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Livre - ArbÃtrio: um debate filosÃfico e neurocientÃfico / Free - ArbÃtrio: a philosophical and neuroscientific debate

Maria Andreia Ferreira 19 December 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Sabemos que o problema do livre-arbÃtrio à tratado, pelo menos, desde Epiteto. A liberdade de escolha que âjulgamosâ possuir à algo que supomos ser inerente à natureza humana. AlÃm disso, parece que sà poderemos ser pessoalmente responsÃveis por nossos atos se os realizarmos livremente. Acreditamos que ser responsÃveis por nossas aÃÃes e escolhas à o que nos torna diferentes dos outros animais. No entanto, apesar de todas essas nossas intuiÃÃes, nÃo sà algumas correntes filosÃficas defendem que nÃo somos livres, mas tambÃm a ciÃncia parece nos dizer que somos sistemas ou mÃquinas determinÃsticas. Os resultados de vÃrios experimentos neurocientÃficos tÃm sugerido que nÃo escolhemos conscientemente fazer o que fazemos. E, posto que a noÃÃo de livre-arbÃtrio tem como prÃ-requisito bÃsico a noÃÃo de consciÃncia, entÃo parece que hà um conflito entre nossas intuiÃÃes cotidianas e as conclusÃes cientÃficas e filosÃficas. O objetivo central desta dissertaÃÃo serÃ, nÃo somente analisar a coerÃncia conceitual das diversas teses sobre o livre-arbÃtrio que surgiram na GrÃcia clÃssica e nos estudos neurocientÃficos atuais, mas tambÃm mostrar que as explicaÃÃes que tentam conectar os fenÃmenos subjetivos e objetivos relativos ao problema nos levaram, ao menos, atà o presente momento, a uma lacuna explicativa. Isto Ã, uma lacuna na explicaÃÃo sobre como podemos conectar nossas intuiÃÃes subjetivas sobre como somos os autores de nossas aÃÃes e as explicaÃÃes objetivas sobre como nosso corpo executa tais aÃÃes.
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Enunciado asseverativo e contingência em Aristóteles: A batalha naval amanhã em De Interpretatione 9 / Asseverative ciscourse and contingency in Aristotle: The sea battle tomorrow in De Interpretatione 9

Paulo Fernando Tadeu Ferreira 11 March 2009 (has links)
Julgo que a recusa do determinismo causal em Metaphysica E3/K8 mediante a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos acarreta (mediante a concepção em Categoriae 5 segundo a qual a proposição é verdadeira ou falsa conforme em um tempo se dê ou não se dê a correspondência entre a proposição e um estado de coisas situado nesse mesmo tempo) a recusa do determinismo lógico em De Interpretatione 9 mediante a tese de que proposições a respeito de eventos futuros contingentes não são nem verdadeiras nem falsas ex ante facto e, por conseguinte, nem toda proposição é em qualquer tempo verdadeira ou falsa. Julgo, ademais, que o comprometimento com a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos decorre de o filósofo comprometerse com a noção de deliberação. Acompanha o presente trabalho a tradução comentada de De Interpretatione 9. / Aristotles refusal of causal determinism in Metaphysics E3/K8 by means of the thesis that not every event is necessitated entails (given the conception put forward in Categories 5 that a proposition is either true or false according to its either corresponding or not corresponding at a given time to a state of affairs at that same given time) his refusal of logical determinism in De Interpretatione 9 by means of the thesis that propositions about future contingent events are neither true nor false ex ante facto but become either true or false afterwards. Aristotles commitment to non-necessitated events stems, it is argued, from his commitment to the notion of deliberation. This work includes a translation, with commentary, of De Interpretatione 9.
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Elementos para um estudo do conceito de causação na filosofia de Charles S. Peirce

