Darbe nagrinėjamos psichologinių ir pedagoginių ugdymo(si) priemonių, socialinės aplinkos įtaka ir panaudojimo galimybės, ugdant Aspergerio sindromą turintį vaiką, bendrojo lavinimo įstaigose. / The paper analyzes the influence and usability of psychological and pedagogical education tools and the social environment educating a child with Asperger syndrome in the secondary schools.

Aspergers syndrom (AS) innebär bland annat en begränsning i social interaktion, vilket resulterar i svårigheter inom flera kommunikativa förmågor. Trots dessa svårigheter finns ett begränsat utbud av kommunikativ intervention för personer med AS idag. Syftet med föreliggande studie var att analysera den vardagliga interaktionen hos vuxna personer med AS för att få fram ett underlag för hur en kommunikativ intervention skulle kunna utformas. Föreliggande studie bestod av en intervjudel och en videodel. I intervjudelen ingick sju deltagare och i videodelen ingick två deltagare. Intervjudelen bestod av semistrukturerade intervjuer, där deltagarnas uppfattning om sin egen och omgivningens kommunikation, medvetna strategier för att underlätta kommunikationen samt erfarenheter och preferenser för intervention undersöktes. Intervjudelen analyserades med metoden innehållsanalys. I videodelen spelades två videofilmer av vardaglig interaktion in. Videofilmerna analyserades med Conversation Analysis (CA) och deltagarnas interaktionella styrkor och svårigheter belystes genom detta.Innehållsanalysen resulterade i tio kategorier som åskådliggör olika aspekter av kommunikation hos personer med AS ur deras eget perspektiv. Majoriteten av deltagarna var intresserade av att medverka i kommunikativ intervention. Vid analys av videofilmerna framkom att reparationer och organisation av samtalsämnen kan utgöra kommunikativa svårigheter. Uppbackningar visade sig utgöra en kommunikativ styrka. Utifrån studiens samtliga fynd föreslår uppsatsförfattarna en varierad intervention där gruppintervention och individuell intervention varvas. Exempel på kommunikativa förmågor som kan tränas är reparation, organisation av samtalsämnen samt uppbackningar. Individens närmaste omgivning bör integreras i interventionen. I interventionen bör även filmning av verkliga situationer ingå, vilka med fördel kan analyseras med CA. Träning av enskilda kommunikativa beteenden kan bland annat genomföras med hjälp av rollspel. Då resultatet av både intervju- och videodelen tyder på stora individuella skillnader är det av stor vikt att individanpassa interventionen. / Asperger syndrome (AS) results, among other things, in a deficit in social interaction. This deficit causes difficulties with several communicative abilities. Still, there is a limited range of communicative intervention programs for people with AS. The aims of this study were to analyze the interaction in the daily life of adults with AS, to further be able to construct a foundation for the design of future intervention programs. The study consisted of an interview part and a video part. Seven individuals participated in the interview part and two in the video part. The interview part consisted of semi-structured interviews, where the following aspects were investigated: how the participant experienced her/his own and the surrounding’s communicative abilities, conscious strategies to facilitate the communication, and lastly, experiences of and preferences for intervention. The interview part was analyzed with content analysis. Regarding the video part, two film clips were recorded. The film clips were analyzed with Conversation Analysis (CA), in order to describe the interactional strengths and difficulties of the participants.The content analysis resulted in the identification of ten categories, which highlight different aspects of communication in individuals with AS from their own perspective. The majority of the participants showed an interest in participating in communicative. The analysis of the film clips indicated that repair and organization of topics may be problematic areas in the communication of individuals with AS. Continuers proved to be a communicative strength. Considering all of the results in this study, the authors suggest a varied intervention, where group and individual intervention are combined. Examples of communicative abilities that can be practiced are repair, organization of topics and continuers. People close to the individual with AS should be integrated in the intervention. Video recordings of real life situations should be part of the intervention and may advantageously be analyzed with CA. The practice of specific communicative behaviors can be carried out using role-playing. Since the result of both the interview and the video part suggest great individual differences, it is of great importance that the intervention is based on individual abilities.

