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Pós-colonialismo e o contexto brasileiro: Haroldo de Campos, um tradutor pós-colonial? / Postcolonialism and the braziliam context: Haroldo de Campos, a poscolonial translator?

Prado, Celia Luiza Andrade 02 October 2009 (has links)
A dissertação tem como objetivo principal investigar a relação do pós-colonialismo com o contexto brasileiro, instanciada pelas referências à teoria de tradução de Haroldo de Campos por parte de teóricos dos Estudos da Tradução. Se, por um lado, o reconhecimento internacional da teoria de tradução de Campos é mais que merecido, por outro, considerá-lo pós-colonial reduz a dimensão e complexidade de seu pensamento, que permeia toda a sua produção intelectual e criativa como poeta, crítico e tradutor. A pesquisa apresenta duas linhas de investigação: a teoria pós-colonial, nos seus aspectos históricos e teóricos e o trabalho e pensamento do tradutor Haroldo de Campos. Apesar de aparentemente paralelas elas convergem para a comprovação, ou não, da seguinte hipótese: a prática tradutória de Haroldo de Campos apresenta uma preocupação mais de cunho artístico que político. / The main purpose of this dissertation is to investigate the relation of Postcolonialism with the Brazilian context, motivated by the references to Haroldo de Camposs translation theory by Translation Studies theoreticians. On the one hand, if the international recognition of Campos\'s translation theory is deserved, on the other, to consider him \"postcolonial\" narrows the dimension of Campos\'s reflections, which pervade all his production as poet, critic, translator and theoretician, and cannot be considered separately. The research will follow two parallel lines of investigation: post-colonial translation theory, its historical and theoretical aspects, and Haroldo de Camposs translation theory, which will converge towards the hypothesis: Camposs translation theory advocated new aesthetic information, rather than a political message.
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[en] (R)EIMAGINING RESISTANCE: NARRATIVES FROM POSTCOLONIAL MAGHREB AND THE LIMITS OF IR / [pt] (RE)IMAGINANDO RESISTÊNCIA: NARRATIVAS DO MAGREBE PÓS-COLONIAL E OS LIMITES DAS RI

JESSICA DA SILVA CORREIA DE OLIVEIRA 25 January 2019 (has links)
[pt] O Magrebe é uma região localizada entre diversos mundos - africano, ocidental, oriental, pan-árabe, islâmico, para citar alguns – e, portanto, permeada por uma série de representações e narrativas que tentam capturar e conferir sentido à essa diversidade e os tipos de encontros que suscita. O presente trabalho é uma investigação sobre a política das narrativas no âmbito da chamada Literatura Pós-Colonial Francófona do Magrebe – mais precisamente nos escritos de Abdelkebir Khatibi, Fatema Mernissi, Kateb Yacine e Jacques Derrida. Dentre outros pontos de interseção, tais escritores explicitamente abraçaram em suas produções textuais a tarefa de (re)imaginar suas respectivas sociedades e, principalmente, suas subjetividades (posição de sujeitos) enquanto intelectuais franco-magrebinos no contexto pós-colonial e subsequentes processos de construção da nação pelos Estados pós-coloniais da região. Dessa forma, a tese se centra na política da imaginação, desencantamento, mas também na esperança que une esses escritos, e chama atenção para o mundanismo dos textos (worldliness of texts) – conceito cunhado por Edward Said –, num esforço tanto de situar textos em seus contextos como de discutir o potencial e os limites das estratégias narrativas (e da imaginação crítica) em promover a mudança política. Busca-se então avançar a noção de narrativas como atos políticos à medida em que se lança luz sobre o contexto turbulento em que surge a literatura pós-colonial francófona do Maghreb, bem como sobre sua constante reinvenção enquanto espaço de resistência e contestação. Argumenta-se ainda que existem paralelos relevantes entre a política de (re)imaginação que se desprende desses textos e as reflexões que têm sido avançadas por um conjunto de intelectuais de RI acerca do lugar das narrativas enquanto metodologias alternativas para compreender o internacional e o global. Quais as