and L. (L.) amazonensis isolates obtained from patients with different clinical forms of ATL, using different methodologies, and the ability of these isolates to infect human macrophages. Parasites (L. (Viannia) braziliensis: IMG3, PPS6m, M2903 and L. (L.) amazonensis: MAB6 and PH8) were cultured in Grace´s insect medium and the amount of metacyclic forms was evaluated by using morphometry, Bauhinia purpurea lectin (BPL, to L. (Viannia) braziliensis) or 3A1-La antibody (to L. (L.) amazonensis) negative selection, flow cytometry and Complement-resistance test after 2, 6 and 10 days of culture. Human monocyte-derived macrophages from healthy donors, activated or not with interferon gamma (IFN) and lipopolysaccharide (LPS), were infected with parasites from different days of culture or with selected metacyclic forms with BPL/3A1-La (1:1 parasite: macrophage) for 24 or 72 h. Growth patterns were similar among the isolates. Stationary-phase promastigotes (6, 10 days) showed morphological changes such as a reduction of the cell body and an increase in the flagellum length, in comparison to the parasites of the 2nd day. Leishmania. (L.) amazonensis promastigotes of the 6th and 10th day of culture presented higher length of the cell body and flagellum than L. (Viannia) braziliensis isolates. In stationary phase there was a significant increase in the percentage of metacyclic forms detected by the four techniques used (M2903: 71-86%; IMG3: 41-85%; PPS6m: 39-76%; PH8: 38-69% e MAB6: 47-84%; 6th day, medians of the techniques used). Despite the four techniques demonstrated similar metacyclogenesis profiles for all isolates evaluated, metacyclic forms densities varied with the technique and the day of culture. The BLP/3A1-La selection consistently identified the highest frequencies of metacyclic forms for all isolates (6th day) among the four techniques. Metacyclogenesis of the isolates was confirmed in in vitro macrophage infection assays which showed a significant increase of the index of infection with parasites of the 6th and 10th day compared to those of the 2nd day (24 or 72 h). No significant differences in capability to infect macrophages were detected between unfractionated or 6th day-selected metacyclic forms. The isolates showed different profiles of susceptibility to macrophage microbicidal mechanisms. The M2903 and PH8 strains were the most susceptible whereas MAB6 isolate was the most resistant among the isolates. As high amounts of metacyclic forms were present in all isolate cultures, considering BPL/3A1-La selection, the results suggest that resistance/susceptibility to macrophage control mechanisms is an intrinsic characteristic of the isolates. To evaluate the metacyclogenesis of clinical isolates together with the ability of parasites to infect human macrophages sets the conditions for obtaining efficient parasites to establish a successful infection what is critical for the evaluation of the pathogenesis and natural immune response in leishmaniasis. / A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), causada por protozoários Leishmania, acomete a pele e/ou as mucosas nasal e orofaríngea. Durante o ciclo de transmissão, as formas promastigotas procíclicas crescem no intestino do inseto vetor e diferenciam-se em formas promastigotas metacíclicas infectantes, por um processo chamado de metaciclogênese, que também ocorre em culturas axênicas in vitro. O objetivo deste estudo foi avaliar a metaciclogênese in vitro de isolados L. (Viannia) braziliensis e L. (L.) amazonensis, provenientes de pacientes com diferentes formas clínicas de LTA, usando diferentes metodologias, e a capacidade destes isolados em infectar macrófagos humanos. As curvas de crescimento (L. (V.) braziliensis: IMG3, PPS6m, M2903 e L. (L.) amazonensis: MAB6 e PH8) foram realizadas em meio Grace e após 2, 6 e 10 dias de cultivo, a quantidade de formas metacíclicas foi avaliada por meio de morfometria, ensaio de seleção com a lectina de Bauhinia purpurea (BPL, para L. (V.) braziliensis) ou anticorpo 3A1-La (para L. (L.) amazonensis), citometria de fluxo e ensaio de resistência ao Complemento. Macrófagos humanos derivados de monócitos de doadores sadios, ativados ou não com interferon gama (IFN e lipopolissacarídeo (LPS), foram infectados com os parasitos de diferentes dias de cultivo ou formas metacíclicas selecionadas com BPL/3A1-La (1:1, parasito:macrófago) por 24 ou 72 h. Os perfis das curvas de crescimento in vitro foram similares para todos os isolados. Parasitos da fase estacionária do crescimento (6, 10 dias) apresentaram alterações morfológicas, como a diminuição do tamanho do corpo celular e um aumento do comprimento do flagelo, em relação aos parasitos do 2º dia. As formas promastigotas L. (L.) amazonensis do 6º e do 10º dia de cultura apresentaram maiores comprimentos do corpo celular e do flagelo do que os parasitos L. (V.) braziliensis. Na fase estacionária houve um aumento significante da porcentagem de formas metacíclicas detectadas pelas quatro técnicas (M2903: 71-86%; IMG3: 41-85%; PPS6m: 39-76%; PH8: 38-69% e MAB6: 47-84%; 6º dia, valores min e max). Apesar das quatro técnicas mostrarem um similar perfil de metaciclogênese para todos os isolados avaliados, as densidades de formas metacíclicas variaram conforme a técnica utilizada, dependendo do dia de cultura. A técnica de seleção com BPL/3A1-La foi a que detectou maiores frequências de formas metacíclicas para todos os isolados no 6o dia. A metaciclogênese dos isolados foi confirmada nos ensaios de infecção in vitro dos macrófagos, mostrando um aumento significante no índice de infecção com parasitos do 6º e 10º dia em relação àqueles de 2o dia (24 ou 72 h). Não foram atestadas diferenças entre os índices de infecção de macrófagos incubados com parasitos totais ou formas metacíclicas selecionadas do 6º dia. Os isolados mostraram diferentes perfis de suscetibilidade aos mecanismos microbicidas dos macrófagos. As cepas M2903 e PH8 foram mais suscetíveis, enquanto o isolado MAB6, mais resistente. Como as quantidades de formas metacíclicas nas culturas, considerando a técnica de seleção BPL/3A1-La, foram elevadas para todos os isolados, os resultados sugerem que a resistência/suscetibilidade aos mecanismos de controle dos macrófagos seja uma característica intrínseca do isolado. Avaliar a metaciclogênese de isolados clínicos, simultaneamente à capacidade dos parasitos em infectar macrófagos humanos, define as condições necessárias para a obtenção de parasitos eficientes em estabelecer uma infecção, para uma adequada avaliação da patogenia e da resposta imune natural na leishmaniose.
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Avaliação in vitro da atividade anti-leishmania induzida por complexos metálicos a base de prataSoldera, Pauline de Faria 11 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-11 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Leishmaniasis is an infectious disease - parasitic caused by a parasite of the genus Leishmania
and transmitted by the bite of infected female sandfly. Human infections caused by
Leishmania can manifest in different ways, depending on the causal species, such as
cutaneous leishmaniasis (CL) or visceral leishmaniasis (VL). The therapeutic arsenal against
LT is still very restricted. The pentavalent antimony remain the drugs of choice for the
treatment and, despite its efficacy, have side effects with prolonged treatment time. Medicinal
Chemistry Inorganic have offered new possibilities for research, and metals, especially
transition, offer some advantages over drugs, including the variety of oxidation states,
enabling their participation in redox biological processes. In the present work we studied the
in vitro effect of two metal complexes silver base (Ag1 and Ag2), against promastigotes and
amastigotes of Leishmania. (Leishmania) amazonensis and Leishmania. (Viannia) guyanensis
in periods of 24, 48 and 72 hours. The metal complexes were synthesized by the team of
"Istituto per l'Energetica and le Interfasi" IENI, Padua, Italy (CNR, National Research
Council, IT) and sent to biological testing at the National Institute for Amazonian Research
(INPA). Results of bioassays with L. (L.) amazonensis showed that Ag2 substance showed
higher anti-leishmania activity in the concentration of 160μM/ml, from 72h, EC50 14.53
uM/ml in the manual counting method, and by the MTT method at 24 hours period with EC50
11.35 uM/mL. In cons tests the amastigote form, there was little infection of macrophages by
Ag1 complex, 25% infected, compared with 61% without infection amastigotes. Results with
L. (V.) guyanensis, the manual counting method, Ag1 did not show satisfactory values, with
EC50> 60 uM / ml, Ag2 showed moderate activity in the period of 24h and 48h, EC50 43.22
uM / ml and 57, 64 uM / ml. For the MTT the two substances had EC50 values> 60 uM / ml.
Against amastigote forms, with Ag1 complex was cell death of the macrophages. Ag2 showed
38% infection rate, with 47% of uninfected macrophages. Thus, the two metal complexes did not perform well when tested across the promastigote and amastigote forms of L. (V.)
guyanensis. Against forms L. (L.) amazonensis, both complexes showed satisfactory results,
and the Ag2 complex, with better results in promastigote and amastigote forms / A leishmaniose é uma doença infecto – parasitária causada por um parasita do gênero
Leishmania e transmitida pela picada do flebotomíneo fêmea infectado. Infecções humanas
causadas pela Leishmania podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da espécie
causal, como leishmaniose tegumentar (LT) ou leishmaniose visceral (LV). O arsenal
terapêutico contra a LT ainda é muito restrito. Os antimoniais pentavalentes permanecem
como as drogas de primeira escolha para o tratamento e, apesar de sua eficácia, apresentam
efeitos colaterais, com tempo de tratamento prolongado. A Química Inorgânica Medicinal têm
oferecido novas possibilidades para a pesquisa, e os metais, em especial os de transição,
oferecem algumas vantagens sobre os fármacos, incluindo a variedade de estados de
oxidação, permitindo sua participação em processos biológicos redox. No presente trabalho
foi estudado o efeito in vitro de dois complexos metálicos a base de prata (Ag1 e Ag2), contra
as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania. (Leishmania) amazonensis e
Leishmania. (Viannia) guyanensis nos períodos de 24, 48 e 72 horas. Os complexos metálicos
foram sintetizados pela equipe do “Instituto per l’Energetica e le Interfasi”, IENI, Pádua,
Itália(CNR, Conselho Nacional de Pesquisas, IT) e encaminhados para testes biológicos no
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Resultados dos bioensaios com L. (L.)
amazonensis demonstraram que a substância Ag2 apresentou maior atividade anti-leishmania
na concentração de 160μM/mL, no período de 72h, EC50 14,53 μM/mL no método de
contagem manual, e pelo no método MTT, no período de 24h, com EC50 11,35 μM/mL. Nos
testes contras as forma amastigota, houve pouca infecção de macrófagos pelo complexo Ag1,
25% infectados, contra 61% sem infecção do formas amastigotas. Resultados com L. (V.)
guyanensis, pelo método de contagem manual, Ag1 não apresentou valores satisfatório, com
do EC50 >60 μM/ mL, Ag2 apresentou atividade moderada nos período de 24h e 48h, EC50
43,22 μM/ mL e 57, 64 μM/ mL. Pelo método MTT as duas substâncias apresentaram valores de EC50 >60 μM/ mL. Contra as formas amastigotas, com o complexo Ag1, houve a morte
celular dos macrófagos. Ag2 apresentou taxa de infecção de 38%, contra 47% de macrófagos
não infectados. Sendo assim, os dois complexos metálicos não desempenharam bons
resultados quando testados frente as formas promastigota e amastigota de L. (V.) guyanensis.
Contra as formas de L. (L.) amazonensis, ambos complexos apresentaram resultados
satisfatórios, sendo o complexo Ag2, tendo melhores resultados em formas promastigota e
amastigota.
