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Associação entre adiposidade e aterosclerose sistêmica / Association between adiposity and systemic atherosclerosis

Aline Nishizawa 22 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A adiposidade tem sido associada à aterosclerose em vários estudos clínicos. No entanto, poucos estudos de autópsia tem investigado a relação entre adiposidade e aterosclerose sistêmica e os estudos existentes compararam medidas antropométricas e/ou gordura visceral com aterosclerose, porém não avaliaram a aterosclerose em vários sítios em um mesmo indivíduo, avaliando frequentemente apenas a aterosclerose nas artérias coronárias, utilizaram medidas aproximadas de estenose das artérias coronárias, os tamanhos das amostras foram pequenos e os indivíduos eram mais jovens ou de meia-idade. OBJETIVO: Investigar a associação entre adiposidade, mensurada através de medidas antropométricas e a massa de gordura visceral abdominal e torácica com a aterosclerose nas artérias aorta, coronárias, carótidas e cerebrais. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal em que foram avaliados 240 sujeitos com 30 anos ou mais. Foram coletados dados sociodemográficos, fatores de risco cardiovasculares, medidas antropométricas e massas de gorduras pericárdica e visceral abdominal. O grau de aterosclerose nas artérias aorta, carótidas, coronárias e cerebrais foi avaliado através de medidas morfométricas e o coração foi avaliado quanto à presença de infarto do miocárdio. Foi realizada avaliação da associação entre medidas antropométricas e massa de gordura visceral com a aterosclerose. RESULTADOS: A gordura pericárdica foi associada ao grau de aterosclerose da aorta (p = 0,03). As gorduras viscerais abdominal (p = 0,006) e total (p = 0,006) apresentaram associação com o número de placas nas artérias coronárias. A relação cintura-quadril (RCQ) foi associada ao grau de aterosclerose da artéria aorta (p = 0,005), índice de estenose das artérias coronárias (p = 0,03) e ao número de placas nas artérias coronárias (p = 0,04). CONCLUSÕES: Dentre as medidas antropométricas, a RCQ e as gorduras pericárdica, viscerais abdominal e total foram as mais correlacionadas com o grau de aterosclerose nas diferentes artérias / INTRODUCTION: Adiposity has been associated with atherosclerosis in several clinical studies. However, few autopsy studies have investigated the relationship between adiposity and systemic atherosclerosis and the previous studies compared anthropometric measurements and/or visceral fat with atherosclerosis, but they did not evaluate the atherosclerosis in several sites in the same individual, evaluating only atherosclerosis in coronary arteries, they used approximate stenosis measurements of the coronary arteries, the sample sizes were small and the individuals were younger and middle-aged. AIM: To investigate the association between adiposity, measured by anthropometric measurements and the weight of abdominal visceral and pericardial fat with atherosclerosis in the aorta, coronary, carotid and cerebral arteries. METHODS: This is a cross-sectional study which evaluated 240 subjects aged 30 or more. We collected demographic data, cardiovascular risk factors, anthropometric measurements and weight of pericardial and abdominal visceral fat. The degree of atherosclerosis in the aorta, carotid, coronary and cerebral arteries was evaluated by morphometric measurements and the heart was evaluated for the presence of myocardial infarction. The association between anthropometric measurements and weight of visceral fat with atherosclerosis was evaluated. RESULTS: Pericardial fat was associated with the degree of atherosclerosis of the aorta (p = 0.03). The abdominal (p=0.006) and overall (p=0.006) visceral fat were associated with the number of plaques in the coronary arteries. The waist-to-hip ratio (WHR) was associated with the degree of atherosclerosis of the aorta (p=0.005), stenosis index of the coronary arteries (p=0.03) and the number of plaques in the coronary arteries (p=0.04). CONCLUSIONS: WHR, pericardial, abdominal and total visceral fat were the measurement most correlated with the degree of atherosclerosis in different arteries
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Estudo das propriedades mecânicas das células de músculo liso vascular em situações fisiológicas e patológicas / Study of the mechanical properties of vascular smooth muscle cells under physiological and pathological situations

Carla Luana Dinardo 02 December 2015 (has links)
Introdução: As células do músculo liso vascular (CMLV) são quiescentes nos vasos adultos, com baixa capacidade de migração e de secreção de matriz extracelular, caracterizando fenótipo contrátil. Evidências apontam para a heterogeneidade fenotípica das CMLV ao longo da árvore arterial: há distribuição heterogênea de doenças e de resposta a determinadas drogas nos diferentes vasos, além de variabilidade de expressão dos genes de proteínas contráteis de músculo liso entre eles. O papel das CMLV, em fase adulta, é classicamente descrito como restrito à regulação do tônus de pequenos vasos, sendo insignificante a contribuição da mecânica das CMLV para a complacência das artérias elásticas. Existe a hipótese de que a viscoelasticidade das CMLV contribua para a mecânica final das artérias, sendo o enrijecimento dessas células associado à rigidez arterial. Objetivo: Estudar a variabilidade das propriedades mecânicas e de expressão