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Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses / Not availableLieber, Nicolina Silvana Romano 17 December 1990 (has links)
Realizou-se revisão bibliográfica sobre a utilização do teste imunoenzimático, ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) na Vigilância Epidemiológica de infecções causadas por arbovírus da Família Flaviviridae, gênero Flavivirus e da Família Togaviridae, gênero Alphavirus. Foram consultados trabalhos publicados a partir de 1979, ano da introdução do teste em pesquisas de arboviroses. Observou-se que o teste tem sido empregado na pesquisa de anticorpos em humanos, de anticorpos e antígenos em reservatórios não humanos e na identificação de antígenos e da fonte alimentar de mosquitos vetores. Analisou-se o desempenho de ELISA comparando-o a técnicas tradicionalmente empregadas para identificação de anticorpos e antígenos de arbovírus. O teste apresentou 100,0 por cento de sensibilidade e especificidade média de 84,5 por cento na identificação de anticorpos anti-Alphayirus em humanos. A técnica também foi muito sensível para Flavivirus, com valor médio de 95,2 por cento e apresentou especificidade média de 77,6 por cento. Na identificação de anticorpos anti-arbovírus em resevatórios não humanos, ELISA mostrou sensibilidade de 100,0 por cento e especificidade de 97,4 por cento. Na pesquisa de antígenos vir ais em mosquitos vetores a técnica apresentou especificidade média de 93,6 por cento e sensibilidade média de 76,5 por cento. A técnica apresentou alto valor preditivo positivo, o que foi observado quando calculou-se a média dos valores apresentados em cada um dos trabalhos em que esse parâmetro foi pesquisado e obteve-se um resultado de 89,0 por cento. Nos trabalhos em que foi estudada a reprodutibilidade do teste observou-se coeficiente de variação de 3,0 a 14,0 por cento nos resultados. Observou-se grande diversidade quanto aos critérios de positividade adotados, impossibilitando a comparação dos resultados. Notou-se uma tendência a encurtar o tempo de realização do teste e torná-lo factível em condições de trabalho de campo. Verificou-se que o teste já está incorporado à rotina da Vigilância Epidemiológica de algumas arboviroses como encefalite Japonesa nos países asiáticos e encefalites do Leste, Oeste e de St.Louis, nos Estados Unidos da América. Os autores estudados foram unânimes em concluir que trata-se de teste rápido, apresenta simplicidade dos procedimentos técnicos e permite diagnóstico presuntivo de infecção aguda com apenas uma amostra de soro, características que o capacitam para uso na Vigilância Epidemiológica de arboviroses. / The author makes a review of the use of enzyme-linked immunosorbent assay, ELISA, in the surveillance of infections caused by arbovirus belonging to the Flaviviridae family (genus Flavivirus) and to the Togaviridae family (genus Alphavirus). Publications dating since 1979, when the use of ELISA in arbovirus research began, were consulted. It was noted that this assay was used for antibody identification on not human reservoirs, and for antigen and blood meal identification on mosquito vectors. ELISA\'s perfomance was compared to standard tests used for laboratorial diagnosis of arboviruses. The test presented 100.0 per cent sensitivity and an average specificity of 84.5 per cent in Alphavirus antibody identification in humans; and was also sensitive for Flavivirus with average values of 95.2 per cent and specificity average values of 77.6 per cent. ELISA furthermore showed 100.0 per cent sensitivity and 97.4 per cent specificity for antibody identification in not human reservoirs. For the antigen identification in mosquito vectors, the assay presented an average specificity of 93.6 per cent and an average sensitivity of 76.5 per cent. The immunoassay presented high predictive values (average of 89.0 per cent) and it was reproducible when this characteristic was studied with a coefficient variation index ranging from 3.0 to 14.0 per cent There was a great variety in the positivity criteria, making the comparison of results difficult. An attempt to process the test in the shortest time and in field conditions is noted in many publications. The assay is used routinely on surveillance of Japanese encephalitis in Asian countries and in eastern and western equine encephalitis and St.Louis encephalitis in the USA. ELISA was considered a rapid assay with sirnple procedures when it is cornpared to tradicional tests and provides presuntive diagnosis of an acute infection with a single serurn sarnple. These characteristics suggest that the test is a useful tool for arbovirus surveillance.
