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Perfil epidemiológico e clínico-audiológico dos pacientes do setor de audiologia de um serviço público de fonoaudiologia de salvador em 2013Cordeiro, Bianca Bastos January 2014 (has links)
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CORDEIRO, Bianca Bastos.pdf: 1858286 bytes, checksum: 4d4f3a34b1e91cb091a8bc59a6a0483a (MD5) / Introdução: Dentre as deficiências humanas, a auditiva pode ser considerada uma das mais
devastadoras em relação ao convívio social, pois interfere diretamente no desenvolvimento da
linguagem, fala, comunicação interpessoal e aprendizagem, podendo prejudicar o
desempenho escolar e profissional da população afetada. No Brasil há uma escassez de
estudos que apresentem o perfil dos pacientes atendidos em programas públicos de saúde
auditiva, o que dificulta o planejamento adequado de medidas de prevenção e intervenção em
saúde coletiva com a finalidade de atender as reais necessidades da população. Assim, estudos
epidemiológicos, ao traçarem o perfil desses pacientes, são primordiais no auxílio a esse
processo e melhor atendimento aos sujeitos que possuem perda auditiva. Objetivo:
Caracterizar o perfil epidemiológico e clínico-audiológico dos pacientes do setor de
Audiologia do Centro Docente Assistencial de Fonoaudiologia da Universidade Federal da
Bahia (CEDAF). Metodologia: Inquérito epidemiológico ambulatorial, realizado com a
população atendida no setor de Audiologia do referido centro, no ano de 2013, através da
análise de 456 prontuários (ficha de anamnese e laudos de exames de audiometria e
imitanciometria). Resultados: A população estudada foi composta por uma maioria de
pacientes do sexo feminino, residentes em Salvador, com mediana de idade de 47,15 anos e
renda mediana de 1000 reais. O nível de escolaridade mais frequente foi o ensino fundamental
e as ocupações mais referidas foram estudante, aposentado e dona de casa. As queixas
espontâneas mais apresentadas pelos pacientes foram zumbido, hipoacusia e perda auditiva.
As queixas mais frequentes referidas em perguntas direcionadas foram perda auditiva,
zumbido, tontura e dificuldade de compreensão de fala. Na maior parte dos indivíduos foi
detectada a presença de perda auditiva, sendo que a do tipo sensorioneural foi a mais
frequente. Houve maior prevalência de perda auditiva entre os pacientes expostos a produtos
químicos, que tinham passado por uma internação com risco de óbito, haviam realizado
tratamento quimioterápico, com outras co-morbidades, e em fumantes e ex-fumantes. Os
indicadores de acurácia e a baixa concordância entre elas mostraram que tanto a queixa de
perda auditiva referida na anamnese quanto a queixa espontânea de perda auditiva não são
bons indicadores para a identificação da deficiência auditiva. Conclusão: A pesquisa traz
informações sobre o perfil de paciente que é atendido num serviço público de diagnóstico
audiológico de referência em Salvador, o que pode auxiliar no melhor atendimento a esses
pacientes e também no diagnóstico das alterações auditivas, através da análise da efetividade
do protocolo de anamnese utilizado no serviço. / Introduction: Among the human deficiencies, hearing can be considered one of the most
devastating in relation to social life, because it interferes directly in the development of
language, speech, interpersonal communication and learning, and that may harm the academic
and professional performance of the affected population. In Brazil there is a lack of studies
showing the profile of patients treated in public health programs of hearing, which hinders
proper planning of prevention and intervention measures in public health in order to meet the
real needs of the population. Thus, epidemiological studies, as they establish the profile of
these patients, are rather important in helping this process in order to better the service to
individuals who have hearing loss. Objective: Characterizing the epidemiological, clinical
and audiological profile of patients from the audiology care sector in the Teaching Center of
Speech Pathology from Federal University of Bahia (CEDAF). Method: Outpatient
epidemiological survey carried out with the population served in the audiology sector of the
center previously mentioned, in 2013, through 456 medical records analysis (anamnesis form
and audiometry test reports and impedance). Results: The population studied in the analysis
was composed of a majority of female patients who live in Salvador, with the average age of
47,15 years old and that makes an average income of 1,000 reais; local currency which is
around $ 400 American dollars. The most common level of education was the primary and the
most frequently mentioned occupations were student, retired and homemaker. The most
spontaneous complaints presented by patients were tinnitus, partial or complete hearing loss.
The most frequent complaints reported in the leading questions were hearing loss, tinnitus,
dizziness and difficulty in speech understanding. In most individuals was detected hearing
loss and the sensorineural was the most common among them. There was a higher prevalence
of hearing loss among patients who were exposed to chemicals, which had gone through a
hospital care with risk of death, the ones who had done chemotherapy, the ones with other comorbidities,
and in smokers and former ones. Accuracy indicators and the low agreement
between them showed that both the hearing loss complaints reported in the anamnesis and the
spontaneous complaints of hearing loss are not good indicators for hearing loss identification.
Conclusion: The study provides information on the patient’s profile that is attended in a
reliable public audiological diagnosis center, in Salvador, which can help to better the care for
these patients as well as the diagnosis of hearing disorders, by analyzing the effectiveness of
the Protocol service used in the health centers.
