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Repercussões de variantes genéticas em componentes do sistema endocanabinoide e no receptor PPAR-α sobre o perfil de risco cardiometabólico, adipocitocinas e níveis plasmáticos de endocanabinoides em indivíduos com diferentes graus de adiposidade / Effects of genetic variants in components of the endocannabinoid system and the PPAR-α receptor on the cardiometabolic risk profile, adipocytokines and plasma endocannabinoid levels in subjects with varying degrees of adiposity

Cyro José de Moraes Martins 30 July 2013 (has links)
Analisar a associação recíproca entre fatores de risco cardiometabólico, níveis de adipocitocinas (leptina e adiponectina de alto peso molecular), endocanabinoides (anandamida [AEA] e 2-araquidonoilglicerol [2-AG]), compostos canabimiméticos (N-oleoiletanolamina [OEA] e N-palmitoiletanolamina [PEA]) e polimorfismos em genes codificadores de componentes do sistema endocanabinoide (enzima de degradação de endocanabinoides FAAH [gene FAAH] e receptor endocanabinoide CB1 [gene CNR1]) e do receptor PPAR-&#945; [gene PPARA], em indivíduos com diferentes graus de adiposidade. Duzentos indivíduos, entre 18 e 60 anos, com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, dividida em dois grupos: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2), com 50 homens e 50 mulheres em cada grupo. Os obesos ficaram assim distribuídos: grau 1, com IMC < 35 kg/m2 (n=54), 27 homens e 27 mulheres; grau 2, com IMC < 40 kg/m2 (n=32), 16 homens e 16 mulheres e grau 3, com IMC &#8805; 40 kg/m2 (n=14), 7 homens e 7 mulheres. Todos os indivíduos foram recrutados entre funcionários, estudantes e residentes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, bem como voluntários do quadro da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e selecionados com base em amostra de conveniência. Todos foram avaliados por parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial, análises laboratoriais e genotipagem, para determinar seu perfil metabólico, níveis de endocanabinoides e adipocitocinas e rastreamento dos polimorfismos FAAH 385C>A, CNR1 3813A>G e PPARA 484C>G. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas de qualquer natureza e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. A atividade inflamatória, avaliada pela proteína C reativa ultrassensível (PCRUS), acompanhou o grau de resistência insulínica. Os níveis de PEA se associaram negativamente com a adiposidade visceral e resistência insulínica, sugerindo um melhor perfil metabólico, enquanto que os níveis de 2-AG se associaram positivamente com a PCRUS, apontando para piora nesse perfil. Os polimorfismos estudados não se associaram com o fenótipo obeso ou insulinorresistente. A presença do alelo 3813G no gene CNR1 mostrou associação independente com níveis reduzidos de adiponectina em obesos, sugerindo pior perfil metabólico nesse grupo. A presença do alelo 484G no gene PPARA, associando-se com níveis mais elevados de IMC e LDL-colesterol nos eutróficos pode indicar maior predisposição desses indivíduos para o desenvolvimento de obesidade e dislipidemia aterosclerótica. O genótipo homozigoto AA na posição 385 do gene FAAH e os níveis de PCRUS foram as principais associações, diretas e independentes, com os níveis de AEA, indicando claramente disfunção da enzima de degradação da AEA e, possivelmente, contribuindo para um perfil cardiometabólico mais vulnerável em portadores dessa variante genética. / To analyze the reciprocal association of cardiometabolic risk factors, levels of adipocytokines (leptin and high molecular weight adiponectin), endocannabinoids (anandamide [AEA] and 2-arachidonoylglycerol [2-AG]), cannabimimetic compounds (N-oleoylethanolamine [OEA] and N-palmitoylethanolamine [PEA]) and polymorphisms in genes encoding components of the endocannabinoid system (endocannabinoid degradation enzyme FAAH [FAAH gene] and endocannabinoid receptor CB1 [CNR1 gene]) and the PPAR-&#945; receptor (PPARA gene) in subjects with varying degrees of adiposity. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided in two groups: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2) and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women per group. The obese were distributed as follows: grade 1, with BMI < 35 kg/m2 (n = 54), 27 men and 27 women; grade 2, with BMI between &#8805; 35 and < 40 kg/m2 (n = 32), 16 men and 16 women and grade 3, with BMI &#8805; 40 kg/m2 (n = 14), 7 men and 7 women. All subjects were recruited from staff, students and residents of Pedro Ernesto University Hospital, as well as volunteers from Military Police of Rio de Janeiro State and selected based on a convenience sample. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination, laboratory analysis and genotyping, to determine their metabolic profile, endocannabinoid and adipocytokine levels and investigate the polymorphisms FAAH 385C>A, CNR1 3813G>A and PPARA 484C>G. Those with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction of any kind and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. The inflammatory activity as assessed by high sensitive C reactive protein (hsCRP), accompanied the degree of insulin resistance. The levels of PEA negatively associated with visceral adiposity and insulin resistance, suggesting a better metabolic profile, whereas 2-AG levels were positively associated with hsCRP, pointing to a worse metabolic profile. The polymorphisms studied were not associated with the obese or insulin resistant phenotype. The presence of the allele 3813G in the CNR1 gene was independently associated with reduced levels of adiponectin in obese patients, suggesting a worse metabolic profile in this group. The presence of the allele 484G in the PPARA gene associating with higher levels of BMI and LDL-cholesterol in eutrophics may indicate a predisposition for the development of obesity and atherosclerotic dyslipidemia in these individuals. The homozygous genotype AA in position 385 of the FAAH gene, along with levels of hsCRP, were the main direct and independent associations with AEA levels, clearly indicating dysfunction of the degradation enzyme of AEA and possibly contributing to a more vulnerable cardiometabolic profile in individuals with this variant genotype.
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Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de Janeiro

Rogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.