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Avaliação da especificidade do efeito da saliva do flebotomíneo vetor sobre a infectividade da espécie de Leishmania: infecção experimental de Leishmania (L.) amazonensis e Leishmania (V.) braziliensis com a saliva de Lutzomya flaviscutellata e Lutzomyia (Psychodopygus) complexus em camundongo BALB/c / Evaluation of the specificity of the effect of sand fly vector in the infectivity of Leishmania: experimental infection of Leishmania (L.) amazonensis and Leishmania (V.) braziliensis with the saliva of Lutzomyia flaviscutellata and Lutzomyia (Psychodopygus) complexus in BALB/c miceFrancesquini, Fernanda de Camargo 20 February 2014 (has links)
No ciclo natural de transmissão da leishmaniose, as fêmeas infectadas de flebotomíneos regurgitam promastigotas na pele de hospedeiro junto com a saliva. Tem sido descrito que componentes da saliva do vetor possuem propriedades imunomodulatórias que facilitam o estabelecimento da infecção no hospedeiro, contudo a maior parte dos estudos emprega lisado de glândula salivar (LGS) de vetores colonizados em laboratório. Dessa forma, o principal objetivo deste estudo foi avaliar a especificidade do LSG dos flebotomíneos Lutzomyia flaviscutellata e Lutzomyia (Psychodopygus) complexus capturados no campo na infectividade de Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis. Camundongos BALB/c foram inoculados no coxim plantar traseiro com formas promastigotas de L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis na ausência ou presença do LGS de L. flaviscutelata, e L. (P.) complexus. A evolução da infecção foi acompanhada semanalmente e biópsias do ponto de inoculação foram coletadas para análise histopatológica e determinação de carga parasitária na 4ª e 8ª semana pós-infecção (PI); e o linfonodo de drenagem para caracterização de subpopulações de linfócitos T por citometria de fluxo. Células de linfonodo de drenagem foram também cultivadas, com estímulo homólogo, para quantificação de citocinas (IL-10, IL- 12 e IL-4) no sobrenadante. A infecção por L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis não se mostrou exacerbada nos grupos co-inoculados com o LGS de ambas as espécies em relação ao grupo controle, inoculado somente com o parasito. O tamanho de lesão e carga parasitária do grupo controle foi maior ou igual aos grupos com saliva. Na infecção por L. (L.) amazonensis houve diminuição dos linfócitos CD4+ e aumento na população de linfócitos CD8+ enquanto na infecção por L. (V.) braziliensis houve manutenção da população de linfócitos CD4+ e aumento de linfócitos CD8+ em todos os grupos quando comparados ao grupo saudável. A produção de IL-10 e IL-12, não diferiram entre os grupos, assim como a produção de IL-4 no grupo infectado por L. (V.) braziliensis. No entanto, nos grupos infectados apenas com L. (L.) amazonensis e com saliva de L. flaviscutellata, foi observada uma maior produção de IL-4 em relação ao grupo saudável. De forma geral, os resultados mostraram que a saliva de L. flaviscutellata e de Lutzomyia (P.) complexus, no seu binômio natural vetor/parasito ou não, não favoreceram o estabelecimento da infecção causada por L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis em camundongos BALB/c. / During the natural transmission of leishmaniasis, the infected female phlebotomine regurgitates promastigotes into the host\'s skin together with the saliva. It has been reported that components of vector saliva contain immunomodulatory properties that facilitate the establishment of infection in the host, however the most studies employed salivary gland lysate (SGL) of laboratory colonized vectors. Thus, the main objective of this study was to evaluate the specificity of SGL of the phlebotomines Lutzomyia flaviscutellata and Lutzomyia (Psychodopygus) complexus caught in the field in the infectivity of L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis. BALB/c mice were inoculated in the hind footpad with promastigotes of L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis in the absence or presence of L. flaviscutelata, and L. (P.) complexus SGL. The evolution of the lesion size was evaluated weekly and biopsies from the site of infection were collected for histopathological analysis and determination of parasite load in the 4th and 8th week post infection (PI), and the draining lymph node to characterize subsets of T cells by flow cytometry. The draining lymph nodes cells were also cultured with specific antigen to determine the cytokines (IL-10, IL-12 and IL-4) in the supernatant. L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis infection was not exacerbated in the groups co-inoculated with the SGL of both species in the control group, only inoculated with the parasite. The lesion size and parasite burden of the control group was higher or equal to the groups with saliva. In L. (L.) amazonensis infection there was a decrease of CD4+ cells and an increase in the population of CD8+ cells while in L. (V.) braziliensis infection there was a maintenance of CD4+ cells and an increase in the population of CD8+ cells in all groups compared with the health group. The production of IL-10 and IL-12, did not differ between groups, as well as the production of IL-4 in the group infected by L. (V.) braziliensis. However, in the groups infected only with L. (L.) amazonensis in the presence of L. flaviscutellata saliva, it was observed a higher production of IL-4 in relation with the health group. As a whole, the results show that the saliva of L. flaviscutellata and L. (P.) complexus, in the natural vector/parasite binomium or not, did not favor the establishment of the infection caused by L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis in BALB/c mice
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BIOPROSPECÇÃO DA GEOPRÓPOLIS DE MELIPONA FASCICULATA SMITH COMO INSUMO NA GERAÇÃO DE PRODUTOS LEISHMANICIDAS / BIOPROSPECTING OF GEOPROPOLIS OF MELIPONA FASCICULATA SMITH AS INPUT IN GENERATION OF LEISHMANICIDAL PRODUCTSDutra, Richard Pereira 19 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-19 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Melipona fasciculataSmith, occurs in Brazil, especially in the state of Maranhão, where it is popularly known as tiúba . The tiúba produces honey, wax, pollen and geopropolis. The aim of this study was to evaluate the leishmanicidal activity of different samples of geopropolis
Melipona fasciculata, aiming to produce a product with leishmanicidal activity. Geopropolis samples were collected in different localities of the municipality of Fernando Falcão-MA and subjected to extractive process withhydroalcoholic solution, obtaining the hydroalcoholic
extracts of geopropolis (HEG1, and HEG2 HEG3). The extracts were used for in vitro evaluation of leishmanicidal action, using promastigotes of Leishmania amazonensis. The HEG1, with the highest leishmanicidal activity, was subjected to liquid-liquid partition, resulting in hexanefraction (FH), chloroform fraction (CF), ethyl acetate fraction (AF) and hydroalcoholic fraction (FHA). The fractions were assessed for leishmanicidal activity and
