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Análise da estrutura fatorial do comportamento exploratório de ratos em modelos de ansiedade, depressão e reconhecimento

Ferreira, Graziela Furtado Scarpelli 30 August 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-13T21:10:40Z No. of bitstreams: 1 2010_GrazielaFurtadoScarpelliFerreira.pdf: 2333487 bytes, checksum: 518bf2a6df2648164ed0895ac36be689 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-13T21:11:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_GrazielaFurtadoScarpelliFerreira.pdf: 2333487 bytes, checksum: 518bf2a6df2648164ed0895ac36be689 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-13T21:11:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_GrazielaFurtadoScarpelliFerreira.pdf: 2333487 bytes, checksum: 518bf2a6df2648164ed0895ac36be689 (MD5) / Modelos animais têm sido amplamente utilizados para o estudo de diferentes funções psicológicas em humanos, incluindo comportamentos relacionados à ansiedade e depressão. A seleção do modelo animal "adequado", entretanto, é controvertida e dependente do grau de confiabilidade que o comportamento definido operacionalmente pode reproduzir fielmente tal fenômeno psicológico, especialmente ansiedade e depressão. No presente estudo, 60 ratos Wistar foram expostos subsequentemente aos seguintes modelos animais: reconhecimento de objetos novos, transição claro-escuro, labirinto em cruz elevado, labirinto em T elevado, nado forçado e resposta condicionada de congelamento. A frequencia e/ou duração das principais medidas comportamentais foram registradas e submetidas a um procedimento estatístico de análise fatorial com o objetivo de identificar os fatores com itens relacionados não apenas em cada modelo, mas também entre os seis modelos animais. Os resultados indicaram os seguintes fatores comuns: modelos de ansiedade de pressupostos etológicos; efeito de exposição repetida para modelos do labirinto em cruz elevado e o de transição claro-escuro; e covariância entre as medidas de depressão no nado forçado e as de ansiedade no modelo de condicionamento da resposta de congelamento. A adequação dos modelos estudados e as implicações baseadas em suas estruturas fatoriais são discutidas. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Animal models have been widely used in studies of different psychological functions in humans, including anxiety and depression-related behaviors. The selection of the 'adequate' animal model, however, is controversial and dependent on the degree of certainty that the operationally defined behavior truly reproduces such a psychological phenomenon, especially anxiety and depression. In the present study 60 naïve male Wistar rats were subsequently exposed to the following animal models: recognizing new objects, white-dark transition test, elevated plus-maze, elevated T maze, forced swim and conditioned freezing response. The frequency and/or duration of the main behavioral measures were registered and submitted to a factor analysis statistical procedure in order to identify clusters of related items not only within each animal model separately but also between all the six animal models. Results indicated the following pattern of emerging factors: anxiety models with ethological assumptions, re-exposure effect for the elevated plus maze and light-dark transition box; intersection between measures of depression on the forced swim and of anxiety on the conditioned freezing response. The adequacy of the animal models evaluated and the implications based on its factorial structure are discussed.
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Do esgotamento à ultrapassagem de si : desafios clínicos

Coelho, Débora de Moraes January 2006 (has links)
Este trabalho apresenta uma cartografia das intensidades afetivas na clínica, tomando como ponto de partida a angústia frente às maneiras que o sujeito encontra para delinear sua tessitura frágil e complexa. Problematizamos o cenário contemporâneo, em suas políticas de subjetivação referentes às práticas de saúde vigentes, através do conceito deleuzeano de “gorda saúde dominante”. Tal modo de exercitar a saúde mostra-se limitado, por não permitir a coexistência do adoecer e do sofrimento, impedindo o corpo de experimentar as mil saúdes de que somos capazes, de acordo com os princípios da criação e da singularidade. Acreditamos que a angústia pode ativar uma saúde frágil, que escapa ao padrão, rompendo com a forma identitária mantida pela saúde dominante. Lidar com tal dimensão subjetiva e ultrapassa-la torna-se fundamental para que o sujeito potencialize sua envergadura emocional Escolhemos trabalhar com a clínica como ação de saúde num plano intenso, desenvolvendo ferramentas de intervenção, como a escuta que se amplia em narrativas imagéticas e a produção de um inconsciente através da máquina de pensar. É com este instrumental que pretendemos enfrentar a experiência do vazio que toma o sujeito angustiado. Tal cenário solicitará um terapeuta aberto às variações da atmosfera clínica, que venha a desenvolver um olhar sensibilizado e continente às dores próprias do humano em seu desafio de enfrentar o ilimitado do mundo.