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Contribuição de alimentos minimamente processados e ultraprocessados no risco cardiometabólico em adultos jovens brasileiros / Contribution of minimally processed and ultraprocessed foods in the cardiometabolic risk in young brazilian adults

Santana, Gleiciane de Jesus 21 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Objective: to associate food consumption with second degree of processing and cardiometabolic risk in young adults. Methods: A cross-sectional study comparing 120 young adults aged 18 to 25 years classified by the presence of cardiometabolic risk. Food consumption was assessed using a semi-quantitative food frequency questionnaire and classified according to the extent of food processing. Biochemical, clinical, anthropometric, body composition, and lifestyle comparisons were performed using the Mann-Whitney test; food groups and tertiles of fresh food grams, minimally processed, processed and ultraprocessed by the Kruskal-Wallis test. Associations between second grade food consumption and cardiometabolic risk components were assessed by multivariate logistic regression. Results: high consumption of ultraprocessed foods was observed among young adults, regardless of whether or not they had cardiometabolic risk, determining the highest consumption of lipids in cardiometabolic risk (p=0.04). The higher consumption of ultraprocessed foods was a risk factor for abdominal obesity regardless of sex, physical activity level and alcoholic beverage (OR = 0.92, CI=0.78-1.08). In natura and minimally processed foods were protective for changes in LDL-C levels (OR=0.70; CI=0.50-0.98). Conclusion: fat from ultraprocessed foods represented a greater caloric contribution to cardiometabolic risk. In addition, ultraprocessed foods were a risk factor for abdominal obesity regardless of gender, physical activity and alcoholic beverage, and in natura and minimally processed foods were protective for changes in LDL-C levels. / Objetivo: associar o consumo de alimentos segundo grau de processamento e o risco cardiometabólico em adultos jovens. Métodos: estudo transversal comparativo com 120 adultos jovens com idade compreendida entre 18 e 25 anos categorizados pela presença do risco cardiometabólico. O consumo alimentar foi avaliado mediante questionário de frequência alimentar semi-quantitativo e classificado segundo extensão do processamento dos alimentos. Comparações bioquímicas, clínicas, antropométricas, de composição corporal e de estilo de vida foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney; grupos alimentares e tercis dos gramas de alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados pelo teste de Kruskal-Wallis. Associações entre o consumo de alimentos segundo grau de processamento e os componentes do risco cardiometabólico foram avaliadas por regressão logística multivariada. Resultados: foi observado o elevado consumo de alimentos ultraprocessados entre os adultos jovens, independente de ter ou não risco cardiometabólico, determinando o maior consumo de lipídeos no risco cardiometabólico (p=0,04). O maior consumo de alimentos ultraprocessados foi fator de risco à obesidade abdominal independente de sexo, nível de atividade física e bebida alcoólica (OR=0,92; IC=0,78-1,08). Os alimentos in natura e minimamente processados foram protetores às alterações nas concentrações de LDL-c (OR=0,70; IC=0,50-0,98). Conclusão: gorduras provenientes de alimentos ultraprocessados representaram maior contribuição calórica no risco cardiometabólico. Além disso, alimentos ultraprocessados foram fator de risco à obesidade abdominal independente de sexo, atividade física e bebida alcoólica e, os alimentos in natura e minimamente processados foram protetores à alterações dos níveis de LDL-c. / Aracaju, SE
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Efeitos de um programa de intervenção no estilo de vida sobre o perfil de risco cardiometabólico de uma população nipo-brasileira de alto risco cardiovascular / Impact of lifestyle intervention program on cardiometabolic profile of a high risk Japanese-Brazilian population.

Bianca de Almeida Pititto 05 May 2009 (has links)
Introdução: Altas prevalências de diabetes mellitus tipo 2 e outros fatores de risco cardiovascular previamente detectadas na população nipo-brasileira motivaram a implementação de um programa de intervenção em mudança de estilo de vida. Objetivos: Avaliar os efeitos de 2 anos de intervenção comportamental sobre o perfil cardiometabólico desses indivíduos, independente da condição de tolerância à glicose no início do estudo. Métodos: A existência de dados relativos a 2000-2005 permitiu conhecer o comportamento de variáveis no período pré-intervenção. Em 2005, 728 indivíduos iniciaram o seguimento, sendo, 650 reavaliados em 2006 e 500 em 2007. Nestas ocasiões, os indivíduos foram submetidos a exames médico e laboratorial e consulta com nutricionista e educador físico. O programa constou de atendimentos individualizados e em grupo, enfocando as metas do programa: redução 5% de peso corporal; prática de 150minutos/semana de exercício; ingestão de <10% de ácidos graxos saturados do valor calórico total; ingestão de 400g/dia de frutas, verduras ou legumes. Resultados: Comparado ao período pré-intervenção, o comportamento de variáveis antropométricas e metabólicas durante o programa foi significantemente mais favorável. O impacto do programa dependeu do alcance de metas em indivíduos sem diabetes. As frequências de intolerância à glicose e diabetes reduziram após um ano de intervenção (de 58,4% para 35,4%; p<0,001 e de 30,1% para 21,7%; p<0,001, respectivamente). Após excluir os indivíduos com diabetes no início do estudo, 71,7% dos participantes mantiveram ou regrediram seu estado de tolerância à glicose (\"non-progressors\") no final de 2 anos de seguimento. A presença de intolerância à glicose e níveis mais baixos de PCR no início do estudo associaram-se independentemente com a não deterioração da tolerância à glicose, ajustado para idade e variáveis antropométricas. As mudanças em peso e estilo de vida não se associaram com a nãodeterioração da tolerância à glicose após intervenção. Conclusões: A intervenção trouxe benefícios no perfil cardiometabólico de nipo-brasileiros de alto risco cardiovascular após o primeiro e o segundo anos do programa, independente do grau de tolerância à glicose no início do estudo. As mudanças em fatores de risco cardiovascular foram proporcionais ao sucesso no alcance das metas do porgrama. A maioria dos indivíduos sem diabetes manteve ou melhorou a tolerância à glicose após 2 anos de intervenção. Os achados sugerem que níveis mais baixos de PCR e a presença inicial de intolerância à glicose podem ser características preditivas dos indivíduos que se beneficiam desta estratégia de intervenção em termos de não-deterioração do metabolismo da glicose, independente da adiposidade corporal. Esse estudo deve encorajar profissionais da saúde a instituir estratégias simples de intervenção comportamental em grupos populacionais com alto risco cardiometabólico, independente do estado de tolerância à glicose. / Introduction: High prevalence rates of diabetes mellitus type 2 and other cardiovascular risk factors, previously reported in the Japanese-Brazilian population, motivated an intervention program for change in lifestyle. Aims: To evaluate the effect of 2-year behavioral intervention on cardiometabolic profile of these individuals, independent of the glucose tolerance status at the beginning of the study. Methods: The availability of data regarding the period 2000-2005 provided information about the behavior of variables during the pre-intervention period. In 2005, 728 individuals started in the program; 650 were re-examined in 2006 and 500 in 2007. In each occasion, participants were scheduled for laboratory procedures, medical exams and visits with nutritionist and physical educator. Participants were scheduled for individualized dietary counseling and group sessions, focusing the achievement of the goals: 5% weight loss from baseline for individuals with excessive adiposity; 150 minutes/week of physical activities; intake £ 10% of saturated fat of total energy consumed per day; intake of 400g/day of fruits and vegetables. Results: Compared to the pre-intervention period, the changes in metabolic variables induced by the program were significantly more favorable. The impact of the program was dependent on the number of goals achieved in individuals without diabetes at baseline. Prevalence rates of glucose tolerance disturbances decreased after the first year of intervention (from 58.4% to 35.4%, p<0.001; and from 30.1% to 21.7%, p<0.001, respectively). After excluding individuals with diabetes at baseline, 71.7% of participants improved or maintained their glucose tolerance status (non-progressors) after 2-year intervention. Lower levels of CRP and the diagnosis of glucose intolerance at baseline were associated with improvement or maintenance of glucose tolerance status, adjusted age and anthropometric variables. Changes in lifestyle and anthropometric variables after intervention were not associated with non-deterioration of glucose tolerance status. Conclusion: The intervention induced benefits on cardiometabolic profile of the japanese-Brazilians with high cardiovascular risk after the first and second years of the program, independent of the glucose tolerance status at baseline. Most of the participants maintained or improved the glucose tolerance status following the intervention. Our findings suggest that lower levels of CRP and the presence of glucose intolerance at baseline may be predictive characteristics of those who benefit from this intervention strategy regarding non-deterioration of glucose metabolism, independent of body adiposity. This study should encourage health care providers to make efforts to achieve and maintain a healthy diet and physically active lifestyle in subsets of the population at high cardiometabolic risk.