A formação continuada de profissionais de Educação e Saúde se constitui como objeto desta dissertação. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar os efeitos de um programa de formação continuada de profissionais de Educação e Saúde, oferecendo instruções e orientações de uso dos recursos da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), para favorecer a comunicação e aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman. Os estudos foram realizados em uma escola regular e em uma instituição especializada, com abordagem clínica-terapêutica-educacional. O universo da pesquisa abrangeu oito profissionais: duas professoras de classes regulares de ensino, uma professora especialista (Atendimento Educacional Especializado), duas estagiárias (estudantes de Pedagogia), exercendo a função de mediadora do aluno com autismo incluído, uma professora da instituição especializada, um auxiliar da professora e uma psicóloga. Também nove crianças fizeram parte desse universo: uma criança com autismo, incluída em classe regular e oito crianças que frequentavam a instituição especializada, sendo duas com Asperger, quatro com autismo e duas com Angelman. Para responder à pergunta principal do estudo: A Comunicação Alternativa e Ampliada pode favorecer a comunicação e a aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman?, foi necessário conhecer os profissionais, as instituições e as respectivas gestoras, bem como o corpo docente, a equipe técnica e as crianças assistidas pelos profissionais, para verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitações. Outro elemento fundamental na proposta de formação dos profissionais foram os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em três estudos, durante o período de julho de 2010 a abril de 2012. Foi utilizado o delineamento intrasujeitos do tipo A-B (estudo I) e A-B-C (estudos II e III) e análise qualitativa dos resultados. Os procedimentos iniciais adotados foram: aplicação de questionários para os profissionais e os responsáveis pelas crianças, entrevistas semiestruturadas com as gestoras das instituições, observações in loco, filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo. Com base nos questionários, entrevistas, observações e anotações foram levantadas as principais dificuldades e necessidades dos profissionais e das crianças e construídos protocolos de observação dos comportamentos destes sujeitos. Durante o desenvolvimento dos estudos foram realizadas filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo, bem como reuniões com os profissionais, para orientações e planejamento das atividades pedagógicas adaptadas a serem desenvolvidas com as crianças, bem como materiais e recursos da CAA. Os resultados apontaram à presença de algumas modificações nos comportamentos dos profissionais e nos comportamentos das crianças. Revelaram ainda, que este trabalho proporcionou aos profissionais a oportunidade de reverem as suas atuações e as suas crenças, com relação à inclusão de crianças com autismo, Asperger e Angelman em ambientes não protegidos. Foi possível verificar as contribuições dos procedimentos e dos recursos da CAA, para favorecer a comunicação, a autorregulação e a aprendizagem dessas crianças e o quanto os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa se apresentam como promissores para o desenvolvimento dos profissionais. / A formação continuada de profissionais de Educação e Saúde se constitui como objeto desta dissertação. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar os efeitos de um programa de formação continuada de profissionais de Educação e Saúde, oferecendo instruções e orientações de uso dos recursos da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), para favorecer a comunicação e aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman. Os estudos foram realizados em uma escola regular e em uma instituição especializada, com abordagem clínica-terapêutica-educacional. O universo da pesquisa abrangeu oito profissionais: duas professoras de classes regulares de ensino, uma professora especialista (Atendimento Educacional Especializado), duas estagiárias (estudantes de Pedagogia), exercendo a função de mediadora do aluno com autismo incluído, uma professora da instituição especializada, um auxiliar da professora e uma psicóloga. Também nove crianças fizeram parte desse universo: uma criança com autismo, incluída em classe regular e oito crianças que frequentavam a instituição especializada, sendo duas com Asperger, quatro com autismo e duas com Angelman. Para responder à pergunta principal do estudo: A Comunicação Alternativa e Ampliada pode favorecer a comunicação e a aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman?, foi necessário conhecer os profissionais, as instituições e as respectivas gestoras, bem como o corpo docente, a equipe técnica e as crianças assistidas pelos profissionais, para verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitações. Outro elemento fundamental na proposta de formação dos profissionais foram os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em três estudos, durante o período de julho de 2010 a abril de 2012. Foi utilizado o delineamento intrasujeitos do tipo A-B (estudo I) e A-B-C (estudos II e III) e análise qualitativa dos resultados. Os procedimentos iniciais adotados foram: aplicação de questionários para os profissionais e os responsáveis pelas crianças, entrevistas semiestruturadas com as gestoras das instituições, observações in loco, filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo. Com base nos questionários, entrevistas, observações e anotações foram levantadas as principais dificuldades e necessidades dos profissionais e das crianças e construídos protocolos de observação dos comportamentos destes sujeitos. Durante o desenvolvimento dos estudos foram realizadas filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo, bem como reuniões com os profissionais, para orientações e planejamento das atividades pedagógicas adaptadas a serem desenvolvidas com as crianças, bem como materiais e recursos da CAA. Os resultados apontaram à presença de algumas modificações nos comportamentos dos profissionais e nos comportamentos das crianças. Revelaram ainda, que este trabalho proporcionou aos profissionais a oportunidade de reverem as suas atuações e as suas crenças, com relação à inclusão de crianças com autismo, Asperger e Angelman em ambientes não protegidos. Foi possível verificar as contribuições dos procedimentos e dos recursos da CAA, para favorecer a comunicação, a autorregulação e a aprendizagem dessas crianças e o quanto os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa se apresentam como promissores para o desenvolvimento dos profissionais.

Orientador: Sadao Omote / Banca: Sandra Regina Gimeniz-Paschoal / Banca: Maria de Lourdes Morales Horiguela / Banca: Kester Carrara / Banca: Ana Lúcia Rossito Aiello / Resumo: Para a construção de um ensino inclusivo de qualidade é imprescindível compreender as condições de acolhimento de todos os alunos e promover adequações que favoreçam o ambiente social das escolas. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar o meio social em ambiente educacional inclusivo de alunos com síndrome de Asperger. Para isso foi realizada análise do meio atitudinal (estudo I) e análise do meio interacional (estudo II). No estudo I foram investigadas as atitudes sociais de professores e alunos, que compõem o ambiente escolar de alunos com síndrome de Asperger, acerca da inclusão. O estudo II consistiu na investigação do ambiente interacional de alunos com síndrome de Asperger, por meio de um estudo sociométrico com os colegas de classe e por meio da análise de situações de sala de aula. Esta pesquisa contou com 189 participantes entre educadores e alunos, de quatro escolas públicas de Ensino Fundamental, sendo duas escolas com alunos com síndrome de Asperger, do 5º. ano, gênero masculino, com 10 anos de idade, que participaram dos estudos I e II e duas escolas sem experiência de inclusão, participantes apenas do estudo I. Para caracterização dos participantes focais (P1 e P2), isto é, os alunos com síndrome de Asperger, foram utilizadas uma ficha informativa, as Provas de Pragmática e de Vocabulário e a Escala de Avaliação de Traços Autísticos. Para caracterização de suas professoras e das escolas utilizou-se uma ficha informativa e um roteiro de entrevista. No estudo I, a coleta de dados referente às atitudes sociais de 73 educadores frente à inclusão, foi realizada por meio da Escala Likert de Atitudes Sociais em relação à Inclusão. As atitudes sociais de 116 alunos foram mensuradas por meio de uma Escala Infantil de Atitudes Sociais, entre os quais, dois eram os participantes focais, 51 seus colegas de classe sem deficiências... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: For building an inclusive education of quality it is essential to understand the conditions of reception for all students and promote adaptations that promote the social environment of schools. Thus, the aim of this research was to investigate the social environment in inclusive educational environment for students with Asperger syndrome. This study was conducted through analysis of attitudinal (study I) and analysis of the interaction means (study II). In study I, we investigated the social attitudes of teachers and students, who were part of the school environment for students with Asperger syndrome, about inclusion. Study II consisted of interactive research environment for students with Asperger syndrome, through a sociometric study with classmates and by the analysis of situations in the classroom. This research included 189 participants, comprising educators and students of the four public elementary schools; two schools with students with Asperger syndrome, 5th grade pupils, males, 10 years old, males, who participated in studies I and II and two schools with no experience of inclusion, which participated in study I only. For characterization of focal participants (P1 and P2), that is, students with Asperger syndrome, we used an information form, Pragmatic and Vocabulary Tests and the Scale for the Assessment of Austistic Behaviour. To characterize their teachers and schools we used a fact sheet and an interview guide. In study I, the collection of data concerning the social attitudes of 73 educators concerning inclusion, was done using the Likert scale of social attitudes to inclusion. Social attitudes of 116 students were measured through a range of Children's Social Attitudes, among which two were the focal participants, 51 classmates without disabilities and 63 students in control schools. The collection of data for the second study was done by the application of a sociometric... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

A formação continuada de profissionais de Educação e Saúde se constitui como objeto desta dissertação. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar os efeitos de um programa de formação continuada de profissionais de Educação e Saúde, oferecendo instruções e orientações de uso dos recursos da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), para favorecer a comunicação e aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman. Os estudos foram realizados em uma escola regular e em uma instituição especializada, com abordagem clínica-terapêutica-educacional. O universo da pesquisa abrangeu oito profissionais: duas professoras de classes regulares de ensino, uma professora especialista (Atendimento Educacional Especializado), duas estagiárias (estudantes de Pedagogia), exercendo a função de mediadora do aluno com autismo incluído, uma professora da instituição especializada, um auxiliar da professora e uma psicóloga. Também nove crianças fizeram parte desse universo: uma criança com autismo, incluída em classe regular e oito crianças que frequentavam a instituição especializada, sendo duas com Asperger, quatro com autismo e duas com Angelman. Para responder à pergunta principal do estudo: A Comunicação Alternativa e Ampliada pode favorecer a comunicação e a aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman?, foi necessário conhecer os profissionais, as instituições e as respectivas gestoras, bem como o corpo docente, a equipe técnica e as crianças assistidas pelos profissionais, para verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitações. Outro elemento fundamental na proposta de formação dos profissionais foram os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em três estudos, durante o período de julho de 2010 a abril de 2012. Foi utilizado o delineamento intrasujeitos do tipo A-B (estudo I) e A-B-C (estudos II e III) e análise qualitativa dos resultados. Os procedimentos iniciais adotados foram: aplicação de questionários para os profissionais e os responsáveis pelas crianças, entrevistas semiestruturadas com as gestoras das instituições, observações in loco, filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo. Com base nos questionários, entrevistas, observações e anotações foram levantadas as principais dificuldades e necessidades dos profissionais e das crianças e construídos protocolos de observação dos comportamentos destes sujeitos. Durante o desenvolvimento dos estudos foram realizadas filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo, bem como reuniões com os profissionais, para orientações e planejamento das atividades pedagógicas adaptadas a serem desenvolvidas com as crianças, bem como materiais e recursos da CAA. Os resultados apontaram à presença de algumas modificações nos comportamentos dos profissionais e nos comportamentos das crianças. Revelaram ainda, que este trabalho proporcionou aos profissionais a oportunidade de reverem as suas atuações e as suas crenças, com relação à inclusão de crianças com autismo, Asperger e Angelman em ambientes não protegidos. Foi possível verificar as contribuições dos procedimentos e dos recursos da CAA, para favorecer a comunicação, a autorregulação e a aprendizagem dessas crianças e o quanto os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa se apresentam como promissores para o desenvolvimento dos profissionais. / A formação continuada de profissionais de Educação e Saúde se constitui como objeto desta dissertação. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar os efeitos de um programa de formação continuada de profissionais de Educação e Saúde, oferecendo instruções e orientações de uso dos recursos da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), para favorecer a comunicação e aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman. Os estudos foram realizados em uma escola regular e em uma instituição especializada, com abordagem clínica-terapêutica-educacional. O universo da pesquisa abrangeu oito profissionais: duas professoras de classes regulares de ensino, uma professora especialista (Atendimento Educacional Especializado), duas estagiárias (estudantes de Pedagogia), exercendo a função de mediadora do aluno com autismo incluído, uma professora da instituição especializada, um auxiliar da professora e uma psicóloga. Também nove crianças fizeram parte desse universo: uma criança com autismo, incluída em classe regular e oito crianças que frequentavam a instituição especializada, sendo duas com Asperger, quatro com autismo e duas com Angelman. Para responder à pergunta principal do estudo: A Comunicação Alternativa e Ampliada pode favorecer a comunicação e a aprendizagem de crianças com autismo, Asperger e Angelman?, foi necessário conhecer os profissionais, as instituições e as respectivas gestoras, bem como o corpo docente, a equipe técnica e as crianças assistidas pelos profissionais, para verificar as suas necessidades, potencialidades, interesses e limitações. Outro elemento fundamental na proposta de formação dos profissionais foram os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa. A pesquisa foi desenvolvida em três estudos, durante o período de julho de 2010 a abril de 2012. Foi utilizado o delineamento intrasujeitos do tipo A-B (estudo I) e A-B-C (estudos II e III) e análise qualitativa dos resultados. Os procedimentos iniciais adotados foram: aplicação de questionários para os profissionais e os responsáveis pelas crianças, entrevistas semiestruturadas com as gestoras das instituições, observações in loco, filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo. Com base nos questionários, entrevistas, observações e anotações foram levantadas as principais dificuldades e necessidades dos profissionais e das crianças e construídos protocolos de observação dos comportamentos destes sujeitos. Durante o desenvolvimento dos estudos foram realizadas filmagens das atividades pedagógicas e anotações de campo, bem como reuniões com os profissionais, para orientações e planejamento das atividades pedagógicas adaptadas a serem desenvolvidas com as crianças, bem como materiais e recursos da CAA. Os resultados apontaram à presença de algumas modificações nos comportamentos dos profissionais e nos comportamentos das crianças. Revelaram ainda, que este trabalho proporcionou aos profissionais a oportunidade de reverem as suas atuações e as suas crenças, com relação à inclusão de crianças com autismo, Asperger e Angelman em ambientes não protegidos. Foi possível verificar as contribuições dos procedimentos e dos recursos da CAA, para favorecer a comunicação, a autorregulação e a aprendizagem dessas crianças e o quanto os procedimentos do ensino e da consultoria colaborativa se apresentam como promissores para o desenvolvimento dos profissionais.

A presente pesquisa teve como objetivo verificar a existência de alterações visopercepto- motoras em pacientes com a síndrome de Asperger ou T.I.D. (Transtorno Invasivo do Desenvolvimento). Para tal, foi desenhado um estudo com dois grupos de trinta sujeitos do sexo masculino entre 12 e 30 anos. Trinta desses sujeitos com a síndrome de Asperger, diagnosticados através dos critérios do DSM-IV-TR, Escala de Traços Autístiscos (ATA), apresentando QS maior ou igual a 70 através das Escalas de Comportamento Adaptativo de Vineland. Os desempenhos nas escalas foram estatisticamente estudados e comparados com os resultados dos trinta sujeitos com desenvolvimento normal. Ambos os grupos foram submetidos às provas de Imitação de Gestos de Bèrges & Lèzine, Piaget-Head, Bender, prova