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Controle da antracnose na pós-colheita de bananas "nanicão" e "prata" com produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais / Control of anthracnose after harvest "nanicão" and "prata" bananas with alternatives to conventional pesticidesNegreiros, Ricardo José Zimmermann de 11 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-11 / Alternatives to conventional pesticides in the control of anthracnose caused by Colletotrichum musae after harvest 'Nanicão' [(Musa spp. (AAA)] and 'Prata' [(Musa spp. (AAB)] bananas were evaluated. Fruits with an average diameter of 36- 40 mm were selected for 'Nanicão' and 32-36 mm for 'Prata'. The fruits of both cultivars were at the pre-climacteric stage, with a peel color index of 1 (peel totally green). The two most inferior and the two most superior hands of the bunches were discarded, using the central hands to standardize the fruits of both cultivars. Hands were subdivided into clusters of three fruits, which were washed in water with 20 mL/L of a neutral detergent to remove the sap. They were then disinfected by immersion for 10 min in aqueous solution of DIPROL I-932 (sodium dichloroisocyanurate - 2.7% active chlorine) 7.4 mg/mL, and packed into plastic boxes. Twenty-four hours after disinfection, the fruits were sprayed with a conidial suspension of C. musae at a concentration of 2.5 x 105 conidia/mL. Inoculated fruits were kept in a moist chamber at 25 ° C for 24 h. After this period, the clusters were sprayed with the alternative products and fungicide. The citric extract 'Biogermex,' neem oil 'Organic Neem' and garlic oil 'Probinatu' at a concentration of 10.0 mL/L x were used on the 'Nanicão'. Chitosan was used at a concentration of 10.0 mg/mL and Tecto® SC fungicide (thiabendazole) at a concentration of 0.65 mL/L. Distilled water was used as a control treatment. The Prata cultivar received the previous treatments plus long pepper oil and clove oil, both at a concentration of 5.0 mL/L. In all treatments, except distilled water, the emulsifier tween 20 was used at a concentration of 8.0 mL/L. In both cultivars, the fruits were kept in an incubator with a temperature of 21 ± 1° C and 80-90% RH. The fruits were evaluated every two days until the point considered limited for commercialization (spoiled fruit). The Nanicão fruits treated with citric biomass had an incidence and severity of anthracnose reduced by 91.67% and 96.05% respectively, and the fruit treated with neem oil had severity reduced by 83.22%, both until 13 days after treatment, compared with the control water. These two products maintained the skin color ofthe 'Nanicão' fruits less yellow to this date, delaying the onset of senescence. The fruits of the Prata cultivar treated with chitosan, neem oil and garlic oil had disease severity reduced in 50.89%, 49.39% and 41.67% respectively, 18 days after treatment, compared to the control water. The garlic oil treatment reduced the incidence of disease in the fruit by 60% within 14 days, compared to the control water. The fungicide thiabendazole was effective in controlling the disease in the 'Prata' cultivar until 10 days after the treatment, keeping this variable at 0%. Thiabendazole reduced the severity by 59.66% in the Prata cultivar in relation to the control water, 18 days after treatments. The alternative products citrus extracts, neem oil, and garlic oil at 10 mL/L, and chitosan at 10 mg/L were the most efficient and can be recommended for use in the postharvest control of anthracnose in bananas. / Avaliaram-se produtos alternativos aos agrotóxicos convencionais no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em pós-colheita de bananas Nanicão [(Musa spp. (AAA)] e Prata [(Musa spp. (AAB)]. Selecionaram-se frutos com diâmetro médio de 36 a 40 mm para Nanicão e de 32 a 36 mm para Prata . Os frutos de ambos os cultivares estavam no estádio pré-climatério, com índice de coloração de casca 1 (casca totalmente verde). Foram descartadas as duas pencas inferiores e as duas superiores dos cachos, utilizando-se as centrais, para uniformizar os frutos, em ambos os cultivares. As pencas foram subdivididas em buquês de três frutos, que foram lavados em água com 20 mL/L de detergente neutro para retirada da seiva. Foram, em seguida, desinfestados com solução aquosa de DIPROL I-932 (dicloroisocianurato de sódio - 2,7% de cloro ativo) 7,4 mg/mL, em imersão por 10 minutos, e acondicionados em caixas plásticas. Vinte e quatro horas após a desisfestação, os frutos foram pulverizados com uma suspensão de conídios de C. musae, na concentração de 2,5x105 conídios/mL. Os frutos inoculados foram mantidos em câmara úmida a 25 ºC por 24 horas. Após esse período, os buquês foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos e de fungicida. No cultivar Nanicão, foram utilizados extrato cítrico Biogermex , óleo de nim Organic Neem e óleo de alho Probinatu na concentração de 10,0 mL/L. Quitosana foi usada na concentração de 10,0 mg/mL e o fungicida Tecto® SC (tiabendazol), na concentração de 0,65 mL/L. Água destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. O cultivar Prata recebeu os tratamentos anteriores mais óleo de pimenta longa e óleo de cravo-da-índia, ambos na concentração de 5,0 mL/L. Em todos os tratamentos, exceto a água destilada, foi usado o emulsificante tween 20 na concentração de 8,0 mL/L. Em ambos os cultivares, os frutos foram mantidos em câmara climatizada com temperatura de 21±1°C e 80 - 90% UR. Os frutos foram avaliados a cada dois dias, até o ponto considerado de limitação para comercialização (frutos deteriorados). Os frutos do cultivar Nanicão tratados com biomassa cítrica tiveram a incidência e severidade da antracnose reduzidas em 91,67% e 96,05%, respectivamente, e os frutos tratados com óleo de nim apresentaram redução da severidade em 83,22%, ambos até os 13 dias após os tratamentos, em relação à testemunha água. Esses dois produtos mantiveram a cor da casca dos frutos do cultivar Nanicão menos amarelas até esta data, retardando o início da senescência. Os frutos do cultivar Prata tratados com quitosana, óleo de nim e óleo de alho tiveram a severidade da doença reduzida em 50,89%, 49,39% e 41,67%, respectivamente, aos 18 dias após os tratamentos, em relação à testemunha água. O tratamento óleo de alho reduziu a incidência da doença nos frutos em 60% até os 14 dias, em relação à testemunha água. O fungicida tiabendazol foi eficiente no controle da doença no cultivar Prata até os 10 dias após os tratamentos, mantendo esta variável em 0%. Tiabendazol reduziu a severidade em 59,66% no cultivar Prata em relação à testemunha água, aos 18 dias após os tratamentos. Os produtos alternativos extrato cítrico, óleo de nim, óleo de alho a 10 mL/L e quitosana a 10 mg/L foram os mais eficientes, podendo ser recomendados para uso em pós-colheita de bananas no controle da antracnose.
