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Violência contra gestantes

Rojas, Paulo Fernando Brum January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:05:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333357.pdf: 3087254 bytes, checksum: 8d30fcf1bba6b2cdd8c1592f0cc0eb1b (MD5) Previous issue date: 2014 / O estudo em discussão refere-se à violência doméstica contra as gestantes que é aquela que ocorre em uma relação íntima.É dividida, quanto à natureza, em psicológica, física e sexual. Os objetivos são estimar a prevalência e fatores associados à violência doméstica em mulheres no período gestacional, identificar quais os tipos de violência (física, sexual, psicológica) a mulher sofre durante a gestação, avaliar o padrão de violência antes e durante a gestação e caracterizar o autor das agressões. A população de referência caracterizou-se por 753 mulheres puérperas, cujos filhos nasceram no período compreendido entre 01/03/2014 a 31/05/2014 e que estavam internadas nos setores de alojamento conjunto das Maternidades Públicas dos Hospitais da Grande Florianópolis, Santa Catarina. Realizou-se estudo transversal, por meio de entrevistas, face a face. Foi adotado questionário adaptado da organização Mundial da Saúde (OMS) denominado Estudo Multi- Países sobre Saúde da Mulher e Violência Doméstica(WHOVAW), validado no Brasil. As variáveis utilizadas foram: de interesse central(violência doméstica durante a gestação),demográficas(idade, cor da pele),socioeconômicas(escolaridade, trabalho atual, renda), relacionas à gestação(gravidez planejada, número de consultas, abortos), de comportamentos relacionado à saúde(uso de álcool, fumo, drogas),relacionados às situações de violência(brigas do casal, envolvimento em brigas com terceiros, violência em gestações anteriores, violência no último ano). A variável de interesse central foi correlacionada com as demográficas, socioeconômicas, de comportamentos relacionados à saúde, e,também, às situações de violência. Foram realizadas análises multivariadas. A prevalência de sofrer violência durante a gestação foi de 17,8%. A violência psicológica (17,5%), mostrou-se mais elevada do que a física (5,4%) e a sexual(0,1%). No que diz respeito ao padrão da violência, observa-se aumento da violência na gestação atual (17,8%), quando comparada ao ano precedente (3,1%). Observou-se que as variáveis que permaneceram mais fortemente associadas ao desfecho foram mulheres que já haviam sofrido violência nos últimos doze meses, que haviam sido agredidas em gestações anteriores, que faziam consumo de álcool, não brancas, que apresentavam transtorno mental comum e que não trabalhavam. Na caracterização do autor das agressões contra a mulher durante a gestação, a associação maior foi o consumo de álcool, uso de drogas, envolvimento em brigas, ter realizado agressões em gestações anteriores e ter agredido sua parceira na última gestação.<br> / Abstract : This study refers to domestic violence against pregnant women. This violence occurs in an intimate relationship and is divided to psychological, physical and sexual. The objectives are to estimate the prevalence and factors associated with domestic violence in women during pregnancy, identify what types of violence (physical, sexual, psychological) women suffer during pregnancy, to evaluate the pattern of violence before and during pregnancy and to characterize perpetrators. The study population was 753 puerperal women whose children were born in the period from 03.01.2014 to 05.31.2014 and who were hospitalized in the rooming sectors of Public Maternity Hospitals in Florianópolis, Santa Catarina. Using interviews, face to face across-sectional study was done with an adapted questionnaire from the World Health Organization (WHO), validated in Brazil named Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence (WHOVAW). The interest central variable studied were: (domestic violence during pregnancy), demographic (age, skin color), socioeconomic (education, current employment, income), related to pregnancy (unplanned pregnancy, number of doctor visits, abortions), of health-related behaviors (alcohol use, smoking, drugs use), related to violence situation (couple fights, involvement in fights with others, violence in previous pregnancies, violence in the last year). The central interest variable was correlated with demographic, socioeconomic, health-related behaviors, and also to violence situation. Multivariate analyzis were performed. The prevalence of suffering violence during pregnancy was 17.8%. Psychological violence (17.5%), proved to be higher than the physical (5.4%) and sexual (0.1%). With regard to the pattern of violence, there is increasing violence in the current pregnancy (17.8%) compared to the previous year (3.7%). It was observed that the variables that remained more strongly associated without come were women who had experienced violence in the last twelve months, which had been battered in previous pregnancies, who were alcohol consumption, color skin not white, who had common mental disorders and did not had a job. In characterizing the author of assaults against women during pregnancy, the largest association was alcohol consumption, drug use, involvement in physical fights, done assaults in partner previous pregnancies and assaulting his partner in the last pregnancy.
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Significados atribuídos à violência conjugal na perspectiva dos cônjuges

Scantamburlo, Natalia Pinheiro January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:29:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320598.pdf: 988426 bytes, checksum: f886e84b17d4b0401d28e394c3d75ee8 (MD5) Previous issue date: 2013 / A busca pela visibilidade do fenômeno da violência nas suas mais variadas formas de expressão constitui-se, nos dias atuais, num grande desafio para o campo da produção de conhecimento, principalmente, no que diz respeito a busca de metodologias sensíveis e éticas que possam dar vozes aos participantes e que permitam desvendar as complexas nuanças que sustentam o mencionado fenômeno. O presente trabalho se caracterizou por abordar e delimitar um problema evidenciado no contexto de um projeto maior, de delineamento quantitativo. Com o intuito de aprofundamento dos desdobramentos dessa investigação, o objetivo deste trabalho foi compreender os significados atribuídos à violência conjugal na perspectiva dos casais com união estável e filhos pequenos. O estudo foi de natureza qualitativa, do qual participaram cinco casais, selecionados com base em indicadores específicos da investigação maior. Os instrumentos de coleta de dados foram questionário sociodemográfico, entrevista semiestruturada e genograma familiar. A análise dos dados seguiu os princípios da Teoria Fundamentada, em que foram estabelecidas cinco grandes categorias de análises, que permitiram responder ao objetivo geral proposto. A Epistemologia da Complexidade proposta por Morin constituiu-se como a matriz teórica integradora utilizada na convergência dos diferentes olhares evidenciados no processo da violência. Utilizou-se o modelo bioecológico de Bronfenbrenner para identificar os diferentes níveis de complexidade envolvidos no processo da violência conjugal. Os resultados evidenciaram que a violência conjugal veiculada pela mídia apareceu como um fomentador daquilo que é significado sobre a violência entre os casais. Observou-se que o reconhecimento das consequências da violência psicológica nas relações conjugais apareceu no mesmo patamar que as da violência física, demonstrando a superação do reconhecimento das consequências da agressão física nas relações conjugais. Em relação aos desencadeadores da violência, constatou-se que atuaram de forma interconectada e se sustentaram por meio de elementos que convergiram e se afetaram mutuamente. As crenças culturais machistas e patriarcais mostraram-se fortemente presentes nas relações conjugais, juntamente com os valores contemporâneos sobre o papel da mulher na relação conjugal. Quanto às estratégias de enfrentamento da situação de violência relatadas pelos participantes, evidenciaram-se bem sucedidas na prevenção da violência física; no entanto, esse resultado não foi efetivo no que se refere à violência psicológica. Em relação aos aspectos de transmissão intergeracionais da violência, evidenciou-se que os participantes que vivenciaram violência física grave na sua família de origem ou testemunharam a violência grave utilizaram o mesmo modelo de resolução de conflito na sua relação conjugal. Dessa forma, conclui-se que a compreensão dos significados da violência conjugal são coconstruídos com base na articulação dos diferentes elementos encontrados tanto nos níveis pessoal, relacional e contextual como no temporal, que influenciam no posicionamento em relação ao fenômeno da violência. <br> / Abstract : The search for the phenomenon's visibility of the violence in its many forms of expression constitutes, nowadays, a major challenge for the field of knowledge production, especially regarding sensitive search methodologies and ethics that can give voice to the participants and allow to unravel the complex nuances that underpin the phenomenon. This work is characterized by approaching and defining a problem highlighted in the context of a larger project, the quantitative design. With the purpose of deepening consequences of this research, the aim of this work was to understand the meanings attributed to marital violence from the perspective of married couples with small children. The study was qualitative, attended by five couples, selected based on specific indicators of a larger investigation. The instruments for data collection were socio demographic questionnaire, semi structured interview and family genogram. Data analysis followed the principles of Grounded Theory, which were established five major categories of analysis that allowed to respond to the proposed overall goal. The Epistemology of Complexity proposed by Morin was established as the theoretical matrix integrator used in the convergence of different looks evidenced in the process of violence. To identify the different levels of complexity involved in the process of marital violence was used bioecological model of Bronfenbrenner. The results showed that marital violence conveyed by the medium appeared as an influence of what is meant about violence between couples. It was observed that the recognition of the consequences of psychological violence in marital relations appeared at the same level as those of physical violence, demonstrating the overcoming of the recognition of the consequences of physical aggression in marital relations. Regarding the trigger violence, it was found that acted so interconnected and supported by elements which converge and affect each other. The sexist and patriarchal cultural beliefs were strongly present in conjugal relations, along with contemporary values about the role of women in the marital relationship. About the tactics for coping with the violence reported by participants, showed to be successful in preventing physical violence, however, this result was not effective when it comes to psychological violence. Regarding aspects of intergenerational transmission of violence, showed that participants who experienced severe physical violence in their original families or witnessed severe violence used the same model for resolving conflict in their marital relationship. Thus, it is concluded that understanding the meanings of conjugal violence is co-built on the articulation of different elements found in levels personal, relational and contextual as in temporal, that influence the position on the phenomenon of violence.