proteica das CMLV, ao longo da árvore arterial, buscando identificar moduladores regionais para esse fenótipo. Avaliar se situações clínicas sabidamente associadas à rigidez arterial (envelhecimento, sexo feminino pós-menopausa, ancestralidade genética africana, diabetes mellitus e tabagismo) cursam com enrijecimento de CMLV. Métodos: 1) Estudou-se a composição e a organização da camada média de diferentes artérias. As CMLV desses vasos foram avaliadas quanto à viscoelasticidade de citoplasma (G), por meio do ensaio de Citometria Magnético Ótica de Oscilação e, quanto à expressão proteica global, usando cromatografia multidimensional e espectrometria de massas em tandem de alta resolução (Proteômica Shotgun). Os dados mecânicos obtidos foram correlacionados com as características da matriz extracelular (MEC) dos vasos de origem (porcentagem de elastina e quantidade de MEC). Em paralelo, foi realizado experimento de estiramento cíclico (10%/1Hz) das CMLV das diferentes artérias por 24 e 48h, seguido pela mensuração de rigidez de citoplasma. 2) Foram isoladas as CMLV de fragmentos de artéria mamária de 80 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, células essas que foram avaliadas quanto à viscoelasticidade de citoplasma (G, G\' e G\'\'). Elaborou-se modelo estatístico para avaliar se as variáveis clínicas idade, sexo feminino, ancestralidade africana, tabagismo e diabetes mellitus estavam associadas a alterações de mecânica celular. Resultados: 1) A viscoelasticidade das CMLV variou significativamente entre as artérias. As CMLV provenientes de artérias distais (artérias femoral e renal) mostraram-se significativamente mais rígidas que as CMLV de aorta torácica (p < 0,001). Identificou-se correlação negativa entre rigidez de CMLV e quantidade de MEC / elastina na camada média vascular. O regime de estiramento cíclico por 48h reduziu globalmente a rigidez das CMLV. As CMLV provenientes da aorta torácica expressaram maior quantidade de proteínas relacionadas com a estrutura e a organização do citoesqueleto em relação às CMLV da artéria femoral. 2) Constatou-se variabilidade interindividual de viscoelasticidade de CMLV e associação entre tabagismo e sexo feminino com enrijecimento de CMLV. Conclusões: As CMLV são heterogêneas quanto às propriedades mecânicas, à organização do citoesqueleto e à expressão proteica ao longo da árvore arterial, reforçando o conceito de plasticidade fenotípica das CMLV. A mecânica das CMLV é modulada pelas características da MEC e pela tensão circunferencial cíclica aplicada às paredes vasculares pelo fluxo sanguíneo. Mulheres pós-menopausa e tabagistas exibem enrijecimento de CMLV, sendo esse fato um provável contribuinte para a rigidez arterial associada a essas condições e um possível alvo terapêutico a ser avaliado futuramente / Rational: Vascular smooth muscle cells (VSMC) lose their ability to migrate and secrete extracellular matrix (ECM) with the end of vascular development, condition known as contractile phenotype and reversible in the presence of vascular injury. There is evidence of heterogeneity of VSMC phenotype along arterial tree, as the distribution of diseases (atherosclerosis) and the response to drugs vary between different vessels, as well as the expression of smooth muscle-contractile protein genes. The role played by VSMC mechanics on determining large arteries\' compliance was always considered irrelevant. It has been hypothesized that the VSMC mechanical properties are important for vascular mechanics, especially in the pathological scenario, where VSMC stiffening may be associated with arterial rigidity. Goals: Study the variation of VSMC mechanics and protein expression along arterial tree, identifying regional modulators of this phenotype. Evaluate if clinical situations associated with arterial rigidity (ageing, post-menopausal women, African ancestry, diabetes mellitus and smoking) concur with VSMC stiffening. Methods: 1) Different arteries were studied in terms of composition and organization of their media layer. VSMC isolated from these arteries were evaluated regarding cytoplasm viscoelasticity, measured using Optical Magnetic Twisting Cytometry Assay (OMTC), and protein expression, using two-dimensional liquid chromatography and tandem mass spectrometry (Shotgun Proteomics). Mechanical data were correlated with ECM characteristics (percentage of elastin and ECM amount) of the vessels of origin. In parallel, VSMC of different arteries were subjected to cyclic stretching (10%/1Hz) during 24 and 48h, followed by the measurement of their cytoplasm rigidity. 2) VSMC were isolated from fragments of mammary artery of 80 patients subjected to coronary bypass surgery and evaluated regarding their viscoelasticity (G, G\' e G\'\'). A statistic model was elaborated to address if the clinical variables age, female sex, African ancestry, smoking and diabetes mellitus were associated with changes of VSMC mechanics. Results: 1) VSMC viscoelasticity varied significantly amongst the studied arteries. VSMC from heart-distant arteries (femoral and renal arteries) were stiffer than VSMC from thoracic aorta (p < 0,001). There was a negative correlation between VSMC rigidity and the amount of ECM / percentage of elastin within the media layer. 48h-cyclic stretching was associated with a global reduction of VSMC rigidity. VSMC of thoracic aorta expressed significantly more proteins associated with cytoskeleton structure and organization than VSMC of femoral artery. 2) There was a significant inter-individual variation of VSMC viscoelasticity. Smoking and female sex were associated with VSMC stiffening. Conclusion: VSMC mechanics, cytoskeleton organization and protein expression are heterogeneous along arterial tree. VSMC mechanical properties are modulated by ECM characteristics and by regional mechanical forces. This reinforces the concept of phenotypic heterogeneity of VSMC. Post-menopausal women and smokers exhibit stiffer VSMC, representing an important factor for the understanding of the arterial rigidity associated with these conditions and also a possible future therapeutic target