implicações dessa renovada atenção aos tropos da narrativa, voz e reflexividade enquanto problemas teóricos legítimos no estudo das relações internacionais e globais? Que tipos de ansiedades e esperanças tal movimento em direção às estratégias narrativas – seja como modo de comunicação do conhecimento seja como modo de conhecer, (re)imaginar e, assim, (re)contar o mundo – suscita no campo das RI? Ao fornecer possíveis respostas a esses e outros questionamentos, esta tese de doutorado busca ainda promover/imaginar um encontro entre narrativas sobre/ a partir do Magrebe e narrativas sobre / a partir da teoria de RI em suas semelhantes tentativas de representar e compreender o internacional e o global. / [en] Maghreb is a region located between many worlds – African, Occidental, Oriental, pan-Arab, Islamic, to name a few. Thus, not surprisingly, it is permeated by a number of depictions and narratives trying to capture and make sense of such diversity and the types of encounters it generates. The thesis is an exploration on the politics of narrating postcolonial Maghreb in the writings of Francophone Maghrebian writers such as Abdelkebir Khatibi, Fatema Mernissi, Kateb Yacine and Jacques Derrida, who explicitly embraced the task of (re)imagining their respective societies and, importantly, their subject-positions as Franco-Maghrebian intellectuals after independence from the colonial yoke and subsequent nation-building processes by postcolonial states in the region. The main line of inquiry throughout the dissertation focuses on the politics of imagination, disenchantment but also hope bridging these texts together and draws attention to the worldliness of texts (a terminology coined by Edward Said) in order to both situate texts in their contexts and discuss the potential of narrative strategies (and of critical imagination) to promote political change. I therefore consider narratives as political acts and draw attention to the turbulent contexts in which postcolonial Francophone Maghrebian literature emerges and constantly reinvents itself as a site of resistance and contestation. In addition, I argue that there are important parallels between the politics of (re)imagination in these texts and the reflections some IR scholars have been putting forward in their turn to narratives as alternative methodologies in IR. What does this attention to the tropes of narrative, voice and reflexivity as theoretical problems entail to the study of international and global affairs? What sorts of anxieties and hopes does the turn to narratives both as modes of communicating knowledge to the world and as modes of knowing, (re)imagining and thus (re)telling the world bring about in the field of IR? In providing an answer to these questions, I promote an encounter between narratives about/from the Maghreb and narratives about/from IR and IR theory in their attempts at making sense of the world of international and global affairs.
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Diálogo dos mortos na narrativa africana: o insólito em Agualusa e Mia Couto.

Vieira, Rodrigo Luiz Castelo Branco Fischer 13 May 2014 (has links)
Submitted by Deise Lorena Araújo (deiselorena@uepb.edu.br) on 2016-08-18T18:59:27Z No. of bitstreams: 1 PDF - Rodrigo Luiz Castelo Branco Fischer Vieira.pdf: 23186384 bytes, checksum: 611474d5e61428b31c6256fd081b3112 (MD5) / Approved for entry into archive by Irenilda Medeiros (nildamedeiros@uepb.edu.br) on 2016-09-02T15:06:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Rodrigo Luiz Castelo Branco Fischer Vieira.pdf: 23186384 bytes, checksum: 611474d5e61428b31c6256fd081b3112 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-02T15:06:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Rodrigo Luiz Castelo Branco Fischer Vieira.pdf: 23186384 bytes, checksum: 611474d5e61428b31c6256fd081b3112 (MD5) Previous issue date: 2014-05-13 / Universidade Estadual da Paraíba / El tema central de esta investigación busca discutir y analisar la presencia del narrador póstumo en las obras El Vendedor de Pasados (2004) y El Balcón del Frangipani (1997 ), respectivamente, de José Eduardo Agualusa y Mia Couto, haciendo referencia a los procesos