antioxidant, and also analyzed for total polyphenol concentration and chemical composition. Extracts of geopropolis showed inhibitory concentration (IC50) between 47-229 μg/mL. The most active extract was EHG1 and its most active fraction was the FA with IC50 of 29.89 μg/mL, while the IC50 FC fractions and FHA showed IC50of 43.21 μg/mL and 49.48 μg/mL, respectively. The HEG1 and fractions leishmanicidalshowed antioxidant activity towards DPPH and high levels of total polyphenols. The hexane fraction showed no leishmanicidal
action, and had the lowest antioxidant concentrations of polyphenols. The extracts showed phenolic acids, organic acids, fatty acids, anthraquinones, sugars and alcohols, the analysis by gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS). The most active fraction (AF) showed
mainly gallic acid, while the other fractions were identified fatty acids, organic acids, anthraquinones, diterpenes, triterpenes, steroids, sugars and alcohols. In the analysis by High performance liquidchromatographycoupled tomass spectrometry (HPLC-MS) extract the most active fraction were identified phenolic acids, ellagitannins and gallotannins, confirming the data obtained by GC-MS. Based on the results obtained was a byproduct that when tested under the same conditions also showed leishmanicidal action. In conclusion, the
leishmanicidal activity of geopropolis Melipona fasciculata is likely to be related to the presence of gallic acid derivaties and ellagic. / Melipona fasciculataSmith, ocorre no Brasil, especialmente no estado do Maranhão, onde é popularmente conhecida como tiúba. A tiúba produz mel, cera, geoprópolis e acumula pólen. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade leishmanicida de diferentes amostras da
geoprópolis de Melipona fasciculata, visando à obtenção de um produto com atividade leishmanicida. As amostras de geoprópolis foram coletadas em diferentes localidades do município de Fernando Falcão-MA e submetidas a processo extrativo com solução hidroalcoólica, obtendo-se os extratos hidroalcoólicos da geoprópolis (EHG1, EHG2 e
EHG3). Os extratos foram utilizados para avaliação in vitro da ação leishmanicida, utilizando formas promastigotas de Leishmania amazonensis. O EHG1, que apresentou maior atividade leishmanicida, foi submetido à partição líquido-líquido, resultando nas frações hexânica (FH),
fração clorofórmica (FC), fração acetato de etila (FA) e fração hidroalcoólica (FHA). As frações foram avaliadas quanto à atividade leishmanicida e antioxidante, e ainda analisadas quanto à concentração de polifenóis totais e composição química. Os extratos da geoprópolis
apresentaram concentração inibitória (CI50) entre 47 a 229 μg/mL. O extrato mais ativo foi EHG1 e a sua fração mais ativa foi a FA com CI50 de 29,89 μg/mL, enquanto as frações FC e FHA apresentaram CI50 de 43,21 μg/mL e 49,48 μg/mL, respectivamente. OEHG1 e as frações leishmanicidas apresentaram atividade antioxidante frente ao radical DPPH e elevados teores de polifenóis totais. A fração hexânica não apresentou ação leishmanicida, antioxidante e apresentou as menores concentrações de polifenóis. Os extratos apresentaram ácidos fenólicos, ácidos orgânicos, ácidos graxos, antraquinonas, açúcares e álcoois, nas analises por
cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). A fração mais ativa (FA) apresentou principalmente o ácido gálico, enquanto nas demais frações foram identificados ácidos graxos, ácidos orgânicos, antraquinonas, diterpenos, triterpenos,
esteróides, açúcares e álcoois. Nas análises por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrometria de massas (CLAE-EM) do extrato fração mais ativos foram identificados ácidos fenólicos, galotaninos e elagitaninos, corroborando com os dados obtidos por CG-EM. Com base nos resultados foi obtido um bioproduto que quando testado nas mesmas condições também apresentou ação leishmanicida. Concluímos que a atividade leishmanicida e antioxidante da geoprópolis de Melipona fasciculataestãopossivelmente
relacionadas à presença de derivados dos ácidos gálico e elágico.
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Avaliação da especificidade do efeito da saliva do flebotomíneo vetor sobre a infectividade da espécie de Leishmania: infecção experimental de Leishmania (L.) amazonensis e Leishmania (V.) braziliensis com a saliva de Lutzomya flaviscutellata e Lutzomyia (Psychodopygus) complexus em camundongo BALB/c / Evaluation of the specificity of the effect of sand fly vector in the infectivity of Leishmania: experimental infection of Leishmania (L.) amazonensis and Leishmania (V.) braziliensis with the saliva of Lutzomyia flaviscutellata and Lutzomyia (Psychodopygus) complexus in BALB/c miceFernanda de Camargo Francesquini 20 February 2014 (has links)
No ciclo natural de transmissão da leishmaniose, as fêmeas infectadas de flebotomíneos regurgitam promastigotas na pele de hospedeiro junto com a saliva. Tem sido descrito que componentes da saliva do vetor possuem propriedades imunomodulatórias que facilitam o estabelecimento da infecção no hospedeiro, contudo a maior parte dos estudos emprega lisado de glândula salivar (LGS) de vetores colonizados em laboratório. Dessa forma, o principal objetivo deste estudo foi avaliar a especificidade do LSG dos flebotomíneos Lutzomyia flaviscutellata e Lutzomyia (Psychodopygus) complexus capturados no campo na infectividade de Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis. Camundongos BALB/c foram inoculados no coxim plantar traseiro com formas promastigotas de L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis na ausência ou presença do LGS de L. flaviscutelata, e L. (P.) complexus. A evolução da infecção foi acompanhada semanalmente e biópsias do ponto de inoculação foram coletadas para análise histopatológica e determinação de carga parasitária na 4ª e 8ª semana pós-infecção (PI); e o linfonodo de drenagem para caracterização de subpopulações de linfócitos T por citometria de fluxo. Células de linfonodo de drenagem foram também cultivadas, com estímulo homólogo, para quantificação de citocinas (IL-10, IL- 12 e IL-4) no sobrenadante. A infecção por L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis não se mostrou exacerbada nos grupos co-inoculados com o LGS de ambas as espécies em relação ao grupo controle, inoculado somente com o parasito. O tamanho de lesão e carga parasitária do grupo controle foi maior ou igual aos grupos com saliva. Na infecção por L. (L.) amazonensis houve diminuição dos linfócitos CD4+ e aumento na população de linfócitos CD8+ enquanto na infecção por L. (V.) braziliensis houve manutenção da população de linfócitos CD4+ e aumento de linfócitos CD8+ em todos os grupos quando comparados ao grupo saudável. A produção de IL-10 e IL-12, não diferiram entre os grupos, assim como a produção de IL-4 no grupo infectado por L. (V.) braziliensis. No entanto, nos grupos infectados apenas com L. (L.) amazonensis e com saliva de L. flaviscutellata, foi observada uma maior produção de IL-4 em relação ao grupo saudável. De forma geral, os resultados mostraram que a saliva de L. flaviscutellata e de Lutzomyia (P.) complexus, no seu binômio natural vetor/parasito ou não, não favoreceram o estabelecimento da infecção causada por L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis em camundongos BALB/c. / During the natural