Honda, Auro Key 13 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Auro Key Honda.pdf: 1165962 bytes, checksum: 9595232e5174c5eb282aff0d0157cb97 (MD5) Previous issue date: 2010-10-13 / This Master s thesis aims at translating into Portuguese Peirce s essay Causation and Force, which is part of the Conferences given by him in Cambridge in 1898, as well as to offer some theoretical elements for its reading and understanding. With this in mind, we present different manners on how the issue of causality has been considered historically, particularly Peirce s critical view concerning a one determined world. Herein we also discuss the main questions raised by Peirce regarding the deconstruction of determinism and his defense of chance as an ontological principle operating in the constitution of the reality / Esta dissertação se propõe a efetuar uma versão para o português do ensaio ―Causation and Force‖, incluído nas conferências de Peirce proferidas em Cambridge em 1898, bem como oferecer elementos teóricos para sua leitura e compreensão. Para tanto, apresentamos diferentes formas sobre como a questão da causalidade tem sido considerada historicamente, em particular a visão crítica do próprio autor acerca de um mundo determinado. Discutimos as principais questões levantadas por Peirce sobre a desconstrução do determinismo e sua defesa do acaso como princípio ontológico atuante na constituição da realidade
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Libertad, determinismo y las posibilidades del realismo moral

Valenzuela Pulgar, Sergio Luis Esteban January 2016 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / El problema de la posibilidad del libre albedrío o libertad de la voluntad por contraposición a la inexorabilidad del determinismo causal es moderno. Hay antecedentes en la historia de la filosofía del problema como la oposición “libertad y necesidad”, pero es la respuesta kantiana a una serie de preguntas lo que determinó el problema y el devenir de sus subsecuentes formulaciones.1 Sin ir más lejos, para los antiguos y escolásticos existe un fin del hombre, el conocido argumento del ergón. En el contexto moderno, el que cada cual pudiera elegir los propios fines, amparado en la idea de autonomía, comporta un giro de máxima importancia en la reflexión ética y supone la afirmación de una libertad diferente de la que era tratada por los escolásticos
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O estado atual do legado de Benjamin Libet, sua coerência e seu impacto na filosofia da mente e no estudo do livre arbítrio

Félix, Francisco Hélio Cavalcante January 2014 (has links)
FÉLIX, Francisco Hélio Cavalcante. O estado atual do legado de Benjamin Libet, sua coerência e seu impacto na filosofia da mente e no estudo do livre arbítrio. 2014. 116f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-12T14:12:25Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_fhcfelix.pdf: 646316 bytes, checksum: 1e7496a8ad9966924cff8a1359d6e39a (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-13T17:10:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_fhcfelix.pdf: 646316 bytes, checksum: 1e7496a8ad9966924cff8a1359d6e39a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T17:10:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_fhcfelix.pdf: 646316 bytes, checksum: 1e7496a8ad9966924cff8a1359d6e39a (MD5) Previous issue date: 2014 / Benjamin Libet’s legacy and the current status of his findings were analysed. Libets’ works on neurophisiology of voluntary act prompted a huge discussion on philosophy of mind in general and specifically on free will. The evidence from his main studies shows that the brain process that is responsible for the so called voluntary act begins preconsciously. The beginning of this neural process would be defined as the appearance of a readiness potential in eletroencephalographics recordings. This defies the common notion that a person can counsciously and freely choose how and when to act. The scientist holds the idea of consciously vetoing the act that has unconsciously begun and thus enable the exercise of free will. One would have about 200 milliseconds to use this veto power before the concrete onset of the respective action. Libet has tried to figure out a philosophic mind-brain interaction theory to compound with his empiric findings and so to shape what he understood as a human action and free will characterization. The reactions to these works were substantial. It seems to be a noticeable example of close interaction between philosophic and scientific knowledge, with a prospect of both enrichment and misunderstandings. A comprehensive review of Libet’s work and the main thinkers who commented on it shows that the discussion was quite rich and still has a great ammount at the present days. New methods of assessing brain activities and the recent replications of Libet’s experimental model emphasize the importance of his work. Some of his conclusions are now strengthened, in spite of the weakening of other points in his argumentations. His legacy can be ultimately regarded as an unavoidable reference to every person who investigates the free will issue. / Analisou-se o legado de Benjamin Libet e o estado atual de seus achados. Os trabalhos de Libet sobre neurofisiologia do ato voluntário provocaram uma intensa discussão no campo da filosofia da mente em geral e do livre arbítrio em particular. As evidências de seus principais estudos são de que o processo cerebral responsável pelo ato tido como voluntário inicia-se de modo pré-consciente. O início desse processo neural seria definido pelo aparecimento do potencial de prontidão em registros eletroencefalográficos. Isso desafia a noção comum de que o sujeito pode escolher, de modo consciente e livre, sobre o como e quando agir. O cientista defende a ideia de que a possibilidade de se vetar conscientemente o ato que se iniciou inconscientemente pode garantir o exercício do livre arbítrio. O indivíduo teria cerca de 200 milissegundos para usar esse poder de veto antes da concretização da respectiva ação enquanto tal. Libet procurou elaborar uma teoria filosófica de interação mente-corpo para compor com seus achados empíricos o que entendia ser a configuração do agir humano e do livre arbítrio. As reações a esses trabalhos foram consideráveis. Trata-se de exemplo significativo de interseção estreita entre o conhecimento filosófico e o conhecimento científico, onde há tanto a possibilidade de enriquecimento quanto de mal entendidos. Um levantamento do trabalho de Libet e um apanhado dos principais comentadores de suas reflexões mostram que a discussão foi muito rica e que ainda continua bastante intensa em nossos dias. Os novos métodos de registro de atividade cerebral e as recentes replicações do modelo experimental libetiano enfatizam a importância de sua obra. O exame conceitual mais rigoroso e sofisticado de seus achados e de suas análises se mostrou enriquecedor. Algumas de suas conclusões estão fortalecidas com o tempo, apesar de certos pontos de suas ilações se mostrarem mais frágeis. Pode-se considerar seu legado como referencial inescapável para qualquer um que se debruce sobre a questão do livre arbítrio.
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Nem tudo que se diz é verdade e nem tudo que é verdade é dito: uma análise crítica da difusão do pensamento genético e evolucionário na contemporaneidade