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Estudo das emissões otoacústicas produto por distorção em indivíduos com hipotireoidismo congênito em tratamento com levotiroxinaAndrade, Caio Leônidas Oliveira de 25 November 2014 (has links)
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dissertação Caio Leônidas.pdf: 2484844 bytes, checksum: cb4959f9273da4b8ce83acfafbefec29 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Os Hormônios Tireoidianos (HT) têm papel importante no desenvolvimento da audição. A deficiência congênita dos HTs pode afetar o desenvolvimento do sistema auditivo, sendo um fator de risco para deficiência auditiva. Os estudos que relacionam a função coclear com o hipotireoidismo congênito são escassos. A maioria dos estudos utiliza métodos de avaliação básica da audição, que não tem sensibilidade para detectar as alterações sutis da audição que podem ocorrer no Hipotireoidismo Congênito (HC). O teste das Emissões Otoacústicas (EOA) pode fornecer informações a respeito da função coclear com acurácia indisponíveis nos demais métodos de avaliação auditiva, detectando lesões subclínicas, antes de serem percebidas em uma avaliação padrão da audição. Objetivo: Avaliar a função coclear através das Emissões Otoacústicas produto de distorção em indivíduos com hipotireoidismo congênito em tratamento com levotiroxina. Material e Métodos: Estudo exploratório, de caráter descritivo seccional, com amostra de conveniência, composta por pacientes com HC em tratamento com levotiroxina com idade ≥ cinco anos. Pacientes com TSH (hormônio tireoestimulante) anormal em uma ou mais consultas foram classificados como hipertratamento (TSH ≤ 5 μUI/mL) e hipotratamento (TSH ≥ 15 μUI/mL). Como instrumento de pesquisa utilizou-se a audiometria tonal e vocal, imitanciometria e Emissões Otoacústicas por Produto de Distorção (EOAPD). A análise estatística utilizou o software estatístico R (R Development Core Team, 2014). As variáveis contínuas foram descritas como média, desvio padrão e mediana. O teste de Spearman avaliou as correlações entre as variáveis. Resultados: Foram estudados 50 pacientes. A amostra teve predominância feminina (60%), média de idade e tempo de tratamento de 8,4 anos (± 3,1). A idade de diagnóstico do HC variou de 12 a 172 dias. A média de idade para a realização do rastreamento foi de 10,5 dias (± 7,2). Na ultrassonografia, 76% possuíam tireoide na posição tópica sendo a disormonogênese a forma etiológica mais frequente. No seguimento hormonal, analisando o tempo compreendido entre o diagnóstico e a idade atual dos pacientes, verificou-se que 98% dos pacientes apresentaram ao menos um episódio de irregularidade nos níveis séricos do T4 livre, 87,8% tiveram valores de TSH suprimido e 51% TSH > 15 μUI/mL. Não foram encontradas alterações auditivas na avaliação básica da audição. No estudo das EOAPDs evidenciou-se presença dos registros em todas as frequências bilateralmente. No teste de correlação de Spearman, verificou-se correlação pequena com os valores de amplitude das EOAPDs de algumas frequências, em especial às médias e altas, e a variável tempo de doença, idade diagnóstico, episódios de níveis séricos irregulares do T4 livre e TSH, especial na condição de hipotratamento, cuja correlação foi negativa. Conclusão: A análise dos resultados sugere correlação entre os níveis de amplitude das Emissões Otoacústicas produto por distorção e determinadas condições clínicas dos indivíduos afetados pelo hipotireoidismo congênito mesmo em tratamento de reposição hormonal. Esses achados sugerem que essas crianças são propícias a patologias na orelha interna, estando vulneráveis à presbiacusia metabólica precocemente, se medidas preventivas não forem adotadas. / Introduction: The thyroid hormones (TH) plays an important role in the development of hearing. The congenital deficiency of TH can affect the development of the auditory system, being a risk factor for hearing loss. The studies that relate the cochlear function with congenital hypothyroidism (CH) are scarce. The majority of studies used methods of basic assessment of hearing that do not have sensitivity to detect the subtle changes of the hearing which may occur in CH. The otoacoustic emissions (OAE) can provide information regarding the cochlear function with accuracy unavailable in other methods of hearing evaluation, detecting subclinical lesions, before being perceived in a standard assessment of hearing. Objectives: To evaluate cochlear function through the distortion-product otoacoustic emissions in individuals with congenital hypothyroidism being treated with levothyroxine. Methods: Exploratory, descriptive cross sectional study with a convenience sample, composed of patients with CH treated with levothyroxine aged ≥ five years. Patients with abnormal TSH levels in one or more visits were classified as hypertreatment (TSH ≤ 5 μUI/mL) and hypotreatment (TSH ≥ 15 μUI/mL). The patients were evaluated by tonal and vocal audiometry, immittance audiometry and distortion product otoacoustic emissions (DPOAE). Statistical analysis used the statistical software R (R Development Core Team, 2014). The continuous variables were described as mean, standard deviation and median. The Spearman rank correlation test evaluated the correlations between the variables. Results: Fifty Patients were studied. The sample was predominantly female (60%), mean age and duration of treatment was 8.4 years (± 3.1). The age of diagnosis of CH ranged from 12 to 172 days. The average age for the completion of the screening was 10.5 days (± 7.2). Thyroid ultrasonography showed that 76% had thyroid in topical position and that dyshormonogenesis was the most common etiology. Analyzing the follow-up of the hormonal patients, it was found that 98% of patients had at least one episode of irregularity in serum levels of free T4 and 87.8% had values of suppressed TSH and 51% TSH > 15 μUI/mL. No alterations were found in auditory basic assessment of hearing. The DPOAE showed presence of records in all frequencies bilaterally. The Spearman correlation test, correlation was found with small values of the amplitude of DPOAE some frequencies, in particular the medium and high, and the variable duration of the disease, age diagnostic, episodes of serum levels of irregular free T4 and TSH, in special condition hypotreatment, whose correlation was negative. Conclusion: The analysis of the results suggests correlation between the amplitude levels of distortion product otoacoustic emissions and certain clinical conditions of individuals affected by congenital hypothyroidism even in hormone replacement therapy. These findings suggest that those children are prone to pathologies in the inner ear, being prematurely vulnerable to metabolic presbycusis, if preventive measures are not adopted.