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Ansiedade, depressão e qualidade de vida em mulheres com endometriose e dor pélvica crônica

Oliveira, Luciano Machado de January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo translacional sobre o uso do alimento do tipo "comfort food" como alívio nos sintomas de ansiedade relacionada ao trauma na infância

Machado, Tania Diniz January 2015 (has links)
Introdução: Em roedores, variações do cuidado materno programam o funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal persistentemente, sendo que filhotes de mães pouco cuidadoras são mais ansiosos e reagem com maiores níveis de corticosterona frente a um estressor na vida adulta. Em nosso grupo, vimos, através de um modelo experimental em roedores, que o trauma neonatal afeta o cuidado materno, levando à maior ansiedade na vida adulta. A ansiedade foi mensurada, através da medida do consumo alimentar em um ambiente novo, e esses animais traumatizados na infância responderam com maiores níveis de corticosterona ao estresse agudo na vida adulta. Sugere-se que os níveis aumentados de corticosterona estejam envolvidos nas alterações de comportamento alimentar observadas nesse modelo. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do consumo de “comfort-food” sobre comportamentos relacionados à ansiedade, à resposta neuroendócrina ao estresse e à ativação cerebral em indivíduos com e sem exposição ao trauma no início da vida, utilizando um modelo animal e uma amostra clínica. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção-modelo de trauma neonatal). Durante 5 semanas na vida adulta, as fêmeas receberam a opção de dieta do tipo “comfort food” + dieta regular (similar à ração padrão). Após, os animais foram subdividos e direcionados a três experimentos onde foram avaliados: 1) a ansiedade que foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a 2) a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona no basal, imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse, 3) e a avaliação do consumo de “comfort food” após a aplicação farmacológica de diazepan. Nos humanos, o projeto é o seguimento de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes em 2008 que avaliou aspectos nutricionais e psiquiátricos. Em 2013, uma amostra representativa desta amostra inicial realizou reavaliação que incluía o Parental Bonding Instrument (PBI) (avaliação da percepção do cuidado materno recebido), avaliação do consumo alimentar num ambiente desconhecido (refeição à escolha na lancheria do Centro de Pesquisa Clínica - CPC), assim como coleta de cortisol salivar. Dados de neuroimagem desses indivíduos ao visualizar imagens de alimentos palatáveis versus alimentos neutros foram processados e analisados. Resultados: No estudo experimental, as genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. Após o consumo crônico de “comfort food”, o grupo intervenção apresentou menores níveis de corticosterona em teste de estresse por contenção de movimentos e não diferiu em relação ao grupo controle na ansiedade e no consumo calórico de alimento de conforto após o uso de ansiolítico. No estudo clínico, houve interação entre cuidado materno, ansiedade e cortisol basal no consumo calórico em um ambiente novo (lanche). Nos indivíduos ansiosos que receberam menor cuidado materno na infância, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos que receberam alto cuidado materno, conforme aumenta a ansiedade, ocorre uma dimiuição da ativação da área cerebral relacionada com impulsividade (giro frontal superior e médio), deixando-os menos inibidos. Em contrapartida, nos indivíduos que receberam baixo cuidado materno isso não ocorreu. Além disso, no grupo com alto cuidado materno, há menor ativação do precúneo frente à visualização de alimentos palatáveis versus itens neutros independente da ansiedade. Conclusão: O consumo de alimento palatável foi utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção, para inibir os sintomas de ansiedade e, consequentemente, diminuir os níveis de corticosterona. Nos humanos, o consumo calórico varia em função do cortisol, sem efeito nos outros grupos. A resposta de diminuição da ativação do giro frontal seria considerada uma resposta “padrão/normal”, pois à medida que aumenta a ansiedade, aumenta consequentemente a vontade de ingerir alimentos palatáveis, o que não ocorre nos indivíduos de baixo cuidado materno, permitindo-nos inferir que o sistema esteja tão alterado que essa região específica relacionada à impulsividade não responda mais ao estímulo específico de visualização de alimentos. Esses resultados em humanos reproduzem os achados em roedores e demonstram que variações de cuidado materno podem mediar a relação entre cortisol/ansiedade e as alterações de comportamento alimentar na vida adulta. / Introduction: Variations in maternal care in rats can program the function of the hypothalamic–pituitary–adrenal (HPA) axis persistently; pups raised by low maternal care mothers are more anxious and secrete more corticosterone in response to stress in adulthood. In our research group, we demonstrated that early life stress affects maternal care and increases anxiety, measured by food consumption in a new environment, as well as exacerbates the HPA response to an acute stress. It is suggested that increase in corticosterone levels modulate the altered feeding behavior observed in this model. The objective of this research was to investigate the effect of “comfort-food” consumption on the anxiety-related behaviors the neuroendocrine response to acute and brain activation in individuals exposed or not to early life adversity, using a rodent model and a clinical sample. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material protocol (Early–Life Stress) or standard care (Controls). During five weeks the both groups received ad libitum comfort food diet and regular diet on their homecage. The following experiments were performed: 1) anxiety was assessed using the novelty-suppressed feeding test (NSFT), 2) the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure 3) comfort food consumption after diazepan injected. In the human study, the project is a follow up of a project that evaluated nutritional and psychiatric aspects in children and adolescents in a comunitariam sample in 2008. In 2013, a representative subsample was evaluated using the Parental Bonding Instrument (PBI-maternal care evaluation), food consumption in a new environment (meal choice at a snack bar- at Clinical Research Center- CPC), as well as baseline salivary cortisol. Neuroimaging data were analyzed in a task facing palatable foods versus neutral objects. Results: In the experimental study, ELS dams demonstrated lower variability and poorer quality of maternal care compared to controls. After the chronic comfort food exposure, ELS group showed lower levels of corticosterone in response to restraint stress and the previously reported differences in anxiety were not seen anymore. Food consumption after anxiolytic injection was similar among the groups. In the clinical study, it was found an interaction between maternal care, anxiety and baseline cortisol levels in the total calories consumption (snack) in a new environment. In anxious individuals that reported low maternal care during childhood, calories consumption varies according to cortisol (negative correlation), while in non-anxious the correlation is opposite, without other groups effects. The neuroimaging data suggests that individuals receiving high maternal care, have diminished activation in the superior and middle frontal gyrus according to increasing anxiety symptoms score, but individuals receiving low maternal care this relationship was not seen. In addition the group reporting high maternal care had decreased activation in the precuneus independent of the anxiety levels. Conclusion: Palatable food intake by ELS females rats was used to ameliorate anxiety symptoms and consequent to diminish corticosterone levels in response to acute stress. In humans, the calories consumption varies according to cortisol and anxiety scores in those reporting low maternal care, without other groups effects. Brain responses to food pictures also vary according to early rearing and anxiety symptoms. These results in humans reproduced experimental research findings and demonstrate that variations in maternal care mediate the cortisol and anxiety effects on feeding behavior in adulthood.
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Níveis de ansiedade traço-estado em jogadores de futebol das categorias de base de clubes profissionais

Rosito, Lucas Elias January 2008 (has links)
Introdução: Nas últimas décadas muito tem se estudado sobre a influência dos estados psicológicos sobre o desempenho esportivo. Entretanto a literatura, principalmente em âmbito nacional, pouco produziu sobre os efeitos das variáveis psicológicas, envolvidas no esporte de alto rendimento, na saúde e bem estar mental de seus atletas, em particular entre jovens pertencentes as categorias de base de futebol. Objetivo: Verificar se a condição de jogador de categorias de base de clubes profissionais de futebol está associada a níveis mais altos de Ansiedade-Traço- Estado em relação a controles da mesma faixa etária e se dentro do grupo de jogadores há diferença de níveis de ansiedade entre as categorias juvenil e júnior. Materiais e Métodos: Estudo transversal. Amostra composta de 108 sujeitos do sexo masculino, entre 16 e 20 anos, sendo 77 jogadores e 31 estudantes. Os sujeitos responderam ao Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e a questionários específicos para cada grupo. A análise estatística foi por ANOVA. Resultados: Segundo a análise multivariável, ser jogador de categoria de base não está associado a níveis mais altos de Ansiedade Traço-Estado (p>0,050). O estudo apontou associação significativa entre pertencer a categoria de base juvenil e maiores escores de Ansiedade-Traço, quando comparada com a categoria de base júnior. Outras características como ser jogador de futebol a menos tempo e estar a menos tempo no clube atual mostraram associação significativa com níveis mais altos de Ansiedade-Traço. Discussão: Apesar do ambiente altamente exigente do futebol, o grupo de jogadores não diferiu quanto aos níveis de Ansiedade Traço-Estado quando comparados a um grupo controle. Entretanto, por tratar-se de uma amostra de conveniência, deve-se encarar qualquer generalização com cautela. O estudo sugere que, entre os jogadores, deve ser dada prioridade ao apoio psicológico dos juvenis e àqueles que ingressaram mais recentemente em clubes de futebol. / Introduction: In the past decades, there have been many studies about the influence of psychological state over sports performance. However, the literary production, specially in Brazil, is poor on studies concerning the effects of psychological variables involved in high-performance sports, health and mental well-being of the athletes, in particular those belonging to young categories of soccer teams. Objectives: To verify whether the young soccer player status is related to higher levels of trait- state anxiety when compared to controls of the same age group and to evaluate if there are different levels of anxiety between two groups of players: from sixteen to seventeen years old (youthful category) and from eighteen to twenty years old (junior category). Materials and methods: Through a cross-sectional study, a sample consisting of 108 male subjects, between sixteen and twenty years old (77 players and 31 students) were evaluated by answering to the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) and to specific questions for each group. Statistical analysis employed the ANOVA. Results: According to multivariate analysis, to be a young soccer player is not associated to higher levels of Trait- State Anxiety (p >0,05). The present study showed positive association between belonging to the youth category and higher score of Trait Anxiety, when compared to junior category. Other characteristics such as having less time as a soccer player and less time in the current club have been significantly associated with higher levels of Trait-Anxiety. Discussion: Despite the demanding environment which the athletes have to face, the player’s group and the control group had the same levels of Trait- State Anxiety. However, generalizations should be carefully considered, because the sample was chosen by convenience. The study suggest that, among players, it should be given priority for psychological support to youthful category and to those who were admitted most recently in soccer clubs.