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Cinética da infecção pelo arbovírus piry em modelo murino: a resposta do hospedeiro adultoSANTOS, Zaire Alves dos 30 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente estudo, um membro do grupo das RNA viroses Sul Americanas encontrado no Brasil, que causa doença febril em humanos e encefalite em camundongos adultos e neonatos, foi selecionado como um modelo para estudar as consequências das encefalites por arbovírus. Em camundongos mantidos em condições padronizadas com acesso livre a água e comida, induziu-se encefalite por via intranasal empregando homogenado cerebral infectado pelo vírus Piry, correlacionando a resposta inflamatória celular quantitativa do hospedeiro na região septal, com os sinais clínicos e a neuroinvasão, utilizando como controle animais que receberam homogenado cerebral não infectado. Animais com três meses de idade receberam volume igual de homogenado cerebral infectante ou de homogenado cerebral normal nas narinas. Em cada um dos oito dias após a infecção, cinco sujeitos da colônia infectada foram sacrificados, perfundidos e processados para detecção dos antígenos virais e microglia. Sujeitos controle foram sacrificados no 5º dia após a inoculação do homogenado cerebral normal para os mesmos marcadores. A encefalite viral induziu ativação microglial e neuroinvasão das células gliais e neurônios, principalmente nas vias olfatórias nas fases iniciais (2 - 4 dpi), mas também incluiu o hipocampo, o cerebelo e núcleos do tronco cerebral mais tarde (5 - 8 dpi). A correlação das estimativas do número de microglias na área septal com os sinais clínicos e a neuroinvasão revelaram que o número e a morfologia daquelas mudou antes da neuroinvasão ter alcançado a região septal e os sinais clínicos aparecerem. Grande variabilidade na intensidade dos sintomas clínicos e na taxa de sobrevivência foi encontrada na variedade de camundongos albinos suíços quando comparados com o previamente descrito na variedade C57Bl6 sugerindo um background genético mais heterogêneo para aquela variedade. Tomados em conjunto nossos resultados prévios e atuais dedicados a investigar a progressão da encefalite induzida pelo vírus Piry no camundongo albino suiço pode abrir um novo campo de investigação das bases genéticas, anatômicas e imunes acerca das encefalites sub-letais tropicais. / In the present report, a member of a group of RNA South American viruses found in Brazil, that causes febrile disease in humans and encephalitis in neonate and adult murine models, was selected as a model to study encephalitis outcomes in adult albino Swiss mice. In mice housed under standard conditions with free access to water and food, we induced viral encephalitis by intranasal inoculation of Piry virus–infected brain homogenate and correlated neuropathological features. We quantified the cellular inflammatory response in the septal region using a stereologically based unbiased method with clinical signs and neuroinvasion, comparing the outcomes with those of animals inoculated with uninfected brain homogenate. Three-month-old female mice maintained in standard environment received an equal volume of Piry virus infected or normal brain homogenates into the nostrils. From the 1st to 8th days post-instillation (dpi), five subjects from the infected colony were fixed and processed to detect viral antigens and microglia. Control subjects were sacrificed in the 5th dpi and processed for the same markers. After Piry virus encephalitis induced microglial activation and neuroinvasion of glial cells and neurons mainly in the olfactory pathways early in the disease (2 – 4 dpi), but also included hippocampus, cerebellum and brain stem nuclei later on (5 - 8 dpi). The correlation of the host cellular inflammatory quantitative response in the septal area with clinical signs and neuroinvasion, revealed that the number and the morphology of microglias changed early in the disease before neuroinvasion had reached the septal region and clinical signs had appeared. Great variability in clinical symptoms intensity and survival rate were found in the outbred albino Swiss mice strain as compared with previous report in the inbred C57Bl6 strain suggesting less isogenic background. Taken together, our previous and present report dedicated to investigate Piry virus encephalitis progression in the outbred albino Swiss mice strain may open a new field of investigation of the genetics, anatomical and immune substrates of tropical sublethal arbovirus encepahlitis.
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Uso de teste imunoenzimático na vigilância epidemiológica de arboviroses / Not availableNicolina Silvana Romano Lieber 17 December 1990 (has links)
Realizou-se revisão bibliográfica sobre a utilização do teste imunoenzimático, ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) na Vigilância Epidemiológica de infecções causadas por arbovírus da Família Flaviviridae, gênero Flavivirus e da Família Togaviridae, gênero Alphavirus. Foram consultados trabalhos publicados a partir de 1979, ano da introdução do teste em pesquisas de arboviroses. Observou-se que o teste tem sido empregado na pesquisa de anticorpos em humanos, de anticorpos e antígenos em reservatórios não humanos e na identificação de antígenos e da fonte alimentar de mosquitos vetores. Analisou-se o desempenho de ELISA comparando-o a técnicas tradicionalmente empregadas para identificação de anticorpos e antígenos de arbovírus. O teste apresentou 100,0 por cento de sensibilidade e especificidade média de 84,5 por cento na identificação de anticorpos anti-Alphayirus em humanos. A técnica também foi muito sensível para Flavivirus, com valor médio de 95,2 por cento e apresentou especificidade média de 77,6 por cento. Na identificação de anticorpos anti-arbovírus em resevatórios não humanos, ELISA mostrou sensibilidade de 100,0 por cento e especificidade de 97,4 por cento. Na pesquisa de antígenos vir ais em mosquitos vetores a técnica apresentou especificidade média de 93,6 por cento e sensibilidade média de 76,5 por cento. A técnica apresentou alto valor preditivo positivo, o que foi observado quando calculou-se a média dos valores apresentados em cada um dos trabalhos em que esse parâmetro foi pesquisado e obteve-se um resultado de 89,0 por cento. Nos trabalhos em que foi estudada a reprodutibilidade do teste observou-se coeficiente de variação de 3,0 a 14,0 por cento nos resultados. Observou-se grande diversidade quanto aos critérios de positividade adotados, impossibilitando a comparação dos resultados. Notou-se uma tendência a encurtar o tempo de realização do teste e torná-lo factível em condições de trabalho de campo. Verificou-se que o teste já está incorporado à rotina da Vigilância Epidemiológica de algumas arboviroses como encefalite Japonesa nos países asiáticos e encefalites do Leste, Oeste e de St.Louis, nos Estados Unidos da América. Os autores estudados foram unânimes em concluir que trata-se de teste rápido, apresenta simplicidade dos procedimentos técnicos e permite diagnóstico presuntivo de infecção aguda com apenas uma amostra de soro, características que o capacitam para uso na Vigilância Epidemiológica de arboviroses. / The author makes a review of the use of enzyme-linked immunosorbent assay, ELISA, in the surveillance of infections caused by arbovirus belonging to the Flaviviridae family (genus Flavivirus) and to the Togaviridae family (genus Alphavirus). Publications dating since 1979, when the use of ELISA in arbovirus research began, were consulted. It was noted that this assay was used for antibody identification on not human reservoirs, and for antigen and blood meal identification on mosquito vectors. ELISA\'s perfomance was compared to standard tests used for laboratorial diagnosis of arboviruses. The test presented 100.0 per cent sensitivity and an average specificity of 84.5 per cent in Alphavirus antibody identification in humans; and was also sensitive for Flavivirus with average values of 95.2 per cent and specificity average values of 77.6 per cent. ELISA furthermore showed 100.0 per cent sensitivity and 97.4 per cent specificity for antibody identification in not human reservoirs. For the antigen identification in mosquito vectors, the assay presented an average specificity of 93.6 per cent and an average sensitivity of 76.5 per cent. The immunoassay presented high predictive values (average of 89.0 per cent) and it was reproducible when this characteristic was studied with a coefficient variation index ranging from 3.0 to 14.0 per cent There was a great variety in the positivity criteria, making the comparison of results difficult. An attempt to process the test in the shortest time and in field conditions is noted in many publications. The assay is used routinely on surveillance of Japanese encephalitis in Asian countries and in eastern and western equine encephalitis and St.Louis encephalitis in the USA. ELISA was considered a rapid assay with sirnple procedures when it is cornpared to tradicional tests and provides presuntive diagnosis of an acute infection with a single serurn sarnple. These characteristics suggest that the test is a useful tool for arbovirus surveillance.
