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Dinâmica estratégica de agências bancárias em um novo paradigma tecnológico: um estudo do caso brasileiroCamocardi, Camila Ziliotto 04 February 2013 (has links)
Submitted by Camila Ziliotto Camocardi (camila.camocardi@itau-unibanco.com.br) on 2013-03-05T14:06:30Z
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Previous issue date: 2013-02-04 / Este estudo tem por objetivo verificar a evolução da abertura de agências bancárias no Brasil e em específico de dois grandes bancos privados brasileiros ao longo dos anos de 1991 a 2012 e entender sua relação, seja ela de curto, médio e/ou longo prazo, com a evolução tecnológica no país, a fim de observar a correlação entre esses dois ritmos, por meio de uma regressão entre as variáveis em estudo. O que se espera inferir aqui é uma relação crescente, porém em velocidades distintas tendo em vista o grande avanço tecnológico vivenciado nos últimos 10 anos. Ao olhar as séries dos dois grandes bancos em específico, pretende-se, por meio de um teste de cointegração em séries de tempos, caracterizar um modelo explicativo da competição por posições no mercado e consequente disputa pela liderança em participação de agências. Por fim, com base nos dados de quantitativo de agências e lucratividade do Sistema Financeiro Nacional e dos dois grandes bancos estudados, pretende-se observar a relação desse ritmo (taxa de crescimento da abertura de agências) com o retorno obtido em termos de lucro por agência, seu principal ponto de venda. Ao criar estes indicadores comparativos espera-se verificar evidências a respeito de lucratividade em bancos para a configuração sugerida no Paradigma da Eficiência . O crescente uso de internet está modificando um importante traço de comportamento dos clientes potenciais que influencia sua maneira de se relacionar com os serviços financeiros e, essa dinâmica estratégica, pode servir de referência para o desenvolvimento de um novo padrão de "estabelecimento bancário". / This study aims to verify the evolution of bank branches opening in Brazil, in particular of two large Brazilian banks, from 1991 to 2012, and to understand their short, medium and/or long term relation with the technological developments in the country, in order to observe the correlation between those two rhythms through a regression between the variables under study. The inference expected here is a growing relation, but at different speeds given the major technological advances experienced in the past 10 years. By looking at the series of the two banks in particular, this study intends, through a cointegration test in time series, to characterize an explanatory model of the competition for market positions and the consequent competition for leadership in branches share. Finally, based on quantitative data from branches and profitability from both the National Financial System (SFN) and the two banks under analysis, this study aims to observe the relation of this rhythm (growth rate of branches opening) with the payoff in terms of profit per branch, its main selling point. By creating those comparative indicators, this study expects to verify evidence about banks profitability for the configuration suggested in the Efficiency Paradigm. The increasing use of internet is modifying an important behavioral trait of potential customers that influences their way of relating to financial services, and that strategic dynamics can serve as a reference for the development of a new standard for “banking establishments”.
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Crise de confiança e liquidez bancária: evidências empíricas no mercado bancário brasileiroPiffer, Daro Marcos 25 February 2013 (has links)
Submitted by Daro Marcos Piffer (daro.piffer@gvmail.br) on 2013-03-27T14:08:13Z
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Previous issue date: 2013-02-25 / The reaction of the banking authority during a crisis is very important for the mitigation of their effects. In Brazil, during the subprime crisis in 2008, it was observed a run on some banks that led the Central Bank to authorize a special line of attracting time deposits with special guarantee called DPGE. This is an opportunity to observe the depositors reaction to a shock that is exogenous to the domestic banking system, to then to explore an exogenous deposit inflow as a result of expansion within the limits of deposits insured, with coverage of the Brazilian Deposit Insurance Fund (FGC, for its acronym in Portuguese). In addition, it was analyzed the effect of the DPGE on credit supply, whereas insured and non-insured deposits are not perfect substitutes and an increase in the supply of insured deposits should increase the supply of credit in the market as a whole. The empirical strategy used allowed to recognize the issuing banks of DPGE, separating them from other factors related to the banking fundaments (size, liquidity, asset quality and return). The database used also allowed to observe the behavior