de Cubos das escalas Wechsler e Escala social de Pelotas. Todos os sujeitos foram submetidos aos testes relacionados de maneira padronizada. A escolha dos sujeitos e aplicação dos testes foi efetuada em escolas e centros clínicos especializados. As análises dos resultados demonstram diferenças significantes e déficit na organização perceptivo viso motora dos sujeitos com a síndrome de Asperger. A análise estatística por meio do t-independente, entre os dois grupos aponta para repostas discrepantes no grupo dos Aspergers com nível de significância (p0,05/0.05) evidenciando assim, melhor desempenho global em todas as escalas aplicadas nos sujeitos do grupo controle. A complexidade que envolve as noções de percepção espacial, motricidade e ação, bem como a lateralidade mostraram-se marcantes dificuldades na população estudada, sendo necessários novos estudos, prevenção, tratamento e orientações à família e escola / This study aimed to verify the existence of visual-perceptual-motor function changes in patients with Asperger syndrome or PDD (Pervasive Developmental Disorder). To that objective, a study was developed with two groups of thirty male between 12 and 30 years old. Thirty of these people with Asperger\'s syndrome, were diagnosed by the DSM-IV-TR, Autistics Stroke Scale (ATA), with QS greater than or equal to 70 through the Adaptive Behavior Scales Vineland. The performance scales were statistically analyzed and compared with the results of thirty people with normal development. Both groups were tested for Imitation of gestures Bèrges & Lèzine, Piaget-Head, Bender, Cubes proof of Wechsler scales and Pelotas social scale. All people were tested in a standardized way. The choice of the people and tests application had been performed in specialized schools and clinical centers. Analyses of results showed significant differences and deficits in visual motor perceptual organization of individuals with Asperger syndrome.Statistical analysis by T-independent between the two groups points to the differing responses of the Aspergers group with significance (p 0.05 / 0.05), thus emphasizing the better overall performance on all scales applied in the control group.The complexities surrounding the notions of spatial perception and motor action as well as the handedness proved remarkable difficulties in the population studied, being necessary new studies, prevention, treatment and guidance to family and school

Abstract Background: Autism spectrum disorders (ASDs), defined as pervasive developmental disorders (PDDs) in DSM-IV and ICD-10, become manifest in childhood, ranging from a severe form, autism, to milder forms, Asperger syndrome (AS) and pervasive developmental disorder not otherwise specified (PDD-NOS)/atypical autism. AS is also specified in criteria by Gillberg and by Szatmari et al. Different diagnostic criteria sets, overlaps, inaccuracies and exclusion criteria of many comorbid psychiatric disorders in PDDs have caused confusion. In DSM-5, PDDs were replaced by one diagnosis called ASD. Aims and methods: This is an epidemiological study of 8-year-old children and a clinical study of 9- to 16-year-old high-functioning outpatients with AS/autism (HFA). The epidemiological target population (n = 4,422) was rated via the Autism Spectrum Screening Questionnaire (ASSQ) by parents and/or teachers and a screened sample was examined in order to estimate the prevalence of ASDs, to discover deficits in the diagnostic criteria of ASDs, to evaluate DSM-5 draft criteria for ASD, and to assess cut-off scores for the Finnish ASSQ. Comorbid psychiatric disorders were identified and overall level of functioning rated in 50 subjects with AS/HFA. Results: The prevalence of AS according to DSM-IV was 2.5, to ICD-10 2.9, to Gillberg 2.7, and to Szatmari et al. 1.6 per 1,000. The prevalence of autism was 4.1 and that of ASDs 8.4 per 1,000 (DSM-IV). DSM-5 draft criteria were less sensitive in detecting AS/HFA. For 7- to 12-year-old children (IQ ≥ 50), the optimal cut-off scores were 30 in clinical settings and 28 in total population screening using summed parent-rated and teacher-rated ASSQ scores. Comorbid psychiatric disorders were common (prevalence 74%) and often multiple; behavioral disorders in 44%, anxiety disorders in 42%, and tic disorders in 26%. Oppositional defiant disorder, depressive disorder and anxiety disorders as comorbidities indicated significantly lower levels of functioning. Conclusions: Our results indicate the need to standardize the diagnostic criteria. The ICD-11 criteria should be uniform and harmonize