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Comparação entre achados clínicos e videofluoroscópicos na identificação de penetração laríngea e aspiração laringotraqueal no acidente vascular encefálicoKawanami, Adriana Gomes Jorge [UNESP] 01 March 2012 (has links) (PDF)
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kawanami_agj_me_botfm.pdf: 703726 bytes, checksum: 159fc48ca9d6a2bf81841c9c1cb03d2c (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A disfagia orofaríngea neurogênica é considerada a maior causa de complicações no Acidente Vascular Encefálico (AVE), associada ao aumento de mortalidade nesta população. A aspiração laringotraqueal é detectada em aproximadamente 40% destes pacientes em fase aguda, com alta incidência de aspiração silente. As alterações na deglutição podem ser detectadas através da avaliação clínica seguida de exames objetivos como a Videofluoroscopia ou a nasofibrolaringoscopia da deglutição. A avalição clínica, apesar de amplamente utilizada, ainda é citada na literatura como método de grande variabilidade, não havendo consenso sobre qual deles é o mais apropriado. Também não há consenso sobre consistências e volumes mais indicados na avaliação da disfagia. Assim, este estudo tem como objetivo verificar a acurácia da avaliação clínica da deglutição orofaríngea para identificar penetração laríngea e aspiração laringotraqueal no paciente pós-AVE isquêmico, utilizando as consistências: pastosa e líquida, comparando os achados clínicos com os resultados encontrados na Videofluorocopia Foram avaliados 50 pacientes pós-AVE, submetidos à avaliação fonoaudiológica clínica e ao exame Videofluoroscópico da deglutição realizados no mesmo dia, comparando as consistências: pastoso fino e líquido ralo para a detecção de penetração laríngea e aspiração laringotraqueal. Foram considerados como sinais sugestivos de penetração e aspiração: tosse, voz molhada e alteração na ausculta cervical. Também foi elaborado o Protocolo de Impressão Diagnóstica da Condição de Risco para Introdução da Via Oral. A análise para avaliar o impacto das consistências pastosa e líquida mostrou maior sensibilidade, especificidade e concordância para o pastoso (sensibilidade: 85,7%, especificidade: 88,3%, VPP: 54,55%, VPN: 97,44% e Kappa: 0,59) quando... / The neurogenic oropharyngeal dysphagia is considered the largest cause of complications among post stroke patients and is associated with the increase in the mortality in this population. The tracheal aspiration is detected in approximately 40% of these patients in the acute phase, with a high incidence of silent aspiration. The alterations in the swallowing can be detected through a clinical assessment followed by objective evaluation such as the videofluoroscopy or the nasofibrolaringoscopy. Although highly used, the clinical assessment is still cited through literature as a highly variable method, with no consensus on which one is the most appropriated. There is also no consensus on the most appropriated food volume and consistence to be used for the dysphagia evaluation. Thus, it is the objective of this study to verify the accuracy of the clinical assessment for oropharyngeal swallowing to identify laryngeal penetration and tracheal aspiration using nectar and liquid consistencies comparing the clinical findings with the results found in videofluoroscopy. Fifty post stroke patients were evaluated by a speech therapist and through videofluoroscopy, both performed on the same day, comparing the following consistencies: nectar and liquid. The following were considered suggestive signs of aspiration and penetration: cough, wet voice, and alteration in the cervical auscultation. A protocol for the Diagnostic Impression of the Risk Condition for the Introduction of Oral Intake. The analysis to evaluate the impact of the nectar and liquid consistencies showed higher sensibility, specificity and agreement for the nectar (sensibility 85.7%, specificity 88.3%, VPP 54.55%, VPN 97.44%, and Kappa 0.59%) when compared to liquid (sensibility 72.7%, specificity 74.3%, VPP 44.44%, VPN 90.63%, and Kappa 0.38%) for the detection... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise quantitativa do tempo de trânsito oral e faríngeo em síndromes genéticas /Sales, André Vinicius Marcondes Natel. January 2013 (has links)
