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Efeitos antinociceptivos dose-resposta e de diferentes vias de administração da buprenorfina em felinos domésticos /Steagall, Paulo Vinicius Mortensen. January 2009 (has links)
Orientador: Stelio Pacca Loureiro Luna / Banca: André Leguthe / Banca: Renata Navarro Cassu / Banca: Juliana Brondani / Banca: Guilherme Barros / Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos antinociceptivos da buprenorfina em gatos, quando administrada em diferentes doses pela via intravenosa (IV), e também por diferentes vias de administração, por meio da mensuração do limiar nociceptivo térmico (LNT) e mecânico (LNM) num estudo cruzado, cego e aleatório. O estímulo nociceptivo térmico (LNT) foi realizado por meio de um dispositivo justaposto a um mangüito de pressão neonatal, posicionado ao redor do tórax do gato por uma cinta elástica. O estímulo nociceptivo mecânico foi realizado por meio de um bracelete de plástico, colocado ao redor do antebraço do gato. Na primeira fase, após as mensurações basais dos LNT e LNM, oito gatos (3,8±0,6kg) receberam buprenorfina (IV) nas doses de 0,01 (B1), 0,02 (B2) e 0,04 (B4) mg/kg. As mensurações foram feitas até 10h após cada tratamento. Na segunda fase, após as mensurações basais dos LNT, seis gatos (4,1±0,5kg) receberam buprenorfina (0,02 mg/kg) pelas vias IV, intramuscular (IM) e subcutânea (SC). As mensurações foram realizadas até 24h após cada tratamento. Na terceira fase, após as mensurações basais dos LNT e LNM, oito gatos (4,7±1,5kg) receberam buprenorfina (0,02 mg/kg) pela via epidural, por meio de uma via de acesso vascular implantada cirurgicamente antes do início do estudo. As mensurações foram realizadas até 24h após cada tratamento. Os dados foram analisados por ANOVA (P<0,05). Os LNT e LNM acima do intervalo de confiança de 95% (IC95%), gerados pelos valores basais, indicaram antinocicepção. Na primeira fase, os LNT e os LNM aumentaram significativamente entre 15min e 4h (LNT) após B1, entre 15min e 2h e aos 15 e 45min após B2, e entre 15min e 8h, exceto às 4h, e entre 30min e 2h, após B4, respectivamente. Aos 45min, os LNM foram significativamente maiores em B2 quando comparados a B1. As médias dos LNT e dos LNM ficaram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to evaluate the antinociceptive effects of buprenorphine in cats after intravenous (IV) administration of different doses and after different routes of administration, by means of measuring thermal (TT) and mechanical (MT) nociceptive thresholds, in a randomized, blinded and crossover study. Thermal stimulation was given via a probe, attached to an elasticated band and positioned around the cat's thorax with an inflated modified neonatal cuff. Mechanical stimulation was given via a plastic bracelet with a modified neonatal cuff, taped around the cat's antebrachium. In the first phase, after MT and TT baseline recordings, eight cats (3.8±0.6kg) were given 0.01 (B1), 0.02 (B2) and 0.04 (B4) mg/kg of buprenorphine IV. Thresholds were measured until 10h after administration of treatments. In the second phase, after TT baseline recordings, buprenorphine (0.02 mg/kg) was administered to six cats (4.1±0.5kg) by the IV, intramuscular (IM) and subcutaneous (SC) routes. Threshold measurements were performed up to 24h after treatments. In the third phase, after TT and MT baseline recordings, eight cats (4.7±1.5kg) received buprenorphine (0.02 mg/kg), through a vascular access port that had been surgically implanted in the epidural space. TT and MT were measured up to 24h after each treatment. Data were analyzed by ANOVA (P<0.05). A 95% confidence interval (IC95%) was generated by the baseline values. Thresholds above IC95% indicated antinociception. In the first phase, compared to baseline, TT were significantly increased between 15min and 4h after B1, between 15min and 2h after B2, and between 15min and 8h, expect at 4h, after B4. MT was significantly increased at 15 and 45min after B2 and between 30min and 2h after B4. At 45min, MT were significantly higher in B2 compared to B1. Mean TT were above the IC95% from 15min to 10h in all groups. Mean MT were... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação da analgesia visceral e da segurança da infusão contínua da hioscina em equinos /Pereira, Rodrigo Norberto. January 2012 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Alessi / Coorientador: Carlos Augusto Araújo Valadão / Banca: Francisco José Teixeira Neto / Banca: Renata Gebara Sampaio Dória / Banca: André Escobar / Banca: Guilherme de Camargo Ferraz / Resumo: O N-butilbrometo de hioscina é amplamente utilizado no tratamento das cólicas espasmódicas em equinos há mais de 20 anos (ROELVINK et. al., 1991; BERTONE et al., 2002). Este estudo teve por objetivo avaliar a eficácia analgésica e a segurança da infusão intravenosa contínua de hioscina em equinos. Sete equinos adultos foram submetidos à distensão de ceco por balão intraluminal e tratados com bolus de hioscina (0,3mg/kg, IV) associado a infusão intravenosa contínua do mesmo fármaco (0,3mg/kg/h, IV), HI, ou de cloreto de sódio 0,9% (0,015ml/kg/h, IV), HB, distribuídos ao acaso em um estudo cego, com intervalo de 7 dias entre os tratamentos. Os animais foram avaliados quanto ao controle da dor visceral, parâmetros cardiovasculares, respiratórios e hemagosométricos por 60 minutos após o início dos tratamentos. A motilidade intestinal foi avaliada por auscultação por até 360 minutos e a cinética de transito intestinal pelo marcador LIPE® de fase líquida de digesta por até 48h. A HI apresentou efeito analgésico prolongado em relação à HB. Houve aumento prolongado da frequência cardíaca da HI em relação à HB, 45 e 60 minutos após o início da infusão. Não houve alteração da pressão arterial média e parâmetros hemogasométricos entre os grupos e os momentos avaliados. Em relação à motilidade intestinal, houve diminuição apenas 5 minutos após o tratamento, no HB. Não houve diferença no tempo de retenção, taxa de passagem e tempo de trânsito da fase líquida da digesta dos HB e HI em relação ao grupo controle. Considerando os resultados encontrados podemos concluir que a infusão intravenosa contínua de hioscina foi capaz de prolongar o efeito analgésico e cronotrópico positivo da hioscina sem, no entanto, alterar a pressão arterial média, parâmetros hemogasométricos, motilidade e trânsito intestinal... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hyoscine N-butylbromide is widely used in the treatment of spasmodic colic for over 20 years (ROELVINK et. al. 1991; BERTONE et al. 2002). This study aimed to evaluate the efficacy and safety of constant rate infusion of hyoscine in horses. Seven adult horses submitted to cecum distention with a intraluminal balloon were treated with hyoscine bolus (0.3 mg/kg, IV) associated with constant rate infusion of the same drug (0.3 mg/kg/h, IV), HB, or sodium chloride 0.9% (0.015 ml/kg/h, IV), HI. The horses were randomly distributed in a double-blinded study, and 7 day interval between treatments was allowed. Analgesic effects, cardiovascular parameters, respiratory and blood arterial gas analysis were evaluated for 60 minutes after treatment. The intestinal motility was assessed for up to 360 minutes by auscultation and intestinal kinetics was evaluated using LIPE®, a liquid phase maker, for up to 48h. The HI showed a longer analgesic effect than HB. The increase of heart rate was longer in HI than HB, after 45 and 60 minutes of infusion. There was no change in mean arterial pressure and blood gas analysis between groups at any time. Intestinal motility decrease only after 5 minutes of HB treatment. There was no difference between the total transit time of the liquid phase of the digesta in both comparing groups, and baseline. Considering these results, we can conclude that constant rate infusion was able to prolong the analgesic and chronotropic effect of hyoscine, however without changing mean arterial pressure and blood gas parameters, motility or intestinal transit. Thus, we can indicate that under experimental conditions, the constant... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Comparação da dor pós-operatória em cães versus gatos após orquiectomia versus ovariohisterectomia /Quarterone, Carolina. January 2014 (has links)
Orientador: Stélio Pacca Loureiro Luna / Coorientador: Antonio José de Araújo Aguiar / Banca: Juliany Gomes Quitzan / Banca: Marilda Onghero Taffarel / Resumo: Historicamente os profissionais veterinários atribuem escores mais altos de dor e maior emprego de analgésicos na espécie canina em relação à felina e fêmeas em relação aos machos. O objetivo deste foi comparar a expressão da dor entre orquiectomia e ovariohisterectomia na mesma espécie e entre as espécies canina e felina submetidos à cirurgia contraceptiva. Utilizaram-se 48 animais, 12 machos e 12 fêmeas da espécie felina de raças variadas, com idade média 12 ± 4,32 e 8 ± 2,54 meses e massa corpórea de 3,9 ± 0,96 e 2,58 ± 0, 41 kg respectivamente, e 12 machos e 12 fêmeas da espécie canina, de raças variadas, com idade média de 20,8 ± 13,7 e 44 ± 23,6 meses e massa corpórea 20,3 ± 12,2 e 14,8 ± 8,6 kg respectivamente. Administrou-se meloxicam 0,1 mg/kg via oral (VO) duas horas antes do procedimento. Avaliou-se a dor antes (basal) e 1, 2, 4, 8 e 24 horas após a cirurgia. Para determinar os escores de dor em cães utilizou-se a Escala de Dor de Glasgow Modificada (EDGM) e da Universidade de Melbourne (EDUM). Para os gatos empregou-se a Escala de Dor Multidimensional da Unesp-Botucatu (EDMUB). Utilizaram-se a escala analógica visual para dor (EAV) e escala de sedação em ambas as espécies. Quando a pontuação era maior que 33% e 27% do valor total da EDGM e EDMUB respectivamente, realizava-se resgate analgésico com morfina. Como as variáveis não apresentaram distribuição normal, empregou-se o teste de Friedman e Mann-Whitney, para comparar as diferenças ao longo do tempo e entre os grupos em cada momento, respectivamente. Para comparação entre mais de dois grupos, utilizou-se o teste Kruskall-Wallis, seguido do teste de Dunn. Para diferenças de frequência de resgates analgésicos entre os grupos utilizou-se o teste exato de Fisher. Consideraram-se as diferenças significantes quando P < 0,05. As fêmeas de ambas as espécies apresentaram aumento da EAV de 1 a 4 h, os cães de 1 a 8 h e os gatos de... / Abstract: Veterinarians attribute a higher pain scores and give more analgesics to dogs compared to cats. Both female dogs and cats receive more analgesia than males for the same surgical procedures. This study aimed to compare the expression of pain after orquiectomy and ovariohisterectomy of the same species and between the canine and feline species undergoing contraceptive surgery. Cats (24) and dogs (24) were enrolled in the study, with the same number of males and females. The animals were admitted 24 hours prior to the study for adaptation to the hospital environment and the observer. Meloxicam (0.1 mg/kg P.O.) was administered two hours before the surgical procedure. Pain scales were applied before (basal) and 1, 2, 4, 8 and 24 hours after surgery (M1, M2, M4, M8 and M24 respectively). Glasgow Composite Measure Pain Scale (GCMS) and Melbourne pain scale (MPS) were used in dogs, and UNESP-Botucatu Multidimensional Composite Pain Scale (UBMCP) in cats. When the score was above 33% for GCMS or 27% for MPS, analgesic rescue was given (morphine, 0.5 mg/kg for dogs and 0.3 mg/kg for cats). In both species the visual analogue pain scale (VAS) and sedation were recorded. Mann-Whitney was used to compare data between male and female (P < 0.05). Kruskall-Wallis was used to compare differences among groups, followed by Dunn test (P < 0.05). Friedman test compared differences along time (P < 0.05). When compared to baseline female dogs and cats had greater VAS from 1 to 4 h, male dogs and cats from 1 to 8 h and from 1 to 2 h after surgery, respectively. VAS values were higher in female dogs from 1 to 8 h than in male ones, and in female cats this value were higher at 4 h, compared to male cats. In GCMS, scores were greater compared to baseline for females between 1 and 4 h after surgery and at 1 h compared to males. There was no difference for MPS. For UBMCP, greater scores were observed in females compared to males between 1 and 2 h and at 2 h ... / Mestre
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Validação de métodos nociceptivos elétrico, mecânico e térmico para avaliação de dor de equinos tratados com metadona associada à detomidina ou acepromazina /Lopes, Carlize. January 2014 (has links)
Orientador: Stelio Pacca Loureiro Luna / Banca: Antônio José Araújo Aguiar / Banca: André Escobar / Banca: Marilda Onghero Taffarel / Banca: Sìlvia Elaine Rodolfo de Sá Lorena / Resumo: O reconhecimento da dor é fundamental para desenvolver estratégias analgésicas efetivas e para tal é imprescindível criar instrumentos de avaliação válidos e confiáveis. Um instrumento válido para reconhecer a dor deve produzir escores sensíveis e que se modifiquem após administração de analgésicos, além de não resultar em dano tecidual, ser de fácil aplicação, e apresentar validade e reprodutibilidade. Desta forma, compararam-se os estímulos nociceptivos elétrico, mecânico e térmico, quanto a sua exequibilidade, repetibilidade, sensibilidade e especificidade em oito equinos adultos conscientes e avaliaram-se os efeitos antinociceptivos da administração intravenosa da metadona associada à detomidina ou à acepromazina nos mesmos animais. Os estímulos mecânico (M) e térmico no membro (TM) foram aplicados sobre o metacarpo esquerdo e direito, respectivamente. O elétrico (E) foi aplicado sobre a banda coronária do membro torácico esquerdo e o térmico torácico (TT) no tórax, caudal à cernelha. Na etapa 1, realizaram-se aleatoriamente três estímulos verdadeiros e um falso, para cada um dos quatro testes, totalizando 32 estímulos/animal, em cada fase, realizadas com 6 meses de intervalo. Na etapa 2, os cavalos foram tratados com salina (C); metadona (0,2 mg/kg) associada à detomidina (10μg/kg) - MD ou à acepromazina (0,05 mg/kg) - MA, com intervalo mínimo de uma semana. A nocicepção foi mensurada antes e aos 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120 e 150 minutos após os tratamentos. As concordâncias geral e nas fases 1 e 2, avaliadas pelo coeficiente kappa, foram de 90%, 92% e 88%, respectivamente. O estímulo M apresentou 100% de concordância entre observadores, seguido de TM (97%), E (84%) e TT (75%). A sensibilidade e especificidade foram de 89% e 92%, respectivamente. Utilizaram-se o teste da soma de postos de Wilcoxon e o teste de postos de sinais de Wilcoxon... / Abstract: Recognition of pain is fundamental for the development of effective analgesic strategies, therefore, it is essential to develop valid and reliable instruments for assessment of pain. A valid instrument to recognize the pain should produce sensitive scores, which should be modified after the administration of analgesics and should not result in tissue damage, should be easy to apply, with a clear cut-off and present validity and reproducibility. This study aimed to compare the electrical, mechanical and thermal nociceptive stimuli and investigate their feasibility, repeatability, sensitivity and specificity in eight horses. In the second part of the study, the antinociceptive effects of intravenous administration of methadone combined with detomidine or acepromazine were evaluated in the same animals. The mechanical (M) and thermal in the limb (TL) stimuli were measured at the left and right metacarpus regions, respectively. The electrical stimulus (E) was measured at