históricos que involucraron las dos naciones bajo el dominio de un colonizador común, así como el avanzo de la evaluación del período post- colonial. Utilizamos estudios sobre el insólito, pues es notable en las obras estudiadas una aptitud para las cuestiones relacionadas con las manifestaciones de los elementos que se acercan al realismo mágico y lo maravilloso. También se consideró que el narrador fallecido resguarda la posibilidad de dar voz al hombre silenciado tanto por la muerte, cuanto por una existencia fracturada por las sentencias imperialistas. Esta investigación se guía por el confronto de los estúdios de literatura desde la teoría post -colonial, recurriendo al pensamiento de estudiosos como Tzvetan Todorov, Homi Bhabha, Edward W. Said, Inocencia Mata, Francisco Noa, Joel Candau, Thomas Bonnici, Salvato Trigo, Paolo Rossi, entre otros. / O tema central desta investigação visa discutir e analisar a presença do narrador póstumo nas obras O Vendedor de Passados (2004) e A Varanda do Frangipani (1997), respectivamente de José Eduardo Agualusa e Mia Couto, referenciando processos históricos que envolveram as duas nações sob o domínio de um colonizador comum, bem como avançando na avaliação do período pós-colonialista. Utilizamos os estudos acerca do insólito, pois é notável nas obras estudadas uma aptidão para as questões associadas às manifestações de elementos que se aproximam do realismo fantástico e do maravilhoso. As literaturas africanas de língua portuguesa investem em estratégias de construção narrativas que se apropriam do arcabouço mítico ancestral para gerar estranheza e, a partir da experiência insólita, abrir espaço à circulação de uma diversidade identitária e discursiva. Consideramos, ainda, que o narrador defunto resguarda a possibilidade de dar voz ao homem silenciado tanto pela morte, quanto por sua existência fraturada pelas sentenças imperialistas. Esta investigação se pauta pelo confronto dos estudos de literatura a partir da teoria pós-colonial, recorrendo ao pensamento de estudiosos como Tzvetan Todorov, Homi Bhabha, Edward W. Said, Inocência Mata, Francisco Noa, Joel Candau, Thomas Bonnici, Salvato Trigo, Paolo Rossi, entre outros.
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Pós-colonialismo e o contexto brasileiro: Haroldo de Campos, um tradutor pós-colonial? / Postcolonialism and the braziliam context: Haroldo de Campos, a poscolonial translator?

Celia Luiza Andrade Prado 02 October 2009 (has links)
A dissertação tem como objetivo principal investigar a relação do pós-colonialismo com o contexto brasileiro, instanciada pelas referências à teoria de tradução de Haroldo de Campos por parte de teóricos dos Estudos da Tradução. Se, por um lado, o reconhecimento internacional da teoria de tradução de Campos é mais que merecido, por outro, considerá-lo pós-colonial reduz a dimensão e complexidade de seu pensamento, que permeia toda a sua produção intelectual e criativa como poeta, crítico e tradutor. A pesquisa apresenta duas linhas de investigação: a teoria pós-colonial, nos seus aspectos históricos e teóricos e o trabalho e pensamento do tradutor Haroldo de Campos. Apesar de aparentemente paralelas elas convergem para a comprovação, ou não, da seguinte hipótese: a prática tradutória de Haroldo de Campos apresenta uma preocupação mais de cunho artístico que político. / The main purpose of this dissertation is to investigate the relation of Postcolonialism with the Brazilian context, motivated by the references to Haroldo de Camposs translation theory by Translation Studies theoreticians. On the one hand, if the international recognition of Campos\'s translation theory is deserved, on the other, to consider him \"postcolonial\" narrows the dimension of Campos\'s reflections, which pervade all his production as poet, critic, translator and theoretician, and cannot be considered separately. The research will follow two parallel lines of investigation: post-colonial translation theory, its historical and theoretical aspects, and Haroldo de Camposs translation theory, which will converge towards the hypothesis: Camposs translation theory advocated new aesthetic information, rather than a political message.