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Cortisol salivar e depressão pós-parto

Montenegro, Ana Carla 15 February 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:05:40Z No. of bitstreams: 2 TESE ANA CARLA MONTENEGRO.pdf: 533814 bytes, checksum: 925ac9e65f36a4cd19b6d292c56fd21a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T18:05:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE ANA CARLA MONTENEGRO.pdf: 533814 bytes, checksum: 925ac9e65f36a4cd19b6d292c56fd21a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-15 / A associação de alterações do eixo neuroendócrino (hipotalâmico-pituitário-adrenal) com transtornos psiquiátricos é conhecida, entretanto há poucos relatos na literatura a respeito das mudanças no eixo HPA no período puerperal e depressão pós-parto. O puerpério é caracterizado pelo aumento na vulnerabilidade de transtornos psiquiátricos (depressão e transtornos de ansiedade), entretanto, não se sabe exatamente qual a participação das variações hormonais neuroendócrinas, e como se comportam estes hormônios na depressão pós-parto. Estima-se que a depressão pós-parto (DPP) afete entre 10-15% das mulheres no puerpério A DPP é muitas vezes associada com intenso sofrimento emocional e pode representar conseqüência negativa para mãe e recém nascido. Há inúmeros fatores de risco para DPP, entre eles, destacam-se história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos, fatores socioeconômicos, relação familiar conturbada e também fatores relacionados com o parto, puerpério precoce, fatores biológicos, genéticos e hormonais. A gestação humana influencia de forma importante o eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA). O cortisol parece ser um bom marcador biológico da atividade do HPA. As mudanças que ocorrem na gestação e no puerpério alteram os parâmetros utilizados pelas técnicas laboratoriais que medem o cortisol. A persistência da globulina carreadora de cortisol (GCG) no pós-parto altera a medida do cortisol plasmático. A utilização do cortisol salivar para avaliação do eixo HPA tem sido muito estudada, com sensibilidade e especificidades semelhantes aos dos métodos usuais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação do cortisol salivar com os transtornos psiquiátricos no puerpério. O estudo selecionou mulheres no pós-parto durante a consulta pós-natal de rotina do hospital Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), entre duas e 36 semanas de pós-parto. Foram aplicados dois questionários, um com as características sócio-demográficas e o SCID –I (Structered Clinical Interview for DSM-IV Axis Disorders). O estudo avaliou 66 mulheres, 33 apresentaram critérios para depressão pós-parto (DPP) e 33 não apresentaram sintomas de DPP. A média de idade da amostra foi de 26,24 anos ± 6,57 (range 17-41 anos), A média de pós-parto foi de 97,53 dias ± 50,11. Trinta e quatro mulheres (51,52%) tiveram parto cesariano, 23 (34,85%) apresentaram alguma complicação durante a gravidez (diabetes mellitus, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, ameaça de abortamento), 48 (72,73%) mulheres eram casadas ou moravam com o companheiro, 50 (75,76%) mulheres não trabalhavam. História pessoal de transtorno psiquiátrico estava presente em 11 (16,67%) mulheres. A média do cortisol salivar nas puérperas com DPP foi de 166,7±109,5 e das sem DPP foi de 199,6±141,3, p=0,22. O estudo conclui que não houve diferença entre os valores do cortisol entre mulheres que apresentaram DPP quando comparadas com as que não apresentaram. Transtorno psiquiátrico prévio a gestação esteve mais associado com DPP.