the left coronary band and thorax thermal stimulus (TT) in the thorax, caudal to the withers. In part 1 of the study, three real and one sham stimuli were randomly applied, for each of the four tests, giving a total of 32 stimulations/animal in each phase, repeated six months later. In the part 2 of the study, the horses were treated with saline (C), methadone (0,2 mg/kg) combined with detomidine (10 μg/kg) - MD or acepromazine (0,05 mg/kg), with a minimum of one week interval. Thresholds were measured before and at 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120 and 150 minutes after treatment. The agreement between observers measured by kappa coefficient was 90% for both phases grouped and 92% and 88% in phases 1 and 2, respectively. The M stimulus showed 100% agreement between observers, followed by TL (97%), E (84%) and TT (75%). Sensitivity and specificity were 89% and 92%, respectively. The Wilcoxon rank sum test and Wilcoxon signed rank test were used to compare differences ... / Doutor
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Analgesia peridural com ropivacaína associada ao midazolam em cadelas submetidas a ovário-salpingo-histerectomia /Canôa, Jiancarlo Tortoza Bignelli e. January 2009 (has links)
Resumo: O presente estudo teve como objetivos avaliar os efeitos paramétricos, analgésico, sedativo e a dose mais adequada de midazolam (50 ou 100μg/kg) associado à ropivacaína pela via peridural em cadelas submetidas à OSH eletiva. Participaram do estudo, 24 cadelas sadias, adultas, de diferentes raças, com peso médio de 8,25 kg, as quais foram pré-medicadas com acepromazina (0,05mg/kg, IM), seguindo-se a indução e a manutenção anestésica com propofol (5 mg/kg) e isofluorano, respectivamente, sendo alocadas em três grupos experimentais: GR - ropivacaína 0,2 mL/kg, GM100 - midazolam (100μg/kg) + ropivacaína 0,2mL/kg e GM50 - midazolam (50μg/kg) + ropivacaína 0,2mL/kg. Foram avaliados: frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica, temperatura retal, saturação de oxigênio na hemoglobina, variáveis hemogasométricas, concentração plasmática de cortisol, grau de analgesia pós-operatória e sedação. Os dados foram submetidos à ANOVA, seguidas pelo teste Tukey no programa SAS (p<0.05). Para as variáveis qualitativas ordinais foram realizados os testes Kruskal- Wallis, teste de Friedman e o teste de Dunn. Foram observados efeitos analgésicos mais duradouros do anestésico local no grupo dos animais em que se utilizou a dose de 100μg/kg de midazolam, quando comparados ao grupo que utilizou 50μg/kg e 50% dos animais do grupo GM100 receberam analgesia resgate 12 horas após a cirurgia. A associação do midazolam na dose de 100μg/kg à ropivacaína apresentou efeito superior à dose de 50μg/kg de midazolam, que não potencializou o efeito analgésico, porém, prolongou o período de analgesia residual pós-operatório. Concluiu-se que a associação do midazolam à ropivacaína não produziu alterações paramétricas significativas, nem efeitos adicionais sobre a sedação, entretanto o midazolam na dose de 100μg/kg pode ser pode ser mais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research aimed evaluate the parametric, analgesic, sedative effects and most appropriate dose of midazolam (50 or 100μg.kg) for epidural anesthesia bitches submitted the elective ovariosalpingohisterectomy. Twenty-four bitches tool part study, adults, different breeds, mediun weigh 8.25 kg and premedicated with acepromazine (0.05 mg.kg, IM), followed by anesthetic induction and maintenance with propofol (5mg.kg) and isoflurane, respectively, and allocated in three experimental groups: GR - ropivacaine 0.2 mL.kg, GM50 - midazolam (50μg.kg) + ropivacaine 0.2 mL.kg and GM100 - midazolam (100μg.kg) + ropivacaine 0.2 mL.kg. Were evaluated: heart and respiratory rate, indirect systolic arterial pressure, rectal temperature, oxygen saturation in hemoglobin, blood gas variables, plasma cortisol, degree of postoperative analgesia and sedation. The results was submitted to ANOVA followed by Tukey test in the SAS (p <0.05). From the qualitative variables were performed ordinal tests Kruskal-Wallis, Friedman and Dunn tests. Were observed effects more durable local anesthetic in the group of animals that used the 100μg/kg dose of midazolam as compared to the group that used 50μg.kg and 50% of the animals tested GM100 received rescue analgesia 12 hours after surgery. The combination of midazolam in the dose of ropivacaine had 100μg/kg the upper end of the dose of midazolam 50μg.kg, not increasing the analgesic effect, however, extending the period of residual postoperative analgesia. It was concluded that the association of midazolam to ropivacaine did not produce significant parametric changes or additional sedation effects, but midazolam in 100μg.kg may be another option in releave post-operative pain on OSH bitches surgery (procedure) in bitches subjected the OSH. / Orientador: Valéria Nobre Leal de Souza Oliva / Coorientador: Renata Navarro Cassu / Banca: Lídia Mitsuko Matsubara / Banca: Paulo Sérgio Patto dos Santos / Mestre
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Utilização do sufentanil durante indução anestésica em anestesia venosa total com remifentanil em infusão contínuaMenezes, Daniel Carvalho de January 2016 (has links)
