Spelling suggestions: "subject:"cranial""
21 |
Sinais clínicos de fratura da base do crânio e seu desempenho no diagnóstico dessa lesão / Clinical signs associated with skull base fracture and its performance on the diagnosis of this injury.Solai, Cibele Andres 17 July 2013 (has links)
Introdução: A fragilidade dos sinais clínicos de fratura de base do crânio (FBC) para o diagnóstico dessa lesão, contraposta pela relevância atribuída a esses sinais, motivou a atual investigação, tendo em vista, sobretudo, a importância do diagnóstico dessa fratura nas intervenções iniciais ao doente traumatizado. Objetivos: Descrever o desempenho dos sinais clínicos de FBC para o diagnóstico dessa lesão; verificar o desempenho do hematoma periorbital e/ou rinorreia para diferenciar a fratura de fossa anterior das demais fraturas da base do crânio; descrever o tempo pós-trauma de aparecimento dos sinais clínicos em vítimas com e sem FBC; descrever o desempenho dos sinais de FBC na identificação precoce desse tipo de lesão; verificar a associação entre a presença de sinais clínicos de FBC e as variáveis idade do paciente e gravidade do trauma craniencefálico (TCE). Método: Estudo prospectivo do tipo follow up realizado por meio de observação estruturada de vítimas de TCE até 48 horas após trauma. Foram estudados indivíduos com idade 12 anos, com TCE contuso, atendidos na Unidade de Emergência Cirúrgica da Casa de Saúde Santa Marcelina entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. Essa investigação foi focada nos sinais de FBC clássicos, apreciados rotineiramente na prática assistencial: hematoma periorbital, hematoma retroauricular, otorreia e rinorreia. Nas análises, o padrão-ouro para diagnóstico de FBC foi a tomografia computadorizada ou a visualização direta dessa fratura em cirurgia. Para avaliar o desempenho dos sinais clínicos de FBC, foi calculado seu valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN), a sensibilidade, a especificidade e a acurácia. O teste quiquadrado foi aplicado para verificar as associações entre as variáveis. Resultados: A casuística foi composta de 136 vítimas com TCE, das quais 28 tiveram FBC. Os sinais clínicos de FBC observados nas primeiras 48 horas pós-trauma apresentaram VPP = 25,7%, VPN = 94,3%, sensibilidade de 92,8%, especificidade de 30,5% e acurácia de 43,4%. Quando detectados na primeira hora, os sinais clínicos tiveram o seguinte desempenho: VPP = 27,1%, VPN = 86,4%, sensibilidade de 67,8%, especificidade de 52,8% e acurácia de 55,9%. Vítimas com e sem FBC tiveram evidências clínicas desse tipo de fratura após a primeira hora do trauma, 21,0% entre 1 e 6 horas e 9,0% após 6 horas. Entre os indivíduos com FBC e sinais clínicos, 26,9% tiveram manifestação mais tardia desse tipo de lesão. A presença de sinais clínicos de FBC em vítimas de TCE se associou com a sua gravidade (p = 0,041 e 0,002), porém não esteve relacionada com a idade (p = 0,350). Nas vítimas com FBC, as evidências clínicas específicas de lesão de fossa anterior tiveram acurácia de 53,6%, VPP = 42,8%, VPN = 85,5%, sensibilidade de 90,0% e especificidade de 33,3%. Conclusão: Os resultados do atual estudo contraindiciam a valorização dos sinais de FBC na decisão do uso da via nasal para introdução de cateter e cânulas no atendimento inicial da vítima de trauma, visto que é baixa a acurácia desses sinais, sua presença tem pouco valor clínico e a ausência apresenta bom valor preditivo tardiamente. / Introduction: The fragility of the clinical signs for skull base fracture (SBF) diagnosis and, on the other hand, the importance attributed to these signals motivated this research, especially because of the importance of the fracture diagnosis in the first interventions on the trauma patient. Objectives: To describe the performance of clinical signs on the SBF diagnosis; to verify the performance of periorbital hematoma and/or rhinorrhea to differentiate a anterior fossa fracture from other skull base fractures; to describe the trauma clinical signs onset in victims with or without SBF; to describe the signs performance in the early identification of SBF; to verify the association between SBF clinical signs and age of the patient and severity of head injury (SHI) variables. Methods: Prospective follow-up conducted through structured observation of skull brain trauma (SBT) victims within 48 hours after trauma. The study was about subjects aged 12 years with blunt SBT, treated at the Emergency Surgical Unit at the Santa Marcelina Hospital between August 2012 and January 2013. This investigation was focused on classical SBF signs routinely examinated in healthcare practice: periorbital hematoma, retroauricular hematoma, otorrhea and rhinorrhea. In the analysis, the gold standard for SBF diagnosis was computed tomography or direct visualization of the fracture on surgery. To evaluate the performance of SBF clinical signs, it was calculated its positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV), sensitivity, specificity and accuracy. The chi-square test was used to assess relationships between variables. Results: The sample consisted of 136 SBT victims, 28 of whom had SBF. Clinical signs of SBF observed in the first 48 hours post-trauma showed PPV 25.7%, NPV 94.3%, sensitivity 92.8%, specificity 30.5% and accuracy 43.4%. When detected in the first hour, the clinical signs performed as follows: PPV 27.1%, NPV 86.4%, sensitivity 67.8%, specificity 52.8% and accuracy 55.9%. Victims with or without SBF showed clinical evidence of this kind of fracture after the first hour of injury, 21,0% between 1 and 6 hours and 9,0% after 6 hours. Among individuals with SBF and clinical signs, 26.9% had a later manifestation of this lesion. The presence of SBF clinical signs in SBT was associated with severity (p = 0.041 and 0.002), but was not related with age (p = 0.350). In victims with SBF, specific clinical evidence of anterior fossa injury had an accuracy of 53.6%, PPV 42.8%, NPV 85.5%, sensitivity 90,0% and specificity 33.3%. Conclusion: The results of this study contraindicated the recovery of SBF signs in the decision of the nasal cannula use and catheter placement in the initial care of the trauma victim, since the accuracy of these signals is low, their presence has little clinical value and the absence has good predictive value later.