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Caracterização genômica e evolutiva de vírus zoonóticos nas Américas / Genomic and evolutionary characterization of zoonotic viruses in the AmericasWilliam Marciel de Souza 10 November 2017 (has links)
O sequenciamento de alto desempenho, pela redução dos custos nos últimos anos, vem sendo cada vez mais utilizado para prospectar e identificar vírus. Estes métodos são extremamente mais sensíveis que outros métodos moleculares, e capazes de sequenciar genomas virais sem conhecimento prévio, clonagem ou isolamento. Neste estudo, utilizamos o sequenciamento de alto desempenho para conhecer, e caracterizar genomas completos de arbovírus isolados nas Américas, incluindo a prospecção de vírus em amostras de pequenos mamíferos do estado de São Paulo, Brasil. Assim, sequenciamos e caracterizamos 44 Bunyavirales, 35 no gênero Orthobunyavirus, família Peribunyaviridae, oito no gênero Phlebovirus, família Phenuiviridae, e um orthonairovírus, família Nairoviridae. Entre os Bunyavirales identificamos uma provável nova estratégia de codificação da proteína não estrutural do segmento pequeno, e ainda identificados sete vírus que são reassortants naturais. Caracterizamos o genoma completo do vesiculovírus Piry, determinando sua relação filogenética com arbovírus pertencentes ao gênero Vesiculovirus, família Rhabdoviridae. Prospectamos novos vírus, os quais incluímos em três famílias, Parvoviridae, Anelloviridae e Hepeviridae. Na família Parvoviridae, identificamos 20 chapparvovírus endógenos e exógenos, oriundos de grande diversidade de hospedeiros vertebrados e invertebrados, e que representam uma nova subfamília, a Chapparvovirinae. Também, descrevemos onze novas espécies de Anelloviridae em roedores silvestres e marsupiais, fornecendo importantes informações sobre a diversidade, a taxonomia, e ainda ampliamos a gama de hospedeiros de anellovírus conhecidos. Por fim, identificamos e caracterizamos uma nova espécie de Orthohepevirus de roedores Sigmodontinae, nomeada \"Orthohepevirus E\". Acreditamos que estamos a fornecer relevantes informações sobre genômica, epidemiologia molecular, evolução e taxonomia de 45 arbovírus americanos, bem como sobre 13 novas espécies virais encontradas em pequenos mamíferos. Tais informações deverão dar subsídios para múltiplos futuros estudos visando compreender a importância destes novos vírus e a desenvolver métodos diagnósticos. / In last years, high-throughput sequencing (HTS) has been cost-effective and increasingly used for prospection and identification of viruses. These methods are extremely more sensitive than other molecular methods and are capable of sequencing viral genomes without prior knowledge, cloning or isolation. In this study, we used HTS approach to identify and characterize complete genomes of arbovirus isolated in the Americas, as well as viral prospection in samples of small mammals from São Paulo State, Brazil. Thus, we sequenced and characterized 44 viruses from Bunyavirales order, including 35 in Orthobunyavirus genus, family Peribunyaviridae, eight in Phlebovirus genus, family Phenuiviridae, and one in Orthonairovirus genus, family Nairoviridae. Among the Bunyavirales we identified a novel putative strategy for encoding the non-structural protein of the small segment, as well as we identified seven viruses that are natural reassortants. Also, we characterized the complete genome of the Piry vesiculovirus, determining its phylogenetic relationship with arboviruses belonging to the Vesiculovirus genus, family Rhabdoviridae. On the other hand, we have prospected novel viruses, which included in three families, Parvoviridae, Anelloviridae, and Hepeviridae. In the Parvoviridae family, we identified 20 endogenous and exogenous chapparvoviruses from a broad diversity of vertebrate and invertebrate hosts, representing a new subfamily, the Chapparvovirinae. Also, we have described eleven new species of Anelloviridae in wild rodents and marsupials, providing important information on diversity, taxonomy and even broadening the range of known anelloviruses hosts. Finally, we identified and characterized a novel species of orthohepevirus in Sigmodontinae rodent, named \"Orthohepevirus E\". We believe that we are providing relevant relevant on genomics, molecular epidemiology, evolution and taxonomy of 45 American arboviruses, as well as on 13 new viral species found in small mammals. Thus, these informations should provide support for multiple future studies to understand the importance of these new viruses, as well as to develop diagnostic methods.