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A trajetória de um sonho: ansiedade e enfrentamento da infertilidade por casais

FREITAS, L. M. M. 14 July 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-23T22:00:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8321_Dissertação final. ok revisado ok com comitêe.pdf: 2028222 bytes, checksum: c4c3e4fc0ea9db76752ace746928d7b2 (MD5) Previous issue date: 2016-07-14 / O desejo de ter filhos faz parte do planejamento da maioria dos casais e pode ser motivo de grande frustração quando eles se deparam com a infertilidade. A Organização Mundial da Saúde considera um casal infértil quando a gravidez não ocorre após um ano de relação sexual regular e desprotegida. Diante desse problema, o casal procura por tratamento para alcançar seu desejo de engravidar, processo que, às vezes, pode ser longo, doloroso e estressante para o casal. O objetivo deste trabalho foi estudar o enfrentamento da infertilidade por casais, investigando as diferenças entre os membros do casal com base em indicadores de ansiedade, de enfrentamento (estratégias de coping1) e da percepção do estresse relacionado. Para tanto, foi adotado um delineamento descritivo exploratório, de caráter quanti-qualitativo com amostra de conveniência. Participaram da pesquisa 7 casais com diagnóstico de infertilidade de causa feminina e masculina, que declararam relação estável há pelo menos 2 anos. Todos responderam individualmente aos seguintes instrumentos de avaliação psicológica: a) IDATE, Inventário de Ansiedade Traço-Estado, que avalia indicadores de ansiedade traço e estado; b) Inventário COPE, que avalia estratégias de enfrentamento diante de situações de estresse; e c) Inventário de Problemas de Fertilidade (IPF), que avalia a percepção do casal do estresse relacionado à infertilidade. Além desses, todos os participantes responderam a um Protocolo de Caracterização do Perfil Psicossocial, elaborado para essa pesquisa, para a identificação de variáveis sociodemográficas e psicossociais relacionadas ao enfrentamento da infertilidade. Todos os dados foram analisados quantitativamente, em termos descritivos para os dados sociodemográficos e do perfil psicossocial dos casais, e em termos comparativos para os dados de ansiedade, enfrentamento e estresse entre mulheres e homens de cada casal. Os dados também foram analisados em termos qualitativos em estudos de caso dos casais, relacionando os dados sociodemográficos e do perfil psicossocial com os indicadores de ansiedade, enfrentamento e estresse. Observou-se que a idade média foi de 31 anos para as mulheres e de 33 anos para os homens, sendo que a média de tempo de união dos casais foi de 8,9 anos. Houve grande variação na renda familiar dos casais, entre os que faziam tratamento particular e os que faziam tratamento pela rede pública de saúde. Para grande parte dos casais, a infertilidade era de causa feminina e de conhecimento dos familiares; somente um casal tinha filhos. Apenas um membro dos casais entrevistados declarou não ter religião. Ansiedade moderada foi apresentada tanto por homens quanto por mulheres, ainda que a média das mulheres tenha sido maior para ambas as dimensões (traço e estado). Sobre o enfrentamento dos casais, a estratégia Religiosidade foi prevalente. A estratégia de enfrentamento Reinterpretação positiva também apresentou alta frequência entre homens e mulheres. Relacionado ao estresse percebido diante da infertilidade, enquanto as mulheres apresentaram um valor alto no fator Maternidade/paternidade, para os homens todos os fatores apresentaram-se moderados, exceto em Vida sem filhos, com baixo estresse. Pelos estudos de caso, pode-se perceber que variáveis como idade dos casais, ter filhos, praticar alguma religião e tempo de união pareceram se relacionar à ansiedade e ao estresse no processo de enfrentamento da infertilidade para ambas as partes do casal. Discutem-se possíveis diferenças entre os membros do casal, mulheres e homens, em termos das variáveis estudadas ansiedade, coping e a percepção de estresse , como forma de compreender o enfrentamento do casal diante dos problemas de infertilidade e o dilema de não conseguir engravidar.
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Avaliação psicologica de crianças com cefaleia

Bosco, Abelardo 16 February 2001 (has links)
Orientadores: Elisabete Abib Pedroso de Souza, Maria Valeriana de Leme Moura-Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T23:55:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bosco_Abelardo_M.pdf: 13292991 bytes, checksum: dc0a98ede80256e78398e33091bc3793 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Com o objetivo de avaliar estresse foram selecionadas 28 crianças, sendo que 32,1% apresentando cefaléia do Tipo Tensional e 77,9% delas com Migrânea , com idades entre 7 e 12 anos (M=9,74, DP= 1,57), idades de início da queixa entre 2 e 11 anos (M=6,39, DP=2,36) e tempo de duração com M=3,35 e DP=2,13, do ambulatório de Neuro-cefaléia na Imancia, do HC/UNICAMP. Foram considerados como critérios de inclusão: faixa etária entre 7 e 12 anos, estarem frequentando regularmente a escola, evolução do quadro de cefaléia igualou superior a 6 meses, não apresentarem antecedentes de afecções neurológicas. Os critérios de exclusão foram: pacientes com processos infecciosos agudos, traumatismo crânioencefálico recente, epilepsia, e transtorno psiquiátrico ou deficiência mental evidentes. Categorias de cefaléia do Tipo Tensional ou Migrânea, utilizaram os critérios da Sociedade Internacional de Cefaléia, 1988. Os instrumentos utilizados foram: Protocolo de Investigação Psicológica para Crianças com cefaléia - versões diferentes paras pais e criança, Inventário de Sintomas de Sores Infantil- ISS (Lipp, 1987), Escala de Auto-Avaliação para crianças (Amaral, 1989), Inventário de Ansiedade Traço-Estado, IDATE-Forma C (Spielberger,1970; Biaggio,1983), Escala de Auto-Expressão (Di Nucci, 1981), Escala de Reajustamento Social (Elkind, 1981). Os resultados apresentados mostraram uma freqüência de estresse de 64,29%, mas não diferenciam-se entre os dois tipos de cefaléia (p=0,677). Houve predominio de sintomas cognitivos para Migrânea e somáticos para o Tipo Tensional. A :seqüência de Ansiedade-Traço foi 50%, e Depressão (leve e severa), 96,4%. A associação entre estresse e traço de ansiedade foi levemente significativa (P=0,115). Houve presença de dificuldades de assertividade. Todas as crianças apresentaram vulnerabilidade acima da média para o desenvolvimento de respostas de estresse. Os contextos familiar e escolar foram as mais importantes fontes de estresse relatadas pelas crianças e pais. Estressores psicológicos e psicossociais foram estímulos importantes no desenvolvimento e manutenção do estresse, e provavelmente implicados no quadro de cefaléianas crianças estudadas / Abstract: 28 children were selected with the objective of evaluating stress, being 32,1% with Tension Type headache and 77,9% of them with migraines , ages between 7 and 12 years old (M= 9,74, SD= 1,57), age of beginning of complaint between 2 and 11 years old ( M= 6,39, SD= 2,36) and duration time with M= 3,35 and SD=2,13, ftom the Neuro -headache in 1nfancyambulatory, ofthe HC/ Unicamp. The inclusion criteria considered were: age between 7 and 12, attending school regularly, evolution of the headache equal or above 6 months, not presenting prior neurological diseases. The exc1usioncriteria were: patients with acute infectious processes, recent trauma, Epilepsy, and psychiatric disorders or evident mental deficiency. Complaint of Tension Type headache or migraine, according to the criteria ofthe ofthe International Headache Society, 1988. The utilized instruments were: Psychological Investigation for Children with Headache Protocol - different version for parents and children, inventory of Infant Pain Symptoms -1SS (Lipp,1987), Scale of Self-Evaluation for Children (Amaral, 1989), State Trait Anxiety Inventory, 1DATE- Form -C (spielberger,1970; Biaggio,1983), Self Expression Scale (Di Nucci, 1981), Scale of Social readjustment (EIkind, 1981). The results show a ftequency of stress of 64,29%, but are not differentiated between the kinds of headache (P=0,677). There was a predominance of cognitive symptoms for migraine and somatic for the Tension Type. The ftequency of Anxiety-Trait was 50%, and Depression ( light and severe), 96,4%. The association between stress and trait of anxiety was slight1ysignificant (p=O,115). There was the presence of assertiveness difficulties. All the children presented vulnerability above the average for the development of stress responses. The family and school contexts were the most important sources of stress reported by children and parents. Psychological and psychosocial stressors were important stimulus in the development and maintenance of stress, and probably involved in the headache of the studied children / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Identificação das causas subjetivas da ansiedade competitiva e das estrategias de superação de atletas de equipes adultas masculinas de basquetebol

Bandeira, Tania Leandra, 1975- 19 September 2002 (has links)
