21 |
Estudio de adecuación de cepas lácticas autóctonas aisladas de leche cruda de oveja guirra para la elaboración de quesoMorais, Joaquim 27 May 2004 (has links)
En este trabajo se caracterizaron tecnológicamente 169 cepas lácticas autóctonas aisladas de leche cruda de oveja Guirra, con el objetivo de seleccionar las cepas con buena aptitud quesera para utilizarlas posteriormente como fermento iniciador en la elaboración de queso.Inicialmente se utilizaron métodos cualitativos y cuantitativos para determinar las actividades lipolítica, proteolítica, acidificante y producción de gas de las cepas. Aproximadamente el 30% del total de cepas presentó buena capacidad acidificante bajando el pH de la leche a valores inferiores a 5 tras 24 h de incubación a 30º C. Cuatro cepas de Lactobacillus paracasei subsp. paracasei nº 18, 40, 67 y 148, una de Lactobacillus plantarum nº 4 y una de Lactobacillus pentosus nº 65, presentaron buena capacidad proteolítica. Solamente una cepa de Lactobacillus curvatus nº 39 presentó los halos característicos de lipólisis alrededor de las colonias y otra de Lactobacillus salivarius nº 46 produjo gas.De acuerdo a sus aptitudes tecnológicas, se seleccionaron diez cepas para la preparación de los fermentos, que por lo general estuvieron constituidos por una cepa acidificante (Lactococcus lactis subsp. lactis) más una cepa proteolítica (Lactobacillus paracasei subsp. paracasei o Lactobacillus plantarum o Lactobacillus pentosus) más una cepa lipolítica (Lactobacillus curvatus). Con estos fermentos lácticos autóctonos se elaboraron tres series de producciones de quesos, dos en planta piloto y una en industria y se realizaron análisis físico-químicos (pH, extracto seco, grasa, sal, nitrógeno total), proteólisis secundaria (nitrógeno soluble a pH 4,6 y aminoácidos libres totales) y organolépticos (intensidad de olor y sabor, calidad de sabor, regusto y aceptación general).No se observaron diferencias importantes en la composición general de los quesos de todas las producciones. Sin embargo, la concentración de aminoácidos libres totales de los quesos elaborados con lactobacilo proteolítico añadido en el fermento presentaron los mayores valores, resaltando la importante contribución de los lactobacilos en la liberación de aminoácidos libres totales.En los quesos de la primera serie, los catadores observaron varios defectos importantes, atribuidos a los valores de pH muy bajos, que afectaron la calidad de los mismos. En la segunda serie, los quesos de dos producciones presentaron sabores intensos y amargos, posiblemente debido a su excesiva proteólisis, mientras que los de otras dos producciones mostraron sabores intensos y de buena calidad. Con respecto a las producciones industriales (tercera serie), los quesos presentaron sabores intensos y de buena calidad, sin regustos amargos ni picante, mostrando una valoración global buena.La selección de cepas lácticas autóctonas y su utilización para la elaboración de quesos, permiten la obtención de productos al menos similares, en cuanto a características organolépticas, a los obtenidos con fermentos industriales, por lo que se abre una vía para futuros estudios que nos permitan avanzar en la línea de obtención de quesos más personalizados. / One hundred sixtieth nine strains of autochthonous lactic acid bacteria isolated from raw milk of Guirra sheep, were technologically characterized with the aim of selecting those with good aptitude to be used later as a starter culture in cheese elaboration.Qualitative and quantitative methods were used in order to determine the lipolytic, proteolytic, acidifying activities, as well as the production of gas of the strains. Approximately 30% of the strains showed good acidifying capacity; reducing the milk pH up to values lower than 5 after 24 h off incubation at 30ºC. Four strains of Lactobacillus paracasei subsp. paracasei nº 18, 40, 67 and 148, one strain of Lactobacillus plantarum nº 4 and one of Lactobacillus pentosus nº 65, showed good proteolytic capacity. Only one strain of Lactobacillus curvatus nº 39 showed the characteristic halos of lipolysis around the colonies and other of Lactobacillus salivarius nº 46 produced gas.According to their technologic capacities, ten strains were selected for the preparation of starter culture, which generally were constituted by an acidifying strain (Lactococcus lactis subsp. lactis ) plus a proteolytic strain (Lactobacillus paracasei subsp. paracasei or Lactobacillus plantarum or Lactobacillus pentosus) plus a lipolytic strain (Lactobacillus curvatus). Three series of productions of cheese were elaborated with these autochthonous lactic starter culture, two of them in pilot plant and one in industry. Physical-chemical (pH, moisture, fat, salt, total nitrogen), secondary proteolysis (soluble nitrogen at pH 4,6 and total free amino acids) and organoleptic (odour and flavour intensity, flavour quality, aftertaste and general analisis acceptation) were also made.No differences were observed in the general composition of cheeses of all productions. However, the concentration of total free amino acids of cheeses made with the proteolytic lactobacilli added in the starter culture showed the highest values, setting out the important contribution of the lactobacilli in the releasing of total free amino acids.In cheeses from the first series, tasters observed several important defects, attributed to the very low pH values, which affected to the quality of themselves. In the second series, cheeses from two productions showed intense and bitter flavour, possibly due to is excessive proteolysis, whereas other cheeses from other two productions showed intense flavour of good quality. Cheese of the industrial productions (third series), presented intense flavour of good quality without bitter or spicy aftertastes, showing too a good global valuation.The selection of autochthonous lactic strains and its utilization for cheesemaking, allows the obtaining of similar products, at least as for organoleptics characteristics, to those obtained with industrial starter cultures. This opens a way for future studies that will allow us to advance in the obtaining of more personalized cheeses.