|
22 |
Avaliação da disponibilidade óssea para enxertos, na região de calota craniana, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico / Evaluation of available bone for grafting in the cranial bone region by means of cone beam computed tomographyGuimarães, Géssyca Moreira Melo de Freitas 23 February 2017 (has links)
A reabsorção óssea dos processos alveolares da maxila e mandíbula, após exodontias, é um grande problema para sua reabilitação estético-funcional. Entre as opções de tratamento, os enxertos ósseos são realizados com o objetivo de resolver esta carência de osso, e a escolha das possíveis áreas doadoras de osso para este tipo de reconstrução depende, principalmente, do volume de osso que se necessita e do tipo de defeito ósseo a ser corrigido, podendo ser proveniente de áreas doadoras intrabucais ou extrabucais. Quando a quantidade necessária de osso é pequena, pode-se utilizar áreas doadoras intrabucais. Para reconstruções maiores, as áreas doadoras extrabucais, como a crista do ilíaco, calota craniana, tíbia, fíbula e costelas são os locais de escolha. Entretanto, o volume de osso disponível nas diferentes áreas doadoras ainda é avaliado de forma empírica. Neste estudo foi considerada uma região correspondente à área doadora de formato hexagonal medindo 8cm de comprimento e 6cm de largura e logo em seguida foi calculado a área desse hexágono. Foram também realizadas medidas da espessura de osso cortical, osso medular e osso total, em 9 regiões da calota craniana, em 50 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Essas medidas foram realizadas com a ferramenta distância do software i-CAT Vision®, utilizado para a visualização dos exames em reformatações sagitais e coronais. O resultado da área do hexágono correspondente a área doadora multiplicado pela média de espessura dos 9 pontos da calota craniana foi de 2.499mm3. / The bone resorption of the alveolar processes of the maxilla and mandible, after exodontia, is a great problem for its aesthetic-functional rehabilitation. Among the treatment options, bone grafts are performed with the aim of solving this bone deficiency, and the choice of possible bone donor areas for this type of reconstruction depends, mainly, of the volume of bone required and the type of osseous defect to be corrected, which may be from intraoral or extraoral donor areas. When the required amount of bone is small, intraoral donor areas may be used. For larger reconstructions, extraoral donor areas, such as iliac crest, skull cap, tibia, fibula, and ribs are the sites of choice. However, the volume of bone available in the different donor areas is still evaluated empirically. In this study was considered a region corresponding to donor area of hexagonal shape measuring 8cm in lenght and 6cm in widht and then calculated the area of this hexagono. In this study, measurements of the thickness of cortical bone, medullary bone and total bone were performed in 9 regions of the skull cap in 50 conical beam computed tomography (CBCT) scans. These measurements were performed with the distance tool of the i-CAT Vision® software, used to visualize the exams in sagittal and coronal reformations. The result of hexagon area corresponding to donor area multiplies by average of the thickness of 9 points of skull cap was 2.499mm3.
|
23 |
Integração morfológica no crânio e evolução da morfologia craniana em Feliformia (Carnivora: Mammalia) / Skull morphological integration and evolution of skull morphology in Feliformia (Carnivora: Mammalia)Zahn, Thiago Macek Gonçalves 15 August 2016 (has links)
A integração morfológica determina a quantidade de variação disponível em diferentes direções do espaço multivariado entre um conjunto de caracteres, e pode assim ter importantes consequências evolutivas, enviesando a direção e a taxa de evolução morfológica em determinadas direções. Assim, estudar a evolução da integração morfológica é importante para entender a evolução fenotípica de uma linhagem. Neste trabalho, utilizo abordagens de genética quantitativa comparativa para estudar a evolução da integração morfológica no crânio em carnívoros da subordem Feliformia, grupo com extensa diversidade filogenética, morfológica e ecológica para o qual análises anteriores de integração analisaram número reduzido de espécies. Para este fim, comparo matrizes de covariância fenotípicas intra-populacionais quantificando a associação entre 35 distâncias lineares no crânio de um conjunto de táxons incluindo todas as sete famílias e mais de um terço da diversidade filogenética atual da subordem. Investigo também a associação entre integração morfológica e a evolução da morfologia média, assim como a influência da história evolutiva (filogenia) e de dois aspectos da ecologia (dieta e socialidade) sobre a evolução da morfologia média e da integração. Os padrões de integração fenotípica no crânio (i.e. quais caracteres variam em conjunto com maior intensidade) são bastante estáveis na subordem, como observado para outros mamíferos, mas revelam alguma sub-estruturação, com padrões um pouco distintos em Felidae, Hyaenidae e Prionodontidae As magnitudes de integração são também relativamente estruturadas, com valores geralmente mais altos em Felidae e consistentemente mais baixos em Hyaenidae. Apesar disso, a magnitude geral de integração é evolutivamente plástica, como em outros mamíferos, havendo importantes variações internas a cada família. Encontrei uma associação geral entre a evolução da morfologia média e modificações em padrões e magnitudes de integração para a subordem como um todo e em vários grupos menos inclusivos, o que em alguns casos se manifesta como uma semelhança da integração entre táxons morfologicamente convergentes, mas filogeneticamente distantes. A evolução de padrões de integração se correlaciona à história filogenética em Feliformia como um todo e na maior parte dos grupos acima, mas não abaixo do nível de família, corroborando padrões de covariação relativamente distintos apesar de sua alta similaridade, bem como integração mais restrita internamente a cada família. A dieta está associada à filogenia, e correlaciona-se à evolução da morfologia média e dos padrões de integração na subordem como um todo antes, mas não após correção levando em conta a proximidade filogenética, indicando que alterações na dieta são parte da história evolutiva compartilhada que levou às diferenças em morfologia média e integração existentes no grupo. Os caracteres cujos padrões de covariação estão mais associados à dieta na subordem incluem partes das regiões oral e zigomática, além de algumas