Orientador : Pedro Jose Winterstein / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-02T09:52:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bandeira_TaniaLeandra_M.pdf: 3130882 bytes, checksum: 61ac0bdae38c35beb61f737b8a32e275 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: O aspecto emocional vem sendo considerado um diferenciador nos resultados alcançados pelos atletas profissionais o que, provavelmente, tem estimulado o aumento do número desses estudos na área de psicologia do esporte. Entre as emoções referidas como influenciadoras nos resultados competitivos, a ansiedade é o tema desse estudo que teve como objetivo identificar as causas que atletas de equipes adultas masculinas paulistas de basquetebol atribuem a ansiedade, bem como suas estratégias de superação. A metodologia adotada teve caráter qualitativo mediante entrevistas individuais, semi-estruturadas e focalizadas aplicadas em nove atletas e três técnicos de três equipes profissionais. Foram entrevistados três atletas de cada equipe que se diferenciavam entre si quanto ao tempo de experiência nessa modalidade esportiva. Na análise dos resultados, as respostas iguais ou semelhantes dos atletas foram agrupadas, possibilitando a formação de conjuntos de categorias. Dessa forma, pode-se observar que as causas que os atletas atribuem à ansiedade se mostram semelhantes: autocobrança, cobrança externa, pressão pelo resultado, situação da equipe no campeonato e análise prévia do jogo. Os atletas com maior tempo de experiência também citaram a idade e o reconhecimento no ambiente esportivo como causas dessa emoção. Em relação às estràtégias de superação da ansiedade citadas pelos atletas pode-se observar que o tempo de experiência talvez seja um fat~r de diferenciação entre eles. Enquanto os atletas com menor tempo de experiência citam um número elevado de estratégias, os atletas com maior tempo de experiência citam um número reduzido das mesmas. No entanto, apenas três estratégias foram semelhantes entre os grupos: desviar a atenção para outras atividades, tais como, assistir televisão ou ler um livro, tentar se acalmar e procurar se agitar mais no aquecimento. Conforme as declarações dos atletas, independente do número de estratégias que utilizam para lidar com a ansiedade, quando esta se encontra em um nível inadequado, as mesmas não se apresentam eficientes em alguns momentos da competição. As entrevistas com os técnicos possibilitaram apontar a influência que suas estratégias exercem sobre o nível de ansiedade de seus atletas. Os resultados desse estudo possibilitaram, sobretudo, apontar a relevância da avaliação do estado emocional do atleta a partir de sua própria avaliação, o que pode fornecer subsídios para que estratégias adequadas. de superação possam ser adotadas no esporte profissional / Abstract: The emotional aspect has been considered a differentiator witlõ1in the results achieved by the professional athletes, what, probably, has stimulated the raise of studies number on psychology of sports field. Among the emotions referred as influential on competitive results, anxiety is the theme of this study that had, as the mair:l goal, to identify the causes that athletes from adults' male basketball teams in São Paulo State, attributes to anxiety, as well as their copping resources. The adopted methodology was qualitative, using individual interviews, semi-structured and focused, applied to nine athletes and'three coaches from three professional teams. Three athletes from each team were interviewed, and the differential from each other was the experience time within this sport modality. In results analyzes, the equal or similar answers from the athletes were grouped, enabling a formation of category groups. Thus, we can observe that the causes attributed by the athletes to anxiety are similar: self-criticism, external criticism, pressure for results, team ranking in the tournamênt, and previous analysis hof ttie game. The more experienced athletes quoted age and acknowledgement of the sport environment as the causes of this emotion too. In relation to anxiety coping strategies quoted byathletes, experience time can be observed as a probable differential factor among them. While less experienced athletes quoted an elevated number of strategies, the more experienced athletes quoted a reduced number of it. Although, only three. strategies were similar within the groups: to deviate the attention to another activities as to watch TV or to read a book, try to calm down, and try to cheer up a little more during the warm up. According to the athletes' statements, independently of the strategies number that they use to deal with anxiety, when they find it in an inadequate levei, the strategies find themselves as inefficient in some moments of the competition. The coaches' interviews made possible to point out the influence that their strate.gies exert over the anxiety levei of their athletes. The results of this study made possible, above ali, to point out the relevance of the athlete emotional state evaluation from his/her self-evaluation, what can give inputs to establish the adequate strategies to overcome situations that can be adopted within professional sport / Mestrado / Pedagogia do Movimento / Mestre em Educação Física
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Mensuração do nivel de ansiedade em ratos, sob influencia da nocicepção em tecidos orofaciais superficiais e profundos

Ceranto, Daniela de Cassia Faglioni Boleta 27 October 2004 (has links)