|
22 |
Caracterização dos perfis genéticos e de resistência a fármacos de isolados de Mycobacterium tuberculosis associados com casos de tuberculose multirresistente na Bahia, BrasilSousa, Erivelton de Oliveira January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-10-15T19:41:49Z
No. of bitstreams: 1
Erivelton 1 Oliveira Souza Caracterizaçao dos perfis...2012.pdf: 2501634 bytes, checksum: c5ec35828b8fce881d7f6a1ae0ff2b45 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-15T19:41:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Erivelton 1 Oliveira Souza Caracterizaçao dos perfis...2012.pdf: 2501634 bytes, checksum: c5ec35828b8fce881d7f6a1ae0ff2b45 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A resistência aos fármacos utilizados no tratamento da tuberculose (TB) é um importante desafio no combate à doença. A rifampicina e a isoniazida são dois fármacos de primeira linha essenciais para a cura da doença, a qual tem como agente o M. tuberculosis. Pacientes com TB cujos isolados de M. tuberculosis apresentem resistência in vitro simultânea a estes dois fármacos desenvolvem a TB multirresistente (TBMR). A resistência do M. tuberculosis está relacionada com mutações em genes importantes para a sobrevivência do bacilo. O tratamento da TBMR é mais longo e utiliza fármacos anti-TB de segunda linha, os quais são de maior toxicidade, predispondo os pacientes à não adesão aos esquemas de tratamento. O paciente com TBMR, quando não devidamente tratado, pode selecionar cepas resistentes aos fármacos anti-TB de segunda linha, proporcionando o surgimento da TB extensivamente resistente (TBXDR). Por sua vez, estas cepas podem ser transmitidas em comunidades, constituindo um grave problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a TBXDR tem sido documentada em alguns países, mas no Brasil estes dados são escassos. A caracterização genética de cepas de M. tuberculosis envolvidas com os casos TBMR/TBXDR pode facilitar a identificação de vias de transmissão. OBJETIVO: Pesquisar casos de TBXDR na Bahia e caracterizar perfis genéticos de isolados de M. tuberculosis de pacientes com TB multirresistente, associando o perfil genético encontrado com as características sócio-demográficas e clínicas dos pacientes envolvidos. MATERIAIS E MÉTODOS: Isolados de M. tuberculosis obtidos de pacientes com diagnóstico de TBMR entre 2008-2011 residentes no Estado da Bahia (Brasil) foram submetidos ao teste de sensibilidade utilizando fármacos anti-TB de primeira e segunda linha e genotipados pela técnica do Número Variável de Repetições em Tandem de Unidades Repetitivas Inter-espaçadas Micobacterianas (MIRU-VNTR) para obtenção de perfis genéticos que foram associados com perfis da base de dados internacional MIRU-VNTRplus. Isolados com perfis genéticos não associáveis a linhagens com o uso desta técnica foram adicionalmente genotipados por Spoligotyping e ambas as informações foram consideradas para assimilação de linhagens utilizando esta mesma base de dados. Informações clínico-epidemiológicas foram obtidas do banco de dados “Sistema TBMR” do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Foram analisados 392 isolados. Destes, 35% foram excluídos por ausência de crescimento ou contaminação e 12% constituíam amostras em duplicata, resultando em 206 pacientes com TBMR no estudo. Comprovou-se a ocorrência da TBXDR em 7% (14/206) dos pacientes; destes, dois não possuíam registro anterior para qualquer tratamento anti-TB. Os pacientes estudados foram provenientes de 45 municípios do Estado. A capital, Salvador, concentrou 71% dos casos TBMR e 76% dos TBXDR. Dos casos TBXDR, 36% (5/14) apresentaram isolados resistentes a todos os fármacos testados. Observou-se associação de resistência combinada entre estreptomicina e etambutol (8/14, 57%) e o perfil TBXDR (RP 4,0; IC95% 1,2-13,8; P=0,01). Dos casos TBXDR, 71% (10/14) desenvolveram uma ou mais comorbidades (P=0,04), sendo o transtorno mental uma comorbidade significativa neste grupo (21%; 3/14; P=0,04). Encontrou-se 56 perfis genéticos, 38 únicos e 18 agrupados em clusters (contendo de 2 a 11 isolados). Quase a totalidade (92%) dos casos TBXDR esteve agrupada em clusters, diferindo dos casos não-TBXDR (P=0,049). Os perfis genéticos estiveram principalmente associados a seis famílias: LAM (70%), Cameroon (16%), Haarlem (10%) e as famílias X, S, Uganda I, que combinadas perfizeram 4%. Os casos TBXDR foram representados pelas famílias LAM (45%, ST’s 376, ST42, ST20), Cameroon (36%, ST61 único) e Haarlem (18%, ST50). CONCLUSÕES: A Bahia apresentou casos de TBXDR e as famílias de M.tuberculosis envolvidas com estes casos foram LAM, Cameroon e Haarlem. A genotipagem auxiliou na descoberta de casos epidemiologicamente relacionados. / Resistance to drugs used in tuberculosis (TB) chemotherapy is a major challenge to fighting this disease caused by M. tuberculosis. Rifampin and isoniazid are two main first-line drugs to achieve TB cure. TB patients whose M. tuberculosis isolates exhibit resistance simultaneously to these two drugs develop multidrug-resistant TB (MDR-TB). M. tuberculosis resistance is related to mutations in genes important for bacillus survival. MDR-TB treatment is longer and uses more toxic second-line anti-TB drugs, predisposing patients to non-adherence to treatment regimens. Patients with MDR-TB, when not properly treated, can select strains resistant to second-line anti-TB drugs leading to the emergence of extensively drug-resistant TB (XDR-TB). These strains can be transmitted in communities, constituting a serious public health problem. According to the World Health Organization, XDR-TB has been documented in some countries, but in Brazil these data are scarce. The genetic characterization of M. tuberculosis strains involved in MDR/XDR-TB cases could facilitate the identification of transmission chains. AIMS: To investigate cases of XDR-TB in Bahia and to characterize the genetic profiles of the isolates of M. tuberculosis from patients with multidrug-resistant TB, associating the genetic profiles observed with the socio-demographic and clinical characteristics of patients involved. MATERIALS AND METHODS: M. tuberculosis isolates obtained from patients diagnosed with MDR-TB between 2008-2011 resident in the State of Bahia (Brazil) were tested for sensitivity against first and second-line anti-TB drugs and genotyped by the Variable Number of Tandem Repeats in Repetitive Unit Inter- Mycobacterial spaced (MIRU-VNTR) technique to obtain the genetic profiles that were associated with profiles in the international database MIRU-VNTRplus. Isolates whose genetic profiles have not matched any lineage with the use of this technique were further genotyped by Spoligotyping and information from both methods were considered to test for the possible matching with lineages from the same database. Clinical and epidemiological data were obtained from the database "Sistema TBMR" of the Ministry Health. RESULTS: We analyzed 392 isolates. Of these, 35% were excluded due to absence of growth or contamination and 12% corresponded to duplicate samples, resulting in 206 patients with MDR-TB in the study. XDR-TB was found in 7% (14/206) of the patients, two of which had no previous record of any anti-TB treatment. The patients studied were from 45 cities of the State. The capital, Salvador, concentrated 71% of all MDR-TB and 76% of the XDR-TB cases. Among XDR-TB cases, 36% (5/14) had isolates resistant to all drugs tested here. Combined resistance to streptomycin and ethambutol (8/14, 57%) was associated with the XDR-TB profile (OR 4.0, 95% CI 1.2 to 13.8, P = 0.01). 71 %(10/14) of XDR-TB cases developed one or more comorbidities (P= 0.04), mental disorder being a significant comorbidity in this group (21%, 3/14, P=0.04). Genotyping yielded 56 profiles, 38 unique and 18 in clusters (containing 2 to 11 isolates). Almost all (92%) XDR-TB cases were clustered, differing from non-XDR-TB cases (P=0.049). The genetic profiles were mainly associated with six families: LAM (70%), Cameroon (16%), Haarlem (10%), and the families X, S, Uganda I, which altogether amounted to 4%. The XDR-TB cases were represented by LAM (45% ST's 376, ST42, ST20), Cameroon (36%, single ST61) and Haarlem (18% ST50). CONCLUSIONS AND STUDY CONTRIBUTIONS: Bahia presented cases of XDR-TB and the families involved with these cases were LAM, Haarlem and Cameroon. Genotyping helped in epidemiologically linked case finding.