Orientador: Roberta Gonçalves da Silva / Coorientador: Célia Maria Giacheti / Coorientador: Paula Cristina Cola / Banca: Dionísia Aparecida Cusin Lamônica / Banca: Larissa Cristina Berti / Resumo: As alterações nas funções orofaciais encontradas em indivíduos com síndromes genéticas pouco têm sido estudadas. Com relação as alterações na biomecânica da deglutição orofaríngea, os estudos utilizaram com maior frequência procedimentos qualitativos para a avaliação, não encontrando-se trabalhos que tenham realizado análise quantitativa desta função orofacial por meio de software. Diante da escassez da literatura, este estudo teve por objetivo mensurar o tempo de trânsito oral e faríngeo da deglutição em indivíduos com diagnóstico de síndrome genética. Foram inclusos neste estudo 14 indivíduos com diagnóstico genético distinto, com diagnóstico genético confirmado por meio clínico ou laboratorial, idade variando de 2 meses a 7 anos. A análise do tempo de trânsito oral (TTO) e tempo de trânsito faríngeo (TTF) foi realizada com uso de software proposto por Spadotto et AL. (2008). Foram encontradas alterações nos TTO e TTF da população estudas, que podem ser atribuídas à presença de alterações estruturais no esqueleto miofuncional, bem como às dificuldades de controle neuromotor da deglutição que encontram-se alteradas na casuística do presente estudo. Conclui-se que a alteração no TTO e TTF faz parte do fenótipo das síndromes genéticas. / Abstract: The changes in orofacial functions found in individuals with genetic disease have not been thoroughly studied. In relation to the oropharyngeal deglutition biomechanic, the studies frequently utilized qualitative procedures to the evaluation, and it were not found studies which have performed quantitative analysis by software. This study aimed to measure the oral and pharyngeal transit time (OTT and PTT) in genetic syndromes. Participated these study 14 subjects with genetic diagnosis and swallowing or food complaints. The analysis of oral transit time and pharyngeal transit time are performed using specific software. It was verified, both liquid and paste, the OTT and PTT, showed different levels in oral and pharyngeal transit. It is concluded that the change in OTT and PTT can be part of the phenotype of the genetic syndromes. Therefore, it is necessary the specific evaluation of swallowing in this population. However, is necessary to investigate larger samples and more homogeneous in order to better understand the reasons for the changes in the oropharyngeal transit in different population with genetic syndromes. / Mestre
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EFEITOS DO EXERCÍCIO MUSCULAR RESPIRATÓRIO NA BIOMECÂNICA DA DEGLUTIÇÃO EM INDIVÍDUOS NORMAISMachado, João Rafael Sauzem 30 September 2015 (has links)
Introdução: Os exercícios com incentivadores respiratórios (IR) são uma forma simples e segura de realizar treinamentos musculares respiratórios (TMR), visando principalmente à melhora dos volumes pulmonares. No entanto, até o momento há uma escassez de estudos quanto sua aplicabilidade na biomecânica da deglutição. Objetivo: Avaliar os efeitos do IR a fluxo (Respiron®) sobre a biomecânica da deglutição e medidas respiratórias. Métodos: A amostra foi constituída por 29 sujeitos saudáveis (75% do sexo feminino). A biomecânica da deglutição foi avaliada por videofluoroscopia, utilizando variáveis temporais, como o tempo de transito faríngeo (TTF) e visuoperceptuais (número de deglutições, resíduos em seios piriformes e valéculas, penetração/aspiração). As medidas de função respiratória foram compostas por análise espirométrica e das pressões respiratórias máximas. O (TMR), por meio do Respiron®, foi aplicado por sete dias consecutivos (três séries de dez repetições para inspiração e expiração). Resultados: O TMR influenciou o TTF (p=0,002), sendo que a pressão inspiratória máxima pré e pós correlacionou-se com o número de deglutições pós TMR (ρ=0,54, p=0,02; ρ=0,62, p=0,01). Houve aumento significativo nas pressões inspiratória máxima (PIM) e expiratória máxima (PEM) pós TMR com incentivador (p<0,0001). As capacidades pulmonares não sofreram modificações significativas com o TMR. Conclusão: em relação à biomecânica da deglutição o uso do IR influenciou no TTF. Ainda, observou-se correlação entre a PIM com o número de deglutições. O TMR com o Respiron ® aumentou as pressões respiratórias máximas de forma significante.