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Avaliação da diversidade de insetos hematófagos da subordem Nematocera e de vertebrados silvestres: transmissão de arbovírus na área de influência do Projeto Salobo, Carajás, ParáMONTEIRO, Hamilton Antonio de Oliveira January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / IEC - Instituto Evandro Chagas / Salobo Metais / CVRD - Companhia Vale do Rio Doce / Com o objetivo de avaliar a diversidade de insetos hematófagos e de vertebrados silvestres, bem como, a fauna de arbovírus circulante antes das
ações de exploração mineral na jazida polimetálica do Salobo, Província
Mineral de Carajás, Pará, Brasil, no período de dezembro de 2005 a junho de
2007, um estudo longitudinal foi realizado (sete viagens) sendo capturados e
identificados insetos hematófagos (famílias Ceratopogonidae, Culicidae,
Psychodidae e Simulidae) capturados em armadilhas luminosas CDC e
Shannon, e atração humana; e também foram capturados e identificados
vertebrados silvestres das classes das aves (redes de nylon), dos mamíferos e
dos répteis (armadilhas Shermann e Tommahwak); foi feita pesquisa e
determinação da prevalência de anticorpos nos soros e/ou plasmas desses
vertebrados contra arbovírus e tentativas de isolamento viral. Foram
capturados 44.795 (1.220 lotes) insetos hematófagos, sendo a família
Psychodidae a mais prevalente. As espécies mais abundantes de culicídeos
foram Haemagogus leucocelaenus e Haemagogus janthinomys. Foram
também capturados 1.288 vertebrados silvestres, e os roedores Proechimys
guyannensis e Oryzomys capito, e as aves Turdus albicollis e Phlegopsis
nigromaculata foram as espécies mais prevalentes. Foram isoladas em
camundongos recém-nascidos, três cepas do Virus Tucunduba, obtidas a partir
de lotes de Anopheles (Nys.) species, Culex coronator e Wyeomyia species;
foram detectados anticorpos para os seguintes arbovírus: encefalite Saint
Louis (VSLE), Ilhéus, encefalite eqüina Oeste, Cacipacoré, Icoaraci, Rocio,
Bussuquara e Mucambo, sendo a maior prevalência de anticorpos obtida para
o VSLE. / Aiming to evaluate the diversity of hematophagous insects and sylvan
vertebrates, as well as the arbovirus fauna present in the area, a longitudinal
study was performed in the Salobo Project area, Mineral Province of Carajas,
Pará state, Brazil, between December 2005 and June 2007 (seven scientific
expeditions), before the action of mineral extraction be launched. Insects
belonging to the families Ceratopogonidae, Culicidae, Psychodidae, and
Simulidae were collected using the miniature CDC and Shannon light traps, and
human bait; sylvan vertebrates (birds, small mammals and reptilians) were also
captured in the are using Shermann and Tommahwak traps. Biological
specimens from insects and vertebrates were used to attempt of virus isolation
in suckling mice, while the vertebrate serum samples to determine the antibody
prevalence to 19 arboviruses by hemagglutination inhibition (HI) tests. A total of
44,795 (1,220 lots) hematophagous insects were collected, mostly of
Psychodidae. The most abundant species of Culicidae were Haemagogus
leucocelaenus and Haemgogus janthinomys; a total of 1,288 vertebrates were
also captured; the rodents Proechimys guyannensis and Oryzomys capito, and
the birds Turdus albicolis and Phlegopsis nigromaculata were the most
prevalent species in the area. Three Tucunduba virus strains were isolated from
lots of Anopheles (Nys.) sp., Culex coronator and Wyeomyia sp. HI antibodies
were found to Bussuquara virus, Cacipacore virus, Icoaraci virus, Ilheus virus,
Mucambo virus Rocio virus, Saint Louis encephalitis virus (SLEV), and western
equine encephalitis virus. The most prevalent arbovirus by HI was the SLEV.
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Soroprevalência de anticorpos e padronização do teste ELISA sanduíche indireto para 19 tipos de arbovírus em herbívoros domésticosCASSEB, Alexandre do Rosário 30 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A região Amazônica brasileira mantém a maior variedade de arbovírus e o estado do Pará corresponde a 26% desse território, o presente trabalho teve como objetivo determinar a prevalência e a distribuição de anticorpos detectados por inibição de hemaglutinação (IH) para 19 arbovírus em herbívoros domésticos no estado do Pará e padronizar testes de ELISA sanduíche indireto em equinos, bovinos, bubalinos e ovinos. Em todas as espécies de animais estudadas e em todo estado do Pará ocorreu detecção de anticorpos para todos os arbovírus analisados dentre os quais os SLEV, ILHV, EEEV, MAGV e WEEV apresentaram maior prevalência de anticorpos IH, sendo o SLEV o mais prevalente. Na detecção de anticorpos para diferentes famílias de arbovírus o MAGV foi o mais prevalente da família Bunyaviridae em
todas as espécies, o SLEV foi o mais prevalente da família Flaviviridae em todas as espécies, na família Togaviridae o EEEV foi mais prevalente em equinos. Ao analisar a prevalência de anticorpos IH por espécie animal foi observado que os equinos não apresentaram diferença significativa em relação aos bubalinos, porém, apresentaram diferença significativa maior em comparação aos bovinos e ovinos, não havendo diferença significativa entre as espécies de ruminantes. O uso de ELISA IgG sanduíche indireto apresentou grande frequência de reações sorológicas cruzadas entre as famílias de arbovírus estudadas. / The brazilian Amazon region maintains the largest variety of arboviruses and the state of Pará is responsible for 26% of this territory, so the major goal of this work was to determine the prevalence and distribution of HI antibodies to 19 domestic arbovirus in domestic herbivores in the state of Pará and to
standardize an indirect sandwich IgG ELISA test to serum samples of equines, cattle, buffaloes and sheep. In all species studied and throughout the State of
Pará a large prevalence of HI antibodies to all arbovirus analyzed was observed and SLEV, ILHV, EEEV, MAGV and WEEV, showed higher prevalence, where the SLEV was the most prevalent. Regarding the virus families HI antibodies to MAGV was the most prevalent Bunyaviridae in all species, the most prevalent
Flaviviridae was SLEV in all species and in the family Togaviridae the EEEV was more prevalent in horses. In order to analyze the prevalence of HI antibodies by animal species was observed that horses did not show significant differences compared to buffaloes, however, showed significant difference compared to cattle and sheep; there was not observed significant difference between the ruminant species. Using sandwich indirect IgG ELISA a large number of crossed reactions were found. This enzymatic test can be used to detect IgG antibodies among families of arboviruses studied.
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Estudos epidemiológicos sobre arbovírus em populações rurais e urbanas do estado do AmazonasDavis, Gustavo Henrique Nolasco Grimmer 06 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-06 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Arbovirosis are currently recognized by the World Health Organization as a global problem. Most arbovirosis are summarized in diseases with acute and nonspecific symptoms such as fever, headache and muscle pain. Although self limited, these symptoms create relevant social and economic impacts. In Brazil, the arbovirosis caused by viruses belonging to the genus Alphavirus, Flavivirus and Orthobunyavirus and are
the main cause of outbreaks or epidemics. This study aimed to study the circulation of arbovirus mayaro, venezuelan equine encephalitis virus, yellow fever virus, Saint Louis
encephalitis virus and oropouche virus in a rural and an urban area of the State of Amazonas, Brazil. Therefore, the serology for detection of immunoglobulin G was used to assess the prevalence of antibodies against these viruses in 335 residents of a rural community in the state of Amazonas and PCR was used to assess the incidence of these viruses in 250 samples collected in urban area of Manaus. The results for serology suggest the movement of mayaro virus in the rural community. The seroprevalence detected in the samples was 41.5%. There was no significant relationship to risk for mayaro infection between genders (p value = 0.7760) or between age groups (p value = 0.9422). The positive serology detected among 39 children younger than 10 years indicates a recent infection. The factors of protection against mayaro infection detected were the use of mosquito net (p value = 0.0119) and the presence of animals in surrounding (p value = 0.0407). The risk factors identified for
mayaro infection were the location of residence in towns near the forest (p value <0.0001) and presence of toilet in or near the home (p value = 0.0415). The serological results suggest that infection with mayaro occurred less than 10 years in the vicinity of residences analyzed. Molecular analysis of the samples collected in the urban area of Manaus not detected genomic fragments of arboviruses. Factors such as low viremia at the time of blood collection and storage of serum samples may have contributed to the non-detection of genomic fragments. However, the protocol for the detection of genomic fragments of arboviruses based on the PCR technique is already used in research centers and surveillance of Fundação de Medicina Tropical do Amazonas FMTAM and Instituto Leônidas e Maria Deane ILMD/FIOCRUZ. / As arboviroses são atualmente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde como um problema global. A maioria das arboviroses resume-se em afecções com sintomatologias agudas e inespecíficas, como febre, dores de cabeça e dores
musculares. Embora sejam auto limitados, tais sintomas geram impactos sociais e econômicos relevantes. No Brasil, as arboviroses provocadas pelos por vírus pertencentes aos gêneros Alphavirus, Orthobunyavirus e Flavivirus são as principais causadoras de surtos ou epidemias. O presente estudo teve como objetivo estudar a circulação dos arbovírus mayaro, vírus da encefalite eqüina venezuelana, vírus da febre
amarela, vírus da encefalite de Saint Louis e vírus oropouche em uma área rural e uma área urbana do Estado do Amazonas, Brasil. Assim sendo, a sorologia para detecção de imunoglobulinas G foi utilizada para avaliar a prevalência de anticorpos contra tais vírus em 335 moradores de uma comunidade rural do Estado do Amazonas e a PCR foi utilizada para avaliar a incidência de tais vírus em 250 amostras coletadas na área urbana de Manaus.
Os resultados encontrados para a sorologia sugerem a circulação do vírus mayaro na comunidade rural. A soroprevalência detectada nas amostras foi de 41,5%. Não houve relação estatisticamente significativa de risco para a infecção por mayaro entre os gêneros (p valor=0,7760) ou entre as faixas etárias (p valor=0,9422). A sorologia positiva detectada entre 39 crianças menores de 10 anos indica uma infecção recente. Os fatores de proteção contra a infecção por mayaro detectados foram o uso de mosquiteiro (p valor=0,0119) e a presença de animais no peridomicílio (p valor=0,0407). Os fatores de risco detectados para a infecção por mayaro foram a localização do domicílio em vilas próximas à floresta (p valor<0,0001) e a presença de toalete dentro ou próximo ao domicílio (p valor=0,0415). Os resultados sorológicos sugerem que a infecção por mayaro ocorreu há menos de 10 anos nas proximidades
das residências analisadas. A análise molecular das amostras coletadas na zona urbana de Manaus não detectou fragmentos genômicos de arbovírus. Fatores como baixa viremia no momento
da coleta de sangue e estocagem das amostras de soro podem ter contribuído para a não detecção dos fragmentos genômicos. Contudo, o protocolo de detecção de fragmentos genômicos de arbovírus baseado na técnica de PCR está em uso nos centros de pesquisa e vigilância epidemiológica da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas FMTAM e do Instituto Leônidas e Maria Deane ILMD/FIOCRUZ.
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Replicação viral, padrão de expressão de citocinas e cinética de morte celular em cultura primária de células neurais infectadas pelo vírus rocioSOUTO, Adriano da Paixão 13 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os arbovírus pertencentes ao gênero Flavivirus (Família Flaviviridae) são responsáveis por considerável morbi-mortalidade, podendo causar quadros graves de encefalite, febre hemorrágica, hepatite e doença febril em vertebrados, incluindo humanos. O flavivírus Rocio (VROC) é de grande importância para a saúde pública no Brasil, pois representa uma grave ameaça de ocorrência de súbitos surtos de encefalite. A imunopatologia das encefalites causadas por flavivírus ainda não está completamente esclarecida e muitos aspectos inerentes à modulação das respostas imunes do SNC carecem por ser desvendados. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi analisar o padrão de expressão gênica de citocinas em cultura primária de células neurais submetidas à infecção pelo vírus Rocio. Culturas primárias mistas (neurônio/glia), obtidas a partir de cérebros de camundongos isogênicos neonatos da linhagem BALB/c, foram inoculadas com o VROC (MOI igual a 2) no sétimo dia de cultivo, a confirmação da infecção foi feita por imunocitoquímica (anti-VROC). Quantificou-se a replicação viral nas culturas primárias infectadas, em função do período infeccioso, pelo método da titulação viral. O RNA celular total foi extraído e utilizado para a detecção de citocinas através da técnica de RT-qPCR em tempo real. O estudo demonstrou que cultura primária de células neurais constitui um bom modelo experimental para estudo de infecções do SNC pelo flavivírus Rocio. O VROC infectou eficientemente a cultura primária de células neurais gerando alterações citopatogênicas a partir do 2º dia p.i., momento em que se detectou maior título viral. A cultura primária infectada com o VROC sobreviveu até 7 dias p.i. e a quantificação da carga viral revelou uma cinética de replicação viral compatível com a cinética de morte celular da cultura infectada pelo VROC. Durante os cinco primeiros dias p.i. da cultura primária, houve redução da expressão gênica de INF-α, INF-β, INF-γ e IL-1β, não houve alteração na expressão de TNF-α e houve aumento na expressão de TGF-β no 1º, 3º e 5º dia p.i. Os achados deste estudo sugerem que o VROC tem a capacidade de regular negativamente a expressão de citocinas moduladoras das respostas imunes antivirais e inflamatórias e que, neste modelo experimental, a imunorregulação exercida pelo TGF-β predomina sobre a modulação das respostas imunes antivirais e inflamatórias, sendo necessários maiores estudos para elucidar a imunopatologia da infecção do SNC pelo VROC. / Arboviruses belonging to the genus Flavivirus (Flaviviridae family) are responsible for considerable morbidity and mortality, may cause severe cases of encephalitis, hemorrhagic fever, hepatitis and febrile disease in vertebrates, including humans. Rocio flavivirus (ROCV) is very important for public health in Brazil, as it represents a serious threat of occurrence of sudden encephalitis outbreaks. The immunopathology of encephalitis caused by flavivirus is not yet fully understood and many aspects involved in modulation of immune responses in the CNS need to be unraveled. Thus, the aim of this study was to analyze the pattern of gene expression of cytokines in primary culture of neural cells when exposed to infection with Rocio. Mixed primary cultures (neuron/glia), obtained from the brains of BALB/C lineage isogenic newborns mice were inoculated with ROCV (MOI equal to 2) on the seventh day of culture and confirmation of infection was made by immunocytochemistry (anti-VROC). Viral replication was quantified in infected primary cultures, depending on the infectious period, by viral titer method. Total cellular RNA was extracted and used for detection of cytokines by real time RT-qPCR techniques. The study showed that primary cultures of neural cells is a good experimental model for the study of CNS infections by Rocio flavivirus. ROCV efficiently infected the primary cultured neural cells leading to cytopathic changes from the 2nd day a.i., when it detected the higher viral titer. The ROCV-infected primary culture survived up to 7 days a.i. and quantification of viral load showed a viral replication kinetics compatible with cell death kinetics of culture infected by ROCV. During the first five days a.i. of the primary culture, there was reduction of IFN-α gene expression, IFN-β, IFN-γ and IL-1β, there was no change in TNF-α expression and there was an increase in TGF-β expression in the 1st, 3rd and 5th day a.i.. The findings of this study suggest that ROCV has the ability to downregulate modulators cytokines of antiviral and inflammatory immune responses and, in this experimental model, immunoregulation exerted by TGF-β predominates over the modulation of inflammatory and antiviral immune responses, larger studies are needed to elucidate immunopathology of CNS infection by ROCV.
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Investigação molecular de flavivírus em pacientes febris com suspeita de dengue em Mato GrossoHeinen, Letícia Borges da Silva 28 March 2014 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-09-15T13:37:53Z
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Previous issue date: 2014-03-28 / CNPq / O gênero Flavivirus, família Flaviviridae, alberga arbovírus como os vírus dengue (DENV) e da febre amarela, que possuem importância médica e são envolvidos em epidemias de doença febril em áreas urbanas e rurais em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, atualmente, o DENV e o vírus da encefalite de Saint Louis (SLEV) são os dois flavivírus circulantes em áreas urbanas mais frequentes. Desde a introdução e emergência dos diferentes sorotipos de DENV a partir da década de 1980, extensas epidemias de febre do dengue vêm sendo reladas por todo o país. O SLEV, anteriormente reconhecido apenas em ciclos enzoóticos e com pouca relevância médica no Brasil, tem sido implicado em casos de doença febril durante epidemia de dengue no sudeste do país. O objetivo deste estudo foi investigar a circulação de flavivírus em pacientes com doença febril aguda com suspeita de dengue em Mato Grosso (MT) em 2011 e 2012.