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Representações sociais de mulheres sobre violência contra a mulher nas relações conjugais na cidade de Maputo, Moçambique

Mateus, Aniceto 19 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-01-19T14:09:05Z No. of bitstreams: 1 2015_AnicetoMateus.pdf: 1573229 bytes, checksum: dd8793cffab6b4b39cd37ac495200d12 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-02-04T14:57:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_AnicetoMateus.pdf: 1573229 bytes, checksum: dd8793cffab6b4b39cd37ac495200d12 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-04T14:58:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_AnicetoMateus.pdf: 1573229 bytes, checksum: dd8793cffab6b4b39cd37ac495200d12 (MD5) / Este trabalho se propôs a compreender as representações sociais de mulheres sobre violência conjugal contra a mulher, construídas e compartilhadas no contexto das relações conjugais, evidenciando os processos psicossociais e culturais que possibilitam sua construção e os conteúdos que as compõem. Vários estudos têm associado com frequência a violência conjugal contra a mulher a fatores como pobreza, desemprego, baixa escolaridade, consumo de álcool, múltiplos parceiros e maior número de filhos. Todavia, são escassos os estudos, como o aqui proposto, que enfatizam determinantes êmicos, que incluem crenças, valores, atitudes e normas socialmente construídas, compartilhadas e fortemente ancorados na cultura. Da mesma forma, estudos sobre representações sociais da violência conjugal contra a mulher, focando possíveis consensos e variações within e between groups não foram encontrados na literatura científica examinada. O estudo é sustentado pela Teoria das Representações Sociais, quadro teórico inscrito na psicologia social e destinado ao estudo de diversos fenômenos psicossociais nas sociedades modernas. Esta teoria parte do pressuposto que os fenômenos sociais e psicológicos só podem ser adequadamente entendidos se examinadas, também, as condições históricas, culturais e macrossociais em que foram produzidos. Participaram do estudo 120 mulheres (60 das quais em união estável e outras 60 separadas), as quais preencheram um questionário de evocação. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 12 mulheres, 6 de cada grupo. Os dados coletados pelo questionário foram analisados com recurso ao software EVOC (Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Évocations) e o material das entrevistas foi processado pelo ALCESTE (Analyse des Lexèmes Co-occurents dans les Énnoncés Simples d’um Texte). Os resultados mostram que as representações de mulheres em união estável sobre a violência conjugal contra a mulher estão estruturadas em torno dos elementos casamento, família e ciúme, demarcando um campo representacional ancorado nas instituições sociais. Houve também forte presença de conteúdos relativos à justificação da violência, demonstrando atitudes de minimização da violência sofrida e sobrevalorização de aspetos afetivos, familiares e socioculturais. As representações de mulheres separadas sobre esta forma de violência estão organizadas em torno dos elementos sofrimento, machismo e humilhação, e expressam significações negativas sobre esta forma de prática. Foi notável também o esforço de autolibertação das amarras sócio normativas e a consequente ressignificação de valores, com claros sinais de busca de autonomia pelas mulheres que participaram desta pesquisa. / This study aimed to understand social representations of women about marital violence against women, built and shared in the marital relations context, highlighting the psychosocial and cultural processes which enable its construction and content that make up. Several studies have associated frequently marital violence against women to factors such as poverty, low education, unemployment, alcohol consumption, multiple partner and more children. However, there are few studies, such as proposed here, that emphasize emic determinants, including beliefs, values, attitudes and social norms built, shared and strongly anchored in the culture. Similarly, studies about social representations of marital violence against women, focusing on possible consensus and variations within and between groups were not found in the examined literature. Social Representations Theory supported this study, sinse it´s a theoretical framework enrolled in social psychology to study several psychosocial phenomena in modern societies. It maintains that social and psychological phenomena can only be properly understood if we considered also historical, cultural and macro-social conditions in which they were produced. 120 women (60 of them in stable unions and other 60 separate) participated in this study, which completed an evocation questionnaire. Semi-structured interviews with 12 women selected from the total number, 6 in each group, were also held. Data collected by questionnaire were analyzed using the software EVOC (Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Évocations) and the material from interviews was processed using ALCESTE (Analyse des Lexèmes Co-occurents dans les Énnoncés Simples d’um Texte). Results show that representations of women in stable relations, about marital violence against women are structured around marriage, family and jealousy elements, marking a representational field anchored to social instituitions. There was also a strong presence of contents about justification of violence, showing up attitudes of minimization of the suffered violence and overvaluation of affective, family and socio-cultural, aspects. Separated women representations about thid form of violence are organized around suffering, machismo and humiliation elements, and they express negative significations about this type of practice. It was notable also efforts of self-liberation of socio-normative moorings and the consequent redefinition of values, with clear signs of search for autonomy by the women who participated in this research.
