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Ação de Senecio brasiliensis (spreng) Less sobre a taxa de eclosão e modulação de marcadores de toxicidade em larvas de Drosophila Melanogaster

Macedo, Giulianna Echeverria 02 March 2017 (has links)
Submitted by Ana Damasceno (ana.damasceno@unipampa.edu.br) on 2017-05-09T18:30:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Ação de Senecio brasiliensis (spreng) Less sobre a taxa de eclosão e modulação de marcadores de toxicidade em larvas de Drosophila Melanogaster.pdf: 2537151 bytes, checksum: c5213c1eaff7c1ecdeaf706e6ced1e1a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-09T18:30:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Ação de Senecio brasiliensis (spreng) Less sobre a taxa de eclosão e modulação de marcadores de toxicidade em larvas de Drosophila Melanogaster.pdf: 2537151 bytes, checksum: c5213c1eaff7c1ecdeaf706e6ced1e1a (MD5) Previous issue date: 2017-03-02 / O Brasil apresenta uma rica biodiversidade, sendo que muitas das espécies aqui encontradas tem servido como fonte de compostos com propriedades únicas tanto na medicina como na área biotecnológica. Muitos destes compostos são sintetizados a partir do metabolismo secundário vegetal e nas plantas atuam como atrativos ou mecanismos de defesa. Pesquisas relacionadas com os potenciais das plantas são necessárias para um melhor entendimento das propriedades biológicas que apresentam. Senecio brasiliensis (Spreng) Less., é uma espécie vegetal conhecida popularmente como “maria mole”, presente em pastagens da região Sul do país, sendo suas folhas consumidas pelos animais e capaz de causar hepatotoxicidade. Tal toxicidade se deve ao seu metabolismo secundário, responsável pela síntese de metabólitos tóxicos, principalmente os alcaloides pirrolizidínicos. A espécie é utilizada popularmente para fins medicinais, e possui demonstrada ação tóxica em insetos. Em vista de sua toxicidade e potencial biotecnológico, um estudo mais completo de sua ação se faz necessário. Neste trabalho avaliou-se o efeito biológico da exposição do extrato hidroalcoólico das folhas de Senecio brasiliensis (EHSB) no modelo experimental de Drosophila melanogaster. A análise do perfil fitoquímico do EHSB demonstrou a presença de ácidos fenólicos e flavonoides, e atividade antioxidante in vitro através dos ensaios de ABTS, DPPH, fenóis totais e FRAP. Em ensaios in vivo, EHSB não causou mortalidade de moscas na fase adulta, entretanto a taxa de eclosão foi significativamente diminuída quando as moscas desenvolveram-se em meio de cultura contendo 1 mg/mL de EHSB. Nas larvas do terceiro ínstar observaram-se diminuição da viabilidade celular, aumento da atividade das enzimas antioxidantes GST e SOD, EROs, e diminuição da CAT e aumento da razão GSH/GSSG. Houve aumento na expressão dos genes Nrf2, TrxR, CAT, Drice e Dilp6, e diminuição da fosforilação de proteínas quinases JNK1/2, ERK2 e p38MAPK e AKT, além de um aumento na clivagem de PARP, em paralelo com aumento da atividade de caspase 3/7. Também observou-se uma diminuição nos níveis de glicose, glicogênio e triglicerídeos. O aumento da expressão gênica de Nrf2, da atividade das enzimas GST e SOD e razão GSH/GSSG servem como um indicativo de um estado de estresse oxidativo ocasionado pelo EHSB e atuação da defesa antioxidante das larvas. A diminuição nos níveis de glicose, glicogênio e triglicerídeos pode indicar uma diminuição na reserva energética necessária para fases posteriores ao desenvolvimento larval, como para a eclosão em indivíduo alado, podendo isto ser ocasionado pela inibição da fosforilação de proteínas de transdução de sinal envolvidas neste processo pela diminuição do ATP. Dessa forma, nossos resultados demonstram a toxicidade do HESB e sua capacidade em induzir marcadores de estresse oxidativo e apoptose celular, prejudicando o desenvolvimento de larvas de D. melanogaster e processo de eclosão de moscas adultas. / Brazil has a high biodiversity, and many species found here are source of compounds with unique medicinal and biotechnological properties. These compounds are synthetized by plants secondary metabolism and can act as attractive or defensive to other species. Thus, studies with plant species are necessary to knowledge about their biologial properties. Senecio brasiliensis (Spreng) Less., is a native species popularly known as “maria mole” and is found in pastures of the south region of the country, its leaves serving as food to animals and are able to cause hepatotoxicity due to its secondary metabolism, responsible for the synthesis of toxic metabolites, such as pirrolizidinic alkaloids. In spite of its documented toxicity, this plant is used by Brazilian folk with medicinal purposes. In this study, we have evaluated the biological effects to hydroalcoholic extract of leaves of S. brasiliensis (HESB) exposure in Drosophila melanogaster experimental model. The fruit fly D. melanogaster is an advantageous alternative model useful for the screening of natural substances. Phytochemical constitution of HESB showed the presence of phenolic acids and flavonoids but when comparing with other species, it presented a lower in vitro antioxidant activity by ABTS, DPPH, FRAP assays. Survival and locomotor activity of adult flies was unaltered by extract. Nevertheless, we have observed a significant decreasing in eclosion rate of flies, since its embryonic period at 1 mg/mL concentration of HESB. Biochemical and molecular parameters revealed significant changes in third instar larvae of D. melanogaster exposed to 1 mg/mL of HESB such as decreased cell viability, stimulation of the activity of antioxidant enzymes SOD and GST, decreasing of CAT, and increasing in GSH/GSSG ratio. The mRNA expression of Nrf2, TrxR, CAT, Drice and Dilp6 were also significantly up-regulated. Decreasing in the phosphorylation of JNK1/2, ERK2, p38MAPK and AKT protein kinases were verified. Apoptotic cell death was inducted by extract. This fact was attested PARP cleavage, in parallel with increasing of caspases 3/7 activity. The increased expression of Nrf2, augmented activity of GST and SOD enzymes activities, and GSH/GSSG ratio in parallel with induction of ROS formation, is an indicative of a state of oxidative stress caused by the HESB and the action of the antioxidant defense of the larvae. It was also observed a decreasing in glucose, glycogen and triglycerides levels indicating a diminution in the energetic reserve required for later stages of larval development, such as for eclosion of winged individuals. Therefore, our results demonstrated of the HESB toxicity and its capacity to induce of cell stress markers and of apoptotic cell death impairing thus the development of D. melanogaster larvae and eclosion process of adult flies.
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Influência da secagem convectiva em leito fixo sobre as propriedades da folha de oliveira (Olea europaea L.)