partes do neurocrânio. A socialidade está relacionada à evolução da morfologia craniana média, mas não aos padrões de integração gerais em Feliformia, apesar de existirem associações entre a socialidade e os padrões de resposta a seleção de alguns caracteres específicos, incluindo partes do neurocrânio e distâncias ligadas ao arco zigomático. Os mangustos (família Herpestidae) mostraram influência significativa tanto da dieta quanto da socialidade na evolução de sua morfologia craniana média e de seus padrões de integração, ressaltando a importância desses dois aspectos ecológicos na evolução fenotípica do grupo e mostrando, pela primeira vez, uma associação direta entre a integração no crânio e o comportamento social, possivelmente intermediada por aspectos relacionados ao desenvolvimento do cérebro. O presente trabalho sugere, assim, uma complexa interação de fatores afetando a evolução da morfologia craniana em Feliformia, e indica direções para trabalhos futuros, incluindo análises dos padrões de modularidade craniana no grupo e, possivelmente, análises comparativas em diferentes morfotipos hipercarnívoros abordando a morfologia média e a integração morfológica no crânio, bem como a dieta e possivelmente outros fatores / Morphological integration determines the standing variation available within a lineage in different directions of the multivariate space of a trait set, and can therefore have important evolutionary consequences, biasing the direction and rate of morphological evolution in certain directions. Consequently, studying the evolution of morphological integration is important to understand a lineage\'s phenotypic evolution. Here I employ a comparative quantitative genetic framework to study the evolution of morphological integration in the skull for the suborder Feliformia (Carnivora), a group with remarkable phylogenetic, morphological and ecological diversity for which previous analysis of integration included a limited number of species. To this purpose, I compare within-population phenotypic covariance matrices quantifying the associations between 35 skull linear measurements in a set of taxa including all seven feliform families and over one third of the suborder\'s extant phylogenetic diversity. I also assess the association between morphological integration and the evolution of average skull morphology, as well as the influence of evolutionary history (phylogeny) and two ecological aspects (diet and sociality) on the evolution of average morphology and integration. Skull integration patterns (i.e. which characters covary the most) are quite stable in the suborder, as seen among other mammals, but also have some structuring between groups, with relatively distinct patterns in Felidae, Hyaenidae and Prionodontidae. Integration magnitudes are also relatively structured, with generally higher values in Felidae and consistently lower values in Hyaenidae. Nevertheless, the overall magnitude of integration is evolutionarily labile, as in other mammals, with important variations occurring within each family. I found a general association between the evolution of average morphology and changes in integration patterns and magnitudes for the suborder as a whole and also for many less inclusive groups, which in some cases leads to similar integration between morphologically convergent, but phylogenetically distant taxa. The evolution of integration patterns is correlated to phylogenetic history in Feliformia as a whole and in most groups above, but none below the family level, corroborating relatively distinct covariation patterns in spite of their high similarity, and also a greater constraint of integration within each family. Diet is associated to phylogeny, and correlates to the evolution of average morphology and integration patterns in the suborder before, but not after correction for phylogenetic relatedness, indicating that dietary changes are part of the shared evolutionary history which shaped the differences in average morphology and integration existing in the group. The characters with covariation patterns more closely associated to diet include parts of the oral and zygomatic skull regions, as well as parts of the neurocranium. Sociality is related to the evolution of average skull morphology, but not to general integration patterns in Feliformia as a whole, although there are correlations between sociality and the selection response patterns of some specific characters, including parts of the neurocranium and measurements related to the zygomatic arch. Mongooses (family Herpestidae) had the evolution of their average skull morphology and integration patterns significantly influenced by both diet and sociality, stressing the importance of these two ecological factors for phenotypic evolution of this group and showing for the first time a direct association between morphological integration in the skull and social behaviour, possibly mediated by aspects related to brain development. The present work thus suggests a complex interaction of factors affecting the evolution of skull morphology in Feliformia, and opens up directions for future work, including analyses of skull modularity patterns in this group and, possibly, comparative analyses of different hypercarnivore morphotypes addressing average skull morphology and morphological integration, as well as diet and possibly other factors
|
24 |
Sistemática e história evolutiva do gênero de morcegos neotropical Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae) / Systematics and evolutionary history of the neotropical bats Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae)Pavan, Ana Carolina D\'Oliveira 11 December 2014 (has links)
Uma abordagem multidisciplinar integrando sistemática molecular, morfometria e genética quantitativa foi utlizada para investigar a história evolutiva do gênero Pteronotus (Chiroptera:Mormoopidae). Esse grupo de morcegos neotropical que tem recebido particular atenção na ultima década por possuir uma diversidade genética incompátivel com a variação morfológica e diversidade taxonômica atualmente descritas. A ultima revisão sistemática do gênero descreve seis espécies e 17 subespécies, mas trabalhos recentes têm reportado elevados níveis de divergência genética entre táxons coespecíficos, sugerindo que a diversidade do grupo está subestimada. Até o momento, nenhum trabalho foi realizado reunindo evidências genéticas e variação morfométrica de todas as unidades taxonômicas atualmente reconhecidas no gênero. Baseada numa ampla amostragem que incluiu grande parte da extensão geográfica do grupo e representantes de 19 dentre os 20 táxons nominais existentes, eu investiguei a variação genética, morfométrica e o padrão de covariação fenotípica entre os caracteres que compõem o crânio das espécies do gênero Pteronotus. Investigaçãoes adicionais foram feitas a fim de propor intervalos de datas para os principais eventos de diversificação dentro do grupo, e quais processos evolutivos e biogeográficos foram os principais responsáveis pelo número e o padrão de distribuição das espécies atuais. As análises filogenéticas, utilizando cinco loci, confirmam resultados prévios sobre a diversidade críptica do grupo, além de sugerirem uma elevada correspondência entre as linhagens genéticas e as subespécies atualmente reconhecidas. Análises discriminantes de 41 variáveis que descrevem tamanho e forma dos ossos do crânio corroboram a elevação das linhagens genéticas ao status de espécie. Um novo arranjo taxonômico é proposto para o gênero, composto por 18 espécies. O padrão de integração nos crânios da Família Mormoopidae apresenta uma estrutura relativamente conservada, concordando com resultados observados em outros grupos de mamíferos, acompanhada por magnitudes gerais de integração relativamente baixas na maioria das espécies. Os resultados sugerem que os crânios dos mormoopídeos são bastante modulares e que o padrão estrutural de associação entre os caracteres cranianos não pode ser explicado apenas por ação da deriva genética na maioria dos nós da filogenia. Os dados indicam que os crânios em Mormoopidae devem ser bastantes flexíveis em suas respostas evolutivas e que a seleção natural agiu conjuntamente sobre eixos de variação distintos da estrutura craniana ao longo da diversificação do grupo. O gênero Pteronotus se originou no Mioceno, há cerca de 17 milhões de anos, e os eventos de diversificação que deram origem aos principais clados do táxon ocorreram entre 15 e 7 milhões de anos atrás. O padrão replicado de ocupação geográfica entre os diferentes clados de Pteronotus sugere um modelo de especiação essencialmente vicariante, mas que requer dispersão para explicar a distribuição de algumas linhagens atuais, assim como as áreas ancestrais estimadas em alguns nós da filogenia. Muitas das espécies do gênero surgiram nos últimos três milhões de anos, período em que o continente americano sofreu algumas reorganizações geográficas e oscilações climáticas intensas, enquanto os eventos de diversificação intraespecífica são bastante recentes, tendo ocorrido no Pleistoceno tardio / A multidisciplinary approach integrating molecular systematics, morphometrics and quantitative genetics was used to investigate the evolutionary history of the genus Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae). This Neotropical bat group has received particular attention in the last decade for harboring a genetic diversity much higher than morphological variation and taxonomic diversity currently described. According to the last systematic review this genus has six species with 17 subspecies. However, recent studies reported high levels of genetic divergence among conspecific taxa, suggesting an underestimated diversity for the genus. To date, no work combining genetic evidences and morphometric variation from all taxonomic units currently recognized in this group was performed. Based on a comprehensive sampling including most of the geographic range and 19 from 20 nominal taxa recognized for the genus, I investigated the genetic and morphological variation and the phenotypic covariance patterns among skull characters of Pteronotus species. Additional investigations were made to propose date intervals for the main diversification events within the group, and possible evolutionary and biogeographic processes responsible for the number and distributional patterns of current species. The phylogenetic analyses, using five loci, corroborate previous results on the criptic diversity of the group, and suggest a high correspondence among the genetic lineages and the currently recognized subspecies. Discriminant analysis of 41 variables describing size and shape of cranial bones support the rising of these groups to the specific status. Therefore, we present an updated taxonomic arrangement composed by 18 species. The cranial integration pattern of the family Mormoopidae shows a relatively conserved structure, in accordance with previous results for other mammal groups, followed by low levels of overall magnitude of integration in the majority of species. Results suggest a highly modular skull for mormoopids, and a pattern of structural association among characters that cannot be explained by genetic drift alone in most part of phylogeny nodes. Data indicates that skulls of Mormoopidae should be very flexible in their evolutionary responses, and that natural selection acted together over different lines of variation in cranial structure during the group\'s diversification. Pteronotus arose in Miocene, around 17 million years ago, and the diversification events yielding to the main clades within the genus took place from 15 to 7 million years ago. The replicated pattern of geographic occupancy among different clades of Pteronotus suggest an essentially vicariant model of speciation, but dispersion is also required to explain the geographic range of some of the current lineages, as well as the estimated ancestral areas of some phylogeny nodes. Many of the species in the genus arose in the last three million years , when the American continent underwent some geographic reorganizations and severe climatic oscillations, while the intraspecific diversification events are very recent, having ocurred in the Late Pleistocene
|
25 |
Avaliação da disponibilidade óssea para enxertos, na região de calota craniana, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico / Evaluation of available bone for grafting in the cranial bone region by means of cone beam computed tomographyGéssyca Moreira Melo de Freitas Guimarães 23 February 2017 (has links)