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Da indiferença abissal à ecologia dos saberes: os caminhos pós-coloniais para (re) afirmação dos direitos das sociedades indígenas

SOUZA, Paulo Henrique Salmazo de 01 October 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-06-14T13:19:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_IndiferencaAbissalEcologia.pdf: 862819 bytes, checksum: 3e280bb865ecb23f89a7c9bfda19289b (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-06-20T14:55:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_IndiferencaAbissalEcologia.pdf: 862819 bytes, checksum: 3e280bb865ecb23f89a7c9bfda19289b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-20T14:55:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_IndiferencaAbissalEcologia.pdf: 862819 bytes, checksum: 3e280bb865ecb23f89a7c9bfda19289b (MD5) Previous issue date: 2015-10-01 / O desenvolvimento dos instrumentos de proteção dos direitos dos povos indígenas é resultado de um longo processo histórico de erros e acertos na tentativa do reconhecimento dos direitos das minorias e populações indígenas. No entanto, pelo fato desses instrumentos serem a expressão do pensamento abissal ainda vigente, estes não logram êxito na salvaguarda de direitos destes povos. O pensamento abissal consiste no estabelecimento pela modernidade ocidental de parâmetros fundamentados nos valores liberais que validam o que é considerado ciência e direito. Portanto, as linhas cartográficas abissais que foram criadas no período colonial são representadas por uma cartografia epistemológica e jurídica, as quais se caracterizam pela ausência e exclusão. Portanto, a presente pesquisa justifica-se tendo em vista a grande relevância que o assunto exige neste momento histórico de questionamento da universalidade dos direitos humanos, bem como do constitucionalismo contemporâneo que propõe a salvaguarda de direitos das sociedades multiculturais. A presente pesquisa se propõe a analisar em que medida o pensamento pós-colonial de direitos humanos pode trazer respostas a uma efetiva proteção dos direitos das sociedades indígenas. Portanto, visando atingir o objetivo proposto, realizou-se um estudo teórico de revisão bibliográfica. Entendendo ser um método adequado à pesquisa proposta e para alcançar a base lógica da investigação, utilizou-se do método indutivo. Para possibilitar uma compreensão apoiada na multiplicidade de conhecimento, foi utilizada a análise exploratória e comparativa de idéias, identificando os principais pensamentos sobre o assunto, bem como o método descritivo de conceitos e possibilidades, que irá descrever as técnicas hermenêuticas aplicáveis. Tendo em vista a necessidade de apreensão do sentido das idéias a partir de uma reconstrução histórica, objetiva ou subjetiva do discurso, apropriou-se também do método hermenêutico, imprescindível na análise do tema proposto, haja vista tratar-se de um trabalho de natureza sociológica. Diante de tal análise, foi possível afirmar que os instrumentos internacionais de proteção dos direitos dos povos indígenas não logram êxito na efetiva proteção dos direitos desses povos tendo em vista estar fundamentado em valores Eurocentristas. Observou-se que é condição essencial para concretização de direitos multiculturais a desconstrução do particularismo dos direitos humanos universais e a adoção de uma perspectiva intercultural de direitos humanos acompanhada da Ecologia de Saberes proposta por Boaventura de Sousa Santos. O novo Constitucionalismo Latino-Americano, apresentado como uma epistemologia do Sul, através de uma ruptura com paradigmas da modernidade ocidental e o estabelecimento de nova racionalidade jurídica e política se traduz em uma alternativa viável à (re) afirmação dos direitos das sociedades indígenas. / The development of instruments for protection of rights of indigenous peoples is the result of a long historical trial and error process aiming to recognize the rights of minorities and indigenous populations. However, these instruments represent the abyssal prevailing thinking, which do not achieve success in safeguarding the rights of these peoples. Thisabyssal thinking consists in the Western modernity establishing parameters based on liberal values that validate what is considered science and law. Therefore, the abyssal cartographic lines that were created during the colonial period are represented by an epistemological and legal cartography, which are characterized by absence and exclusion. Therefore, this study is justified by the importance that the issue requires at this historic moment of questioning the universality of human rights and contemporary constitutionalism, which proposes to safeguard the rights of multicultural societies. The objective of this research was to assess how the postcolonial thoughtson human rights can respond to an effective protection of the indigenous societies rights. Therefore, a literature review, theoretical study was performed in order to achieve the proposed objective. The inductive method was used, since this method is suitable to the research proposal and to achieve the logic base of the investigation. In order to enable anunderstanding supportedby the knowledge multiplicity, an exploratory and comparative analysis of ideas, identifying the main thoughts on the subject, anda concept and possibility descriptive method that describes the applicable hermeneutical techniqueswas used. The hermeneutic method, essential for the analysis of the proposed issue, was used because the sociological nature of this work and the need to apprehend the meaning of ideas from the objective or subjective historical reconstruction of the concepts.The results of this assessment indicate that international instruments of protection of indigenous people rights do not succeed in effectively protect the rights of these peoples,since they are based on Eurocentric values. The essential conditions observed for achieving multicultural rights are the deconstruction of particularism of universal human rights and the adoption of an intercultural perspective of human rights following the Ecology of Knowledge proposed by Boaventura de Sousa Santos. The new Latin American Constitutionalism, presented as an epistemology of the South, through a break with the paradigms of Western modernity and the establishment of a new legal and politic rationality may be a viable alternative to the (re)affirmation of the rights of indigenous societies.
