• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 284
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 294
  • 282
  • 235
  • 199
  • 194
  • 155
  • 82
  • 39
  • 37
  • 36
  • 35
  • 33
  • 33
  • 31
  • 30
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
181

Relação entre a força de língua e a posição do hioide em crianças com SAOS / The relation between force of the tongue and the position of the hyoid with OSAS

Jaqueline Freitas de Souza 08 November 2017 (has links)
Objetivo: O propósito deste estudo consiste em avaliar a relação entre Força de Língua e medidas do posicionamento do hioide em crianças com diagnóstico de SAOS. Casuística e Método: Foram selecionadas crianças entre 07 e 12 anos, de ambos os gêneros, com história de roncos, apneias noturnas e respiração bucal crônica. Todas as crianças tiveram SAOS confirmada pela presença dos sintomas e pela polissonografia e foram divididas em dois grupos: pré-operatório e pós-operatório (pacientes que tinham diagnóstico de SAOS antes da adenotonsilectomia, e foram reavaliados 12 meses depois. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação de força de língua isométrica máxima (FLIM), aplicada na posição de ponta e dorso de língua, através do dinamômetro (kgf) e por meio da radiografia lateral foi realizada avaliação craniofacial e posicionamento do hioide. Resultados: Na regressão linear em pacientes pré- operatório a medida cefalometrica D vert. H apresentou forte e significativa (p= 0,0083) relação negativa com a força em ponta de língua. Já em dorso de língua antes da cirurgia não foi significativa, para nenhuma das variáveis. Nos pacientes pós-operatório a FLIM do dorso e ponta foram significativamente (p<0,0330 e p<0,0098 respectivamente) relacionadas à medida cefalométrica C3-H. A comparação de medidas cefalométricas entre os grupos pré e pósoperatórios e entre o subgrupo residual e curados, não tiveram diferença na altura do hioide (HYS, HYMP, D Vert.H) e na relação ântero-posterior do hioide (D Horiz.H, C3-H). Em relação a FLIM da musculatura extrínseca da língua ao se compararem a média e desvio padrão nos pacientes pré e pós-operatório, observou-se que houve diferença para as medidas de força de língua (p= 0,0016 para dorso e p=0,0041 para ponta) entre eles. Não houve diferença entre os sub-grupos residual e curados. Conclusão: No presente estudo podemos concluir que existe relação entre a força do musculo lingual e a posição do osso hiode em crianças com SAOS. Ou seja, aumento na força dos músculos dilatadores da faringe pode influenciar a altura do hioide em crianças com SAOS. / Objective: The purpose of this study is to assess the relation between Force of the Tongue and measures of hyoid\'s positioning in children diagnosed with OSAS. Casuistry and Method: Were selected children between 07 and 12 years, from both genders, with snoring history, nocturnal apnea and chronic mouth breathing. All the children had OSAS confirmed by the sympton\'s presence and by the polysomnography and were divided into two groups: preoperative and postoperative (pacients that had OSAS diagnosed before the adenotonsillectomy,and were revaluated 12 months after. Both groups were submitted to maximum isometric tongue force, applied in the tip and in the back of the tongue, through the dynamometer and through the lateral radiography was performed a craniofacial evaluation and hyoid positioning. Results: In preoperative patients on linear regression the cephalometric measure D. vert. H presented strong and significant (p= 0,0083) negative relation with the tip of the tongue force. Whereas the back of the tongue before the surgery was not significant, for none of the variables. In postoperative patients the maximum isometric tongue force from the back and from the tip were significantly (p<0,0330 e p<0,0098 respectively) related to the cephalometric measure C3-H. The comparison between the cephalometric measures between the preoperative and postoperative groups and between the residual sub group and the healed ones, did not have difference in the hyoid\'s height (HYS, HYMP, D Vert.H) and on the hyoid\'s anteroposterior relation (D Horiz.H, C3-H). In regards to the maximum isometric tongue force from the extrinsic tongue musculature when compared to the average and standard deviation in patients pre and post surgery, it was noticed that there was difference for the tongue force measures (p= 0,0016 for the back and p=0,0041 for the tip) between them. There was no difference between the sub groups residual and healed. Conclusion: In the present study we can conclude that there is relation between the force of the lingual muscle and hyoid bone\'s position in children with OSAS. In other words, an increase on the pharynx dilator muscles\' strength can influence the hyoid\'s height in children with OSAS.
182

Características funcionais da musculatura orofacial em crianças com e sem apneia obstrutiva do sono / Functional characteristics of orofacial muscles in children with and without obstructive sleep apnea

Franciele Voltarelli da Silva Dias 10 June 2016 (has links)
A respiração oral crônica e os distúrbios respiratórios do sono em crianças têm como principal fator etiológico a hipertrofia das tonsilas palatinas e faríngea. Embora vários estudos tenham analisado as consequências miofuncionais orofaciais da respiração crônica, crianças com apneia obstrutiva do sono (AOS) e com ronco primário (RP) não foram especificamente focalizadas. Devido à crescente recomendação de terapia miofuncional orofacial (TMO) como parte do tratamento de AOS, a determinação de características da musculatura e funções orofaciais de crianças deveria ser o primeiro passo, para o adequado plano de tratamento. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a condição miofuncional orofacial e as características funcionais da musculatura dos lábios, da língua, elevadora e abaixadora da mandíbula de crianças com RP e AOS, bem como compará-las. Participaram 39 crianças com faixa etária entre 7 a 10 anos (8 ± 1,2 anos) sendo divididas em dois grupos, RP com 12 crianças (8 meninos e 4 meninas) e AOS com 27 (11 meninos e 16 meninas). Todas foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica, polissonográfica e miofuncional orofacial. As características orofaciais foram determinadas por meio de um protocolo validado de avaliação miofuncional orofacial com escores (AMIOFE), eletromiografia de superfície dos músculos temporais anteriores, masseteres e supra-hioideos e as medidas de máxima força de lábios e de língua por meio do Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). Na comparação das medianas foram aplicados os testes de Mann-Whitney (não paramétricos) e das médias, o teste t-Student (paramétrico), de acordo com a distribuição dos dados. O nível de significância foi estabelecido em 5% (P < 0,05). Ambos os grupos apresentaram alterações funcionais orofaciais, contudo o grupo AOS apresentou piores condições miofuncionais orofaciais nas funções de respiração e de deglutição (P < 0,05), desequilíbrio na coordenação dos músculos mastigatórios, com maior assimetria entre os lados direito e esquerdo (AS absoluto) (P = 0,039) e predomínio dos potenciais normalizados dos temporais sobre os masseteres (ATIV) (P = 0,022). Também, as crianças com AOS apresentaram menor capacidade para produzir atividade muscular e mantê-la durante a deglutição espontânea de saliva, com alterações na amplitude máxima (P = 0,041), no tempo do ato de deglutição (P = 0,005) e na integral (amplitude x tempo) (P = 0,001) dos músculos supra-hioideos, comparado ao grupo RP. Não houve diferença significante entre os grupos para a pressão (força) de lábios e de língua (P > 0,05). Em conclusão, as crianças com AOS apresentaram maiores prejuízos nas funções orofaciais e menor coordenação que crianças com ronco primário. Os achados poderão contribuir para a definição de metas e estratégias terapêuticas para crianças com AOS. / Chronic mouth breathing and sleep breathing desorder is mostly caused by adenotonsillar hypertrophy. Although several studies have examined the orofacial myofunctional consequences of chronic mouth breathing, children with OSA have not been specifically targeted. Due to the crescent recommendation of orofacial myofunctional therapy (OMT) as part of the treatment of OSA, the determination of muscle characteristics and orofacial functions of children should be the first step to propose a treatment plan. Therefore, the aim of this study was to investigate the orofacial myofunctional condition and functional characteristics of the muscles of the lips, tongue, elevator and depressor from the jaw of children with primary snoring (PS) and OSA. Participated 39 children aged between 7 to 10 years (8 ± 1.2 years) were divided into two groups, RP with 12 children (8 boys and 4 girls) and OSA with 27 (11 boys and 16 girls). All participants underwent otorhinolaryngologist, polysomnography and orofacial myofunctional examination. Orofacial characteristics were determined by a validated protocol of orofacial myofunctional evaluation with scores (OMES), surface electromyography of the anterior temporalis, masseter and suprahyoid muscles and measurements of maximal lip and tongue strength through Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). Median were compared by the Mann-Whitney test (nonparametric) and the means by the Student\'s t-test (parametric), according to data distribution. The level of significance was set at 5% (P <0.05). Both groups PS and OSA showed orofacial functional changes, but the OSA group had worse myofunctional orofacial conditions in breathing and swallowing function (P <0.05), unbalance in the coordination of masticatory muscles with greater asymmetry between the right and left sides (absolute AS) (P = 0.039) and prevalence of temporalis muscles over masseter (ATIV) (P = 0.022), compared to the PS group. Children of the OSA showed had lesser ability to produce suprahyoid muscles activity and to keep during spontaneous swallowing of saliva, with changes in the maximum amplitude (P = 0.041), in the swallowing time (P = 0.005) and integral (amplitude x time) (P = 0.001). compared to the PS group. There were no significant differences between groups in lip or tongue pressure (P > 0.05). In conclusion, children with OSA showed relevant impaired orofacial functions and less coordination than children with PS. The findings may help to define goals and treatment strategies for children with OSA.
183