Material e Métodos: 604 amostras de soro obtidas entre outubro de 2011 e julho de 2012 de pacientes com doença febril aguda suspeita de dengue com até cinco dias do início dos sintomas em MT foram submetidas à multiplex semi-nested RT-PCR para a pesquisa de flavivírus, como os quatro sorotipos de DENV, SLEV, vírus da febre amarela, do Oeste do Nilo, Rocio, Bussuquara, Iguape e Ilhéus. Amostras positivas foram testadas em pelo menos duas reações independentes de single-nested RT-PCR e submetidas a sequenciamento nucleotídico de região do gene da glicoproteína de envelope para análise filogenética.
Resultados: Dentre os 604 pacientes, 315 (52,2 %) foram positivos para DENV-4, 24 (4,0 %) para DENV-1, 3 (0,5 %) para SLEV, 1 (0,2 %) para DENV-2 e 1 (0,2 %) para DENV-3. Todas as amostras eram de pacientes oriundos de áreas urbanas de 17 municípios de MT. Entre as amostras positivas, 9 eram co-infecções entre DENV-1/DENV-4, 1 entre DENV-2/DENV-4, 2 por SLEV/DENV-4 e 1 entre SLEV/DENV-1/DENV-4. Os demais flavivírus pesquisados não foram detectados. Amostras negativas para flavivírus totalizaram 273/604 (45,20 %).
Discussão: A ocorrência das arboviroses na população geralmente é subestimada, devido a fatores como quadro clínico inespecífico, infecções inaparentes e ausência de diagnóstico diferencial. O DENV-4 foi introduzido no MT em 2012, responsável pela maior casuística nas cidades da Baixada Cuiabana. Co-infecções são frequentes quando há circulação hiperendêmica dos quatro sorotipos do DENV, situação já relatada no Brasil em Manaus e Rio de Janeiro em 2011. O SLEV foi detectado em pacientes de Cuiabá e Várzea Grande. Infecções por SLEV são primariamente inaparentes ou brandas. Em MT, espécies de Culex e outros vetores deste virus são amplamente dispersas. Como humanos são hospedeiros finais e apresentam baixa viremia, sua ocorrência é provavelmente subestimada.
Conclusão: DENV-1 e DENV-4 foram os flavivírus identificados com maior frequência. Os quatro sorotipos do DENV foram detectados em Cuiabá e infecções esporádicas pelo SLEV foram identificadas em pacientes co-infectados com o DENV-4 ou o DENV-4/DENV-1 em Cuiabá e Várzea Grande, indicando que outros arbovírus podem circular silenciosamente durante epidemia de dengue em áreas urbanas em MT. / The genus Flavivirus, Flaviviridae family, comprises arboviruses such as the medical important dengue virus (DENV) and yellow fever virus, involved in febrile illness epidemics in urban and rural areas of tropical and subtropical regions. In Brazil, DENV and Saint Louis encephalitis (SLEV) virus are currently the two most important flaviviruses circulating in urban areas. Since the introduction and emergence of different DENV serotypes in the 1980´s, extensive dengue outbreaks have been reported throughout the country.SLEV, previously recognized only in enzootic cycles without medical relevance in Brazil, has been implicated to febrile illness etiology during dengue fever outbreaks in the Southeast region. The aim of this study was to investigate the circulation of flaviviruses in patients with acute febrile illness suspected of harboring dengue in Mato Grosso (MT) between 2011 and 2012.
Material and Methods: 604 serum samples obtained between October 2011 and July 2012 from patients with acute febrile illness suspected of dengue lasting less than 5 days in MT were subjected to multiplex semi-nested RT-PCR for flaviviruses, including all four serotypes of DENV, SLEV Yellow Fever, West Nile, Rocio, Bussuquara, Iguape and Ilheus viruses. Positive samples were tested at least twice in independent single-nested RT-PCR reactions and subjected to nucleotide sequencing of the envelope glycoprotein (E) gene region for phylogenetic analysis.
Results: Among 604 patients, 315 (52.2 %) were positive for DENV-4, 24 (4.0 %) for DENV-1, three (0.5 %) for SLEV, one (0.2 %) for DENV-2 and one (0.2 %) for DENV-3. All patients are residents in urban areas of 17 cities of MT. Among then, 9 were co-infections among DENV-1/DENV-4, 1 between DENV-2/DENV-4, two between SLEV/DENV-4 and one with SLEV/DENV-1/DENV-4. The other flaviviruses were not detected. Negative samples for flavivirus totaled 273/604 (45.20 %).
Discussion: The occurrence of arboviruses in the population generally is underestimated, probably due to unapparent infection or unspecific clinical presentation, associated to the absence of differential diagnosis. The DENV-4 serotype was introduced in MT in 2012, responsible for the largest number of cases in Cuiabá and Varzea Grande. Co-infections are common when hiperendemic circulation of all four serotypes of DENV is observed. This situation has already been reported in Brazil in Manaus and Rio de Janeiro cities in 2011. Three patients were positive for SLEV in Cuiaba and Várzea Grande. SLEV infections are primarily mild or unapparent. In MT, species of Culex and other vectors are widely dispersed. As humans are final hosts and, therefore, present low titer viremia, the occurrence of SLEV in the population is probably underestimated.
Conclusion: DENV-1 and DENV-4 were the most frequently flaviviruses identified. The four DENV serotypes were detected in Cuiaba and sporadic SLEV infections were identified in patients co-infected with DENV-4 or DENV-1/DENV-4 in Cuiaba and Várzea Grande, indicating that other arboviruses may circulate silently during dengue epidemics in urban areas of MT.