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Tramas e dramas de gênero e de cor : a violência doméstica e familiar contra mulheres negras

Pereira, Bruna Cristina Jaquetto 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-04T13:32:04Z No. of bitstreams: 1 2013_BrunaCristinaJaquettoPereira.pdf: 891496 bytes, checksum: 39a3cd6b2658904fa9a3e4eb1e76cef0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-04T13:54:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_BrunaCristinaJaquettoPereira.pdf: 891496 bytes, checksum: 39a3cd6b2658904fa9a3e4eb1e76cef0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-04T13:54:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_BrunaCristinaJaquettoPereira.pdf: 891496 bytes, checksum: 39a3cd6b2658904fa9a3e4eb1e76cef0 (MD5) / A presente dissertação tem por tema a violência doméstica e familiar contra mulheres negras. Promovo uma interlocução entre formulações teóricas e pesquisas empíricas consagradas sobre a violência doméstica e familiar contra as mulheres, inscritas no campo das ciências sociais, e o material recolhido em trabalho de campo, bem como busco reconstruir e perscrutar os cenários construídos pelas narrativas das informantes, com vistas a identificar práticas, dinâmicas, representações, sentidos e significados que digam respeito simultaneamente à cor/raça e ao gênero, que participem ou tenham implicações para a situação de violência doméstica. O objetivo foi investigar se e de que modo a cor/raça, em seu entrecruzamento com o gênero, participa da situação de violência doméstica e familiar contra as mulheres negras. Foi possível constatar que as interações pessoais no âmbito doméstico e familiar, bem como a violência travada em tal domínio, estão entremeadas por expectativas, significados e constituições identitárias que derivam da articulação entre as dimensões de gênero e de raça. De forma geral, foram encontradas convergências entre representações sociais das mulheres pretas e pardas e a forma como as mulheres negras inserem-se na situação de violência, bem como sentidos e modelos de feminilidade que destoam daquele que é tido como referencial e que é abordado hegemonicamente nos estudos de gênero. Adicionalmente, constatou-se a relevância da cor dos/das filhos/filhas como fator desencadeando da violência e também a ausência de referências às violências pautadas na cor/raça como violência doméstica e familiar – ainda quando decorrida neste âmbito. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation addresses the topic of domestic and family violence against black women. I promote an interlocution between theoretical formulations and empirical research dedicated to domestic violence against women, developed under the field of the social sciences, and the material collected during fieldwork, as well as I rebuild and analyze scenarios as described in the narratives of informants, in order to identify practices, dynamics, representations and meanings that relate both to color/race and gender, and which participate in or have implications for the situation of domestic violence. The main purpose is to investigate whether and how the color/race, in its intersection with gender, takes part in the situation of domestic violence against black women. It was found that the personal interactions in the domestic sphere and within the realm of the family, as well as the violence, are intertwined with expectations, meanings and identities that derive from the articulation between the dimensions of gender and race. It was possible to pinpoint that the personal interactions within the domestic and familiar realm, as well as the violence itself, are intertwined with expectations, meanings and identities constructions that stem from the intersectionality of gender and race. Generally speaking, the individual insertions in violent contexts analyzed were in convergence with social representation of black and brown women, and the prevalent meanings and models of femininity were found diverging from what is taken as referential and hegemonically addressed by gender studies. Additionally, the color of children was referred as an element of violence, and it was remarked that, even though racial violence can take place within domestic and familiar realm, it is not recognized as domestic violence.
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Mulheres vítimas de violência : dilemas entre a busca da intervenção do estado e a tomada de consciência

Angelim, Fábio Pereira 18 December 2009 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2009. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2011-04-07T19:09:24Z No. of bitstreams: 1 2009_FabiaPereiraAngelim.pdf: 1637588 bytes, checksum: 2d5a61bf3e1160589dbd7f578c340d45 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-04-12T00:10:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_FabiaPereiraAngelim.pdf: 1637588 bytes, checksum: 2d5a61bf3e1160589dbd7f578c340d45 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-04-12T00:10:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_FabiaPereiraAngelim.pdf: 1637588 bytes, checksum: 2d5a61bf3e1160589dbd7f578c340d45 (MD5) / Esta tese tem como objetivo principal a aplicação de um modelo teórico na investigação a respeito de “Como as mulheres vítimas de violência doméstica elaboram o sentido de violência ao longo da relação conflituosa e agressiva com seus cônjuges?” Para tanto, são apresentadas três dimensões estruturantes do fenômeno da violência: 1) os aspectos sociais, 2) o relacionamento interpessoal entre vítimas e agressores e 3) os aspectos subjetivos de consciência da violência. Na dimensão social, são enfatizadas a centralidade das críticas feministas para a visibilidade desse tipo específico de violência e a importância da intervenção do Estado para sua erradicação e controle. Na dimensão interpessoal, são enfatizados o ciclo de violência e as características duplo-vinculares presentes num relacionamento violento. Na dimensão subjetiva, o processo de tomada de consciência é embasado no existencialismo e na fenomenologia. A metodologia de pesquisa realizada foi qualitativa e teve como técnica a realização de entrevistas semiestruturadas sobre o relacionamento violento. Os critérios para a seleção das participantes foram: 1) mulheres vítimas de agressão por companheiros; 2) experiência de agressões reincidentes no relacionamento com parceiro íntimo; 3) terem apresentado queixa formal contra os agressores; 4) terem participado de audiência com promotor e juiz; e 5) terem participado de intervenções psicoterápicas em grupo realizadas no SERAV desde o ano de 2006. As entrevistas foram conduzidas com seis mulheres e quatro foram selecionadas para a realização da análise de dados. O critério para essa seleção foi o relato de exposição a uma situação de perigo de morte no relacionamento violento. Cada uma