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Produtos naturais no controle da antracnose e na qualidade pós-colheita de mangas 'Palmer' /Guimarães, João Emmanuel Ribeiro. January 2016 (has links)
Orientador: Ben-Hur Mattiuz / Banca: Renata Moreira Leal / Banca: Rita de Cássia Panizzi / Banca: Cristiane Maria Ascari Morgado / Banca: Juliana Sanches / Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar produtos alternativos, considerados naturais, como o extrato de própolis verde e óleos essenciais, no controle pós-colheita da antracnose em mangas 'Palmer'. Foram extraídos dez óleos essenciais de plantas e avaliados, inicialmente, quanto ao potencial antifúngico contra o Colletotrichum gloeosporioides in vitro. Dentre os óleos testados, os de Thymus vulgaris, Cymbopogon citratus e Eucalyptus globulus foram selecionados pelos seus destacados efeitos inibitórios. Na etapa in vitro foram realizados quatro experimentos, em que foram testadas concentrações de extrato de própolis verde e dos óleos, utilizando seis repetições por tratamento. Na etapa in vivo, foram realizados quatro experimentos em que mangas 'Palmer, foram imersas em cera associada a diferentes concentrações de extrato de própolis verde e dos três óleos essenciais selecionados na etapa anterior. Após a secagem e formação dos revestimentos, os frutos tratados com própolis foram armazenados 12 ºC por 12 dias e mais 3 dias em temperatura de ambiente (22± 2 ºC e 65± 5% UR), e os tratados com óleos essenciais por 14 dias sob refrigeração, e por mais 3 dias a temperatura de ambiente. Os resultados foram submetidos à análise de variância e o efeito dos tratamentos, quando significativo, por meio do Teste F. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P≤0,05). O própolis verde a partir de 2%, o óleo de capim-limão a partir de 250 ppm e o de tomilho a partir de 10 ppm, se mostraram e... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective was to evaluate alternative products, considered natural such as green propolis extract and essential oils, in the post-harvest control of anthracnose in 'Palmer' mangos. Ten essential oils from plants were extracted and evaluated, initially, for their potential as antifungal agents against Colletotrichum gloeosporioides in vitro. Among the oils tested, the Thymus vulgaris, Cymbopogon citratus and Eucalyptus globulus were selected for their outstanding inhibitory effects. In the in vitro stage four experiments were conducted, in which green propolis extract and oil concentrations were tested using six replicates per treatment. In the in vivo phase, four experiments were performed in which 'Palmer' mangos were dipped in wax associated with different concentrations of green propolis extract and the three essential oils selected in the previous step. After the drying process and formation of coatings, the fruits treated with propolis were stored at 12°C for 12 days and then another 3 days at room temperature (22 ± 2°C and 65 ± 5% RH), and those treated with essential oils were stored for 14 days under refrigeration and for 3 days at room temperature. The results were subjected to variance analysis and a review of the effect of treatments, when significant, by test F. Means were compared by Tukey test (p ≤ 0.05). The green propolis from 2%, lemongrass oil from 250 ppm and thyme from 10 ppm were effective in controlling the growth of C. gloeosporioides in vitro. Comm... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Identificação de colletotrichum gloeosporioides de atemóia (Annona cherimola x Annona squamosa), por meio de caracterização patogênica, cultural e morfológica /Takahashi, Luciana Mitiko, 1982-- January 2008 (has links)
Orientador: Edson Luiz Furtado / Banca: Sarita Leonel / Banca: César Junior Bueno / Resumo: A família das anonáceas possui cerca de 40 gêneros e mais de 2.000 espécies, a maioria de regiões de clima tropical ou subtropical. Dessas, muitas possuem características importantes e são de interesse comercial, sendo que o consumo tem apresentado um franco crescimento. As anonáceas têm como característica o sabor adocicado pronunciado e perfume bem característico dos frutos, sendo seu uso voltado para o consumo in natura ou na forma de polpas processadas pela indústria. A antracnose, causada por Colletotrichum spp., tem se destacado como umas das principais doenças na cultura da atemóia (Annona cherimola x Annona squamosa), ocasionando danos em várias partes da planta e em frutos jovens, e também na pós-colheita, o que tem preocupado produtores da região devido a agressividade apresentada no campo. O presente trabalho teve como objetivo a identificação das espécies de Colletotrichum spp., de isolados do fungo coletados de atemóia da região de Botucatu, por meio de estudos de caracterização patogênica, cultural e morfológica. Para auxiliar, espécies de Colletotrichum, devidamente identificadas, foram obtidas e inclusas também nos estudos de caracterização. O teste de patogenicidade e a inoculação cruzada dos isolados em diferentes frutos foi efetuada utilizando-se discos de 5mm de diâmetro de BDA contendo micélio de Colletotrichum gloeosporioides, C. musae, C. acutatum e Colletotrichum spp. e procedendose com a utilização de diferentes frutas tropicais e subtropicais. Foram também realizadas a caracterização enzimática, onde avaliou-se a produção das enzimas proteases, celulases, amilases e lipases através da mensuração do diâmetro do halo formado em torno das colônias, comparou-se a morfologia das colônias e largura de conídios, sua forma e a presença ou não de microescleródios. Culturalmente estudou-se a coloração das colônias assim ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Annonaceae family has approximately 40 genera and more than 2,000 species; most of which are from tropical and subtropical regions. Many of these plants are commercially important and have been increasingly consumed. They present highly sweet taste and their fruits have a typical aroma. The fruits are consumed in natura or as industrially processed pulps. Anthracnose, caused by Colletotrichum sp., has been one of the main diseases that affects atemoya (Annona cherimola x Annona squamosa) crop, leading to injuries in several plant parts, as well as in young and post-harvested fruits. This is a worrying fact for producers of Botucatu region due to the severity of this disease in the field. The present study aimed at identifying anthracnose causal agent through pathogenic and enzymatic assays, besides cultural and morphological characterization of isolates collected from Annonaceae plants in Botucatu region. In addition, fruit cross-infection potential of Colletotrichum gloeosporioides isolates, already identified, from different tropical and subtropical species was evaluated to help in this identification. Enzymatic characterization consisted of analyzing the production of proteases, cellulases, amylases and lipases. The diameter of the halos formed around the colonies was measured in order to compare colony morphology and conidium width, shape and presence or absence of microsclerotia. Colonies were assessed as to coloration, growth rate at different temperatures, and growth in medium supplemented with Benomyl fungicide. Isolates were collected in the producing region of Botucatu. For the pathogenicity test, crossed inoculation was carried out in different ...(Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Atividade antifúngica de extratos de Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia L.) sobre Colletotrichum musae (Berk. & Curtis) ArxCeloto, Mercia Ikarugi Bomfim [UNESP] 29 July 2005 (has links) (PDF)