Orientadores: Fernanda Klein Marcondes, Maria Cecilia Ferraz de Arruda Veiga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ceranto_DanieladeCassiaFaglioniBoleta_D.pdf: 2701399 bytes, checksum: 12cefc6a8a203a2b9064a59fe9030733 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Estudos têm analisado a probabilidade da ansiedade desempenhar um papel nas respostas dolorosas, contudo não há trabalhos avaliando a influência da dor orofacial, sobre o nível de ansiedade em ratos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi determinar a influência da nocicepção na região orofacial sobre o nível de ansiedade de ratos Wistar. A nocicepção foi induzida pela injeção de formalina 1 %. O nível de ansiedade foi medido utilizando o teste do Labirinto em Cruz Elevado (LCE). Primeiramente, foram analisados animais de um grupo controle (CG) (não submetidos a nenhum tipo de tratamento), grupo controle anestesia (GCA) (submetidos à anestesia por inalação de halotano) e grupo agulha + anestesia (GAg) (animais que sofreram a introdução da agulha na região da articulação temporomandibular (A TM)), para verificar se a anestesia e/ou o trauma físico causado pelá inserção da agulha eram capazes de influenciar nos parâmetros analisados pelo teste do LCE. Tanto o halotano quanto a introdução da agulha na região da ATM não alteraram os parâmetros analisados pelo LCE (p>0,05, teste de Tukey), indicando que estes procedimentos não influem na ansiedade nem na atividade locomotora dos animais. Na seqüência, outros grupos de animais foram testados. Após serem anestesiados por inalação de halotano, dependendo do grupo ao qual pertenciam, os ratos receberam injeção de 50(micro)L de salina (0,9%) ou 50(micro)L de formalina 1 % no lábio (injeção subcutânea) ou na região da ATM (injeção periarticular), 30 minutos antes de serem submetidos ao teste do LCE. Os dados obtidos a partir destes experimentos foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey. Os resultados mostraram que a nocicepção induzida pela injeção de formalina 1 % no lábio e na A TM aumentou de forma estatisticamente significante o nível de ansiedade, medido pela porcentagem de tempo de permanência nos braços abertos e pela porcentagem de entradas nos braços abertos do LCE (p<0,05), porém não alterou a atividade locomotora geral dos animais, medida por meio do número de entradas nos braços fechados do LCE (p>0,05, teste de Tukey). A administração intraperitoneal de diazepam (1 mg/Kg) reduziu, de maneira estatisticamente significante (p<O,O5, teste de Tukey) a ansiedade induzida pela nocicepção na região orofacial, contudo não influenciou na atividade locomotora dos animais submetidos ao teste do LCE. Concluiu-se que a nocicepção na região orofacial, induzida pela injeção de formalina 1% no lábio e na ATM, aumenta os níveis de ansiedade, que pode ser reduzida pela administração de diazepam / Abstract: The literature indicates an important interrelation between orofacial pain and psychological alterations, amongst them anxiety. Studies have analyzed the probability of the anxiety playing a role in the painful answers, however there are not works analyzing the influence of orofacial pain on the anxiety level. Thus, the aim of the present study was to determine the influence of orofacial nociception on the anxiety level of male Wistar rats. Orofacial nociception was induced by formalin, that is a noxious stimulus widely used in animal behavioral experiments for studying pain mechanisms. Anxious behavior was measured using the Elevated Plus-Maze Test (EPM). Firstly it had been analyzed animals of control group (CG) (not submitted to any type of treatment), control anesthesia (CAn) (submitted to the anesthesia by halotane inhalation) and needle (GN) (they only had received the introduction of a needle into the temporomandibular jont (TMJ) region), to verify if the anesthesia and/or the physical trauma caused by the needle insertion were capable to influence the parameters analyzed by EPM test. Neither the halotane nor the needle introdution into TMJ region altered the parameters analyzing by EPM test, which indicated that these procedures were not able to alter both anxiety and motor activity of rats submitted to the EPM (p>0.05, Tukey's test). Secondly, other groups of animals were tested, the rats were anesthetized by inhalation of halothane and 50 (micron) L of NaCI (0.9%) or 50 (micron) L of 1 % formalin were administrated subcutaneously into the lip or TMJ region, correspondent to the group that the animal belonged, 30 min before being submitted to EPM test. Data from this experiment were analyzed by the Two-Way analyses of variance and Tukey test Results in the presente study showed the formalin injection into the lip and TMJ region significantly increased the level of anxiety, measured by the percentege of time spent in the open arms and by the percentage of entrance in the open arms of EPM, but not the general activity measured by the number of entrances in the closed arms (p<0.05, Tukey's test), which indicated that orofacial pain is able to increase the levei of anxiety, without interfering in the locomotor activity. The anxiety response was significantly reduced (p<O.O5, Tukey's test) by the administration of intraperitoneal Diazepam (1 mg/kg), just after lip/TMJ formalin injection. In conclusion, this study demonstrated that the orofacial nociception induced by the injection of 1 % formalin into the lip or TMJ region is able to increase the level of anxiety in rats and the Diazepam administration can reduced this anxiety response / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia

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