Mauro Fraga Paiva 30 April 2009 (has links)
Nos últimos séculos a Ciência vem produzindo uma série de respostas para problemas que afligem a humanidade. São descobertas que procuraram mudar e continuam mudando a relação do ser humano com a Natureza, a divindade e com ele próprio. Mas é inegável que em momentos passados, a crença excessiva no poder da ciência e da razão conduziu a ideias e argumentos de cientificidade questionável, como o darwinismo social, a sociobiologia, o eugenismo e tantas outras. Outros problemas também podem provir de insinuações de estudiosos proeminentes de que os seres humanos são apenas um monte de neurônios ou apenas veículos para a propagação de genes, ou ainda, que somos somente máquinas. Parece que esse tipo de reducionismo presta um desserviço aos seres humanos, à sociedade e à ciência. Como tentaremos mostrar no decorrer desta tese, a propagação do conhecimento científico para o senso comum, nos parece impregnada desta concepção determinista de se pensar e fazer ciência. Encontramos nos mais diferentes campos de saber científico, da psicologia à sociologia, da economia à engenharia, uma série de argumentos comuns, baseados na Biologia genética e evolucionária e que, nas últimas duas décadas, vêm ganhando um espaço surpreendente de argumentação nos saberes acima. É como se houvesse uma determinação biológica para tudo e para todos. Foi da análise do material informativo e formativo circulante no senso comum, e da posterior constatação desta impregnação, que surgiu a necessidade e a inquietação em produzir um estudo crítico e mais aprofundado sobre estas questões, buscando ouvir alguns dos mais reconhecidos pesquisadores do campo para saber se há algum fundamento no que é noticiado e, muitas vezes, publicado oficialmente sobre o tema.
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Determinismo, Indeterminismo e Behaviorismo Radical