|
23 |
Estudo biométrico de formas epimastigotas e tripomastigotas de quatro cepas de trypanosoma cruzi, Chagas 1909 (Kinetoplastidae, Trypanosomatidae) /Rossi, Leila Regina Lima. January 2007 (has links)
Orientador: João Aristeu da Rosa / Banca: Sergio de Albuquerque / Banca: José Clóvis do Prado Júnior / Resumo: Este estudo visou mensurar formas tripomastigotas e epimastigotas de Trypanosoma cruzi das cepas Bolívia, QM2, S.I.9 e Y por meio de microscópio óptico acoplado a um analisador de imagens e programa Leica QWin. Para tanto utilizou-se os parâmetros definidos por DIAS, FREITAS FILHO (1943) e BARRETO (1965): distâncias da extremidade posterior ao meio do núcleo (PN), do meio do núcleo à extremidade anterior do corpo (NA), comprimento do flagelo (FL), comprimento total (T), largura (L), Área do Cinetoplasto (AC), Área do Núcleo (NA) e Índice Nuclear (IN). Mensurou-se 360 formas tripomastigotas sanguíneas, 120 formas epimastigotas de meio de cultura LIT e 120 formas epimastigotas de fezes de triatomíneo de T. cruzi de cada uma das cepas Bolívia, QM2, S.I.9 e Y. Os oito parâmetros definidos para caracterização das formas tripomastigotas sanguíneas foram mensurados anteriormente ao pico de parasitemia, durante o pico e posteriormente ao pico de parasitemia para as formas tripomastigotas sanguíneas. As quatro cepas de T. cruzi mostraram percentual distinto de formas finas, intermediárias e largas das formas tripomastigotas sanguíneas. De acordo com os parâmetros morfométricos as formas foram classificadas em fina, intermediária e larga no que se refere à largura e curta, intermediária e longa com relação ao comprimento. As mensurações das formas tripomastigotas sanguíneas de T. cruzi das cepas Bolívia, QM2, S.I.9 e Y quanto a largura mostraram os seguintes resultados: as formas finas variaram entre 0,6 e 1,3μm; intermediárias entre 1,4 e 2,1μm; largas entre 2,2 e 5,5μm. Quanto ao comprimento total obtevese para a forma curta variação entre 13,5 e 19,5μm; para a forma intermediária entre 19,6 e 24,7μm; para a forma longa entre 24,8 e 43,8μm. As formas epimastigotas de meio de cultura LIT apresentaram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study aimed the measurement of trypomastigotes and epimastigote of Trypanosoma cruzi from Bolivia strains, QM2, S.I.9 and Y by means of an optical microscope coupled to an image analyses program called Leica QWin. The following parameters defined for DIAS, FREITAS FILHO (1943) & BARRETO (1965) were used for these measurements: distance from the posterior extremity to the middle of the nucleus (PN), from the middle of the nucleus to the anterior extremity of the body (NA), flagellum length (FL), total length (T), width (L), kinetoplast area (AC), nucleus area (NA) and nuclear index (IN). 360 blood-stream forms were measured, 120 epimastigote forms in the LIT culture mean and 120 epimastigote forms from triatomine feces of T. cruzi for each of the Bolivia strains, QM2, S.I.9 and Y. All eight defined parameters for trypomastigote forms characterization were measured before the parasitemia peak, during the peak and after the parasitemia peak. The four T. cruzi strains showed to be distinct when comparing the percentage in the thin, intermediary and large forms of trypomastigotes. According the morphometric parameters the forms were classified as thin, intermediary and wide regarding width, and short, intermediary and long regarding length. The measurements of trypomastigote blood stream forms of T. cruzi from Bolivia strains QM2, S.I.9 and Y regarding width showed the following results: the thin form varied from 0.6 to 1.3μm; the intermediary from 1.4 to 2.1μm; wide from 2.2 to 5.5μm. Now the total length obtained for the short form varied from 13.5 to 19.5μm; for the intermediary form from 19.6 to 24.7μm; for the long form from 24.8 to 43.8μm. The epimastigote forms in the LIT culture mean presented the following measurements related to width: thin forms between 1.1 and 1.7μm, intermediary forms between 1.8 and 2.8μm. / Mestre
|
24 |
Modulação da apoptose em células BeWo infectadas por cepas atípicas (Udi1CH-05 e Udi2CH-05) de Toxoplasma gondiiMaria, Janice Buiate Lopes 08 March 2013 (has links)
Toxoplasma gondii is an obligate intracellular parasite that presents different strain types and degrees of virulence. The strains are classificated like clonal or typical and exotic or atypical. This parasite presents several evasion mechanisms, which guarantees the successful replication in the host cell and, between these mechanisms, there is ability to modulate apoptosis of infected cells as well of cells in the microenvironment of infection. The present work aimed to evaluate de ability of two atypical strains of T. gondii (Udi1CH-05 and Udi2CH-05) on modulation of apoptosis in BeWo cells, the susceptibility of these cells by infection, as well as the influence of those strains on the standard of secretion of cytokines by the trophoblastic cells lineage. These parameters were evaluated from the perspective of the immediate origin of the strains derived directly from cell culture or from animals and maintained for a short period in culture (here called Calomys callosus / culture). The Udi1CH-05 culture category upregulated apoptosis from 12 hours post infection, and from 2 hours of infection by Udi2CH-05, culture category, apoptosis was uncontrolled in BeWo cells. The condition C. callosus / culture of both strains didn t control apoptosis when compared to uninfected control. BeWo cells infected with Udi2CH-05, C. callosus / culture category produce high levels of IL-12 in the early stages of infection, suggesting a typical inflammatory response. Levels of TNF-α were higher in the early stages of infection and with a gradual decrease production, coinciding with failure to induce apoptosis when cells were infected BeWo Udi2CH-05, C. callosus / culture category. The levels of IL-10 found during infection of BeWo cells by Udi1CH-05 indicate that other cytokines may be involved in the control of infection, whereas this cytokine acts in controlling the immune response induced by infection of cells by BeWo Udi2CH-05, C. callosus / culture category. The production of TGF-β detected by infection Udi1CH-05 C. callosus / culture or Udi2CH-05 of both categories, shows that this cytokine acts in the immunoregulation of infected cells, whereas infection by Udi1CH-05, culture category, suggests that other anti-inflammatory cytokines can participate in immunoregulation, since the increase the apoptosis rate coincided with the decreased production of TGF-β. / Toxoplasma gondii é um parasito intracelular obrigatório que