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Análise quantitativa do tempo de trânsito oral e faríngeo em síndromes genéticasSales, André Vinicius Marcondes Natel [UNESP] 26 April 2013 (has links) (PDF)
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sales_avmn_me_mar.pdf: 631470 bytes, checksum: c7b8fbdcb8f9da554f1898bc60491c06 (MD5) / As alterações nas funções orofaciais encontradas em indivíduos com síndromes genéticas pouco têm sido estudadas. Com relação as alterações na biomecânica da deglutição orofaríngea, os estudos utilizaram com maior frequência procedimentos qualitativos para a avaliação, não encontrando-se trabalhos que tenham realizado análise quantitativa desta função orofacial por meio de software. Diante da escassez da literatura, este estudo teve por objetivo mensurar o tempo de trânsito oral e faríngeo da deglutição em indivíduos com diagnóstico de síndrome genética. Foram inclusos neste estudo 14 indivíduos com diagnóstico genético distinto, com diagnóstico genético confirmado por meio clínico ou laboratorial, idade variando de 2 meses a 7 anos. A análise do tempo de trânsito oral (TTO) e tempo de trânsito faríngeo (TTF) foi realizada com uso de software proposto por Spadotto et AL. (2008). Foram encontradas alterações nos TTO e TTF da população estudas, que podem ser atribuídas à presença de alterações estruturais no esqueleto miofuncional, bem como às dificuldades de controle neuromotor da deglutição que encontram-se alteradas na casuística do presente estudo. Conclui-se que a alteração no TTO e TTF faz parte do fenótipo das síndromes genéticas. / The changes in orofacial functions found in individuals with genetic disease have not been thoroughly studied. In relation to the oropharyngeal deglutition biomechanic, the studies frequently utilized qualitative procedures to the evaluation, and it were not found studies which have performed quantitative analysis by software. This study aimed to measure the oral and pharyngeal transit time (OTT and PTT) in genetic syndromes. Participated these study 14 subjects with genetic diagnosis and swallowing or food complaints. The analysis of oral transit time and pharyngeal transit time are performed using specific software. It was verified, both liquid and paste, the OTT and PTT, showed different levels in oral and pharyngeal transit. It is concluded that the change in OTT and PTT can be part of the phenotype of the genetic syndromes. Therefore, it is necessary the specific evaluation of swallowing in this population. However, is necessary to investigate larger samples and more homogeneous in order to better understand the reasons for the changes in the oropharyngeal transit in different population with genetic syndromes.
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Comparação entre achados clínicos e videofluoroscópicos na identificação de penetração laríngea e aspiração laringotraqueal no acidente vascular encefálico /Kawanami, Adriana Gomes Jorge. January 2012 (has links)
Orientador: Rogério Saad Hossne / Coorientador: Roberta Gonçalves da Silva / Banca: Maria Aparecida Coelho de Arruda Henry / Banca: Dionísia Aparecida Cusin Lamônica / Resumo: A disfagia orofaríngea neurogênica é considerada a maior causa de complicações no Acidente Vascular Encefálico (AVE), associada ao aumento de mortalidade nesta população. A aspiração laringotraqueal é detectada em aproximadamente 40% destes pacientes em fase aguda, com alta incidência de aspiração silente. As alterações na deglutição podem ser detectadas através da avaliação clínica seguida de exames objetivos como a Videofluoroscopia ou a nasofibrolaringoscopia da deglutição. A avalição clínica, apesar de amplamente utilizada, ainda é citada na literatura como método de grande variabilidade, não havendo consenso sobre qual deles é o mais apropriado. Também não há consenso sobre consistências e volumes mais indicados na avaliação da disfagia. Assim, este estudo tem como objetivo verificar a acurácia da avaliação clínica da deglutição orofaríngea para identificar penetração laríngea e aspiração laringotraqueal no paciente pós-AVE isquêmico, utilizando as consistências: pastosa e líquida, comparando os achados clínicos com os resultados encontrados na Videofluorocopia Foram avaliados 50 pacientes pós-AVE, submetidos à avaliação fonoaudiológica clínica e ao exame Videofluoroscópico da deglutição realizados no mesmo dia, comparando as consistências: pastoso fino e líquido ralo para a detecção de penetração laríngea e aspiração laringotraqueal. Foram considerados como sinais sugestivos de penetração e aspiração: tosse, voz molhada e alteração na ausculta cervical. Também foi elaborado o Protocolo de Impressão Diagnóstica da Condição de Risco para Introdução da Via Oral. A análise para avaliar o impacto das consistências pastosa e líquida mostrou maior sensibilidade, especificidade e concordância para o pastoso (sensibilidade: 85,7%, especificidade: 88,3%, VPP: 54,55%, VPN: 97,44% e Kappa: 0,59) quando... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The neurogenic oropharyngeal dysphagia is considered the largest cause of complications among post stroke patients and is associated with the increase in the mortality in this population. The tracheal aspiration is detected in approximately 40% of these patients in the acute phase, with a high incidence of silent aspiration. The alterations in the swallowing can be detected through a clinical assessment followed by objective evaluation such as the videofluoroscopy or the nasofibrolaringoscopy. Although highly used, the clinical assessment is still cited through literature as a highly variable method, with no consensus on which one is the most appropriated. There is also no consensus on the most appropriated food volume and consistence to be used for the dysphagia evaluation. Thus, it is the objective of this study to verify the accuracy of the clinical assessment for oropharyngeal swallowing to identify laryngeal penetration and tracheal aspiration using nectar and liquid consistencies comparing the clinical findings with the results found in videofluoroscopy. Fifty post stroke patients were evaluated by a speech therapist and through videofluoroscopy, both performed on the same day, comparing the following consistencies: nectar and liquid. The following were considered suggestive signs of aspiration and penetration: cough, wet voice, and alteration in the cervical auscultation. A protocol for the Diagnostic Impression of the Risk Condition for the Introduction of Oral Intake. The analysis to evaluate the impact of the nectar and liquid consistencies showed higher sensibility, specificity and agreement for the nectar (sensibility 85.7%, specificity 88.3%, VPP 54.55%, VPN 97.44%, and Kappa 0.59%) when compared to liquid (sensibility 72.7%, specificity 74.3%, VPP 44.44%, VPN 90.63%, and Kappa 0.38%) for the detection... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O efeito do sabor azedo e da temperatura fria no tempo de trânsito faríngeo da deglutição em indivíduos após acidente vascular encefálico hemisférico isquêmico /Cola, Paula Cristina. January 2007 (has links)
Orientador: Maria Aparecida Coelho de Arruda Henry / Coorientador: Arthur Oscar Schelp / Coorientador: Roberta Gonçalves da Silva / Banca: Roberto Oliveira da Silva / Banca: Giedre Berretin Felix / Resumo: A influência do sabor e da temperatura sobre a deglutição normal e patológica tem sido bastante estudada nas últimas décadas. No entanto, persistem questões a serem solucionadas, incluindo a lateralização hemisférica das lesões. O papel do sabor com e sem a mudança de temperatura em indivíduos disfágicos ainda não é totalmente esclarecido. Este estudo tem por objetivo verificar o efeito do sabor azedo e da temperatura fria no tempo de trânsito faríngeo da deglutição em indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE) hemisférico isquêmico. Participaram deste estudo 30 indivíduos adultos, 15 com lesão à direita e 15 com lesão à esquerda, sendo que 16 eram do gênero masculino e 14 do gênero feminino, destros, com faixa etária variando de 41 a 88 anos (média de 62,3 anos) com ictus que variou de 1 a 30 dias (mediana de 6 dias). Para analisar o tempo de trânsito faríngeo da deglutição foi realizado o exame de videofluoroscopia da deglutição. Cada indivíduo foi observado durante a deglutição de bolo na consistência pastosa, oferecido em colher, com 5 ml cada, sendo ao todo 4 estímulos diferentes, um por vez, na seguinte ordem: natural, gelado, azedo e azedo gelado. Posteriormente as imagens foram digitalizadas e foi realizada através de software a medição do tempo de deslocamento do bolo pela fase faríngea. Os resultados mostraram que o tempo de trânsito faríngeo da deglutição foi significativamente menor ao deglutir o bolo com estímulo azedo gelado quando comparado aos outros estímulos. Concluindo-se, portanto, que os estímulos sabor azedo e temperatura fria concomitantes provocam mudanças na dinâmica da deglutição e podem proporcionar efeitos positivos em indivíduos com disfagia orofaríngea. / Abstract: Over the past decade there were many studies over normal and pathological swallowing that discuss the influence of taste and temperature. Nevertheless there were many questions on the issue that remains to be solved, including the hemispheric lateralization of lesions dysphagic patients remains also to be fully understood. The objective is to establish the effect of sour taste and cold temperature on the pharyngeal swallowing transit time after ischemic hemisphere stroke. It was analyzed 30 patients, 15 subjects have right lesion and 15 at the left side, 16 male and 14 females with age range between 41 and 88 years old. The data were recorded one to 30 days after the ictus (median 6). Videofluoroscopy with specific software developed to measure the time of oral and pharyngeal transit was applied in patients each of them receiving 5 ml of paste bolus, including natural, cold, sour and cold sour, in this order. The results show that the time of pharyngeal transit bolus was significantly lower with sour taste compared with other kind of stimulus. The author concluded that sour taste with concomitant cold temperature shows influence over swallowing dynamics and may have benefic effects to patients with oropharyngeal dysphagia. / Mestre
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Identificação de indivíduos idosos potecialmente com alteração da deglutição / Identification of older persons potentially with change in swallowingRech, Rafaela Soares January 2016 (has links)