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Programa de intervenção interdisciplinar em hábitos de vida em indivíduos de risco cardiometabólico: análise de fatores dietéticos associados à melhora do metabolismo glicídico / Interdisciplinary intervention program on lifestyle in individuals at cardiometabolic risk: analysis of dietary factors associated with improvement in glucose metabolism

Camila Risso de Barros 29 October 2012 (has links)
Introdução: Doenças cardiometabólicas são problemas de saúde pública mundial com repercussões sociais e econômicas. Dieta inadequada é apontada como um dos principais fatores de risco modificáveis, de importância central na prevenção destas doenças. Apesar da constatação de que certos nutrientes se associam a doenças, ainda existem dúvidas quanto às relações causais. Objetivos: 1) Revisar a participação dos alimentos e nutrientes na gênese e controle de doenças crônicas não-transmissíveis integrantes da síndrome metabólica (manuscrito 1); 2) Descrever de forma detalhada a estrutura do programa de intervenção interdisciplinar em hábitos de vida, desenvolvido para usuários da rede pública de saúde do município de São Paulo (manuscrito 2); 3) Investigar o efeito de mudanças em fatores dietéticos sobre o metabolismo glicídico, decorrentes de intervenção em hábitos de vida em indivíduos de risco cardiometabólico da rede pública de saúde (manuscrito 3). Métodos: Foram incluídos adultos com diagnóstico de pré-diabetes ou síndrome metabólica sem diabetes em ensaio clínico aleatorizado envolvendo dois tipos de intervenções de 18 meses: tradicional e intensiva. A intervenção tradicional consistiu de consultas trimestrais com endocrinologista; na intensiva, além dos atendimentos médicos, os indivíduos participaram de sessões psicoeducativas em grupo com equipe multiprofissional. As orientações dietéticas visaram à adequação do consumo de gorduras totais (redução de saturadas e trans e elevação de insaturadas) e aumento na ingestão de fibras. As variáveis coletadas nos momentos pré- e pós-intervenção incluíram dados sócio-demográficos, antropométricos, dietéticos e bioquímicos (glicemia de jejum e póssobrecarga, perfil lipídico, insulina, adiponectina, proteína C reativa, IL-6, TNF-, apolipoproteína A1 e B). A dieta foi avaliada por recordatórios de 24 horas, processados pelo Nutrition Data System software. Foram empregados os testes: t de Student, coeficientes de correlações, ANOVA com p de tendência e análises de regressão múltipla para identificar fatores dietéticos associados à melhora do metabolismo glicídico. Resultados: O manuscrito 1 consiste de um capítulo de livro (Nutrição em Saúde Coletiva) abordando aspectos epidemiológicos de doenças do espectro da síndrome metabólica com ênfase em fatores alimentares e estado nutricional. O manuscrito 2 detalha a estrutura, a equipe integrante, as orientações preconizadas e as principais estratégias psicoeducativas utilizadas no programa de intervenção em hábitos de vida desenvolvido (artigo metodológico submetido e website). Análises do manuscrito 3 mostraram que, ao final da intervenção, o aumento na ingestão de ácidos graxos monoinsaturados e fibras solúveis associaramse de forma independente à redução da glicemia de jejum e os primeiros também à melhora da glicemia pós-sobrecarga. Ajustes por medidas antropométricas não alteraram os resultados, o que ocorreu, porém, após inclusão da variável mudança na insulina nos modelos (artigo original). Conclusão: Justifica-se divulgar programas de intervenção como o aqui desenvolvido considerando-se o atual cenário das doenças cardiometabólicas na atualidade. No presente estudo, o aumento na ingestão de ácidos graxos monoinsaturados e de fibras solúveis promoveu benefícios no metabolismo glicídico, independente da adiposidade, ao final da intervenção no estilo de vida. Possíveis mecanismos mediadores destes processos podem incluir principalmente a melhora da sensibilidade à insulina. Dessa forma, nossos achados sugerem fortemente que um aumento factível no consumo destes nutrientes deva ser estimulado como estratégia para a proteção do metabolismo glicídico em indivíduos de risco cardiometabólico / Introduction: Cardiometabolic diseases are global public health problems with social and economic repercussions. Unhealthy diet is seen as one of the main modifiable risk factors, being of central importance for the prevention of these diseases. Despite the evidence that certain nutrients are associated with diseases, causal relationships are still under discussion. Objectives: 1) To review the involvement of foods and nutrients in the genesis and control of non-communicable chronic diseases, that comprise the metabolic syndrome (manuscript 1); 2) To describe in detail the structure of the interdisciplinary intervention program on lifestyle, developed for costumers of public health system of Sao Paulo city (manuscript 2); 3) To investigate the impact of changes in dietary factors on glucose metabolism, induced by a lifestyle intervention in individuals at cardiometabolic risk attended by the public health system (manuscript 3). Methods: Adults with prediabetes or metabolic syndrome without diabetes were included in a randomized clinical trial involving two types of 18-month interventions: a traditional or an intensive one. The traditional intervention consisted of quarterly consultations with an endocrinologist, while in the intensive participants also attended psychoeducational group sessions with a multidisciplinary team, in addition to the medical visits. The dietary recommendations aimed at the adequate intake of fat (reduction of saturated and trans and increase of unsaturated fatty acids) and increase in fiber intake. Socio-demographic, anthropometric, dietary and biochemical (fasting and post-load plasma glucose, lipid profile, insulin, adiponectin, C-reactive protein, IL-6, TNF-, apolipoprotein A1 and B) data were collected at baseline and after 18-month of follow-up. Diet was assessed by 24-h dietary recalls, processed by Nutrition Data System software. Student t test, correlation coefficients, ANOVA with p for trend and multiple linear regressions analyses were employed to identify dietary factors associated with glucose metabolism improvement. Results: Manuscript 1 consists of a book chapter (Nutrition in Public Health) about epidemiological aspects of diseases of the spectrum of metabolic syndrome with emphasis on dietary factors and nutritional status. Manuscript 2 details the structure, professional team, recommendations and the main psychoeducative strategies used in the lifestyle intervention program developed (methodological article submitted and website). Analyses of manuscript 3 showed that the intervention-induced increase in monounsaturated fatty acids and soluble fiber intake were independently associated with reduction on fasting plasma glucose and the former also with 2h-plasma glucose improvement. Adjustment for anthropometric measurements did not change these results but did after including change in insulin in the models (original article). Conclusion: Intervention programs such as the developed herein should be reported taking into consideration the current scenario of cardiometabolic diseases. In the present study, increases in monounsaturated fatty acids and soluble fiber intake promoted benefits in glucose metabolism, independent of adiposity, at the end of the lifestyle intervention. Possible mechanisms mediating these processes may mainly include improvement in insulin sensitivity. Therefore, our findings strongly suggest that a feasible increase in consumption of these nutrients should be encouraged as a strategy for the protection of glucose metabolism in individuals at cardiometabolic risk