das entrevistas foi analisada separadamente por meio de técnicas de análise de conteúdo categorial. Todas as categorias foram apresentadas conjuntamente para uma análise ampla da forma como as mulheres elaboram o sentido de violência. As experiências de violência são descritas como episódios de agressões físicas, sendo as violências psicológicas e sexuais acessíveis apenas após a reflexão em meio ao processo de intervenção psicoterápica. A intervenção do Estado marcou a necessidade de um limite para o escalonamento da violência; todas as mulheres discordaram da necessidade de uma sanção penal restritiva de liberdade para seus parceiros agressores. Existem características duplo-vinculares no relacionamento violento que oferecem risco de morte para vítimas e agressores e inviabilizam a reflexão sobre a violência vivenciada. Ao longo da intervenção psicoterápica, as participantes refletiram de maneira ampliada sobre a violência que sofreram e elaboraram novos sentidos para suas experiências que contribuíram para mudanças significativas. A intervenção do Estado estabeleceu novas condições para a reflexão sobre o relacionamento violento e à medida que as mulheres resgataram a condição de sujeitos-intérpretes de suas vidas, elas elaboraram os sentidos da violência que permitiram a superação do padrão relacional violento. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation has as it`s main goal the applying of a theorical model of investigation about “How women victims of domestic violence reflect about the meaning of violence along [en] This dissertation has as it`s main goal the applying of a theorical model of investigation about “How women victims of domestic violence reflect about the meaning of violence along the conflictious and agressive relationship with their couple?” For this, it is presented the three dimensions of the violence phenomenon: 1) social aspects, 2) interpersonal dimensions of the relationship between victims and assaulters and 3) the subjective aspects of conscience of violence. In the social realm, it is emphasised the core role of the feminist critics in order to reveal this specific kind of violence and the importance of the State`s intervention for it`s control and obliteration. In the interpersonal level, it is emphasised the violence cicle and the double-bind dimensions present in a violent relationship. In the subjective dimension the conscience process is grounded in the existencialism and phenomenology. The methodology was qualitative and used semi-structured interviews about the violent relationships. The criterion for the selection of the participants were: 1) women victims of assault by their partners, 2) women with history of recurrent episodes of violence, 3) women who began to prosecute their partners, 4) women who attended to audiences with a judge and a prosecuter and 5) women who underwent group psychotherapic interventions in the SERAV occurred since the year of 2006. The interviews were conducted with six women and four were selected for the data analysis. The criterion for the selection participants for data analysis was the presence of situations of danger of death in their spoken histories. Each one of the interviews were analyzed separately using techniques of content analysis. All the categories were presented jointly for an over analysis of the way that the women talked about their sense of violence. The experiences of violence are descripted as episodes of physical violence being the psychological and sexual violences only intended after psychotherapic interventions. The intervention of the State establishes the need of a limit for the increasing trend of violence, all the women disagreed in prosecuting their violent partners. There are double-bind characteristics of violent relationship that offer risk of death for women and batterers and makes almost impossible for the women to reflect about the experienced violence. Throughout the psychotherapic intervention, the women reflected in a wider perspective about the meanings of violence that they experienced which summed up to significative changes. The intervention of the State enables new conditions for the reflection about the violent relationship and as the women recover the condition of interpreter-subjetcs of their lives they elaborate new meanings that allow them to get over the patterns of violent relationship.
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Responsabilidade civil por descumprimento do dever de fidelidade conjugal

Brito, Camila Rodrigues de Souza January 2012 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-02-19T12:34:00Z No. of bitstreams: 1 61000813.pdf: 761458 bytes, checksum: 7dfb43ec983ac322ebcff37823a1e7f6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-19T12:34:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61000813.pdf: 761458 bytes, checksum: 7dfb43ec983ac322ebcff37823a1e7f6 (MD5) / Este trabalho tem por objeto a verificação da possibilidade de indenização por dano moral na relação matrimonial, advindo do descumprimento do dever conjugal de fidelidade. Na visualização dos direitos fundamentais da personalidade e do princípio da dignidade da pessoa humana, também foram estudados os danos causados pelo cônjuge ao outro, o inocente, postulando responsabilidade civil extrapatrimonial dos cônjuges, por infidelidade. Para tanto, primeiramente, propõese fazer uma investigação do instituto da Responsabilidade Civil no Direito de Família de forma ampla, verificando a possibilidade de condenação por dano moral nas relações familiares, sem ainda especificar a relação conjugal propriamente dita. Os direitos da personalidade da pessoa casada e sua tutela no ordenamento jurídico brasileiro, somados à analise do princípio da dignidade da pessoa humana casada também foram abordados, ambos contidos na Constituição Federal e Código Civil. Faz-se uma análise dos pressupostos da Responsabilidade Civil aplicados ao Direito de Família, examinando o instituto da culpa na separação, sua permanência ou não no Direito Civil mesmo após a Emenda Constitucional n. 66 de 2010. Examinam-se a evolução e alteração provocadas pela funcionalização da família, fatores responsáveis pela tutela da personalidade do cônjuge, procurando fundamentar o reconhecimento da responsabilidade civil extrapatrimonial, como uma solução civil e constitucional no âmbito da relação conjugal. Pesquisa-se mais, o dever de fidelidade conjugal e os requisitos necessários para a configuração do dano moral, com base nos pressupostos da responsabilidade civil extracontratual. O alvo fundamental deste trabalho é o de fundamentar a responsabilidade civil dos cônjuges por danos morais advindos da lesão à honra do consorte, por atos de infidelidade, analisando para isso, o casamento, união estável, separação, divórcio, direitos da personalidade e dignidade da pessoa humana.