apresenta diferentes tipos de cepas e graus variados de virulência. As cepas são classificadas como clonais e cepas exóticas ou atípicas. Este parasito apresenta diversos mecanismos de evasão, o que garante o sucesso na replicação na célula hospedeira e, entre estes mecanismos, destaca-se habilidade de modular a apoptose tanto de células infectadas quanto de células presentes no microambiente da infecção. O presente trabalho objetivou avaliar a habilidade de duas cepas atípicas de T. gondii (Udi1CH-05 e Udi2CH-05) em modular a apoptose de células BeWo, a susceptibilidade destas células a este parasito, bem como a influência de tais cepas no padrão de secreção de citocinas por esta linhagem de células trofoblásticas. Estes parâmetros foram avaliados sob a perspectiva da procedência imediata das cepas oriundas diretamente de cultura celular ou oriundas de animais e mantidas por curto período em cultura (aqui denominada Calomys callosus/cultura). A categoria cultura de Udi1CH-05 modulou positivamente a apoptose a partir de 12 horas de infecção, e a partir de 2 horas de infecção por Udi2CH-05, categoria cultura a apoptose não foi controlada em células BeWo. A condição C. callosus/cultura de ambas as cepas não controlou a apoptose quando comparado ao controle não infectado. As células BeWo infectadas com Udi2CH-05, categoria C. callosus/cultura produzem altos níveis de IL-12 nos estágios iniciais da infecção, sugerindo o desencadeamento de resposta inflamatória típica. Os níveis de TNF-α foram maiores nos estágios iniciais de infecção e com diminuição gradativa de produção, coincidindo com incapacidade em induzir a apoptose quando células BeWo foram infectadas por Udi2CH-05, categoria C. callosus/cultura. Os níveis de IL-10 encontrados durante a infecção de células BeWo por Udi1CH-05, indicam que outras citocinas podem estar envolvidas no controle da infecção, enquanto que essa citocina atua no controle da resposta imune desencadeada pela infecção de células BeWo por Udi2CH-05, categoria C. callosus/cultura. A produção de TGF-β detectada mediante a infecção por Udi1CH-05 C. callosus/cultura ou por Udi2CH-05 de ambas as categorias, demonstra que essa citocina atua na imunorregulação de células infectadas, enquanto que a infecção por Udi1CH-05, categoria cultura sugere que outras citocinas anti-inflamatórias possam participar da imunorregulação, pois o aumento do índice de apoptose coincidiu com a diminuição da produção de TGF-β. / Mestre em Biologia Celular e Estrutural Aplicadas
|
25 |
A doença meningocócica na região de Sorocaba no período de 1999 a 2008 / Miningoccical disease in Sorocaba region in the period from 1999 to 2008Miriam Vannucchi Leme de Mattos 06 October 2011 (has links)
Este trabalho descreve a ocorrência da doença meningocócica na região de abrangência da Divisão Regional de Saúde de Sorocaba-SP, no período de 1999 a 2008. Fundamentado em dados fornecidos pelo Instituto Adolfo Lutz e pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica, a incidência e a letalidade foram calculadas, para toda a população e por faixa etária. Os valores obtidos foram comparados com os dados do Estado de São Paulo e do Brasil. Além disso, foram obtidas as distribuições de ocorrência por manifestação clínica e de critérios diagnósticos utilizados, permitindo a análise da situação epidemiológica da doença meningocócica, na região em estudo. Ao verificar os resultados relativos aos sorogrupos, sorotipos e soross ubtipos identificados, foi possível estabelecer o fenótipo das cepas que, predominantemente, causam a doença na região. Em relação à incidência, conclui-se que, durante praticamente todo o período em estudo, é maior do que os valores endêmicos encontrados nos países desenvolvidos. A faixa etária mais atingida, tanto do ponto de vista da incidência como da letalidade é a de 0 a 4 anos, indicando a necessidade de incremento e continuidade dos programas de vacinação relativos a esse grupo populacional. Em relação às cepas circulantes, os fenótipos B:4,7:P1.19,15 e C:23:P1.14-6 predominam, fato coerente com os resultados obtidos para a Grande São Paulo e Baixada Santista / This work describes the meningococcical disease occurrence in the area related to the Health Regional Division of Sorocaba-SP, between 1999 and 2008. Based on data available at Adolfo Lutz Institute and Epidemiological Vigilance Group, the incidence and the lethality were calculated, for the whole population and for age groups. The obtained values were compared with the data related to São Paulo State and Brazil. Besides, the clinical manifestation and diagnosis criteria distributions were obtained, allowing the analysis of the meningococcical disease epidemiological situation in the studied region. Verifying the results related to the identified serogroups, serotypes and serosubtypes, it was possible to establish the phenotype of the strains that, primarily, cause the disease in the region. Related to the incidence, it can be concluded that, in almost all the study period, it is greater than the endemic values found for developed countries. The more affected age group, concerning either incidence or lethality, is the 0 to 4 years old, indicating the necessity of increment and continuity of the vaccination programs. Related to the circulating strains, the phenotypes B:4,7:P1.19,15 e C:23:P1.14-6 are the more frequent, coherently with the obtained results for the Great São Paulo and Baixada Santista
|
26 |
Caracterização morfológica, biológica e molecular de três cepas de Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 (Kinetoplastida, Trypanosomatidae) isoladas de exemplares de Triatoma sordida (Stall) 1859 (Hemiptera, Reduviidae) / Morphological, biological and molecular characterization of three Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 (Kinetoplastida, Trypanosomatidae) stains isolated of Triatoma sordida Stal 1859 (Hemiptera, Reduviidae) specimensRibeiro, Aline Rimoldi, 1980- 08 March 2010 (has links)