Cagliari, Anderson 10 March 2017 (has links)
Submitted by Andrea Pereira (andrea.pereira@unipampa.edu.br) on 2018-02-26T16:14:01Z No. of bitstreams: 1 Dis Anderson Cagliari 2017.pdf: 2938013 bytes, checksum: dbce357debceb1d946d2d6d967bc5b2d (MD5) / Approved for entry into archive by Vera Leite (vera.leite@unipampa.edu.br) on 2018-03-01T14:41:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dis Anderson Cagliari 2017.pdf: 2938013 bytes, checksum: dbce357debceb1d946d2d6d967bc5b2d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-01T14:41:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dis Anderson Cagliari 2017.pdf: 2938013 bytes, checksum: dbce357debceb1d946d2d6d967bc5b2d (MD5) Previous issue date: 2017-03-10 / O objetivo do presente trabalho consistiu em realizar um estudo da secagem convectiva da folha de oliveira em leito fixo e sua influência sobre as características da folha. A realização do estudo compreendeu as seguintes etapas: caracterização da folha de oliveira in natura quanto à composição centesimal, conteúdo de compostos fenólicos totais, atividade antioxidante, parâmetros de cor e obtenção de isotermas de equilíbrio; análise do processo de secagem através da análise das curvas características e da descrição matemática do processo; verificação da influência das condições de secagem (temperatura e velocidade do ar) sobre o tempo de processo e sobre o percentual de perda do conteúdo de compostos fenólicos e da atividade antioxidante, além dos parâmetros de cor; otimização das condições de secagem para um menor tempo de processo e menor perda da característica original da folha; e análise morfológica da superfície. A avaliação da influência das condições de secagem sobre as respostas foi realizada a partir de um planejamento composto central rotacional com temperatura do ar variando entre 45,9 e 74,1ºC e velocidade do ar variando entre 0,77 e 1,62 m/s. Com relação aos valores correspondentes aos constituintes da composição centesimal da folha in natura, os valores médios referentes aos percentuais de umidade, lipídios, cinzas, proteínas e carboidratos foram 51,65%, 2,71%, 3,06%, 5,79%, e 36,76%, respectivamente. Com relação ao conteúdo de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, os valores médios encontrados para a folha in natura foram 22,77 mg EAG/gss e 92,73%, respectivamente. Os parâmetros de cor L*, a* e b* para a folha in natura apresentaram os valores médios de 18,95, -7,67 e 32,02, respectivamente. As isotermas de dessorção apresentaram um comportamento sigmoidal e o modelo de GAB foi o escolhido para representar o comportamento experimental. Na avaliação da cinética de secagem, foi verificado apenas o período correspondente à taxa de secagem decrescente e os modelos de Henderson e Pabis e de Page se ajustaram satisfatoriamente aos dados experimentais. Pela análise da influência das condições de secagem sobre as respostas, pôde-se verificar uma influência significativa tanto da temperatura quanto da velocidade do ar sobre o tempo de secagem. Com relação ao percentual de perda do conteúdo de compostos fenólicos totais, apenas a temperatura teve influência sobre esta resposta, enquanto que com relação ao percentual de perda da atividade antioxidante, nenhuma das variáveis teve influência significativa. Considerando os parâmetros de cor, a única influência significativa verificada foi a da temperatura de secagem sobre a coloração verde da folha. A partir da otimização do processo, foi verificado que a secagem a temperatura de 54,4 ºC e velocidade do ar de 1,62 m/s proporcionaram um menor tempo de processo associado a uma menor perda das características originais da folha. No estudo proposto, foi possível descrever satisfatoriamente o processo de secagem de folhas de oliveira, além de se verificar de que maneira esse processo impacta sobre as propriedades da folha. / The main of this work was to carry out a study of the convective drying of the olive leaf in fixed bed and its influence on leaf characteristics. The performance of the study included the following steps: characterization of the olive fresh leaf as to the composition centesimal, content of phenolic compounds, antioxidant activity, color parameters and obtaining equilibrium isotherms; Analysis of the drying process through the analysis of the characteristic curves and the mathematical description of the process; Checking the influence of the drying conditions (temperature and air velocity) on the process time and on the percentage of loss of the phenolic compounds content and the antioxidant activity, besides the color parameters; Optimization of the drying conditions for a shorter process time and less loss of the original leaf characteristic; And morphological analysis of the surface. The evaluation of the influence of the drying conditions on the responses was made from a central rotational composite planning with air temperature varying between 45,9 and 74,1 ºC and air velocity varying between 0,77 and 1,62 m/s. Regarding the values corresponding to the constituents of the fresh leaf composition, the mean values for moisture, lipids, ashes, proteins and carbohydrates were 51,65 %, 2,71 %, 3,06 %, 5,79 % and 36,76%, respectively. Regarding the content of total phenolic compounds and antioxidant activity, the average values found for fresh leaf were 22,77 mg EAG/gss and 92,73 %, respectively. The color parameters L*, a* and b* for the fresh leaf presented the mean values of 18,95, -7,67 and 32,02, respectively. The desorption isotherms showed a sigmoidal behavior and the GAB model was chosen to represent the experimental behavior. In the evaluation of drying kinetics, only the period corresponding to the decreasing drying rate was verified, and the Henderson and Pabis and Page models fit satisfactorily to the experimental data. By analyzing the influence of the drying conditions on the responses, a significant influence of both temperature and air velocity on the drying time could be verified. Regarding the percentage of loss of total phenolic compounds content, only the temperature had an influence on this response, while in relation to the loss percentage of the antioxidant activity, none of the variables had a significant influence. Considering the color parameters, the only significant influence verified was that of the drying temperature on the green coloration of the leaf. From the optimization of the process, it was verified that drying at temperature of 54,4 ºC and air velocity of 1.62 m/s provided a shorter process time associated with less loss of the original characteristics of the leaf. In the proposed study, it was possible to satisfactorily describe the drying process of olive leaves, as well as to verify how this process impacts on the properties of the leaf.