Orientador: Fernanda Bono Fukushima / Resumo: Introdução: a presença de dor pós-operatória é uma grande preocupação quando o remifentanil é usado em Anestesia Venosa Total (AVT) devido à meia-vida muito curta desse fármaco e possíveis mecanismos de hiperalgesia e tolerância. Opioides com duração de ação mais prolongada - como sufentanil – têm sido usados durante a indução da AVT com infusão contínua de remifentanil no intuito de suplantar essa limitação. Contudo, a efetividade desta estratégia carece de evidência decorrente de ensaios clínicos. Objetivo: avaliar a eficácia e a segurança da estratégia de administrar sufentanil durante a indução de AVT com remifentanil na analgesia pós-operatória por meio de ensaio clínico randomizado. Método: quarenta pacientes em programação de cirurgia abdominal aberta eletiva foram randomizados para receber infusão contínua de remifentanil em anestesia venosa total, com ou sem a administração de uma dose única de sufentanil, durante a indução da anestesia. Foram avaliados a intensidade da dor pós-operatória, o consumo de morfina e a ocorrência de complicações como náuseas, vômitos, prurido, agitação, sonolência e depressão respiratória, até 48 horas após a cirurgia. O desfecho primário foi o consumo de morfina durante as primeiras 24 horas após a cirurgia. Resultados: a média do consumo de morfina durante as primeiras 24 horas após a cirurgia foi 21,55 mg e 26,68 mg para o grupo que recebeu a dose única de sufentanil e para o grupo controle, respectivamente (p = 0,31). Os pacient... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: the presence of postoperative pain is a major concern when remifentanil is used for Total Intravenous Anesthesia (TIVA) because of the very short half-life of this medication and possible mechanisms of hyperalgesia and tolerance. Longer acting opioids – such as sufentanil – have been used during induction of remifentanil-based TIVA as a means to overcome this shortcoming. However, the effectiveness of the strategy still lacks evidence from randomized clinical trials. Objective: we conducted a randomized clinical trial to assess the postoperative analgesic efficacy and safety of a single dose of sufentanil administered during the induction of remifentanil-based TIVA. Methods: forty patients scheduled for elective open abdominal surgery were randomized to receive remifentanil-based TIVA with or without the administration of a single dose of sufentanil during anesthesia induction. We assessed postoperative pain intensity, morphine consumption and the occurrence of complications such as nausea, vomiting, pruritus, agitation, somnolence and respiratory depression up to 48 hours after surgery. The primary outcome was morphine consumption during the first 24 hours after surgery. Results: the mean morphine consumption during the first 24 hours after surgery was 21,55 mg and 26,68 mg for the group that received sufentanil and the control group, respectively (P=0,31). Patients in the sufentanil group required less morphine during their time in the Post-Anesthetic Care... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito preemptivo do ibuprofeno na dor pós-operatória associada à exodontia de terceiro molar : ensaio clínico randomizado duplo-cego cruzado comparando doses múltiplas versus dose únicaVieira, Sara Katerine 02 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-04-15T18:40:58Z
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2015_SaraKaterineVieira.pdf: 693029 bytes, checksum: dbdb452fdee5043bc8cf02d651e846c4 (MD5) / A dor pós-operatória é a causa mais comum de hiperalgesia em humanos e pode ter sua severidade e duração reduzidas através da analgesia preemptiva, tratamento antinociceptivo que previne o processamento alterado de impulsos nervosos responsáveis pela sensibilização central. A literatura sugere que o uso pré-operatório de anti-inflamatórios pode diminuir a intensidade e a duração da dor pós-operatória. Dezenove participantes submetidos à extração de terceiros molares inclusos inferiores bilaterais participaram de ensaio clínico randomizado, duplo-cego, cruzado, no qual foi comparado o uso de dose única (DU, 600mg de ibuprofeno, VO, 1 hora antes da cirurgia) versus doses múltiplas (DM, 600mg de ibuprofeno 25, 19, 13, 7 e 1 hora antes da cirurgia). O desfecho principal foi a redução da dor pós-operatória, medida pelo uso da escala visual analógica (EVA) aplicada imediatamente e 3, 8 e 24 horas após a cirurgia. Como desfechos secundários utilizaram-se a medida da redução do grau de abertura bucal 24h pós-cirurgia, o consumo de analgésico socorro (Codeína 30mg, VO) nas 24h pós-cirurgia e a aplicação dos filamentos Semmes-Weinstein (Δlog força g). O grupo DM apresentou menor intensidade de dor (EVA) quando comparado com o controle nos tempos 3h e 8h após a cirurgia (22 21 vs. 37 29; 27 22 vs. 37 34; DM VS DU, 3h e 8h respectivamente, P = 0,03). Não houve diferença com relação aos desfechos secundários. Em conclusão, o uso de doses múltiplas foi superior ao uso de dose única de ibuprofeno na analgesia preemptiva associada à cirurgia de remoção de terceiros molares inferiores inclusos. / Postoperative pain