Laurenti, Carolina 06 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2374.pdf: 1948759 bytes, checksum: d042068510b4cc93c8066495ead75b48 (MD5) Previous issue date: 2009-03-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / One of the objectives of this essay is to argue that determinism and indeterminism remain central themes of the science of psychology especially the Analysis of Behavior and its philosophy, Radical Behaviorism. At first blush, our attention seems to be misplaced, for Skinner declares himself to be a determinist. However, closer examination suggests that Skinner's writings warrant an indeterminist reading of his philosophical and scientific commitments. Accordingly, a "tension" between the determinist and indeterminist theses, underlying Skinner's writings, calls for analysis. One way of shedding light on this "tension" is to turn to philosophy. However, philosophy offers numerous definitions, as well as different levels of analysis of determinism and indeterminism. Because of this, another objective emerged: the development of an analytic tool for examining determinism and indeterminism, not only in Skinner's behaviorism, but also in philosophy. A heuristic tool was devised, based on considerations suggested by philosophy of science, which consists in three levels of analysis of determinism and indeterminism to wit, conceptual, ontological and epistemological. By means of this, some confusions and logical difficulties, often present in discussions about determinism and indeterminism, were elucidated. Some questions which arise from the examination of Skinner's work can also be addressed: Is determinism a necessary condition of science, or can there be indeterminist sciences? Are determinism and causality synonyms? Or can there be non-deterministic causation or non-causal determinism? Is determinism a condition of prediction and control? Does indeterminism imply caprice or chaos? Is probability and index of ignorance of some of the causes of behavior, or is it a constitutive element of behavior per se? Based on philosophical analyses of determinism and indeterminism, texts which broach related concepts and theses, from every decade of Skinner's intellectual production, are considered. This historical approach enables us to identify possible tendencies, regarding determinism and indeterminism, in Skinner's work. Moreover, it allows us to offer a brief history of Radical Behaviorism, interpreting its past, reconstructing its present, and indicating its future possibilities. / Um dos principais objetivos deste trabalho é argumentar que o tema do determinismo e indeterminismo é ainda central para a ciência psicológica, em especial, para a Análise do Comportamento, e sua filosofia, o Behaviorismo Radical. À primeira vista, o problema parece não se justificar, já que Skinner declara-se determinista. Todavia, um exame mais atento sugere que o texto skinneriano também abre o flanco para uma interpretação indeterminista de seus compromissos científico-filosóficos. Com isso, instala-se uma tensão entre teses deterministas e indeterministas, que reclama esclarecimento. Uma maneira de compreender essa tensão é recorrer ao texto filosófico. No entanto, há também nesse domínio uma pluralidade de definições e diferentes níveis de análise de determinismo e indeterminismo. Diante dessa situação, outro objetivo emerge: construir uma ferramenta analítica para examinar o determinismo e o indeterminismo, não só no behaviorismo skinneriano, mas também na filosofia. A partir das reflexões fomentadas pela filosofia da ciência extrai-se uma ferramenta heurística que consiste no exame do determinismo e indeterminismo privilegiando três níveis de análise: conceitual, ontológico e epistemológico. Com essa ferramenta são explicitadas eventuais confusões e embaraços lógicos que, não raro, estão presentes nas discussões do determinismo e indeterminismo. É possível também responder algumas questões que surgem no exame do texto skinneriano: determinismo é uma condição necessária para a ciência, ou haveria uma ciência indeterminista? Determinismo e causalidade são sinônimos? Ou será possível um indeterminismo causal, ou ainda, um determinismo não-causal? Controle e previsão só são possíveis no determinismo? Indeterminismo implica capricho ou caos? A probabilidade é apenas um atestado de ignorância das causas do comportamento, ou é um elemento constitutivo do próprio comportamento? A partir da matriz filosófica do determinismo e indeterminismo são examinados textos referentes a cada década da produção intelectual de Skinner, que apresentam conceitos, noções e teses diretamente relacionados ao tema principal. Essa abordagem histórica permite identificar possíveis tendências no texto skinneriano com respeito ao determinismo e indeterminismo. Não apenas isso, possibilita também construir uma breve história do Behaviorismo Radical, interpretando seu passado, reconstruindo seu presente e abrindo possibilidades para um futuro.
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Teodiceia calvinista : a resposta de Gordon Clark ao problema do mal / Calvinist theodicy : Gordon Clark’s answer to the problem of evil