Características clínicas, epidemiológicas e fatores associados ao óbito de lactentes atendidos em uma unidade de emergência com ALTE "apparent life-threatening event" / Clinical and epidemiological characteristics and risk factors associated with mortality of infants with ALTE - apparent life-threatening event - in an Emergency Unit

Romaneli, Mariana Tresoldi das Neves, 1982- 11 August 2011 (has links)
Orientadores: Emílio Carlos Elias Baracat, André Moreno Morcillo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T05:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Romaneli_MarianaTresoldidasNeves_M.pdf: 5685752 bytes, checksum: bb58b36a9e0f1344d34b1120bc8b2e0b (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: Os ALTEs (eventos com aparente risco de morte) são episódios súbitos de alteração da coloração da pele (cianose ou palidez), da freqüência respiratória (apnéia) e do tônus muscular (hipotonia), e podem ser a primeira manifestação de inúmeras doenças congênitas ou adquiridas. Embora a história natural dos ALTEs seja benigna, existe risco de mortalidade subseqüente. Objetivos: Avaliar as características clínicas, epidemiológicas e os fatores associados ao óbito de lactentes atendidos na Unidade de Emergência Referenciada (UER) Pediátrica do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com história de ALTE. Casuística e Métodos: Estudo transversal retrospectivo descritivo e analítico. Foram incluídos lactentes menores de 12 meses que apresentaram evento súbito de cianose, palidez, hipotonia e/ou apnéia e que foram atendidos na UER Pediátrica. Os dados foram coletados a partir dos Boletins de Atendimento de Urgência (BAUs), através de uma ficha previamente elaborada. Os dados obtidos foram processados com o software SPSS, versão 16.0, utilizando-se o teste de Mann-Whitney para comparação das idades. Para avaliar a associação do óbito com as variáveis independentes, determinou-se os valores de odds ratio bruto por regressão logística. Foram selecionadas para inclusão no modelo logístico multivariado não condicional aquelas que apresentavam associação na análise bivariada. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados e Conclusão: O ALTE foi mais freqüente na faixa etária entre 9 e 15 semanas de vida, afetando igualmente ambos os gêneros. A manifestação mais comum de ALTE foi cianose, acompanhada ou não de outros sinais e sintomas. Os eventos únicos e de curta duração foram mais freqüentes, a maioria com melhora espontânea. Metade dos pacientes permaneceu internada por mais de 72 horas, em observação clínica e investigação etiológica do evento. O diagnóstico da doença que provocou o ALTE não foi esclarecido em 35,2% dos lactentes. Os demais foram elucidados e a maioria relacionada a doenças do trato respiratório. Durante a internação, a mortalidade dos lactentes com ALTE foi de 7,6%. O maior risco de óbito esteve presente na faixa etária acima dos 6 meses e quando os episódios não tiveram resolução rápida e espontânea, principalmente quando ocorreram como primeira manifestação de doenças do sistema cardiocirculatório / Abstract: Introduction: ALTEs (apparent life-threatening events) are sudden episodes of color change (paleness or cyanosis), apnea and marked change in the muscle tone (limpness), which may be the first sign of an underlying disease (congenital or acquired). Although the ALTE?s natural course is usually benign, there is a risk of subsequent death. Objectives: The aim of this study was to evaluate clinical and epidemiological characteristics, as well as the risk factors associated with mortality of infants who had presented an ALTE and were taken to the Emergency Pediatric Unit from the Clinical Hospital of the State University of Campinas (HC UNICAMP). Casuistic and Methods: Retrospective, transversal, descriptive and analytical study, There were included every infant younger than 12 months old, who had been taken to the Emergency Pediatric Unit after experienced a sudden episode of cyanosis, paleness, limpness and/or apnea. The data was collected from the Emergency care bulletin of each infant, using a previously elaborated card. The data obtained was processed with the software SPSS 16.0. To compare the ages, Mann-Whitney test was used. To evaluate the association among death with the independent variables, logistic regression was used to establish the odds ratio. The multivariate analysis included those variables with positive association in the bivariate analysis. The significance value used was 5%. Results and Conclusion: ALTE occurred more frequently around the ages of 9 and 15 weeks, achieving equally male and female infants. The most common sign observed during the event was cyanosis, with or without other signs and symptoms. The isolated events, with short duration were more frequent, mostly with spontaneous recovery. About 50% of the infants were hospitalized for more than 72 hours in observation and investigation of the underlying disease that caused the ALTE. The diagnosis couldn?t be established in 35.2% of the patients, and in the others, respiratory diseases were the most frequent ones. During the hospitalized investigation, 7.6% of the infants died. The risk factors associated with subsequent mortality were the age greater than 6 months and episodes with slow recovery, especially if the underlying disease affected the cardio-circulatory system / Mestrado / Pediatria / Mestre em Ciências
184

POSTURA CRANIOCERVICAL, DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E CERVICAL EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO / CRANIOCERVICAL POSTURE, DYSFUNCTION TEMPOROMANDIBULAR AND CERVICAL IN PATIENTES WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA

Piccin, Chaiane Facco 06 August 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / This research aimed to investigate the presence and severity of temporomandibular (TMD) and cervical dysfunction, craniofacial features and craniocervical posture in patients with obstructive sleep apnea (OSA) compared to healthy subjects and to determine possible relationship of cephalometric and photogrammetry variables with the severity of OSA. This study was a case-control and evaluated 21 subjects with OSA, who were the obstructive apnea group of sleep (GOSA) and 21 healthy subjects, who were the control group (GC). The subjects of the GOSA were diagnosed by baseline polysomnography of all night. It was used, respectively, the inventory Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders Research Axes I and II and Temporomandibular Index, to assess the presence and severity of TMD. To evaluate the presence of craniocervical dysfunction, it was used the Craniocervical Dysfunction Índex. Cephalometry was used for evaluation of craniofacial measures, head posture and air space measures. Head posture was also evaluated by means of photogrammetry. It used the statistical software Statistica version 9.1. The distribution of the data was assessed by the Shapiro-Wilk normality test. For data comparison with normal distribution, we used the Student t test unpaired or the Mann-Whitney U test in cases of non-normality. The Chi-square or Fisher's exact was used to assess associations between categorical variables. The correlations between variables were assessed using Pearson's correlation coefficient (quantitative variables) or Spearman (quantitative or qualitative ordinal variables).The groups were homogeneous in relation to sex (12 men and 9 women in each group), age (GOSA = 41.86 ± 11.26 years; GC = 41.19 ± 11.20 years), Body Mass Index (BMI) (GOSA = 25.65 ± 2.46 kg/m2; GC = 24.72 ± 3.01 kg/m2). GOSA presented greater occurrence of cervical symptoms than GC (62% versus 33%, respectively), with more severity (p=0.040) also in this group. For the presence and severity of signs and symptoms of TMD, 57.14% of the subjects with GOSA were diagnosed with TMD, against 28.57% in the control group, but this difference was not significant (p = 0.061; p = 0.349). The severity of TMD between the groups was similar, both in moderate degree. The GOSA had a lower average pharyngeal space and greater distance between the hyoid bone and the mandibular plane in GOSA when compared to the CG (p = 0.037; p = 0.005). There was a correlation between higher hyperextension of the head, evaluated by photogrammetry and cephalometric, and most forward head as assessed by cephalometry, with the greatest severity of OSA assessed by the Apnea/Hypopnea Index (AHI). This study found that both groups had mild cervical dysfunction, but had significantly higher scores in the group with OSA. Patients with OSA were more likely to TMD, decreased pharyngeal airway and increasing distance from the hyoid bone to mandibular plane, suggesting the influence of craniofacial changes in OSA. In addition, the increased severity of OSA recorded by AHI correlated with higher hyperextension and forward head. / Esta pesquisa propôs-se a investigar a presença e gravidade da disfunção temporomandibular (DTM) e cervical, características craniofaciais e postura craniocervical em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) comparados com sujeitos saudáveis, além de determinar as possíveis relações das variáveis cefalométricas e biofotogramétricas com a gravidade da AOS. Este estudo foi do tipo caso-controle e avaliou 21 sujeitos com AOS, que constituíram o grupo apneia obstrutiva do sono (GAOS) e 21 sujeitos saudáveis, que constituíram o grupo controle (GC). Os sujeitos do GAOS foram diagnosticados pela polissonografia basal de noite inteira. Foi utilizado, respectivamente, o inventário Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordens Temporomandibulares Eixos I e II e Índice Temporomandibular, para avaliar a presença e a gravidade de DTM. Para a avaliação da presença de disfunção craniocervical, utilizou-se o Índice de Disfunção Craniocervical. A cefalometria analisou medidas de postura da cabeça, medidas craniofaciais e do espaço da via aérea. A postura da cabeça também foi avaliada por meio de biofotogrametria. Foi utilizado o programa estatístico Statistica versão 9.1. A distribuição dos dados foi avaliada pelos testes de normalidade de Shapiro-Wilk. Para comparação de dados com distribuição normal foi utilizado o teste t de Student não pareado ou o teste de U de Mann-Whitney nos casos de não-normalidade. O teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher foi utilizado para verificar associações entre variáveis categóricas. As correlações entre variáveis foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson (variáveis quantitativas) ou de Spearman (variáveis quantitativas ou qualitativas ordinais). Os grupos estudados foram homogêneos em relação a sexo (12 homens e 9 mulheres em cada grupo), idade (GAOS = 41,86 ± 11,26 anos; GC = 41,19 ± 11,20 anos), Índice de Massa Corporal (IMC) (GAOS = 25,65 ± 2,46 kg/m2; GC = 24,72 ± 3,01 kg/m2). O GAOS apresentou maior ocorrência de sintomas cervicais do que o GC (62% versus 33%, respectivamente), com maior gravidade (p=0,040) também neste grupo. Quanto à presença e a gravidade de sinais e sintomas de DTM, 57,14% dos sujeitos com GAOS apresentaram diagnóstico de DTM contra 28,57% no grupo controle, porém esta diferença não foi significante (p = 0,061; p = 0,349). A gravidade da DTM entre os grupos foi similar, ambos em grau moderado. O GAOS apresentou um menor espaço faríngeo médio e maior distância entre o osso hioide e o plano mandibular no GAOS quando comparado ao GC (p = 0,037; p = 0,005). Houve correlação entre a maior hiperextensão da cabeça, avaliada por biofotogrametria e cefalometria, e maior anteriorização da cabeça, avaliada pela cefalometria, com a maior gravidade da AOS avaliada pelo Índice de Apneia/Hipopneia (IAH). O presente estudo concluiu que ambos os grupos apresentaram disfunção cervical leve, porém com escore significativamente maior no grupo com AOS. Os pacientes com AOS apresentaram maior tendência para a ocorrência de DTM, diminuição do espaço aéreo faríngeo e aumento da distância do osso hioide ao plano mandibular, sugerindo a influência de alterações craniofaciais na AOS. Além disso, o aumento da gravidade da AOS, verificada através do IAH, correlacionou-se com a maior hiperextensão e a anteriorização da cabeça.
185

Função respiratória e apneia obstrutiva do sono no paciente com comprometimento motor pós acidente vascular cerebral isquêmico / Respiratoy function and obstructive sleep apnea in patients with motor impairment after ischemic stroke