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Organizando a rede de atenção à saúde auditiva de pessoas que vivem com HIV/AIDS sob a perspectiva da complexidadeAssuiti, Luciana Ferreira Cardoso January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:27:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / A política nacional de DST/Aids entrou em vigor no ano de 1985, enquanto que a política nacional de atenção à saúde auditiva foi publicada em 2004. Assim, o estudo teve como objetivo construir um referencial teórico, da organização e gestão da rede de atenção à saúde auditiva, a partir da compreensão dos significados atribuídos pelos profissionais e gestores, que atuam na política nacional de atenção à saúde auditiva e política nacional de DST/Aids, no Estado de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem teórico-descritiva, a qual foi conduzida pela Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). A Complexidade de Edgar Morin foi a perspectiva teórica utilizada, e oportunizou a compreensão do fenômeno de forma contextualizada e reflexiva. Os cenários escolhidos para a realização da pesquisa foram dois Serviços de Atenção à Saúde Auditiva, de alta complexidade, um no Município de Florianópolis/SC, outro em Itajaí/SC, e um Centro de Referência Estadual no controle e tratamento de pessoas com HIV/Aids, localizado em Florianópolis/SC. A coleta de dados ocorreu de maio de 2012 a abril de 2013. A seleção dos participantes foi intencional, por amostragem teórica e apoiada nos seguintes critérios de inclusão: (1) ser profissional ou gestor na política nacional de DST/Aids por no mínimo dois anos; (2) ser profissional ou gestor na política nacional de saúde auditiva por no mínimo dois anos; (3) estar atuando no momento da entrevista. Foram entrevistados trinta profissionais e gestores, divididos em cinco grupos amostrais, sendo dezessete sujeitos que atuavam na Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, e treze, na Política Nacional de DST/Aids. As entrevistas foram áudio-gravadas e posteriormente transcritas na íntegra. A análise dos dados ocorreu de maneira concomitante com a coleta dos dados, por codificação aberta, axial e seletiva. O fenômeno Organizando a rede de atenção à saúde auditiva de pessoas que vivem com HIV/Aids, fundamentado na integração de nove categorias e dezenove subcategorias, foi distribuído em componentes do modelo paradigmático. A relação entre HIV/Aids e perda auditiva faz parte do Contexto como um tema desconhecido tanto por profissionais e gestores, quanto pelas pessoas que vivem com HIV/Aids, e, apesar de haver literatura científica relatando essa relação, ainda não há um consenso sobre a etiologia da perda auditiva, e seus efeitos para a qualidade de vida nessa população específica. Diante desse quadro os profissionais reconhecem o caráter inovador da pesquisa, e demonstram interesse em aumentar o conhecimento na área, com o objetivo de melhorar a qualidade do cuidado, e organizar uma rede de atenção para pessoas que vivem com HIV/Aids, e que podem ter como agravo a perda auditiva, como consequência dessa condição de saúde. As condições de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids emergiu como barreira para o diagnóstico precoce da perda auditiva. Entre as condições estão a baixa renda, a não adesão ao tratamento e as dificuldades em compreender as informações recebidas das equipes de saúde. Dentre as Condições Causas, os profissionais e gestores consideram a gestão do SUS complexa e fragmentada, percebem que o Sistema Único de Saúde apresenta alguns entraves na gestão da rede de atenção à saúde auditiva, e apontam a organização da estrutura do sistema de saúde como um desafio a todos os atores envolvidos, quais sejam gestores, profissionais e usuários. Apontam também a falta de fonoaudiólogos nos Núcleos de Atenção à Saúde da Família, e acreditam que a inclusão desses profissionais contribuiria para a garantia do atendimento integral, acesso universal e igualitário, principalmente nas áreas em que estes têm formação e capacitação para atuar. A melhor qualidade de vida que as pessoas que vivem com HIV/Aids estão vivenciando atualmente, devido ao avanço terapêutico no tratamento do HIV/Aids, emergiu como um dos principais fatores para o aumento da demanda de acompanhamento ambulatorial dessa população, e o agravo auditivo é mais um problema de saúde que precisa ser monitorado. Evidenciou-se que a atual rede de atenção à saúde auditiva de Santa Catarina não tem capacidade estrutural, e de pessoal para assumir esta nova demanda. Foram apontados como Condições Intervenientes a ausência de atendimento na Atenção Básica como porta de entrada na rede de atenção à saúde auditiva, a falta de compromisso dos profissionais, o fluxo da rede como obstáculo para o diagnóstico audiológico básico, a atenção voltada para a especialidade. Como Estratégias sugeridas, os profissionais e gestores enfatizam a inclusão da infecção pelo HIV e da Aids como fatores de risco para surdez, recomendam o monitoramento auditivo, e a criação de protocolos de seguimento e fluxo de atendimento, e por fim a qualificação dos profissionais de saúde que são responsáveis pelo cuidado de saúde dessa população, para o controle do agravo auditivo, ou seja, da surdez permanente e incapacitante. Como Consequências vislumbram-se o cuidado integral, nas três dimensões do entendimento do conceito de integralidade, isto é, a integralidade como forma de cuidar/tratar aquele que procura o atendimento de saúde, aquele que foi em busca do cuidado; a integralidade como processo de trabalho, de ações em equipe, para grupos de atenção específicos e organizados para tal; e a integralidade como dever do Estado em todos os níveis de atenção. Indica-se, como necessidade urgente, a inclusão do fonoaudiólogo nas equipes de saúde da Atenção Básica, inserido e integrado com enfermeiros, dentistas, médicos e o agente comunitário de saúde, a fim de construir uma rede de atenção à saúde auditiva que atenda aos anseios da população, às necessidades das equipes de saúde e cumpra as diretrizes e regulamentações das políticas públicas envolvidas no cuidado às pessoas que vivem com HIV/Aids. Por fim, conclui-se que somente com a integração das políticas públicas será possível construir um sistema de saúde consolidado e eficaz, e que, somente para atender às pessoas que vivem com HIV/Aids, em relação ao agravo auditivo, temos que abarcar a Política Nacional de DST/AIDS, a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, a Política Nacional de Atenção Básica, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, além das Diretrizes das Redes de Atenção à Saúde, ou seja, compreende-se que a organização do cuidado obrigatoriamente se dá e se sustenta em ações compartilhadas, dos vários profissionais que são, ao mesmo tempo, autores e atores de um projeto coletivo.<br>
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Avaliação auditiva em crianças e adolescentes com Síndrome de TurnerCarvalho, Bettina January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Rogério Hamerschmidt / Coorientadora: Profª. Drª. Julienne Ângela Ramires de Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 07/07/2017 / Inclui referências : f. 80-81 / Resumo: A síndrome de Turner (ST) caracteriza-se pela baixa estatura e hipogonadismo hipergonadotrófico, associados a características somáticas típicas. Embora a perda auditiva (PA) não tenha sido relatada na primeira descrição da doença por Henry Turner, ela tem sido trazida à atenção nas últimas décadas em muitos estudos. Mas a verdadeira natureza desse problema ainda é desconhecida devido a dados inconsistentes resultantes de diferentes metodologias de estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar a audição de meninas com ST utilizando-se de Audiometria e Emissões Otoacústicas, tanto Produto de Distorção (EOAPD) como Transientes (EOAT). Materiais e métodos: Estudo transversal, prospectivo de meninas com ST de seis a 19 anos de idade, que foram avaliadas e comparadas a controles saudáveis de acordo com idade e sexo. Resultados: Foram comparadas 26 orelhas (13 meninas com ST) a 12 orelhas (6 controles). As pacientes com ST apresentaram em Audiometria tonal: audição normal em 14 orelhas, perda auditiva neurossensorial (PANS) em três orelhas, condutiva em sete e mista em duas orelhas (12 audiometrias alteradas). E nas EOAPD: 19 respostas ausentes (73,1% dos casos) em pelo menos uma frequência, e em EOAT: 16 respostas ausentes (61,5%). Respostas ausentes em ambos os testes foram 15 (57,7%). Esta ocorrência foi significativamente maior do que os controles. Conclusão: A presença de alterações auditivas em pacientes com ST avaliadas através de EOA foi elevada. E significativamente mais elevadas do que nos controles, e também do que as alterações presentes em audiometria. Pesquisas futuras devem avaliar estas ausências de resposta nas EOA em pacientes com audiometria normal. Palavras-chave: Síndrome de Turner, audição, perda auditiva. / Abstract: Turner syndrome (TS) is characterized by short stature and hypergonadotrophic hypogonadism, associated with typical somatic features. Although hearing loss (HL) was not reported in Henry Turner first description of the disease, it has been brought to attention in the last decades in many studies. But the true nature of this problem is still unknown due to inconsistent data resulting from different study methodology. The purpose of this study is to evaluate hearing of TS girls using Audiometry and Otoacustic emissions, both Distortion product (DPOAEs) and Transient (TOAEs). Materials and Methods: prospective cross-sectional study of TS girls aging from six to 19 years old, who were evaluated and compared to healthy controls matched to age and sex. Results: 26 ears (13 girls with TS) were compared to 12 ears (6 controls). TS patients showed in Audiometry: normal hearing in 14 ears, neurosensorial hearing loss (NSHL) in three ears, conductive in seven and mixed HL in two ears (12 alterations). In the DPOAEs: 19 absent responses (73.1% of cases) in at least one frequency, and in TOAEs: 16 absent responses (61.5%). 15 absent responses in both tests (57.7%). This occurrence was significantly higher than matching controls for age and sex. Conclusion: The presence of auditory alterations in TS patients assessed by OAE was high. They were significantly higher than the control population, and were higher than those present in audiometry. Future research should evaluate these absences in OAE in patients with normal audiometry. Key-words: Turner Syndrome, hearing, hearing loss.
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Avaliação auditiva em adolescentes usuários de música amplificadaRodrigues, Liliane Barbosa 09 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-04-12T19:35:46Z
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2017_LilianeBarbosaRodrigues.pdf: 1804791 bytes, checksum: cd2b690a466fad9236cac6b9aa0dad33 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2017-04-13T15:00:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2017_LilianeBarbosaRodrigues.pdf: 1804791 bytes, checksum: cd2b690a466fad9236cac6b9aa0dad33 (MD5) / Introdução: A música é considerada um som agradável que dá uma sensação prazerosa ao ouvinte. Porém, pode se tornar uma fonte de poluição sonora, dependendo do nível de intensidade em que é reproduzida. Logo, é importante investigar os hábitos do uso da música amplificada, pois são fatores que podem provocar alteração auditiva. Objetivo: Analisar os hábitos, sintomas auditivos e extra-auditivos, bem como a audição de adolescentes usuários de música amplificada. Métodos: Trata-se de um estudo transversal do qual participaram 250 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 e 18 anos, divididos em dois grupos: grupo exposto e não exposto à música amplificada. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário elaborado pela pesquisadora contendo nove perguntas sobre os sintomas auditivos, extra-auditivos e os hábitos de uso da música amplificada (tempo de exposição, volume e ambiente), além da realização da audiometria de altas frequências, que avaliou os limiares das frequências de 6 KHz a 16 KHz, bem como do exame de emissões otoacústicas por produto de distorção, que considerou como critérios de análise a resposta final do exame (passa/falha), a amplitude de reprodução e a relação sinal/ruído. Resultados: Constatou-se que 56% (n=63) da amostra referiu tempo total de exposição à música amplificada entre um e cinco anos; 34% (n=85) referiram fazer uso por trinta minutos diários; 87,3% (n=214) mencionaram utilizar à música amplificada em volume elevado e 96,7% (n=237) referiram utilizar o dispositivo de escuta pessoal em ambiente ruidoso. Dentre os sintomas auditivos, 28,8% (n=72) da amostra mencionou apresentar sensação de orelha tampada; 25,6% (n=64) referiram zumbido e 25,2% (n=63) aludiram dor de ouvido. O sintoma extra-auditivo mais frequente foi à dor de cabeça, mencionada por 36% (n=90) da amostra. Ao comparar a presença ou não dos sintomas auditivos e extra-auditivos dentro de cada grupo, verificou-se a presença de ambos os sintomas no grupo exposto e apenas sintomas auditivos no grupo não exposto. Quando comparados entre os grupos, a frequência de participantes que relataram sintomas extra-auditivos foi significante no grupo exposto. Em contrapartida, não se constatou diferença significante quanto à presença de sintomas auditivos entre ambos os grupos. Ao comparar os limiares das altas frequências e as emissões otoacústicas por produto de distorção, não se observou diferença significativa entre os grupos. Ao relacionar os resultados das emissões otoacústicas por produto de distorção dos participantes expostos e não exposto com os sintomas auditivos e extra-auditivos não foram observadas relações significativas. Conclusão: O tempo de exposição à música amplificada dos adolescentes é de um a cinco anos, com uso diário de 30 minutos, em volume elevado e em ambientes ruidosos. Os adolescentes referiram apresentar sintomas auditivos, sendo a sensação de orelha tampada, seguido de zumbido e dor de ouvido os mais citados. A maior parte da amostra mencionou não apresentar sintomas extra-auditivos, porém dentre os que aludiram estes sintomas, a dor de cabeça é o mais frequente. Os sintomas auditivos ocorrem indistintamente entre adolescentes usuários e não usuários de música amplificada, e os extra-auditivos ocorrem predominantemente em usuários. Os resultados da audiometria de altas frequências e das emissões otoacústicas por produto de distorção são semelhantes entre os grupos, sendo que o resultado das emissões otoacústicas por produto de distorção não tem relação com a presença ou não de sintomas auditivos e extra-auditivos. / Introduction: Music is considered a pleasant sound that gives a pleasant feeling to the listener. However, it can become a source of noise pollution depending on the level of intensity at which it is reproduced. Therefore, it is important to investigate the habits of the use of amplified music, because they are factors that can cause auditory alteration. Objective: To analyze the habits, auditory and extra-auditory symptoms, as well as the hearing of adolescents amplified users. Methods: This was a cross-sectional study involving 250 adolescents of both genders, aged between 12 and 18 years, divided into two groups: exposed and not exposed to amplified music. Data were collected through a questionnaire developed by the researcher containing nine questions about auditory, extra-auditory symptoms and habits of use of amplified music (time of exposure, volume and environment), as well as High frequency audiometry, which evaluate the thresholds of the frequencies from 6 KHz to 16 KHz, as well as the distortion product otoacoustic emissions, which considered as final analysis the test response (pass / fail), reproduction amplitude and signal/noise relation. Results: 56% (n = 63) of the sample referring to the total time of exposure to amplified music between five and five years; 34% (n = 85) of these reported use for thirty minutes daily; 87.3% = 214) used amplification at high volume and 96.7% (n = 237) reported using a personal listening device in a noisy environment. Amongst the auditory symptoms, 28.8% (n = 72) of the sample showed a sensation of earache; 25.6% (n = 64) reported tinnitus and 25.2% (n = 63) reported pain of hearing loss. The most frequent extra-auditory symptom was given to the head, mentioned by 36% (n = 90) of the sample. When comparing a person or not their auditory and extra-auditory examinations within each group, check whether the presence of both symptoms not group exposed and only auditory group symptoms not exposed. When compared between the groups, a frequency of participants who reported extra-auditory symptoms was significant in the exposed group. On the other hand, there was no significant difference in the presence of auditory symptoms between the two groups. When comparing the thresholds of high frequencies and otoacoustic emissions by de distortion product, no significant difference was observed between the groups. When relating distortion product otoacoustic emissions of exposed and unexposed participants with auditory and extra-auditory symptoms did not observe significant relationships. Conclusion: The exposure time to the amplified music of the adolescents is from one to five years, with daily use of 30 minutes, in high volume and in noisy environments. The adolescents reported to present auditory symptoms, being the capped ear sensation, followed by tinnitus and pain most frequently mentioned. The majority of the sample mentioned did not present extra-auditory symptoms, but among those who mentioned these symptoms, headache is the most frequent. Auditory symptoms occur indistinctly among adolescent users and non-users of amplified music, and the extra-auditory ones occur predominantly in users. The results of high frequency audiometry and distortion product otoacoustic emissions are similar between the groups, and the result of the distortion-product-to-noise emissions is not related to the presence or absence of auditory and extra-auditory symptoms.
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Programa de reabilitação para adultos com otite média crônica : abordagem a dificuldades decorrentes da alteração auditivaTschiedel, Renata de Sousa 19 July 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-18T19:12:31Z
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Previous issue date: 2017-10-19 / Indivíduos com otite média crônica (OMC) que ainda não tiveram a audibilidade restaurada são potencialmente sujeitos a dificuldades auditivas diárias, devido à barreira perceptual ocasionada pela presença de perfuração timpânica com ou sem otorreia, levando a interrupções no fluxo conversacional. Objetivos. 1) Identificar características pessoais, otológicas e auditivas, restrição de participação auditiva (RPA) e uso de estratégias facilitadoras da comunicação (EFC) entre indivíduos com OMC. 2) Investigar o julgamento de parceiros de comunicação sobre a RPA do indivíduo com OMC, e o uso de EFC por parceiros de comunicação. 3) Avaliar o efeito da reabilitação em grupos psicoeducativos sobre a RPA e o uso de EFC para indivíduos com OMC e seus parceiros de comunicação. Método. Participaram deste estudo 51 adultos com histórico de OMC (participantes com OMC), e 12 parceiros de comunicação (acompanhantes). Foram coletados dados pessoais, otológicos e audiológicos dos participantes com OMC, e aplicados questionários para verificar o nível de RPA e o uso de EFC entre participantes com OMC e acompanhantes. Dezesseis participantes com OMC e quatro acompanhantes participaram de um programa de reabilitação, composto por cinco encontros em grupo, nos quais foi realizada uma abordagem psicoeducativa a respeito de situações de comunicação e estratégias de comunicação. Os questionários de restrição e estratégias foram reaplicados um e três meses depois da reabilitação, e os resultados foram comparados aos de participantes com OMC que não compuseram o grupo de reabilitação. Resultados principais. Observou-se que: 41 participantes com OMC apresentavam sintomas otológicos desde a infância ou adolescência, 20 já haviam realizado cirurgia previamente, 42 mencionaram dificuldades auditivas na entrevista, e 38 apresentavam sinais de alteração neurossensorial na pior orelha, com média de via aérea na mesma de 48 decibéis. Os participantes com OMC apresentaram variabilidade no nível de RPA e no uso de EFC, mas em média com restrição moderada e uso moderado de estratégias. Verificou-se que a RPA apresentou correlação negativa com anos de estudo, e que maior RPA esteve associada com características otológicas (OMC supurativa) e audiológicas (perda auditiva mista, perda auditiva leve ou moderada grau I) da melhor orelha nos participantes com OMC. O efeito do programa de reabilitação sobre os participantes com OMC foi o aumento no uso de EFC, e a conscientização quanto a sentimentos negativos relacionados às dificuldades auditivas. Acompanhantes de indivíduos com OMC bilateral demonstraram utilizar mais EFC que os de OMC unilateral. O efeito do programa de reabilitação sobre os acompanhantes foi adequar parcialmente o julgamento de RPA de dois deles e aumentar o uso de EFC apenas por um deles. Conclusão. Indivíduos com OMC tendem a apresentar um tempo longo de privação auditiva, e um moderado nível de restrição de participação auditiva, apesar da variabilidade individual. O programa de reabilitação demonstrou potencial para atender o indivíduo com OMC em suas dificuldades auditivas, enquanto a audibilidade não é alcançada por meio da cirurgia otológica ou outros meios. A participação de pessoas significativas no processo de reabilitação de indivíduos com OMC apresentou potencial favorável à redução de conflitos nas situações diárias de comunicação. / Individuals with chronic otitis media (COM) who have not yet had audibility restored are potentially subject to daily auditory difficulties, due to the perceptual barrier caused by tympanic perforation with or without otorrhea, leading to interruptions in the conversational flow. Goals: 1) To identify personal, otological and auditory characteristics, restriction to auditory participation (RAP) and use of communication facilitating strategies (CFE) among individuals with COM. 2) To investigate the judgment of communication partners about the RAP of the individual with COM, and the use of CFE by communication partners. 3) To evaluate the effect of psychoeducational rehabilitation groups on RAP and on the use of CFE by individuals with COM and their communication partners. Method. Fifty one adults with a history of COM (COM individuals), and 12 communication partners (companions) participated in this study. Personal, otological and audiological data were collected from COM individuals, and questionnaires were applied to verify level of RAP and use of CFE between COM individuals and companions. Sixteen COM individuals and four companions participated in a rehabilitation program, composed of five group meetings, in which a psychoeducational approach was carried out regarding communication situations and communication strategies. Restriction and strategies questionnaires were reapplied one and three months after rehabilitation, and results were compared to those of COM individuals who did not participate in the rehabilitation group. Main results: It was observed that: 41 COM individuals had had otological symptoms since childhood or adolescence, 20 had previously undergone surgery, 42 mentioned auditory difficulties in the interview, and 38 had signs of sensorineural alteration in the worst ear, with mean loss of 48 decibels. COM individuals presented variability in level of RAP and in use of CFE, but on average had moderate restriction and moderate use of strategies. RAP showed negative correlation with years of education, and higher RAP was associated with otological (suppurative COM) and audiological (mixed hearing loss, mild or moderate grade I) hearing loss in the best ear for participants with COM. RAP was influenced by years of education, and otological and audiological characteristics of the best ear among COM individuals. The effect of the rehabilitation program on COM participants was increase in the use of CFE, and awareness of negative feelings associated to hearing difficulties. Relatives of individuals with COM on both ears used more CFE than those with unilateral COM. The effect of the rehabilitation program on partners was to partially adjust the RAP judgment by two of them and to increase use of CFE only by one of them. Conclusion. Individuals with COM tend to have a long time of hearing deprivation, and a moderate level of restriction to auditory participation, despite individual variability. The rehabilitation program demonstrated potential to support individual with COM in dealing with their hearing difficulties, while audibility is not achieved by otologic surgery or other means. The participation of relatives in rehabilitation process of individuals with COM presented favorable potential for reducing conflicts in daily communication situations.
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Esforço para ouvir e envelhecimento auditivo : análise de relações funcionais entre idade, sensibilidade auditiva e atenção divididaSantana, Carla Cristina Vasconcelos Pena de 27 July 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-22T16:48:33Z
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Previous issue date: 2018-01-05 / Esforço para ouvir envolve atenção e demais recursos cognitivos necessários para compreender a fala, sendo a idade um fator funcional relevante, pois aumenta o esforço empregado para captar informações em situações desafiadoras de escuta. Este trabalho verificou o efeito do envelhecimento sobre esforço para ouvir, e suas relações com sensibilidade auditiva e atenção dividida em falantes do português brasileiro. Participaram 77 indivíduos (44 homens) com escolaridade igual ou superior a ensino médio completo, distribuídos em três grupos etários, distribuídos em adultos (22 a 38 anos), adultos mais velhos (50 a 60 anos) e idosos (70 a 80 anos). O paradigma de dupla-tarefa, composto por tarefa primária SSI e tarefa secundária Dominó Especial, foi implementado para mensurar esforço. Foram avaliados sensibilidade para tons puros de 250 a 16.000Hz, atenção dividida e auto avaliação de escuta. Correlações positivas entre idade e esforço para ouvir e negativas entre essas e capacidade de atenção dividida e sensibilidade auditiva (especialmente com frequências altas) foram encontradas. Não foi encontrada correlação entre auto avaliação da audição e esforço para ouvir. Concluiu-se que idade exerce impacto primordial no esforço para ouvir, o que foi demostrado através do desempenho de cada grupo etário em tarefa exigindo esforço para ouvir. Frequências altas foram associadas com a piora no desempenho na tarefa secundária na condição de tarefa dupla; a atenção dividida influenciou o esforço para ouvir, pois quanto pior a atenção dividida, maior o esforço. Foi encontrada influência das interações entre as variáveis idade e sensibilidade auditiva, bem como sensibilidade auditiva e atenção dividida, com o esforço para ouvir. Neste estudo, o envelhecimento justificou a maior parte da variância do esforço para ouvir observado. / Listening effort involves attention and other cognitive resources essential to understand speech, age being an important factor since it increases the effort demanded to apprehend information in challenging listening situations. This study aimed to verify the effect of aging on the listening effort, and its relations with auditory sensitivity, and divided-attention in Brazilian Portuguese speakers. Seventy-seven participants (44 men) with an equal to or higher than complete high school education, divided into three age groups, from young adults (22-38 years), older adults (50-60 years) and the elderly (70-80 years). The dual-task paradigm, composed of primary task SSI and secondary task Special Domino, was implemented to measure effort. Sensitivity for pure tones of 250 to 16,000 Hz, divided attention and self-evaluation of listening were evaluated. Positive correlations between age and listening effort and negative correlations between them and divided-attention capacity, auditory sensitivity (especially with high frequencies) were found. No correlation was found between self-evaluation of hearing and listening effort. It was concluded that age exerts a primary impact on listening effort, which has been demonstrated through the performance of each age group in a effort-demanding task. High frequencies were associated with worse performance in the secondary task in the dual task condition; divided attention influenced listening effort, because the worse the divided attention, the greater the effort. There was influence of the interactions between the variables age and auditory sensitivity, as well as auditory sensitivity and divided attention, with listening effort. In this study, aging accounted for most of the variance in the observed listening effort.