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Casar, verbo (in)transitivo: bem-estar subjetivo, conjugalidade e satisfação conjugal na perspectiva da Psicologia Positiva / Marier, verbe (in)transitif: bien-être subjectif, conjugalité et satisfaction conjugale dans la perspective de la Psychologie Positive

Fabio Scorsolini-Comin 10 July 2009 (has links)
Dans la perspective de la Psychologie Positive, l\'objectif a été enquêter les corrélations existants entre les domaines des notions bien-être subjectif, conjugalité et satisfaction conjugale. Ont éte analysés les possibles parallèles existants entre la manière comme la personne perçoit sa vie dans des termes individuels et la manière comme il appréhende ses relations affectives, vu que l\'affectivité est partie constitutive de la vie de la personne. L\'échantillon comprenait 106 participants (53 couples), avec ou sans enfants, âge moyen de 42±11 ans et marié à 16,11±11,35 ans. Le revenu par habitant des participants a été de 5,03±3,63 salaires. Concernant le degré d\'instruction des participants, la majorité (66.98%) possède niveau supérieur. Les instruments utilisés ont été: Questionnaire d\'identification; Échelle Abipeme; Échelle de Bien-être subjectif EBES; Dyadic Adjustment Scale DAS; et Échelle de Satisfaction Conjugale. A éte utilisé l\'essai non paramétrique pour des échantillons indépendants de Kruskal-Wallis. Pour les corrélations, a éte utilisé le coefficient de Spearman et le stepwise regression. Les affections positives semblent maintenir une relation de dépendance avec la cohésion et le consensus dyadiques, avec l\'expression de l\'affection et avec l\'interaction conjugale. Les affections négatives élargissent ces relations, en embrassant aussi les aspects émotionnels du conjoint et les aspects structurels du mariage. La satisfaction avec la vie, cependant, semble être corrélée de manière significative seulement avec la satisfaction dyadique. Tous les domaines de la satisfaction conjugale (aspects émotionnels du conjoint, aspects structurels du mariage et interaction conjugale) sont corrélés aux domaines de la conjugalité (consensus dyadique, expression de l\'affection, cohésion dyadique et satisfaction dyadique). Cependant, quand nous analysons les corrélations à partir des facteurs généraux de chaque notion, nous observons que le bien-être subjectif (facteur général) n\'est pas corrélé à la conjugalité (r=0,02) et ni à la satisfaction conjugale (r=0,08). En contrepartie, la conjugalité (facteur général) fortement est corrélée à la satisfaction conjugale (facteur général) (r=-0,60). Par les résultats de ce travail, nous pouvons dire que tels domaines adaptatifs et favorables à l\'établissement de liens et à la manutention des relations sont corrélés à ce qui est perçu par les conjoints comme satisfaction. Nous comprenons que, dans contemporain, les modèles de conjugalité doivent être ouvertes à la transformation non seulement des habitudes, des modes de fixation et des facteurs qui contribuent quun couple reste ensemble et essaie des sentiments de plaisir et satisfaction, mais aussi des personnes et ce quils mêmes conçoivent ou évaluent comme satisfaction et bien-être. Ainsi, nous ne devrions pas seulement examiner les transformations de la conjugalité ou de l\'intimité, mais les changements de la perception subjective du bonheur et bien-être, soit dans le mariage ou non. / Este estudo descritivo, transversal e correlacional teve por objetivo investigar as relações existentes entre os domínios dos construtos bem-estar subjetivo, conjugalidade e satisfação conjugal. Assumindo como referencial teórico a Psicologia Positiva, foram analisados os possíveis paralelos existentes entre o modo como a pessoa percebe a sua vida em termos individuais e o modo como apreende seu relacionamento afetivo, tendo como premissa que a afetividade é parte constituinte da vida do indivíduo. A amostra foi composta por 106 participantes (53 casais heterossexuais), com ou sem filhos, com idade média de 42±11 anos e casados há 16,11±11,35 anos. A renda per capita dos participantes foi de 5,03±3,63 salários. Em relação ao grau de instrução dos participantes, a maioria (66,98%) possui nível superior. Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico; Escala Abipeme, para classificação socioeconômica; Escala de Bem-estar Subjetivo EBES; Dyadic Adjustment Scale DAS; e Escala de Satisfação Conjugal. Na análise dos dados, foram utilizados o teste não-paramétrico para amostras independentes de Kruskal-Wallis, o coeficiente de Spearman e a análise de regressão múltipla stepwise. Os afetos positivos mantêm uma relação de dependência com a coesão e o consenso diádicos, com a expressão do afeto e com a interação conjugal. Os afetos negativos ampliam essas relações, abarcando também os aspectos emocionais do cônjuge e os aspectos estruturais do casamento. A satisfação com a vida, no entanto, parece estar correlacionada de modo significativo apenas com a satisfação diádica. Todos os domínios da satisfação conjugal (aspectos emocionais do cônjuge, aspectos estruturais do casamento e interação conjugal) estão correlacionados aos domínios da conjugalidade (consenso diádico, expressão do afeto, coesão diádica e satisfação diádica). No entanto, quando analisamos as correlações a partir dos fatores gerais de cada construto, observamos que o bem-estar subjetivo (fator geral) não está correlacionado à conjugalidade (r=0,02) nem à satisfação conjugal (r=0,08). Em contrapartida, a conjugalidade (fator geral) está fortemente correlacionada à satisfação conjugal (fator geral) (r=-0,60). Com base nesses resultados, pode-se concluir que tais domínios adaptativos e favoráveis ao estabelecimento de vínculos e à manutenção dos relacionamentos estão correlacionados ao que é percebido pelos cônjuges como satisfação. Compreende-se que, na contemporaneidade, os padrões de conjugalidade devem estar abertos à transformação não apenas dos hábitos e costumes, dos modos de vinculação e dos fatores que contribuem para que um casal permaneça junto e experimente sentimentos de prazer e satisfação, mas também das pessoas e daquilo que as mesmas concebem ou avaliam como satisfação e bem-estar. Assim, não se deve apenas investigar as transformações da conjugalidade ou da intimidade, mas as transformações da própria percepção subjetiva de felicidade e bem-estar, quer no casamento ou não.