Almeida, Sara Regina Meira, 1980- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilma Aparecida Paschoal, Tânia Aparecida Marchiori de Oliveira Cardoso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T12:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_SaraReginaMeira_D.pdf: 2401063 bytes, checksum: a7a8eb9cf2ab80608292d29f539ef0ed (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Em escala mundial, o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte. Além de ser importante causa de morte, muitos pacientes com AVC ficam incapacitados e necessitam de ajuda na vida cotidiana. Apesar de importante, é escasso o estudo quanto às complicações respiratórias que os pacientes hemiplégicos crônicos podem desenvolver. A disfunção respiratória é uma manifestação precoce e importante para mensurar a gravidade da doença neurológica. Outro aspecto importante é a ocorrência da apneia obstrutiva do sono (AOS), que chega a acometer 30-70% dos pacientes com AVC. Visto isso, o objetivo geral da pesquisa é avaliar a presença de disfunção respiratória na vigília e rastrear a presença AOS, em pacientes com comprometimento motor pós-AVCi instalado. Além de, avaliar a função pulmonar de cada paciente, em relação às variáveis respiratórias; analisar o padrão respiratório através da capnografia volumétrica; avaliar nos pacientes com AVCi, a associação da incapacidade física e dos parâmetros relacionados ao sono com os exames de imagem. Tratou-se de estudo transversal com 29 pacientes com AVCi. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico e por imagem de AVCi, avaliados entre o terceiro e quarto mês pós-icto, apresentando déficit motor do tipo hemiplegia ou hemiparesia, com assistência médica regular, no Hospital de Clínicas da UNICAMP. Como instrumentos de avaliação foram utilizados parâmetros quantitativos e qualitativos da parte respiratória, neurológica e do sono. Foram utilizados os testes não paramétricos Mann-Whitney e Exato de Fisher para avaliar a relação entre as variáveis. Coeficiente de Spearman para avaliar as correlações e Regressão linear múltipla para identificar as variáveis relacionadas aos parâmetros respiratórios. O grupo com comprometimento da força muscular respiratória, da função pulmonar e da tosse (mensurados por pressão expiratória máxima, espirometria, pico de fluxo de tosse) apresentaram grau de comprometimento neurológico e incapacidade física maior que o grupo sem déficit respiratório. O padrão respiratório no grupo de pacientes foi alterado (mensurado pela capnografia volumétrica). Houve associação estatisticamente significante entre lesão capsular e comprometimento motor (avaliado pela escala de Rankin e Barthel) e pior qualidade do sono (avaliado pelo índice de Pittsburgh). Concluiu-se que pacientes com AVCi apresentaram alteração da função respiratória com comprometimento da força muscular, da função pulmonar, do volume de CO2 expirado e da eficácia da tosse. A média do índice de apneia-hipopneia (IAH) dos pacientes avaliados pela polissonografia portátil foi de 15,6 eventos/hora, e em 76% da amostra houve aumento do IAH, de graus variando de leve a acentuado. Os pacientes com AVCi e com envolvimento capsular, tiveram comprometimento da função motora e grau de incapacidade física maior e qualidade do sono pior que o grupo sem envolvimento capsular / Abstract: In a worldwide scale, stroke is the second main cause of death. In addition, many stroke patients become disabled and need help in their everyday lives. Although it is a frequent disease, studies about the respiratory complications that chronic hemiplegic patients can develop are not available. Respiratory dysfunction is an early manifestation of neurological disease and very important to measure the severity of the disease. Another important aspect is the occurrence of obstructive sleep apnea (OSA), which can affect from 30 to 70% of stroke patients. In this scenario, the general objective of this research is to evaluate the presence of respiratory dysfunction in wakefulness and trace the presence of OSA, particularly in patients with motor commitment after ischemic stroke, and compare them with the control group. Besides evaluating the pulmonary function in each patient, in relation to the respiratory variables, also analyze the respiratory pattern through volumetric capnography, evaluate the association of physical disability and the parameters related to sleep in the patients, through the use of the image examining. It was a cross sectional study patients with 29 patients with ischemic. Patients with a clinical and image diagnosis of ischemic stroke were included, evaluated between the third and fourth month after the ictus, presenting a motor deficit either hemiplegia or hemiparesis, with regular medical assistance at the Hospital of University of Campinas (UNICAMP). As instruments of evaluation quantitative and qualitative parameters were used, about the respiratory, neurological and sleep aspects. It were used Mann-Whitney and Fisher exact test for evaluate the relation between variable. Spearman correlation was used to evaluate the correlations and multiple linear regression was used to identify the variable related to respiratory parameters. The group with impairment of respiratory muscle strength, of the pulmonary function and cough (evaluated by maximal expiratory pressure, spirometry and cough peak flow) presented a higher degree of neurological disability and physical disability than the group without respiratory deficit. The respiratory pattern of the group of patients was altered (evaluated by volumetric capnography). There was an association with statistical significance between capsular lesion and motor impairment (as evaluated by Rankin and Barthel Indexes) and worse conditions of sleep (evaluated by Pittsburgh Index). The conclusion was that patients with ischemic stroke presented alteration of the function respiratory with impairment of muscle strength, of pulmonary function, of volume of CO2 expired and of the efficiency of cough. The mean of apnea and hypopnea index (AHI) of the patients assessed by portable polysomnography was 15.6 events / hour, and 76% of the sample had increased rates of AHI, in varying degrees from mild to severe. The patients with ischemic stroke and with capsular involvement had greater deficit of the motor function and greater degree of physical disability and a worse quality of sleep than the group without capsular involvement / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
186

Estudo do sono, risco de apneia, sonolência excessiva diurna e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise / Study of sleep, risk apnea, excessive daytime sleepiness and quality of life of patients with chronic rend disease undergoing hemodialysis