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MORFOANATOMIA FOLIAR E CAULINAR, ANÁLISE QUÍMICA E ATIVIDADES BIOLÓGICAS DO ÓLEO VOLÁTIL DE Lavandula dentata L., LAMIACEAE

Justus, Barbara 24 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbara Justus.pdf: 5067495 bytes, checksum: d064324000b906135c0fa596e41d5911 (MD5) Previous issue date: 2016-02-24 / Lavandula dentata L. presents as a small shrub, is native of the Mediterranean, with great pharmacological potential. The objective of this paper was study the morphoanatomy of the leaf, determine its chemical composition, antioxidant activity, antimicrobial activity and evaluate the cytotoxic potential of the volatile oil of L. dentata. Botanical material was collected in the Medicinal Garden of Pharmacy course at the State University of Ponta Grossa (Paraná). Diacytic stomata images obtained by optical microscopy and scanning electron microscopy, were evidenced only on the abaxial surface of the leaf blade, non-glandular branched trichomes, glandular capitate and peltate, dorsiventral mesophyll and concave-convex truncated midrib on the abaxial surface. The yield of volatile oil obtained by hydrodestilation of the aerial parts was 0.85%, and showed 1-8 cineole as main component identified by GC/MS. Volatile oil of L. dentata showed an antioxidant activity similar to rutin and gallic acid when analyzed by phosphomolibdenium method. However, by the free radical DPPH and ABTS method, it showed a slight potential antioxidant. The volatile oil showed antimicrobial activity against gram-positive, gram-negative bacteria strains and Candida albicans, by broth microdilution. This study, for the first time, shows the cytotoxic effect of the vapor phase of the volatile oil from L. dentata on lung tumor cell line Calu-3. The IC50 calculated for liquid phase of volatile oil was 388.84 μg.mL-1.The fraction of oil vapor in a concentration of 750 μg.mL-1 reduced the cell viability of Calu-3 significantly, based on three different techniques, the MTT reduction assays, SRB and DNA-PI. The results of morphological evaluations by Rosenfeld dyes, acridine orange/ethidium bromide and Hoescht, as well as the lactate dehydrogenase release assay gave an indication that the oil is cytotoxic to induce the cells death by necrosis, which was confirmed by the fact that the oil does not generate phosphatidylserine externalization. However, due to reports in literature, the expression of P-glycoprotein, which confers drug resistance in tumors and block apoptosis, in Calu-3 cells can not confirm the absence of this mechanism as well. The oil vapor promoted cell cycle arrest in G0/G1 when the DNA content was evaluated by flow cytometry. Considering these results, additional studies may be recommended, in order to use the volatile oil L. dentata as material for the pharmaceutical industry, with particular emphasis on the use of oil vapor in the lung cancer treatment therapy via inhalation. / Lavandula dentata L. é um pequeno arbusto nativo do Mediterrâneo. É conhecida popularmente como lavanda e alfazema e é utilizada na medicina popular como antidiabético, anti-hipertensivo e antiprotozoário. O objetivo do presente trabalho foi realizar o estudo da morfoanatomia foliar e caulinar, bem como determinar a composição química, avaliar a atividade antioxidante, o efeito antimicrobiano e o potencial citotóxico do óleo volátil de L. dentata. As partes vegetativas aéreas foram coletadas no Horto Medicinal do Curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Paraná). A partir dos métodos usuais de microscopia óptica e de microscopia eletrônica de varredura, foram evidenciados estômatos diacíticos apenas na face abaxial do limbo foliar, tricomas tectores ramificados e glandulares capitados e peltados, mesofilo dorsiventral e nervura central côncava-convexa truncada na face abaxial. Além disso, um caule com formato quadrangular, sistema vascular típico e calotas esclerenquimáticas bem desenvolvidas nas quatro arestas.A partir das folhas e caules, por hidrodestilação, obteve-se um teor de 0,85% de óleo volátil. O principal componente do óleo volátil identificado por CG/MS foi o 1-8 cineol. Pelo método fosfomolibdênico, o óleo volátil de L. dentata revelou uma capacidade antioxidante semelhante à rutina e ao ácido gálico. Entretanto, pelo método do radical livre DPPH e do ABTS, foi observado um leve potencial antioxidante. O óleo volátil de L. dentata apresentou um efeito antimicrobiano frente às cepas de bactérias grampositivas, gram-negativas e de Candida albicans, por meio da microdiluição em caldo. Neste trabalho foi evidenciado o efeito citotóxico tanto da fase líquida quanto da fase vapor do óleo volátil de L. dentata sobre a linhagem tumoral pulmonar Calu-3. O IC50 calculado para fase líquida do óleo volátil de L. dentata foi de 388,84 μg.mL-1. A fração da fase vapor do óleo na concentração de 750 μg.mL-1 reduziu a viabilidade celular da linhagem Calu-3 significativamente, efeito que foi corroborado por três diferentes técnicas, redução do MTT, SRB e DNA-PI. Os resultados das avaliações morfológicas empregando os corantes de Rosenfeld, alaranjado de acridina/brometo de etídio e Hoescht, bem como pelo ensaio de liberação de lactato desidrogenase são sugestivos de que a citotoxicidade da fase de vapor óleo está relacionada a indução de morte celular por necrose, o que foi confirmado pelo fato do vapor do óleo não gerar externalização de fosfatidilserina. Todavia, devido a relatos na literatura de que as células Calu-3 expressam a proteína glicoproteína-P, a qual confere em tumores resistência a fármacos e bloqueio da apoptose, não se pode excluir a indução de morte celular por esse mecanismo também. O vapor do óleo de lavanda promoveu parada do ciclo celular em G0/G1 quando o conteúdo de DNA foi avaliado por citometria de fluxo. Considerando esses resultados, estudos adicionais podem ser recomendados, visando à utilização do óleo volátil de L. dentata como matéria prima pela indústria farmacêutica, com especial destaque para o emprego da fase vapor do óleo volátil na terapia de tratamento de câncer de pulmão por via inalatória.
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Atividade antioxidante e teor de resveratrol em cacau, chocolates, achocolatados em pó e bebidas lácteas achocolatadas / Antioxidant activity and resveratrol level in cocoa, chocolates, chocolate powders and chocolate milk beverages

Salvador, Izabela 10 August 2011 (has links)
O estilbeno resveratrol é um composto fenólico potencialmente benéfico à saúde, principalmente devido a sua atividade cardioprotetora. Apesar de abundante em uvas e vinhos tintos, o resveratrol encontra-se ausente na maioria das frutas e vegetais que compõe a dieta humana. Recentemente, este estilbeno foi detectado em cacau e chocolates da Europa e Estados Unidos, configurando-os como sua segunda maior fonte comestível. A escassez de estudos acerca da ocorrência de resveratrol em alimentos consumidos pela população brasileira torna evidente a importância da investigação por fontes que o contenham. Este estudo teve como objetivos avaliar o conteúdo de compostos fenólicos totais, a atividade antioxidante de extratos aquosos e alcoólicos de cacau e derivados produzidos no Brasil, além do teor de resveratrol. Foram analisados 14 produtos que incluíram nibs de cacau, chocolates 70% e 56% de cacau, chocolates meio amargos, ao leite, brancos, achocolatados em pó e bebidas lácteas achocolatadas, de marcas populares do mercado brasileiro. Os compostos fenólicos totais foram quantificados pelo método Folin-Ciocalteu e a atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos DPPH, ABTS, FRAP e auto-oxidação do sistema \'beta\'-caroteno/ácido linoleico. A identificação