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Práticas parentais e recursos do ambiente de famílias nucleares, monoparentais e recasadas e o comportamento de crianças durante a transição para o ensino fundamental / Parental practices and home environment resources of nuclear, single-parent and remarried families and behavior children during the transition to elementary school

Vanessa Barbosa Romera Leme 05 May 2011 (has links)
A literatura sobre separação e recasamento indica que tais eventos são fontes de estresse para toda a família, especialmente quando os filhos passam por um momento de transição ecológica, tal com a entrada no primeiro ano, quando são exigidas, tanto das crianças quanto dos pais, novas habilidades para lidar com as demandas do novo contexto. A partir do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano, os objetivos do estudo foram: a) comparar as práticas parentais de mães de famílias nucleares, de famílias monoparentais e recasadas em transição recente e de famílias monoparentais e recasadas estáveis; b) comparar as habilidades sociais, os problemas de comportamento e a competência acadêmica das crianças das diferentes famílias; c) comparar os recursos do ambiente das diferentes configurações familiares que podem contribuir para o desempenho escolar das crianças; d) investigar possíveis preditores das habilidades sociais, dos problemas de comportamento e de competência acadêmica. Participaram da pesquisa 160 mães (33 que estavam casadas, 33 que estavam separadas há menos de três anos e 33 separadas há mais de três anos, 31 que estavam recasadas há menos de três anos e 30 recasadas há mais de três anos), cujos filhos passavam pela transição para o primeiro ano do ensino fundamental em cinco escolas públicas municipais. As 22 professoras das crianças participaram como informantes. Os dados foram coletados com as mães individualmente nas suas residências ou locais de trabalho; responderam a um questionário sobre caracterização familiar, a um inventário de práticas parentais, a um inventário de habilidades sociais e de problemas de comportamento, a um inventário de recursos do ambiente familiar e a um questionário sobre o nível socioeconômico. Em seguida, foram coletados os dados com as professoras das crianças cujas mães atenderam aos critérios de inclusão. As professoras responderam a um inventário de habilidades sociais, de problemas de comportamento e de competência acadêmica. Os resultados das análises de variância indicaram que, comparadas às demais famílias, as mães de famílias nucleares apresentaram mais práticas parentais positivas, mais recursos do ambiente familiar e seus filhos apresentaram mais habilidades sociais de autocontrole e cooperação com pares e menos problemas de comportamento. Já as famílias monoparentais em transição recente em relação às outras, apresentaram menos recursos do ambiente familiar e as crianças pertencentes a essas famílias apresentaram menos habilidades sociais e mais problemas de comportamento. As análises de regressão indicaram que as práticas parentais negativas e a qualidade da relação da criança com o pai biológico foram as variáveis que tiveram maior poder preditivo sobre as habilidades sociais, os problemas de comportamento e a competência acadêmica das crianças, nos ambientes familiar e escolar. Para as avaliações das mães, essas variáveis contribuíram para explicar de 48% a 61% da variância dos comportamentos e da competência acadêmica das crianças no modelo final de predição, enquanto que para as avaliações das professoras, os valores ficaram entre 9% e 17%. Destaca-se que, para as mães e para as professoras, as crianças, independentemente de terem passado por transições familiares, apresentaram muitas habilidades sociais e não se diferenciaram quanto à competência acadêmica. Tais resultados sinalizam recursos individuais que podem funcionar como fatores de proteção. / The theory on separation and remarriage indicates that such events are sources of stress for the whole family, especially when children are undergoing ecological transition such as entering the first year, when new skills are required of both children and parents for dealing with the demands of the new context. Taking into account the Bioecological Model of Human Development, the study aimed: a) to compare the parental practices of mothers in nuclear, single-parent, remarried families in recent transition and single-parent and remarried stable families, b) to compare the social skills, behavior problems and academic competence of children from different families, c) to compare the home environment resources of different family configurations which may contribute to the academic performance of the children, d) to investigate possible predictors of social skills and behavior, academic competence problems. The participants were 160 mothers (33 mothers were from nuclear families, 33 from single-parent families separated for less than three years, 33 from single-parent families separated for more than three years, 31 from remarried families for less than three years and 30 from remarried for more than three years) whose children attended the first year of elementary public school. The 22 teachers of the children participated as informants. Data were collected through individual interviews with the mothers in their homes or workplaces. Mothers answered a questionnaire about family characteristics, an inventory of parental practices, an inventory of social skills and behavior problems, an inventory of home environment resources and a questionnaire of socioeconomic status. Then the data were collected with the teachers of children whose mothers met the inclusion criteria. The teachers answered to an inventory of social skills, behavior problems and academic competence. The results of variances analysis indicated that mothers from nuclear families had more positive parental practices, and they had more home environment resources. The analysis also indicated that children from nuclear families had more social skills of self-control and cooperation with peers and had less behavior problems than children and mothers from other families. Mothers from families which recently become single-parent had less home environment resources. The children from these families also had less social skills and had more behavior problems than children and mothers from other families. Regression analysis indicated that negative parental practices and the quality of the relationship between child and biological father were the variables with more predictive power about social skills, behavior problems and academic competence of children in family and in school environment. According to the mothers, these variables contributed to explain 48% to 61% of the variance in behavior and academic competence of children in the final model prediction. To the teachers ratings, the values were between 9% and 17%. Globally, the study highlights the importance of the fact that, for mothers and teachers, children from different families had many social skills and dont differ in terms of academic competence. These results indicate that individual resources should function as protective factors.