Orientador: João Aristeu da Rosa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T17:55:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ribeiro_AlineRimoldi_M.pdf: 8854165 bytes, checksum: dfc09fd67f41d32a061c2b77ca9455b8 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo : A doenca de Chagas, assim como seu agente etiologico Trypanosoma cruzi, foram descritos por Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas. T. cruzi e transmitido por hemipteros sendo os generos Panstrongylus, Rhodnius e Triatoma os mais importantes. Com resultados bastante satisfatorios em relacao ao controle do principal vetor, T. infestans, outros triatomineos de importancia secundaria, coletados no peridomicilio, passaram a assumir maior relevancia, dentre essas especies, T. sordida. As populacoes de T. cruzi apresentam grande variabilidade intraespecifica evidenciada por diferencas na morfologia, na virulencia e patogenicidade, na habilidade de evasao a resposta imune do hospedeiro e na constituicao antigenica. Essa diversidade pode estar associada a sua adaptacao e sobrevivencia em diferentes hospedeiros. As diferentes formas de manifestacao clinica da doenca no homem podem ser associadas com cepas especificas ou com marcadores geneticos do hospedeiro, embora ambos possam influenciar o curso da infeccao. Este trabalho objetivou a caracterizacao biologica, morfologica e molecular de tres cepas de T. cruzi (SI5, SI8 e SIGR3) isoladas de T. sordida coletadas em Santo Inacio, Bahia. Desse modo, o estudo biologico indicou que as cepas isoladas de Santo Inacio, pertencem ao Biodema III e Zimodema I. Os resultados das mensuracoes das cepas SI5, SI8 e SIGR3 mostraram polimorfismo das formas tripomastigotas sanguineas, embora com predominancia de formas intermediarias para largura do corpo e curtas para comprimento total do corpo no decurso da infeccao experimental. Foram avaliados para as formas epimastigotas, parametros como comprimento total do corpo, largura e indice nuclear e observamos para as cepas SI5, SI8 e SIGR3 respectivamente, formas intermediaria/intermediaria/baixo, curto/intermediario/baixo e curta/larga/baixo para os parametros descritos acima. O significado geral desse polimorfismo ainda nao foi suficientemente investigado, desconhecendo-se se ele expressa um diferente comportamento biologico das cepas ou se reflete apenas a existencia de um "complexo" morfologico. A caracterizacao molecular das cepas SI5, SI8 e SIGR3, as enquadram no grupo II, o que indica, que nesse local circula uma mesma linhagem de T. cruzi, apesar das mesmas terem sido isoladas de hospedeiros e epocas distintas. / Abstract: Chagas disease and its causative agent Trypanosoma cruzi were described by Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas. T. cruzi is transmitted by blood-sucking hemipterous and Panstrongylus, Rhodnius and Triatoma are the most important genera. Satisfactory results were achieved to the control of the main vector, T. infestans. However, other bugs of secondary importance, like Triatoma sordida collected around the houses began to assume greater epidemiological importance. The populations of T. cruzi show great variability among individuals demonstrated by differences in morphology, virulence and pathogenicity, ability to evade the host immune response and antigenic constitution. Such diversity may be associated with their adaptation and survival in different hosts. The course of the infection in human may be associated with specific strains or host genetic markers, although both can influence. This aim of this study was the biological, morphological and molecular characterization of three strains of T. cruzi (SI5, and SI8 SIGR3) isolated from T. sordida collected in Santo Inacio, Bahia. The biological study indicated that the isolates from Santo Inacio, belong to Biodeme III Zimodeme I. The results of measurements of the strains SI5, SI8 SIGR3 showed polymorphism of blood trypomastigotes, with a predominance of intermediate forms to body width and short length for total body in the course of experimental infection. Parameters such as: total body length, width and nuclear index were evaluated for epimastigotes, and observed for strains SI5, SI8 and SIGR3 respectively, forms na intermediate / middle / low, short / intermediate / low, short / wide / low for the parameters described above. The general meaning of this polymorphism has not been sufficiently investigated. It is not known if such poliymorphism expresses a different biologic behavior of the strains or merely is a result of a "complex" morphology. According to the molecular characterization the strains SI5, SI8 SIGR3 are in group II, which indicates that in this site it occurs the same lineage of T. cruzi, despite their different sources (isolated from different hosts and different times). / Mestrado / Parasitologia / Mestre em Parasitologia
|
27 |
O transportador ABC de Trypanosoma cruzi TcABCG1 potencialmente envolvido na resistência a benznidazol: características e filogenia. / The ABC transporter of Trypanosoma cruzi TcABCG1 potentially involved in benznidazole resistance: characteristics and phylogeny.Jaques Franco de Carvalho Junior 29 April 2014 (has links)
Benznidazol (BZ), fármaco utilizado para o tratamento da doença de Chagas, apresenta eficácia limitada na fase crônica da doença. Falhas terapêuticas foram atribuídas majoritariamente a diferenças na suscetibilidade a BZ entre as cepas do T. cruzi. Resultados prévios de nosso grupo indicam que o gene de um transportador ABC da subfamília G, TcABCG1, encontra-se super-expresso em cepas resistentes a BZ. Transportadores ABCG foram associados a resistência a drogas em vários organismos. O objetivo central do presente estudo foi caracterizar o gene TcABCG1 em cepas de diferentes linhagens e cuja suscetibilidade a BZ foi definida. A sequência do gene TcABCG1 (1.998 pb) de 14 cepas foi determinada. Observamos algumas variações de aminoácidos na proteína ABC entre as cepas. Análises genealógicas de TcABCG1 definiram quatro clados (TcI, TcII, TcIII e Tcbat). Os dois haplótipos das cepas híbridas TcV e TcVI agruparam com os clados TcII e TcIII. Dados de imunofluorescência indireta em epimastigotas indicam que TcABCG1 está localizado em vesículas intracelulares. / Benznidazole (BZ), drug employed for Chagas disease treatment, has limited efficacy in the chronic phase of the disease. Treatment failures have been attributed mostly to differences in BZ susceptibility among T. cruzi strains. Previous data from our group indicate that one ABC transporter gene of the G subfamily, named TcABCG1, is overexpressed in BZ-resistant strains. ABCG transporters have been associated to drug resistance in several organisms. The central goal of the present study was to characterize TcABCG1 gene in strains belonging to different lineages and of defined BZ susceptibility. TcABCG1 gene sequence (1,998 bp) of 14 strains was determined. Few amino acid substitutions were detected in the ABC transporter protein among the strains. Genealogic analyses of TcABCG1 showed four distinct clades (TcI, TcII, TcIII and Tcbat). The two haplotypes of TcV and TcVI hybrid strains clustered with TcII and TcIII clades. Indirect immunofluorescence analysis in epimastigote forms indicated that TcABCG1 is localized to intracellular vesicles.