do resveratrol nas amostras foi confirmada pela técnica de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM) e a quantificação foi feita pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os extratos aquosos apresentaram teores mais elevados de compostos fenólicos totais (mg AG.g-1), na seguinte ordem: nibs de cacau (21,54) > chocolate 70% (10,45) > chocolate 56% (9,51) > chocolates meio amargos (8,15) > achocolatados em pó (5,91) > chocolates ao leite (3,77) > chocolates brancos (1,22) > bebidas lácteas achocolatadas (0,96). A mesma sequência foi encontrada para a atividade antioxidante obtida pelos métodos indiretos, exceto para chocolates brancos, que exibiram os menores potenciais. Os extratos aquosos apresentaram a maior atividade antioxidante, variando de 86,53 a 1,55% pelo método DPPH; 141,27 a 3,2 \'mü\'m trolox.g-1 pelo método ABTS e 354,42 a 2,27 \'mü\'mol Fe++.g-1 pelo método FRAP. Por meio da auto-oxidação do sistema \'beta\'- caroteno/ácido linoleico, os extratos aquosos e alcoólicos mostraram valores similares para atividade antioxidante, a qual foi maior que 70% para nibs de cacau e chocolates 70% e 56%. O estilbeno resveratrol foi identificado em todas as amostras analisadas por CG-EM, entretanto em virtude da presença de teores abaixo do limite de quantificação, não foi possível a sua quantificação na maioria das amostras pela técnica de CLAE. Chocolates meio amargos exibiram os maiores teores de resveratrol, os quais foram superiores aos relatados para os mesmos produtos europeus e americanos. Apesar do cacau brasileiro não estar entre os de melhor qualidade, os resultados obtidos mostram seu elevado potencial antioxidante e de seus derivados, contribuindo para a ingestão de antioxidantes pela população brasileira, dentre os quais o estilbeno resveratrol / The stilbene resveratrol is a phenolic compound potentially beneficial to human healthy, mainly due it cardioprotector properties. Despite it abundance in grapes and wines, this stilbene lacks in most fruits and vegetables that compose human diet. Recently, resveratrol was detected in cocoa and chocolates commercialized in Europe and United States, making these products the second edible source of resveratrol. The lack of studies about resveratrol occurrence in Brazilian diet makes evident the need for investigation of the stilbene sources. This study aimed at analyzing the amount of total phenolic compounds, the antioxidant activity of aqueous and methanolic extracts of cocoa and cocoa products from Brazil, and the resveratrol level. A total of 14 products were analyzed, including cocoa nibs, chocolates 70% and 56% cocoa, dark, milk and white chocolates, chocolate Milk beverages and chocolate powders, of popular Brazilian trademarks. The total phenolic compounds were quantified by the Folin-Ciocalteu method. The antioxidant activity was determined using the DPPH, ABTS, FRAP and \'beta\'-carotene bleaching assays. Identification of resveratrol in the samples was confirmed by gás chromatography/mass spectrometry method (GC-MS) and quantification was obtained by high performance liquid chromatography (HPLC). Aqueous extracts showed a higher phenolic content (mg GAE.g-1), following the sequence: cocoa nibs (21,54) > chocolate 70% (10,45), chocolate 56% (9,51), dark chocolates (8,15) > chocolate powders (5,91) > milk chocolates (3,77) > white chocolates (1,22) > chocolate milk beverages (0,96). The same sequence was detected for the antioxidant activity obtained by indirect methods, except for white chocolates, which exhibited the lowest antioxidant activity. Aqueous extracts showed a higher antioxidant activity, ranging from 86,53 to 1,55% in the DPPH assay; 141,27 to 3,2 \'mü\'m trolox.g-1 in the ABTS assay and 354,42 to 2,27 \'mü\'mol Fe++.g-1 in the FRAP assay By the \'beta\'-carotene bleaching method, methanolic and aqueous extracts showed similar antioxidant activities, which were higher than 70% for cocoa and chocolates 70% and 56% cocoa. Resveratrol was identified in all the samples analyzed by GCMS, but its presence below the limit of quantification doesnt allow its determination in all samples by HPLC. Dark chocolates exhibited the highest resveratrol levels, which were higher than those related for the same European and American products. Although Brazilian cocoa isnt recognized for its quality, the results obtained show it high antioxidant activity and of its derivatives, contributing for antioxidants intake by Brazilian population, among them the stilbene resveratrol
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Compostos fenólicos, capacidade antioxidante e propriedades físico-químicas  de méis de Apis mellifera do estado do Rio Grande do Sul / Phenolic compounds, antioxidant capacity and physicochemical properties of Apis mellifera honey from Rio Grande do Sul state.

Nascimento, Kelly Souza do 24 October 2016 (has links)
O mel é um alimento doce feito por abelhas a partir do néctar das flores. Estudos consideram o mel um adoçante natural, fonte de compostos antioxidantes, que quando incluídos na dieta tornam-se aliados contra danos oxidativos. No entanto, a composição do mel é muito variável, pois depende da fonte floral que o origina, das condições ambientais onde é produzido e do modo como é recolhido e processado. A região Sul distingue-se das demais regiões brasileiras em função do seu clima e vegetação. Além disso, o somatório dos principais estados da região Sul representa 49 % da produção de mel do país, destacando-se o estado do Rio Grande do Sul (RS) como o maior produtor. Uma recente pesquisa demonstrou que outro produto da colmeia, o pólen apícola, produzido na mesma região, apresentou maior capacidade antioxidante quando comparado ao pólen produzido em outras regiões do país, tornando oportuna a busca por méis com possíveis efeitos benéficos à saúde. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar os méis de Apis mellifera, produzidos no estado do RS, quanto as propriedades físico-químicas e antioxidantes, e estabelecer correlações com a origem botânica. Para isso, foram obtidas 52 amostras, adquiridas na Casa do Mel, em Viamão, no RS, de diversas origens botânicas e diferentes locais do estado. As propriedades físico-químicas avaliadas foram: análise melissopalinológica, umidade, cinzas, condutividade elétrica, pH e acidez livre, cor, atividade diastásica, açúcares, hidroximetilfurfural (HMF) e reações qualitativas de Fiehe e Lund, de acordo com as análises preconizadas pelas normas brasileira e internacional. A avaliação das propriedades antioxidantes consistiu na identificação e quantificação dos compostos fenólicos por cromatografia líquida de alta eficiência; determinação da capacidade redutora do Folin-Ciocalteu; determinação de flavonoides totais; capacidade de absorção de radicais de oxigênio (ORAC); determinação do poder redutor do ferro (FRAP); e sequestro do radical estável DPPH. Os resultados para a análise físico-química caracterizaram os méis em: monoflorais (eucalipto, aroeira, quitoco, uva japão, flor do campo e laranjeira) e heterofloral; a umidade apresentou média de 18,3±0,7 % (máx. 20); o valor médio para cinzas foi de 0,3±0,2 % (máx. 0,6); a condutividade elétrica foi de 0,59±0,2 mS.cm-1 (máx. 0,8); o pH com média de 4,18±0,3 e a acidez livre com 32±9,8 mEq.Kg-1 (máx. 50); a cor variou do extra branco ao âmbar; a média da atividade diastásica foi de 16,4±11,0 °Gothe (mín. 8); as médias para frutose e glicose foram, respectivamente, 37,9±1,4 e 32±2,5 g.100-1, onde a razão frutose/glicose foi de 1,2±0,1; o teor médio de HMF foi de 5,6±5,8 mg.Kg-1 (máx. 60); e as reações de Fiehe e Lund apresentaram, respectivamente, resultados negativo e positivo para todas as amostras, indicando a pureza