transmission of leishmaniasis, the infected female phlebotomine regurgitates promastigotes into the host\'s skin together with the saliva. It has been reported that components of vector saliva contain immunomodulatory properties that facilitate the establishment of infection in the host, however the most studies employed salivary gland lysate (SGL) of laboratory colonized vectors. Thus, the main objective of this study was to evaluate the specificity of SGL of the phlebotomines Lutzomyia flaviscutellata and Lutzomyia (Psychodopygus) complexus caught in the field in the infectivity of L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis. BALB/c mice were inoculated in the hind footpad with promastigotes of L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis in the absence or presence of L. flaviscutelata, and L. (P.) complexus SGL. The evolution of the lesion size was evaluated weekly and biopsies from the site of infection were collected for histopathological analysis and determination of parasite load in the 4th and 8th week post infection (PI), and the draining lymph node to characterize subsets of T cells by flow cytometry. The draining lymph nodes cells were also cultured with specific antigen to determine the cytokines (IL-10, IL-12 and IL-4) in the supernatant. L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis infection was not exacerbated in the groups co-inoculated with the SGL of both species in the control group, only inoculated with the parasite. The lesion size and parasite burden of the control group was higher or equal to the groups with saliva. In L. (L.) amazonensis infection there was a decrease of CD4+ cells and an increase in the population of CD8+ cells while in L. (V.) braziliensis infection there was a maintenance of CD4+ cells and an increase in the population of CD8+ cells in all groups compared with the health group. The production of IL-10 and IL-12, did not differ between groups, as well as the production of IL-4 in the group infected by L. (V.) braziliensis. However, in the groups infected only with L. (L.) amazonensis in the presence of L. flaviscutellata saliva, it was observed a higher production of IL-4 in relation with the health group. As a whole, the results show that the saliva of L. flaviscutellata and L. (P.) complexus, in the natural vector/parasite binomium or not, did not favor the establishment of the infection caused by L. (L.) amazonensis and L. (V.) braziliensis in BALB/c mice
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Bioprospecção de Anacardium occidentale como produto anti-Leishmania e cicatrizante / Bioprospecting of Anacardium occidentale as anti-Leishmania and cicatrizantSilva, Luecya Alves de Carvalho 06 June 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-07T19:34:26Z
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Previous issue date: 2016-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / The plant species Anacardium Occidentale known in Brazil as cashew tree represents a great
economic, social and medical relevance. This study aims to perform the synthesis of the
emulsion-type formulation with extract of flowers from A. occidentale L. and evaluates its
cicatrizant effect (Chapter I); evaluates the leishmanicidal activity in vitro and in vivo from
the extract and base formulation of the flowers from A. occidentale L. (Chapter II); develops
and testes a biotech product with biological activity, based on the extract from the flowers
of A. occidentale (Chapter III). After developing the biotechnological product, a formulation
of emulsion-type based extract of A. occidentale flowers, physicochemical stability tests
were performed. It was found, that the formulation showed more stability at room
temperature showing no phase separation, loss of viscosity or any of its desirable
characteristics throughout the study. In addition, it was shown that the formulation has
important cicatrizing activity, possibly related to the IL-6 increase. Furthermore, in vitro antiLeishmania
tests were performed using infected macrophages Raw and promastigotes of
Leishmania amazonensis, and in vivo using BALB / c mice infected with this protozoan. The
results show that the extract of A. occidentale flowers inhibits the growth of promastigotes
of L. amazonensis, in vitro and in vivo, as it reduces the viability of promastigotes and
infection in macrophages, and reduce the parasitic load of the infection in vivo, possibly by
direct action of the extract on the protozoa. Isolated compounds present in plant species, on
the other hand, do not exhibit Leishmanicidal effect against L. amazonensis promastigotes.
In the same manner, the formulation emulsion-type containing A. occidentale extract has no
Leishmanicidal effect while reducing the size of the lesion, when compared to treatment
with standard drugs. In conjunction, the results indicate that Anacardium occidentale has
pharmacological potential for mining products to be used in the treatment of leishmaniasis
and scarring. / A espécie vegetal Anacardium occidentale, conhecida, no Brasil, como cajueiro é uma árvore
que apresenta grande relevância econômica, social e medicinal. Este trabalho teve como
objetivos: realizar a síntese de formulação do tipo emulsão com extrato das flores de A.
occidentale L e avaliar seu efeito cicatrizante (CAPÍTULO I); avaliar a atividade leishmanicida
in vitro e in vivo do extrato e formulação a base das flores de A. occidentale L. (CAPÍTULO II);
desenvolver e testar um produto biotecnológico com atividade biológica, tendo como base o
extrato das flores de A. occidentale (CAPÍTULO III). Após o desenvolvimento do produto
biotecnológico, uma formulação do tipo emulsão a base do extrato de flores de A.
occidentale, foram realizados testes de estabilidade físico-química. Constatou-se que a
formulação demonstrou maior estabilidade na temperatura ambiente não apresentando
separação de fases, perda de viscosidade ou de qualquer uma das suas características ideais
durante todo o estudo. Em adição, mostrou-se que a formulação possui importante
atividade cicatrizante, possivelmente associada ao aumento de IL-6. Ademais, foram
realizados ensaios anti-Leishmania in vitro, utilizando macrófagos Raw infectados, bem como
formas promastigotas de Leishmania amazonensis, e in vivo utilizando-se camundongos
Balb/c infectados com este protozoário. Os resultados obtidos mostram que o extrato das
flores de A. occidentale inibe o crescimento das formas promastigotas de L. amazonensis, in
vitro e in vivo, pois reduz a viabilidade de promastigotas, bem como a infecção em
macrófagos, além de diminuir a carga parasitária na infecção in vivo, possivelmente por ação
direta do extrato sobre os protozoários. Compostos isolados presentes na espécie vegetal,
por outro lado, não apresentam efeito leishmanicida contra as formas promastigotas de L.
amazonensis. Do mesmo modo, a formulação do tipo emulsão contendo extrato de A.
occidentale não apresenta efeito leishmanicida embora reduza o tamanho da lesão, quando
comparado ao tratamento com droga padrão. Em conjunto os resultados indicam que
Anacardium occidentale apresenta potencial farmacológico para prospecção de produtos a
serem utilizados no tratamento das leishmanioses e cicatrização.