of these banks and the strategy used by them at the origin and destination of such resources. Taken together, the results are consistent with the idea that depositors ran for safety during the crisis in the so-called 'flight to quality' and return when they give the security required. It is also consistent with the theory that the imperfect substitutability of insured deposits and uninsured deposits affect the tightness of banks’ financing constraints. The result of this study shows the importance of the role of the regulator facing critical situations, as well as the effects on the market caused by the permanence of a product designed for a specific situation. / A reação da autoridade bancária frente a uma crise é de fundamental importância para a sua contenção. No Brasil, durante a crise do subprime, em 2008, observou-se a ocorrência de uma crise de liquidez em alguns bancos que levou o Banco Central a autorizar uma linha especial de captação de depósitos com limite muito superior ao habitual, denominado Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE). Estes fatos propiciaram uma oportunidade de observar a reação dos depositantes frente a um choque exógeno ao sistema financeiro nacional para, em seguida, explorar a captação exógena de recursos devido à ampliação nos limites dos depósitos assegurados, com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Além disso, analisou-se o efeito do DPGE sobre o crédito, considerando que depósitos assegurados e não-assegurados não são substitutos perfeitos e um aumento na oferta de depósitos assegurados deveria aumentar a oferta de crédito do mercado, como um todo. A estratégia empírica utilizada permitiu reconhecer os bancos emissores de DPGE, separando-os por outros fatores relacionados aos fundamentos bancários (tamanho, liquidez, qualidade dos ativos e retorno) e analisar os efeitos do DPGE nas taxas de juros praticadas na captação de depósitos a prazo, em geral. A base de dados utilizada também permitiu observar o comportamento desses bancos e a estratégia por eles utilizada na origem e destinação de tais recursos. Tomados em conjunto, os resultados encontrados são consistentes com a ideia de que depositantes migram seus recursos para a segurança durante a crise, na chamada “fuga para a qualidade” e retornam quando lhes dão a garantia necessária. Também é coerente com a teoria que diz que a substituição imperfeita entre depósitos assegurados e depósitos não-assegurados afeta a restrição de financiamentos dos bancos. O resultado deste estudo revela a importância da atuação da autoridade reguladora frente a situações críticas, bem como os efeitos no mercado causados pela permanência de um produto desenhado para uma situação específica.
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Gerenciamento de resultados por bancos comerciais no Brasil / Earnings management in Brazilian commercial banksXavier, Paulo Henrique Moura 22 October 2007 (has links)
Este trabalho propôs-se a responder se existem indícios suficientes para se afirmar que os bancos comerciais no Brasil praticam alguma modalidade de gerenciamento de resultados. Para tanto, foi verificado se os bancos comerciais selecionados - instituições líderes dos vinte maiores conglomerados bancários brasileiros - utilizaram os ágios em investimentos em controladas e coligadas, as operações com títulos e valores mobiliários, as provisões para operações de crédito ou os passivos contingentes para gerenciar seus resultados. Dois dos três bancos que possuíam ágios em investimentos em controladas e coligadas efetivamente utilizaram sua amortização para gerenciar seus resultados. Cinqüenta e cinco por cento dos bancos selecionados utilizaram a classificação dos títulos e valores mobiliários para praticar o gerenciamento de resultados. Com relação à provisão para operações de crédito, seis bancos usaram-na para gerenciar seus resultados, outros seis bancos não a usaram e para cinco bancos os resultados foram inconclusivos. Os resultados também foram inconclusivos para os passivos contingentes. / This thesis purpose is to detect if there are enough signs to assure that Brazilian commercial banks practice any kind of earnings management. For that, it was checked if the selected Brazilian commercial banks - leader institutions of the twenty biggest Brazilian banking conglomerates - used goodwill on acquisitions of subsidiary companies, securities classification, loan loss provisions or contingent and legal liabilities to practice earnings management. Two of three banks that had goodwill on acquisitions of subsidiary companies effectively used its amortization to manage the banks results. Fifty-five percent of the selected banks did use securities classification to practice earnings management. Regarding the loan loss provisions, six banks used them to manage results, other six banks did not use them to manage results and for five banks the results were inconclusive. The results were also inconclusive for contingent and legal liabilities provisions.