A disfagia pode ser definida como uma dificuldade de deglutição. Representa um importante indicador de saúde da população idosa, pois além de se configurar em um dos sintomas de diversos agravos prevalentes neste segmento populacional, ainda pode estar associada a morbidade e mortalidade precoce, podendo conduzir diversas complicações clínicas. A presente dissertação é composta de dois manuscritos. O manuscrito I teve como objetivo avaliar a acurácia diagnóstica do Exame de Avaliação da Deglutição pelo Cirurgião-Dentista e do Eating Assessment Tool (EAT-10) comparada a do diagnóstico fonoaudiológico de disfagia (padrão ouro) em idosos independentes da comunidade e residentes de instituição de longa permanência. Trata-se de um estudo diagnóstico que avaliou clinicamente 265 idosos no sul do Brasil, dos quais 123 residentes de instituição de longa permanência e 142 da comunidade. Além disso, os idosos responderam ao instrumento de rastreamento autoaplicável EAT-10. A média de idade dos idosos foi de 73,5 (dp= 8,9) anos e a maioria eram mulheres (59,2%, n= 157). A prevalência de disfagia nesta população foi de 45,3% (n=120), variando entre 62,5% para os residentes de instituição de longa permanência e 37,5% para os idosos da comunidade. A acurácia diagnóstica do exame do cirurgião-dentista (CD) foi de 0,84. A sensibilidade foi 0,77, a especificidade foi 0,89, o valor preditivo positivo foi 0,85 e o negativo foi 0,83, a razão de verossimilhança positiva foi 7,02 e a negativa foi 0,25. O EAT-10 demonstrou acurácia diagnóstica de 0,72, a sensibilidade foi de 0,45, a especificidade foi de 0,95, o valor preditivo positivo foi de 0,87 e o negativo foi de 0,68, a razão de verossimilhança positiva foi de 8,31 e a negativa de 0,57. O Exame de Avaliação da Deglutição pelo Cirurgião-Dentista é um método acurado na identificação precoce de disfagia em idosos. Em contraste, o EAT-10 se demonstrou um instrumento com baixa acurácia para rastreamento de idosos disfágicos. O manuscrito II teve como objetivo avaliar se a condição de saúde bucal e as alterações sensório-motoras orais estão associadas à disfagia orofaríngea em idosos. Uma fonoaudióloga avaliou a disfagia orofaríngea através da escala GUSS, bem como realizou uma avaliação sensório-motora oral. As condições de saúde bucal dos idosos foram avaliadas clinicamente por um CD. A população estudada foi composta por 46,4% de idosos vinculados a uma instituição de longa permanência e os demais eram independentes da comunidade Indivíduos com quatro ou mais alterações sensórias-motora orais apresentaram uma maior prevalência de disfagia (RP=2,01; IC95%1,27-3,18), bem como apresentaram uma condição de saúde bucal não funcional (RP=1,61; IC95%1,02-2,54). Os resultados se mantem na mesma direção, quando estratificados. Conclui-se que o exame simplificado desenvolvido neste estudo demonstrou ser um método acurado na identificação precoce de disfagia em idosos. O CD pode ser um dos profissionais da área da saúde para que se identifiquem sinais e sintomas de alterações na deglutição, sendo que o referenciamento ao fonoaudiólogo representa um importante avanço na proposta de trabalho interdisciplinar. Além disso, os idosos sem queixas relativas à deglutição com condições de saúde bucal não funcional e alterações do sistema sensório-motor oral estão associados a maior prevalência de disfagia orofaríngea. É importante que se direcione esforços para a investigação de variáveis odontológicas e sintomas ligados a dificuldades de deglutição, visando avaliar mais detalhadamente os indivíduos mais suscetíveis à presença de disfagia orofaríngea ligada a variáveis de saúde bucal. / Dysphagia may be defined as a difficulty in swallowing. It presents itself as an important health indicator for the older person population, since, besides being one of the symptoms of several illnesses prevalent in this population segment, it can still be associated with morbidity and early mortality, and it may lead to several clinical complications. This dissertation comprises two manuscripts. The goal of the manuscript I was to assess the diagnostic accuracy of the Dentist Swallowing Assessment Test (DSAT), and of the Eating Assessment Tool (EAT-10), when compared with the speech-language therapy diagnosis of dysphagia (gold standard) for the elderly in community dwelling and for long-term care institutions’ residents. It is a diagnostic study that evaluated 265 older persons in southern Brazil, 123 were residents in long-term care facilities and 142 were community dwellers. Furthermore, the older persons responded to the self-administered screening tool EAT-10. The average age of the participants was 73.5 (sd= 8.9) years and the majority were women (59.2%, n=157). Prevalence of dysphagia in this population was 45.3% (n=120), varying between 62.5% for the long-term care institutions’ residents and 37.5% for the community dwellers. The diagnostic accuracy of the DSAT was 0.84. The sensitivity was 0.77, the specificity was 0.89, the positive predictive value was 0.85 and negative was 0.83, the positive likelihood ratio was 7.02 and the negative was 0.25. The EAT- 10 presented a diagnostic accuracy of 0.72, a sensitivity of 0.45, a specificity of 0.95, positive predictive value of 0.87 and a negative of 0.68, a positive likelihood ratio of 8.31 and a negative of 0.57. The DSAT is considered to be a highly accurate method for the early identification of dysphagia in the older persons. However, in contrast, the EAT-10 was shown to have low-accuracy to track older persons with dysphagia. The aim of the manuscript II was to assess if