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Interdisciplinariedade na resposta a intervenções em hábitos de vida para redução de risco cardiometabólico e a influência da depressão / Interdisciplinary approach in response to lifestyle interventions for reducing cardiometabolic risk and the influence of depression

Cezaretto, Adriana 09 January 2015 (has links)
Introdução: Doenças crônicas não transmissíveis representam as principais morbidades da atualidade, dentre estas o diabetes mellitus (DM) tipo 2 e a depressão, as quais encontram-se frequentemente associadas. Ambas contribuem para complicações cardiovasculares e mortalidade. Há evidências de que intervenções comportamentais trazem benefícios cardiometabólicos e psicológicos. Objetivos: Para avaliar intervenção no estilo de vida, este estudo incluiu: 1) revisão sistemática e metanálise destinada a investigar os efeitos de intervenções no estilo de vida na melhora da depressão em indivíduos de risco ou com diabetes mellitus tipo 2; 2) comparação do efeito de duas intervenções no estilo de vida sobre o risco cardiometabólico e na retenção dos indivíduos ao programa; 3) análise do papel da depressão na resposta cardiometabólica às intervenções, mediada pela inflamação e; 4) avaliação do efeito residual 9 meses após término das intervenções quanto às respostas de variáveis clínicas, qualidade de vida (QV) e depressão. Métodos: Para revisão sistemática os principais bancos de dados bibliográficos foram pesquisados, sendo a meta-análise conduzida por modelos de efeito aleatório. O estudo longitudinal incluiu adultos pré-diabéticos, submetidos a 18 meses de intervenção tradicional (TRD) ou interdisciplinar com psicoeducação (INT) para mudanças em hábitos de vida, sendo os dados coletados (antropometria, pressão arterial, perfil bioquímico e marcadores de inflamação PCR, TNF-, adiponectina) no momento basal, 9 e 18 meses, bem como 9 meses após o término do acompanhamento (27 meses). Dieta foi avaliada por recordatórios de 24h, atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física , depressão pelo Inventário de Beck e a QV pelo Medical Outcome Study Short Form 36 itens. Os momentos e os tipos de intervenção foram comparados por modelos lineares de efeitos mistos. Teste t Student foi aplicado para comparações entre médias, qui-quadrado para avaliar frequências e coeficientes de Pearson ou Spearman para correlações, complementados por análise de regressão múltipla. Resultados: Revisando sistematicamente o efeito na depressão de intervenções, encontrou-se na meta-análise, que em indivíduos com DM, mudanças no 10 estilo de vida reduzem significativamente os escores de depressão (SMD=-0.151; IC: - 0.253, -0.049). Entre os 183 indivíduos que compuseram nossa amostra, 46 por cento tinham sintomas depressivos, e eram predominantemente do sexo feminino, com maior adiposidade e menores escores de QV. Após 18 meses de ambas as intervenções, houve redução nos escores de depressão. Comparada à TRD, a INT provocou maior redução no consumo energético, adiposidade, níveis de pressão arterial, e maior aumento na atividade física e concentrações de adiponectina. Desistentes aos 18 meses apenas da TRD apresentaram pior perfil de saúde e maior escore de depressão, comparados aos que se mantiveram neste subgrupo. Em regressão linear múltipla, a depressão apenas nas mulheres associou-se a não melhora metabólica ao longo de 18 meses e tal associação não foi mediada pela inflamação. Aos 27 meses, apenas a adiposidade diferiu entre as intervenções. A QV e depressão mantiveram-se com melhora aos 27 meses em ambas. Discussão: 1) A metanálise sugere que intervenções no estilo de vida para manejar o DM são efetivas na melhora da depressão. É essencial que este grupo de risco seja rastreado regularmente. 2) Intervenção interdisciplinar com abordagem psicoeducativa mostrou-se útil em atenuar o risco cardiometabólico e na retenção de indivíduos com pior perfil de saúde. 3) Presença de depressão pode predizer menor chance de melhora no perfil cardiometabólico em longo prazo, particularmente entre as mulheres. Maior atenção ao diagnóstico e manejo da depressão deve ser dada a este subgrupo de maior risco. 4) Intervenção interdisciplinar melhorou a QV e reduziu depressão, bem como manteve o peso dos participantes após 9 meses da interrupção do programa, contribuindo para melhora continuada das condições de saúde biopsicossociais. Conclusão: Em geral, intervenção no estilo de vida é eficaz para melhorar o perfil metabólico e depressão, além de ser capaz de manter em tratamento indivíduos com pior estado de saúde. Não se pode comprovar ou afastar que a inflamação media tais benefícios. Esta estratégia é promissora para motivar indivíduos de maior risco na adoção de hábitos saudáveis em longo prazo. Profissionais da saúde e gestores de políticas públicas devem conhecer os efeitos deletérios da depressão no manejo de indivíduos de risco cardiometabólico. Diagnóstico e tratamento da depressão devem contribuir para otimizar o tratamento de distúrbios cardiometabólicos. / Introduction: Nowadays non-communicable chronic diseases, such as diabetes mellitus and depression, are major public health problems worldwide. These conditions are commonly associated and contribute to cardiovascular complications and mortality. Previous studies showed that motivational interviews may improve cardiometabolic and psychological aspects. Objectives: In order to assess lifestyle intervention this study includes: 1) Systematic review and meta-analysis to verify effect of lifestyle interventions on depression; 2) to compare effects of two lifestyle interventions in the cardiometabolic risk and in retention of at-risk individuals; 3) to analyze influence of depression in cardiometabolic response to interventions mediated by inflammation and, 4) to assess residual effect at 9 months after completion of interventions according to clinical variables, quality of life and depression. Methods: In the systematic review major bibliographic databases were searched. Meta-analysis was conducted by random-effects model. The effect of method, duration, and frequency of the interventions were determined via subgroup analyses. Our longitudinal study includes prediabetic adults, submitted to one of two lifestyle interventions (TRD:Traditional or INT:Interdisciplinary). Data were collected (anthropometry, blood pressure, biochemical profile and inflammation markers CRP, TNF-, adiponectin) at baseline, 9th and 18th month, as well as 9 months after completion of interventions (observational phase). Diet was evaluated by 24h recalls and physical activity by IPAQ. Depression was measured by Beck Inventory and quality of life (QOL) by SF-36. Linear mixed-models were applied for longitudinal analysis. Student t-test was used to compare means and chi-square for frequencies. Pearson coefficient was used to select variables for multiple regression analysis. Results: Through systematic review and meta-analysis, we found that lifestyle interventions to manage diabetes reduce depression scores (SMD= -0.151; IC: -0.253, -0.049). Among 183 individuals, 46 per cent had depression, 12 mostly women, with greater adiposity and lower QOL scores. After 18 months of both interventions, depression scores were reduced. Compared to TRD, the INT had greater reductions in energy intake, adiposity, blood pressure levels, likewise higher adiponectin and physical activity levels. Only in the TRD individuals who dropped out showed worse health profile and increased depression scores, compared to those who non dropped out. In multiple regressions, depression in women increased the chances of non-improvement in blood pressure and glucose levels. This association was not mediated by inflammation. In the observational phase, adiposity, but not other parameters, differed between groups over time. QOL and depression were maintained improved with both interventions. Discussion: 1) This meta-analysis suggests that lifestyle interventions intended to manage DM were effective in improving depression. Regular screening for depression is essential for this at-risk subset; 2) The interdisciplinary psychoeducation-based intervention proved to be useful for reducing cardiometabolic risk profile, and improving retention of individuals with worse profile. This approach represents a feasible strategy for motivating at-risk individuals to adopt a long-term healthy lifestyle; 3) Depression predicted a lower chance of improving long-term cardiometabolic risk, particularly in women. We suggest that screening and management of depression as part of lifestyle interventions can potentially improve cardiometabolic responses. 4) Interdisciplinary intervention improved QOL and reduced depression scores, as well as maintained weight loss 9 months after interruption of intervention, which may contributes to the sustained improvement. Conclusion: In general, interdisciplinary intervention was effective to improve cardiometabolic risk and depression, likewise to retain individuals with worse health status. It was not found benefits mediated by inflammation reduction. This strategy may motivate individuals at high risk to adopt healthier life habits. Health professionals must be aware about deleterious effects of depression to manage individuals at risk. Diagnosis and treatment of depression may contribute to optimize treatments of cardiometabolic diseases.
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Análise da relação de qualidade da dieta com nível de atividade física e destes com perfil lipídico e estado inflamatório em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the relationship between diet quality and physical activity level and these with lipid profile and inflammatory status in individuals at high cardiometabolic risk

Pires, Milena Monfort 26 August 2011 (has links)
Introdução: Baixo nível de atividade física (AF) associado ao alto consumo energético contribuíram para transição nutricional no Brasil. Estilo de vida saudável reverte em benefícios cardiometabólicos. Considerando que estado inflamatório subclínico media os danos ao sistema cardiovascular, é possível que hábitos de vida saudáveis melhorem os fatores de risco, via atenuação da inflamação. Instrumentos padronizados para medir qualidade da dieta e AF estão disponíveis, mas não estudos locais avaliando a relação destes fatores entre si com base nestes instrumentos, ou examinando suas associações com estado inflamatório e perfil lipídico. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre a versão brasileira do Healthy Eating Index (B-HEI) e nível de AF e destes com marcadores inflamatórios, índice de resistência à insulina e variáveis lipídicas em indivíduos com alto risco cardiometabólico. Métodos: Nesta análise transversal foram incluídos 204 participantes (64,7 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) de Estudo de Prevenção de Diabetes do CSEscola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram realizados questionários e coletas de sangue. Foram utilizados três recordatórios alimentares de 24h para obtenção do B-HEI. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ, sendo determinada a AF no lazer, na locomoção, AF total e tempo de TV. Coeficiente de Spearman foi empregado para testar correlações. Para avaliar a relação entre o B-HEI e AF e dos tercis destas variáveis com marcadores inflamatórios e HOMA-IR foi usada ANOVA. Para avaliar associações independentes do B-HEI, tendo como variáveis dependentes parâmetros lipídicos, inflamatórios ou HOMA-IR, usou-se regressão linear múltipla e, para associações independentes da AF como as mesmas variáveis, usou-se regressão logística, sendo obtidos odds ratios (OR) e p de tendência. Resultados: Nos tercis do B-HEI, o nível de AF não diferiu; à medida que melhorava a qualidade da dieta houve tendência à redução do tempo de TV (21,4±11,6; 20,5±11,5; 16,8±10,4 h/sem; p=0,09). Na regressão linear, a circunferência abdominal associou-se inversamente aos escores de B-HEI, mantendo-se marginalmente significante após ajuste para idade e sexo. No mesmo modelo, proteína C reativa associou-se negativamente ao índice (p=0.02). Concentrações de adiponectina apresentaram significância marginal na análise sem ajustes (p=0.06). Estratificando-se indivíduos segundo a duração de AF na locomoção, lazer e total, indivíduos mais ativos (150 min/ sem) apresentaram menores medidas antropométricas, mas apenas para AF no lazer a tendência de redução foi significante. O perfil lipídico melhorou à medida que aumentou o nível de AF. Concentrações de interleucina-6 diminuíram com o aumento das durações de AF no lazer e total (p de tendência = 0,02 e 0,03, respectivamente), enquanto as de adiponectina tenderam a aumentar nos estratos mais ativos apenas para AF no lazer (p de tendência = 0,03). A tendência de hipercolesterolemia aumentou significantemente à medida que reduziu a duração de AF no lazer. Valores elevados da razão Apo B/Apo A foram inversamente associados com AF na locomoção, lazer e total. Foi observado aumento significante da OR de resistência à insulina entre categorias de AF no lazer (p de tendência = 0,04). Não foram observadas associações de qualquer domínio de AF com proteína C-reativa. Conclusões: Nossos dados não apoiam a hipótese de que boa qualidade da dieta e prática de AF estejam associadas. Reforçou-se a esperada associação de perfil cardiometabólico mais favorável com a prática de AF, mas não a da dieta de melhor qualidade medida pelo B-HEI / Background: Low physical activity (PA) level and high energy intake contributed to nutrition transition in Brazil. A healthy lifestyle reverts in cardiometabolic benefits. Considering that subclinical inflammatory status mediates damages to the cardiovascular system, healthy life habits may improve risk factors via attenuation of inflammation. Standardized tools to measure quality of diet and PA are available but not local studies assessing the relationship of these factors based on those tools, or examining their associations with inflammatory status and lipid profile. Objectives: This study evaluated the association between the Brazilian version of the Healthy Eating Index (B-HEI) and total, leisure and transportation PA level, and between those with inflammatory markers, insulin resistance index and lipids in individuals at high cardiometabolic risk. Methods: In this cross-sectional analysis, 204 participants (64.7 per cent women; mean age of 54.1 years) of the Study on Prevention of Diabetes from the FSP-USP School Health Center, with prediabetes or metabolic syndrome without diabetes were included. They were submitted to questionnaires and blood sample collections. 24-h food recalls were used to assess the B-HEI and PA was measured by the long version of the IPAQ. Spearman coefficient was employed to test correlations and ANOVA to analyze the association between the B-HEI and PA, and between the tertiles of these variables with inflammatory markers and HOMA-IR. Multiple linear regression was used to test independent associations of B-HEI, taking lipids, inflammatory markers and HOMA-IR as dependent variables. Logistic regression was used to test independent associations of PA with the same variables, and odds ratios (OR) and p for trend were obtained. Results: Across the B-HEI tertiles PA did not differ. However, as the quality of diet improves TV time decreases (21.4±11.6, 20.5±11.5, 16.8±10.4 h/week p=0.09). In linear regression analysis, abdominal circumference was inversely associated with BHEI, maintaining borderline significance after adjustment for age and sex. Creactive protein was shown to be inversely associated with the index (p=0.02). Adiponectin concentrations had borderline significance with B-HEI in crude analysis but not after adjustments (p=0.06). Stratifying according to the duration of transportation, leisure-time and total PA, the most active subset (150 min/week) showed lower anthropometric measurements, but only for leisure PA the tendency to decreasing values was significant. Lipid profile improved as PA levels increased. Interleukin-6 concentrations decreased as total and leisure PA increased (p for trend = 0.02 and 0.03, respectively), while adiponectin tended to increase in more active subsets only for PA at leisure time (p for trend = 0.03). Tendency for hypercholesterolemia increased significantly as leisure PA duration decreased. High Apo B/Apo A ratio was inversely associated with transportation, leisure and total PA. Significant increase in adjusted OR for insulin resistance from the category of highest to the lowest leisure PA was found (p for trend = 0.04) but statistical significance disappeared when adjusted for BMI. For increased C-reactive protein concentration, no significant association with any PA domain was observed. Conclusion: Our data do not support the hypothesis that good diet quality and PA practice were associated. The expected association of more favorable cardiometabolic profile with PA practice but not with better quality of diet was reinforced
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Análise da associação do consumo de frutas, legumes e verduras e de micronutrientes com marcadores de estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the association of fruits and vegetables and micronutrients intakes with markers of oxidative and inflammatory status and insulin resistance in individuals at cardiometabolic risk

Folchetti, Luciana Dias 22 August 2012 (has links)
Introdução: O atual estilo de vida traz consequências negativas no que se refere aos padrões dietéticos, nível de atividade física (AF), uso de tabaco e estresse psicossocial, os quais predispõem ao aumento de doenças crônicas não-transmissíveis. Dieta rica em frutas, legumes e verduras (FLV) pode atenuar os efeitos sobre o risco cardiometabólico, havendo evidências consistentes de benefícios na prevenção da obesidade, dislipidemia e diabetes tipo 2. O consumo de FLV, fontes de vitaminas e minerais essenciais para a homeostase corporal está aquém do desejado. Estes alimentos contribuem para um perfil cardiometabólico favorável, atenuando o estresse oxidativo, inflamação e resistência à insulina. Objetivo: Este estudo analisou a associação entre o consumo FLV e de certos micronutrientes com marcadores do estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico. Métodos:Nesta análise transversal foram incluídos 205 participantes (65 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) do Estudo de Prevenção de Diabetes do CS-Escola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram submetidos a questionários e coletas de sangue. Entre as dosagens, a superóxido dismutase (SOD) e a LDL oxidada (LDLox) serviram para indicar o estado anti/pró-oxidativo. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ. Três recordatórios alimentares de 24h foram empregados para cálculo da ingestão de micronutrientes e de FLV. Três categorias de consumo de FLV consumidas foram criadas considerando-se a recomendação internacional e a ingestão de micronutrientes estratificada segundo tercis de consumo, analisados por ANOVA. Coeficiente de Pearson e regressão linear múltipla foram também empregados. Resultados: Os participantes consumiram uma média de 1800 kcal/dia e 3,7 porções/1000 kcal de FLV. Ao longo das categorias de ingestão de FLV, os valores médios de circunferência da cintura (p=0,06) e pressão arterial diastólica (p=0,05) tenderam a diminuir e adiponectina (p=0,05) a aumentar. Indivíduos no tercil mais alto de ingestão de zinco apresentaram valores mais baixos de massa gorda e HOMA-IR, enquanto as concentrações de PCR foram marginalmente significantes (p=0,06). O HOMA-IR associou-se inversamente com ingestão de zinco e magnésio em todos os modelos. Associações diretas foram encontradas entre as concentrações de SOD com ingestão de FLV, bem como de magnésio em modelos ajustados. A concentração de LDLox se associou inversamente a ingestões de magnésio, vitaminas C e E em modelos ajustados. Resultados similares foram encontrados entre a concentração de LDLox e FLV, mas perdeu a significância após ajustes. Associação direta entre LDLox e ingestão de selênio manteve-se nos modelos ajustados. Conclusão: Nosso estudo sugere que a análise do consumo de FLV e/ou de certas vitaminas e minerais, ainda que estejam abaixo dos níveis recomendados, pode ser útil para identificar estresse oxidativo e resistência à insulina. / Introduction: Current lifestyle has deleterious consequences in dietary habits, physical activity, smoking and psychosocial stress, which have predisposed to non-communicable chronic diseases. A diet rich in fruits and vegetables can attenuate the effects on cardiometabolic risk, and there is consistent evidence of its benefit on the prevention of obesity, dyslipidemia and type 2 diabetes. Worldwide the consumption of fruits and vegetables, sources of vitamins and minerals, which are essential for body homeostasis, is low. These foods contribute to a favorable cardiometabolic profile, attenuating oxidative stress, inflammation and insulin resistance. Objective: Associations between the consumption of certain micronutrients and fruits and vegetables with markers of oxidative status, inflammation and insulin resistance were examined in individuals at cardiometabolic risk. Methods: This cross-sectional analysis included 205 participants (65 per cent women, mean age 54.1 years) with pre-diabetes or with metabolic syndrome without diabetes of the Diabetes