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celoto_mib_me_ilha.pdf: 3248829 bytes, checksum: 9d56fd891d09374427dfc3f96f54210a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O uso de extratos vegetais no controle de doenças de plantas está sendo pesquisado como alternativa aos fungicidas convencionais, devido serem apontados como seguros ao homem e não agressivos ao meio ambiente. Extratos de Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia) foram testados in vitro e in vivo sobre Colletotrichum musae, fitopatógeno causador da antracnose em frutos de bananeira. Extratos aquoso e hidroetanólico adicionados ao meio de BDA (Batata-Dextrose-Agar), na concentração 50%, proporcionaram respectivamente 71% e 64% de inibição do crescimento micelial (ICM) do fungo, enquanto que em meio líquido, a ICM foi maior (86% e 81% respectivamente), provavelmente devido ao maior contato do meio com o fungo. Somente o extrato aquoso e o tiofanato metílico, nas concentrações de 50% e 1000ug.mL-1, respectivamente, inibiram completamente a germinação de esporos do fungo. Os extratos metanólico e aquoso inibiram em 80% e 70%, respectivamente, o desenvolvimento das lesões de antracnose, quando aplicados até dois dias antes da inoculação do fungo, resultados próximos ao tratamento com tiofanato metílico que inibiu 80%. Os extratos metanólico e aquoso e o tiofanato metílico proporcionaram menores percentagens de frutos com a presença de esporulação visível nas lesões. A maturação dos frutos tratados com os extratos aquoso e hidroetanólico foi retardada em dois dias em relação aos frutos da testemunha. / Plant extracts for the control of plant disease are emerging as alternatives to conventional fungicides due to be pointed as safe to humans and environment. Bitter melon (Momordica charantia) extracts were screened in vitro and in vivo against the fungal banana tree fruits pathogen Colletotrichum musae. Aqueous and hidroetanolic extracts of bitter melon, at 50% concentration, in solid medium, provided respectively 71% e 64% of mycelial growth inhibition (MGI) of fungus, while in liquid medium, the MGI were bigger (86% and 81%, respectively) probably due to the better contact of medium with the fungus. Only the aqueous extracts and the metilic tiofanato, at the concentrations of 50% and 1000ug.mL-1, respectively, inhibited on 80% e 70%m respectively, the lesion diameter, when apllied until two days before of inoculation of fungus. This results were close to the metilic tiofanato, that inhibited the lesions diameter on 80%. Thoses extracts provided smaller percentages of fruits with visibles spores in the lesions. The maturation of the treated fruits with the aqueous and hidroetanolic extracts was delayed in two days in relation to the untreated fruits.
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Atividade antifúngica de extratos de Momordica charantia L. e Lafoensia pacari St. Hil. sobre Colletotrichum musae (Berk. & M. A. Curtis) ArxSilva, Marcia Fernanda da [UNESP] 02 December 2008 (has links) (PDF)
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silva_mf_me_ilha.pdf: 503783 bytes, checksum: bbb9bd24eb36123d7fea9c4f63053199 (MD5) / Plantas apresentam grande diversidade de compostos orgânicos que podem ter ação antifúngica. O objetivo deste estudo foi determinar a atividade antifúngica in vitro e in vivo de extratos de pacari e melão-de-são-caetano sobre o crescimento micelial e a germinação de esporos de Colletotrichum musae. Avaliou-se, também o efeito dos extratos no desenvolvimento de lesões de antracnose em bananas, da variedade Nanicão, sob condições de laboratório e a campo. Os extratos foram obtidos a partir de plantas secas ao sol e em estufa com circulação forçada de ar, moídas, utilizando-se como agente extrator a água ou álcool etílico. Somente o fungicida proporcionaram 100% de inibição do crescimento micelial e da germinação de esporos e o extrato de melão-de-são-caetano hidroetanólico, seco so sol, incorporado a 50% em BDA, proporcionaram 100% de inibição da germinação de esporos. Os extratos de pacari aquoso não diluído proporcionaram as menores percentagens de lesões de antracnose nos frutos. Os extratos hidroetanólicos de pacari retardaram a maturação dos frutos em quatro-cinco dias em relação a testemunha. As propriedades antifúngicas dos extratos de pacari e melão-de-são-caetano detectadas em nosso estudo evidenciaram o uso potencial dos mesmos como uma alternativa aos métodos adotados para o controle da antracnose em banana. / Plants present a high diversity of organic compounds that can have antifungal activity. The objective of this study was to determine the in vitro and in vivo antifungal activity of pacari and bitter melon extracts on the mycelial growth and spores germination of Colletotrichum musae. We also aimed to evaluate the effect of these two extracts in the development of anthracnose lesions on bananas variety Nanicão, under laboratory and field conditions. The extracts were obtained by grinding sun- or stews with forced circulation of air plant tissues, using water or ethylic alcohol as extractors. Only the fungicide check inhibited 100% of the mycelial growth and the spores germination, and of bitter melon hydro-ethanolic extracts incorporated at 50% in PDA inhibited 100% of the spores germination. The non-diluted aqueous extracts of pacari provided the lowest percentages of anthracnose lesions on banana fruits. The hydro-ethanolic extract of pacari delayed the maturation of the fruits in at least four to five days in relation to the non-treated checks. The antifungal properties of the pacari and bitter melon extracts detected in our study evidenced their potential use as alternative to the methods commonly adopted for controlling banana anthracnose.