dos méis analisados. No que concerne à análise de antioxidantes, os ácidos gálico, cinâmico e o p-cumárico, e os flavonoides quercetina e miricetina, foram identificados. O teor de fenólicos e flavonoides totais foram de 61,3±18,3 mgEAG.Kg-1 e 0,7±0,7 mgQE.100g-1, respectivamente. A capacidade antioxidante pelo método ORAC foi de 7,8±4,3 mmolET.Kg-1; pelo ensaio FRAP foi de 1,2±0,6 &#181;molET.g-1; e pelo método DPPH (EC50) foi de 72,4±89,8 mg.ml-1. Os méis apresentaram-se de acordo com os parâmetros físico-químicos exigidos pela legislação brasileira e recomendações internacionais, para o controle de qualidade do mel. A capacidade antioxidante foi semelhante à encontrada na literatura científica. As espécies botânicas que apresentaram maior atividade antioxidante foram eucalipto e aroeira. O conteúdo de fenólicos totais não apresentou diferença estatística entre esses dois tipos de méis, no entanto o teor de flavonoides nos méis de aroeira foi maior (p<0,05) do que o referido nos méis de eucalipto. O ácido gálico foi o composto majoritário presente nos méis de eucalipto e aroeira, e o ácido p-cumárico nos méis de uva japão. Por fim, as propriedades físico-químicas e biologicamente ativas dos méis foram influenciadas pela origem floral. / Honey is a sweet food made by bees from the nectar of flowers. Previous studies consider honey as a natural sweetener, source of antioxidant compounds that when included in the diet become allies against oxidative damage. However, honey composition is variable because it depends on the floral source, environmental conditions where it is produced and how it is collected and processed. The southern region is different from other Brazilian regions because of its climate and vegetation. In addition, the sum of the main states of the South is 49% of the country\'s honey production, and Rio Grande do Sul (RS) state is the biggest producer. A recent study showed that another product of the hive, bee pollen, derived from this region showed higher concentrations of antioxidant compounds when compared to other regions of the country, encouraging researches for honeys with possible beneficial health effects. In this sense, this study aims to characterize Apis mellifera honey produced in the state of RS, as the physicochemical and antioxidants properties, and establish correlations with the botanical origin. For this, 52 samples were obtained, collected from Honey House, in Viamão, RS, of various botanical origins and different parts of the state. The physicochemical properties evaluated were: melissopalinological analysis, moisture, ash, electrical conductivity, pH and free acidity, colour, diastase activity, sugars, hydroxymethylfurfural (HMF), and Fiehe and Lund reactions, according to the analytical standards established by the Brazilian and international recomendations. The evaluation of antioxidant properties consisted in the identification and quantification of the phenolic compounds by high-performance liquid chromatography; determining the reducing capacity of the Folin-Ciocalteu; determination of total flavonoid; ability to absorb oxygen radical (ORAC); determining the reducing power of iron (FRAP); and DPPH radical scavenging method. The results for the physicochemical analysis characterized the honeys in: monofloral (eucalyptus, mastic, quitoco, Japan grapes, field flower and orange) and heterofloral; the average to moisture was 18.3±0.7 % (max. 20%); the average of ashes was 0.3±0.2 % (max. 0.6%); the electrical conductivity was 0.59±0.2 mS.cm-1 (max. 0.8); the result to pH was 4.18±0.3 and free acidity was 32±9.8 mEq.Kg-1 (max. 50); the colour varied to extra white to amber; the average of diastase activity was 16.4±11.0 °Gothe (min. 8); the average of glucose and fructose determination were, respectively, 37.9±1.4 and 32±2.5 g.100-1; the ratio fructose/glucose was 1.2±0.1; the average content of HMF was 5.6±5.8 mg.Kg-1 (max. 60); and the Fiehe and Lund reactions presented, respectively, negative and positive results to all samples, indicating the purity of honeys analyzed. Regarding the analysis of antioxidants, gallic acid, cinnamic acid and p-coumaric acid, and flavonoids quercetin and myricetin, were identified. Flavonoid and phenolic total content were 61.3±18.3 mgEAG.Kg-1 and 0.7±0.7 mgQE.100g-1, respectively. ORAC antioxidant capacity was 7.8±4.3 mmolET.Kg-1; FRAP was 1.2±0.6 &#181;molET.g-1; and DPPH assay (EC50) was 72.4±89.8 mg.ml-1. Analyzed honeys presented all physicochemical parameters in accordance to honey quality control from Brazilian and international recommendations. The antioxidant capacity was similar to data from scientific literature. The botanical species with the highest antioxidant activity were eucalyptus and mastic. Total phenolic content showed no statistical difference between these two types of honeys, however flavonoid content of mastic honeys was higher (p<0.05) than eucalyptus honeys. Gallic acid was the major compound present in eucalyptus and mastic honeys, and p-coumaric acid in Japan grape honeys. Finally, physicochemical and biologically active properties honeys were influenced by honey floral source.
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Grãos latino-americanos tradicionais: compostos polifenólicos, capacidade antioxidante e potencial anti-hiperglicêmico e anti-hipertensivo in vitro / Traditional Latin American grains: polyphenolic compounds, antioxidant capacity and anti-hyperglycemia and anti-hypertension potential in vitro

Ranilla, Lena Gálvez 24 November 2008 (has links)
A incidência de doenças crônicas não transmissíveis como a diabetes tipo 2 e complicações cardiovasculares tem aumentado significativamente, e tem-se associado principalmente às mudanças nos hábitos alimentares tradicionais. O objetivo do presente estudo foi caracterizar diferentes cultivares de feijão, lupino e grãos da região dos Andes quanto a seus compostos fenólicos antioxidantes, capacidade antioxidante e potencial anti-hiperglicêmico e anti-hipertensivo in vitro. Dependendo do tipo de cultivar, o feijão é uma fonte promissora de taninos condensados, antocianinas, e flavonóis; enquanto que o lupino andino destacou-se pela presença de isoflavonas. Após o tratamento térmico, o feijão e lupino andino inibiram significativamente a enzima conversora da angiotensina I, relevante na prevenção da hipertensão, enquanto o milho roxo andino inibiu a &#945;-glicosidase, relevante na prevenção da hiperglicemia. Uma combinação apropriada de grãos tradicionais como parte da dieta poderia contribuir na modulação dos níveis de glicose e na prevenção das complicações relacionadas ao desequilíbrio óxido-redução. / Incidence of chronic diseases such as diabetes type 2 and related cardiovascular complications has increased significantly due mainly to current changes in traditional food dietary habits. The objective of this study was to characterize several bean and lupin cultivars along with grains from the Andean region in relation to their phenolic compounds, antioxidant capacity and anti-diabetes and anti-hypertension potential using in vitro assays. Depending on the cultivar, beans are interesting sources of condensed tannins, anthocyanins and flavonols, whereas major phenolic compounds in Andean lupins were isoflavones. Following thermal treatment, selected beans and Andean lupins inhibited significantly the hypertension relevant angiotensin I-converting enzyme and among Andean grains, the purple corn inhibited the hyperglycemia relevant &#945;-glucosidase. A good combination of traditional grains as a part of the overall diet can contribute to effective dietary strategies for managing Type 2 diabetes and associated complications linked to unbalanced cellular redox status.