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Detecção do segmento S do vírus Oropouche em pacientes e em Culex quinquefasciatus em Mato Grosso, BrasilCardoso, Belgath Fernandes 26 March 2015 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-04-18T20:33:59Z
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Previous issue date: 2015-03-26 / CAPES / O gênero Orthobunyavirus, família Bunyaviridae, alberga arbovírus de importância médica. Estes estão envolvidos em epidemias de doença febril em áreas tropicais. No Brasil, o vírus Oropouche (OROV) é considerado o arbovírus mais frequente após o vírus da dengue (DENV). O objetivo deste estudo foi investigar a circulação de orthobunyavírus em Mato Grosso (MT). 529 amostras de soro obtidas entre outubro de 2011 e julho de 2012 de pacientes com doença febril aguda suspeita de dengue com até cinco dias do início dos sintomas em MT e 387 pools de mosquitos Cx quinquefasciatus capturados entre janeiro e abril de 2013 foram submetidos à nested RT-PCR para o segmento S de orthobunyavírus pertencentes ao sorogrupo Simbu. Amostras positivas foram testadas em pelo menos duas reações independentes e submetidas a sequenciamento nucleotídico para análise filogenética. Inoculou-se as amostras positivas em células vero. Dentre os 529 pacientes, 5 (0,94%) foram positivos para orthobunyavirus do sorogrupo Simbu por nested RT-PCR e isolamento viral. O vírus foi isolado de 3/8 pools. O segmento S do OROV foi identificado em cinco pacientes, quatro do sexo feminino, com 14-62 anos. Dois pacientes encontravam-se co-infectados com DENV-4. Estes pacientes são oriundos das cidades de Cuiabá (n=3), Várzea Grande (n=1) e Nova Mutum (n=1), todos residentes em área urbana, que apresentavam febre, cefaleia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostação e náuseas. 8/387 pools de Cx. quinquefasciatus foram positivos para o segmento S do OROV por nested-RT-PCR, com taxa mínima de infecção (MIR) de 2,3 por 1000 mosquitos. As sequências obtidas do segmento S apresentaram 98% a 100% de homologia com o mesmo segmento das cepas do OROV verificadas no GenBank. A análise filogenética indica que as amostras de humanos e mosquitos pertencem ao subgenótipo Ia, similares a cepas do Pará obtidas de humanos, preguiças, Aedes (Ochlerotatus) serratus e Cx. quinquefasciatus. O genótipo I é o mais conservado e frequente no Brasil dentre os genótipos do OROV. Cx. quinquefasciatus, culicídeo de maior abundância em Cuiabá, é considerado vetor secundário do OROV em área urbana. Culicoides paraensis, principal vetor do OROV em áreas urbanas na região amazônica, não foi capturado neste estudo. Sorologia para o OROV foi identificada em residentes de cidades do Pará afetadas pela rodovia Cuiabá-Santarém e em primatas do Pantanal Sul-matogrossense, corroborando com a identificação do OROV em cidades do MT geograficamente interligadas por esta mesma rodovia. Infecções esporádicas por um orthobunyavirus do sorogrupo Simbu, possivelmente o OROV, foram identificadas em pacientes de MT, além de oito pools de Cx. quinquefasciatus em Cuiabá, indicando que este mosquito possui capacidade vetorial e pode estar envolvido no ciclo urbano de transmissão do vírus no estado. / The genus Orthobunyavirus, family Bunyaviridae, contains medically importante arboviruses. These are involved in epidemics of febrile illness in tropical areas. In Brasil, Oropouche virus (OROV) is considered the most frequent arbovirus after dengue virus (DENV). The aim of this study was to investigate the circulation of orthobunyaviruses in Mato Grosso (MT). 529 serum samples collected between October, 2011 and July, 2012 of patients with acute febrile illness suspected of dengue for up to five days of symptom onset from MT and 387 pools of Cx. quinquefasciatus mosquitoes captured between January and April, 2013, were subjected to nested RT-PCR for the segment S of orthobunyaviruses belonging to Simbu serogroup. Positive samples were tested in at least two independent reactions and subjected to nucleotide sequencing for phylogenetic analysis. Positive samples were inoculated in vero cells. Among the 529 patients, five (0.94%) were positive for serogroup Simbu by nested RT-PCR and viral isolation. The virus was isolated from 3/8 pools. The OROV segment S was identified in five patients, four females, with 14-62 years-old. Two patients were co-infected with DENV-4. These patients are from Cuiabá (n=3), Várzea Grande (n=1) and Nova Mutum (n=1), all residents in urban areas, presenting fever, headache, retroorbital pain, myalgia, arthralgia, prostration and nausea. 8/387 pools of Cx. quinquefasciatus were positive for OROV segment S by nested-RT-PCR with a minimum infection rate (MIR) of 2.3 per 1,000 mosquitoes. The segment S nucleotide sequences presented 98% to 100% of homology with the same segment of OROV strains available in GenBank. Phylogenetic analysis indicate the human and mosquito samples belong to genotype Ia, similar to strains obtained in Pará from humans, sloths, Aedes (Ochlerotatus) serratus and Cx. quinquefasciatus. The genotype I is the most conserved among OROV genotypes. Cx. quinquefasciatus, the most abundant culicidae in Cuiabá, is considered a secondary vector for OROV in urban areas. Culicoides paraensis, the main vector for OROV in urban areas in the Amazon region, was not captured in the study. Serology for OROV was identified in humans in cities of Pará affected by the Cuiabá-Santarém highway and in primates in South Pantanal, corroborating for the findings in cities of MT geographically linked by the same highway. Sporadic infections by an orthobunyavirus from Simbu serogroup, possibly OROV, were identified in patients from MT, also eight Cx. quinquefasciatus pools from Cuiabá, indicating that has vectorial capacity and may be involved in the urban cycle of virus transmission in the state.
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