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Caracterização de isolados de Colletotrichum musae no Estado de PernambucoSANTOS, Paulo Cézar das Nações 17 February 2011 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-03-23T11:38:02Z
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Paulo Cezar das Merces Santos.pdf: 945938 bytes, checksum: 4dcffae9a84258c9e4e04fc53d685685 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T11:38:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Paulo Cezar das Merces Santos.pdf: 945938 bytes, checksum: 4dcffae9a84258c9e4e04fc53d685685 (MD5)
Previous issue date: 2011-02-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / From a socioeconomic perspective, the banana, one of the most consumed fruit, has great importance worldwide. The Brazilian production of this fruit presents particular geographic distribution, since it is present in all States of the federation. In the State of Pernambuco, the banana is grown in all the regions, occupying about 80000 permanent jobs in the field, with two distinct poles of banana production: the Zona da Mata and Vale do São Francisco. Among the limiting factors for this crop, there are the post-harvest diseases such as anthracnose, caused by Colletotrichum musae. This disease causes significant losses in production, manifesting itself mainly in the fruit at maturity stage. In order to verify the diversity of this pathogen isolated from C. musae from banana production fields of three municipalities (Vicência, São Vicente Férrer and Machados) of the Pernambuco State were characterized for daily mycelial growth rate (DMGR), colony color, reverse plate, topography, presence of sectors and microsclerotia, conidial morphology, biochemical tests, pathogens and molecular. The 60 isolates, based on morphological characters of shape and size of conidia, were identified as C. musae, followed with morphological measurements from 9.3 to 30.2 x 2.6 to 12.6 μm ( x = 15.0 x 4.9 μm, n = 6000). Most isolates showed conidia straight, oblong, with rounded apices. As for the DMGR, all isolates showed growth averaged more than 1.0 cm.day–1, ranging from 1.21 to 1.63 cm.day–1. It was found three groups of striking color to the colonies: white, cream and salmon, while the presence of sectors ranging from zero to eight per isolate. Most isolates (53) metabolized the ammonium tartrate as the sole source of carbon, while for citric acid, all isolates except the isolate CMM 3219, were not able to metabolize this carbon source. The pathogenic characterization showed significant differences in the epidemiological parameter AUDPC in fruits inoculated with injury, indicating the existence of variation in aggressiveness among isolates. For fruit inoculated and no injuries, the AUDPC was not estimated for 20 isolates because there was no injury. The dendrogram generated by UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) cluster analysis of DNA bands obtained with the combination of three primers (GTG5, GACA and 820) by ISSR-PCR allowed the separation of three groups of isolates to 62% by Jaccard’s similarity coefficient. The group I was composed of isolates from Vicência Group II isolates São Vicente Férrer and group III, Machados. The results suggest that isolates of C. musae can be discriminated as to their origin because they had genetic similarity between them. The ISSR markers in this study appear to be useful tools in the study of C. musae. / Do ponto de vista socioeconômico, a banana, uma das frutas mais consumidas, possui grande importância mundial. A produção brasileira dessa frutífera apresenta particular distribuição geográfica, já que está presente em todos os Estados da federação. No Estado de Pernambuco, a banana é cultivada em todas as microrregiões, ocupando cerca de 80 mil postos de trabalho permanente no campo, havendo dois pólos distintos de produção de banana: a Zona da Mata e o Vale do São Francisco. Dentre os fatores limitantes para esta cultura, destacam-se as doenças pós-colheita, como a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum musae. Essa doença causa perdas significativas na produção, manifestando-se, principalmente, na fruta em estádio de maturação. Com a finalidade de verificar a diversidade desse fitopatógeno, isolados de C. musae provenientes de campos de produção de banana de três municípios (Vicência, São Vicente Férrer e Machados) do Estado de Pernambuco foram caracterizados quanto à taxa de crescimento micelial diária (TCMD), coloração da colônia, reverso da placa, topografia, presença de setores e de microescleródios, além da morfologia de conídios, testes bioquímicos, patogênicos e moleculares. Os 60 isolados, com base nos caracteres morfológicos de formato e tamanho de conídios, foram identificados como C. musae, com as seguidas medidas morfológicas 9,3-30,2 x 2,6-12,6 μm ( x = 15,0 x 4,9 μm, n = 6000). A maioria dos isolados avaliados apresentaram conídios retos, oblongo, com ápices arredondados. Quanto à TCMD, todos os isolados apresentaram crescimento médio superior a 1,0 cm.dia–1, variando de 1,21 a 1,63 cm.dia–1. Foram encontrados três grupos marcantes de coloração de colônia: branca, creme e salmão, enquanto que a presença de setores variou de zero a oito por isolado. A maioria dos isolados (53) metabolizou o tartarato de amônio como fonte exclusiva de carbono, enquanto que para o ácido cítrico, todos os isolados, com exceção do isolado CMM 3219, não foram capazes de metabolizar essa fonte de carbono. A caracterização patogênica mostrou diferenças significativas para o parâmetro epidemiológico AACPD em frutas inoculadas com ferimento, indicando a existência de variação da agressividade entre os isolados. Para as frutas sem ferimentos e inoculadas, a AACPD não foi estimada para 20 isolados, pois não houve lesões. O dendrograma gerado pela análise de agrupamento UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) das bandas de DNA obtidas com a combinação dos três primers (GTG5, GACA e 820) por ISSR-PCR possibilitou a separação de três grupos de isolados a 62% pelo coeficiente de similaridade de Jaccard. O grupo I foi formado pelos isolados provenientes de Vicência; grupo II, isolados de São Vicente Férrer e grupo III, de Machados. Os resultados sugerem que isolados de C. musae podem ser discriminados quanto à sua origem por apresentarem similaridade genética entre si. Os marcadores ISSR, nesse estudo, parecem ser ferramentas bastante úteis no estudo populacional de C. musae.