|
28 |
Listeria monocytogenes em matadouros de aves: marcadores sorológicos e genéticos no monitoramento de sua disseminação / Listeria monocytogenes in poultry facilities: serologic and genetic markers to trace its disseminationEb Chiarini 28 May 2007 (has links)
O Brasil é o maior exportador de carne de frango e o terceiro maior produtor desta carne. O consumo desta fonte de proteína tem aumentado bastante nos últimos anos, tendo passado de 23,2 Kg/habitante em 1995 para 35,5 Kg/habitante em 2005. O mercado internacional tem se tornado cada vez mais exigente com relação aos padrões microbiológicos destes produtos. Pela importância das aves para a economia brasileira e por Listeria monocytogenes apresentar alta taxa de mortalidade, além de ser facilmente encontrada em carne de aves, decidiu-se verificar a ocorrência deste patógeno em dois matadouros, um com evisceração automática (Planta A) e outro com evisceração manual (Planta M), e traçar as possíveis rotas da disseminação do microrganismo na linha de processamento. Do total de 851 amostras coletadas de produtos, das superfícies de contato e de não contato com o produto, das mãos dos manipuladores e da água utilizada durante o processo de abate, 423 amostras foram da Planta A e 428 da Planta M. O teste VIP® Listeria foi utilizado para a triagem das amostras, sendo que aquelas positivas foram submetidas à caracterização fenotípica (provas bioquímicas e ágar cromogênico). A identificação e a tipagem das cepas foi realizada por técnicas moleculares (BAX® System, multiplex-PCR 16S rRNA, multiplex-PCR, ribotipagem e PFGE). L. monocytogenes foi isolada de 20,1% das amostras da Planta A, sendo 61,6% pertencentes ao sorogrupo 4b, 4d ou 4e; 19,2% ao sorogrupo 1/2a ou 3a; 15,2% ao sorogrupo 1/2c ou 3c; e 4,0% ao sorogrupo 1/2b, 3b ou 7. Na Planta M, 16,4% das amostras foram positivas para L. monocytogenes, havendo predomínio do sorogrupo 1/2a ou 3a (72,9%), seguido do sorogrupo 4b, 4d ou 4e (27,1%). Baseado nos resultados dos testes para caracterização fenotípica e genotípica, verificou-se que L. monocytogenes presente no produto final apresentou características semelhantes àquelas presentes na planta, e não no animal. Apenas uma cepa foi isolada na zona suja da Planta A, piso da seção de depenagem, e todas as demais foram isoladas da zona limpa de ambas as plantas. / Brazil is the first exporter of chicken meat and the third producer of this kind of meat in the world. The consumption of this protein source in Brazil has been increasing, having passed from 23.2 Kg/inhabitant in 1995 to 35.5 Kg/inhabitant in 2005. The international market has become more demanding for safety of these products. Because of the importance of this food commodity to Brazilian economy and because of Listeria monocytogenes importance as a foodborne pathogen this study was conducted. The presence of the pathogen in two facilities, one with automatic evisceration (Plant A) and another with manual evisceration (Plant M), was evaluated to identify possible routes of microorganism dissemination in the processing line. From a total of 851 collected samples of products, food contact and non-food contact surfaces, workers\' hands and water used in the process, 423 samples were from Plant A and 428 from Plant M. VIP® Listeria was used for the samples screening, positive ones were plated and suspected characteristic colonies submitted to biochemical characterization. Selected strains were submitted to identification and typing by molecular techniques (BAX® System, multiplex-PCR 16S rRNA, multiplex-PCR, ribotyping and PFGE). L. monocytogenes was isolated in 20.1% of the samples from Plant A with 61.6% belonging to serogroup 4b, 4d or 4e; 19.2% to serogroup 1/2a or 3a; 15.2% to serogroup 1/2c or 3c; and 4.0% to serogroup 1/2b, 3b or 7. From Plant M 16.4% of the samples were positive for L. monocytogenes, with predominance of serogroup 1/2a or 3a (72.9%) followed by serogroup 4b, 4d or 4e (27.1%). Based on the results of phenotypic and genotypic characterization, it was verified that L. monocytogenes present in the final product had similar characteristics to those isolated in the plant, and not in the animals. Only one strain was isolated in the dirty zone of Plant A, on the floor of defeathering section, and all others were isolated in the clean zone of both plants.