Araújo Neto, Felipe Sabino de 11 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-02-01T17:33:54Z No. of bitstreams: 1 2015_FelipeSabinodeAraújoNeto.pdf: 1104572 bytes, checksum: d368367ede3277f1ced1882186929af2 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2017-03-22T14:26:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_FelipeSabinodeAraújoNeto.pdf: 1104572 bytes, checksum: d368367ede3277f1ced1882186929af2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T14:26:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_FelipeSabinodeAraújoNeto.pdf: 1104572 bytes, checksum: d368367ede3277f1ced1882186929af2 (MD5) / Teodiceia é a tentativa de justificar Deus, tanto a sua existência como atributos (sobretudo bondade e onipotência), diante dos males presentes no mundo. A principal finalidade deste trabalho é apresentar a relevância da solução proposta por Gordon Clark para o debate contemporâneo e contínuo sobre o problema do mal. Sendo ele um filósofo da tradição calvinista, o primeiro capítulo deste trabalho visa demostrar não apenas o que é teodiceia, como também o que é calvinismo ou teologia reformada. A fim de situar a resposta de Clark no debate contemporâneo, faz-se necessário uma revisão bibliográfica do tratamento que o problema do mal recebeu na filosofia analítica recente, foco do capítulo dois desta dissertação. O capítulo três apresenta de fato a resposta de Gordon Clark ao problema do mal, enquanto o capítulo quatro lida com as críticas que esta resposta recebeu. A conclusão oferece uma análise da proposta clarkiana, reafirmando a sua relevância, e a necessidade de investigação adicional. / Gordon Clark was a Christian theologian and philosopher of the twentieth century. Through his writings, he addressed the main issues and problems faced by philosophy and religion, especially Christianity. Although a heritor from the Reformed tradition, his proposal diverges considerably from that presented by the famous philosopher of religion Alvin Plantinga. In this context, the present study aims to present the relevant role of Clark's response to the problem of evil. The first chapter introduces some basic concepts dealt with in the dissertation, such as theodicy, Calvinism and reformed theology. The second chapter expounds some main traces of the problem of evil debate in current analytic philosophy of religion. Chapter three presents Clark’s contribution to this debate, and chapter four brings some central criticisms to his proposal. Conclusion gives a balance of the argument and argues that Gordon Clark’s ideas on the problem of evil deserve philosophical attention.
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Determinismo e responsabilidade moral na obra de B. F. Skinner / Determinism and moral responsability in the work of B. F. Skinner