A reabsorção óssea dos processos alveolares da maxila e mandíbula, após exodontias, é um grande problema para sua reabilitação estético-funcional. Entre as opções de tratamento, os enxertos ósseos são realizados com o objetivo de resolver esta carência de osso, e a escolha das possíveis áreas doadoras de osso para este tipo de reconstrução depende, principalmente, do volume de osso que se necessita e do tipo de defeito ósseo a ser corrigido, podendo ser proveniente de áreas doadoras intrabucais ou extrabucais. Quando a quantidade necessária de osso é pequena, pode-se utilizar áreas doadoras intrabucais. Para reconstruções maiores, as áreas doadoras extrabucais, como a crista do ilíaco, calota craniana, tíbia, fíbula e costelas são os locais de escolha. Entretanto, o volume de osso disponível nas diferentes áreas doadoras ainda é avaliado de forma empírica. Neste estudo foi considerada uma região correspondente à área doadora de formato hexagonal medindo 8cm de comprimento e 6cm de largura e logo em seguida foi calculado a área desse hexágono. Foram também realizadas medidas da espessura de osso cortical, osso medular e osso total, em 9 regiões da calota craniana, em 50 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Essas medidas foram realizadas com a ferramenta distância do software i-CAT Vision®, utilizado para a visualização dos exames em reformatações sagitais e coronais. O resultado da área do hexágono correspondente a área doadora multiplicado pela média de espessura dos 9 pontos da calota craniana foi de 2.499mm3. / The bone resorption of the alveolar processes of the maxilla and mandible, after exodontia, is a great problem for its aesthetic-functional rehabilitation. Among the treatment options, bone grafts are performed with the aim of solving this bone deficiency, and the choice of possible bone donor areas for this type of reconstruction depends, mainly, of the volume of bone required and the type of osseous defect to be corrected, which may be from intraoral or extraoral donor areas. When the required amount of bone is small, intraoral donor areas may be used. For larger reconstructions, extraoral donor areas, such as iliac crest, skull cap, tibia, fibula, and ribs are the sites of choice. However, the volume of bone available in the different donor areas is still evaluated empirically. In this study was considered a region corresponding to donor area of hexagonal shape measuring 8cm in lenght and 6cm in widht and then calculated the area of this hexagono. In this study, measurements of the thickness of cortical bone, medullary bone and total bone were performed in 9 regions of the skull cap in 50 conical beam computed tomography (CBCT) scans. These measurements were performed with the distance tool of the i-CAT Vision® software, used to visualize the exams in sagittal and coronal reformations. The result of hexagon area corresponding to donor area multiplies by average of the thickness of 9 points of skull cap was 2.499mm3.
|
26 |
Desenvolvimento do dimorfismo sexual em espécies de macacos-prego, gênero Cebus Erxleben, 1777 (Primates, Cebidae)MIRANDA, Cleuton Lima January 2008 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-09-17T15:34:13Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-09-17T17:23:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T17:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5)
Previous issue date: 2008 / Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva. / The studies on sexual dimorphism available in the scientific literature have shown that Cebus apella is the most dimorphic species within the genus Cebus. However, it is worthy to say that several species of Cebus currently recognized were previously considered subspecies of C. apella, and were grouped as one single species in the studies mentioned above. This is not the case for the present report, in which I recognize six species previously assigned to C. apella. Additionally, most studies on sexual dimorphism in Cebus were based only on adult specimens, assuming that individuals exhibit no more growth after reaching complete permanent dentition. The lack of studies that take into account young or subadult specimens may result in a deficient knowledge about the origins of sexual dimorphism, because different ontogenetic processes may be related to the development of sexual dimorphism, all of them leading to similar results in adult specimens. Considering the issues mentioned above, the aims of the present study are to assess the sexual dimorphism in the skull and in the development degree of head tufts through different ontogenetic stages in six capuchin monkey species, all of them assigned to the subgenus Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus), and to evaluate the existence of taxonomic variation in the development and the amount of sexual dimorphism found. I examined 774 specimens housed in Brazilian institutions. I measured 20 cranial variables, examined 12 qualitative cranial characters, and established four character states for the development degree of the head tufts. I used the Student t Test with Bonferroni adjustment to evaluate the sexual dimorphism, and the Principal Component Analysis (PCA) followed by the Discriminant Analysis (DA) to test the statistical significance among the age classes herein recognized (infants, juveniles, subadults, and adults; the latter group was divided in AD1 and AD2 in C. apella). The results show that sexual differences in the skull of species of Sapajus can be found in subadult specimens (ca. 3.5 years old), of which the most conspicuous is the length of the upper canine. In this life stage, the sexual differences are not statistically significant. In adult specimens (ca. 5 years old), most cranial variables showed significant sexual dimorphism. The number and composition of the dimorphic variables varied among the different species included in this study. The species with more dimorphic variables were C. apella and C. robustus (N=15), followed by C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7), and C. macrocephalus (N=3). Different from previous studies available in the scientific literature, which states that sexual dimorphism in the skull of Cebus (Sapajus) arises in young specimens (ca. 27 months old), my results showed that a significant sexual dimorphism in this subgenus appears only in adult specimens. My results suggest that the heterocronic process of the hipermorphose rate is the main cause of the sexual dimorphism pattern exhibited by Sapajus. The species of capuchin monkeys included in this study exhibited different degree of development in the head tufts. In general, the development degree of this character in Cebus (Sapajus) is related to the age class to which the specimen belongs. Moreover, there is no sexual dimorphism in this character in C. cay, C. robustus, and C. nigritus. By contrast, female specimens of C. libidinosus appear to exhibit more developed head tuft than male specimens. Finally, my results suggest that the species of capuchin monkeys analyzed herein may have experienced different kinds or intensities of selective pressure relative to sexual dimorphism during their evolutionary history.