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Regulação financeira, poder no mercado e crise financeira / Financial Regulation, Market Power and Financial CrisisRibeiro, Ivan César 10 December 2012 (has links)
Os bancos nunca foram tão grandes como depois da Crise de 2008. No momento de maior pânico, logo após a quebra do Lehman Brothers, autoridades do mundo inteiro autorizaram fusões e aquisições antes vetadas. Era preciso garantir a estabilidade do sistema financeiro alegava-se e tentar preservar a concorrência nesse instante apenas aumentaria o pânico. O Brasil não ficou imune a esse movimento. Fusões como a do Itaú com o Unibanco e aquisições como a da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil levaram o setor a um grau de concentração nunca visto antes. A discussão entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e o Banco Central, sobre quem deve julgar tais concentrações, faz parecer que existe uma contradição entre a disciplina constitucional da defesa da concorrência e a garantia da segurança e estabilidade das instituições financeiras. O resultado é a proliferação de instituições hipertrofiadas, os megabancos, em prejuízo desses mesmos princípios da ordem concorrencial estabelecidos constitucionalmente. Os principais argumentos em favor dos megabancos seriam, primeiro, o de que as rendas derivadas de poder no mercado que estes auferem (o chamado valor de franquia) formaria um colchão que aumentaria a sua resistência no caso de choques como o de 2008. Em segundo lugar, sugere-se que esses bancos, ao crescerem, acumulariam ganhos de escala, de escopo e de eficiência custo. Este trabalho propõe que não existe nenhum antagonismo entre a defesa da concorrência e a regulação bancária tradicional, de cunho prudencial e sistêmico. Propõe ainda que o modelo dos megabancos coloca um grande risco para a sociedade, tratando-se na realidade de um movimento estratégico de grandes instituições para acumular mais poder no mercado. São dois os motivos pelos quais se defende que não existe nenhum ganho no crescimento dessas instituições. Em primeiro lugar, as economias de escala se esgotam muito cedo, proposição com amplo suporte teórico e empírico. Na previsão mais otimista, bancos com mais do que 25 bilhões de dólares em ativos já estão na área de deseconomias de escala. Tampouco existem economias de escopo que autorizem a concentração de atividades tão diversas como as de banco comercial e de investimento. Bancos que concentram muitas atividades são, na realidade, avaliados negativamente pelo mercado. Mesmo os ganhos de eficiência custo, resultantes de uma melhor gestão de instituições mal administradas, não tem suporte empírico relevante. Em segundo lugar, uma estrutura moderna do setor bancário pressupõe bancos especializados e concentrados nas áreas em que têm maior eficiência. São bancos menores, que dividem com os mercados financeiros e outros intermediários a tarefa de prover o crédito. A concorrência do mercado de capitais, de instituições não bancárias (como gestores de fundos e financeiras) e de instituições não financeiras (como redes de supermercados, correios e empresas comerciais) forçou esses bancos a fazer o descruzamento de subsídios e a abandonar as atividades em que eram menos eficientes. Os megabancos vão na contramão dessa modernização, negando os princípios da Ordem Concorrencial. A reação dessas instituições, entretanto, é contundente. Os bancos procuram o crescimento excessivo, de forma a criar as megainstituições, para colher ganhos que não vêm de uma operação mais eficiente. São ganhos provindos das inconsistências na atuação do regulador. Este trabalho propõe a extensão das doutrinas de comportamento estratégico, de forma a incluir três categorias novas de comportamentos adotados pelos megabancos: 1. Expansão Não-Eficiente de Participação no Mercado: Bancos operam muito além da escala eficiente para obter as vantagens da garantia de socorro aos grandes bancos (o too big to fail), para influenciar a regulação e aumentar lucros e, por fim, para explorar os acionistas não controladores. 2. Saturação Anticompetitiva de Mercados: Bancos acumulam produtos para além do recomendado pelos ganhos de escopo, e também agências além do que geraria ganhos de escala, para bloquear a entrada de novos concorrentes. Mostra-se neste trabalho como o excesso de agências e produtos funciona como uma barreira à entrada, o que explicaria essas expansões como um movimento preventivo. 