Santos, Israel dos Reis dos 15 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-16T21:25:37Z No. of bitstreams: 1 Israel dos Reis dos Santos.pdf: 1818241 bytes, checksum: 29460be68638424919ccf1302b00298a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-16T21:25:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Israel dos Reis dos Santos.pdf: 1818241 bytes, checksum: 29460be68638424919ccf1302b00298a (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / Introduction: Sleep disorders are common all over the world and have profound effects on modern industrialized societies "24 hours". Obstructive sleep apnea (OSA) has a high morbidity and mortality, associated with a prevalence of 9.6% in women and 24.8% in men in the general population. OSA is more prevalent in chronic end-stage renal disease (CKD) and is associated with systemic arterial hypertension (SAH), left ventricular hypertrophy and increased mortality. Although OSA is characterized by repetitive collapse of the upper airway (VAS) during sleep, its cause is still not completely established. The observation that OSA is more prevalent in patients with edematous states, such as heart failure and ESRD than in the general population, raises the possibility that fluid retention may increase the risk of OSA. Objectives: To verify the behavior of the apnea/hypopnea index in the interdialytic period in patients with CKD. Methods: A consecutive cross-sectional clinical study was conducted to investigate the behavior of sleep apnea/hypopnea index (AHI) in patients with CKD undergoing HD at the Unidade de Nefrologia (UNEFRO) at Hospital Santa Casa de Misericórdia in Avaré, (SP) and Centro de Nefrologia Zona Norte - CENENORTE, São Paulo (SP), Brazil. The design and conduct of this study followed the guidelines of the Strengthening Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement. Results: In the first phase of the study, 243 patients were evaluated, with 61.32% of males, with a mean age of 57 years, presenting as baseline SAH (46.3%), DM (38.8% ), Glomeronephritis (4.7%) and other diseases (10.3%). In the second phase, 18 patients underwent home night time polygraphy at night after HD and two subsequent nights using a portable cardiorespiratory monitoring device Apnea Link Air (ResMed Corporation, San Diego, CA, USA). The clinical and demographic characteristics of the population involved in this study are very similar to those described in the literature, emphasizing the predominance of patients with SAH and DM as the underlying disease. In relation to excessive daytime sleepiness, a high prevalence was observed. When we analyzed the risk for OSA, a large number of patients with a high risk of apnea were observed through the Berlin clinical questionnaire. As for the quality of life, a commitment was observed in all aspects related to the physical and mental domains, showing a marked commitment. Preliminary data from the study with polygraphs showed that AHI showed a significant change in the interdialytic period, showing the influence of rostraine fluids on the magnitude of obstructive respiratory events during sleep. Conclusions: This important finding allows new investigations regarding the use of noninvasive ventilatory support during sleep in patients with CKD submitted to HD, which may improve sleep quality, as well as reduce cardiovascular risk, the main cause of morbidity and mortality in this population / Introdução: Os distúrbios do sono são comuns em todo o mundo e apresentam profundos efeitos nas sociedades modernas industrializadas “24 horas”. A apneia obstrutiva do sono (AOS) apresenta uma elevada morbimortalidade, associada a uma prevalência de 9,6% em mulheres e 24,8% em homens na população geral. A AOS é mais prevalente na doença renal crônica terminal (DRCT) e está associada a hipertensão arterial sistêmica (HAS), hipertrofia do ventrículo esquerdo e aumento da mortalidade. Embora a AOS seja caracterizada pelo colapso repetitivo das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono, a sua causa ainda não é completamente estabelecida. A observação de que a AOS é mais prevalente em pacientes que apresentam estados edematosos, como a insuficiência cardíaca e DRCT mais do que na população em geral, levanta a possibilidade de que a retenção de fluidos pode aumentar o risco de AOS. Objetivos: Verificar o comportamento do indice de apnéia/hipopnéia no período interdialítico em pacientes com doença renal crônica terminal. Metodologia: Foi realizado um estudo clínico transversal, consecutivo, para investigar o comportamento do índice de apneia/hipopneia por hora de sono (IAH) em pacientes com DRCT submetidos a HD na Unidade de Nefrologia (UNEFRO) no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Avaré, (SP), e Centro de Nefrologia Zona Norte – CENENORTE, São Paulo (SP), Brasil. O desenho e a condução deste estudo seguiram as diretrizes do Strengthening Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement. Resultados: Na primeira fase do estudo, foram avaliados 243 pacientes, sendo que 61,32% do sexo masculino, com média de idade de 57 anos, apresentando como doença de base HAS (46,3%), DM (38,8%), glomeronefrite (4,7%) e outras doenças (10,3%). Na segunda fase, participaram 18 pacientes que realizaram a poligrafia noturna domiciliar na noite após a HD e em duas noites subsequentes usando um equipamento de monitoramento cardiorrespiratório portátil tipo Apnea Link Air (ResMed Corporation, San Diego, CA, EUA). As características clinicas e demográficas da população envolvida neste estudo são muito semelhantes às descritas na literatura, ressaltando o predomínio de pacientes com HAS e DM como doença de base. Em relação à sonolência excessiva diurna, foi observado uma grande prevalência. Ao analisarmos o risco para AOS, através do questionário clínico de Berlin, foi observado um considerável número de pacientes apresentando alto risco para apneia. Quanto a qualidade de vida, foi observado um comprometimento em todos os aspectos relacionados aos domínios físico e mental, mostrando um acentuado comprometimento. Os dados preliminares do estudo realizado com as poligrafias, demonstraram que o IAH apresentou uma alteração significativa no período interdialitico, mostrando a influência dos fluídos rostrais na magnitude dos eventos respiratórios obstrutivos durante o sono. Conclusões: Este importante achado, possibilita novas investigações quanto ao uso do suporte ventilatório não invasivo durante o sono em pacientes com DRC submetidos à HD, o que pode melhorar a qualidade do sono, bem como reduzir o risco cardiovascular, principal causa de morbimortalidade desta população
187

Estudos metabolômicos na apneia obstrutiva do sono / Metabolomic profile of obstructive sleep apnea