with DSM-5. Determining cut-off scores for ASD screening instruments in different languages and cultures is of utmost importance. Clinicians are reminded to investigate psychiatric comorbidity in ASDs in order to target treatment and rehabilitation precisely. / Tiivistelmä Lähtökohdat: Autismikirjon häiriöt, ICD-10:ssä ja DSM-IV:ssä nimellä laaja-alaiset kehityshäiriöt, ilmenevät lapsuudessa. Niihin luetaan autismi, Aspergerin oireyhtymä (AS) ja tarkemmin määrittelemätön laaja-alainen kehityshäiriö/epätyypillinen autismi. Gillberg sekä Szatmari työtovereineen ovat myös määritelleet AS:n kriteerit. Useat diagnostiset kriteerit, päällekkäisyydet, epätarkkuudet ja monien psykiatristen liitännäishäiriöiden poissulkeminen laaja-alaisissa kehityshäiriöissä ovat aiheuttaneet sekaannuksia. DSM-5:ssä laaja-alaiset kehityshäiriöt korvattiin yhdellä diagnoosilla: autismikirjon häiriö. Menelmät ja tavoitteet: Väitöstyö muodostui 8-vuotiaita lapsia koskeneesta epidemiologisesta tutkimuksesta sekä 9–16-vuotiaita AS- ja autistisia (HFA) lapsia ja nuoria koskeneesta kliinisestä tutkimuksesta. Vanhemmat ja/tai opettajat täyttivät epidemiologisen kohderyhmän lapsista (n = 4 422) suomennetun autismikirjon seulontalomakkeen (ASSQ), ja seuloutuneille tehtiin diagnostiset tutkimukset. Tämän jälkeen määritettiin autismikirjon esiintyvyys, kartoitettiin diagnostisten kriteerien puutteita, arvioitiin DSM-5-luonnoskriteerit autismikirjon häiriölle ja määritettiin ASSQ:n seulontarajat. Psykiatrinen komorbiditeetti ja sen merkitys toiminnalliseen tasoon tutkittiin AS-/HFA-lapsilla ja -nuorilla (n = 50). Tulokset: AS:n esiintyvyys oli 2,5/1000 DSM-IV:n, 2,9/1000 ICD-10:n, 2,7/1000 Gillbergin ja 1,6/1000 Szatmarin mukaan. Autismin esiintyvyys oli 4,1/1000 ja koko autismikirjon 8,4/1000 (DSM-IV). DSM-5-luonnoskriteerit olivat epäherkät tunnistamaan AS:ää ja HFA:ta. Parhaiten soveltuviksi ASSQ:n seulontarajoiksi alakouluikäisille (ÄO ≥ 50) osoittautuivat 30 kliinisiä tilanteita ja 28 väestöseulontoja varten laskemalla yhteen vanhempien arvioinnin ja opettajan arvioinnin pisteet. Psykiatrisia liitännäishäiriöitä oli 74 %:lla, ja monilla oli useita. Käytöshäiriöitä oli 44 %:lla, ahdistuneisuushäiriöitä 42 %:lla ja tic-häiriöitä 26 %:lla. Uhmakkuus- ja masennushäiriö sekä ahdistuneisuushäiriöt alensivat merkitsevästi toiminnallista tasoa. Päätelmät: Tulokset osoittivat diagnostisten kriteereiden yhtenäistämistarpeen. ICD-11:een on syytä laatia yhdenmukaiset kriteerit DSM-5:n kanssa. Autismikirjon seulontalomakkeille on tarpeen määrittää eri kieliin ja kulttuureihin soveltuvat pisterajat. Psykiatrisen komorbiditeetin selvittäminen autismikirjon häiriöissä on tärkeää, jotta hoito ja kuntoutus voidaan kohdentaa oikein.

Antalet neuropsykiatriska diagnoser och antal personer som diagnostiseras har ökat de senaste året. Diagnostiseringen kan dock ha djupare betydelse och bidra till stigmatisering och utanförskap, men samtidigt medföra stöd och ge identitet och samhörighet. En förhållandevis ny och omdebatterad diagnos är Asperger syndrom (hädanefter refereras som AS). Diagnosen ströks 2003 och ingår numera i autismspektrumsyndrom. AS-begreppet används dock ändå och alltfler personer växer upp och/eller identifierar sig med diagnosen. Jämförelsevis få studier söker fånga individers upplevelser och därför försöker denna studie undersöka hur personer med AS-diagnos själv beskriver sin upplevelse. Syftet med denna studie var således att beskriva upplevelsen av att ha en AS-diagnos i relation till identitet och självbild kopplat till normalitet/avvikelse. Ett kvalitativt tillvägagångssätt, baserat på semistrukturerad intervjuer, har använts. Fem personer med AS-diagnos över 18 år i södra Sverige intervjuades; resultaten analyserades med hjälp av tematisk analys. Fyra huvudkategorier identifierades: (1) Att få och att ha AS (upplevelser, känslor och vad AS betyder för individen); (2) att kamouflera, passera och framträda (informanternas upplevelse av sin skillnad, de svårigheter som AS kan medföra samt de ansträngningar de gör för att övervinna dessa); (3) mötet med okunskapen – att leva i fördomarnas paradis (den betydelse okunskapen om AS-diagnosen har för informanterna och hur detta kommer till uttryck och får för konsekvenser för identitet/självbild i form av att samhället betraktar personer med AS-diagnos som annorlunda och avvikande); och (4) att leva i en slags marginal av normalitet, i gränslandet mellan avvikande och normal (informanternas upplevelse av att inte riktigt passa in i vare sig normalitetsmallen eller funktionshindermallen). Att ha en AS-diagnos