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Detecção da atividade e imunolocalização da enzima óxido nítrico sintase em Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensisFURTADO, Rodrigo Ribeiro 30 October 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T14:35:57Z
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Previous issue date: 2014-10-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INCT/BEB - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem / As leishmanioses são protozoonoses causadas por parasitos do gênero Leishmania e estão distribuídas por diversas partes do mundo. Essa patologia se manifesta sobre diversas formas clínicas: Leishmaniose visceral (LV), Leishmaniose cutânea (LC) e Leishmaniose cutaneomucosa (LM). O parasito Leishmania apresenta duas formas evolutivas: a forma promastigota, de vida livre, e a forma amastigota, intracelular obrigatório, presente principalmente nas células fagocíticas mononucleadas. A inibição do crescimento ou destruição dos parasitos dentro da célula hospedeira é um mecanismo fundamental para erradicar a infecção. A inibição dos efeitos leishmanicidas do macrófago parece estar relacionada com a capacidade de algumas espécies em inibir a produção de óxido nítrico (NO). Estudos recentes têm mostrado que algumas espécies de Leishmania possuem a capacidade de produzir NO a partir de uma forma constitutiva da enzima Óxido Nítrico Sintase (cNOS). Este trabalho tem como objetivo detectar e localizar a enzima cNOS presente em promastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) braziliensis. Para isto, o presente estudo utilizou citometria de fluxo, a qual permitiu quantificar a produção de NO nos parasitos, evidenciando a maior atividade da enzima cNOS em Leishmania (L.) amazonensis quando comparada com a espécie Leishmania (V.) braziliensis. Foi realizada a imunomarcação das formas promastigotas com o anticorpo anti-cNOS para observar a localização ultraestrutural da enzima por microscopia eletrônica de transmissão (MET), posteriormente a co-marcação com os anticorpos anti-cNOS e anti-GAPDH para confirmar a provável compartimentalização desta enzima em organelas glicossomais. Os resultados sugerem que a produção de NO por diferentes espécies de Leishmania é um processo localizado em organelas glicossomais com a captura do aminoácido L-arginina da célula hospedeira, o sequestro deste substrato priva o hospedeiro de sintetizar o NO exógeno danoso ao parasito. Esta modulação sugere mais um mecanismo de escape que os protozoários tripanossomatídeos apresentam durante a complexa interação parasito-hospedeiro. / The Leishmaniasis is an infectious disease caused by parasites of the Leishmania genus and are distributed in different parts of the world. This pathology manifests in several clinical forms: Visceral leishmaniasis (VL), cutaneous leishmaniasis (CL) and mucocutaneous leishmaniasis (MCL). The Leishmania parasite presents two evolutionary forms: promastigote form, free life parasite, and amastigotes, intracellular binding, present mainly in the mononuclear phagocytic cells. The growth inhibition or destruction of parasites within the host cell is an essential to break the infection mechanism. Inhibition of macrophage leishmanicidal effect appears to be related to the ability of some species to inhibit the nitric oxide (NO) production. Recent studies have shown that some species of Leishmania have the ability to produce NO by the constitutive form of nitric oxide synthase (cNOS). This work aims to detect and locate the cNOS enzyme present in Leishmania (Leishmania) amazonensis and Leishmania (Viannia) braziliensis promastigotes. For this reason, this study used flow cytometry, which allowed to quantify NO production in parasites, indicating the increased activity of the cNOS enzyme in Leishmania (Leishmania) amazonensis compared with Leishmania (Viannia) braziliensis species. We performed immunostaining of promastigotes with anti-cNOS antibody to watch the ultrastructural localization of the enzyme by transmission electron microscopy (TEM), then co-labeling with anti-cNOS and anti-GAPDH antibody to confirm the probable compartmentalization this enzyme in glycossomal organelles. The results suggest that NO production by different strains of Leishmania is a process located in the glycossomal organelles capturing L-arginine from the host cell, the substrate depletion deprives the host to synthesize the harmful exogenous NO to the parasite. This modulation suggests another escape mechanism that trypanosomatid protozoa present in the complex host-parasite interaction.
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Fusão Homotípica e Heterotípica entre Vacúolos Parasitóforos de Leishmania spp / Homotypic and Heterotypic Fusion between Leishmania spp. Parasitophorous VacuolesReal, Fernando [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Quase todos os patógenos intracelulares não virais de importância humana e animal penetram nas células hospedeiras por fagocitose “clássica” ou modificada. Por este motivo os fagossomos constituem o primeiro e, às vezes, o último habitat dos patógenos intracelulares. Sua sobrevida e multiplicação na célula hospedeira dependem da modulação do fenótipo composicional e funcional dos fagossomos em que habitam, como o pH intravacuolar, a aquisição de substratos e nutrientes pela presença de canais e transportadores e a fusão com lisossomos, outros fagossomos e vesículas. Cada fagossomo ou fagolisossomo é uma entidade particular, cuja biogênese depende de sinais expressos ou disparados pela célula e pela partícula ou organismo internalizado. Uma vez internalizados pelas células hospedeiras, alguns patógenos escapam do fagossomo e se instalam no citosol. Outros interferem com a maturação dos fagossomos, de forma a excluí-los das vias endocítica e secretória ou gerar vacúolos de capacidade fusogênica seletiva. Os parasitas do gênero Leishmania permanecem, durante todo o ciclo de vida intracelular no hospedeiro mamífero, em estruturas semelhantes a fagolisossomos denominadas vacúolos parasitóforos (VPs). A diversidade morfológica e bioquímica desses vacúolos foi pouco estudada. Os VPs formados pelas espécies mais estudadas – (L.) L. major, L. (L.) donovani e L. (V.) braziliensis - abrigam uma ou duas formas amastigotas e apresentam pouco espaço vacuolar livre. À medida que os amastigotas se dividem, os VPs que os hospedam fissionam, porém os mecanismos envolvidos neste processo são desconhecidos. Já parasitas do complexo (L.) (L.) mexicana, incluindo L. (L.) amazonensis, L. (L.) mexicana e L. (L.) pifanoi, ocupam VPs espaçosos contendo mais de um amastigota. O presente estudo experimental teve como objetivo responder à questão: “qual a importância de um VP espécie-específico para o parasitismo intracelular de Leishmania?”. Nos experimentos descritos, macrófagos derivados de precursores de medula óssea de camundongo foram coinfectados por duas espécies de Leishmania para investigar a possibilidade de fusão entre VPs que hospedam diferentes parasitas e as consequências de uma possível coabitação intravacuolar sobre a viabilidade e multiplicação dos dois parasitas. Os macrófagos foram inicialmente infectados com L. (L.) amazonensis e em seguida superinfectados por L. (L.) major, espécies que desenvolvem VPs de tamanho, número de parasitas e biogênese distintos. Para permitir o reconhecimento inequívoco da espécie dos parasitas, os macrófagos foram infectados por amastigotas não fluorescentes de L. (L.) amazonensis e superinfectados com amastigotas ou promastigotas de L. (L.) major que expressam proteínas fluorescentes GFP ou DsRed2. Constatamos que os VPs contendo amastigotas de L. (L.) major aderiram aos espaçosos VPs de L. (L.) amazonensis mas a fusão entre os vacúolos não foi detectada. A multiplicação da L. (L.) major e a fissão de seus VPs nos macrófagos superinfectados não foram afetadas pela infecção pelos dois parasitas. Já os VPs contendo promastigotas da L. (L.) major se fundiram com os VPs da L. (L.) amazonensis. Nestes VPs “quiméricos” (contendo ambas as espécies de parasitas) os promastigotas de L. (L.) major dividiram-se mas não se diferenciaram em amastigotas. Essa diferenciação só ocorreu nos pequenos VPs que abrigavam exclusivamente a L. (L.) major. / Most non-viral intracellular pathogens gain entrance into human and animal host cells by “classic” or modifIed phagocytosis and are thus lodged in phagosomes which they may or not continue to occupy in the course of infection. Their survival and multiplication within host cells depend on modulation of the compositional and functional phenotypes of the phagosomes they occupy, including intravacuolar pH, substrate acquisition through membrane transporters and channels, and fusion with lysosomes, and other cell phagosomes and vesicles. Each phagosome thus exhibits particular features, whose biogenesis is conditioned to different signals triggered by both the host cell and the internalized particle/microorganism. Once internalized by host cells, some pathogens escape the phagosome and assume the host cell cytosol as their intracellular niche. Other pathogens interfere with phagosomal maturation, leading to the development of phagosomes excluded from host cell endocytic and secretory pathways or vacuoles with selective fusogenic properties. During their intracelular lifecycle, protozoan parasites of the genus Leishmania remain enclosed in phagolysosome-like structures called Parasitophorous Vacuoles (PVs). The morphological and biochemical diversity of Leishmania PVs were not extensively studied. Most species – such as L. major, L. donovani and L. braziliensis – are lodged in membrane-bound PVs, containing one or two amastigotes, that undergo fission as parasites divide. The mechanisms involved in PV fission remain to be elucidated. In contrast, species from the L. mexicana complex, such as L. amazonensis, L. mexicana and L. pifanoi, occupy large PVs which may contain many parasites. The present experimental aimed to answer the question: “what is the importance of a speciesspecific PV to Leishmania intracellular parasitism?”. In the experiments herewith described, mouse bone marrow-derived macrophages were co-infected with two Leishmania species to investigate the possibility of fusion between PVs that shelter different parasites, and the consequences of a possible intravacuolar cohabitation on their survival and multiplication. Macrophages were initially infected with L. amazonensis and later on superinfected with L. major, which represent species with different PV size, parasite content and biogenesis. In order to distinguish the two species, macrophages were infected with non-fluorescent L. amazonensis amastigotes and superinfected with either amastigotes or promastigotes of L. major transfected with the fluorescent proteins GFP or DsRed2. Although PVs contacted each other, fusion between L. amazonensis and L. major amastigote PVs was not detected. Leishmania major multiplication and PV fission were not affected by coinfection. In contrast, PVs containing L. major promastigotes fused with pre-established L. amazonensis PVs. In these “chimeric” vacuoles (containing both Leishmania), L. major promastigotes multiplied, however they did not differentiate into amastigotes. The differentiation of L. major promastigotes into amastigotes occurred exclusively within their own, unfused PVs. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização química e atividade leishmanicida dos extratos hidroetanólicos de própolis vermelha e Dalbergia ecastophyllum (FABACEAE) / Chemical characterization and leishmanicidal activity of hydroethanolic extracts of Red Propolis and Dalbergia ecastophyllum (Fabaceae)Araujo, Jaltaira Montalvão Etinger de 10 December 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Leishmania is the etiological agent of leishmaniasis. are protozoan trypanosomes genus, obligatory intracellular parasite of the phagocytic system cells mononuclear, with a flagellate form (promastigote), found in the intestinal tract of the insect vector and other intracellular aflagellate (amastigote). In leishmaniasis chemotherapy, pentavalent antimonial are used as first choice drugs. Other drugs such as pentamidine and amphotericin B have been used as alternative drugs. However, these drugs require parenteral administration in the long-term and exhibit serious side effects. Thus, the high toxicity, costs and associated resistance treatments available make it increasingly a search for new substances which can be used in therapy, especially those obtained from natural sources. The objective of this study was to evaluate the chemical profile and the leishmanicide effect in vitro red propolis extracts and Dalbergia ecastophyllum in promastigotes forms of Leishmania chagasi and Leishmania amazonensis. Red Propolis samples and Dalbergia ecastophyllum were collected in the low São Francisco River in Sergipe state, Brazil. The chemical characterization of hydroethanolic extract of propolis was made by Reverse Phase High-performance liquid chromatography (HPLC-FR). Leishmanicidal effect of red propolis extracts and D. ecastophyllum were made in promastigotes of Leishmania chagasi and Leishmania amazonensis by using the Alamar Blue staining method. The cytotoxicity of the propolis extract was evaluated in human macrophages J774 line using the MTT method. By chemical analysis could be identified in red propolis extracts the following phenolic compounds: Vanillic Acid, Ferulic Acid, Rutin, Isoliquiritigenin, Formononetin and Biochanin A, whereas the D. ecastophyllum extract were identified: vanillic acid, Isoliquiritigenin, Formononetin and Biochanin A. As the viability assessment, the obtained ICs50 for red propolis were: 21.54 μg/mL for L. chagasi and 9.73μg/mL for L. amazonensis. For the extract of D. ecastophyllum the ICs50 obtained were 70.47 μg/mL for L. chagasi and 53.42 μg/mL for L. amazonensis. The CC50 of propolis extract in macrophages was 72.63 μg/mL. These results show that the red propolis extract of the low São Francisco has the D. ecastophyllum as botanical origin and it presents leishmanicide potential, with low toxicity. / Os agentes etiológicos da leishmaniose são protozoários tripanossomatídeos do gênero Leishmania, parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear, com uma forma flagelada (promastigota), encontrada no tubo digestivo do inseto vetor e outra aflagelada intracelular (amastigota). Na quimioterapia da leishmaniose, são utilizados os antimoniais pentavalentes como fármacos de primeira escolha. Outros medicamentos tais como pentamidina e anfotericina B, têm sido empregados como drogas alternativas. Entretanto, estas drogas necessitam de administração parenteral em longo prazo e exibem efeitos secundários graves. Logo, a elevada toxicidade, os custos e a resistência associada aos tratamentos disponíveis fazem com que seja crescente a busca por novas substâncias que possam ser utilizadas na terapia, especialmente aquelas obtidas de fontes naturais. O Objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil químico e o efeito leishmanicida in vitro de extratos da própolis vermelha e Dalbergia ecastophyllum, em formas promatigotas de Leishmania chagasi e Leishmania amazonensis. As amostras de própolis vermelha e Dalbergia ecastophyllum foram coletadas na região do baixo São Francisco em Sergipe, Brasil. A caracterização química do extrato hidroetanólico da própolis e D. ecastophyllum foi feita por Cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa (CLAE-FR). A efeito leishmanicida dos extratos da própolis vermelha e da D. ecastophyllum foi feita em promastigotas de Leishmania chagasi e Leishmania amazonensis utilizando método colorimétrico com Resazurina. A citotoxicidade do extrato de própolis foi avaliada em macrófagos humanos da linhagem J774 utilizando o método do MTT. Pela análise química puderam ser identificados no extrato da própolis vermelha os seguintes compostos fenólicos: Ácido Vanílico, Ácido Ferúlico, Rutina, Isoliquiritigenina, Formononetina e Biochanina A, enquanto que no extrato de D. ecastophyllum foram identificados: ácido vanílico, Isoliquiritigenina, Formononetina e Biochanina A. Quanto a avaliação da viabilidade, as ICs50 obtidas para a própolis vermelha foram: 21,54 μg/mL para promastigotas de L. chagasi e 9,73 μg/mL para L. amazonensis. Para o extrato de D. ecastophyllum as ICs50 obtidas foram 70,47 μg/mL para L. chagasi e 53,42 μg/mL para L. amazonensis. A CC50 do extrato de própolis em macrófagos foi de 72,63 μg/mL. Tais resultados mostram que o extrato da própolis vermelha do Baixo São Francisco tem a D. ecastophyllum como origem botânica e que o mesmo apresenta potencial leishmanicida, com baixa toxicidade.