3. Bloqueio de Modernização Pró-Competitiva: Como uma estrutura moderna do setor obriga uma redução do tamanho dos bancos e, também, uma redução da participação do setor bancário nas atividades de crédito, os bancos tentam bloquear a modernização. O bloqueio é feito através de práticas anticoncorrenciais já conhecidas, como o bloqueio ao acesso de bens essenciais (por exemplo, ao sistema de pagamentos) e as ações concertadas, entre outros. A resposta do regulador para esses comportamentos estratégicos seria a aplicação pura e simples das ferramentas do Direito Concorrencial. Este deve aplicar medidas ordenando a desconcentração de mercados e deve investigar e punir as práticas anticompetitivas. É uma atuação que difere, portanto, da regulação bancária tradicional, em que constantemente se consideram os aspectos prudenciais e sistêmicos. Isso ocorre porque, no caso desses comportamentos, o restabelecimento da livre concorrência é condição necessária e suficiente para garantir a segurança e a higidez dos mercados financeiros. Essa conclusão, aplicada ao Brasil, leva a que se deve proceder à desconcentração no setor, com a adoção de medidas compensatórias para a maioria das fusões recentemente aprovadas. Essas medidas encontram precedente significativo naquelas adotadas tanto na Europa quanto nos Estados Unidos durante a Crise de 2008. Finalmente, algumas das previsões das hipóteses desenvolvidas no trabalho são testadas empiricamente. Foi desenvolvido um modelo jurimétrico que mostra que mais competição resulta em maior estabilidade financeira. O modelo também confronta a abordagem da Nova Economia Institucional com a NeoEstruturalista, mostrando que esta última resulta em mais competição e maior estabilidade financeira. / Banks have never been as great as after the 2008 crisis. At the moment of greatest panic, just after the collapse of Lehman Brothers, authorities all around the world authorized otherwise unlawful mergers and acquisitions. It was necessary to ensure the stability of the financial system, it was claimed, and try to preserve competition right now would only increase the panic. Brazil has not been immune to this trend. Mergers such as Itaú and Unibanco and operations as the acquisition of Nossa Caixa by Bank of Brazil led the industry to a concentration degree never seen before. The discussion between the Council for Economic Defense (CADE) and the Brazilian Central Bank, about who should examine such concentrations, makes it appear that there is a contradiction between the constitutional underpinnings of antitrust policy and the ensuring of soundness and stability of financial institutions. The result is a proliferation of institutions hypertrophied, the megabanks, with unrepairable damages to the principles of competition constitutionally assured. The main arguments in favor of megabanks would be, first, that the income derived from market power they earn (franchise value) form a buffer that increases its resistance to such shocks as the 2008 Crisis. Secondly, it is suggested that banks accumulate economies of scale, scope and cost efficiency as they grow. This research proposes that there is no antagonism between antitrust law and traditiona banking regulation, more focused in prudential and systemic aspects. It also proposes the model of megabanks poses a major risk to society, since it is actually a strategic move from large institutions to accumulate more market power. There are two reasons why it is argued that there is no gain in the growth of these institutions. First, economies of scale are exhausted too early, a proposition that rests in extensive theoretical and empirical support. In the most optimistic forecast, banks with more than $ 25 billion in assets are already incurring in scale diseconomies. Nor are there economies of scope allowing the concentration of activities as diverse as commercial and investment banking. Financial institutions that concentrate many activities are actually evaluated negatively by the market. Even the cost efficiency gains resulting from better management of institutions has no relevant empirical support. Second, a modern financial system requires specialized banks, focused in areas which they have greater efficiency. They are smaller banks, which share with the financial markets and other intermediaries the task of providing credit. The competition provided by non-bank institutions (such as mutual funds and credit unions) and non-financial institutions (such as retail stores and conglomerates) forced these banks to do the unwinding of subsidies and abandon activities they were less efficient. Megabanks go against this modernization, and they are a deny of the principles of the competition order. The reaction of these institutions, however, is striking. Banks seek overgrowth in order to create megainstitutions, seizing profits that does not come from a more efficient operation. They seek gains stemmed from inconsistencies in the work of regulators. This work suggests the extension of the opportunistic behavior doctrines, in a way to include three new types of strategic behavior adopted by the megabanks: 1. Non-efficient Increase of Market Share: Banks operate far beyond efficient scale to take advantage of the implicit government guarantee of the rescuing of large banks (the too big to fail policy), to influence regulation and thus increase profits, and finally, to explore non-controlling shareholders. 