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"Estudo comparativo entre os enxertos arteriais compostos e os enxertos arteriais isolados na revascularização do miocárdio: análise do fluxo sangüíneo e da reserva de fluxo coronariano com Doppler intravascular" / Comparative study between composite and independent arterial grafts in myocardial revascularization : blood flow and coronary flow reserve analysis by intravascular Doppler

Castro Neto, Josué Viana de 30 November 2005 (has links)
O objetivo é comparar o fluxo sanguíneo total (FS) e a reserva de fluxo coronariano (RFC) aos ramos revascularizados pelas artérias torácica interna esquerda (ATIE) e radial (AR) nos enxertos compostos com os enxertos isolados. Foi realizado um ensaio clínico randomizado de 42 pacientes que foram distribuídos em grupo A ou ATIE e AR composta em Y(n=14), grupo B ou ATIE e AR composta modificada(n=14) e grupo C ou ATIE pediculada para DA e AR aorto-coronariana(n=14). Os pacientes foram submetidos a fluxometria no pós-operatório imediato. A RFC foi de 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 nos grupos A,B e C, (p=0.7208 A, B x C) e o FS, em ml/min, foi 110±30, 145±59 e 136±58, respectivamente (p=0.3232 A,B x C). Concluindo, não houve diferença significativa do FS total e nem da RFC nos grupos estudados / The objective is to compare the total blood flow (Bf) and coronary flow reserve (CFR) to the left coronary branches that were revascularized with left internal thoracic (LITA) and radial artery (RA) in composite and independent arterial grafts. A randomized trial was realized and 42 patients assigned in group A or composite LITA-RA in a Y configuration (n=14), group B or modified composite LITA-RA(n=14) and group C or pedicled LITA to LAD and aorto-coronary RA (n=14). Patients were submitted to postoperative Bf velocity analysis. CFR was 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 in groups A,B and C (p=0.7208 A, B x C) and Bf, in ml/min, was 110±30, 145±59 and 136±58, respectively (p=0.3232 A, B x C). In conclusion there was no difference in Bf and CFR in the groups studied
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Influência do treinamento aeróbico intradialítico no fluxo sanguíneo cerebral e o reflexo sobre a função cognitiva e qualidade de vida em pacientes renais crônicos

Belik, Fernanda Stringuetta January 2016 (has links)
Orientador: Roberto Jorge da Silva Franco / Resumo: Introdução: A doença renal crônica (DRC) tem uma inter-relação complexa com outras doenças. A literatura relata a associação direta entre declínio da função renal e comprometimento cognitivo, o qual está relacionado com pior qualidade de vida (QV). Alterações na hemodinâmica cerebral podem desempenhar papel relevante na patogenia da disfunção cognitiva entre pacientes em hemodiálise (HD). Recentemente, surgiram evidências que apoiam o papel da atividade física na prevenção ou no adiamento do declínio cognitivo. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento aeróbico intradialítico sobre o fluxo sanguíneo cerebral, função cognitiva e QV em pacientes com DRC que realizam HD. Casuística e Métodos: Estudo clínico controlado e randomizado de intervenção fisioterápica, com análise de intenção de tratar. Trinta pacientes foram submetidos a teste ergométrico, avaliação do fluxo sanguíneo cerebral, avaliação da rigidez arterial, teste de função cognitiva e questionário de QV. O grupo de intervenção (GI), com quinze pacientes, foi submetido a treinamento aeróbico intradialítico, três vezes por semana, durante quatro meses. O grupo controle (GC), com quinze pacientes, não teve intervenção. Todos os pacientes foram reavaliados após o término do protocolo de atividade física ou após quatro meses da primeira avaliação, para o grupo controle. Resultados: No GI, os resultados mostraram melhora estatisticamente significante da função cognitiva (p<0,001), velocidade máxima do fluxo sanguíneo da a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Chronic kidney disease (CKD) has a complex interrelationship with other diseases. The literature reports a direct association between decline in kidney function and cognitive impairment, which is associated with worse quality of life (QoL). Changes in cerebral hemodynamics may play a role in the pathogenesis of cognitive impairment among patients on hemodialysis (HD). Recently, there is evidence to support the physical activity role in preventing or delaying cognitive decline. Objective: To evaluate the effects of intradialytic aerobic training on cerebral blood flow, cognitive function and QoL in patients with CKD in HD. Methods: randomized controlled trial of physiotherapy intervention, with analysis intention to treat. Thirty patients underwent exercise testing, evaluation of cerebral blood flow, arterial stiffness, cognitive function test and QoL questionnaire. Fifteen patients in intervention group (IG) underwent intradialytic aerobic exercise three times a week for four months. Others fifteen patients in control group (CG) had no intervention. All patients were reassessed after the physical activity protocol or four months after the first evoluation, for the control group. Results: In IG, results showed statistically significant improvement of cognitive function (p <0.001), maximum blood flow velocity of the basilar artery (p = 0.029) and QoL in the fields dialysis staff encouragement (p = 0.025) and pain (p = 0.008). The variable arterial stiffness was no... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação da resposta inflamatória sistêmica após o implante de stents coronários em pacientes em uso de rapamicina por via oral / Effect of oral sirolimus therapy on inflammatory biomarkers following coronary stenting

Rosa, Werther Clay Monico [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-28. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:29Z : No. of bitstreams: 1 Publico-398a.pdf: 2056142 bytes, checksum: 435d31609f3433aa89597919533d4fe3 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:30Z : No. of bitstreams: 2 Publico-398a.pdf: 2056142 bytes, checksum: 435d31609f3433aa89597919533d4fe3 (MD5) Publico-398b.pdf: 1161589 bytes, checksum: 66a8321d2112124a94637a2890591de5 (MD5) / Recentemente tem se consolidado o conceito de que a aterosclerose, bem como a doença arterial coronariana, é uma doença inflamatória. Níveis elevados de marcadores inflamatórios são encontrados na angina estável e nas síndromes coronarianas agudas e tem valor prognóstico nestas situações. As intervenções coronárias percutâneas também cursam com elevação sérica de marcadores, e eles guardam correlação com a restenose intra-stent. A liberação local de drogas como o sirolimus, através dos stents farmacológicos, tem sido usada para prevenir e tratar a restenose intra-stent (RIS). O tratamento com sirolimus por via oral foi testado com sucesso para tratar e prevenir a RIS. Nós estudamos o efeito do sirolimus oral para prevenir e tratar a RIS nas variações de marcadores inflamatórios após o implante de stents coronários. Todos os pacientes tinham doença coronariana clinicamente manifesta. Um grupo de pacientes com alto risco para restenose inta-stent recebeu dose de ataque de 15 mg de sirolimus oral no dia anterior ao procedimento, e 5 mg por dia durante 28 dias sujeitos a ajustes semanais guiados por níveis sanguíneos. O grupo controle foi submetido a angioplastia com stents sem o tratamento com sirolimus. Os dois grupos foram seguidos por 8 semanas. As coletas foram realizadas antes da angioplastia (pré), 24 horas apos a angioplastia (24h), 1 semana, 4 semanas e 8 semanas após a angioplastia. Soro e plasma foram acondicionados a -85 °C. Análise estatística: modelo misto de medidas repetidas e análise de covariância (ANCOVA) com ajuste para os níveis basais dos marcadores. Um grupo de voluntários sadios forneceu os valores de referência para os marcadores. Os marcadores testados foram Proteína-C reativa ultra-sensível (hs-PCR), metaloproteinase 2 (MMP-2) e metaloproteinase 9 (MMP-9), inibidor tecidual de metaloproteinases-1 (TIMP-1), P-selectina, molécula de adesão intercelular-1 (ICAM-1), proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1), fração solúvel do receptor da interleucina 2 alfa (IL-2sR&#61537;), interleucina 6 (IL-6) e fator estimulador de colônias de monócitos (M-CSF). No tempo basal, o grupo sirolimus teve níveis mais altos de MMP-9 e TIMP-1, e o grupo controle teve níveis maiores de ICAM-1. Durante o seguimento, a proteína C reativa atingiu o pico em 24 horas em ambos os grupos. Após ajuste para os níveis basais, houve diferença marginalmente significativa entre as variações dos grupos sirolimus e controle em 1 semana (-0.90±4.3 vs 0.03±0.3, P = 0.0726), diferença significativa em 4 semanas (-1.50±5.0 vs -0.19±0.4, P = 0.008) e marginalmente significativa em 8 semanas (-1.73±4.3 vs -0.01±0.7, P = 0.0975). Houve uma queda progressiva nos níveis de MMP-9 no grupo sirolimus, com a maior redução em 4 semanas, voltando a ter variação positiva em 8 semanas, 1 mês após a suspensão do sirolimus. Os grupos foram diferentes na primeira semana (-258.9 ± 510 vs +363 ± 438, P = 0.0030) e na quarta semana (-352.9 ± 455 vs +395.2 ± 377, P = 0.0004). Os níveis de ICAM-1 foram mais baixos no grupo sirolimus por todo o seguimento, e após ajuste para níveis basais houve diferença entre os grupos na primeira (-13.1 ± 49.7 vs -16.4 ± 119.1, P = 0.0047) e quarta semana (-3.3 ± 46.0 vs 3.8 ± 138.4, P = 0.0096). A P-selectina mostrou uma variação positiva importante na oitava semana, 1 mês após a suspensão do sirolimus, não observada no gupo controle (46.1±67.9 vs 5.8±23.7, P = 0.0025). Outros marcadores tiveram alterações apenas pontuais, e a IL-6 e o M-CSF não foram detectados pelos métodos empregados. Estes achados sugerem que a ação anti-restenótica do sirolimus oral inclui efeitos anti-proliferativos e modulação da resposta inflamatória com inibição da expressão de moléculas de adesão. / Recent findings in basic and experimental science have supported the notion that atherosclerosis is characterized by a chronic inflammatory vascular response and it is not only a bland lipid storage disease. It is also well known that coronary artery stenting is associated with both local vascular and systemic inflammation, which in turn correlate with increased