Prevention Study of the FSP-USP Health Care Unit. They were submitted to questionaires blood collection. Superoxide dismutase (SOD) and oxidized LDL (oxLDL) were used to indicate the oxidative status. The physical activity level was measured by the long version of IPAQ. Three 24-hour dietary recalls were used to calculate intake of micronutrients and of fruits and vegetables. Three categories of fruits and vegetables consumption were created taking into consideration international recommendations, and micronutrient intake were grouped according tertiles of consumption, these categories analyzed by ANOVA. Pearsons correlation coefficient and multiple linear regression were used. Results: Participants consumed a mean of 1,800 kcal per day and 3.7/1000 kcal servings of fruit and vegetables. Mean values of waist circumference (p=0.06) and diastolic blood pressure (p=0.05) tended to decrease, and adiponectin (p=0.05) to increase across the categories of fruits and vegetables intake. Individuals in the highest tertile of zinc intake showed lower values of fat mass and HOMA-IR, while CRP concentrations were marginally significant (p=0.06). HOMA-IR was inversely associated with zinc and magnesium intakes in all the models. Direct associations were found between SOD concentrations and fruits and vegetables as well as magnesium intakes in adjusted models, while oxLDL concentration was inversely associated with magnesium, vitamin C and E intakes. Similar results were found between oxLDL concentration and fruits and vegetables intake but significance disappeared after adjustments. A direct association between oxLDL and selenium intake was detected after multiple adjustments. Conclusion: Our study suggest that fruits and vegetables and/or selected vitamins and minerals intakes albeit below recommended levels may be useful to identifying oxidative stress and insulin resistance.
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Efeito do ômega-3 sobre biomarcadores cardiometabólicos clássicos e emergentes em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular / Effect of omega-3 on classic and emergent cardiometabolic biomarkers in individuals with different levels of cardiovascular risk

Aldin, Marlene Nuñez 31 March 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade mundial, tendo o Brasil um perfil semelhante. Embora diversos fatores de risco sejam associados com os eventos cardiovasculares, esses não conseguem justificar a manifestação de todos os eventos clínicos, indicando que outros componentes estão envolvidos. Diante desse cenário, a dieta ocupa papel de destaque na modulação dos fatores de risco modificáveis e por isso tem sido foco de inúmeros programas de políticas públicas. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação de ômega-3 sobre os fatores de risco cardiometabólicos clássicos e emergentes em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular. Métodos: Este estudo foi do tipo clínico baseado em intervenção nutricional, prospectivo, randomizado, duplo cego e placebo controlado. Foram selecionados indivíduos adultos e idosos (n=146), de ambos os sexos, dentre os quais 77 faziam parte do grupo intervenção w-3 e 69 eram do grupo placebo. O risco cardiovascular foi estimado por meio do escore de risco de Framingham (ERF), os grupos foram subdivididos em escore de risco baixo, intermediário e alto. Nos tempos basal e após 4 e 8 semanas de intervenção [3,0 g/dia w-3, contendo 60% de ácido eicosapentaenoico-docosahexaenoico (EPA-DHA) ou placebo] foram coletadas informações socioeconômicas e clínicas, antropométricas, consumo alimentar, nível de atividade física e coleta de sangue após jejum de 12-14h. A partir do plasma foram analisadas as concentrações dos marcadores lipídicos [Colesterol Total, lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL), Triacilglicerol (TG), Apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados (NEFAs) e LDL eletronegativa (-)], ácidos graxos plasmático e aspectos fisicoquímicos de lipopartículas (tamanho e concentração). Os resultados foram analisados por meio do programa SPSS 16.0, sendo adotado o nível de significância de p < 0,05. Resultados: Houve incorporação de 4% do DHA plasmático e consequente redução de 34% do TG em indivíduos com ERF intermediário e de 0,2% da APO AI, 20% de NEFAs e de 0,6% de HDLINTERMEDIÁRIA em indivíduos com alto ERF. Ao longo da intervenção, houve diminuição do CT (p = 0,002), da LDL (p = 0,003), do TG (p < 0,001), do colesterol não HDL (p < 0,001), da HDLPEQUENA (p = 0,011) e da LDL (-) (p < 0,001). Houve aumento da HDL-c (p = 0,003), das partículas de HDLGRANDE (p < 0,001) e HDLINTERMEDIÁRIA (p < 0,001) Conclusão: A suplementação com w-3 promoveu redução dos biomarcadores de risco cardiovascular clássicos e emergentes. Esse conjunto de resultados amplia o papel cardioprotetor do w-3. / Introduction: Cardiovascular diseases are the leading cause of morbidity and mortality worldwide, with Brazil a similar profile. Although many risk factors are associated with cardiovascular events, these can not justify the manifestation of all clinical events, indicating that other components are involved. Given this scenario, the diet takes prominent role in the modulation of modifiable risk factors and so has been the focus of numerous programs of public policies Objective: To evaluate the effect of supplementation of omega3 (n-3) on cardiometabolic risk factors and emerging classics in individuals with different levels cardiovascular risk. Methods: This study was based on clinical type of nutrition intervention, prospective, randomized, double-blind and placebo controlled. We selected adult and elderly subjects (n=146), both sexes, among which 77 were in the intervention group n - 3 and 69 were in the placebo group. Cardiovascular risk was estimed using the Framingham risk score (FRS), the groups were divided into low-risk score, intermediate and high. At baseline and after 4 and 8 weeks of intervention [3.0 g/ day n-3 containing 60% eicosapentaenoic + docosahexaenoic acid (EPA + DHA) or placebo] socioeconomic and clinical, anthropometric data, dietary intake, physical activity level and blood samples were collected after fasting for 12 -14h. Were analyzed from the plasma concentrations [total cholesterol (TC), low-density lipoprotein (LDL), high-density lipoprotein (HDL), triglycerides (TG), apolipoprotein (Apo) AI and B, non-esterified fatty acids (NEFAs) and electronegative LDL (-)], plasma fatty acids and physicochemical aspects of lipoparticles (size and concentration). The results were analyzed using the SPSS 16.0 program, adopting the level significance p < 0.05. Results: There was incresed of 4 % of plasma DHA and consequent 34% reduction of TG in individuals with intermediate FRS and 0.2% of the APO AI, 20 % of NEFAs and 0.6 % HDLINTERMEDIATE in subjects with high FRS. During the intervention, CT decreased (p = 0.002), LDL (p = 0.003), TG (p < 0.001), non-HDL cholesterol (p < 0.001) of the HDLSMALL (p = 0.011) and LDL (-) (p < 0.001). There was an increase in HDL-c (p = 0.003), HDLLARGE particles (p < 0.001) and HDLINTERMEDIATE (p < 0.001). Conclusion: Supplementation with n-3 promoted reduction of c1assic and emerging biomarkers on cardiovascular risk. This set of results extends the cardioprotective role of n-3.