|
27 |
Sistemática e história evolutiva do gênero de morcegos neotropical Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae) / Systematics and evolutionary history of the neotropical bats Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae)Ana Carolina D\'Oliveira Pavan 11 December 2014 (has links)
Uma abordagem multidisciplinar integrando sistemática molecular, morfometria e genética quantitativa foi utlizada para investigar a história evolutiva do gênero Pteronotus (Chiroptera:Mormoopidae). Esse grupo de morcegos neotropical que tem recebido particular atenção na ultima década por possuir uma diversidade genética incompátivel com a variação morfológica e diversidade taxonômica atualmente descritas. A ultima revisão sistemática do gênero descreve seis espécies e 17 subespécies, mas trabalhos recentes têm reportado elevados níveis de divergência genética entre táxons coespecíficos, sugerindo que a diversidade do grupo está subestimada. Até o momento, nenhum trabalho foi realizado reunindo evidências genéticas e variação morfométrica de todas as unidades taxonômicas atualmente reconhecidas no gênero. Baseada numa ampla amostragem que incluiu grande parte da extensão geográfica do grupo e representantes de 19 dentre os 20 táxons nominais existentes, eu investiguei a variação genética, morfométrica e o padrão de covariação fenotípica entre os caracteres que compõem o crânio das espécies do gênero Pteronotus. Investigaçãoes adicionais foram feitas a fim de propor intervalos de datas para os principais eventos de diversificação dentro do grupo, e quais processos evolutivos e biogeográficos foram os principais responsáveis pelo número e o padrão de distribuição das espécies atuais. As análises filogenéticas, utilizando cinco loci, confirmam resultados prévios sobre a diversidade críptica do grupo, além de sugerirem uma elevada correspondência entre as linhagens genéticas e as subespécies atualmente reconhecidas. Análises discriminantes de 41 variáveis que descrevem tamanho e forma dos ossos do crânio corroboram a elevação das linhagens genéticas ao status de espécie. Um novo arranjo taxonômico é proposto para o gênero, composto por 18 espécies. O padrão de integração nos crânios da Família Mormoopidae apresenta uma estrutura relativamente conservada, concordando com resultados observados em outros grupos de mamíferos, acompanhada por magnitudes gerais de integração relativamente baixas na maioria das espécies. Os resultados sugerem que os crânios dos mormoopídeos são bastante modulares e que o padrão estrutural de associação entre os caracteres cranianos não pode ser explicado apenas por ação da deriva genética na maioria dos nós da filogenia. Os dados indicam que os crânios em Mormoopidae devem ser bastantes flexíveis em suas respostas evolutivas e que a seleção natural agiu conjuntamente sobre eixos de variação distintos da estrutura craniana ao longo da diversificação do grupo. O gênero Pteronotus se originou no Mioceno, há cerca de 17 milhões de anos, e os eventos de diversificação que deram origem aos principais clados do táxon ocorreram entre 15 e 7 milhões de anos atrás. O padrão replicado de ocupação geográfica entre os diferentes clados de Pteronotus sugere um modelo de especiação essencialmente vicariante, mas que requer dispersão para explicar a distribuição de algumas linhagens atuais, assim como as áreas ancestrais estimadas em alguns nós da filogenia. Muitas das espécies do gênero surgiram nos últimos três milhões de anos, período em que o continente americano sofreu algumas reorganizações geográficas e oscilações climáticas intensas, enquanto os eventos de diversificação intraespecífica são bastante recentes, tendo ocorrido no Pleistoceno tardio / A multidisciplinary approach integrating molecular systematics, morphometrics and quantitative genetics was used to investigate the evolutionary history of the genus Pteronotus (Chiroptera: Mormoopidae). This Neotropical bat group has received particular attention in the last decade for harboring a genetic diversity much higher than morphological variation and taxonomic diversity currently described. According to the last systematic review this genus has six species with 17 subspecies. However, recent studies reported high levels of genetic divergence among conspecific taxa, suggesting an underestimated diversity for the genus. To date, no work combining genetic evidences and morphometric variation from all taxonomic units currently recognized in this group was performed. Based on a comprehensive sampling including most of the geographic range and 19 from 20 nominal taxa recognized for the genus, I investigated the genetic and morphological variation and the phenotypic covariance patterns among skull characters of Pteronotus species. Additional investigations were made to propose date intervals for the main diversification events within the group, and possible evolutionary and biogeographic processes responsible for the number and distributional patterns of current species. The phylogenetic analyses, using five loci, corroborate previous results on the criptic diversity of the group, and suggest a high correspondence among the genetic lineages and the currently recognized subspecies. Discriminant analysis of 41 variables describing size and shape of cranial bones support the rising of these groups to the specific status. Therefore, we present an updated taxonomic arrangement composed by 18 species. The cranial integration pattern of the family Mormoopidae shows a relatively conserved structure, in accordance with previous results for other mammal groups, followed by low levels of overall magnitude of integration in the majority of species. Results