in-stent restenosis after percutaneous coronary interventions. Sirolimus is an immunossupressant drug approved in the United States to prevent renal transplant rejection. Sirolimus has proved effective to prevent and treat in-stent restenosis (ISR) both with systemic administration and local administration through drug-eluting stents. We studied the effect of oral sirolimus administered to prevent and treat instent restenosis (ISR), on the variation of serum levels of inflammatory markers following coronary stenting. All patients had clinicaly manisfested ischemia. One group of patients at high risk for ISR received a loading dose of 15 mg sirolimus and 5 mg daily thereafter 28 days after stenting (SIR-G). Whole blood concentrations of sirolimus were obtained weekly and drug dose was adjusted accordingly. A control group (CONT-G) was submitted to stenting without sirolimus therapy. Both groups were followed for 8 weeks. Peripheral blood samples were obtained before the procedure (baseline), and 24h, 1 week, 4 weeks and 8 weeks after the procedure. The following biomarkers were evaluated: high sensitivity C-reactive protein (hs-CRP), soluble interleukin-2 receptor alpha (IL-2sRα), monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), matrix metalloproteinase 2 (MMP-2), matrix metalloproteinase 9 (MMP-9), tissue inhibitor of MMP-1 (TIMP-1), intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1) P-selectin, interleukin-6 (IL-6) and Macrophage colony-stimulating factor (M-CSF). Samples were centrifugated and serum was stored at -85°C. At baseline, SIR-G had higher levels of MMP-9 and TIMP-1 and CONT-G had higher levels of ICAM-1. At follow-up, the increase in high sensitivity C-reactive protein concentration was highest at 24 h after stenting in both SIR-G and CONT-G. After adjustment for baseline values, a marginally significant difference between the groups was observed at 1 week (-0.90±4.3 vs 0.03±0.3, P = 0.0726), which became significant at 4 weeks (-1.50±5.0 vs -0.19±0.4, P = 0.008) and lost significance 1 month after sirolimus discontinuation (-1.73±4.3 vs -0.01±0.7, P = 0.0975). A continuous fall in MMP-9 concentration was observed in SIR-G, with the greatest reduction at 4 weeks, while a positive variation was noted at week 8, 4 weeks after sirolimus discontinuation. SIR-G and CONT-G variations were different at 1 week (-258.9 ± 510 vs +363 ± 438, P = 0.0030) and 4 weeks (-352.9 ± 455 vs +395.2 ± 377, P = 0.0004). ICAM-1 levels were lower in SIR-G throughout the study. After baseline adjustment, significant differences appeared at week 1 (-13.1 ± 49.7 vs -16.4 ± 119.1, P = 0.0047) and week 4 (-3.3 ± 46.0 vs 3.8 ± 138.4, P = 0.0096). SIR-G exhibited a higher increase in P-selectin after sirolimus discontinuation at week 8 after baseline adjustment (46.1±67.9 vs 5.8±23.7, P = 0.0025). The other biomarkers presented only minor changes. The These findings suggest that the anti-restenotic actions of systemic sirolimus include anti-proliferative effects and modulation of the inflammatory response with inhibition of adhesion molecule expression. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Resposta à angiotensina II em artérias mesentéricas de resistência na obesidade: participação das MAPKs. / Differential participation of MAPKs in angiotensin II-induced contraction in obesity.

Graziela Neves Hagihara 29 May 2012 (has links)
A angiotensina II (AngII) pode ativar as vias de sinalização das proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPKs). Investigamos o papel da obesidade e das MAPKs na resposta à AngII em ratos obesos por injeção de glutamato monossódico (Ob). Artérias mesentéricas de resistência com endotélio intacto e não as artérias sem endotélio, isoladas de Ob, respondem menos à AngII. As respostas à noradrenalina e ao cloreto de potássio estavam inalteradas. Aumento da expressão do receptor AT2 (AT2R), da óxido nítrico sintase (eNOS) e da ERK1/2 podem estar envolvidos na menor resposta pois a inibição do AT2R, da eNOS e da ERK1/2 corrigiram-na. A maior ativação da ERK1/2 nos Ob levou à maior ativação da eNOS e maior geração de NO, diminuindo a resposta à Ang II. Concluímos que na obesidade, a resposta contrátil à Ang II é menor, como possível mecanismo adaptativo frente ao aumento da ativação do sistema renina-angiotensina. Esse mecanismo envolve a participação do endotélio com maior liberação de NO, aumento do número de AT2R, e da fosforilação da eNOS e da ERK1/2. / Angiotensin II (AngII) can activate mitogen-activated protein kinases (MAPKs) pathways. We investigated the role of obesity and MAPKs in AngII response in monosodium glutamate-induced obese rats (Ob). Endothelium-intact but not endothelium-denuded mesenteric resistance arteries isolated from Ob exhibited a lower response to AngII. The response to nordrenaline and potassium chloride were unaltered. Increased expression of AT2 receptor, nitric oxide synthase (eNOS) and ERK1/2 might be involved in the reduced response since inhibition of AT2R, eNOS and ERK1/2 corrected it. Increased activation of ERK 1/2 in Ob might activate eNOS, generating more NO and vasodilation that contributed to reduce the contraction to AngII. We concluded that, in obesity, the lower response to AngII might be an adaptive mechanism against the increased activation of the renin-angiotensin system. This mechanism involves the participation of the endothelium through a greater release of NO, increased AT2R, eNOS and ERK1/2 expressions.