är alltså komplext och mångfacetterat. / The number of neuropsychiatric diagnoses and the number of persons being diagnosed have increased during recent years. To receive a diagnosis may, however, have a deeper meaning, e.g. stigmatisation and alienation, but also increased societal support, and an identity and a sense of belonging. One such diagnosis is Asperger’s Syndrome (henceforth referred to as AS). However, both the diagnosis per se, and diagnostics, have remained highly debated, and since 2003 AS has been omitted, instead included in the overall Autism Spectrum Syndrome. The AS concept is, however, still in use, and an increasing number of persons are growing up and identify with having AS. But, the question remains what it actually means for a person to have AS. Comparatively few studies have focused the individual experience of AS, fewer yet concerning self-image/identity, normality/deviation in relation to AS. Hence, the aim of this study was to describe the experience of having AS concerning identity and self-image in terms of normality/deviation. A qualitative method was used; data gathered with semi-structured interviews with five persons with AS, and over 18 years of age, living in southern Sweden. Results were analysed thematically, and fell into four main categories: (1) Getting AS (or to receive, and have AS), including reaction upon learning of the diagnosis, and experiences and emotions connected to the individual meaning of the diagnosis); (2) camouflaging, passing and showing, i.e. the ways in which the individual deal with self-consciousness surrounding questions of being different, but also worries of what difficulties they can experience, and how to overcome these issues; (3) meeting ignorance, i.e. how the general state of ignorance and preconceptions concerning Asperger syndrome affects the individual, how such aspects manifest, and how they may affect self-image and identity; and (4) living on the margins of normalcy, to live in on the border between abnormal and normal, and to not fit in, neither with societal norms of normality, nor concepts of disability. Hence, based on the overall results of the study, it was concluded that having AS is a multi-faceted and complex experience.

The thesis deals with the theory of metaphor in selected pieces of research that focus on autism spectrum disorders. Patients with autism spectrum disorders show weakened ability to communicate and they have trouble understanding everyday social interactions as they are not able to identify with thoughts and feelings of others. They also have trouble understanding metaphors, irony, hyperbolical speech, etc. In their book Metaphors we live by Lakoff and Johnson claim that our language and our thinking are based on metaphors, i.e. on abstraction. The hypothesis is that various pieces of research focusing on how people on the autism spectrum understand metaphors draw on different definitions of metaphor and different approaches to it. The theory of metaphor that is presented in Lakoff's and Johnson's work should be able to provide theoretical framework for coherent understanding of a metaphor. It should also have the potential to point out the differences between particular pieces of research and possible shortages within them.

The topic of this work is "Social inclusion and employment of adults with Asperger syndrome". The thesis aims to present the specifics of social inclusion and employment of adults with Asperger syndrome. In the theoretical part of the work, a reader is acquainted with the term Asperger syndrome, with the development of expert terminology, symptoms, diagnosis and prevalence. Then a reader is acquainted with the social position of adults with this syndrome, specifically with a person with Asperger syndrome in the role of a friend, a partner and a parent. Subsequently, the work deals with the employment of adults with Asperger syndrome. The theoretical part describes training and positive work characteristics of these people, but also difficulties that these people may have in the work process. The conclusion of the theoretical part outlines supported employment of the people with Asperger syndrome, sheltered workshops and occupational rehabilitation. The practical part of this work contains an interpretation of the quantitative research, which was conducted by means of an online questionnaire survey. The research has shown that people with Asperger's syndrome have had difficulty in finding employment in most cases. The vast majority of people with Asperger's syndrome live in a partnership and almost...