suggest a highly modular skull for mormoopids, and a pattern of structural association among characters that cannot be explained by genetic drift alone in most part of phylogeny nodes. Data indicates that skulls of Mormoopidae should be very flexible in their evolutionary responses, and that natural selection acted together over different lines of variation in cranial structure during the group\'s diversification. Pteronotus arose in Miocene, around 17 million years ago, and the diversification events yielding to the main clades within the genus took place from 15 to 7 million years ago. The replicated pattern of geographic occupancy among different clades of Pteronotus suggest an essentially vicariant model of speciation, but dispersion is also required to explain the geographic range of some of the current lineages, as well as the estimated ancestral areas of some phylogeny nodes. Many of the species in the genus arose in the last three million years , when the American continent underwent some geographic reorganizations and severe climatic oscillations, while the intraspecific diversification events are very recent, having ocurred in the Late Pleistocene
|
28 |
Preditores de sucesso do tratamento com aparelho para reposicionamento anterior da mandíbula na síndrome da apneia obstrutiva do sono / Predictors of successful treatment with oral appliance in the obstructive sleep apneaCunha, Thays Crosara Abrahao [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012 / Introdução: Apesar de estudos ja terem sido realizados na tentativa de encontrar variaveis antropometricas, polissonograficas, parametros cefalometricos e analise de modelos dentais que pudessem predizer o sucesso no tratamento da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com Aparelhos Reposiicionadores Mandibulares (ARM), o seu uso na pratica clinica ainda permanece incerto pela inexistencia de estudos prospectivos e que associem essas variaveis ou que correlacionem a analise de alteracoes otorrinolaringologicas ao sucesso do tratamento da SAOS com ARM. Objetivo: Avaliar se parametros polissonograficos, demograficos, antropometricos, cefalometricos e otorrinolaringologicos, predizem o sucesso no tratamento da SAOS com ARM. Metodos: Foram selecionados homens com indice de apneia e hipopneia por hora de sono (IAH) entre 5 e 30 eventos por hora de sono. Todos realizaram avaliacoes pre e pos dois meses de tratamento com ARM. Analizaram-se parametros polissonograficos incluindo pressao de titulacao de CPAP, demograficos, antropometricos, otorrinolaringologicos, cefalometricos, modelos dentais, escala de sonolencia de Epworth, qualidade de vida (SF-36) e estado e humor (POMS). Boa resposta ao tratamento foi considerada IAH final ≤ a 5 eventos/hora de sono associado a reducao de pelo menos 50% no IAH pretratamento. Resultados: Foram selecionados 40 portadores de SAOS leve e moderada apresentando indice de apneia e hipopneia (IAH) (11,99 - 18,14) / hora, idade (34,98 - 49,31) anos, indice de massa corporea (IMC) (24,04 - 27,76) kg/m2 e circunferencia cervical (38,21 - 41,69) cm. Individuos com SAOS leve respondem mais ao ARM do que os com SAOS moderada (p=0,005). Respondedores apresentaram ausencia de alteracoes faringeas (p=0,050), espaco faringeo superior aumentado (p=0,032), espaco aereo inferior diminuido (p=0,042), distancia intercaninos mandibulares aumentada (p=0,029) e reducao na escala de Epworth no pos-tratamento (p=0,000). Conclusoes: Homens com SAOS mais leve, apresentando uma via aerea mais pervea, maior distancia inter-dentaria apresentam maior sucesso ao tratamento com ARM. Entretanto uma combinacao entre avaliacao funcional e estrutural e necessaria para predizer com precisao a eficacia no tratamento com ARM / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
29 |
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA LATERAL DE RICKETTS: JOVENS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL / RICKETTS CEPHALOMETRIC LATERAL ANALYSIS:INDIVIDUALS FROM NORTH BRAZIL.Penin, Thais Buenaño França 14 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thais Penin.pdf: 1113541 bytes, checksum: e638c15f6a9a0e39e62392aaa533b893 (MD5)
Previous issue date: 2007-03-14 / This research study aimed establish the cephalometric measurements in the lateral analysis proposed by RICKETTS54 at 1981, in a sample of Brazilian individuals, leukoderms, with normal occlusion, without orthodontic treatment
previous from North Brazil, and compare this values with the values proposed by Ricketts making the projection of these variables for 18 years old, to the comparison becomes possible. And shows the rate of facial types given by the
VERT index (vertical growth quantity) taken in lateral norm according to RICKETTS al.55 analysis at 1982. The studied material comprised 28 lateral telerradiographies, 15 from male individuals and 13 from female individuals between 20 and 26 years old, with average 22,42 years. These individuals were
chosen at CESUPA s Odontolgy Faculty (University Center of Pará). A computerized method was the one established in order to carry out the cephalometric tracing (Radiocef 2.0). Results achieved have shown the following data: dental biprotrusion, maxillary protrusion, braquifacial pattern with deep bite tendency, upper molars are at back position, lower incisors with protrusion and labioversion, upper incisor with right inclinations an well posicionated at maxilla, balanced inferior lip, facial profundity increased, clockwise mandibular rotation and clockwise palatal inc lination.(AU) / Este trabalho teve como objetivo determinar as normas cefalométricas de medidas da análise lateral de RICKETTS 54 de 1981, numa amostra de indivíduos brasileiros, leucodermas, com oclusão normal, sem tratamento ortodôntico
prévio, da Região Norte do Brasil e comparar estes valores com os preconizados por RICKETTS54 realizando a projeção destes valores para 18 anos de idade, a fim de tornar possível esta comparação. E determinar a freqüência dos
diferentes tipos faciais obtidos pelo índice VERT (quantidade de crescimento vertical), obtido por meio da análise lateral de RICKETTS et al55 de 1982. O material constou de 28 telerradiografias em norma lateral de 15 indivíduos do
sexo masculino e 13 do sexo feminino, com idades entre 20 e 26 anos, com média de idade de 22,42 anos. Estes indivíduos foram selecionados na Faculdade de odontologia do CESUPA (Centro Universitário do Pará). O método eleito para os traçados cefalométricos foi o computadorizado (programa
Radiocef 2.0). Os resultados permitiram depreender que esta amostra da Região Norte do Brasil quando comparada aos valores normativos preconizados por RICKETTS54
apresentam: Biprotrusão dentária; maxila protruída; padrão braquifacial com tendência para mordida profunda; os molares superiores encontram-se numa posição mais posterior; incisivos inferiores protruídos e vestibularizados;
incisivos superiores com inclinação adequada e bem posicionados na base óssea; lábio inferior equilibrado; profundidade facial aumentada; crescimento
equilibrado do eixo facial; mandíbula rotacionada no sentido horário, plano palatal com inclinação no sentido horário. Quanto à freqüência dos tipos faciais obtidos pelo índice VERT, do total da amostra estudada 50% dos indivíduos
eram braquifaciais, 39,28% dolicofaciais e 10,72% mesofaciais.(AU)
|
30 |
Fabricação de próteses cranianas personalizadas em chapas de titânio através da estampagem incrementalDaleffe, Anderson January 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho é fabricar próteses cranianas personalizados de baixo custo, em chapa de titânio puro. A fabricação antecipada do implante de acordo com as características do paciente permite ao cirurgião estudar e planejar a cirurgia com maiores possibilidades de atingir o resultado esperado, a personalização contribui para o resultado estético e funcional do implante, já que considera a anatomia de cada paciente, o custo baixo permite que um maior número de pessoas possam ser beneficiadas. Os experimentos práticos iniciam-se com aquisição de imagens tomográficas computadorizadas de um crânio defeituoso, reconstruiu-se digitalmente em CAD o crânio com defeito e também a reparadora (implante). A fabricação do implante em chapa de titânio puro grau 2 foi realizada por estampagem incremental, processo de baixo custo e que permite a fabricação customizada de peças. Foram comparadas as dimensões entre o modelo CAD e o modelo físico do implante. A partir da imagem tomográfica também foi gerado o modelo CAD do crânio fraturado e foi feita a usinagem do mesmo em madeira para a realização do teste funcional do implante onde foi comprovada a funcionalidade do mesmo, indicando a eficiência dos recursos e parâmetros utilizados. A ferramenta utilizada para a estampagem incremental foi fabricada em aço SAE 4340 com ponta intercambiável de titânio puro e o lubrificante utilizado no processo foi a base de gordura animal para evitar a contaminação da prótese. Foi feito o tratamento térmico de alivio de tensões na prótese estampada para manter as dimensões geométricas após o corte da prótese, melhoria na rugosidade superficial e biocompatibilidade do titânio. Após o tratamento térmico foram feitas análises na rugosidade e teste de molhabilidade no implante, onde os resultados mostraram que a prótese tratada termicamente muda as características biomecânicas. Para analise da geometria do implante foi feito uma varredura por escâner e comparação com o modelo CAD da prótese. / The work main objective is manufacture custom cranial implants with low cost, in titanium pure sheet. The prior implant fabrication according with the characteristics of the patient allow surgeon to study and planning surgeries with greater possibilities to achieve expected results. The customization helps for esthetic and functional results of implant, because regards the anatomy of each patient, the low cost allow the most people receive benefits. Practical experiments began with acquisition of computed tomographic images of a defective cranium, rebuilt the implant and this cranium in CAD images. Implant manufacture in titanium sheet pure grade 2, was performed with incremental forming, this process have low cost and enables to produce custom pieces. The implant dimensions been compared between the CAD Model and Physic Model. Starting with the tomographic image was generate the CAD Model of fractured cranium, and was make a machining the same in wood for realization of functional implant test, which was confirmed the same functionality, indicating resource efficiency and the parameters used. The tool used for sheet forming been manufactured in SAE 4340 steel with interchangeable point of pure titanium, and the lubricant used in the process has been the basis animal grease to avoid the implant contamination. Heat treatment was done to reduce the relief of stresses at the implant formed to maintain the geometric dimensions after the implant cut, superficial roughness better and titanium biocompatibility. After heat treatment, the average roughness analyzes performed and wettability test in the implant, witch results shows the treated prosthesis changes the biomechanical characteristics. For analysis of the implant geometry, was used a scanner and compared with the CAD model of the prosthesis.
|
Page generated in 0.0374 seconds