management still represents a challenge for some clinicians, and its severity and duration can be reduced by preemptive analgesia, defined as an antinociceptive treatment that prevents the establishment of altered central processing of afferent input, responsible by amplification of postoperative pain. Nineteen participants underwent extraction of bilateral lower impacted third molars were enrolled in a randomized clinical, double-blind, crossover clinical trial, which was compared using single dose (SD, 600mg of ibuprofen, oral, 1 hour before surgery) versus multiple doses (MD, 600 mg ibuprofen 25, 19, 13, 7 and 1 hour before surgery). The primary outcome was reduction of postoperative pain, measured by using a visual analogue scale (VAS) immediately and 3, 8 and 24 hours after surgery. Secondary outcomes were reduction of degree of mouth opening, consumption of rescue analgesics (codeine 30 mg, orally) and measurement of the pain threshold by Semmes-Weinstein filaments application (Δlog force g), 24 hours after the surgery. The MD group showed less pain (VAS) compared with the control at 3 and 8 hours after surgery (22±21 vs. 37±29, 27±22 vs. 37±34; MD vs. SD, 3h and 8h respectively, P = 0.03). There was no difference with respect to the secondary outcomes. In conclusion, the use of multiple doses is superior to single dose of ibuprofen as preemptive analgesia strategy associated with surgical removal of impacted lower third molar.
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Avaliação da toxicidade aguda oral, atividades antinociceptiva e anti-inflamatória da crotamina isolada da peçonha de Crotalus durissus collilineatus em camundongos / Evaluation of acute oral toxicity, antinociceptive and antiinflammatory activities of the isolated crotamine of Crotalus durissus collilineatus venom on miceMoreira, Lorena Alves 28 April 2017 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2018-07-27T16:43:08Z
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Previous issue date: 2017-04-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: Crotamine is a low molecular weight cationic polypeptide (4.8 kDa), isolated
from rattlesnake venom. In the previous study the presence of this toxin in the snake venom
Crotalus durissus collilineatus was responsible for anti-edematogenic activity, suggesting its
anti-inflammatory properties. Pain and inflammation are present mechanisms in several
pathologies, being important the search for new compounds candidates for effective drugs
and with less adverse effects than those existing in the market for such treatments.
Objective: To determine acute oral toxicity of crotamine isolated from snake venom C. d.
collilineatus was evaluated and its effects in experimental models of pain and inflammation in
mice was investigated. Methodology: To evaluate acute oral toxicity, the up and down
procedure and hippocratic screening was performed. For the nociceptive and inflammation
assays, acetic acid-induced abdominal writhing, formalin-induced pain, ear edema induced by
croton oil and pleurisy induced by carrageenan were performed. Results and Discussion:
Crotamine did not cause lethality or signs of intoxication in the dose range of 0.34 to 10.88
mg/kg. In the abdominal writhing test, treatments at doses of 0.08, 0.16 and 0.32 mg/kg p.o.
reduced the number of writhings in relation to the control by 34, 57 and 74 %, respectively,
showing a dose-dependent trend. In the formalin-induced pain test it was observed that
crotamine (0.16 mg/kg p.o.) reduced reactivity to pain in the neurogenic phase in 44.8% and
in the inflammatory phase in 59.7%, suggesting antinociceptive activity. In addition,
crotamine (0.16 mg/kg p.o.) was able to reduce ear edema induced by croton oil by 77 %,
showing antidematogenic activity and reduced in 52.3 % the number of total leukocytes in the
pleurisy test, reducing both neutrophil and mononuclear cells migration, thus exhibiting
antimigratory activity. Conclusion: Crotamine did not induce a toxic or lethal effect at the
doses tested. The reductions in writhings, reactivity to pain, ear edema and leukocytes
migration with administration of crotamine were significant, suggesting that it has
antinociceptive and anti-inflammatory activities. / Introdução: A crotamina é um polipeptídeo catiônico de baixo peso molecular (ca.4,8 kDa),
extraído da peçonha das cascavéis. A presença desta toxina na peçonha de serpentes Crotalus
durissus collilineatus foi responsável por apresentar atividade anti-edematogênica, sugerindo
atividade anti-inflamatória da mesma. A dor e a inflamação são mecanismos presentes em
diversas patologias, sendo importante a busca por novos compostos candidatos a fármacos
eficazes e com menos efeitos adversos do que os existentes no mercado para tais
tratamentos. Objetivo: Determinar a toxicidade aguda oral da crotamina isolada da peçonha
de serpentes C. d. collilineatus e investigar seus efeitos em modelos experimentais de dor e
inflamação em camundongos. Metodologia: Para avaliação da toxicidade aguda oral foi
realizado o método up and down, de acordo com o Guia OECD 425 e a realização do screening hipocrático. Para os ensaios antinociceptivo e anti-inflamatório foram realizados testes de