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Efeito do ômega-3 sobre biomarcadores cardiometabólicos clássicos e emergentes em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular / Effect of omega-3 on classic and emergent cardiometabolic biomarkers in individuals with different levels of cardiovascular risk

Marlene Nuñez Aldin 31 March 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade mundial, tendo o Brasil um perfil semelhante. Embora diversos fatores de risco sejam associados com os eventos cardiovasculares, esses não conseguem justificar a manifestação de todos os eventos clínicos, indicando que outros componentes estão envolvidos. Diante desse cenário, a dieta ocupa papel de destaque na modulação dos fatores de risco modificáveis e por isso tem sido foco de inúmeros programas de políticas públicas. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação de ômega-3 sobre os fatores de risco cardiometabólicos clássicos e emergentes em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular. Métodos: Este estudo foi do tipo clínico baseado em intervenção nutricional, prospectivo, randomizado, duplo cego e placebo controlado. Foram selecionados indivíduos adultos e idosos (n=146), de ambos os sexos, dentre os quais 77 faziam parte do grupo intervenção w-3 e 69 eram do grupo placebo. O risco cardiovascular foi estimado por meio do escore de risco de Framingham (ERF), os grupos foram subdivididos em escore de risco baixo, intermediário e alto. Nos tempos basal e após 4 e 8 semanas de intervenção [3,0 g/dia w-3, contendo 60% de ácido eicosapentaenoico-docosahexaenoico (EPA-DHA) ou placebo] foram coletadas informações socioeconômicas e clínicas, antropométricas, consumo alimentar, nível de atividade física e coleta de sangue após jejum de 12-14h. A partir do plasma foram analisadas as concentrações dos marcadores lipídicos [Colesterol Total, lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL), Triacilglicerol (TG), Apolipoproteínas AI e B, ácidos graxos não esterificados (NEFAs) e LDL eletronegativa (-)], ácidos graxos plasmático e aspectos fisicoquímicos de lipopartículas (tamanho e concentração). Os resultados foram analisados por meio do programa SPSS 16.0, sendo adotado o nível de significância de p < 0,05. Resultados: Houve incorporação de 4% do DHA plasmático e consequente redução de 34% do TG em indivíduos com ERF intermediário e de 0,2% da APO AI, 20% de NEFAs e de 0,6% de HDLINTERMEDIÁRIA em indivíduos com alto ERF. Ao longo da intervenção, houve diminuição do CT (p = 0,002), da LDL (p = 0,003), do TG (p < 0,001), do colesterol não HDL (p < 0,001), da HDLPEQUENA (p = 0,011) e da LDL (-) (p < 0,001). Houve aumento da HDL-c (p = 0,003), das partículas de HDLGRANDE (p < 0,001) e HDLINTERMEDIÁRIA (p < 0,001) Conclusão: A suplementação com w-3 promoveu redução dos biomarcadores de risco cardiovascular clássicos e emergentes. Esse conjunto de resultados amplia o papel cardioprotetor do w-3. / Introduction: Cardiovascular diseases are the leading cause of morbidity and mortality worldwide, with Brazil a similar profile. Although many risk factors are associated with cardiovascular events, these can not justify the manifestation of all clinical events, indicating that other components are involved. Given this scenario, the diet takes prominent role in the modulation of modifiable risk factors and so has been the focus of numerous programs of public policies Objective: To evaluate the effect of supplementation of omega3 (n-3) on cardiometabolic risk factors and emerging classics in individuals with different levels cardiovascular risk. Methods: This study was based on clinical type of nutrition intervention, prospective, randomized, double-blind and placebo controlled. We selected adult and elderly subjects (n=146), both sexes, among which 77 were in the intervention group n - 3 and 69 were in the placebo group. Cardiovascular risk was estimed using the Framingham risk score (FRS), the groups were divided into low-risk score, intermediate and high. At baseline and after 4 and 8 weeks of intervention [3.0 g/ day n-3 containing 60% eicosapentaenoic + docosahexaenoic acid (EPA + DHA) or placebo] socioeconomic and clinical, anthropometric data, dietary intake, physical activity level and blood samples were collected after fasting for 12 -14h. Were analyzed from the plasma concentrations [total cholesterol (TC), low-density lipoprotein (LDL), high-density lipoprotein (HDL), triglycerides (TG), apolipoprotein (Apo) AI and B, non-esterified fatty acids (NEFAs) and electronegative LDL (-)], plasma fatty acids and physicochemical aspects of lipoparticles (size and concentration). The results were analyzed using the SPSS 16.0 program, adopting the level significance p < 0.05. Results: There was incresed of 4 % of plasma DHA and consequent 34% reduction of TG in individuals with intermediate FRS and 0.2% of the APO AI, 20 % of NEFAs and 0.6 % HDLINTERMEDIATE in subjects with high FRS. During the intervention, CT decreased (p = 0.002), LDL (p = 0.003), TG (p < 0.001), non-HDL cholesterol (p < 0.001) of the HDLSMALL (p = 0.011) and LDL (-) (p < 0.001). There was an increase in HDL-c (p = 0.003), HDLLARGE particles (p < 0.001) and HDLINTERMEDIATE (p < 0.001). Conclusion: Supplementation with n-3 promoted reduction of c1assic and emerging biomarkers on cardiovascular risk. This set of results extends the cardioprotective role of n-3.

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