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Contribuição do receptor GPER para as alterações de reatividade vascular em artérias mesentéricas de resistência produzidas pela aldosterona: influência do diabetes mellitus / Contribution of GPER for vascular reactivity changes in mesenteric resistance arteries produced by aldosterone: influence of diabetes mellitus

Nathanne dos Santos Ferreira 05 June 2014 (has links)
O diabetes é uma doença crônica que afeta mais de 8% da população mundial. As alterações vasculares estão relacionadas às principais complicações do diabetes. A aldosterona contribui para a disfunção endotelial após a ativação do receptor mineralocorticóide (MR). Recentemente, foi demonstrado que a aldosterona ativa o receptor de estrógeno acoplado à proteína G (GPER). A ativação de GPER está relacionada a efeitos benéficos na vasculatura. Entretanto, ainda não existem estudos em artérias de resistência relacionando aldosterona e GPER e essa interação no diabetes. Dessa forma, o presente estudo testou a hipótese de que a aldosterona ativando receptores GPER promove efeitos benéficos na vasculatura, mas esses efeitos estão diminuídos no diabetes. Os objetivos foram investigar os níveis de expressão de GPER nos animais controle e db/db [camundongos com mutação no receptor de leptina que desenvolvem obesidade e diabetes tipo 2], quais efeitos da aldosterona são mediados por ativação de GPER e quais mecanismos envolvidos nessa ativação e verificar se estão alterados no diabetes. O grupo diabético apresentou maior expressão de GPER, mas não de MR. A aldosterona promoveu aumento da resposta máxima contrátil à fenilefrina (PE) somente no grupo controle, que foi revertido pelo uso do antagonista de GPER, G15. No grupo diabético, a resposta à PE já é aumentada, o uso dos antagonistas de MR e GPER reduziram a resposta da PE. A aldosterona ainda reduziu a potência de relaxamento da acetilcolina (ACh) em ambos os grupos, por ativação de MR. O antagonismo de GPER por G15 promoveu um redução adicional na potência do relaxamento no grupo controle, mas não afetou a resposta do grupo diabético. Esses achados confirmam a hipótese de que GPER exerce um papel benéfico na vasculatura e esse efeito é perdido no diabetes. Nossos resultados contribuem para a compreensão dos mecanismos que a aldosterona influencia os danos vasculares no diabetes através da ativação de receptores MR e GPER. / Diabetes is a chronic disease that affects more than 8 % of the world population. Vascular changes are related to the major complications of diabetes. Aldosterone contributes to endothelial dysfunction after activation of the mineralocorticoid receptor (MR). It was recently shown that aldosterone also activates the G protein-coupled estrogen receptor (GPER) and induces non genomic effects. The activation of GPER by estrogen or G1 is related to beneficial effects on the vasculature. However, there are no studies demonstrating the relationship between aldosterone and GPER in diabetes mellitus. Therefore, we hypothesized that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors on vascular reactivity are decreased in diabetes mellitus. Female control and diabetic (db/db) mice [leptin receptor knockout mice that develop obesity and type 2 diabetes] were used. We determined the expression of GPER and the effect of aldosterone in the presence of MR and GPER antagonists in arteries from control and db/db mice and the major signaling pathways involved. The diabetic group showed increased GPER expression, but not MR. In the presence of aldosterone the control increased the maximal contractile response to phenylephrine (PE), and this increase was reversed by the use of GPER antagonist, G15. The response to PE is already increased in the diabetic group. Although aldosterone did not cause further increase the use of MR and GPER antagonists reduced the maximum response to PE at the same level of control. Aldosterone also reduced the potency of acetylcholine (ACh)-induced relaxation in both groups by the activation of MR. GPER antagonism caused further decrease in the potency of ACh-induced relaxation in the control group, while not affecting the response of the diabetic group. These findings confirm the hypothesis that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors are decreased in diabetes mellitus. Our results contribute to understanding the mechanisms that aldosterone influences the vascular damage in diabetes through activation of MR and GPER receptors.