Adriana Lebkuchen 14 December 2017 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum, embora subdiagnosticada na prática clínica, que está associada de forma independente com um aumento na morbimortalidade cardiovascular. Evidências recentes sugerem que o aumento do risco cardiovascular atribuído à AOS pode ser parcialmente explicado pela desregulação metabólica. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil metabólico detalhado destes pacientes e se estes metabólitos podem servir como potenciais biomarcadores para a AOS. Objetivos: O objetivo primário do estudo foi avaliar o perfil metabólico de pacientes com AOS por meio de diferentes estratégias metabolômicas. Como objetivo secundário, avaliamos se o painel de metabólitos selecionados poderia agregar valor diagnóstico ao uso de questionários tradicionalmente empregados para a triagem da AOS. Métodos: Participantes do sexo masculino sem doença cardiovascular prévia ou uso de medicamentos foram submetidos à polissonografia noturna e divididos em 2 grupos pareados por idade e índice de massa corpórea (IMC): sem AOS (índice de apneia e hipopneia [IAH] < 15 eventos/h) e com AOS (IAH >= 15 eventos/h). Além da avaliação clínica, foi aplicado dois questionários para triagem da AOS usados na prática clínica (questionário Berlim e o escore NoSAS). A quantificação de aminoácidos (AA) no plasma foi realizada por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas sequencial (LC-MS²) previamente desenvolvido e validado no Grupo Fleury. Para as análises metabolômicas e lipidômicas foram utilizados cromatografia gasosa acoplado a espectrometria de massas (GC-MS) e cromatografia líquida (LC) off-line com detecção por ionização/dessorção a laser auxiliada por matriz (MALDI-MS), respectivamente. Para avaliação dos marcadores que estariam associados à AOS foram utilizados teste t de student (p < 0,05) e VIP score > 2 (predição de variável de importância). A sensibilidade e especificidade foram avaliadas por meio da curva receiver operating characteristic (ROC) e modelos de regressão logística em associação com o melhor questionário de triagem para a AOS. Resultados: 53 participantes foram estudados (16 sem AOS e 37 com AOS). Como proposto, a idade média (36 ± 6 vs. 39 ± 7 anos) e o IMC (30,3 ± 3,5 vs. 30,6 ± 3,4 kg/m2) foram semelhantes entres os grupos sem e com AOS, respectivamente. A quantificação dos AA permitiu observar uma diferença significante nos níveis de ácido glutâmico, que foram maiores nos pacientes com AOS (83,5 ± 22,5 ?M) quando comparados ao grupo sem AOS (66,7 ± 24,5 uM), p=0,023. A avaliação do perfil metabolômico resultou em 28 analitos significantes. Seis desses analitos foram provenientes da análise por GC-MS: pacientes com AOS apresentaram maiores níveis de 6-deoxi-D-glicose; 2,6-difenil-1,7-diidrodipirrolo [2,3-b:3\',2\'-e] piridina, ácido 9 (Z)-hexadecenóico e ácido araquidônico e menores níveis de 5,5\'-bifitalato e glutamina quando comparados ao grupo sem AOS (p < 0,05). A análise lipidômica (LC off-line e MALDI-MS) resultou em 22 lipídios significantes subdivididos nas seguintes classes: ceramidas (Cer), fosfatidiletanolamina (PE), lisofosfatidilcolina (LPC), e esfingomielina (SM) com níveis mais elevados em pacientes com AOS em comparação ao grupo sem AOS (p < 0,05). Diacilglicerol (DAG), fosfatidilcolina (PC) e ácido fosfatídico (PA) tiveram níveis significativamente diminuídos nos pacientes com AOS em comparação aos sem AOS. Em relação ao objetivo secundário, o questionário com melhor desempenho para triar a AOS foi o escore NoSAS com uma área sob a curva (AUC) de 0,724. A combinação dos 4 metabólitos (ácido glutâmico, glutamina, 6-deoxi-D-glicose e ácido araquidônico) ou dos 3 lipídios (LPE 35:1, SM d18:1/12:0 e LPC 27:1) selecionados pelo modelo de regressão logística ao escore NoSAS positivo resultou em uma AUC de 0,917 e 0,951, respectivamente, para a detecção da AOS. Conclusão: A aplicação da metabolômica permitiu a identificação de potenciais biomarcadores precoces para a AOS em homens jovens. Estes achados não são explicados por fatores de confusão como a idade, IMC e composição corporal. Este estudo confirma o achado de que os questionários habitualmente usados para a triagem da AOS não apresentam um bom desempenho. A combinação dos metabólitos selecionados aumentou a sensibilidade e especificidade para detecção da AOS em relação ao questionário isolado. Neste contexto, novos estudos são necessários para avaliar se estes biomarcadores poderão ser úteis para a predição do risco cardiovascular e melhora do diagnóstico da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common clinical condition, although frequently underdiagnosed in clinical practice. OSA is independently associated with an increased risk of cardiovascular morbidity and mortality. Recent evidence suggests that the cardiovascular risk attributed to OSA may be partially explained by metabolic dysregulation. However, little is known about the detailed metabolic profile of these patients and whether these metabolites may serve as potential biomarkers for OSA. Objectives: The primary objective of the study was to evaluate the metabolic profile of OSA patients through different metabolomics strategies. As a secondary objective, we evaluated whether the panel of selected metabolites could improve diagnostic value to the use of questionnaires traditionally used for OSA screening. Methods: Male participants with no previous cardiovascular diseases and under no medications were submitted to a nocturnal polysomnography and divided into 2 groups matched by age and body mass index (BMI): no OSA (apnea and hypopnea index [AHI] < 15 events/h) an OSA (AHI >= 15 events/h). In addition to the clinical evaluation, was applied two questionnaires to screening OSA in the clinical practice (Berlin questionnaire and the NoSAS score). The quantification of amino acids (AA) in plasma was performed by liquid chromatography coupled to sequential mass spectrometry (LC-MS/MS) previously developed and validated in the Fleury Group. To the metabolomics and lipidomics analysis, we used gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS) and off-line liquid chromatography (LC) with matrix-assisted laser ionization/desorption detection (MALDI-MS), respectively. Student\'s t test (p < 0.05) and VIP score >2 (significance variable prediction) were used to evaluate the markers associated with OSA. Sensitivity and specificity were evaluated using the receiver operating characteristic (ROC) curve and logistic regression models in association with the best screening questionnaire for OSA. Results: 53 participants were studied (16 with no OSA and 37 with OSA). As proposed, mean age (36 ± 6 vs. 39 ± 7 years) and BMI (30.3 ± 3.5 vs. 30.6 ± 3.4 kg/m2) were similar between the groups without and with OSA, respectively. The quantification of AA showed a significant difference in the glutamic acid levels, which were higher in patients with OSA (83.5 ± 22.5 ?M) when compared to the group with no OSA (66.7 ± 24.5 ?M), p=0.023. Metabolomics profile analysis resulted in 28 significant analytes. Six of these analytes came from GC-MS analysis: patients with OSA had higher levels of 6-deoxy-D-glucose, 2,6-diphenyl-1,7-dihydrodipyrrolo [2,3-b:3\',2\'-e] pyridine, 9-hexadecenoic acid (Z) and arachidonic acid and lower levels of 5,5\'-biphthalide and glutamine when compared to the no OSA group (p < 0.05). The lipidomics analysis (LC off-line and MALDI-MS) resulted in 22 significant lipids subdivided into the following classes: glycerophosphoethanolamine (PE), lysophosphosphatidylcholine (LPC), and sphingomyelin (SM) with higher levels in patients with OSA when compared to the no OSA group (p < 0.05). Diaglycerol (DAG), glycerophosphocholine (PC) and phosphatidic acid (PA) had significantly decreased levels in patients with OSA compared to those with no OSA. Regarding to the secondary endpoint, the best performing questionnaire for screening OSA was the NoSAS score with an area under the curve (AUC) of 0.724. The combination of the 4 metabolites (glutamic acid, glutamine, 6-deoxy-D-glucose and arachidonic acid) or the 3 lipids (LPE 35:1, SM d18:1/12:0 and LPC 27:1) previously selected by logistic regression model to the NoSAS positive score resulted in an AUC of 0.917 and 0.951, respectively, for the OSA detection. Conclusion: The application of metabolomics strategies allowed the identification of potential early biomarkers for OSA in young male subjects. These findings are not explained by confounding factors such as age, BMI and body composition. This study confirms previous findings that the questionnaires commonly used for screening OSA do not have a good performance. The combination of the selected metabolites increased the sensitivity and specificity to OSA detection in relation to the use of sleep questionnaire only. In this context, further studies are necessary to assess whether these biomarkers may be useful for predicting cardiovascular risk and improving the OSA diagnosis
188

Associação entre apneia obstrutiva do sono e lesão miocárdica em pacientes com angina refratária / Obstructive sleep apnea is associated with overnight myocardial injury in patients with refractory angina