contorções abdominais induzidas por ácido acético, dor induzida por formalina, edema de
orelha induzido por óleo de cróton e pleurisia induzida por carragenina. Resultados e
Discussão: A crotamina não causou letalidade ou sinais de intoxicação na faixa de dose de
0,34 a 10,88 mg/kg. No teste de contorções abdominais, os tratamentos com as doses de
0,08, 0,16 e 0,32 mg/kg p.o. reduziram em 34, 57 e 74 %, respectivamente, o número de
contorções em relação ao controle, apresentando tendência dose-dependente. Com o teste de
dor induzida por formalina, observou-se que a crotamina (0,16 mg/kg p.o.) reduziu a
reatividade à dor na fase neurogênica em 44,8 % e, na fase inflamatória, em 59,7 %,
sugerindo uma atividade antinociceptiva. Além disso, a crotamina (0,16 mg/kg p.o.) foi capaz
de reduzir em 77 % o edema de orelha induzido por óleo de cróton, apresentando atividade
anti-edematogênica e reduziu em 52,3 % o número de leucócitos totais no teste de pleurisia,
reduzindo a migração de neutrófilos e células mononucleares, exibindo assim actividade
antimigratória. Conclusões: A crotamina não induziu efeito tóxico ou letal nas doses
testadas. As reduções no número das contorções, na reatividade à dor, no edema de orelha e
na migração de leucócitos, com administração da crotamina foram significativas, sugerindo
que a mesma apresente atividades antinociceptiva e anti-inflamatória.
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Anestesia epidural na cirurgia descompressiva lombossacral de cães / Epidural anesthesia in the lumbosacral decompressive surgery in dogsFERNANDES, Thaiza Helena Tavares 07 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-07 / The objective of this study was to evaluate the feasibility, effectiveness, advantages and disadvantages of lumbosacral epidural anesthesia associated with inhalation anesthesia in surgical decompression of cauda equina, seeing as this is a lengthy procedure with a painful recovery from anesthesia. Eleven adult dogs were selected from the Veterinary Hospital, without distinction of sex, which showed clinical signs of cauda equina syndrome, diagnosed by neurological examination and radiographs. The dogs were submitted to general inhalation anesthesia and left at a superficial stage, after which epidural anesthesia with bupivacaine 0.5% via spinal tap in L7-S1 was performed in six of 11 patients. To confirm epidural block, the patellar and flexor reflexes were tested, along with evalluation of muscle tone and skin dermatomes, with the animals in a superficial anesthetic plane. The approach to spinal column was then performed by the neurosurgery team. Physiological parameters (heart, vascular, respiratory and body temperature) were measured before the preanesthetic medication, 10 minutes after, 30 minutes after epidural block, after opening the spine and 60 minutes, 90 minutes, both in the animals with and without an epidural. The amount of isoflurane used and time to extubation were also noted. Animals that had epidurals showed a significant reduction in the consumption of isoflurane and time until extubation. There were no neurological deficits caused by the epidural anesthesia when compared with the group without epidural anesthesia. It was concluded that epidural anesthesia is effective in lumbosacral decompression surgeries, leading to a lower anesthetic risk for the animals. / Objetivou-se neste trabalho avaliar a viabilidade, eficácia, vantagens e desvantagens da anestesia epidural lombossacral junto à anestesia geral inalatória em cirurgias de descompressão da cauda equina, tendo em vista que essa cirurgia é um procedimento longo e doloroso. Para isso, foram utilizados 11 cães adultos do atendimento de rotina do Hospital Veterinário, sem distinção de sexo, que apresentaram sinais clínicos de síndrome da cauda equina, diagnosticada através de exames neurológicos e radiográficos. Os cães foram submetidos à anestesia geral inalatória e deixados no estágio anestésico mais superficial. Depois, realizou-se a anestesia epidural em seis dos 11 pacientes, por punção espinhal em L7-S1, com o anestésico bupivacaína a 0,5%. Para a certificação do bloqueio foi realizado teste dos reflexos patelar e flexor, tônus muscular e dermátomos cutâneos, com os animais em plano anestésico superficial. Posteriormente, realizou-se a abordagem cirúrgica à coluna pela equipe de neurocirurgia. Os parâmetros fisiológicos (cardíacos, vasculares, respiratórios, temperatura corporal e glicemia) foram aferidos antes da medicação pré-anestésica (MPA), 10 minutos após a MPA, 30 minutos depois da epidural, depois da laminectomia, assim como após 60 minutos e 90 minutos, tanto no grupo com epidural quanto no sem epidural. Também se verificaram a quantidade de isofluorano consumido e o tempo de extubação. Os animais que possuíam bloqueio epidural apresentaram redução significativa no consumo de anestésico inalatório e no tempo de extubação. Não apresentaram déficits neurológicos causados pela anestesia epidural, quando comparados com o grupo sem anestesia epidural. Conclui-se que a técnica de anestesia epidural é eficiente e vantajosa na realização de cirurgias descompressivas lombossacrais, levando ao um menor risco anestésico para o animal.