the oral health condition and the sensorimotor changes are correlated with oropharyngeal dysphagia in the older persons. It is a cross-sectional study comprising of 265 older persons. A speech-language therapy assessed the oropharyngeal dysphagia by using the GUSS scale, having carried out an oral sensorimotor evaluation as well. The oral health conditions of the older persons were clinically assessed by a dentist. The population studied encompassed 46,4% of older persons bounded to a long-term institution and the remaining were independent of the community. Individuals with four or more oral sensorimotor changes presented a higher prevalence of dysphagia (PR=2.01; CI95%1.27-3.18), presenting as well as non-functional oral health condition (PR=1.61; CI95%1.02-2.54). The results display the same direction when stratified. It is concluded that the simplified assessment developed in this study is considered to be a highly accurate method for the early identification of dysphagia in the older persons. The dentist may be one of the health professionals to identify signs and symptoms of changes in swallowing, being that the reference to the speech-language therapist represents an important advance in the proposal of interdisciplinary work, furthermore in older persons with no complaints regarding swallowing, non-functional oral conditions and disturbances of the sensorimotor system are associated with a higher prevalence of oropharyngeal dysphagia. An effort to investigate dental variables and symptoms that could be linked to difficulties in swallowing is important, so that individuals that are susceptible to oropharyngeal dysphagia due to their oral health can be assessed with effectiveness.
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Videofluoroscopia da Deglutição : alterações esofágicas em pacientes com disfagia / Videofluoroscopic swallowing study : esophageal alterations in patients with dysphagiaScheeren, Betina January 2013 (has links)
Introdução: A Videofluoroscopia da Deglutição (VFD) é um exame dinâmico e permite a avaliação de todo o processo da deglutição, entretanto, a maioria dos estudos publicados relata apenas alterações na orofaringe e transição faringoesofágica, não sendo rotina o estudo do esôfago. O objetivo da presente pesquisa foi verificar a prevalência de alterações na fase esofágica à VFD em pacientes com disfagia cervical. Métodos: Pacientes com queixa de disfagia cervical submetidos à Videofluoroscopia da Deglutição incluindo estudo esofágico entre maio de 2010 e maio de 2012 tiveram seus exames revisados retrospectivamente. Os pacientes foram classificados em dois grupos: Grupo I - sem diagnóstico etiológico pré-estabelecido e Grupo II – com diagnóstico de doença neurológica. Durante o exame os pacientes ingeriram três consistências de alimento (líquido, pastoso e sólido) contrastadas com sulfato de bário e 19 itens foram analisados segundo protocolo. A fase esofágica foi considerada alterada quando apenas um dos itens avaliados estivesse comprometido. Resultados: Trezentos e trinta e três (n=333) pacientes consecutivos foram estudados com 213 (64%) no Grupo I e 120 (36%) no Grupo II. Alterações esofágicas foram identificadas em 104 (31%) pacientes, sendo a prevalência maior no Grupo I (36,2%), principalmente, nos itens clareamento esofágico (16,9%) e contrações terciárias (16,4%). Pudemos observar que 12% dos indivíduos do Grupo I apresentaram somente alteração em fase esofágica. Conclusão: Avaliação da fase esofágica durante a Videofluoroscopia da Deglutição identificou alterações esofágicas em um terço dos pacientes com queixa de disfagia cervical, principalmente no grupo sem diagnóstico etiológico pré-estabelecido. / Introduction: Videofluoroscopic Swallowing Study (VFSS) is a dynamic exam and allows the evaluation of the complete swallowing process. However, most published studies have only reported alterations in the oropharynx and pharyngoesophageal transition, leaving the analysis of the esophagus an under researched area. The goal of this study was to investigate the prevalence of alterations in the esophageal phase thorough VFSS in patients with cervical dysphagia. Methods: Consecutive patients with cervical dysphagia who underwent VFSS including esophageal analysis between May 2010 and May 2012 had their exams retrospectively reviewed. Patients were classified into two groups: Group I - without a pre-established etiological diagnosis and Group II - with neurological disease. During the exam, the patients ingested three different consistencies of food (liquid, pasty and solid) contrasted with barium sulfate and 19 items were analyzed according to a protocol. The esophageal phase was considered abnormal when at least one of the evaluated items was compromised. Results: Three hundred and thirty-three (n = 333) consecutive patients were studied - 213 (64%) in Group I and 120 (36%) in Group II. Esophageal alterations were found in 104 (31%) patients, with a higher prevalence in Group I (36,2%), especially on the items esophageal clearance (16,9%) and tertiary contractions (16,4%). It was observed that 12% of individuals in Group I only presented alterations on the esophageal phase. Conclusion: Evaluation of the esophageal phase of swallowing during VFSS detects abnormalities in patients with cervical dysphagia, especially in the group without pre-established etiological diagnosis.
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Intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia, pós intubados e sem morbidades neurológicasTurra, Giovana Sasso January 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A intubação orotraqueal (IOT) é utilizada no centro de tratamento intensivo (CTI) em pacientes graves que precisam de auxílio para manter a respiração. Quando prolongada é considerada um dos principais fatores de risco para disfagia orofaríngea (DOF). Nestes casos, o controle neurológico central e nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição podem sofrer prejuízos. O tratamento para a DOF visa proteger as vias aéreas e garantir a nutrição. A terapia de reabilitação da deglutição, através de técnicas e exercícios orofaciais e vocais, parece ser benéfica em pacientes disfágicos. Sendo assim, essa pesquisa apresentou como objetivo avaliar a eficácia da fonoterapia em pacientes com DOF, pós-intubados e sem comorbidades neurológicas. Metodologia: Foram avaliados 240 pacientes, dos quais 40 (16,6%) apresentaram DOF. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo realizado de setembro de 2010 a dezembro 2012 no CTI de um hospital universitário. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: tratamento fonoaudiológico e controle, sendo que o primeiro (53%) recebeu orientações, técnicas terapêuticas, manobras de proteção de via aérea e de limpeza glótica, exercícios oromiofuncionais e vocais e introdução de dieta; o acompanhamento ocorreu durante 10 dias. Os dados da anamnese foram coletados do prontuário e o local de atendimento de todos os sujeitos foi à beira do leito. Os desfechos primários do estudo foram o tempo de permanência com sonda nasoentereral (SNE) e os níveis da escala FOIS. Resultados e Discussão: O grupo tratado permaneceu por menos tempo com SNE (mediana de 3 dias) em comparação ao grupo controle (mediana de 10 dias) (p< 0,001). No grupo controle houve o dobro de sujeitos com a SNE por ainda apresentarem DOF ao final do tempo de acompanhamento fonoaudiológico. O grupo tratado apresentou evolução significativa nos níveis da escala FOIS (entre 4 e 7) em relação ao controle (p=0,005). O grupo tratado apresentou evolução favorável nos níveis de gravidade pelo protocolo PARD (DOF moderada passou para leve). A consistência alimentar líquida (água) foi a que os pacientes mais apresentaram sinais clínicos de DOF. As doenças respiratórias foram as mais frequentes em ambos os grupos. Conclusões: Os achados desse estudo demonstram que o tratamento fonoaudiológico favorece a progressão mais rápida de alimentação por SNE para via oral em pacientes pós-intubados. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de DOF, tem um papel importante dentro do plano de tratamento destes indivíduos, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais. / Introduction: In intensive care units (ICU), orotracheal intubation (OTI) is used in severe patients who need assistance to maintain breathing. When OTI is prolonged, it is considered one of the main risk factors for oropharyngeal dysphagia (OPD). In these cases, the central neurological control and peripheral nerves are intact, but the anatomical structures responsible for swallowing may suffer damages. Treatment of OPD aims to protect the airways and nutrition of individuals. Swallowing rehabilitation therapy, by means of orofacial and vocal techniques and exercises, seems to be beneficial to dysphagic patients. Thus, this research presented as objective to evaluate the efficacy of the speech therapy in patients with OPD, post-intubated and without neurological comorbidities. Material and Methods: The recruitment period of the study was from September 2010 to December 2012 in the ICU of a university hospital. Two hundred and forty patients were assessed, of whom 40 presented OPD (16.6%). According to the inclusion and exclusion criteria, thirty-two patients were included in the study. Patients were randomized in two groups: speech treatment and control, and the first (53%) received daily, for a maximum period of 10 days, assessment, guidance, therapeutic techniques, airway protection and glottal cleaning maneuvers, oromiofunctional and vocal exercises, as well as introduction of diet. Anamnesis data were collected from the patient’s medical records, and all individuals were seen on the hospital bedside. Primary study outcomes were length of stay with nasoenteric tube (NET) and levels on the FOIS scale. Results and Discussion: When compared to the control group (median of 10 days), NET permanence was shorter in the treated group (median of 3 days) (p<0.001). The control group there was twice the number of individuals with NET because they still presented OPD at the end of the speech therapy follow up. The treated group showed a significant evolution in levels on the FOIS scale (between 4 and 7) when compared to the control group (p=0.005). The treated group presented a favorable evolution in severity levels by the PARD (from moderate to mild OPD). Patients showed most clinical signs of OPD with liquid-consistency (water). Respiratory disorders were the most frequent in both groups. During treatment, in some cases it was not possible to complete the length of intervention. In the GT, interruption happened in 2 cases (11.8%) due to death, in 3 cases, (17.6%) due to reintubation, in one patient (5.9%) due to clinical worsening and in one patient (5.9%) due to withdrawal from treatment. In the GC, 4 (26.7%) patients were re-intubated. All these patients remained in the study for an intention-to-treat analysis (ITT). Conclusion: The findings of this study demonstrate that speech therapy favors a faster progression from NET feeding to oral feeding in post-intubated patients. His suggests that Speech Therapy in OPD area, has an important role in the treatment plan of these individuals, this hypothesis should be confirmed by additional studies.
