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Livre-arbÃtrio: um debate filosÃfico e neurocientÃfico / Free will: a philosophical and neuroscientific debate

Maria Andreia Ferreira 19 December 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Sabemos que o problema do livre-arbÃtrio à tratado, pelo menos, desde Epiteto. A liberdade de escolha que âjulgamosâ possuir à algo que supomos ser inerente à natureza humana. AlÃm disso, parece que sà poderemos ser pessoalmente responsÃveis por nossos atos se os realizarmos livremente. Acreditamos que ser responsÃveis por nossas aÃÃes e escolhas à o que nos torna diferentes dos outros animais. No entanto, apesar de todas essas nossas intuiÃÃes, nÃo sà algumas correntes filosÃficas defendem que nÃo somos livres, mas tambÃm a ciÃncia parece nos dizer que somos sistemas ou mÃquinas determinÃsticas. Os resultados de vÃrios experimentos neurocientÃficos tÃm sugerido que nÃo escolhemos conscientemente fazer o que fazemos. E, posto que a noÃÃo de livre-arbÃtrio tem como prÃ-requisito bÃsico a noÃÃo de consciÃncia, entÃo parece que hà um conflito entre nossas intuiÃÃes cotidianas e as conclusÃes cientÃficas e filosÃficas. O objetivo central desta dissertaÃÃo serÃ, nÃo somente analisar a coerÃncia conceitual das diversas teses sobre o livre-arbÃtrio que surgiram na GrÃcia clÃssica e nos estudos neurocientÃficos atuais, mas tambÃm mostrar que as explicaÃÃes que tentam conectar os fenÃmenos subjetivos e objetivos relativos ao problema nos levaram, ao menos, atà o presente momento, a uma lacuna explicativa. Isto Ã, uma lacuna na explicaÃÃo sobre como podemos conectar nossas intuiÃÃes subjetivas sobre como somos os autores de nossas aÃÃes e as explicaÃÃes objetivas sobre como nosso corpo executa tais aÃÃes.
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Hannah Arendt e o Liberum arbitrium agostiniano / Jivago Spinola Gonçalves Ferreira ; orientador, César A. Ramos

Ferreira, Jivago Spinola Gonçalves January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / O objetivo desse texto é uma análise de discussão empreendida por Hannah Arendt acerca do liberum arbitrium agostiano. Arendt aponta uma distinção entre termos liberdade e livre-arbítrio à luz de um entendimento de como se desdobra a ação humana no espaço
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Culpabilidade, livre-arbítrio e neurodeterminismo: os reflexos jurídico penais da revolução neurocientífica

Araújo, Fábio Roque da Silva January 2014 (has links)
Submitted by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2014-07-24T17:03:24Z No. of bitstreams: 1 FÁBIO ROQUE DA SILVA ARAÚJO.pdf: 1582509 bytes, checksum: 8e10d75edde07fae378aaeb21a8a8cd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2014-07-24T17:03:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FÁBIO ROQUE DA SILVA ARAÚJO.pdf: 1582509 bytes, checksum: 8e10d75edde07fae378aaeb21a8a8cd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-24T17:03:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FÁBIO ROQUE DA SILVA ARAÚJO.pdf: 1582509 bytes, checksum: 8e10d75edde07fae378aaeb21a8a8cd3 (MD5) / A culpabilidade, elemento constitutivo da estrutura analítica do crime, desempenha papel de fundamental importância, na imposição e delimtação da sanção penal. Fruto da construção histórica de um Direito Penal racionalizado e tributário dos direitos fundamentais, a culpabilidade assentou-se sobre o primado do livre-arbítrio, compreendido como capacidade de autodeterminação individual. As recentes descobertas da neurociência cognitiva, acabam por propugnar a existência de um neurodeterminismo, que teria o condão de rechaçar a importância da culpabilidade, consagrando uma intervenção punitiva em descompasso com a dinâmica das relações sociais. A tese neurodeterminista e a consequente abolição da culpabilidade, porém, não possui procedência à luz do atual estágio de desenvolvimento da ciência, e da necessidade de um juízo de reprovação que fundamente a imposição da pena.
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Demonstrações na algibeira : polinômios como um método universal de prova / Demonstrations in the algibeira : polynomials as a universal method of proof

Matulovic, Mariana, 1980- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Walter Alexandre Carnielli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-23T18:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Matulovic_Mariana_D.pdf: 1191409 bytes, checksum: 5228f60f9fdb9f3a9df31d448de09ca2 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O presente trabalho tem por objetivo explorar, em diversas vertentes, o caráter universal de uma ferramenta poderosa de prova, apta a ser utilizada em lógicas clássicas e não clássicas, em particular em lógicas multivaloradas proposicionais (determinísticas e não-determinísticas), em lógicas paraconsistentes, em lógicas modais e na Lógica de Primeira Ordem. Trata-se do Método de Prova de Anéis de Polinômios, que também pode, em princípio, ser visto do ponto de vista da semântica algébrica, desenvolvido inicialmente em (Carnielli 2005b). O método traduz fórmulas de uma lógica específica em polinômios (em geral finitos, mas podendo ser infinitos) com coeficientes em corpos finitos, e transforma o problema de se encontrar demonstrações no correlato algébrico da busca de soluções de sistemas de equações polinomiais. Esta universalidade do método possibilita a abertura de diversas linhas de pesquisa, sendo a questão da verofuncionalidade e suas generalizações uma delas. Outras linhas de pesquisa são: possibilidades de se investigar enfoques alternativos da complexidade computacional, prova automática de teoremas, métodos heurísticos em lógica e correlações entre álgebra e lógica. Este trabalho analisa e compara sistemas de anéis de polinômios para sistemas com verofuncionalidade generalizada, como no caso das semânticas não-determinísticas, e ainda em sistemas onde a verofuncionalidade é perdida, tais como em sistemas multivalorados reduzidos a bivalorados através da conhecida redução de Suszko. O método de anéis de polinômios, além de poderoso e elegante em sua aparente simplicidade, constitui ainda um ótimo instrumento pedagógico. Em relação á lógica clássica, definimos um anel de polinômios para a Lógica de Primeira Ordem, fundamentado em um novo domínio que opera com somas e produtos infinitos, o qual se denomina domínio de séries generalizadas fechado por produtos. Finalmente, procuramos avaliar todas as potencialidades do método, principalmente no aspecto inerente á questão de se poder pensar em uma característica unificadora na medida que utiliza o mesmo viés matemático para traduzir diferentes sistemas lógicos em variedades algébricas similares. Além disso, analisamos as interrelações do método com respeito a lógica algébrica (ou álgebra da lógica), e avaliamos suas perspectivas / Abstract: This investigation aims to explore, in various aspects, the universal character of a powerful proof method, able to be used in classical and non-classical logics, in particular in propositional many-valued logics (deterministic and non- deterministic) in paraconsistent logics, in modal logics and in First Order Logic. This is the Method of Polynomial Rings, which can also be considered as an algebraic semantics, initially developed in (Carnielli 2005b). The method translates logical formulas into specific polynomials (usually finite, but sometimes infinite) with coefficients infinite fields, and transforms the problem of finding proofs in the search for solutions of systems of polynomial equations. This universality of the method enables the opening of several research lines, in particular the issue of truth-functionality and its generalizations. Other lines of research are: the possibilities of investigating alternative approaches of computational complexity, automatic theorem proving, heuristic methods in logic and correlations between algebra and logic. This study compares and analyzes the polynomial ring systems for systems with generalized truth-functionality, as in the case of non- deterministic semantic and even in systems where truth-functionality is lost, such as those many-valued systems reduced to bivalued by means of the so-called Suszko reduction. The method of polynomial rings, besides being a powerful and elegant apparatus in its apparent simplicity, is still a great teaching tool. Regarding classical logic, we define the polynomial ring for First Order Logic , based on a new domain that operates on sums and infinite products, called domain of generalized series closed under products. Finally, we evaluate the full potential of the method, especially in what concerns the question of obtaining a unifying feature that uses the same mathematical basis to translate different logical systems on similar algebraic varieties. Furthermore, we address the connections of the method with respect to algebraic logic (algebra of logic), and evaluate their perspectives / Doutorado / Filosofia / Doutora em Filosofia
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[pt] A RESPONSABILIDADE NO SISTEMA FILOSÓFICO DE SCHOPENHAUER / [en] RESPONSIBILITY IN THE PHILOSOPHICAL SYSTEM OF SCHOPENHAUER

REJANE VALVANO CORREA DA SILVA 14 September 2004 (has links)
[pt] A responsabilidade no sistema filosófico de Schopenhauer tem como objetivo tentar definir o conceito de responsabilidade seguindo um caminho a partir do qual apresentamos alguns usos deste conceito ao longo de textos por nós selecionados de Schopenhauer. Uma vez que a sua filosofia tem como estilo, como marca, uma relação íntima entre metafísica, teoria do conhecimento, estética e ética, pareceu-nos imprudente analisar a responsabilidade na ética ignorando os outros três temas, como por exemplo, as condições formais do conhecimento do sujeito, o princípio de razão suficiente, a lei da motivação, a crítica a um dever moral, a contemplação estética e a do asceta, os graus de objetivação e as Idéias. A questão do sofrimento, sem dúvida perpassa a obra de Schopenhauer, e esta dissertação também. A responsabilidade parece-nos estar diretamente ligada à dor: afirmar ou negar a vontade de viver. / [en] The main objective of Responsibility in the philosophical system of Schopenhauer is trying to define the concept of responsibility by presenting some of the uses of this concept in selected texts by Schopenhauer. Since the his philosophy`s style and defining character is the relationship between metaphysics, theory of knowledge, aesthetics and ethic, we find it imprudent to analyze responsibility based solely on ethics and leaving aside the other three themes such as the formal conditions of the subject`s knowledge, the principle of sufficient reason, the law of motivation, the criticism of moral duty, aesthetics and ascetic contemplation, objectification degrees and Ideas. There is no doubt that the issue of suffering permeates all the works by Schopenhauer, and the same is true of this dissertation. Responsibility seems to us to be directly related to pain, affirming or denying the will to live.
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Amazônia ano 1000: territorialidade e conflito no tempo das chefias regionais / Amazonia year AD 1000: Territoriality and Conflict at the Time of the Regional Chiefdoms

Moraes, Claide de Paula 13 June 2013 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa em arqueologia que busca discutir o processo de ocupação humana no passado pré-colonial de uma área genericamente conhecida como Amazônia Central. Mais precisamente estamos tratando de evidências arqueológicas das proximidades da foz dos rios Negro e Solimões e do baixo rio Madeira, Estado do Amazonas, Brasil. Nosso objetivo se foca principalmente nas ocupações da era Cristã. A discussão é guiada pelas evidências de um período de ocupação classificado como fase Paredão, porém, o objetivo maior do trabalho é entender os processos que levaram ao surgimento, desenvolvimento e decadência das chefias regionais do período pré-colonial da Amazônia. Com base em pesquisas de levantamento, mapeamento e escavação de sítios arqueológicos nestas duas áreas e com o subsídio de um grande volume de pesquisas produzidas no Projeto Amazônia Central, buscamos entender o processo de formação dos sítios e estruturas arqueológicas, as particularidades de cada momento de ocupação e a interação entre os antigos habitantes desta região. Para lançar luz sobre um objetivo maior de entender processos regionais amplos, partimos de estudos intra-sítio e da tecnologia de produção de artefatos com análises tecnológicas e espaciais pormenorizadas. Amparados pelos resultados destas análises, buscamos dialogar com outros contextos onde os dados arqueológicos são ainda exploratórios. Com estas ferramentas tentaremos dialogar com trabalhos de outras regiões da Amazônia que versam sobre, densidade populacional, forma de assentamento, sistemas de assentamentos, conflito, disputa territorial, significado da variabilidade artefatual e modo de subsistência. Ao final saímos com algumas propostas alternativas para interpretar o significado da variabilidade tecnológica da cerâmica, da disputa por território, importância da agricultura e complexidade política por volta do ano 1000 DC. / This work presents the results of archaeological research aimed at debating the process of human occupation in the pre-Columbian past in an area generally referred to as the Central Amazon. More specifically, it contemplates archaeological evidence from the environs of the mouth of the Rivers Negro and Solimões (Amazon) as well as the lower Madeira, in the state of Amazonas, Brazil. Our principal focus is upon occupations of the Christian Era; the discussion is guided by evidence from a period of occupation defined as the Paredão phase. The greater aim of the work, however, is to understand processes that led to the emergence, development and decline of regional chiefdoms of the pre-colonial period in Amazonia. We seek to understand site and archaeological structure formation processes, the specificities of each moment of occupation and the interaction between peoples who lived in these areas based on survey, mapping and excavation of archaeological sites and upon a substantial volume of research conducted by members of the Central Amazon Project. Technological and detailed spatial analyses allowed us to study artefact production technology and intra-site contexts respectively, enabling us in turn to shed light on a larger question, involving wider regional processes. We then compared and contrasted the results of these analyses with other contexts, where archaeological research is still in an exploratory phase. These data and methods have permitted us to contribute to debates involving other areas of Amazonia, which contemplate demographic density, settlement patterns, settlement systems, conflict, territorial disputes, the meaning of artefact variability and modes of subsistence. This work has led us to formulate alternative proposals for interpreting the meaning of the technological variability of ceramic artefacts, territorial disputes, the importance of agriculture and political complexity around the year 1000AD.
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Computabilidade e limites da matemática das teorias físicas: aplicações em sistemas elétricos de potência. / Computability and limits of physical theories mathematics: applications in electric power systems.

Slaughter Nyimi, