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Desempenho da absorciometria radiológica de dupla energia na estimativa de massa muscular para sua associação com força muscular no diagnóstico de sarcopenia em cirrose hepática / Performance of dual-energy x-ray absorptiometry in muscle mass estimation for its association with muscle strength to diagnose sarcopenia in liver cirrhosisGiliane Belarmino da Silva 07 March 2017 (has links)
Introdução. Cirrose hepática (CH) pode cursar com perda de massa muscular (MM) e sarcopenia. A avaliação de sarcopenia em pacientes com CH é limitada pela presença de ascite e edema em membros inferiores (EMI), que prejudicam o desempenho dos métodos disponíveis para estimativa de MM. A hipótese da presente investigação considerou que o diagnóstico de sarcopenia na CH possa ser realizado com uso da absorciometria radiológica de dupla energia para obtenção do índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMA-DXA), que não inclui a região abdominal em seu cálculo. Objetivo. Avaliar se IMMA-DXA é influenciado por ascite e/ou EMI, sua capacidade em identificar baixa MM, seu valor no diagnóstico de sarcopenia e prognóstico para mortalidade, de forma isolada e/ou combinada com a medida da força muscular, em pacientes com CH. Métodos. O IMMA-DXA [calculado através da soma da massa magra dos membros estimada por DXA (kg) / altura2 (m)] e a medida da força muscular [estimada através da medida de força do aperto de mão não-dominante (FAM-ND) por dinamometria (kg)] foram obtidos em 144 homens com CH e ascite, e em 20 voluntários saudáveis. Em 20 dos indivíduos cirróticos, o IMMA-DXA também foi calculado 30 minutos após paracentese. A mortalidade foi registrada por telefonemas efetuados até 36 meses do início do estudo. A possível influência de ascite sobre IMMA-DXA foi verificada pela comparação entre valores de IMMA-DXA obtidos em 20 pacientes antes e após paracentese. A capacidade do IMMA-DXA em identificar baixa MM foi avaliada através da comparação entre valores de IMMA-DXA obtidos nesses 20 pacientes com 20 voluntários saudáveis (pareados por idade, peso e altura). A possível influência de EMI sobre IMMA-DXA foi avaliada, na amostra total, pela comparação de valores de IMMA-DXA de pacientes com e sem EMI. A capacidade de IMMA-DXA diagnosticar sarcopenia e apresentar valor prognóstico para mortalidade foi avaliada em 129 pacientes, pela análise de interação entre IMMA-DXA e FAM-ND com sobrevida; e da capacidade de IMMA-DXA, isolada e conjunta com FAM-ND, em predizer mortalidade em pacientes cirróticos. Ponto de corte para mortalidade foram obtidos pelos tercis dos valores de IMMA-DXA e FAM-ND. A probabilidade de sobrevivência de pacientes com sarcopenia, diagnosticada por este ponto de corte, foi calculada e comparada com ponto de corte proposto pelo Consenso Europeu sobre definição e diagnóstico de sarcopenia [(EWGSOP), IMMA-DXA < 7,26 kg/m2 + FAM-ND < 30 kg]. Resultados. Não houve diferença entre IMMA-DXA pré e pós-paracentese [-0,01 kg/m2, IC de 95% (-0,09; 0,07); p > 0,050] e obtiveram-se bons coeficientes de correlação de concordância de Lin (0,99 kg/m2) e limites de concordância de 95% (-0,33 a 0,31 kg/m2) entre essas medidas. Foram identificados valores menores de IMMA-DXA e FAM-ND em pacientes com cirrose, comparado aos valores obtidos no grupo controle (p < 0,001). A diferença média dos valores de IMMA-DXA não diferiu entre pacientes com EMI e sem EMI (0,30 kg/m², p = 0,068). Morte em consequência da cirrose aconteceu em 55 (38%) dos 144 pacientes avaliados, durante 32 meses de seguimento, em mediana e com intervalo interquartil de 17,52 - 33,96 meses. Encontrou-se interação significativa de IMMA-DXA com FAM-ND (p = 0,028) e bom desempenho da combinação de ambas as ferramentas para prever mortalidade [razão de risco relativo (HR) 1,03; IC 95% (1,00 - 1,05)]. Óbitos ocorreram com maior frequência em pacientes que apresentaram, em conjunto IMMA-DXA <= 7 kg/m² e FAM-ND <= 25 kg, do que em indivíduos com valores superiores a este ponto de corte. A frequência de mortalidade prevista pelo novo ponto de corte e o EWGSOP foi de 73,70% e 54,80%, respectivamente. O novo ponto de corte para diagnóstico de sarcopenia identificou pacientes com maior risco de mortalidade, em relação ao ponto de corte de EWGSOP. Conclusão. Em pacientes cirróticos, o uso de DXA para estimativa do IMMA mostrou bom desempenho na identificação de baixa MM, independente da presença de ascite e EMI, e boa aplicabilidade no diagnóstico de sarcopenia, com importante valor prognóstico na predição de mortalidade, principalmente, quando associado à medida de força muscular / Introduction. Cirrhosis can lead to muscle mass loss and sarcopenia. Ascites and lower limb edema (LLE) limit the ability to evaluate muscle mass in patients with liver cirrhosis. Our hypothesis considers that the diagnosis of sarcopenia in cirrhosis can be accomplished with the use of dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) to calculate the appendicular skeletal muscle mass index (DXA-ASMI), which excludes the abdominal region where ascites is present. Aim. This study aimed to evaluate whether ASMI calculated by DXA (DXA-ASMI) is influenced by ascites and/or LLE, if it is able to identify low muscle mass (LMM), and if it is able, either alone or combined with muscle force, to diagnose sarcopenia in liver cirrhosis patients. Methods. DXA-ASMI (kg/m2) was calculated by summing the lean mass of limbs estimated by DXA divided by the squared height. Muscle strength (kg) was estimated by the nondominant hand grip strength (ND-HGS) measured by dynamometry. DXA-ASMI and muscle strength measurements were obtained from 144 men with cirrhosis and ascites (including 20 patients who underwent paracentesis) and 20 healthy volunteers (control group; matched by age, height, and weight). DXA-ASMI was calculated before and 30 minutes after paracentesis, when performed. Mortality was recorded by the end of the study. To analyze the influence of ascites on DXA, we compared DXA-ASMI values before and after paracentesis in the paracentesis subgroup. To analyze the ability of DXA-ASMI to identify LMM, we compared DXA-ASMI values between the paracentesis subgroup and the control group. To analyze the influence of LLE on DXA, we compared DXA-ASMI values of patients with and without LLE. We analyzed the interaction between DXA-ASMI and ND-HGS with survival, and we calculated their individual and joint capacities to predict mortality in cirrhosis patients. Cutoff points were set as thirds of the DXA-ASMI and ND-HGS values. The survival probability calculated for this cohort of sarcopenia patients was compared to the result with the cutoff point proposed by the EWGSOP (DXA-ASMI< 7.26 kg/m2 + ND-HGS < 30 kg). Results. DXA-ASMI did not differ between before and after paracentesis (-0.01 kg/m2, 95% CI: -0.09-0.07; p > 0.050), and there were good CCC (0.99 kg/m2) 95% limits of concordance (-0.33-0.31 kg/m2) between these measurements. Cirrhosis patients had lower DXA-ASMI and ND-HGS values than healthy volunteers (p < 0.001). The average difference of the DXA-ASMI values did not differ between patients with and without LLE (0.30 kg/m², p = 0.068). Patients were tracked for a mean of 32 months (interquartile interval: 17.52-33.96 months). Death due to cirrhosis occurred in 55 patients (38%). We found a significant interaction between DXA-ASMI and ND-HGS (p = 0.028). Combined, these instruments showed good ability to predict mortality (relative hazard ratio: 1.03; 95% CI: 1.00-1.05). Death occurred more frequently in patients who had a combination of DXA-ASMI <= 7 kg/m² and ND-HGS <= 25 kg than in those with values higher than the cutoff. Predicted frequencies of death with the new cutoff point and the EWGSOP cutoff were 73.70% and 54.80%, respectively. Compared to the EWGSOP cutoff, the new cutoff point for diagnosing sarcopenia identified patients with a higher risk of death. Conclusion. In cirrhotic patients, DXA-ASMI demonstrated good results, independent of the ascites or LLE presence, and successfully identified LMM. The method had good applicability to sarcopenia diagnosis with an important prognostic value in predicting mortality, especially when combined with the ND-HGS measurement
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Perfil nutricional das crianças indígenas menores de cinco anos do Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Solimões, estado do Amazonas, BrasilMedeiros, Francinara Guimarães 22 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-22 / Não Informada / This study aimed to analyze the nutritional profile of children under 5 years of age monitored by the Brazilian Indian Food and Nutrition Surveillance System (SISVAN-I) from the Brazilian Indian Special Sanitary District “Alto Rio Solimões” (DSEI-ARS), Amazonas, Brazil. This is a cross-sectional study on the universe of secondary data from SISVAN-I. This data was previously collected on the occasion of the food and nutrition surveillance actions carried out in the Indian communities of DSEI-ARS. Data from all children with records in the SISVAN-I monitoring maps for December 2013 were included. For classifying the nutritional status we used the indices height/age (H/A), weight/age (W/A), weight/height (W/H), and body mass index/age (BMI/A) using the criteria of the curves provided by the World Health Organization (WHO) for 2006 and by the U.S. National Center for Health Statistics for 1977. The indices H/A, W/A, W/H, and BMI/A with values lower than -2 z-score were defined as low height for age, low weight for age, low weight for height (meagreness), and meagreness for age, respectively. Values greater than +2 z-score for the indices W/H, and BMI/A were classified as overweight. The analyses excluded the children who did not meet the eligibility criteria of the study and those that had z-score values outside the biological plausibility limit recommended by the WHO. Univariate and multivariate analyses were performed to identify possible associations between nutritional status and gender, age group, and primary hub. We evaluated the nutritional status of 7,520 children, who represent 85% of the Indian children assisted by DSEI-ARS in December 2013. According to the WHO parameters, 44.9% of the children had a deficit in H/A, 9.2% in W/A, 3.8% in W/H, and 4.3% in BMI/A. According to the NCHS, 36.8% of the children had low H/A, 12.8% had low W/A, and 3.7% had low W/H. Overweight reached 10.8% for BMI/A, according to the WHO, and 8.9% for W/H, according to the NCHS.
In the univariate and multivariate analyses, men had a prevalence ratio 1.14 times higher (95% CI: 1.08-1.20) than women for deficit in H/A and 1.17 times higher (95% CI: 1.08-1.20) than women for deficit in W/A. Two out of the eleven primary hubs had a lower prevalence ratio for developing deficit in height for age. As for the deficit in BMI/A, the primary hub “Nova Itália” had a prevalence ratio 2.94 times higher (95% CI: 1.25-6.88) than the reference. The age groups with higher deficit prevalence values were different depending on the indicator. W/H and BMI/A for all age groups from 6 months had a lower prevalence ratio for deficit. SISVAN-I has proved to be a useful tool to evaluate health and nutrition of Indian peoples. It highlights high prevalence values of chronic malnutrition among children and puts in evidence the inequalities faced by Indian children from the upper Solimões river. / Este estudo teve por objetivo de analisar o perfil nutricional das crianças menores de 5 anos acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional Indígena (SISVAN-I) do Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Solimões” (DSEI-ARS), Amazonas, Brasil. Trata-se de um estudo transversal do universo dos dados secundários do SISVAN-I. Esses dados foram coletados anteriormente por ocasião das ações de vigilância alimentar e nutricional realizadas nas comunidades indígenas do DSEI-ARS. Foram incluídos os dados de todas as crianças com registros nos mapas de acompanhamento do SISVAN-I de dezembro de 2013. Para a classificação do estado nutricional foram utilizados os índices estatura/idade (E/I), peso/idade (P/I), peso/estatura (P/E) e índice de massa corporal/idade (IMC/I) usando os critérios das curvas da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2006 e do National Center for Health Statistics (NCHS), dos EUA, de 1977. Os índices E/I, P/I, P/E e IMC/I com valores menores que -2 escore-z foram definidos como baixa estatura para idade, baixo peso para idade, baixo peso para estatura (magreza) e magreza para idade, respectivamente. Valores maiores que +2 escore-z para os índices P/E e IMC/I foram classificados como sobrepeso. Foram excluídas das análises as crianças que não atendiam os critérios de elegibilidade do estudo e as que apresentaram valores de escore-z fora do limite de plausibilidade biológica recomendado pela OMS. Foram realizadas análises univariadas e multivariadas para identificar possíveis associações do estado nutricional com sexo, faixa etária e polo-base. Foi avaliado o estado nutricional de 7.520 crianças, que representam 85% das crianças indígenas assistidas pelo DSEI-ARS em dezembro de 2013. Segundo parâmetros da OMS, 44,9% das crianças apresentaram déficit de E/I, 9,2% de P/I, 3,8% de P/E e 4,3% de IMC/I. De acordo com o NCHS, 36,8% das crianças apresentaram baixa E/I, 12,8% baixo P/I e 3,7% baixo P/E. O sobrepeso chegou a 10,8% para o IMC/I, segundo a OMS, e 8,9% para o P/E, segundo o NCHS. Nas análises univariada e multivariada, o sexo masculino apresentou razão de prevalência 1,14
vezes maior (IC 95%: 1,08-1,20) que o sexo feminino para o déficit de E/I e 1,17 vezes maior (IC 95%: 1,02-1,36) que o sexo feminino para o déficit de P/I. Dois dos onze polos-base apresentaram menor razão de prevalência para o desenvolvimento de déficit de estatura para idade. Quanto ao déficit de IMC/I, o polo-base de Nova Itália apresentou razão de prevalência 2,94 vezes maior (IC 95%: 1,25-6,88) que a referência. As faixas etárias com maiores prevalências de déficit foram diferentes em função do indicador. O P/E e o IMC/I para todas as faixas etárias a partir de 6 meses apresentaram menor razão de prevalência para déficit. O SISVAN-I mostrou-se uma ferramenta útil na avaliação das condições de saúde e nutrição de populações indígenas. Destaca elevadas prevalências de desnutrição crônica entre as crianças, e coloca em evidência as desigualdades que enfrentam as crianças indígenas do alto rio Solimões.
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Excesso de peso, obesidade abdominal e fatores associados em adultos vivendo com HIV/aids / Overweight, abdominal obesity and factors associated adults living with HIV / AIDSCastro, Aline de Cássia Oliveira 18 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / OBJECTIVE: To investigate the prevalence of overweight, abdominal obesity and factors associated with these conditions in people living with HIV / AIDS (PLHA). METHODS: Cross-sectional study, developed with 270 PLHA, added 19 years or older recruited from October 2009 to January 2011 in a hospital school in Goiania. To survey the demographic, clinical and lifestyle standardized questionnaires were used. To assess food consumption it was used risk and protection for cardiovascular disease. It was collected measures of weight, height and waist circumference (WC). Body Mass Index (BMI) ≥ 25 kg/m2 was considered to classify overweight and WC ≥ 102 for men and ≥ 88 for woman for abdominal obesity. It was used chi-square test or Fisher exact test to assess the associations. We also calculated as a measure of effect the prevalence ratio (PR), using Poisson regression simple, with a confidence interval of 95% (CI95%). We used Poisson regression with multiple hierarchical analyses for both outcomes. The project was approved by the Ethics Committee of the Hospital of the Federal University of Goiás. RESULTS: The prevalence of overweight was of 33.7% (CI95% 28.2-39.7) and abdominal obesity of 12.6% (95% CI 9.0-17.3). It was observed after multivariate analysis, for the outcome overweight, association with age of 40-49 years (PR:1,16 – CI95%1,05-1,28) and ≥ 50 years (PR: 1.20 – CI95%1,06-1,36), non-use of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) (PR: 1.15 – CI95%1,05-1,25) and first tertile of risk consuption (PR: 1.15– CI95%1,04-1,28). For the outcome abdominal obesity it was observed association with: female gender (PR: 4.91– CI95%2,49-9,70), age 40-49 years (PR: 4.88 – CI95%1,99-11,98) and ≥ 50 years (PR: 4.99 – CI95%1,87-13,29), personal income greater than four minimum wages (PR: 2.87 – CI95%1,35-6,11) and count CD4 +> 350 cells / mm ³ (PR: 2.45 – CI95% 1,13-5,35). CONCLUSIONS: It was high prevalence of overweight and abdominal obesity, especially amond females, persons older than 40 years without antiretroviral therapy in the lowest tertile of risk foof consumptio, with higher income and T lymphocyte count CD4+. The data in this study point to the need for further monitoring of the nutritional status of this population and development strategies and practices that produce desirable results to the prevention and control of these conditions. / OBJETIVO: Investigar a prevalência de excesso de peso, obesidade abdominal e fatores associados a essas condições em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido com 270 PVHA, com idade igual ou superior a 19 anos, recrutadas no período de outubro de 2009 a janeiro de 2011 em ambulatório de um Hospítal Escola em Goiânia. Para levantamento das características demográficas, clínicas e estilo de vida foram utilizados questionários padronizados. Para avaliação do consumo alimentar utilizou-se escore de risco e de proteção para doenças cardiovasculares. Realizou-se coleta de dados d peso, altura e circunferência da cintura (CC). Considerou-se como excesso de peso o Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 kg/m2 e como obesidade abdominal CC ≥102 para homens e ≥88 para mulheres. Utizou-se os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher para verificar associações. Calculou-se como medida de efeito a razão de prevalência (RP), utilizando-se a regressão de Poisson simples, com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Realizou-se regressão de Poisson múltipla com análise hierarquizada para os dois desfechos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 33,7% (IC95% 28,2-39,7) e de obesidade abdominal 12,6% (IC95% 9,0-17,3), Observou-se após análise multivariada, para o desfecho excesso de peso, associação com: idade de 40-49 anos (RP:1,16 - IC95% 1,05-1,28) e ≥50 anos (RP:1,20 – IC95% 1,06-1,36), não uso de terapia antirretroviral de alta potência (TARV) (RP: 1,15 – IC95%1,05-1,25) e menor tercil de consumo de alimentos de risco (RP:1,15 – IC95% 1,04-1,28). Para o desfecho obesidade abdominal observou-se associação com: sexo feminino (RP:4,91 – IC95%2,49-9,70), idade de 40-49 anos (RP:4,88 – IC95%1,99-11,98) e ≥50 anos (RP:4,99 – IC95%1,87-13,29), renda própria maior que quatros salários mínimos (RP:2,87 – IC95%1,35-6,11) e contagem de linfócitos T CD4+ > 350 células/ mm³ (RP:2,45 – IC95% 1,13-5,35). CONCLUSÕES: Foram observadas elevadas prevalências de excesso de peso e obesidade abdominal, especialmente entre o sexo feminino, pessoas de idade maior que 40 anos, sem uso de TARV, em menor tercil de consumo de alimentos de risco, com maior renda e maior contagem de linfócitos T CD4+. Os dados desse estudo sinalizam para a necessidade de ações de monitoramento do estado nutricional dessa população e elaboração de estratégias e condutas que produzam resultados desejáveis à prevenção e controle dessas condições.
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Estado nutricional relativo ao selênio de crianças residentes em duas localidades de Rondônia, Amazônia Ocidental / Selenium nutritional status of children living in two places from Rondônia State, Western AmazonAriana Vieira Rocha 31 March 2009 (has links)
Estudos sobre o estado nutricional da população de Rondônia são escassos, principalmente nas localidades ribeirinhas mais isoladas. Estas populações estão expostas a vários fatores ambientais que podem interferir no seu estado nutricional. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi avaliar o estado nutricional relativo ao selênio de crianças ribeirinhas de 3 a 9 anos de idade residentes nas localidades de Demarcação, no Rio Machado e Gleba do Rio Preto, no Rio Preto. O método utilizado para avaliação do selênio foi a espectrometria de absorção atômica por geração de hidretos acoplada à cela de quartzo (HGQTAAS). Das 42 crianças estudadas, 74% pertenciam à localidade Demarcação e 26% à Gleba do Rio Preto. De acordo com os pontos de cortes estabelecidos para antropometria, a maioria das crianças das duas localidades apresentou eutrofia. Em relação aos níveis de selênio no plasma, 84% das crianças de Demarcação apresentaram concentrações abaixo do valor de referência, e 16% apresentaram concentrações normais. Por outro lado, as crianças da Gleba do Rio Preto apresentaram concentrações elevadas e acima dos valores de referência estabelecidos. Nos eritrócitos. 45% das crianças residentes na Demarcação apresentaram concentrações baixas do mineral e as demais, níveis normais. Na Gleba, 45% apresentaram concentrações normais e as demais, concentrações acima dos valores de referência. O consumo médio de selênio em Demarcação foi de 41,8µg/dia e na Gleba do Rio Preto, de 179,0µg/dia. Houve correlação significativa apenas entre o consumo de selênio e a concentração deste elemento nos eritrócitos, nas crianças de Demarcação. Desta maneira, conclui-se que as crianças estudadas apresentaram diferenças em relação ao estado nutricional para selênio, as crianças de Demarcação apresentando um estado entre deficiência e normalidade, e as da Gleba do Rio Preto, sujeitas a um possível risco de excesso com possibilidade de efeitos adversos. As concentrações de mercúrio nos cabelos das crianças e em peixes da região foram determinadas por espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (CV AAS), visando estudar a interação deste elemento com o selênio, e os resultados confirmaram esta possível relação. A maioria das crianças de ambas as localidades apresentou níveis elevados deste metal nos cabelos, assim como foram elevadas as concentrações nos peixes da região. As crianças da Gleba do Rio Preto apresentaram níveis superiores às de Demarcação. / Studies about the nutritional status of population from Rondônia State are scarce, mainly at more isolated riverine places. Populations from these communities are exposed to several environmental factors that interfere in the nutritional status. Thus, the aim of this study was to evaluate the selenium nutritional status of riverine children aged between 3-9 years from Demarcação, placed at Madeira River, and from Gleba do Rio Preto, placed at Rio Preto River. The selenium was analyzed by hydride generation (quartz cell) atomic absorption spectrometry (HGQTAAS). From the 42 evaluated children, 74% of them resided at the first community and the others, at the second one. According to the established cut-offs for anthropometry, the most part of the children from both places were eutrophic. In relation to the plasma selenium levels, 84% of the children from Demarcação presented low levels, while the others 16% had normal levels. On the other hand, all children from Gleba do Rio Preto presented high plasma selenium levels, exceeding the established reference values. In the case of the erythrocyte levels, the percentage of normal and low selenium concentrations in those children from Demarcação was 55% and 45%, respectively. At Gleba do Rio Preto there were high selenium erythrocyte levels in 55% of the children. The mean selenium intake from diet was 41.8 µg/day at Demarcação, and 179.0 µg/day at Gleba do Rio Preto. There was a significant correlation only between the selenium ingested by diet and the erythrocyte selenium levels in those children from Demarcação. Taking the results together, it is possible to conc1ude that the studied children presented differences in relation to the selenium nutritional status with those from Demarcação showing a status between deficiency and normality, and those from Gleba do Rio Preto, a possible risk of excess, being liable to adverse effects. The hair and fishes mercury concentrations were determined intending to study the interaction between this metal with selenium, and the obtained results corroborated this possible relation. The great majority of the children from both places showed high hair mercury levels, as well as the fishes of that region. Children from Gleba do Rio Preto presented higher levels than those from Demarcação.
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Adesão ao seguimento nutricional ambulatorial pós-operatório de cirurgia bariátrica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - SP - Brasil / Adherence to outpatient postoperative nutritional follow up after bariatric surgeryVeruska Magalhães Scabim 04 April 2012 (has links)
Introdução: A obesidade é uma doença crônica de incidência global e crescente que se tornou nas últimas décadas um dos maiores problemas de saúde pública nas sociedades urbanas. A intervenção cirúrgica, ou cirurgia bariátrica, tem sido apontada como eficaz no tratamento das formas graves de obesidade e a derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) é o tipo mais realizado no mundo e no Brasil. O acompanhamento contínuo de todos os indivíduos submetidos à DGYR por equipe multidisciplinar é recomendado por se tratar de uma cirurgia de grande porte com riscos de complicações em longo prazo, entre elas as deficiências nutricionais. Por isso, as consultas nutricionais pós-operatórias são um componente importante desse seguimento. Objetivos: Estimar a prevalência de adesão ao seguimento nutricional ambulatorial pós-cirurgia bariátrica e avaliar a associação dessa adesão com fatores selecionados em um grupo de obesos moderados com comorbidades e obesos mórbidos submetidos à DGYR. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva utilizando-se dados de prontuários hospitalares de 241 adultos de ambos os sexos submetidos à derivação gástrica pelo Sistema Único de Saúde entre 2006 e 2008 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Considerou-se aderente o indivíduo que compareceu a quatro ou mais consultas nutricionais nos 12 primeiros meses após a cirurgia. Para estimar a associação da adesão ao seguimento nutricional pós-cirúrgico com os fatores idade, sexo, estado conjugal, escolaridade, situação empregatícia, distância entre a residência e o hospital, estratégias para perda de peso no período pré-operatório, índice de massa corpórea (IMC) no précirúrgico imediato, presença de comorbidades e duração da internação após a cirurgia, foram calculadas as Razões de Prevalência (RP) e os intervalos de 95% de confiança (IC 95%); para a análise ajustada utilizou-se regressão múltipla de Poisson. Resultados: A população de estudo foi caracterizada pelo predomínio de mulheres (80,9%), pela média de idade de 44,4 anos (±11,6), pela média de IMC pré-operatório de 47,2kg/m2 (±6,16) e 78,4% dos participantes apresentaram uma ou mais comorbidades. Convivência com companheiro foi relatada por 51,5% da população, 41,9% referiram ter ensino fundamental incompleto como nível de escolaridade, 50,9% não possuíam atividade remunerada, 44,7% residiam à distância de até 16 km do hospital e 11,6% ficaram internados por seis ou mais dias após a cirurgia. A prevalência de adesão nessa população foi de 56,0% (IC 95% 49,7-62,3). A análise multivariada revelou que somente duração da internação maior ou igual a seis dias foi associada à adesão ao seguimento nutricional pós-cirúrgico (RP=1,46 IC 95% 1,15-1,86). Conclusões: A prevalência de adesão encontrada nesta população foi semelhante às dos estudos internacionais, mas menor do que a prevalência mínima de 75% recomendada para que o centro seja reconhecido como de excelência em cirurgia bariátrica. Os indivíduos que ficaram internados por mais tempo no pós-cirúrgico mostraram-se significantemente mais aderentes ao seguimento nutricional, podendo sugerir que o maior contato desses com a equipe multiprofissional pode ter contribuído para aumentar a percepção da gravidade da doença e da necessidade de cuidados contínuos com a saúde, e consequentemente ter levado à maior assiduidade às consultas ambulatoriais / Introduction: Obesity is a global chronic disease with increasing incidence during the past decades and has become one of the major public health problems in the urban societies. The surgical intervention, or bariatric surgery, has been considered as an effective treatment of the severe forms of obesity and the Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) has been the commonest surgical procedure worldwide, including in Brazil. The long term outpatient postoperative follow up after bariatric surgery by a multidisciplinary team has been recommended to all individuals submitted to RYGB because it is a major surgery which can cause complications such as nutritional deficiencies. Therefore, nutritional assessment in the postoperative period is an important component of the follow up. Objectives: To estimate the prevalence of adherence to outpatient postoperative nutritional follow up after bariatric surgery and to analyze the association between adherence and selected factors in a group of moderately obese with comorbidities and morbidly obese adults who underwent RYGB. Methods: Retrospective cohort study using data from hospital records of 241 adults of both sexes who were submitted to RYGB by the Unified Health System between 2006 and 2008 at the Hospital das Clínicas - Medical School, University of São Paulo. It was considered adherent the individuals who attended four or more nutritional appointments in the first 12 months after surgery. To estimate the association between adherence to postoperative nutritional follow up and factors such us age, sex, marital status, education, employment status, distance between home and hospital, strategies for weight loss in the preoperative period, body mass index (BMI) in the immediate pre-surgical, presence of comorbidities and duration of hospitalization after surgery, were calculated the Prevalence Ratios (PR) and the 95% confidence intervals (95% CI); for the adjusted analysis, Poisson multiple regression was used. Results: The study population was characterized by the predominance of women (80.9%), the mean age of 44.4 years (±11.6), the mean of preoperative BMI of 47.2kg/m2 (±6.16) and 78.4% of participants presented one or more comorbidities. Living with partner was reported by 51.5% of the population, 41.9% had incomplete primary education level, 50.9% had no paid work, 44.7% lived at a distance of up to 16km to the hospital and 11.6% were hospitalized for six or more days after surgery. The prevalence ratio of adherence in this population was 56.0% (95% CI 49.7- 62.3). Multivariate analysis revealed that only length of hospital stay greater than or equal to six days was associated with adherence to nutritional follow up in the postoperative period (PR=1.46 95% CI 1.15-1.86). Conclusions: The prevalence of adherence found in this population was similar to those of international studies, but less than the minimum prevalence of 75% recommended for services to be recognized as a bariatric surgery center of excellence. Individuals who were hospitalized for longer than six days after surgery were significantly more adherent to the nutritional follow-up. This may have happened because they had longer contact with the multidisciplinary team which may have contributed to increase their perception of disease severity and the need for long term health care, and consequently, it may have led to higher assiduity to the nutritional appointments
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306 |
Subnutrição e risco para subnutrição: incidência e associação com variáveis sociodemográficas e clínicas, em idosos domiciliados no município de São Paulo, Brasil : Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, 2000 e 2006 / Undernutrition and risk for undernutrition: incidence and associated in elderly community-dwelling of older adults in São Paulo, Brazil: SABE Survey - Health, Wellbeing and Aging, 2000 and 2006Daniele Lima de Alencar 30 August 2011 (has links)
Introdução: O aumento da idade é considerado risco para subnutrição, em idosos. Objetivo: Identificar a incidência de subnutrição e risco para subnutrição e associação com variáveis sociodemográficas e clínicas, em idosos domiciliados no município de São Paulo/Brasil, em 2000 e 2006. Métodos: Foram utilizados dados do Estudo SABE Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, de coorte, epidemiológico, de base domiciliar, realizado em 2000 (n=2.143) e em 2006 (n=1.115), entrevistando idosos ( 60 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística. Foram incluídos idosos que apresentaram todos os dados necessários, para identificação de subnutrição e risco para subnutrição, pela Mini Avaliação Nutricional, considerando subnutrição (MAN® < 17 pontos), risco para subnutrição (MAN® 17 a 23,5 pontos), e que, em 2000, não apresentaram esse distúrbio nutricional. As variáveis analisadas foram: dependente - subnutrição e risco para subnutrição, explanatórias - sexo, grupos etários (60 a 74; 75), renda, depressão (Escala de Depressão Geriátrica), declínio cognitivo (Mini Exame do Estado Mental), companhia no domicílio e número de doenças referidas (câncer, diabete melito, hipertensão arterial, doença coronariana, doença pulmonar crônica, doença vascular cerebral, doença articular e osteoporose). Para identificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao & Scott, para amostra complexa, e regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Foram reavaliados 636 idosos e a taxa de incidência de subnutrição e risco para subnutrição foi 17,1/1.000 pessoas/ano. A maior proporção (21,40 por cento ) de indivíduos subnutridos ou com risco para subnutrição, era composta pelo grupo 75 anos (p=0,002) e que apresentavam sintomas depressivos (23,5 por cento ) (p=0,000). A subnutrição e o risco para subnutrição associou-se, diretamente, ao grupo etário 75 (OR= 2,47; IC=1,42-4,29) e à depressão (OR= 2,90; IC=1,64-5,13). Conclusão: A subnutrição e o risco para subnutrição apresentaram incidência elevada e associação direta com depressão e grupo etário 75 / Introduction: Increasing age is considered risk for undernutrition in the elderly. Objective: Identify the incidence of undernutrition and risk for undernutrition in the elderly, living in São Paulo / Brazil, in 2000 and 2006, and association with sociodemographic and clinical variables.Methods: We used data from the SABE Survey: Health, Wellbeing and Aging, cohort, epidemiological, household-based, conducted in 2000 (n = 2,143) and 2006 (n = 1,115), interviewing the elderly ( 60 years) of both sexes, selected by random sample. The study included individuals who had all the necessary data for identification of undernutrition and risk for undernutrition by the Mini Nutritional Assessment (MNA®), considering undernutrition (MNA® <17 points), risk for undernutrition (MNA® 17 - 23.5 points), and that in 2000, did not show this nutritional disorder. The variables were: dependent - undernutrition and risk for undernutrition, explanatory - gender, age groups (60 - 74; 75), income, depression (Geriatric Depression Scale), dementia (Mini Mental State Examination) home company and number of reported illnesses (cancer, diabetes mellitus, hypertension, coronary disease, chronic pulmonary disease, cerebrovascular disease, joint disease and osteoporosis To identify the association among the variables, it was applied the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and statistical software Stata/SE 10.0 for Windows. Results: We reviewed 636 elderly and the incidence rate of undernutrition and risk for undernutrition was 17.1 / 1,000 person-years. The largest proportion (21,4 per cent ) of undernourished individuals or risk for undernutrition, was composed by the group 75 years (p = 0.002) and depressive symptoms (23,5 per cent ) (p=0,000). Undernutrition and risk for undernutrition were associated directly to the age group 75 (OR = 2.47, CI = 1.42 to 4.29) and depression (OR = 2.90, CI = 1.64 - 5.13).Conclusion: Undernutrition and risk for undernutrition had high incidence and direct association with depression and age 75
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Avaliação dos níveis séricos da vitamina D, e sua correlação com fatores de risco para hipovitaminose em adolescentesLima, Paula Loures Valle 04 April 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-11T13:23:32Z
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Previous issue date: 2013-04-04 / Atualmente, a insuficiência e deficiência de vitamina D tem sido considerada um
problema de saúde pública no mundo todo, em razão de suas implicações no
desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o diabetes melito tipo 2, a obesidade,
hipertensão arterial, osteoporose, osteomalácia. Na população pediátrica, a vitamina D
é importante no processo de desenvolvimento e mineralização óssea. Nesta fase o
tecido osseo atinge sua quantidade máxima, assim a vitamina D é considerada um fator
predominante para o risco de fratura na senescência. O objetivo do trabalho foi avaliar a
ingestão e níveis séricos da vitamina D em adolescentes saudáveis do sexo feminimo
da idade de 15-18 anos, bem como, os fatores que podem influenciar a concentração
de vitamina D: adiposidade, exposição ao sol, aplicação de filtro solar, atividade fisica.
Além disso, foi avaliado a correlação dos níveis séricos de vitamina D e ingestão de
vitamina D com os dados bioquímicos, pressão arterial, e com os fatores importantes
para a manutenção de níveis adequados de vitamina D. A amostra constituiu de 69
alunas com idade média de 16,35. Avaliou-se dosagens bioquímicas (25-Hidroxivitamina
D, paratormônio sérico, glicemia, cálcio total, fosfatase alcalina, transaminase
glutâmica oxalacética, transaminase glutâmico pirúvica, creatinina, fósforo), ingestão
alimentar (diário alimentar de 3 dias), realização de atividade física ( questionário
estipulado por Florindo et al), análises antropométricas (peso, altura, IMC, gordura
corporal), aferição da pressão arterial. Foi encontrado que 63,8% das adolescentes
apresentavam hipovitaminose D. Apenas 7,24% das meninas ingerem quantidades
adequadas de vitamina D. Foi observado uma relação inversamente proporcional entre
PTH e os níveis séricos de vitamina D. Não foi encontrado nenhuma correlação entre os
níveis séricos de vitamina D com medidas antropométricas, utilização de filtro solar,
exposição ao sol, nível de atividade física, e ingestão de nutrientes (vitamina D, cálcio,
fósforo). Houve uma relação inversamente proporcional entre a ingestão de vitamina D
e níveis séricos de cálcio. Foi encontrado também uma correlação inversa entre a
ingestão de cálcio e PTH. O estudo demonstrou uma alta incidência de hipovitaminose
D nos adolescentes do sexo feminino e grande parte das adolescentes não ingerem
quantidades adequadas de vitamina D. Os baixos níveis séricos de vitamina D pode
ocasionar um aumento de PTH, podendo no futuro acarretar um hiperparatireodismo
secundário. Uma ingestão adequada de vitamina D proporciona uma absorção
satisfatória de cálcio e consequentemente uma mineralização óssea adequada. Além
disso, o estudo mostrou que uma ingestão satisfatória de cálcio e importante para a
manutenção da função da paratireoide. / The insufficiency and deficiency of vitamin D has been considered a public health
problem worldwide, in reason of its implications in the development of several diseases,
among them diabetes mellitus type 2, obesity, arterial hypertension, osteoporosis,
osteomalacia. In the pediatric population, vitamin D is important in development and
bone mineralization. In these individuals, the bone tissue reaches its maximum amount,
so vitamin D is considered a predominant factor for fracture risk in senescence. The
objective of this study was to evaluate the intake and serum levels of vitamin D in
healthy female adolescent of the age of 15-18 years, as well as the factors that may
influence the concentration of vitamin D: adiposity, sun exposure, applying sunscreen,
physical activity. Furthermore, we evaluated the correlation of serum vitamin D and
vitamin D intake with biochemical data, blood pressure, and the important factors for the
maintenance of adequate levels of vitamin D. The sample consisted of 69 students with
an average age of 16.35. We evaluated biochemical dosages (25-hydroxy-vitamin D,
parathyroid hormone, serum glucose, total calcium, alkaline phosphatase, glutamicoxaloacetic
transaminase, glutamic pyruvic transaminase, creatinine, phosphorus), food
intake (three-day dietary records), conducting activity physical (questionnaire stipulated
by Florindo et al), analyzes anthropometric (weight, height, BMI, body fat), blood
pressure measurement. It was found that 63.8% of adolescents had hypovitaminosis D.
Only 7.24% of girls ingest adequate amounts of vitamin D. We observed an inverse
relationship between PTH and serum levels of vitamin D. We found no correlation
between serum levels of vitamin D with anthropometric measurements, use of
sunscreen, sun exposure, physical activity, and intake of nutrients (vitamin D, calcium,
phosphorus). There was an inverse relationship between vitamin D intake and serum
calcium levels. We also found an inverse correlation between the intake of calcium and
PTH. The study demonstrated a high incidence of hypovitaminosis D in female
adolescents and most of the teenagers do not ingest adequate amounts of vitamin D.
The low serum levels of vitamin D can lead to increased PTH and may in the future
cause a secondary hyperparathyroidism. Adequate intake of vitamin D provides a
satisfactory absorption of calcium and consequently a proper bone mineralization.
Furthermore, the study showed that a satisfactory intake of calcium is important to
maintain parathyroid function.
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Marcadores antropométricos e qualidade de vida em trabalhadores de saúde de diferentes tipos de instituições hopitalaresCampos, Soraia Augusta da Silva 08 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-01T19:30:06Z
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Previous issue date: 2012-03-08 / O estudo teve como objetivos identificar, nos enfermeiros de duas unidades
hospitalares, os marcadores antropométricos e a autopercepção de qualidade de
vida. Trata-se de um estudo transversal realizado com 38 (22,14%) profissionais de
enfermagem do Hospital Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ) e 41 (22,04%)
funcionários do Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Geraldo Teixeira (HPS). A
coleta de dados foi realizada mediante aplicação de questionário auto aplicado
seguido de coleta de dados antropométricos no período de maio a agosto de 2011.
O estudo evidenciou prevalência do sexo feminino, casados, e média de idade é
35,9 +- 9,6 e tempo de serviço de 5,7 -+ 5,75 anos. Considerando os agravos para
doenças crônicas não transmissíveis, 72,2% relatam nunca ter fumado, 32,9% não
ingere bebida alcoólica, e 60,3% não praticam nenhuma atividade física. Dos
profissionais de enfermagem menos de 8% relatam ter doença crônica não
transmissível, porém referem à presença da doença em 39,5% de seus familiares
diretos, sendo mais prevalente a hipertensão arterial (74,7%) e diabetes mellitus
(42,8%). O estudo avaliou a associação entre diagnóstico nutricional de sobrepesoobesidade
e risco cardiovascular por diferentes parâmetros (IMC, IAC, %GC, CC,
RCQ) e local de trabalho. Nesta situação a associação foi positiva para o IMC (p =
0,035) e RCQ (p = 0,029). O estudo da associação entre idade e parâmetros
nutricionais mostrou-se positiva para todos os parâmetros, exceto para RCQ (p =
0,395). Quando se avalia a associação entre qualidade de vida e os parâmetros
nutricionais, nenhuma das variáveis apresenta diferença significativa quanto à
qualidade de vida. Os dados apresentados na pesquisa indicam que o local de
trabalho pode interferir no diagnóstico nutricional para alguns parâmetros utilizados,
mas não há associação positiva com a qualidade de vida. / The study aimed to identify, in nursing staff from two hospital institutions, their
anthropometric markers and sell-perceived quality of life. This was a cross-sectional
study of 38 (22.14%) nursing professionals of the Hospital Maternidade Terezinha de
Jesus (HMTJ) and 41 (22.04%) nursing professionals of the Hospital de Pronto
Socorro Dr. Mozart Geraldo Teixeira (HPS). The data were collected through a selfapplied
questionnaire followed by the collection of anthropometric data during the
May-August period, 2011. The study showed a prevalence of female, married
subjects. The mean age was 35.9 +- 9.6 years and the mean time of work at the
institutions was 5.7 -+ 5.75 years. Taking into account the chronic, noncommunicable
diseases, 72.2% reported never having smoked, 32.9% did not drink
alcohol, and 60.3% did not practice any physical exercises. Less than 8% of the
nursing professionals reported a personal chronic, non-communicable disease,
although such a situation was reported in 39.5% of close relatives, with a
predominance of hypertension (74.7%) and diabetes mellitus (42.8%). The study
assessed the association between the nutritional diagnosis of overweight-obesity and
cardiovascular risk, through different parameters (BMI, BAI, BF%, WC, WHR) and
according to the working environment. In this context, there was a positive
association for the BMI (p = 0.035) and WHR (p = 0.029). The association between
age and nutritional parameters was positive for all the parameters, except for WHR (p
= 0.395). When the association between the quality of life and the nutritional
parameters was assessed, none of the variables had a significant difference as refers
to the quality of life. The data indicate that although the working environment may
interfere with the nutritional diagnosis, as assessed by some of the parameters used,
there was no positive association with the quality of life.
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309 |
Marcadores antropométricos e qualidade de vida em trabalhadores de saúde de diferentes tipos de instituições hospitalaresCampos, Soraia Augusta da Silva 08 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-28T13:56:47Z
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Previous issue date: 2012-03-08 / O estudo teve como objetivos identificar, nos enfermeiros de duas unidades
hospitalares, os marcadores antropométricos e a autopercepção de qualidade de
vida. Trata-se de um estudo transversal realizado com 38 (22,14%) profissionais de
enfermagem do Hospital Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ) e 41 (22,04%)
funcionários do Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Geraldo Teixeira (HPS). A
coleta de dados foi realizada mediante aplicação de questionário auto aplicado
seguido de coleta de dados antropométricos no período de maio a agosto de 2011.