Baggio, Bruno Sterza 29 March 2018 (has links)
Submitted by Bruno Sterza Baggio (bruno.sterzabaggio@gmail.com) on 2018-05-21T02:37:38Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Bruno Sterza Baggio.pdf: 1235693 bytes, checksum: cedd716b0f17cdcf5893ad961387701e (MD5) / Approved for entry into archive by Lucilene Cordeiro da Silva Messias null (lubiblio@bauru.unesp.br) on 2018-05-22T17:23:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 baggio_bs_me_bauru.pdf: 1192026 bytes, checksum: 099e1c79aff74fce48626b72bdc47c98 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-22T17:23:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 baggio_bs_me_bauru.pdf: 1192026 bytes, checksum: 099e1c79aff74fce48626b72bdc47c98 (MD5) Previous issue date: 2018-03-29 / As concepções de causa do comportamento humano estão intimamente ligadas com as práticas sociais. O determinismo é uma doutrina filosófica amplamente adotada dentro do Behaviorismo Radical e presente na obra de seu fundador, B. F. Skinner. Contudo, críticos alegam que quando o determinismo é aplicado a assuntos morais, este não permite a responsabilização do indivíduo por suas ações. Os conceitos tradicionais de liberdade esbarram na postura científica do behaviorismo, uma vez que não levam em consideração as causas do comportamento ao afirmar que o indivíduo possa deliberar livremente sobre suas ações sem dependência de eventos externos a ele. O objetivo deste trabalho é conceituar e discutir os conceitos de determinismo e responsabilidade moral na obra de Skinner. Para tanto, um percurso arqueológico guiado por um método de leitura epistemológico hermenêutico foi utilizado para investigação da obra do autor. Como objetos de estudo desse trabalho, foram selecionados os textos de Skinner posteriores à década de 50 até o final da sua produção, com a adição do livro Walden II. A análise realizada sugere uma defesa de noções deterministas na obra de Skinner que, contudo, são também ambíguas. Há afirmações passíveis de serem conciliadas com concepções de ciência indeterministas que compartilham espaço na obra do autor. Foi também identificada uma ampla rejeição ao conceito tradicional de responsabilidade individual na sua obra, sem a construção explícita de uma nova definição. Ao invés de privilegiar as teses relacionadas à liberdade, o autor demonstra como a ciência poderia participar da melhora significativa das condições de vida do homem. A análise permitiu estabelecer conexões com teses alternativas de responsabilidade de matriz pragmática. Uma definição de responsabilidade convergente com a obra atenta para o contexto em que esta é formada e a utilidade de impor contingências para o comportamento individual. / Cause conceptions of human behavior are intimately linked with social practices. Determinism is a philosophical doctrine widely adopted in Radical Behaviorism and present in the work of its founder, B. F. Skinner. However, critics claim that when determinism is applied to moral issues, it does not allow individual accountability for their actions. The traditional concepts of freedom are averse to the scientific position of behaviorism, since they do not take into account the causes of behavior by affirming that the individual can deliberate freely on his actions without dependence on external events. The objective of this work is to conceptualize and discuss the concepts of determinism and moral responsibility in Skinner's work. For that, an archaeological approach guided by a hermeneutical epistemological reading method was used. As an object of study of this work, the texts of Skinner were selected after the 50's until the end of its production, with the addition of the book Walden II. The analysis suggests a defense of determinist notions in Skinner's work, which, however, are also ambiguous. There are statements that can be reconciled with indeterministic conceptions of science that share space in the author's work. A deep rejection of the traditional concept of individual responsibility in his work was also identified, without the explicit formation of a new definition. Instead of focusing on the themes related to freedom, the author demonstrates how science could participate in the significant improvement of man's living conditions. The analysis allowed to establish connections with alternative theses of responsibility of pragmatic conception. A definition of responsibility compatible with Skinner's work alert to the context in which it is formed and the utility of imposing contingencies on individual behavior.
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Nem tudo que se diz é verdade e nem tudo que é verdade é dito: uma análise crítica da difusão do pensamento genético e evolucionário na contemporaneidade

Mauro Fraga Paiva 30 April 2009 (has links)
Nos últimos séculos a Ciência vem produzindo uma série de respostas para problemas que afligem a humanidade. São descobertas que procuraram mudar e continuam mudando a relação do ser humano com a Natureza, a divindade e com ele próprio. Mas é inegável que em momentos passados, a crença excessiva no poder da ciência e da razão conduziu a ideias e argumentos de cientificidade questionável, como o darwinismo social, a sociobiologia, o eugenismo e tantas outras. Outros problemas também podem provir de insinuações de estudiosos proeminentes de que os seres humanos são apenas um monte de neurônios ou apenas veículos para a propagação de genes, ou ainda, que somos somente máquinas. Parece que esse tipo de reducionismo presta um desserviço aos seres humanos, à sociedade e à ciência. Como tentaremos mostrar no decorrer desta tese, a propagação do conhecimento científico para o senso comum, nos parece impregnada desta concepção determinista de se pensar e fazer ciência. Encontramos nos mais diferentes campos de saber científico, da psicologia à sociologia, da economia à engenharia, uma série de argumentos comuns, baseados na Biologia genética e evolucionária e que, nas últimas duas décadas, vêm ganhando um espaço surpreendente de argumentação nos saberes acima. É como se houvesse uma determinação biológica para tudo e para todos. Foi da análise do material informativo e formativo circulante no senso comum, e da posterior constatação desta impregnação, que surgiu a necessidade e a inquietação em produzir um estudo crítico e mais aprofundado sobre estas questões, buscando ouvir alguns dos mais reconhecidos pesquisadores do campo para saber se há algum fundamento no que é noticiado e, muitas vezes, publicado oficialmente sobre o tema.

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