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Efeito de compostos orgânicos voláteis identificados a partir de Saccharomyces cerevisiae sobre Colletotrichum gloeosporioides e Colletotrichum acutatum e no controle da antracnose em goiaba / Effect of volatile organic compounds identified from Saccharomyces cerevisiae on Colletotrichum gloeosporioides and Colletotrichum acutaum and on the control of anthracnose of guavaDalilla Carvalho Rezende 20 January 2011 (has links)
A antracnose, que tem como agentes causais os fungos Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum, é uma das principais doenças que afetam a cultura da goiabeira. Não há no Brasil, fungicidas registrados para o controle da doença em pós-colheita. Em vista disso e da preocupação em relação à saúde humana e o respeito ao ambiente vem crescendo pesquisas envolvendo a utilização de agentes alternativos para o controle de doenças. Foi verificado em trabalho prévio que a levedura S. cerevisiae, apresentou atividade antagônica in vitro contra vários fitopatógenos, dentre eles C. gloeosporioides. Essa inibição foi atribuída à produção de uma mistura de compostos orgânicos voláteis (COVs), sendo que os álcoois 3-metil-1-butanol (3M1B) e 2-metil-1-butanol (2M1B) foram apontados como os principais responsáveis por essa atividade. Considerando a importância do manejo pós-colheita e o potencial da utilização de COVs no controle da antracnose, os objetivos desse trabalho foram avaliar o efeito in vitro dos COVs 3M1B e 2M1B identificados a partir de S. cerevisiae no desenvolvimento de Colletotrichum sp, elucidar alguns dos possíveis mecanismos de ação atuantes no processo inibitório e avaliar a utilização dos COVs no controle pós-colheita da antracnose em frutos de goiaba. Foi observado aumento da inibição do crescimento micelial dos fitopatógenos à medida que houve aumento da concentração dos compostos, chegando a 100% a partir da dose de 1µL mL-1 de ar. Os menores valores de MIC50 para C. gloeosporioides e C. acutatum, foram 0,34 e 0,31 quando tratados com os compostos 3M1B e a mistura 3M1B:2M1B (10:1; v/v), respectivamente. Ambos os fitopatógenos retomaram o crescimento quando transferidos para novo meio na ausência dos COVs, caracterizando a natureza fungistática da inibição. A esporulação de C. acutatum também foi totalmente inibida nas doses testadas. Também foram observados efeitos negativos sobre a produção de biomassa fúngica por C. gloeosporioides e C. acutatum, em média 64,9% e 55,4% menores, respectivamente, após a exposição aos COVs. Com relação aos possíveis mecanismos de ação atuantes no processo inibitório, os ensaios indicam que os voláteis podem causar aumento na permeabilidade da membrana plasmática, tendo como consequência a perda de eletrólitos. Foram verificados maiores níveis de peroxidação dos lipídios de membrana quando expostos aos voláteis, indicando um possível processo de estresse oxidativo. Não foram verificadas alterações significativas no conteúdo de proteínas do micélio dos fitopatógenos. O potencial de utilização do 3M1B no controle da antracnose em pós-colheita foi avaliado em frutos inoculados com C. acutatum e posteriormente tratados com o volátil por 10h. A incidência e a severidade da doença nos frutos tratados alcançaram valores 5 e 6,25 vezes maiores, respectivamente, quando comparado com o controle no último dia de avaliação. Também foi avaliado o efeito do tratamento sobre qualidades físico-químicas dos frutos, e não foram observadas alterações em nenhum dos parâmetros avaliados. Os COVs utilizados nesse estudo são capazes de interferir no desenvolvimento de C. gloeosporioides e C. acutatum, porém nas condições experimentais do trabalho, mostraram-se inadequados para o controle da antracnose em goiaba. / The anthracnose, which has as causal agents the fungi Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum, is one of the main diseases that affect guava plants. In Brazil, there are not fungicides registered for the control of the disease in post-harvest conditions. This aspect and the concern about human health and the environment, made increase researches involving the use of alternative agents to control diseases. In a previous study, it was shown that the yeast S. cerevisiae exhibited antagonistic activity in vitro against several pathogens, including C. gloeosporioides. This inhibition was attributed to the production of a mixture of volatile organic compounds (VOCs), and the alcohols 3-methyl-1-butanol (3M1B) and 2-methyl-1-butanol (2M1B) were identified as the main ones, responsible for the activity. Considering the importance of post-harvest management and the potential use of VOCs in the anthracnose control, the objectives of this study were the evaluation of the in vitro effect of 3M1B and 2M1B VOCs identified from S. cerevisiae on the development of Colletotrichum, the elucidation of some of the possible mechanisms acting during the inhibitory process and the evaluation of the use of VOCs in postharvest anthracnose control of guava fruits. An increased inhibition was observed in mycelial growth of the pathogens as the concentration of the compounds increased, reaching 100% of inhibition in the dose 1L mL-1 of air. The lowest values of MIC50 for C. gloeosporioides and C. acutatum were 0.34 and 0.31, respectively when treated with the compound 3M1B and the mixture 3M1B:2M1B (10:1; v/v). Both pathogens regained growth when transferred to a new medium in the absence of VOCs, thus characterizing the fungistatic nature of the inhibition. The sporulation of C. acutatum was also completely inhibited at all tested doses. There were negative effects on the production of fungal biomass by C. gloeosporioides and C. acutatum, being 64.9% and 55.4% lower on average, respectively, after exposure to VOCs. Regarding the possible mechanisms actinng in the inhibitory process, the results indicated that the volatiles could increase the permeability of the plasma membrane, resulting in the loss of electrolytes. It was observed higher levels of peroxidation of membrane lipids when exposed to volatiles, suggesting a oxidative stress process. There were not significant alterations in protein content of the pathogen mycelium. The potential use of 3M1B in postharvest anthracnose control was evaluated in fruits inoculated with C. acutatum and subsequently treated for 10h with the volatile. The incidence and severity of disease in the treated fruits showed values 5 and 6.25 higher, respectively, when compared to the control treatment on the last day of evaluation. The effect of treatment was evaluated on the physico-chemical quality of the fruits, and no changes were observed in any of the parameters. The VOCs used in this study are able to interfere on the development of C. gloeosporioides and C. acutatum, but, under the experimental conditions of the work, the VOCs were not adequate to control the anthracnose of guava.