Geovanini, Glaucylara Reis 03 June 2015 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de mortalidade nos países industrializados e representa cerca de 10% de todos os óbitos no Brasil.1 Num espectro de maior gravidade dos pacientes com DAC crônica, encontram-se aqueles classificados como angina refratária, uma vez que apresentam sintomas aos esforços habituais e mesmo ao repouso, a despeito de otimização da terapêutica clínica e do controle de fatores de risco. No conhecimento e combate aos fatores de risco da DAC, a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum nesta população,2 no entanto, ainda sub diagnosticada e seus potenciais efeitos deletérios no sistema cardiovascular precisam ser esclarecidos. A AOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial (hipopneias) ou total (apneias) das vias aéreas superiores durante o sono. Estes eventos recorrentes geram hipoxemia intermitente e aumento da estimulação simpática, com consequente aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio durante o sono. No entanto, o papel da AOS em pacientes com angina refratária é desconhecido. Objetivos: Estudo 1: comparar a prevalência de AOS em duas populações de DAC crônica, a de angina refratária, com sintomas limitantes e recorrentes, com a de pacientes com DAC estável. Estudo 2: avaliar a associação entre lesão miocárdica e AOS em pacientes com angina refratária. Material e Métodos: Estudo 1: pacientes consecutivos, com diagnóstico estabelecido de angina refratária, que faziam parte do NEPAR (Núcleo de Ensino e Pesquisa em Angina Refratária) do InCor, foram avaliados para presença de AOS, através do exame de polissonografia (PSG) noturna, que é padrão-ouro para diagnóstico de AOS. Eles foram comparados ao grupo de pacientes com DAC estável (pacientes com DAC crônica, em pré-operatório para cirurgia de revascularização miocárdica (RM), que faziam parte do ambulatório de DAC crônica do InCor), sendo que a frequência de AOS nestes pacientes com DAC estável já foi descrita previamente.3 Todos os pacientes foram avaliados quanto a condições clínicas preexistentes, uso de medicamentos, medidas antropométricas, aferição de pressão arterial (PA) e Resumo frequência cardíaca (FC) ao repouso e responderam questionários para avaliação da qualidade do sono. Estudo 2: os pacientes com diagnóstico de angina refratária, do NEPAR, foram encaminhados ao laboratório do sono do InCor e submetidos a: avaliação clínica detalhada, medidas antropométricas, questionários de qualidade do sono e exame de PSG noturna. Eles também foram avaliados quanto a presença de isquemia miocárdica por exames de imagem: ressonância magnética cardíaca (RMC) e/ou cintilografia de perfusão miocárdica (CPM). A dosagem da troponina T ultra-sensível (TnT-us) também foi realizada, sendo que a determinação deste biomarcador foi feita em três coletas (às 14, 22 e 07h). Sendo as duas primeiras coletas (14 e 22h) pré exame de PSG noturna e a coleta das 07h foi realizada na manhã seguinte após exame de PSG. Resultados Estudo 1: foram avaliados 79 pacientes com angina refratária, no entanto, 9 foram excluídos por não preencheram os critérios de inclusão. Portanto, 70 pacientes com angina refratária foram comparados a 70 pacientes com DAC estável. Os pacientes com angina refratária eram em média mais velhos que os com DAC estável (61 ±10 x 57±7 anos, p=0,013, respectivamente), no entanto, semelhantes quanto a porcentagem de sexo masculino (61,5% x 75,5%, p=0,07, respectivamente) e índice de massa corpórea (IMC) (29,5 ±4 x 28,5± 4 kg/m2, p= 0,06, respectivamente). O grupo de angina refratária era mais depressivo, com maior escore no inventário de depressão de Beck (19 ±8 x 10±8, p< 0001, respectivamente). A AOS foi mais frequente no grupo com angina refratária em relação ao de DAC estável (73% x 54%, p=0,022, respectivamente) e também a AOS grave (48% x 27%, p=0,009, respectivamente). A AOS e depressão permaneceram independentemente associadas a angina refratária, na análise multivariada, após ajuste para fatores de confusão como sexo masculino, idade e IMC (AOS com OR:7,91; p=0,017 e Depressão com OR:15,71; p< 0,001). Estudo já publicado4 e se encontra anexado a esta tese. Estudo 2: foram avaliados 89 pacientes com diagnóstico de angina refratária, mas 9 foram excluídos, portanto amostra final de 80 pacientes. 66% eram do sexo masculino, no geral esta população não era obesa (IMC: 29,5±4 kg/m2) e idade média de (62 ±10 anos). 75% tinham AOS e 50% apresentaram AOS grave. Diante da elevada frequência de AOS Resumo nesta população, nós dividimos a população através de quartis de AOS e assumimos o 1° quartil como sem AOS (IAH <=15 eventos/h). Assim, o 2° quartil (IAH: 16 a 30 eventos/h), 3°quartil (IAH: 31 a 50 eventos/h) e 4°quartil (>= 51 eventos/h). No geral, os participantes estavam bem medicados, com controle da PA e da FC ao repouso, além do controle laboratorial adequado e cessação do tabagismo. A grande maioria (94%) já havia apresentado pelo menos uma intervenção de revascularização como RM ou intervenção coronária percutânea (ICP) e a avaliação de isquemia, pelos métodos de imagem (RMC e/ou CPM) foi presente em 92% dos pacientes. No entanto, os pacientes com AOS mais grave, quanto aos quartis, apresentavam maior proporção de isquemia naqueles dos últimos quartis, com diferença estatística significativa (p=0,005). Quanto a TnT-us coletada na manhã seguinte ao exame de PSG (às 07h), 88% apresentaram valores detectáveis e 36% com valores acima do percentil 99 do ensaio utilizado. Os pacientes do 4° quartil de AOS apresentaram valores de TnT-us cerca de 2 vezes maiores do que os pacientes dos outros três quartis. Além disso, os pacientes do 4°quartil de AOS apresentaram uma variação circadiana dos valores de TnT-us, com pico matinal e este comportamento não foi demonstrado na população dos outros três quartis de AOS. Conclusões: A AOS é extremamente frequente na população de DAC, sendo mais frequente nos pacientes com angina refratária do que naqueles com DAC estável e encontra-se independentemente associada a angina refratária, mesmo após ajuste para fatores de confusão clássicos como idade, sexo masculino e IMC. No estudo 2 observamos que existe associação da gravidade da AOS com lesão miocárdica demonstrada por: elevados valores detectáveis de troponina na manhã seguinte ao exame de PSG, mais de um terço apresentou valores de TnT-us acima do percentil 99 e pela ocorrência de variação circadiana da TnT-us nos pacientes do 4°quartil de AOS / Background (Paper 1): Refractory angina is a severe form of coronary artery disease (CAD) characterized by persistent angina despite optimal medical therapy. Obstructive sleep apnea (OSA) and depression are common in patients with stable CAD and may contribute to a poor prognosis. Objectives: We hypothesized that OSA and depression are more common and more severe in patients with refractory angina than in patients with stable CAD. Methods: We used standardized questionnaires and full polysomnography to compare consecutive patients with well-established refractory angina versus consecutive patients with stable CAD evaluated for coronary artery bypass graft surgery. Results: Patients with refractory angina (n=70) compared with patients with stable CAD (n=70) were similar in respect to sex distribution (male: 61.5% vs 75.5%; p=0.07), body mass index (29.5+- 4 kg/m2 vs 28.5 +- 4 kg/m2; p=0.06) and were older (61 +- 10 yr vs 57 +- 7 yr; p=0.013), respectively. Patients with refractory angina had significantly more symptoms of daytime sleepiness (Epworth: 12±6 vs 8±5; p<0.001), had higher depression symptom scores (Beck: 19 +- 8 vs 10 +- 8; p < 0.001) despite greater use of antidepressants, had higher apnea-hypopnea index (AHI: 37±30 events/h vs 23±20 events/h, p=0.001), higher proportion of oxygen saturation <90% during sleep (8%±13 vs 4%±9, p=0.04) and a higher proportion of severe OSA (AHI >=30 events/h: 48% vs 27%; p=0.009) than patients with stable CAD. OSA (p=0.017), depression (p < 0.001), higher Epworth (p=0.007) and lower sleep efficiency (p=0.016) were independently associated with refractory angina in multivariate analysis. Conclusions: OSA and depression are independently associated with refractory angina and may contribute to poor cardiovascular outcome. Background (Paper 2): Obstructive Sleep Apnea (OSA) is common and may contribute to poor cardiovascular outcomes. OSA is extremely common among patients with refractory angina. Objectives: Investigate the association between severe OSA with markers of overnight myocardial injury in patients with refractory angina. Methods: All patients were characterized clinically, underwent ischemia imaging stress tests as single-photon emission computed tomography (SPECT) and/or cardiac magnetic resonance imaging (MRI), and submitted to sleep evaluation by full polysomnography (PSG).The patients were admitted to the hospital, remained under resting conditions for blood determination of high-sensitivity cardiac troponin T (hs-cTnT) at 2 P.M., 10 P.M., and on the following morning after PSG at 7 A.M. Results: We studied 80 consecutive patients (age: 62±10ys; male: 66%; body mass index (BMI): 29.5±4 kg/m2) with a well-established diagnosis of refractory angina. The mean apnea-hypopnea index (AHI) was 37±29 events/h and OSA (AHI > 15 events/h) was present in 75% of the population. Morning detectable hs-cTnT and above 99th percentile was present in 88% and 36%, respectively. Patients in the first to third quartiles of OSA severity did not have circadian variation of hs-cTnT. In contrast, patients in the fourth quartile had a circadian variation of hs-cTnT with a morning peak of hs-cTnT that was two times higher than that in the remaining population (p=.02). The highest quartile of OSA severity remained associated with the highest quartile of hscTnT (p=.028) in multivariate analysis. Conclusions: Severe OSA is common and independently associated with overnight myocardial injury in patients with refracto
189