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Reabilitação auditiva através de estimulação sonora por condução ósseaCardoso, Carolina Costa 02 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-11-21T16:45:18Z
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2014_CarolinaCostaCardoso.pdf: 1194529 bytes, checksum: dc7cea8a26e81fada00b763a83606a56 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-11-24T15:09:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_CarolinaCostaCardoso.pdf: 1194529 bytes, checksum: dc7cea8a26e81fada00b763a83606a56 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-24T15:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_CarolinaCostaCardoso.pdf: 1194529 bytes, checksum: dc7cea8a26e81fada00b763a83606a56 (MD5) / Introdução: O Bone Anchored Hearing Aid (BAHA) é um sistema de condução óssea que propaga o som diretamente à orelha interna, transpondo a impedância da pele e do tecido subcutâneo. A indicação acontece para pacientes com perda auditiva mista, condutiva e neurossensorial unilateral que não se beneficiaram com o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual convencional (AASI). Apesar dos benefícios do BAHA serem bem documentados internacionalmente, no Brasil ainda há escassez de estudos sobre o tema. Objetivo: Avaliar o processo de reabilitação auditiva de usuários do implante BAHA quanto aos seguintes aspectos: ganho audiológico, testes de percepção de fala e zumbido. Metodologia: Indivíduos de ambos os gêneros, portadores de perda auditiva usuários do sistema BAHA. A coleta de dados foi realizada da seguinte forma: carta convite para participação da pesquisa, termo de consentimento, audiometria tonal limiar em campo livre, audiometria de ganho funcional, testes de percepção de fala, Inventário de Handicap do Zumbido (THI) em formato aberto e Escala Visual Análoga (EVA).Todos realizados antes e após utilização do BAHA. Resultados: Foi constatado que os sujeitos obtiveram benefícios com o uso do BAHA. Em relação à acuidade auditiva, a diferença antes e depois do BAHA foi significativa. Nos testes de percepção de fala, não ocorreu diferença estatisticamente significativa. Em relação ao zumbido, no THI, 80% dos sujeitos apresentaram zumbido classificado como ligeiro após o uso do BAHA. Na Escala Visual Analóga, após o BAHA, 80% mudaram para categoria leve sendo significativo.Conclusão: Baseados nos resultados do presente estudo, podemos concluir que, nos sujeitos avaliados, houve melhora tanto com relação à percepção auditiva quanto ao zumbido. Assim, salientamos que aparelhos auditivos ancorados ao osso, com base no conceito de osteointegração, e o uso da audição por condução óssea podem beneficiar pacientes adultos e crianças, com perda auditiva condutiva, mista e neurossensorial. Também ressaltamos que a técnica cirúrgica é simples e os resultados são consistentes e favoráveis à melhora auditiva, bem como à qualidade de vida. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The Bone Anchored Hearing Aid (BAHA) is a bone conduction system that transmits the sound directly to the inner ear, surpassing the skin impedance and subcutaneous tissue. It is indicated for patients with mixed, conductive and unilateral sensorioneural hearing loss, who did not have benefits with conventional hearing aids (HA). Although the benefits of BAHA are well demonstrated internationally, in Brazil there is still a lack of studies on this area. Objective: To evaluate the auditory rehabilitation process in BAHA users in audiological, speech perception and tinnitus aspects. Methods: Individuals with hearing loss were evaluated before and after BAHA implantation. Participants were submitted to: pure tone audiometry in free field, functional gain audiometry, speech perception tests, Tinnitus Handicap Inventory (THI) in open format and Visual Analog Scale (VAS). Results: It was found that participants obtained benefits from the use of BAHA. The difference in participants’ performance before and after BAHA surgery was significant in terms of hearing acuity. There was no statistically significant difference in speech perception tests. Tinnitus evaluation showed that 80% of participants scored slight tinnitus severity in THI after using the BAHA. Eighty percent of participants classified their tinnitus as absent to mild in visual analog scale (VAS) after the BAHA surgery. Conclusion: Based on the results of this study, we can conclude that participants improved both the auditory perception and the tinnitus handicap. Bone anchored hearing aid, based on the concept of osseointegration, and the use of hearing through bone conduction can benefit children and adults with conductive, mixed and sensorioneural hearing loss. We emphasize that the BAHA system is implanted with a simple surgical technique and that the benefits are consistent and favorable to an improvement in hearing and in quality of life.