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Ácido ferúlico em protetores solares: desenvolvimento e eficácia multifuncional in vitro, ex vivo e in vivo / Ferulic acid in sunscreens: development and multifunctional effectiveness in vitro, ex vivo and in vivo.

Peres, Daniela D\'Almeida 25 August 2015 (has links)
A conscientização da população com relação aos malefícios da radiação ultravioleta (UV) levaram à adoção de hábitos preventivos, com destaque para a utilização diária de formulações fotoprotetoras. Ainda que os filtros solares tradicionais sejam efetivos na absorção ou reflexão da radiação UV, sabe-se que a sua atuação contra os radicais livres é limitada, fator que exige a incorporação de compostos antioxidantes às preparações, visando proteção cutânea de excelência. O presente trabalho objetivou o desenvolvimento e avaliação de formulações multifuncionais contendo os filtros solares bemotrizinol e octil triazona, acrescidos do composto bioativo ácido ferúlico - reconhecido pelas suas propriedades antioxidante e fotoprotetora. As formulações foram desenvolvidas de acordo com um delineamento experimental do tipo fatorial (DoE 23) e avaliadas por meio de metodologias in vitro, in vivo e ex vivo para determinação de sua eficácia fotoprotetora e potencial antioxidante. As emulsões foram consideradas estáveis, seguras, com valor de pH biocompatível com a pele e viscosidade aparente adequada ao uso proposto. O delineamento experimental comprovou o potencial antioxidante e fotoprotetor do ácido ferúlico, visto que a presença deste promoveu aumento de até 90% na atividade antioxidante in vitro das formulações, bem como acréscimo de 32% no Fator de Proteção Solar (FPS) in vivo e 24% no Fator de Proteção UVA (UVA-PF). Por meio do ensaio ex vivo, a formulação contendo o ácido ferúlico apresentou tendência em aumentar a atividade antioxidante natural da pele, comparativamente à formulação contendo apenas os filtros solares e à pele não tratada; ademais, houve queda no potencial antioxidante da pele após a exposição à radiação UV, enfatizando a necessidade de proteção cutânea frente aos danos oxidativos. Os resultados comprovaram os efeitos antioxidante e fotoprotetor combinados do ácido ferúlico, em especial quando em sinergismo com filtros solares, tornando o composto bioativo um candidato promissor no desenvolvimento de formulações multifuncionais inovadoras, seguras e eficazes contra os efeitos nocivos decorrentes da exposição solar. / The public awareness regarding the harmful effects of ultraviolet (UV) radiation led to preventive habits, especially the daily use of sunscreens. Although traditional solar filters are effective in UV radiation absorption or reflection, it is known that their activity against free radicals is restricted, an aspect that requires the incorporation of antioxidants to preparations, aiming superior skin protection. Here, we developed and evaluated multifunctional formulations containing the sunscreens bemotrizinol and ethylhexyl triazone plus the bioactive compound ferulic acid - known for its antioxidant and photoprotective properties. Formulations were developed according to a factorial experimental design (DoE 23) and evaluated using in vitro, in vivo and ex vivo methods to determine its photoprotective effectiveness and antioxidant potential. The emulsions were considered stable, safe, with pH value biocompatible with the skin and apparent viscosity suitable for the proposed use. The experimental design evidenced the photoprotective and antioxidant potential of ferulic acid, once its presence increased to 90% the in vitro antioxidant activity of the formulations, as well as 32% increase in the in vivo Sun Protection Factor (SPF) and 24% increase in the UVA Protection Factor (UVA-PF). Through the ex vivo assay, the formulation containing ferulic acid tended to increase the natural antioxidant activity of the skin, compared to the formulation containing only UV filters or the untreated skin; moreover, there was a decrease in the antioxidant potential of the skin after UV radiation exposure, emphasizing the need for skin protection against oxidative damage. The results confirmed the antioxidant and photoprotective effects of ferulic acid, especially when in synergy with UV filters, making the bioactive compound a promising candidate in the development of innovative, safe and effective multifunctional formulations against the harmful effects of sun exposure.
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Desenvolvimento de filmes de desintegração oral incorporados com os extratos de erva baleeira (Cordia verbenácea) e cúrcuma (Curcuma longa) / Development of oral disintegrating films incorporated with extracts of Cordia verbenacea and Curcuma longa

Bodini, Renata Barbosa 30 January 2015 (has links)
Os filmes de desintegração oral são dosagens farmacêuticas que apresentam como vantagens a facilidade de administração e não necessidade de água, e poderiam possibilitar, além de medicamentos alopáticos tradicionais, a incorporação de extratos de plantas utilizadas na medicina popular. Logo, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de filmes de desintegração oral produzidos a partir de macromoléculas naturais e incorporados com extratos de erva baleeira (Cordia verbenacea) e cúrcuma (Curcuma longa), que apresentam importantes atividades farmacológicas. Os extratos de erva baleeira e cúrcuma, produzidos com 20g de planta/100 mL de álcool 80%, apresentaram as maiores concentrações de flavonóides e curcuminóides, respectivamente, e foram concentrados e utilizados na produção dos filmes. Os filmes de desintegração oral foram produzidos por casting com diferentes concentrações de amido pré-gelatinizado e hidroxipropilmetil celulose, e sorbitol como plastificante. A formulação do filme selecionada através da caracterização foi utilizada para a produção dos filmes incorporados com os extratos. Na produção dos filmes bioativos, os extratos de erva baleeira e cúrcuma foram adicionados à solução filmogênica de modo que cada dose unitária de filme (6 cm2) apresentasse as concentrações de 0,25, 0,50 e 0,75 mg de flavonóides ou curcuminóides. Foram caracterizados quanto ao aspecto visual, microscopia, espectroscopia de infravermelho (FTIR), propriedades mecânicas, mucoadesividade in vitro, e tempo de desintegração in vitro e in vivo. Os filmes com os extratos foram quantificados quanto ao teor de flavonóides e curcuminóides. Os extratos e os filmes bioativos foram caracterizados quanto à atividade antioxidante in vitro (DPPH, FRAP, Folin-Ciocalteu e ORAC), atividade antimicrobiana contra Streptococcus mutans, atividade anti-inflamatória in vitro (inibição da enzima COX-2), e avaliados quanto à estabilidade de flavonóides e curcuminóides em condições controladas de umidade e temperatura (25°C-60% UR e 40°C-75% UR), por 90 dias. Os filmes bioativos foram avaliados sensorialmente através de um teste de aceitação. Os extratos de erva baleeira e cúrcuma concentrados obtiveram os valores de 1,2 mg eq. quercetina/mL de extrato e 16,3 mg eq.de curcumina/mL de extrato, respectivamente. A formulação 80A:20HPMC, apresentou boas características mecânicas e o menor tempo de desintegração in vivo, sendo selecionada para a produção dos filmes com os extratos vegetais. Os filmes com os extratos