Projeto Jovem Doutor: ações de educação em saúde voltadas à síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono / Young Doctor Project: health educational actions focused on the Obstructive Sleep Apnea-Hypopnea Syndrome

Corrêa, Camila de Castro 20 March 2014 (has links)
O Projeto Jovem Doutor propicia a transmissão de conhecimentos para jovens do ensino fundamental sobre diversos temas da saúde. A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) deve ser destacada, uma vez que esse quadro clínico implica em consequências impactantes ao indivíduo, e que se estendem para a população em uma escala ampla, tendo como exemplos acidentes de trânsito e de trabalho. Sendo assim, o objetivo foi de implementar um modelo de educação em saúde sobre o tema da SAHOS, fundamentado na dinâmica do Projeto Jovem Doutor. Para isso, realizou-se a parceria com uma escola estadual interessada em participar da dinâmica. A pesquisa foi estruturada em três etapas: organização da estrutura básica e elaboração do material educacional (1ª etapa); aplicação do programa (2ª etapa) e avaliação do modelo de educação em saúde (3ª etapa). Para a elaboração do material educacional (aulas presenciais, cybertutor, banner e folder), realizaram-se buscas em bases de dados, selecionando conteúdos, simplificando e adequando o nível de legibilidade do texto, além de inserir ilustrações (1ª etapa). Na 2ª etapa, houve a participação de 5 alunos nas duas aulas presenciais, acesso ao cybertutor, atividade prática e por fim, executaram a ação social para a disseminação do conhecimento. Foram realizadas orientações sobre o tema por meio do banner, folder, telejornal, teatro de fantoches e jogo de mímica. Ao final da Feira Cultural, houve a multiplicação do conhecimento para 985 pessoas, dentre elas, pais, professores e alunos da escola, que receberam o conhecimento diretamente pelas ações sustentadas dos Jovens Doutores. Em relação à 3ª etapa, observou-se no questionário de investigação do conhecimento o aumento em média de acertos sobre o conteúdo teórico; no acesso ao cybertutor, verificou-se que 100% dos alunos realizaram os materiais complementares e na análise da pesquisa motivacional, foi possível verificar que o curso foi considerado um Curso Impressionante!. Portanto, um modelo de educação em saúde sobre SAHOS, fundamentado na dinâmica do Projeto Jovem Doutor foi implementado, verificandose êxito no seu desenvolvimento, no aspecto motivacional dos alunos e na disseminação do conhecimento. / The Young Doctor Project provides the transmission of new knowledge for elementary school kids about various health topics. The Obstructive Sleep Apnea- Hypopnea Syndrome (OSAHS) should be emphasized, once the disorder implies at impactful consequences for the individual and extends to the population in a large scale, as an example car and work accident. With that been said, this research aims the implementation of a health educational model about OSAHS based on the pattern of the Young Doctor Project. In order to this, a partnership with a public state school interested to participate of dynamic. This research was structured around 3 stages: organization of the basic structure and the educational material elaboration (1st stage); the program application (2nd stage); and an evaluation of the health educational model (3rd stage). To develop the educational material (class attendance, cybertutor, banner and folder), were made searches in databases, selecting content, simplifying and adjusting the text legibility, besides insert illustrations (1st stage). On 2nd stage, were involved 5 students in the two classes, accessed the cybertutor, practical activity, an also executed a social action in order to spread the knowledge. Orientations were made by banner, folder, TV newscast, pupet show and mime game. At the end the Cultural Fair, the dissemination of learning were spread to 985 people, including parents, teachers and students whose knowledge were sustained by the Young Doctors actions. At the 3rd stage, on the learning investigation questionary, were noticed an increase of right answers about the theory; at the cybertutor, 100% of the students realized the complementary material and at the motivational research, was possible to verify that the course was classified as Impressive course!. Therefore, a model of health education about OSAHS based on the Young Doctor Project pattern was implemented and it was verified its success at the motivational aspect such as at the spread of knowledge.
190

Avaliação do impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down / Evaluation of the impact of an exercise program in people with Down syndrome

Mota, Cristiane Gonçalves da 08 November 2017 (has links)
A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum nos seres humanos e traz consigo algumas co-morbidades como: hipotonia muscular, baixo condicionamento cardiorrespiratório e obesidade. A prática de exercícios físicos diminui o risco desses fatores, o que pode contribuir para melhora da qualidade de vida e autonomia dessas pessoas. Este estudo teve por objetivo avaliar o impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down. Participaram desse estudo 21 pessoas com SD com idades entre 18 e 32 anos. Foram avaliados: adesão ao programa, condicionamento cardiorrespiratório, força muscular, composição corporal, equilíbrio postural, nível de atividade física diário dos participantes da pesquisa e de seus principais cuidadores e a correlação entre estes, o risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e as principais barreiras que influenciavam essas famílias a adotarem a prática de exercício físico. Houve boa adesão ao programa. Os resultados mostraram aumento da força muscular, melhora no condicionamento cardiorrespiratório e equilíbrio postural. Não houve diferença para composição corporal e no nível de atividade física dos participantes e de seus principais cuidadores no pós-programa. Houve correlação moderada em atividade física moderada e vigorosa (AFMV) e correlação forte em passos diários entre os participantes e seus principais cuidadores. A falta de tempo disponível, de condições financeiras, falta de incentivo e de interesse em praticar exercício foram fatores mencionados pelos principais cuidadores como os mais impeditivos para inclusão do exercício físico em seu cotidiano. Conclui-se que a prática de exercícios traz benefícios à saúde das pessoas com SD, e que há correlação positiva no nível de atividade física das pessoas com SD e de seus principais cuidadores / The Down syndrome (DS) is the most common chromosomal alteration in humans and brings some comorbidities such as muscle hypotonia, low physical conditioning and obesity. Physical exercise reduces these risk factors, which can contribute to the improvement of quality of life and autonomy of DS individuals. This study aim evaluate the impact of physical exercise program in individuals with DS. Twenty one DS individuals with 18-32 years old were evaluated in: adherence to the program, cardiorespiratory fitness, muscle strength, body composition, balance, level of physical activity, the risk for sleep apnea syndrome and the information about the obstacles that influenced these caregivers and the DS to adhere to regular exercise in their daily. After physical exercise program, were observed increase in muscle strength, cardiorespiratory fitness and balance. The body composition and physical activity level of the participants and their caregivers not changed, and there was a moderate correlation between in the moderate vigorous physical activity (MVPA) and strong correlation steps day between the participants and the carevigers. The lack of available time, financial conditions, lack of incentive and interest in practicing exercise was factors impeding to include exercise in their daily. It was concluded that the practice of exercise brings benefits to the health of people with DS, and that there is a correlation of physical activity and people of their caregivers

Page generated in 0.3717 seconds