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Efeito de Saccharomyces cerevisiae na síntese de fitoalexinas em sorgo, na germinação e formação de apressórios por fungos fitopatogênicos e na proteção de pepino a Colletotrichum lagenarium e sorgo a Colletotrichum sublineolum. / Effect of Saccharomyces cerevisiae in phytoalexin synthesis in sorghum, on germination and appressorium formation by plant pathogenic fungi and in the protection of cucumber against Colletotrichum lagenarium and sorghum against Colletotrichum sublineolum.Solange Maria Bonaldo 25 April 2005 (has links)
A levedura Saccharomyces cerevisiae tem potencial para o controle de doenças em algumas plantas, devido à capacidade de induzir resistência e de elicitar mecanismos de defesa. Entretanto, no processo de purificação de compostos elicitores presentes na parede celular de S. cerevisiae foi observado um baixo rendimento, dificultando a realização de experimentos, principalmente em campo. Assim, com o objetivo de otimizar o processo de extração do (s) elicitor (es) presentes na parede celular da levedura, células em suspensão foram autoclavadas por minutos ou horas, uma vez ou seqüencialmente. Em seguida, foi avaliado o conteúdo de carboidratos e de proteínas destas preparações que foram testadas na produção de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo, previamente tratados ou não com abrasivo carborundum, e na germinação de conídios e formação de apressórios por Colletotrichum lagenarium e Colletotrichum sublineolum. Em função da maior concentração de carboidratos e da atividade elicitora em mesocótilos de sorgo, a preparação de levedura autoclavada por 4 horas seqüencialmente foi submetida ao processo de purificação. Cromatografias de troca iônica (CTI), com tampão Tris-HCl ou bicarbonato de amônio na eluição da coluna DEAE-Celulose, foram realizadas para separar as frações com maior poder elicitor das de baixo poder elicitor. Frações de ambas as cromatografias, induziram o acúmulo de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo, previamente tratados ou não com abrasivo carborundum. Entretanto, frações provenientes da cromatografia com tampão bicarbonato de amônio foram capazes de inibir em 100% a germinação de conídios e a formação de apressórios dos fitopatógenos. Na proteção de pepino em câmara de crescimento, houve redução da área lesionada somente quando as plântulas de pepino receberam as frações provenientes da CTI com tampão Tris-HCl, dois dias antes da inoculação com o patógeno. Em casa-de-vegetação, fração proveniente da CTI com tampão bicarbonato de amônio conferiu proteção às plântulas de pepino contra C. lagenarium, mas sem aumento na atividade de peroxidases. Plantas de sorgo tratadas com as frações de ambas as cromatografias, apresentaram tendência a uma redução da área lesionada nas folhas tratadas e folhas superiores, com produção de fitoalexinas. A maior produção de fitoalexinas em plantas de sorgo foi observada em folhas tratadas com a preparação bruta da levedura autoclavada por 4 horas seqüencialmente. Os resultados do presente trabalho indicam a existência de compostos termoestáveis na parede celular da levedura, liberados em maior concentração em função da autoclavagem seqüencial, capazes de induzir o acúmulo de fitoalexinas em mesocótilos e folhas de sorgo, com atividade antifúngica sobre C sublineolum e C. lagenarium e potencial para induzir resistência local em pepino contra C. lagenarium e resistência local e sistêmica em sorgo contra C. sublineolum. / The yeast Saccharomyces cerevisiae has potential in the control of diseases in some plants by the ability to induce resistance and elicits defence mechanisms. However, in the process of purification of elicitor (s) present in the cell wall of S. cerevisiae a low efficiency was observed during the process, making difficult to carry out experiments, mainly in field. Thus, to optimize the process of extraction of the elicitor (s) present in the cell wall of the yeast, cells in suspension were autoclaved by minutes or hours, once or in sequence. After autoclaving the carbohydrate and proteins content of these preparations were determinate and they were tested in phytoalexin accumulation in sorghum mesocotyls, previously treated or not with the abrasive carborundum, and conidia germination and appressorium formation by Colletotrichum lagenarium and Colletotrichum sublineolum. Because of the higher carbohydrate content and the highest elicitor activity in sorghum mesocotyls, the preparation autoclaved by 4 hours in sequence was selected for the purification process. Ion exchange chromatography (IEC) using Tris-HCl or ammonium bicarbonate buffer for column elution, were used to separate fractions with higher elicitation activity from those exhibiting lower elicitation activity. Fractions from the chromatography obtained using either buffer induced the accumulation of phytoalexin in sorghum mesocotyls, previously treated or not with the abrasive carborundum. However, the fractions from the chromatography with ammonium bicarbonate buffer were able to inhibit in 100% the conidia germination and appressorium formation by the phytopathogens. In the protection of cucumber in growth chamber, there was a reduction in symptoms only when the cucumber seedlings were treated with the fractions from the IEC with Tris-HCl buffer, two days before the inoculation with the fungus. In greenhouse, fraction from the IEC with ammonium bicarbonate buffer was able to protect cucumber seedlings against C. lagenarium, but without increase peroxidases activity. Sorghum plants treated with the fractions, obtained using either buffer, exhibited reduced infection in the treated leaves and leaves just above, with phytoalexin production. The highest phytoalexin production in sorghum plants was observed in leaves treated with the crude preparation of the yeast autoclaved by 4 hours sequentially. The results of the present study indicate the presence of termoestable compounds in the cell wall of the yeast, released in higher concentrations in function of the sequential autoclavage, that are able to induce phytoalexin accumulation in sorghum mesocotyls and leaves, with antifungal activity on C. sublineolum and C. lagenarium and potential to induce local resistance in cucumber against C. lagenarium and local and systemic resistance in sorghum against C. sublineolum.