apresentaram boas caraterísticas visuais, mas com alterações microscópicas. As análises de FTIR revelaram que os picos de absorção foram ligeiramente deslocados com a adição dos extratos. Os extratos de erva baleeira e cúrcuma promoveram mudanças significativas nas propriedades mecânicas dos filmes, redução da mucoadesividade, e aumento do tempo de desintegração in vitro. A quantificação de flavonóides e curcuminóides nas doses unitárias dos filmes revelou a uniformidade das mesmas em todas as concentrações. Os extratos e os filmes bioativos apresentaram propriedades antioxidantes, no entanto apenas os filmes com extrato de erva baleeira foram efetivos contra Streptococcus mutans. O extrato de erva baleeira e os filmes com este extrato apresentam atividade anti-inflamatória in vitro, com inibições de COX-2 entre 71 e 90,5%. O extrato de cúrcuma apresentou uma inibição de 86,1%, mas os filmes com extrato apresentaram atividade reduzida. Os extratos e os filmes bioativos apresentaram excelente estabilidade de flavonóides e curcuminóides, em função do armazenamento. O teste sensorial mostrou que os filmes com cúrcuma apresentaram melhor aceitação do consumidor do que os filmes com erva baleeira, principalmente devido ao sabor amargo do extrato de erva baleeira. Logo, este estudo mostrou a possibilidade de produção de filmes de desintegração oral aditivados com extratos de plantas e a manutenção das propriedades funcionais dos extratos nos filmes. / Oral disintegrating films are pharmaceutical dosages that have the following advantages: they are easy to be administered, there is no need to use water and they may enable, besides their use in traditional allopathic drugs, the incorporation of plant extracts used in popular medicine. The objective of this study was to develop oral disintegrating films from natural macromolecules and incorporated with Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts, which present important pharmacological activity. Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts produced with 20g of the plant / 100 mL of 80% alcohol showed the greatest concentrations of flavonoids and curcuminoids, respectively, and were concentrated and used in film production. Oral disintegrating films were produced by casting with different concentrations of pre-gelatinized starch and hydroxypropyl methylcellulose (HPMC), and with sorbitol as the plasticizing agent. Film formulation that was selected by characterization was used in the production of films incorporated with the extracts. Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts were added to the filmogenic solution in a way that each film unit (6 cm2) presented 0.25; 0.50; and 0.75mg of flavonoids and curcuminoids. Films were analyzed in terms of appearance, microscopy, infrared spectroscopy (FTIR), mechanical properties, in vitro mucoadhesiveness, and in vitro and in vivo disintegration time. Films with the extracts were analyzed quantitatively for flavonoid and curcuminoid concentration. Extracts and bioactive films were characterized in terms of in vitro antioxidant activity (DPPH, FRAP, Folin-Ciocalteu and ORAC), antimicrobial activity against Streptococcus mutans, in vitro inflammatory activity (COX-2 inhibition), and were evaluated for flavonoid and curcuminoid stability in controlled relative humidity and temperature conditions (25°C-60% RH and 40°C-75% RH) for 90 days of storage. Bioactive films were submitted to sensory evaluation by acceptance testing. Concentrated Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts showed 1.2mg eq. quercetin/mL of extract, and 16.3 mg eq. curcumin/mL of extract, respectively. The formula 80A:20HPMC showed good mechanical characteristics and shorter in vivo disintegration time, and was selected for the production of films with plant extracts. Films with the extracts showed adequate visual appearance, but microscopic changes. FTIR showed absorption peaks that were slightly displaced with the addition of the extracts. Cordia verbenacea and Curcuma longa extracts led to significant changes in the mechanical properties of the films, reduced mucoadhesiveness, and increased in vitro disintegration times. The quantification of flavonoids and curcuminoids in film units was uniform in all concentrations. The extracts and bioactive films showed antioxidant properties. However, only films with Cordia verbenacea were effective against Streptococcus mutans. Cordia verbenacea extract and films with this extract showed in vivo anti-inflammatory activity, with 71 and 90.5% of COX-2 inhibition. Curcuma longa showed inhibition of 86.1%, but the films with the extract had reduced activity. The extracts and bioactive films showed excellent stability of flavonoids and curcuminoids during storage. Sensory testing showed that films with Curcuma longa were better accepted by the consumer than films with Cordia verbenacea. Thus, this study demonstrated the possibility of producing oral disintegrating films added with plant extracts with the maintenance of functional properties of the extracts used in the films.
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Caracterização antioxidante do café (Coffea arabica, L.) e efeitos da sua administração oral em ratos / Antioxidant characterization of coffee (Coffea arabica, L.) and the effects of its oral feed in rats

Vicente, Silvio José Valadão 27 August 2009 (has links)
Introdução: Um dos fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis é o excesso de espécies reativas causado pelo estresse oxidativo. Ácidos fenólicos atuam na defesa contra estas espécies, agindo como antioxidantes e como fatores de transcrição para as enzimas antioxidantes fase II (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase). Vários alimentos possuem ácidos fenólicos na composição porém o café se destaca pelo alto conteúdo dos mesmos e por ser consumido mundialmente. Objetivos: a) Comparar a capacidade antioxidante e a estabilidade dos cafés regular e descafeinado ao longo de seis meses; b) Verificar o tempo de resposta e possíveis correlações dose-resposta do efeito antioxidante em ratos após dose única de café; c) Avaliar o efeito antioxidante e possíveis danos hepáticos em ratos submetidos a doses repetidas de café durante 30 dias. Métodos: na etapa in vitro, foram analisados os compostos fenólicos totais, os principais ácidos fenólicos, a capacidade antioxidante (ORAC e DPPH) e a estabilidade destes parâmetros nos cafés regular e descafeinado durante seis meses. Na etapa in vivo, foram utilizados ratos machos Wistar, sendo dosadas as enzimas fase II e o ORAC, além do exame histopatológico e biomarcadores. Resultados: o café regular apresentou capacidade antioxidante inicial superior ao descafeinado com compostos fenólicos totais iguais e maiores teores de ácido fenólicos (15,3% cafêico, 17,0% p-cumárico e 38,1% ferúlico), ORAC (20,8%) e DPPH (3,9%). Após 6 meses, as amostras fechadas à vácuo praticamente não sofreram perdas, as abertas mantidas a 4oC apresentaram perdas medianas (9,6% fenólicos totais, 4,5-8,2% ácidos fenólicos, 21,3-21,6% ORAC e 2,8-3,2% DPPH) e as mantidas abertas a 20oC exibiram perdas elevadas (14,4-19,8% fenólicos totais, 11,9-19,6% ácidos fenólicos, 38,8-49,9% ORAC e 2,1- 3,8% DPPH). Após dose única de café para os ratos, o tempo de resposta máxima para