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Efeito do comportamento do gato nas respostas defensivas e nociceptivas de ratos / Effect of cat's behavior in defensive and nociceptive responses of ratsMagalhães, Marcus Vinícius Ferreira 29 September 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Defensive responses vary according to the distance between prey and predator and the degree of threat that every situation offers. Studies suggest that the confrontation with the predator produces different types of analgesia as well as, the occurrence of anxiety and fear. The evaluate the effect of exposure of rat to different aversive conditions in defensive and nociceptive responses was our pursue. Therefore, we used 48 Wistar male rats weighing 250 to 350 g. On day 1, defensive and nociceptive responses of CTRL (without the cat's presence), GAt (active cat) and GIn (inactive cat) groups was evaluated. It was N = 16 animals per group, divided into groups with or without the possibility of escape to the shelter in the behavioral test arena (5 min), followed by hot plate test to measure the nociceptive response of rats. The following day (Day 2), all animals were returned to behavioral testing arena, for 5 min, to re-exposure to aversive environment (without the presence cat). GAt (p <0.01) and GIn (p = 0.03) groups had a significantly higher freezing time than CTRL. Additionally, GAt and GIn groups presented, respectively, shorter rearing (p <0.01; p = 0.02) and fewer quadrants crossing (p <0.01; p = 0.01). Farther, GAt group exhibited antinociceptive response at time 0, which was significantly different from baseline (p <0.01) and interval time 60 (p = 0.01). Still on day 2, GAt group had significantly higher freezing than GIn group (p= 0.04), additionally, the animals of GIn group, without the possibility of escape to the shelter, had higher rearing duration (p = 0.01) and number of quadrants intersections than CTRL and GAt groups without the possibility of escape to the shelter (p = 0.02; p < 0.02). GIn group showed a higher number of risk assessment than CTRL (p = 0.01). On day 2, no group showed significant antinociceptive response. The results suggest that cat's behavior has a direct influence on behavioral and nociceptive response of rats. In this sense, the presence of an active cat promoted the increase in freezing duration, the decrease exploratory activity and it induced antinociception responses in rats, besides promoting freezing responses in them after a re-exposure to aversive context. / As respostas defensivas variam de acordo com a distância entre a presa e o predador e o grau de ameaça que cada situação oferece. Estudos sugerem que o confronto com o predador pode eliciar diferentes tipos de analgesia, bem como a ocorrência de ansiedade e medo. O nosso objetivo foi avaliar o efeito do comportamento do gato nas respostas defensivas e nociceptivas de ratos. Para tanto, foram utilizados 48 ratos Wistar com peso de 250 a 350 g. O experimento consistiu na avaliação das respostas defensivas de ratos dos grupos CTRL (sem a presença do gato), GAt (gato ativo) e GIn (gato inativo), N= 16 animais por grupo, divididos em grupos com ou sem a possibilidade de fuga para o abrigo na arena de teste comportamental, seguido do teste algesimétrico da placa quente para medir a influência da exposição ao gato na resposta nociceptiva dos ratos. No dia seguinte (dia 2), todos os animais voltaram à arena de teste comportamental para reexposição ao contexto aversivo (sem a presença do gato). Os grupos GAt (p< 0,01) e GIn (p= 0,03) apresentaram um tempo de congelamento significativamente maior que o CTRL, adicionalmente, os grupos GAt e GIn, apresentaram, respectivamente, menor tempo de rearing (p< 0,01; p= 0,02) e menor quantidade de cruzamento nos quadrantes (p< 0,01; p= 0,01), caracterizando uma menor atividade exploratória ou maior ansiedade. O grupo GAt apresentou resposta antinociceptiva no tempo 0, onde foi significativamente diferente do basal (p< 0,01) e do intervalo de tempo 60 (p= 0,01). No dia 2, o grupo GAt apresentou um tempo de congelamento significativamente maior que o grupo GIn (p= 0,04), paralelamente, os animais dos grupos GIn, sem a possibilidade de fuga para o abrigo, apresentaram um tempo de rearing (p= 0,01) e quantidade de cruzamentos nos quadrantes maiores que os grupos CTRL e GAt sem a possibilidade de fuga para o abrigo (p= 0,02; p< 0,02). O grupo GIn mostrou um número de tentativas ou avaliação de risco significativamente maior que o CTRL (p= 0,01). No dia 2, nenhum grupo apresentou resposta antinociceptiva significativa. Os resultados sugerem que o comportamento do gato tem influência direta na resposta comportamental e nociceptiva apresentada pelos ratos. Neste sentido, a presença de um gato ativo promoveu o aumento do tempo de congelamento, diminuiu a atividade exploratória, induziu respostas antinociceptivas em ratos e promoveu respostas de congelamento na reexposição dos ratos ao contexto aversivo.
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