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AvaliaÃÃo in vitro dos mecanismos imunossupressores induzid0s por leishmania amazonensis na resposta imune de indivÃduos sadios / In vitro evaluation of the mechanisms of transitory immunosuppression induced by L. amazonensis in healthy individuals low producers of IFN-gammaZirlane Castelo Branco CoÃlho 30 September 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Estudos anteriores mostraram que indivÃduos expostos à Leishmania amazonensis apresentam resposta diferenciada em relaÃÃo à produÃÃo de IFNγ. Aqueles com baixa produÃÃo geram uma resposta Th2 e os que apresentam alta produÃÃo desta citocina, desde as primeiras horas de infecÃÃo, uma resposta Th1. Com o objetivo de avaliar o mecanismo de supressÃo induzido por L. amazonensis, foi determinado o perfil e a cinÃtica da expressÃo de quimiocinas e receptores de quimiocinas, como tambÃm de citocinas em culturas de cÃlulas mononucleadas do sangue perifÃrico de indivÃduos sadios, estimuladas com promastigotas vivas de L. amazonensis. A anÃlise semiquantitativa da expressÃo de RNAm das quimiocinas e seus receptores, atravÃs de RT-PCR, e a quantificaÃÃo das citocinas foi determinada por ELISA, apÃs 12 horas, 48 horas e 120 horas de infecÃÃo. Verificaram-se dois padrÃes de resposta em relaÃÃo à secreÃÃo de IFNγ. IndivÃduos com produÃÃo superior a 145,8 pg/mL foram classificados como alto respondedor (AR) e aqueles com produÃÃo inferior, como baixo respondedor (BR). Observou-se no grupo AR o desenvolvimento de uma resposta mista, com predomÃnio de Th1. Esta resposta està associada à expressÃo de quantidades relevantes de MIP-1α (CCL3), RANTES (CCL5), MCP-1(CCL2), IP-10 (CXCL10), IL-8 (CXCL8), CCR1, CCR2 e CXCR3 em 12 e 48 horas de infecÃÃo. IL-12, IL-13 e IL-10 foram observadas em altas concentraÃÃes. Em relaÃÃo ao grupo BR, observou-se diminuiÃÃo da expressÃo de MIP-1α (CCL3), RANTES (CCL5), MCP-1(CCL2), I-309 (CCL1), CCR2, CXCR3 e CCR5 durante todo o perÃodo avaliado e de IP-10 (CXCL10) nas primeiras 48h de infecÃÃo. IL-10 e IL-13 encontravam-se em elevadas concentraÃÃes desde 12h, tendo um pico de produÃÃo com 48h de infecÃÃo. Os resultados sugerem que apÃs 48 horas de exposiÃÃo à o momento em que hà diferenciaÃÃo na expressÃo das molÃculas. IL-10 e IL-13 parecem ter papel relevante na modulaÃÃo da supressÃo de INFγ induzida nos BR por L. amazonensis. / Previous studies have shown that individuals exposed to Leishmania amazonensis respond differentially with regard to interferon gamma (IFN)_ production. Individuals who have a low production of IFN_ develop a Th2 response, while those who produce high amounts of this cytokine during the early stages of infection show the Th1 response. In order to evaluate the mechanism of suppression induced by L. amazonensis, the profile and kinetics of chemokines and theirs receptors were determined, as also the cytokines in the cultures of peripheral blood mononuclear cells (PBMC) from healthy individuals, stimulated with live promastigotes of L. amazonensis. A semiquantitative analysis of mRNA expression for the chemokines and their receptor was performed by RT-PCR, and the cytokines were quantified by ELISA, at 12, 48 and 120 hours after infection. The two patterns of IFN_ response were studied. Individuals with a production higher than 145,8 pg/mL were classified as high responders (HR), and those with lower levels of production were considered as low responders (LR). Individuals in the HR group developed a mixed response, with a predominance of Th1, which was associated with the expression of relevant quantities of MIP-1_, RANTES, MCP-1, IP-10, IL-8, CCR1, CCR2 and CXCR3, within 12 and 48 hours after infection. IL-12, IL-13 and IL-10 were observed in significant quantities. In the LR group, the suppression of expression of MIP-1_, RANTES, MCP-1, I-309, CCR2, CXCR3 and CCR5 during the entire period of study, and that of IP-10 during the first 48 hours of infection, was observed. IL-10 and IL-13 were found in elevated concentrations from 12 hours of infection onwards, with a peak production at 48 hours. These results suggest that the pattern of response apparently is defined around 48 hours of infection. IL-10 and IL-13 appear to exercise a relevant role in the modulation of suppression of IFN_, induced in the LR group by L. amazonensis.
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