2. Anticompetitive Market Crowding: Banks accumulate products beyond what is recommended in order to attain gains of scope, and also agencies in excess of what generates economies of scale, doing so to block the entry of new competitors. It is shown here how the excess branches and products acts as entry barrier, explaining these expansions as a preemptive move. 3. Blocking of Pro-Competitive Modernization: As a modern industry structure requires a reduction in the size of banks and also a reduction in the share of the banking sector in lending activities, banks try to block the modernization. This blocking is done through anticompetitive practices already known, such as denying access to essential facilities (eg, the payment system) and by adopting a collusive behavior, among others. The answer of regulators for such strategic behavior would be a pure and simple application of Competition Law remedies. They should apply measures ordering the deconcentration of markets and should investigate and punish anticompetitive practices. This approach differs from traditional banking regulation, in which constantly consideration of prudential and systemic aspects reign. This is because, in the case of these behaviors, restoring free competition is necessary and sufficient condition to ensure the safety and soundness of financial markets. This conclusion applied to Brazil, means that one must increase competition in the industry, with the adoption of compensatory measures to the most recently approved mergers. These measures have a significant precedent in the measures adopted in both Europe and the United States during the Crisis of 2008. Finally, some of the predictions of these hypotheses are tested empirically. It is developed a jurimetric model, which shows that more competition yields more financial stability. The model also confronts the New Insitutional Economics approach to the question with a neo-structuralist approach, showing that the former entails more competition and financial stability.
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Topologia bancária e economia do setor público: a atuação do Banco do Brasil em Alagoas e a importância das folhas de pagamento das prefeituras / Banking topology and public sector economy: the performance of Banco do Brasil in Alagoas and the importance of municipal payrollsSantos, Fábio Brito dos 05 February 2018 (has links)
O presente trabalho busca analisar a importância das folhas de pagamento das prefeituras municipais na difusão da topologia bancária, em particular do Banco do Brasil no território do estado de Alagoas. A pesquisa analisa também a expansão da topologia bancária brasileira, bem como a estratégia territorial da atuação do Banco do Brasil. A atuação desta instituição está organizada internamente por meio de três grandes segmentos ou mercados: atacado, varejo e governo, sendo este último o de maior envergadura no que tange ao volume de atividades realizadas. Logo, a relação do Banco com a economia do setor público tem sido fundamental para seu crescimento, e é determinante na sua própria topologia, impulsionando sua atuação para as áreas mais opacas do território (definindo assim as feições da divisão territorial do trabalho da instituição). Em Alagoas, com a gestão da maior parte das folhas de pagamento das prefeituras municipais, o Banco do Brasil tem ampliado sua capilaridade por meio da venda de produtos e serviços financeiros aos servidores públicos e, concomitantemente, drenando capitais por meio de efetiva realização de financiamentos rurais e captação de investimentos públicos. A pesquisa mostra, portanto, que as folhas de pagamento das prefeituras municipais são um nexo importante na difusão da topologia do Banco do Brasil no estado. / The present study aims to analyze the importance of the city halls payrolls in the diffusion of the banking topology, in particular of the Banco do Brasil (Bank of Brazil governmental institution) in the territory of the state of Alagoas. The research also analyzes the expansion of the Brazilian banking topology, as well as the territorial strategic of the action of Banco do Brasil. The institution\'s activities are organized internally through three major segments or \"markets\": wholesale, retail and government, the latter being the largest in terms of the volume of activities carried out. Thus, the relation between the Banco do Brasil and the public sector economy has been fundamental for its growth, and it is determinant in its own topology, boosting its strategy of acting in the most opaque areas of the territory (thus defining the features of the territorial division of labor in the institution). In Alagoas, with the management of the majority of municipal payrolls, Banco do Brasil has expanded its capillarity through the sale of financial products and services to public servants and, at the same time, draining capitals through the effective realization of rural financing and the capture of public investments. The research presents, therefore, that the municipal city halls payrolls are an important link in the diffusion of the topology of Banco do Brasil in the state.