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Equilíbrio corporal e controle postural entre crianças com desenvolvimento típico e crianças com deficiência auditiva usuárias e não-usuárias de implante coclearSousa, Aneliza Maria Monteiro de 15 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-01-22T12:07:03Z
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2012_AnelizaMariaMonteirodeSousa.pdf: 1804184 bytes, checksum: 1f9379ddc1fc21b2a5a426455a986a5f (MD5) / Objetivo: Comparar o equilíbrio corporal entre crianças com desenvolvimento típico e crianças com deficiência auditiva (DA), usuárias e não-usuárias de implante coclear (IC), dos sete aos dez anos de idade com manipulação das informações sensoriais. Métodos: Estudo analítico transversal, no qual participaram 100 crianças, divididas em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). Foi utilizada uma plataforma de forcas AccuSway Plus, a uma frequência de aquisição de sinais de 100Hz e um filtro de corte de 10Hz, na qual os testes foram realizados com olhos abertos e olhos fechados, com modificação da base de suporte. Foram analisadas as variáveis amplitude do centro de pressão na direção ântero-posterior (COPap) e médio-lateral (COPml), velocidade media (V) e a área de 95% da elipse (A95) do centro de pressão (COP) para mensurar o equilíbrio postural. Para comparação global das variáveis do equilíbrio corporal entre GC e GE, foi utilizado o teste não-paramétrico U de Mann-Whitney para amostras independentes. Na comparação dos três grupos, entre GC e crianças com surdez usuárias de IC (GIC) e não usuárias de IC (GNIC) foram utilizados o teste ANOVA e o post hoc de KrusKal-Wallis. Resultados: A área de 95% da elipse do COP demonstrou-se mais sensível para detectar diferenças entre crianças com desenvolvimento típico e crianças com DA, usuárias e não usuárias de IC, de sete a dez anos de idade, em relação a outros parâmetros estabilomêtricos estudados. Nas comparações entre GC e GE, para amostras independentes, foram encontradas diferenças significativas no COPap em BAOF (Z= -2.05 e p=0,04> e na A95 em BFOA (Z= -2,56 e p=0,01). Logo, constatou-se tendência para crianças com DA apresentarem maior dificuldade de controle postural na postura ereta quieta. quando comparadas com ouvintes. Nas comparações entre GC, GNIC e GIC pareados, constatou-se que as seguintes condições mostraram diferenças significativas entre o GC e o GIC: a variável A95 para BAOA (p=0,04); a variável COPap em BAOF (p=0,01); a variável V para BFOA p=0,02) e a variável A95 em BFOA (p=0,0l). Embora não possa ser demonstrado que crianças do GIC diferem claramente das crianças do GNIC sobre o desempenho do equilíbrio corporal; pode-se afirmar que as crianças usuárias de IC não alcançam melhor desempenho, logo, apresentaram maior dificuldade de controle postural em relação aos ouvintes. Verificou-se que o N emparelhado aumentou o poder do teste; portanto, futuros estudos deverão adotar protocolos com N emparelhados, ou, melhor ainda, utilizar protocolos com grupos dependentes, de forma que as comparações possam ser pareadas. Conclusão: Pode-se concluir que a variável A95 do COP foi sensível para marcar diferenças entre crianças do GC e GIC. Confirma-se a necessidade de novos estudos para detectar e acompanhar possíveis déficits na habilidade do equilíbrio, a fim de promover a intervenção imediata da deficiência auditiva na infância que são cruciais para assegurar saúde auditiva de qualidade. Para avaliação de crianças menores, recomenda-se utilizar testes funcionais para avaliação do equilíbrio associados à mensuração dos parâmetros estabilométricos em plataforma de forcas em condições com maior exigência dos sistemas responsáveis pelo controle postural. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective; To compare body balance among typically developing children and children with hearing loss (HL), users and non-users of cochlear implants (CI), from 7 to 10 years of age with manipulation of sensory information. Methods: A cross sectional study in which 100 children participated, divided into experimental group (EG) and control group (CG). It was used a platform forces AccuSway Plus at a acquisition signal frequency rate of 100Hz and a cutoff filter of 10Hz, for which the test were performed with eyes open and eyes closed, and modification of support base. Following variables were analyzed: range from the center of pressure in the anteroposterior direction (COPap) and mediolateral (COPml), mean velocity (V) and 95% area of the ellipse (A95) from the center of pressure (COP) to measure postural balance. For overall comparison of the body balance variables among CG and EG, was used the nonparametric Mann-Whitney U test for independent samples. In comparing the three groups, between CG and deaf children users of CI (CIG) and non-users of CI (NCIG), was used the ANOVA and post hoc KrusKal-Wallis test. Results: The 95% area of the ellipse of the COP shown to be more sensitive to detect differences between typically developing children and children with HL, users and non users of CI. 7-10 years of age in relation to other stabilometric parameters studied. Comparisons between CG and EG. for independent samples, significant differences were found in the COPap OBCE (Z = -2.05, p = 0.04) and A95 in CBOE (Z = -2.56. p = 0.01). Soon, there was a tendency for children with HL have a greater difficulty in postural control in quiet stance compared with listeners. Comparisons between CG and CIG NCIG matched, it was found that the following conditions showed significant differences between CG and CIG: the variable A95 to OBOE (p = 0.04) in the variable COPap to OBCE (p = 0.01); CBOE for the variable V (p = 0.02) and variable in CBOE A95 (p = 0.01). Although it cannot be demonstrated that CIG children clearly differ from NCIG children's performance on the body balance, it can be said that children users of CI, did not achieve better performance, so were more difficult postural control in relation to the listeners. It was found that the N paired increased the power of the test, so future studies will adopt protocols with N pairs, or better still to use protocols with groups dependent so that comparisons could be paired. Conclusions: It can be concluded that the variable A95 of the COP was sensitive to mark differences between the CG and CIG. Confirms the need for further studies to detect and track possible deficits in the balance ability in order to promote the immediate intervention of hearing loss in childhood that are crucial to ensure a quality hearing health. For evaluation of younger children, it is recommended to use functional tests to assess balance associated with the measurement of stabilometric parameters platform of forces in conditions with greater demand by responsible systems for postural control.
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O valor do reflexo estapédico evocado eletricamente na determinação dos limiares de conforto do implante coclearANDRADE, Kelly Cristina Lira de 27 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T12:39:36Z
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Previous issue date: 2014-02-27 / A determinação da área dinâmica é um dos procedimentos mais importantes na programação
do implante coclear (IC). O uso de medidas objetivas, como a pesquisa do limiar do reflexo
estapédico evocado eletricamente (LREEE) pode contribuir para a definição do campo
dinâmico, pois fornecem valores específicos que servem como base para o início do processo
de mapeamento dos eletrodos. O objetivo principal do estudo foi avaliar a relação entre o
LREEE e os níveis máximos de conforto de estimulação elétrica dos eletrodos (nível C) no
pós-operatório em usuários de IC. Foram avaliados 24 sujeitos submetidos à cirurgia de IC e
que conseguissem definir com consistência os níveis C no pós-operatório. Trata-se de um
estudo do tipo transversal, observacional, analítico e do tipo série de casos. Os resultados
demonstraram que os valores médios dos LREEE foram mais elevados do que os valores
médios do nível C, contudo, não houve diferença significativa entre os valores encontrados
entre eles, quando estudados os eletrodos 1, 6, 11 e 16. Os dados obtidos reforçam o uso do
procedimento para a definição de valores dos níveis C, assim como tornou possível a
mensuração de fatores de correções, que variaram de 6 a 25,6 uc. O uso dos LREEE auxilia a
equipe responsável pela programação do IC, tornando o processo mais rápido e seguro,
principalmente para crianças ou indivíduos com múltiplos comprometimentos.
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