as enzimas fase II e ORAC foi de 1 hora, com significância estatística para as enzimas (p=0,015 SOD e Cat, p=0,007 GPx e p=0,403 ORAC). Após diferentes doses, foram obtidas correlações dose-resposta positivas e com significância estatística para as enzimas (p=0,050 SOD, p=0,033 Cat, p=0,008 GPx e p=0,113 ORAC). Após doses repetidas (30 dias), a atividade das enzimas antioxidantes e o ORAC apresentaram grandes aumentos (74,8% SOD, 59,4% Cat, 135,2% GPx e 25,1% ORAC), todos estatisticamente significativos (p<0,001 para todos). O tecido hepático e os biomarcadores não apresentaram alterações em relação ao grupo controle. Conclusões: o café regular apresentou capacidade antioxidante superior ao descafeinado, os dois cafés não apresentaram perdas das características antioxidantes após seis meses se mantidos selados à vácuo e a administração oral de café regular aumentou a condição antioxidante dos ratos de maneira significativa, sem causar danos hepáticos. / Introduction: A risk factor for several degenerative diseases is the excess of reactive species caused by oxidative stress. Phenolic acids share in the defense against those species, acting as antioxidants and as transcriptional factors for the phase II antioxidant enzymes (superoxide dismutase, catalase and glutathione peroxidase). Several foods have phenolic acids in their composition but coffee stands out by the high contend of them and to be consumed worldwide. Objectives: a) Compare the antioxidant capacity and the stability of regular and decaffeinated coffees along six months; b) Verify the time of response and possible dose-response correlations of antioxidant effect in rats after a single dose of coffee; c) Evaluate the antioxidant effect and possible hepatic damages in rats submitted to repetitive doses along 30 days. Methods: in the in vitro step, it was analyzed the total phenolic compounds, main phenolic acids, antioxidant capacity (ORAC and DPPH) and the stability of these parameters in regular and decaffeinated coffees along six months. In the in vivo step, it was used male Wistar rats, being analyzed phase II enzymes and ORAC, besides histopathologic examination and biomarkers. Results: regular coffee presented a higher initial antioxidant capacity than decaffeinated coffee with equal total phenolic compounds and higher contend of phenolic acids (15.3% caffeic, 17.0% p-coumaric and 38.1% ferulic), ORAC (20.8%) and DPPH (3.9%). After six months, closed samples kept under vacuum practically did not show any losses, opened samples kept at 4oC presented regular losses (9.6% total phenolic compounds, 4.5-8.2% phenolic acids, 21.3-21.6% ORAC and 2.8-3.2% DPPH) and opened samples kept at 20oC exhibited big losses (14.4-19.8% total phenolic compounds, 11.9-19.6% phenolic acids, 38.8-49.9% ORAC and 2.1-3.8% DPPH). After a single dose of coffee for rats, time for maximum response of phase II enzymes and ORAC was 1 hour, with statistic significance for enzymes (p=0.015 SOD and Cat, p=0.007 GPx and p=0.403 ORAC). After different doses, it was obtained positive dose-response correlations, with statistic significance for enzymes (p=0.050 SOD, p=0.033 Cat, p=0.008 GPx and p=0.113 ORAC). After repetitive doses (30 days), the activity of antioxidant enzymes and ORAC showed big increases (74.8% SOD, 59.4% Cat, 135.2% GPx and 25.1% ORAC), all with statistic significance (p<0.001 for all). Hepatic tissue and biomarkers did not show any change compared to control group. Conclusions: regular coffee presented higher antioxidant capacity than decaffeinated coffee, both coffees did not show any antioxidant losses after six months if kept sealed under vacuum and the oral administration of regular coffee increased significantly the antioxidant condition of rats, without any hepatic damages.
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Papel da heme-oxigenase na proteção pelas estatinas na insuficiência renal aguda isquêmica em ratos. / Role os heme-oxygenase in the protection of statin in ischemic acute renal failure in rats.

Shibuya, Claudia Akemi 31 July 2006 (has links)
O inibidor de HMG redutase (estatina) pode ter papel protetor na função renal por estimulação da atividade de HO-1. Este estudo foi desenvolvido para avaliar se a associação desses dois agentes poderia induzir um efeito mais pronunciado sobre a função renal (FR) após insuficiência renal aguda isquêmica. A isquemia foi obtida por meio do clampeamento dos pedículos renais bilaterais por 30 minutos, seguida de reperfusão. Foram utilizados ratos wistar, machos, pesando entre 250-300g, distribuídos nos grupos: SHAM (controle, sem clampeamento renal); Isquemia; Estatina (animais que receberam 0,5 mg/kg, via oral, v.o., por 3 dias); Iquemia+Estatina; Hemin (indutor de HO-1, 1 mg/100g, i.p., 24h antes da cirurgia); Isquemia+Hemin; SnPP (inibidor de HO-1, 2µmol/kg i.p. 24h antes da cirurgia); Isquemia+SnPP; Estatina+Hemin; Isquemia+Estatina+Hemin; Estatina+SnPP; Isquemia+Estatina+SnPP. Foram avaliados a função renal (FR) (clearance de creatinina, método Jaffé), a excreção de peróxidos urinário (FOX-2), a osmolalidade urinária (osmômetro) e a imunohistoquímica para ED-1. Os resultados mostraram que a estatina otimizou a FR e reduziu a excreção de peróxidos urinários. A indução da HO-1 apresentou padrão similar ao descrito para estatina. A associação de estatina+Hemin induziu melhora de FR, com melhora de função tubular e redução de peróxidos discretamente superior àquela demonstrada pelos tratamentos isolados. A substituição do Hemin pelo SnPP no modelo de associação não pareceu ter inibido o efeito da estatina. Em síntese, o estudo confirmou o efeito antioxidante da estatina e do Hemin com proteção da FR pelos métodos utilizados. Os resultados da imunohistoquímica ED-1 para macrófagos/monócitos não foram conclusivos. / HMG-CoA inhibition reductase (statins) can have a protector role on renal function by sitmulating HO-1 activity. This study was performed in order to evaluate if the association of these two agents could induce a more pronounced effect on RF after ischemic acute renal failure. The ischemia was obtained through clamping of bilateral renal pedicles for 30 minutes following by reperfusion. Adult Wistar rats, weighting from 250-300g, were divided into twelve groups: SHAM (control); Isch (30´renal ischemia); Stat (statin 0,5mg/kg, p.o.); Isch+Stat (statin 0.5mg/kg, p.o., once a day, 3 days and the Isch); Hemin (HO-1 inducer, hemin, 1.0mg/100g, i.p.); Isch+Hemin (HO-1 inducer, hemin, 1.0mg/100g, i.p., once, 24hours before Isch); SnPP (2µmol/kg, i.p.); Isch+SnPP (HO-1 inhibitor, 2?mol/kg, i.p., as hemin); Stat+Hemin; Isch+Stat+Hemin (all treatments as described); Stat+SnPP; Isch+Stat+SnPP (all treatments as described). Creatinin clearance (crCl), urinary peroxides (UP), osmolality (Osm) and immunohistochemical for ED-1 analyses were performed in order to evaluate oxidant and inflammatory responses.Results have shown that Stat could protect RF and peroxide excrection probably attenuating tubular damage. HO-1 presented a similar pattern to that described for statin. Instead, when Hemin or SnPP was associated to Statin, no benefit was observed neither to RF nor to UP. Imunohistochemical ED-1 for macrophages/monocytes analysis were inconclusive.

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