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Avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes durante a cirurgia de aneurismas  intracranianos através da video-angiografia intra-operatória utilizando indocianina verde / Assessment of blood flow in perforating arteries during intracranial aneurysm surgery with intraoperative videoangiography using indocyanine green

Jean Gonçalves de Oliveira 22 January 2010 (has links)
Introdução. As artérias perfurantes comumente são evidenciadas durante a dissecção microcirúrgica para clipagem de aneurismas intracranianos. A oclusão de artérias perfurantes pode ser responsável por infarto encefálico isquêmico e resultados clínicos indesejáveis. O presente estudo objetiva descrever a utilidade da vídeo-angiografia intra-operatória com indocianina verde (VAIICG) na avaliação do fluxo sanguíneo em artérias perfurantes visibilizadas no campo microcirúrgico, durante a clipagem de aneurismas intracranianos. Secundariamente, foi analisada a incidência de artérias perfurantes envolvidas durante a cirurgia de aneurismas intracranianos, e a ocorrência de infarto encefálico isquêmico causado pelo comprometimento das artérias perfurantes. Método. Sessenta pacientes, com 64 aneurismas intracranianos foram tratados cirurgicamente, e prospectivamente incluídos neste estudo. A VAIICG intra-operatória foi realizada com o uso de microscópio neurocirúrgico (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) com a tecnologia VAIICG integrada. A presença e o envolvimento de artérias perfurantes foram analisados no campo microcirúrgico durante a dissecção cirúrgica, e durante a clipagem do aneurisma. A patência vascular após a clipagem também foi investigada. Apenas artérias pequenas que não foram visibilizadas nas imagens pré-operatórias de angiografia digital com subtração (ADS) foram consideradas para análise. Resultados. A VAIICG permitiu a visibilização do fluxo sanguíneo em todos os casos que apresentaram artérias perfurantes no campo microcirúrgico. Dentre 36 casos cujas artérias perfurantes estavam visíveis à VAIICG, 11 casos (30,5%) apresentaram relação próxima entre o aneurisma e artérias perfurantes. Em um paciente (9,0%), dentre os 11 casos com relação próxima, a VAIICG evidenciou oclusão de uma artéria perfurante de P1 após a aplicação do clipe, cujo reposicionamento correto restabeleceu imediatamente o fluxo sanguíneo, o qual foi visibilizado com a VAIICG, sem conseqüências clínicas. Quatro pacientes (6,7%) apresentaram infarto pós-operatório em território de artérias perfurantes, sendo que em três deles, as artérias perfurantes estavam ausentes ou distantes do aneurisma clipado. Conclusão. O envolvimento de artérias perfurantes durante a clipagem microcirúrgica de aneurismas intracranianos é comum. A VAIICG intra-operatória fornece informação visual do fluxo sanguíneo em artérias de calibre milimétrico, e seu uso possibilita evitar a oclusão de artérias perfurantes e subseqüente infarto encefálico. / Background. Perforating arteries are commonly involved during the surgical dissection and clipping of intracranial aneurysms. Occlusion of perforating arteries may be responsible for ischemic infarction and poor outcome. The goal of this study was to describe the usefulness of near-infrared indocyanine green videoangiography (ICGA) for the intraoperative assessment of blood flow in perforating arteries that are visible in the surgical field during clipping of intracranial aneurysms. In addition we analyzed the incidence of perforating vessels involved during the aneurysms surgery and the incidence of ischemic infarct caused by compromising of these small arteries. Method. Sixty patients harboring 64 aneurysms were surgically treated and prospectively included in this study. Intraoperative ICGA was performed using a surgical microscope (Carl Zeiss Co. Oberkochen, Germany) with integrated ICGA technology. The presence and involvement of perforating arteries was analyzed in the microsurgical field, during surgical dissection, and during the clip application. Assessment of vascular patency after clipping was also investigated. Only those small arteries that were not visible on preoperative digital subtraction angiography (DSA) were considered for analysis. Results. In all cases in which perforating vessels were found in the microscope field, the ICGA was able to visualize flow. Among 36 cases whose perforating vessels were visible on ICGA, 11 cases (30,5%) presented a close relation between the aneurysm and perforating arteries. In one patient (9,0%), among these 11 cases with close relation, ICGA showed occlusion of a P1 perforating artery after clip application, which led to immediate correction of the clip confirmed by immediate re-establishment of flow visible with ICGA without clinical consequences. Four patients (6,7%) presented with postoperative perforating artery infarct of whom in 3 patients the perforating arteries were either not visible or distant from the aneurysm. Conclusion. The involvement of perforating arteries during clip application for aneurysm occlusion is a usual finding. Intraoperative ICGA provide visual information with regard to patency of these milimetric vessels, which may avoid their occlusion and further ischemic infarction.