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Indicadores de prognósticos clínicos de deglutição funcional em pacientes de um hospital público de grande porte / Clinical prognostic indicators of swallowing functional outcome of patients from a large Brazilian hospitalDanielle Pedroni Moraes 07 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A presença da disfagia pós-extubação é bem documentada na literatura, com alta prevalência na maior parte dos estudos. No entanto, há relativamente poucos estudos que apresentam indicadores específicos referentes ao acompanhamento destes pacientes até o momento da alta hospitalar. O objetivo desta tese é determinar os indicadores de prognósticos da deglutição funcional em paciente submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp). MÉTODOS: Os fatores prognósticos analisados em 148 pacientes submetidos à IOTp incluíram a gravidade da disfagia no momento da avaliação fonoaudiológica inicial e no momento da resolução da disfagia/alta hospitalar; o tempo para iniciar a alimentação por via oral; a quantidade de tratamento individual; o número de intubações orotraqueais; o tempo de intubação e o tempo de permanência no hospital. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: GI - 18 a 54 anos e GII >= 55 anos. As análises de correlação, regressão linear e estatística descritiva foram usadas para verificar estas variáveis. RESULTADOS: A variável que obteve valor prognóstico nos dois grupos e influenciou os resultados da deglutição funcional no momento da alta hospitalar foi a gravidade da disfagia na avaliação inicial. Os resultados do estudo indicam também uma tendência à significância para o indicador tempo para iniciar a alimentação por via oral, sugerindo que o grupo mais jovem inicia a alimentação por via oral mais cedo que o grupo mais velho. CONCLUSÃO: Os estudos a respeito de indicadores de prognósticos em diferentes populações de pacientes disfágicos podem contribuir para o estabelecimento de procedimentos mais efetivos de avaliação, tratamento e gerenciamento da disfagia. Além disso, este estudo ressalta a importância da avaliação/classificação inicial da deglutição para a população de indivíduos submetidos à intubação orotraqueal prolongada. / INTRODUCTION: The development of post-extubation swallowing dysfunction is well documented in the literature with high prevalence in most studies. However, there are relatively few studies with specific outcomes that focus on the follow-up of these patients until hospital discharge. This thesis aims to determine prognostic indicators of swallowing functional outcomes in patients submitted to prolonged orotracheal intubation (OTIp). METHODS: The prognostic factors analyzed for 148 patients submitted to OTIp included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment and at dysphagia resolution/hospital discharge, time to initiate oral feeding, amount of individual treatment, number of orotracheal intubation, intubation time and length of hospital stay. Patients were divided in two groups according to age: GI - 18 to 54 years and GII >= 55 years. Correlation analysis, linear regression and descriptive statistics were used to analyze these variables. RESULTS: The variable that had prognostic value and had an influence on the swallowing functional outcome at hospital discharge was the classification of dysphagia severity rate at the first swallowing assessment for both age groups. The results of the study also indicated a trend to significance regarding the time to initiate oral feeding, suggesting that younger adults initiated oral feeding earlier. CONCLUSION: Studies of prognostic indicators in different populations with dysphagia can contribute to the design of more effective procedures when evaluating, treating, and monitoring individuals with this type of disorder. Additionally, this study stresses the importance of the initial assessment ratings.
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