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Molecular characterization of Colletotrichum spp. associated with fruits in Brazil / Caracterização molecular de espécies de Colletotrichum associadas a frutos no BrasilCarlos Augusto Dórea Bragança 17 April 2013 (has links)
Colletotrichum species are considered one of the most economically important plant pathogens. They cause many losses in tropical, subtropical and temperate regions affecting a wide range of plant species. In tropical and subtropical regions C. gloeosporioides and C. acutatum are associated with significant losses on pre and post-harvest anthracnoses. There are still many features to understand about Colletotrichum biology and its systematics. The accurate identification of species involved with each anthracnose is of high relevance to establish management strategies to control the disease. Although the great advances on Colletotrichum systematics, species complex such as C. gloeosporioides and C. acutatum are used in a broad sense in Brazil. These complexes were recently investigated and showed to be highly genetic and geographic variable. In this study multigene analysis were carried out based on ITS, GAPDH, CHS-1, TUB2 and CAL or HIS3 partial sequences for strains of C. gloesporioides and C. acutatum complexes collected from fruit crops in Brazil. Strains from different countries and exepitypes and others sequences available on GenBank from the species accepted on both complexes were added on dataset. Six strains from C. gloeosporiodes complex and five for C. acutatum were selected based on multigene phylogeny to investigate the pathogenicity through inoculations on detached fruit. The multigene phylogenies showed the occurrence of species in Brazil related to those complexes with a high genetic variability among them. The phylogeny of Brazilian strains belonging to the C. gloeosporioides complex showed that C. siamense represents the most genetically and host-specific variable clade. In contrast, C. asianum clade grouped only strains isolated from mango. The strains from this clade used on pathogenic test were not able to infect avocado and one of the strains caused symptoms only on mango. All strains from Brazil grouped in one subclade within the C. fructicola clade and seem to represent a genetically distinct group. C. theobromicola is first reported causing anthracnose on acerola fruit. Three new species (C. polyphialidicum, C. paranaense and C. pruni) belonging to the C. acutatum complex were recognized and their morphologic descriptions were provided. The pathogenic test for the strains in the C. acutatum complex showed their cross infection ability, but in some cases the larger lesions were produced on the original host. Most brazilian strains from C. acutatum complex grouped in one subclade within the C. nymphaeae clade and seem to be genetically distinct. / Fungos do gênero Colletotrichum são considerados um dos mais importantes economicamente na Fitopatologia. Espécies desse gênero são encontradas amplamente disseminadas e estão associadas a diversas espécies de plantas hospedeiras. Em regiões tropicais e subtropicais, espécies dos complexos C. gloeosporioides e C. acutatum são a principal causa das antracnoses em pré e póscolheita de frutos e consequentemente causam significantivas perdas. Ainda há muitos aspectos a serem compreendidos sobre o gênero Colletotrichum, como a biologia e a sistemática. A acurada identificação das espécies associadas a antracnoses é de suma importância para o estabelecimento de estratégias de controle. No entanto, apesar dos grandes avanços na sistemática desse gênero, complexos de espécies como aquelas citadas acima são tratados de modo genérico no Brasil. Estes complexos de espécies foram recentemente estudados e considerados geneticamente e geograficamente variáveis. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar isolados de Colletotrichum spp. associados a diferentes frutos e regiões do Brasil por meio de análise filogenética. Para análise multilocus, foram utilizadas sequências parciais dos genes ITS, GAPDH, CHS-1, TUB2 and CAL ou HIS3. Sequências de espécies-tipos disponíveis no GenBank e de isolados de diferentes países foram adicionadas ao conjunto de dados. Com base nos resultados obtidos por meio de filogenia multilocus, seis isolados do complexo C. gloeosporiodes e cinco do complexo C. acutatum foram escolhidos para testes de patogenicidade cruzada. A espécie C. siamense, pertencente ao complexo C. gloeosporioides, foi a mais variável geneticamente e quanto ao hospedeiro de origem. Diferentemente, apenas isolados obtidos de manga se agruparam no clado C. asianum. Isolados agrupados neste clado não infectaram abacate e um dos isolados (CPC 20969) causou sintomas apenas em manga. No clado C. fructicola, isolados coletados no Brasil se agruparam em um subclado e parecem representar um grupo geneticamente distinto. A espécie C. theobromicola é relatada pela primeira vez em acerola. Foram identificadas três novas espécies, C. polyphialidicum, C. paranaense e C. pruni, pertencentes ao complexo C. acutatum. Isolados brasileiros agrupados no clado C. nymphaeae parecem representar um grupo geneticamente distinto, todos se agruparam em um subclado. Isolados do complexo C. acutatum utilizados no teste de patogenicidade provocaram sintomas nos hospedeiros testados, porém, em algumas inoculações, as lesões foram maiores no hospedeiro de origem.