|
29 |
Avaliação da interação de Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC) pertencente ao sorotipo O157: H7 isoladas de bovinos assintomáticos e de doença humana com células enterocíticas humanas (linhagem Caco-2) / Evaluation of interaction of Enterohaemorrhagic (EHEC) 0157: H7 isolated from asymptomatic cattle and human disease with human enterocitic cellsFabiana Cordeiro 14 December 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Reconhecida como agente de doença humana em 1982, E.coli enterohemorrágica (EHEC) pode causar diarréia sanguinolenta, colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU). EHEC constitui um subgrupo especialmente virulento das E.coli produtoras de toxina de Shiga (Stx). O fator crítico da sua virulência é a toxina Shiga, capaz de interromper a síntese proteica da célula eucariótica. São conhecidos dois subgrupos de Stx, Stx1 e Stx2. Stx1 possui duas variantes Stx1c e Stx1d. Stx2 possui muitas variantes. Estudos epidemiológicos sugerem que cepas com os perfis toxigênicos Stx2 ou Stx2/Stx2c seriam mais frequentemente associadas a pacientes com SHU. Além da expressão de Stx, EHEC do sorotipo O157:H7 colonizam a mucosa intestinal induzindo a formação de lesões denominadas attaching/effacing (A/E). Para a produção da lesão A/E, é necessária a presença de uma ilha de patogenicidade cromossômica denominada LEE, composta por cinco operons, LEE 1 a LEE5. Em LEE 5 são codificadas a adesina intimina e o seu receptor Tir, o qual é translocado por um sistema de secreção tipo III (SSTT) e em LEE 4 são codificadas as proteínas secretadas EspA,B e D. Em EHEC O157:H7 são descritos muitos fatores de virulência, codificados em ilhas de patogenicidade, no cromossomo e no megaplasmídio pO157. Bovinos são o principal reservatório deste patógeno e alimentos de origem bovina e produtos contaminados com fezes de bovinos são causadores de surtos epidêmicos. Em nosso país EHEC O157:H7 é isolada do reservatório animal mas é muito rara a sua ocorrência em doença humana. Notamos que nas cepas bovinas predomina Stx2c, enquanto nas cepas humanas predomina o perfil toxigenico Stx2/Stx2c. Quanto a interação com enterocitos humanos cultivados in vitro (linhagem Caco-2), verificamos que tanto cepas bovinas quanto humanas mostram idêntica capacidade de invadir e persistir no compartimento intracelular das células Caco-2. No entanto, em comparação com as cepas humanas, as cepas bovinas mostram uma reduzida capacidade de produzir lesões A/E. Empregamos qPCR para aferir a transcrição de três diferentes locus (eae, espA e tir) situados nos operons LEE4 e LEE5 de cepas bovinas e humanas, durante a infecção de células Caco-2. Verificamos diferenças na expressão dos genes, especialmente espA, entre cepas bovinas e humanas com maior expressão para estas ultimas, em linha com os achados dos testes FAS. Através de clonagem e expressão de proteínas recombinantes, purificamos as proteínas Eae, EspA e Tir e obtivemos anticorpos específicos, empregados para acompanhar a sua expressão ao longo da infecção de células Caco-2, por imunofluorescencia. Verificamos que as três proteínas são detectadas tanto em cepas bovinas quanto humanas, mas nestas ultimas, a marcação é precoce e torna-se mais intensa com o avanço da infecção. Nossos resultados indicam que cepas EHEC O157:H7 isoladas do reservatório bovino em nosso país apresentam diferenças importantes em relação ao perfil toxigenico e a capacidade de indução de lesões A/E, características apontadas na literatura como relevantes para a virulência do micro-organismo. Por outro lado, nossos achados quanto a capacidade de invadir e multiplicar-se no interior de enterócitos pode explicar a persistência do patógeno no reservatório animal e a sua capacidade de transmissão horizontal. / Recognized in 1982 as a human pathogen, enterohemorrhagic Escherichia coli (EHEC) causes bloody diarrhea, hemorrhagic colitis and hemolytic uremic syndrome (HUS). EHEC belonging to serotype O157:H7 are mostly important in North America, United Kingdom and Japan. Shiga toxin (Stx) is the critical factor of STEC. Stx is capable to interrupt the protein synthesis of the eukaryotic cell. Two subgroups of Stx are known, Stx1 and Stx2. Two variants of Stx1 are known (Stx1c and Stx1d), but several Stx2 variants have been described. Epidemiological studies suggest that STEC/EHEC strains carrying the toxigenic profiles Stx2 or Stx2/Stx2c are more frequently associated to HUS. Besides the expression of Stx, EHEC O157:H7 colonize the intestinal mucosa inducing the formation of characteristic histopathological lesions denominated attaching/effacing (A/E). To the production of A/E lesions, it is necessary the presence of a pathogenicity island called LEE (locus of enterocyte effacement), composed by five operons, LEE 1 to LEE5. An outer membrane adhesin (intimin) and its receptor Tir, which is translocated by a type three secretion sytem (TTSS), are both codified in LEE5 while the secreted proteins EspA, B and D, that constitute part of the SSTT, are codified in LEE4. Cattle are the main reservoir of this pathogen and foods of bovine origin and products contamined with bovine feces are common causes of epidemic outbreaks. In Brazil, EHEC O157:H7 can be isolated from the animal reservoir . Stx2c prevails among the bovine strains, while the toxigenic profiles Stx2 or Stx2/Stx2c are found among the human strains. Concerning the bacterial interaction with human enterocytes cultivated in vitro (Caco-2) we verified that both bovine and human strains showed almost identical ability to invade and to persist in the intracellular compartment of the Caco-2 cells. However, in comparison with the human strains, the bovine strains showed a reduced capacity to produce A/E lesions according to the FAS test. A quantitative FAS test confirmed the relative inefficiency of bovine strains to induce A/E lesions. We also used qPCR to follow the transcription of three genes (eae, espA and tir) of selected bovine and human strains, during the infection of Caco-2 cells. We verified differences in the gene expression, especially for espA, between bovine and human strains and these latter showed a larger expression, in line with the findings of the actin-aggregation tests. Through cloning and expression of recombinant proteins, we purified the Eae, EspA and Tir proteins and obtained specific antibodies, employed to follow the expression of those proteins, by immunofluorescence, along the infection of Caco-2 cells. We found that all proteins are detected both in bovine and human strains, but on these protein labeling occurs early and becomes more intense with the progress of the infection. Our results indicate that EHEC O157:H7 strains isolated from the bovine reservoir in Brazil shows, in comparison to strains isolated from human disease, important differences in relation to the toxigenic profile and the ability to induce A/E lesions. Our findings concerning the ability of the microorganism to invade and to multiply inside enterocytes can explain the persistence of the pathogen in the animal reservoir and its ability of horizontal transmission.