O estudo evidenciou prevalência do sexo feminino, casados, e média de idade é
35,9 +- 9,6 e tempo de serviço de 5,7 -+ 5,75 anos. Considerando os agravos para
doenças crônicas não transmissíveis, 72,2% relatam nunca ter fumado, 32,9% não
ingere bebida alcoólica, e 60,3% não praticam nenhuma atividade física. Dos
profissionais de enfermagem menos de 8% relatam ter doença crônica não
transmissível, porém referem à presença da doença em 39,5% de seus familiares
diretos, sendo mais prevalente a hipertensão arterial (74,7%) e diabetes mellitus
(42,8%). O estudo avaliou a associação entre diagnóstico nutricional de sobrepesoobesidade
e risco cardiovascular por diferentes parâmetros (IMC, IAC, %GC, CC,
RCQ) e local de trabalho. Nesta situação a associação foi positiva para o IMC (p =
0,035) e RCQ (p = 0,029). O estudo da associação entre idade e parâmetros
nutricionais mostrou-se positiva para todos os parâmetros, exceto para RCQ (p =
0,395). Quando se avalia a associação entre qualidade de vida e os parâmetros
nutricionais, nenhuma das variáveis apresenta diferença significativa quanto à
qualidade de vida. Os dados apresentados na pesquisa indicam que o local de
trabalho pode interferir no diagnóstico nutricional para alguns parâmetros utilizados,
mas não há associação positiva com a qualidade de vida. / The study aimed to identify, in nursing staff from two hospital institutions, their
anthropometric markers and sell-perceived quality of life. This was a cross-sectional
study of 38 (22.14%) nursing professionals of the Hospital Maternidade Terezinha de
Jesus (HMTJ) and 41 (22.04%) nursing professionals of the Hospital de Pronto
Socorro Dr. Mozart Geraldo Teixeira (HPS). The data were collected through a selfapplied
questionnaire followed by the collection of anthropometric data during the
May-August period, 2011. The study showed a prevalence of female, married
subjects. The mean age was 35.9 +- 9.6 years and the mean time of work at the
institutions was 5.7 -+ 5.75 years. Taking into account the chronic, noncommunicable
diseases, 72.2% reported never having smoked, 32.9% did not drink
alcohol, and 60.3% did not practice any physical exercises. Less than 8% of the
nursing professionals reported a personal chronic, non-communicable disease,
although such a situation was reported in 39.5% of close relatives, with a
predominance of hypertension (74.7%) and diabetes mellitus (42.8%). The study
assessed the association between the nutritional diagnosis of overweight-obesity and
cardiovascular risk, through different parameters (BMI, BAI, BF%, WC, WHR) and
according to the working environment. In this context, there was a positive
association for the BMI (p = 0.035) and WHR (p = 0.029). The association between
age and nutritional parameters was positive for all the parameters, except for WHR (p
= 0.395). When the association between the quality of life and the nutritional
parameters was assessed, none of the variables had a significant difference as refers
to the quality of life. The data indicate that although the working environment may
interfere with the nutritional diagnosis, as assessed by some of the parameters used,
there was no positive association with the quality of life.
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Efeito de atividades de educação alimentar e nutricional no perfil clínico de pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialíticoAndrade, Bárbara Danelon 22 February 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-25T14:58:17Z
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Previous issue date: 2017-02-22 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Nas últimas décadas, a transição nutricional e o envelhecimento populacional modificaram o perfil de morbimortalidade mundial, uma vez que houve aumento das doenças crônicas não transmissíveis. Aproximadamente, dois milhões de pacientes estão em tratamento dialítico no mundo e o crescimento anual desta população é de 6 a 7% ao ano. A hemodiálise é um procedimento que requer acompanhamento nutricional, uma vez que há intensas modificações no perfil da dieta a partir do seu início. A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) pode ser utilizada como instrumento do nutricionista, já que auxilia na melhor compreensão das restrições alimentares associadas à doença, além de promover autonomia do indivíduo sobre suas escolhas. Trata-se de um ensaio clínico controlado, não-randomizado, desenvolvido no Centro de Hemodiálise do Hospital Universitário de Juiz de Fora (HU-UFJF). Os indivíduos foram divididos em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC), de acordo com os dias de frequência na hemodiálise. A partir desta divisão, foram realizadas as atividades de EAN com o GI, ao longo de dois meses, totalizando cinco atividades realizadas no ano de 2014. Os dados dos prontuários foram coletados para ambos os grupos, na Linha de Base (LB), no Pós-Intervenção Imediato (PII), avaliação realizada logo após o término da última intervenção e no Pós-Intervenção Tardio (PIT) , seis meses após a realização da última atividade, as quais correspondem as três avaliações dos pacientes deste estudo. As intervenções compreenderam atividades dinâmicas, visuais e lúdicas, que valorizaram a participação verbal dos pacientes bem como, a resolução de dúvidas relacionadas à alimentação e suas patologias. Observou-se, em relação aos exames bioquímicos, diminuição (p=0,036) do fósforo sérico no GI. Em longo prazo, estatisticamente, as intervenções não contribuíram para a melhora da alimentação dos indivíduos, tanto sob análise quantitativa quanto qualitativa. A partir dos achados neste estudo, constata-se a relevância das atividades de EAN no cuidado com o paciente em hemodiálise, demonstrando sua influência sobre modificações no perfil nutricional dos indivíduos. Ressalta-se ainda, que esse tipo de intervenção deve fazer parte da rotina dos centros de hemodiálise, para que as mudanças possam ser permanentes, resultando no aumento da qualidade de vida dos pacientes. / In the last decades, the nutritional transition and the aging of the population have modified the world morbidity and mortality profile, since there was an increase in chronic non-communicable diseases. Approximately two million patients are in dialysis treatment in the world and the annual growth of this population is of 6 to 7% per year. Hemodialysis is a procedure that requires nutritional monitoring, since there are intense modifications in the diet profile from the beginning. Food and Nutrition Education (EAN) can help in better understanding about the new eating patterns and the autonomy of the individual about their choices. This is a non-randomized, controlled clinical trial developed at the Hemodialysis (HD) Center of the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora (HU-UFJF). The subjects were divided into IG and CG, according to the days of frequency in the HD. Five nutritional interventions were performed on Fridays, for two months, in 2014. Data were collected for both groups in three moments: Baseline (BL), Post-Intervention Immediate (PII) (shortly after the end of the last intervention), and Post-Intervention Late (PIL) (six months after the last intervention). These correspond to the three evaluations of the patients in this study. The interventions realized were dynamic, visual and recreational, that valued the verbal participation of patients, as well as their solution of questions related to food and about their pathologies. On biochemical tests, there was a significant decrease (p = 0.036) of serum phosphorus in the IG. In long-term, statistically, the interventions did not contribute to an improvement of the feeding of these individuals. It is possible to verify the relevance of the interventions of FNE in the care of HD patients, demonstrating its influence on changing the nutritional profile of the individuals. This type of intervention should be part of the routine of the HD centers, so that the changes can be permanent, resulting in an increase of the quality of life of the patients.
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