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Infecção e colonização de Colletotrichum gloeosporioides em goiaba e infecção de Colletotrichum acutatum em folhas de citros / Infection and colonization of Colletotrichum gloeosporioides in guava fruits and infection of Colletotrichum acutatum on citrus leavesMoraes, Sylvia Raquel Gomes 09 March 2009 (has links)
O objetivo do trabalho foi determinar o efeito da temperatura e período de molhamento no processo de infecção de Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum em goiaba e folhas de citros, respectivamente, além de evidenciar o processo de colonização de C. gloeosporioides. Para determinar o processo de infecção em diferentes combinações de temperatura e períodos de molhamento, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas em placas de poliestireno e incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 °C, com período de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. Para C. acutatum, as placas foram incubadas sob temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 °C, com períodos de molhamento de 6, 12, 24, 36 e 48 horas. In vivo, suspensões de conídios de C. gloeosporioides foram depositadas na superfície de goiabas que foram incubadas sob temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 6, 12 e 24 horas. Folhas de citros foram inoculadas com suspensões de dois isolados de C. acutatum e incubadas sob temperatura de 15, 20, 25 e 30 °C e períodos de molhamento de 12, 24 e 48 horas. Para os estudos do processo de colonização, goiabas com 110 dias após a queda das pétalas foram inoculadas e incubadas a 25 °C e períodos de molhamento de 48, 72, 96 e 120 horas. Posteriormente, frutos com 10, 35, 60 e 85 dias também foram inoculados e incubados a 25 °C por 48 horas. Para visualizar estruturas do tecido vegetal e fenóis, secções de frutos com as diferentes idades foram coradas com azul de toluidina e ACN. As temperaturas ótimas in vitro para germinação de C. gloeosporioides, apressórios formados e melanizados foram, respectivamente, 22,7, 20,6 e 23 °C. Para o isolado KLA-MGG-1 de C. acutatum foi 23,9 °C para germinação e 23,5 °C para formação de apressórios, enquanto para o isolado FSH-CLB-2 foi 21,6 °C para ambas as variáveis. Em goiaba, as temperaturas ótimas para germinação de C. gloeosporioides e formação de apressórios foram 22,4 e 23,3 °C, respectivamente. Em folhas de laranjeira, as temperaturas ótimas para os isolados KLA-MGG-1 e FSH-CLB-2 foram, respectivamente, 24,1 e 24 °C para germinação e 21,2 e 23 °C para formação de apressórios. Para folhas de limoeiro, foram 18,1 °C para germinação e 16,2 °C para formação de apressórios do isolado KLA-MGG-1. Para o isolado FSH-CLB-2, as temperaturas ótimas foram 24,4 e 23,7 °C, respectivamente. A estratégia de colonização de C. gloeosporioides foi intracelular hemibiotrófica. Em amostras com 48 h após a inoculação, foi verificado o peg de penetração. Com 72 horas, observou-se a formação da vesícula de infecção. As hifas foram observadas em amostras com 96 h após inoculação. As mesmas estruturas fúngicas alcançaram as células parenquimáticas com 120 horas após inoculação. O peg de penetração foi observado apenas em frutos com 85 e 110 dias. Estruturas do tecido vegetal e fenóis foram alterados com a idade dos frutos. / The objective of this study was to determine the effect of temperature and the wetness periods in the infection process of Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum in guava and citrus leaves, respectively, besides evidencing the colonization process of C. gloeosporioides. To determine the infection process at different temperature and wetness periods combinations, conidial suspensions of C. gloeosporioides were deposited on polystyrene dishes and incubated at 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 °C with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. For C. acutatum, the dishes were incubated at 5, 10, 15, 20, 25, 30 and 35 °C, with wetness periods of 6, 12, 24, 36 and 48 h. In vivo conidial suspensions of C. gloeosporioides were placed on the surface of guavas which were incubated at 10, 15, 20, 25 and 30 °C with wetness periods of 6, 12 and 24 h. The citrus leaves were inoculated with suspensions of two isolates of C. acutatum and incubated at 15, 20, 25 and 30 °C with wetness durations of 12, 24 and 48 h. For the analysis on the colonization process, physiological mature guava fruits were inoculated and incubated at 25 °C with wetness periods of 48, 72, 96 and 120 h. Afterward, fruits with 10, 35, 60 and 85 days were also inoculated and incubated at 25 °C for 48 hours. To visualize the structures of vegetal tissues and phenols, sections of fruits at different ages were colored in toluidine blue and ACN. Optical temperature for conidial germination, appressoria formation and appressoria melanization for C. gloeosporioides were, respectively, 22.7, 20.6 and 23.0 °C. For C. acutatum isolate KLA-MGG-1, they were 23.9 °C for germination and 23.5 °C for appressoria formation and for isolate FSH-CLB-2 it was 21.6 °C for both variable. In guava, the temperatures for germination of C. gloeosporioides and appressoria formation were 22.4 and 23.3 °C, respectively. In leaves of orange trees, the optimal temperatures for the isolates KLA-MGG-1 and FSH-CLB-2 were, respectively, 24.1 and 24 °C for germination and 21.2 and 23 °C for appressoria formation. In leaves of lemon trees, they were 18.1 °C for germination and 16.2 °C for appressorial production of isolate KLA-MGG-1. For isolate FSH-CLB-2, the optimal temperatures were 24.4 and 23.7 °C, respectively. The colonization strategy of C. gloeosporioides was intracellular hemibiotrophic. The penetration peg was verified in samples 48 h after inoculation. After 72 h, it was observed formation of infection vesicle. The hyphae were observed in samples 96 h after inoculation. The same fungal structures reached the parenchymal cells 120 hours after inoculation. The penetration peg was observed only in fruits with 85 and 110 days. Structures of guava tissues and phenols were changed with the fruit aging.
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