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Conjugalidade e afetividade nas narrativas de homens denunciados por violência conjugal

Silva Silveira, Paloma 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3693_1.pdf: 1368870 bytes, checksum: 3790ba159bba061225952c5b0589372a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho tem por objetivo estudar a produção de sentidos sobre a conjugalidade e a afetividade nas narrativas de homens denunciados por violência conjugal, em Recife, identificando repertórios interpretativos, jogos de posicionamento e modelos de relacionamentos afetivos-sexuais idealizados por esses homens. A noção de violência conjugal especifica a violência contra as mulheres no contexto das relações de conjugalidade. Apesar da recente construção da violência contra as mulheres como um problema social e de saúde pública, no Brasil, existem muitos estudos realizados sobre a temática. Alguns deles utilizam a idéia de vitimização da mulher, ora baseada na noção de dominação masculina, ora na de dominação patriarcal. Outros já se localizam nas discussões promovidas pela introdução da categoria gênero. O estudo realizado nesta dissertação localiza-se nas leituras que incluem a perspectiva relacional do gênero em suas análises. Na perspectiva relacional de gênero, o foco volta-se para as relações que são estabelecidas e as atribuições de masculino e feminino elaboradas nessas relações. Adotou-se a abordagem teórico-metodológica das práticas discursivas e produção de sentidos, perspectiva filiada ao construcionismo social. Na investigação socioconstrucionista, o foco fica voltado para os processos pelos quais as pessoas interpretam e significam o mundo em que vivem. A pesquisa é tida como uma prática social, cujos métodos para traduzir os fatos sociais podem ser diversos. Os procedimentos metodológicos escolhidos na pesquisa foram a observação no cotidiano e a entrevista semiestruturada. Foram realizadas um total de 13 visitas à Delegacia da Mulher de Recife e 15 entrevistas com homens denunciados por violência conjugal, no primeiro semestre de 2008. Os resultados são apresentados na forma de narrativa com vistas a dar visibilidade aos passos analíticos. Nas análises foram construídos quadros a partir de três eixos analíticos: 1) como os homens definem sua relação afetivo-sexual; 2) como se percebem e como percebem a companheira no jogo amoroso e no jogo do conflito, e 3) como idealizam um relacionamento afetivo-sexual. Com base nas leituras dos quadros foram elaboradas três categorias analíticas: 1) o relacionamento afetivo-sexual cujo início foi bom , mas no qual posteriormente se instala uma crise conjugal; os repertórios sobre conjugalidade e afetividade inscrevem-se nos padrões hegemônicos relacionais de gênero e na retórica do amor romântico. Todavia, existem rupturas identificadas nas contradições existentes nas narrativas; 2) o relacionamento afetivo-sexual como possibilidade para a construção de um ideal de família; os repertórios sobre conjugalidade são construídos a partir de um ideal de família; e 3) o relacionamento afetivo-sexual marcado pela violência conjugal; os repertórios sobre conjugalidade inscrevem-se em relações marcadas pela violência, a violência que faz parte da relação conjugal. Outra categoria analítica foi criada para dar conta de como o cotidiano na delegacia foi significado no processo interativo da pesquisa o desfecho final dos conflitos conjugais: a Delegacia da Mulher. De maneira geral, os homens significaram a delegacia como um espaço para a resolução dos conflitos conjugais. Assim, as reflexões trazidas por essa dissertação pretendem complexificar as discussões em torno da violência conjugal, e que tais reflexões sirvam para a construção de um diálogo mais profícuo entre as universidades e a sociedade
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Não se rima amor e dor: representações sociais sobre violência conjugal

Marques de Queiroz, Fernanda January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9048_1.pdf: 1919475 bytes, checksum: f46120e828b37e272a17ff8a6fb3dee4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Ao investigarmos as representações sociais que as mulheres vitimas de violência conjugal, pertencentes às classes populares constroem sobre a violência sofrida e quais as estratégias de enfrentamento/reação a este fenômeno, partimos de um estudo qualitativo com dez mulheres, sendo cinco participantes de grupos organizados e cinco que denunciaram seus agressores na Delegacia Especializada de Defesa e Apoio à Mulher. Ao analisarmos as representações sociais destas mulheres sobre violência, constatamos duas representações: uma que busca justificar a violência como natural e inerente às relações entre os sexos e outra minoritária, que compreende a violência como fruto do sistema patriarcal. Quanto às reações e enfrentamentos à violência, estes se dão em dois níveis: em nível privado, quando as mulheres não denunciam a violência, mas contam as violências sofridas para familiares e amigos, bem como se separam dos maridos ou companheiros agressores e em nível público, quando denunciam as agressões na delegacia, mesmo com a intenção de apenas dar um susto no agressor. Uma outra forma pública de enfrentamento à violência se dá através do engajamento em movimentos de mulheres que contribui para o fortalecimento da organização e o combate à violência contra a mulher encorajando-as para a denúncia. Ressaltamos, que seja qual for a forma de enfrentamento à violência, as mulheres não são cúmplices da violência, e sim vítimas, pois detêm uma parcela de poder infinitamente menor que os homens

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