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El proceso de sanitarización en los imperios español y marroquí durante las décadas centrales del siglo XIX. Sociología histórica de los límites sanitaristas militares

Martínez Antonio, Francisco Javier 14 January 2005 (has links)
No description available.
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Los estudios Post-coloniales: Hacia un nuevo proyecto para la crítica y la transformación cultural

Omar, Sidi Mohamed 16 May 2006 (has links)
Los estudios post-coloniales conocen desde las últimas décadas una proliferación rápida que ha llevado a la institucionalización de estos estudios como práctica crítica e investigación académica sobre todo en el mundo académico anglosajón. A pesar de la creciente importancia que tienen en diversos contextos culturales, el mundo académico español todavía no ha mostrado gran interés por los estudios post-coloniales. En este contexto, la tesis pretende abordar la palpable falta de obras sobre los estudios post-coloniales en España mediante la presentación de una introducción crítica a estos estudios, y aportar una lectura crítica de los problemas metodológicos más relevantes que caracterizan este campo de estudio en la actualidad. En definitiva, la tesis pretende demostrar que el conjunto teórico en el que se basan tanto la crítica como los estudios post-coloniales tiene un gran potencial para aportar un nuevo enfoque crítico capaz de cuestionar la política de la cultura y de abordar los procesos complejos de la interacción y transformación cultural de manera constructiva y pacífica.
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Representações pós-coloniais em Ruy Duarte: uma leitura de Os papéis do inglês / Post-colonial representation in Ruy Duarte de Carvalho: a reading of Os papéis do inglês

Christian Rodrigues Fischgold 19 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Representações pós-coloniais em Ruy Duarte de Carvalho: uma leitura de Os papéis do inglês investiga a narrativa ficcional do romancista e antropólogo angolano Ruy Duarte de Carvalho, partindo do pressuposto de que a obra contém uma intricada rede discursiva em que estão confrontados os discursos colonial, pós-colonial e a crítica do modelo utópico de nação que se buscou construir, e efetivamente se construiu, em Angola após a independência. Para-lelamente a essa rede discursiva, a narrativa também se constitui de um encontro de diversas formas literárias distintas a poesia, o diário, a prosa e o ensaio etnográfico, evidenciando a complexidade do romance em questão. Tendo como base o livro de Ruy Duarte de Carvalho, abordamos a história literária e política de Angola, seu desenvolvimento, suas relações e ten-sões principalmente com o colonizador europeu, com sua história passada e, mais recente-mente, com seu período independentista, procurando evidenciar como as releituras dos discur-sos históricos e ideológicos coloniais tornaram-se um campo profícuo para o desenvolvimento de narrativas literárias que ampliam os limites da escrita no âmbito ficcional e político-ideológico. Além dos textos de Ruy Duarte de Carvalho, este trabalho foi desenvolvido utili-zando como eixo norteador textos de estudiosos da literatura angolana, como Laura Padilha, Rita Chaves e José Carlos Venâncio; teóricos que discutem a crítica pós-colonial, como An-tonio Negri, Edward Said, Stuart Hall, Russel Hamilton e Boaventura de Sousa Santos; textos históricos escritos pelo colonizador português em solo angolano, como Henrique Galvão, Ralph Delgado e José Ribeiro da Cruz; além de textos escritos por intelectuais africanos, como Aimé Césaire e Amadou Hampaté-Bá, e teóricos que analisam as relações entre antropologia e literatura, como James Clifford / Post-colonial representation in Ruy Duarte de Carvalho: A reading of Os papéis do inglês. [This dissertation] investigates the fictional narrative of Angolan novelist and anthro-pologist Ruy Duarte de Carvalho. It argues that Os papéis do inglês contains an intricate dis-cursive network which confronts colonial and post-colonial discourses, alongside a critique of the utopian model of the nation which was desired, and effectively constructed, in post-independence Angola. At the same time, the narrative is also constituted in an encounter of diverse literary forms poetry, the diary, prose, and ethnographic essay, making evident the complexity of the novel in question. Starting from Ruy Duartes book, I approach the literary and political history of Angola, its development, tensions and relations, particularly with the European colonist, its history, both ancient and recent, and its period of independency. I seek to make evident how successive re-readings of colonialist historical and ideological discourses became a rich field for the development of literary narratives that have widened the limits of writing in both the fictional and political-ideological environments. Along with Ruy Duarte de Carvalhoss writings, this work has made use of the studies of Angolan literature, such as those Laura Padilha, Rita Chaves and José Carlos Venâncio; post-colonial critics, such as Antonio Negri, Edward Said, Stuart Hall, Russel Hamilton and Boaventura de Sousa Santos; historical texts produced by Portuguese colonists in Angolan soil, such as Henrique Galvão, Ralph Delgado and José Ribeiro da Cruz; and the writings of African intellectuals, such as Aimé Césaire and Amadou Hampaté-Bá; and, finally, authors who have analysed the relations between anthropology and literature, such as James Clifford
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“As crianças são as verdadeiras anarquistas” : sobre decolonialidade e infâncias.

Coelho, Olivia Pires January 2017 (has links)
As crianças são as verdadeiras anarquistas”? Que peso tem uma “verdade” sobre as crianças? Para ilustrar essa dissertação, questionamos uma “verdade” pichada em um muro. Porque as verdades sobre as crianças estão em todos os lugares, nós, adultos, as escrevemos, as pichamos, as pintamos em todos os lugares. Essas “verdades” estão em livros, em manuais de científicos, em enciclopédias pediátricas, nos currículos e até nas representações artísticas sobre as crianças e sobre as infâncias. Fundamentada nas concepções decolonialistas sobre a infância e as crianças, esta dissertação faz um resgate teórico do pós-colonialismo e da decolonialidade latino-americana, em especial, das produções acerca dos Estudos da Infância e educação das crianças pequenas. Problematizando também uma discussão metodológica a partir das contribuições anarquistas. Apresento possibilidades e limites para discutir (outras) infâncias pelo anarquismo, pela América Latina, pelos territórios (de)colonizados, pela desescolarização, em consonância com os estudos pós-coloniais e decoloniais. / “Are children the real anarchists?” What weight has a "truth" on children? To illustrate this dissertation, we question a "truth" graffitied in a wall. Because truths about children are everywhere, we, adults, write them, graffiti them, paint them everywhere. These "truths" are in books, in scientific manuals, in pediatric encyclopedias, in curriculum, and even in artistic representations about children and childhood. Based on decolonialist conceptions about childhood and children, this dissertation makes a theoretical rescue from postcolonialism and Latin American decoloniality, especially from the contributions on Childhood Studies and early childhood education. Also problematizing a methodological discussion from the anarchist contributions. I present possibilities and limits to discuss (other) childhoods through anarchism, Latin America, colonized territories, unschooling, in line with postcolonial and decolonial studies.
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RELIGIÃO, COLONIALISMO E ALTERIDADE EM ROGER WILLIAMS / Religion, colonialism and alterity em Roger Williams

Barbosa, Adriel Moreira 16 May 2016 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2016-09-16T18:48:53Z No. of bitstreams: 1 Adriel Moreira Barbosa.pdf: 1530407 bytes, checksum: ffc03acfa6a3f441c3acd459cb8e0143 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T18:48:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriel Moreira Barbosa.pdf: 1530407 bytes, checksum: ffc03acfa6a3f441c3acd459cb8e0143 (MD5) Previous issue date: 2016-05-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This Master's Thesis presents the research results on Roger Williams – a english puritan pastor, who migrated to America to participate in the constitution of the Massachusetts colony in the year 1631. The question this research is on the reasons of Roger Williams for questioning the dominant thinking, on the nature of the Amerindian and the legitimacy of the occupation of their land. It starts with the thesis that from the experiences of Roger Williams, first with the suffering of the poor and with the religious persecution in England, along with his experiences in America, it was possible to contemplate the Amerindians as victims of English-puritan colonial system. Thus, the determinate objective was to analyze the criticism of Roger Williams to British colonialism and its defense of the Amerindians, seeking to understand it on the horizon of alterity of the Amerindians. This is a literature research of the author's works in which the Amerindian question appears and also that academic research related to the topic. For this, we refer us to the thought of Enrique Dussel, mainly through some categories of Liberation Philosophy, as Totality, Exteriority, Alterity, Alienation, Domination and Liberation, which enable think the colonial system in its inability to contemplate the amerindian externality. Also in Dussel, applied your reflection on the ethical criticism about the "negativity of the victims", in order to analyze this character's behavior in the face of colonial violence. And for the discussion about subjectness in Roger Williams, we seek the contribution of Franz J. Hinkelammert, on the subject of the theory. As a result, the three chapters of the text presents, respectively, a biographical and contextual synthesis of the character, followed by an exhibition of the debate on humanity and civility of the Amerindians and the issue of land and, in the third chapter, a discussion of Roger Williams and otherness. Was detected in the trajectory of the character who a ethical sensibility that led to the defense of socially marginalized groups, first in England and then in the colonies. Consequently, it was concluded that the defense of Amerindians followed the same criteria, allowing Williams to distance itself from European assumptions regarding its superiority to seek new paradigms about the relations between settlers and natives. It is hoped that this work can contribute to the critical reflections on the genesis of colonialism and of the first signs of critical thinking within the colonial system. / Esta dissertação de mestrado apresenta os resultados da pesquisa sobre Roger Williams – pastor puritano, de origem inglesa, que migrou para a América a fim de participar da constituição da colônia de Massachusetts, no ano de 1631. Pergunta-se, nesta pesquisa, sobre os motivos que levaram Roger Williams a questionar o pensamento dominante, relativo à natureza do ameríndio e à legitimidade da ocupação de suas terras. Parte-se da tese de que a partir das experiências de Roger Williams, primeiro, com o sofrimento dos pobres e com perseguição religiosa na Inglaterra, segundo, suas próprias experiências na América, ele pôde contemplar os ameríndios como vítimas do sistema colonial inglês-puritano. Seu posicionamento seria, portanto, uma abertura à alteridade desses povos. Com isso, o objetivo determinado foi o de analisar a crítica de Roger Williams ao colonialismo inglês e sua defesa aos ameríndios, buscando compreendê-lo frente à alteridade dos ameríndios. Trata-se de uma bibliográfica das obras do autor e também de outros autores que tratam do tema. Como referência teórica, remetemo-nos ao pensamento de Enrique Dussel, principalmente, por meio de algumas categorias da Filosofia da Libertação, como Totalidade, Exterioridade, Alteridade, Alienação, Dominação e Libertação, que possibilitaram pensar o sistema colonial em sua incapacidade de contemplar a exterioridade ameríndia. Também, de Dussel, aplicou-se a reflexão sobre a crítica ética desde a negatividade das vítimas, para poder-se analisar o comportamento do personagem diante da violência colonial. E para a discussão sobre a sujeiticidade de Roger Williams, buscou-se o aporte de Franz J. Hinkelammert quanto à teoria do sujeito. Como resultado, os três capítulos da dissertação apresentam, respectivamente, uma síntese biográfica e contextual do personagem, seguida por uma exposição do debate sobre a humanidade e a civilidade dos ameríndios e sobre a questão da terra e, no terceiro capítulo, uma discussão sobre Roger Williams e a alteridade. Detectou-se, na trajetória do personagem, uma sensibilidade ética que o conduziu à defesa de grupos marginalizados socialmente, primeiro na Inglaterra e depois nas colônias. E diante disso, concluiu-se que a defesa dos ameríndios seguiu esse mesmo critério, possibilitando a Williams distanciar-se das pressuposições europeias quanto à sua superioridade para buscar novos paradigmas que orientassem as relações entre colonos e nativos. Espera-se que este trabalho possa contribuir para as reflexões críticas sobre a gênese do colonialismo e sobre os primeiros sinais de um pensamento crítico no interior do sistema colonial.

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