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Mensuração do risco sistêmico no setor bancário com utilização de variáveis contábeis e econômicas / Systemic risk measurement in the banking sector with accounting and economic variablesCapelletto, Lucio Rodrigues 28 September 2006 (has links)
O nível de risco sistêmico no sistema financeiro tem sido objeto de constante preocupação no âmbito de organismos internacionais e autoridades de supervisão. As crises financeiras ocorridas em países da América Latina, do Sudeste Asiático, na Rússia, e em diversos outros, causaram vultosos prejuízos econômicos e custos sociais elevados. As pesquisas referentes ao assunto têm buscado encontrar características comuns que possam sinalizar antecipadamente a proximidade dessas crises. Até o momento, as variáveis utilizadas são de natureza econômica, como reservas internacionais, taxa de câmbio e endividamento externo de curto prazo. Frente a essa constatação, este estudo buscou mensurar o nível de risco sistêmico no setor bancário com a utilização de variáveis contábeis e econômicas. Por meio das variáveis econômicas, relativas às taxas de juros e de câmbio, e das variáveis contábeis, representativas da qualidade do crédito e da liquidez, foi possível construir indicadores de riscos que, juntamente com outros de natureza puramente contábil, foram submetidos à análise de regressão logística, a fim de verificar a significância estatística desses indicadores, bem como a existência de modelos capazes de aferir a probabilidade de determinado sistema bancário ser classificado como suscetível ou não à ocorrência de crise. Os resultados alcançados revelaram a existência de indicadores contábeis e de riscos capazes de discriminar os sistemas bancários dos países componentes da amostra pelo nível de risco. As variáveis contábeis e econômicas mais associadas à ocorrência de crises são relacionadas com a qualidade dos créditos, o volume de resultados e o nível de taxa de juros. Todos os indicadores construídos com base nessas variáveis foram identificados como relevantes no processo de classificação, destacando-se os relacionados à volatilidade da inadimplência, à volatilidade da rentabilidade e à volatilidade da taxa de juros, assim como à média da rentabilidade e à média do risco de crédito. Corroborando essa evidência, as equações compostas pelos indicadores citados apresentaram percentuais de acerto nas classificações superiores a 90%. Adicionalmente à correta separação dos grupos, as classificações dos países foram ponderadas pelo índice de risco sistêmico (IRS), que expressa a probabilidade de pertencer a determinado grupo. O ordenamento dos países pelo grau de risco sistêmico no setor bancário fornece parâmetro de comparação significativo para a tomada de decisão calibrada à exigência de cada situação. Por meio dele, é possível saber qual país apresenta maior ou menor risco sistêmico. Além disso, o acompanhamento dos IRS de um país no tempo expõe as tendências e os pontos críticos, os quais servem de subsídios à atuação das autoridades responsáveis pela estabilidade e funcionamento do sistema, tanto do país em foco como dos países relacionados. / The systemic risk in the financial system has been a constant concern for the international institutions and supervisory authorities. The financial crises occurred in Latin America, Southeast Asia, Russia, and other countries, have caused significant economic damages and high social costs. The related researches have tried to find common characteristics able to early warn the proximity of crises. Up to now, the variables that have been used come from economic features, like international reserves, foreign exchange rate, and external debt. Considering the high correlation between the financial system and the economic health, the objective of this study is to measure the systemic risk of the banking system, utilizing accounting and economic variables together. Through the volatilities of economic variables, like interest rate and foreign exchange rate, and accounting variables, representatives of credit quality and liquidity, it was possible to build indicators comprising risk factors. These indicators, added to simple accounting indicators, were submitted to logistic regression analysis, in order to test the statistic significance of them, and to verify the existence of a model to evaluate the probability of any banking system be classified as susceptible, or not, to financial crises. The results exposed the existence of accounting and risk indicators capable to discriminate banking systems according to the risk level. The accounting and economic variables most associated to financial crises are related to credit quality, earnings, and interest rate level. All of indicators composed by these variables showed to be relevant in the classification process, highlighting those related to the volatility of non-performing loans, profitability, and interest rate, as well those representatives of the profitability and credit risk means. Confirming that, the equations resulted in correct classification above 90%. In addition to the correct segregation between groups, the countries classifications were weighted by the systemic risk index (IRS), which expresses the probability to become to each group. The classification of countries by the level of systemic risk provides parameters for comparison of situations and to take actions adjusted to the severity of each one. Through these indexes (IRS), it is possible to recognize which country has more or less systemic risk, and to monitor trends and critical points, which are so important to the authorities responsible for the financial system stability.
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Expectativas e percepções do mercado bancário de pessoas físicas de alta renda no município de São Paulo / Expectations and perceptions of the bank market of high income natural person in the city of São Paulo.Masano, Ana Carolina Raduan 13 March 2007 (has links)
O presente estudo busca mapear expectativas e percepções de clientes de segmentos bancários de pessoas físicas de alta renda no Município de São Paulo, bem como eleger os aspectos de maior relevância na determinação de sua satisfação e lealdade. Foram coletados na literatura atributos pertinentes à prestação de serviços bancários, modelos e escalas de mensuração relacionados à Qualidade em Serviços, Imagem Corporativa, Satisfação e Lealdade do consumidor, a partir dos quais foi operacionalizada uma pesquisa quantitativa com clientes de distintos bancos atuantes no mercado de pessoas físicas de alta renda. Os resultados permitiram diagnosticar o alto de nível de expectativa dos clientes e a não homogeneidade de opinião em relação à qualidade do serviço prestado, tendo sido possível identificar os atributos de maior influência nos níveis de Satisfação e Lealdade cliente-banco. / The present study aims to both measure expectations and perceptions of individual bank clients with high earnings in the municipality of São Paulo and to rate the main interfeering aspects in determining their Satisfaction and loyalty. Drawing on the relevant literature on attributes to the provision of bank services as well as on models and scales regarding Service Quality, Coorporative Images, Consumer Satisfaction and Loyalty, a quantitative survey was conducted among the high income clients of bank services. The results showed that whereas clients? expectations were high, their perceptions regarding the quality of the services provided were not homogeneous. Additionally, it possible to identify the most influential attributes in consumer?s levels of Satisfaction with and Loyalty to their banks.
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A gestão baseada no valor nas instituições financeiras: um modelo aplicado a bancos múltiplos / Value based management in financial institutions: a model applied in multiple banksMendes, Frederico 14 April 2004 (has links)
Este trabalho propõe um modelo com o objetivo de contribuir para o estudo de gestão baseada em valor aplicado a bancos pelas métricas do Economic Value Added (EVATM) e do Shareholder Value Added. (SVA). Para tanto, será desenvolvido um conteúdo teórico que contempla relatos e experiências de autores, proveniente de pesquisa bibliográfica, além de um exemplo numérico baseado na experiência do autor deste trabalho. O embasamento teórico utilizado contempla uma revisão dos principais aspectos da gestão baseada no valor, da conciliação de métricas de mensuração de valor de banco, das suas adequações às peculiaridades dos bancos múltiplos e das suas aplicabilidades aos controles gerenciais em bancos múltiplos que envolvem conceitos, significado econômico e formulações. Além disso, alguns aspectos da gestão bancária são apresentados: a abordagem envolve a gestão da margem financeira, a alocação de capital a unidades de negócios com base no risco, a aplicação de métricas ligadas ao valor para o acionista no controle gerencial e a avaliação de desempenho dos gestores das áreas de negócios. A apresentação do modelo proposto contempla tanto o cálculo do EVATM do banco quanto de suas unidades de negócios, bem como sua utilidade para fins gerenciais. / This paper proposes a model with a view to contributing to the study of value-based management applied to banks through the Economic Value-Added (EVATM) and Shareholder Value-Added (SVA) metrics. To this end, a theoretical content will be developed based on bibliographical survey of the accounts and experiences of various authors, as well as a numerical example based on the experience of the author of this paper. The theoretical basis employed includes a review of the main aspects of value-based management, of the conciliation of bank value measurement metrics, of their adjustment to the peculiarities of all-purpose banks and their applications to management controls in all-purpose banks that involve concepts, economic meaning and formulations. In addition, some aspects of banking management are presented: the approach involves financial margin management, risk-based capital allocation to business units, application of metrics related to shareholder value in management control, and performance evaluation of the managers of the business areas. The presentation of the proposed model includes both the calculation of EVA TM for the bank and its business units, as well as its usefulness for management purposes.