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Tratamento endovascular de trauma arterial periférico com uso de stents revestidos: estudo experimental em porcos / Endovascular treatment of peripheral arterial injury with covered stents: an experimental study in pigs

Sergio Quilici Belczak 26 August 2011 (has links)
Introdução: Os traumas arteriais e venosos são responsáveis por expressiva morbimortalidade, e, em determinados territórios, a técnica de restauração aberta acrescenta riscos elevados ao paciente, que podem ser minimizados com o uso de técnicas endovasculares. Objetivos: O objetivo deste estudo foi criar um modelo experimental de trauma vascular periférico penetrante em que se avalia a viabilidade do reparo endovascular em lesões da parede arterial com diferentes extensões cincunferenciais. Método: Vinte porcos brancos machos foram divididos em quatro grupos, de acordo com a extensão circunferencial do trauma arterial: sem lesão arterial (Grupo 1); lesão arterial com extensão circunferencial <50% (Grupo 2); lesão arterial com extensão circunferencial >50%, variando entre 50-80% (Grupo 3); e secção completa (Grupo 4). A artéria carótida comum esquerda foi dissecada com controle arterial proximal e distal, procedimento que se seguiu de secção controlada da parede arterial, fechamento dos planos e compressão manual por dez minutos, seguida de tratamento endovascular com introdução de stent revestido ViabahnTM (5mm x 50 mm) por via de acesso femoral. Resultados: A viabilidade e a reprodutibilidade do modelo experimental proposto foram confirmadas pelo sucesso no tratamento de todos os animais sem trauma e nos animais com lesões <50%. Sucesso da técnica endovascular também foi observado em quatro dos cinco animais com lesões >50% e, em um animal com secção completa. Variáveis como a duração do procedimento, parâmetros ultrassonográficos e arteriográficos, e flutuação dos sinais vitais foram devidamente monitoradas. Conclusões: O reparo endovascular do trauma arterial periférico em animais de experimentação mostrou-se factível com limitação dependendo da extensão circunferencial da lesão. Este modelo experimental, envolvendo técnicas endovasculares, indicou etapas importantes a serem consideradas em outros estudos nestes animais e com a utilização destes materiais. / Background: Additional surgical trauma often increases the risk of major morbidity and mortality associated with vascular injury, and endovascular repair could have many advantages in such situations. Objectives: The aim of this study was to create an experimental animal model of penetrating peripheral artery injury and to evaluate the feasibility of endovascular repair in different degrees of circumferential injury. Methods: Twenty white male domestic pigs were divided into four groups according to the circumferential extent of arterial injury: no injury; circumferential injury extent < 50% or > 50%, ranging between 50- 80%, and complete sectioning. Left common carotid artery was dissected with proximal and distal artery control followed by controlled section of the arterial wall. Local manual compression was applied for 10 minutes followed by endovascular treatment with a 5 x 50 mm ViabahnTM covered stent using the femoral approach. Results: The feasibility and reproducibility of the proposed experimental model was confirmed by the successful treatment of all animals with no injury and with injuries with a circumferential extent < 50%. Success was also achieved in four of the 5 animals in the group with injuries of circumferential extent > 50%, and in one pig in the complete section group. Additional variables were monitored, such as duration of procedure, ultrasound and arteriography parameters and fluctuation of vital signs. Conclusions: Endovascular repair of arterial injury is possible depending on circumferential extension of arterial lesion. This experimental model, involving endovascular techniques, shows important steps to consider in further studies in these animals and use of these materials.
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"Estudo comparativo entre os enxertos arteriais compostos e os enxertos arteriais isolados na revascularização do miocárdio: análise do fluxo sangüíneo e da reserva de fluxo coronariano com Doppler intravascular" / Comparative study between composite and independent arterial grafts in myocardial revascularization : blood flow and coronary flow reserve analysis by intravascular Doppler

Josué Viana de Castro Neto 30 November 2005 (has links)
O objetivo é comparar o fluxo sanguíneo total (FS) e a reserva de fluxo coronariano (RFC) aos ramos revascularizados pelas artérias torácica interna esquerda (ATIE) e radial (AR) nos enxertos compostos com os enxertos isolados. Foi realizado um ensaio clínico randomizado de 42 pacientes que foram distribuídos em grupo A ou ATIE e AR composta em Y(n=14), grupo B ou ATIE e AR composta modificada(n=14) e grupo C ou ATIE pediculada para DA e AR aorto-coronariana(n=14). Os pacientes foram submetidos a fluxometria no pós-operatório imediato. A RFC foi de 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 nos grupos A,B e C, (p=0.7208 A, B x C) e o FS, em ml/min, foi 110±30, 145±59 e 136±58, respectivamente (p=0.3232 A,B x C). Concluindo, não houve diferença significativa do FS total e nem da RFC nos grupos estudados / The objective is to compare the total blood flow (Bf) and coronary flow reserve (CFR) to the left coronary branches that were revascularized with left internal thoracic (LITA) and radial artery (RA) in composite and independent arterial grafts. A randomized trial was realized and 42 patients assigned in group A or composite LITA-RA in a Y configuration (n=14), group B or modified composite LITA-RA(n=14) and group C or pedicled LITA to LAD and aorto-coronary RA (n=14). Patients were submitted to postoperative Bf velocity analysis. CFR was 2,1 ± 0,44, 1,96 ± 0,3 e 2,06±0,42 in groups A,B and C (p=0.7208 A, B x C) and Bf, in ml/min, was 110±30, 145±59 and 136±58, respectively (p=0.3232 A, B x C). In conclusion there was no difference in Bf and CFR in the groups studied

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