|
30 |
Avaliação da interação de Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC) pertencente ao sorotipo O157: H7 isoladas de bovinos assintomáticos e de doença humana com células enterocíticas humanas (linhagem Caco-2) / Evaluation of interaction of Enterohaemorrhagic (EHEC) 0157: H7 isolated from asymptomatic cattle and human disease with human enterocitic cellsFabiana Cordeiro 14 December 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Reconhecida como agente de doença humana em 1982, E.coli enterohemorrágica (EHEC) pode causar diarréia sanguinolenta, colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU). EHEC constitui um subgrupo especialmente virulento das E.coli produtoras de toxina de Shiga (Stx). O fator crítico da sua virulência é a toxina Shiga, capaz de interromper a síntese proteica da célula eucariótica. São conhecidos dois subgrupos de Stx, Stx1 e Stx2. Stx1 possui duas variantes Stx1c e Stx1d. Stx2 possui muitas variantes. Estudos epidemiológicos sugerem que cepas com os perfis toxigênicos Stx2 ou Stx2/Stx2c seriam mais frequentemente associadas a pacientes com SHU. Além da expressão de Stx, EHEC do sorotipo O157:H7 colonizam a mucosa intestinal induzindo a formação de lesões denominadas attaching/effacing (A/E). Para a produção da lesão A/E, é necessária a presença de uma ilha de patogenicidade cromossômica denominada LEE, composta por cinco operons, LEE 1 a LEE5. Em LEE 5 são codificadas a adesina intimina e o seu receptor Tir, o qual é translocado por um sistema de secreção tipo III (SSTT) e em LEE 4 são codificadas as proteínas secretadas EspA,B e D. Em EHEC O157:H7 são descritos muitos fatores de virulência, codificados em ilhas de patogenicidade, no cromossomo e no megaplasmídio pO157. Bovinos são o principal reservatório deste patógeno e alimentos de origem bovina e produtos contaminados com fezes de bovinos são causadores de surtos epidêmicos. Em nosso país EHEC O157:H7 é isolada do reservatório animal mas é muito rara a sua ocorrência em doença humana. Notamos que nas cepas bovinas predomina Stx2c, enquanto nas cepas humanas predomina o perfil toxigenico Stx2/Stx2c. Quanto a interação com enterocitos humanos cultivados in vitro (linhagem Caco-2), verificamos que tanto cepas bovinas quanto humanas mostram idêntica capacidade de invadir e persistir no compartimento intracelular das células Caco-2. No entanto, em comparação com as cepas humanas, as cepas bovinas mostram uma reduzida capacidade de produzir lesões A/E. Empregamos qPCR para aferir a transcrição de três diferentes locus (eae, espA e tir) situados nos operons LEE4 e LEE5 de cepas bovinas e humanas, durante a infecção de células Caco-2. Verificamos diferenças na expressão dos genes, especialmente espA, entre cepas bovinas e humanas com maior expressão para estas ultimas, em linha com os achados dos testes FAS. Através de clonagem e expressão de proteínas recombinantes, purificamos as proteínas Eae, EspA e Tir e obtivemos anticorpos específicos, empregados para acompanhar a sua expressão ao longo da infecção de células Caco-2, por imunofluorescencia. Verificamos que as três proteínas são detectadas tanto em cepas bovinas quanto humanas, mas nestas ultimas, a marcação é precoce e torna-se mais intensa com o avanço da infecção. Nossos resultados indicam que cepas EHEC O157:H7 isoladas do reservatório bovino em nosso país apresentam diferenças importantes em relação ao perfil toxigenico e a capacidade de indução de lesões A/E, características apontadas na literatura como relevantes para a virulência do micro-organismo. Por outro lado, nossos achados quanto a capacidade de invadir e multiplicar-se no interior de enterócitos pode explicar a persistência do patógeno no reservatório animal e a sua capacidade de transmissão horizontal. / Recognized in 1982 as a human pathogen, enterohemorrhagic Escherichia coli (EHEC) causes bloody diarrhea, hemorrhagic colitis and hemolytic uremic syndrome (HUS). EHEC belonging to serotype O157:H7 are mostly important in North America, United Kingdom and Japan. Shiga toxin (Stx) is the critical factor of STEC. Stx is capable to interrupt the protein synthesis of the eukaryotic cell. Two subgroups of Stx are known, Stx1 and Stx2. Two variants of Stx1 are known (Stx1c and Stx1d), but several Stx2 variants have been described. Epidemiological studies suggest that STEC/EHEC strains carrying the toxigenic profiles Stx2 or Stx2/Stx2c are more frequently associated to HUS. Besides the expression of Stx, EHEC O157:H7 colonize the intestinal mucosa inducing the formation of characteristic histopathological lesions denominated attaching/effacing (A/E). To the production of A/E lesions, it is necessary the presence of a pathogenicity island called LEE (locus of enterocyte effacement), composed by five operons, LEE 1 to LEE5. An outer membrane adhesin (intimin) and its receptor Tir, which is translocated by a type three secretion sytem (TTSS), are both codified in LEE5 while the secreted proteins EspA, B and D, that constitute part of the SSTT, are codified in LEE4. Cattle are the main reservoir of this pathogen and foods of bovine origin and products contamined with bovine feces are common causes of epidemic outbreaks. In Brazil, EHEC O157:H7 can be isolated from the animal reservoir . Stx2c prevails among the bovine strains, while the toxigenic profiles Stx2 or Stx2/Stx2c are found among the human strains. Concerning the bacterial interaction with human enterocytes cultivated in vitro (Caco-2) we verified that both bovine and human strains showed almost identical ability to invade and to persist in the intracellular compartment of the Caco-2 cells. However, in comparison with the human strains, the bovine strains showed a reduced capacity to produce A/E lesions according to the FAS test. A quantitative FAS test confirmed the relative inefficiency of bovine strains to induce A/E lesions. We also used qPCR to follow the transcription of three genes (eae, espA and tir) of selected bovine and human strains, during the infection of Caco-2 cells. We verified differences in the gene expression, especially for espA, between bovine and human strains and these latter showed a larger expression, in line with the findings of the actin-aggregation tests. Through cloning and expression of recombinant proteins, we purified the Eae, EspA and Tir proteins and obtained specific antibodies, employed to follow the expression of those proteins, by immunofluorescence, along the infection of Caco-2 cells. We found that all proteins are detected both in bovine and human strains, but on these protein labeling occurs early and becomes more intense with the progress of the infection. Our results indicate that EHEC O157:H7 strains isolated from the bovine reservoir in Brazil shows, in comparison to strains isolated from human disease, important differences in relation to the toxigenic profile and the ability to induce A/E lesions. Our findings concerning the ability of the microorganism to invade and to multiply inside enterocytes can explain the persistence of the pathogen in the animal reservoir and its ability of horizontal transmission.
|
Page generated in 0.0747 seconds