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As garantias bancárias autônomas no direito internacionalAraujo, Juliana Cristina Elias 19 September 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-09-19 / With the increase of the international transactions in the period after
Second World War and with the globalization of economies, the international
commerce players started to make more frequently use of the banking guarantees.
The commercial practice demanded net and safe guarantees and ended up
creating a modality of guarantee in which the obligation entailed between the bank
and the beneficiary is autonomous in relation to the other obligations existing
between the debtor (applicant) and the beneficiary and the one existing between
the applicant and the bank.
The autonomous banking guarantee has legal nature of contract sui
generis, as it arises from the legal principles of autonomy of the will of the parties
and freedom to contract, being also possible to characterize it as an atypical
guarantee.
This study presents an overview of the autonomous banking guarantees,
as it is presented in the contemporary commercial practice and analyses the
obligation relations involved in the issuance, from simple to complex structures.
In the absence of specific legislation in the majority of the countries, the
jurisprudence plays a very important role to the comprehension and study of these
guarantees. Despite the ruling efforts of the International Chamber of Commerce
and Unidroit to regulate the subject, it is the tribunals that will limit the use and
applicability of the banking guarantees, as well as the autonomy in case of
manifest abuse and fraud / Com a intensificação das transações internacionais no pós-Segunda
Guerra Mundial e com a globalização de economias, os agentes do comércio
internacional passaram a fazer uso cada vez mais freqüente de garantias
bancárias. A prática comercial passou a exigir garantias mais líquidas e seguras e
acabou por criar uma modalidade de garantia na qual a vinculação obrigacional
entre o banco e o beneficiário é autônoma em relação aos demais vínculos
obrigacionais constituídos entre o devedor (ordenador) e o beneficiário e entre o
devedor (ordenador) e o banco.
A garantia bancária autônoma tem natureza jurídica de contrato sui
generis, pois decorre dos princípios jurídicos da autonomia da vontade das partes
e da liberdade contratual, podendo ser caracterizada como uma garantia atípica.
O presente estudo dá uma visão geral das garantias bancárias autônomas,
tal como ela se mostra na prática comercial contemporânea, e analisa as relações
obrigacionais envolvidas em sua emissão, a partir de estruturas simples e
complexas.
Na ausência de legislação específica na maior parte dos países, a
jurisprudência desempenha um papel de suma importância para a compreensão e
para o estudo dessas garantias. Não obstante o esforço normativo da Câmara de
Comércio Internacional e da Unidroit para regular a matéria, são os tribunais que
vão delimitar o uso e a aplicação da garantia bancária, bem como a autonomia
em caso de abuso manifesto ou fraude
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Inserção externa do sistema bancário brasileiro: análise sob a perspectiva da crise de 2008Lucarini, Fernando Dimas 18 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-18 / The international insertion of banking systems comprises two streams the entry of foreign banks into the domestic markets and the expansion of domestic banks to foreign markets. This paper analyzes the latest internationalization process of the Brazilian banking sector in the perspective of the expansion of domestic banks abroad, focusing on the deepening of this phenomenon in the post-2008 crisis, being the crisis itself one of its determinants. Besides the crisis, the concentration of the domestic banking sector and the expansion of Brazilian companies abroad are identified as factors that corroborate this process. We also present a history of the internationalization of the Brazilian banking system from the 1970s, as well as the risks and opportunities that arise with such movements / A inserção externa dos sistemas bancários contempla dois fluxos, um de ingresso de bancos estrangeiros nos mercados domésticos e outro de saída de bancos nacionais para mercados estrangeiros. Este trabalho analisa o processo mais recente de internacionalização do setor bancário brasileiro em sua perspectiva de saída de bancos domésticos, focando o aprofundamento deste fenômeno no pós-crise de 2008, sendo que a própria crise é um de seus determinantes. Além da crise, são identificadas a concentração do setor bancário nacional e a existência de multinacionais brasileiras como determinantes que explicam este processo. Apresentaremos também um histórico da internacionalização do setor bancário brasileiro a partir dos anos 1970, bem como os riscos e oportunidades que surgem com estes movimentos
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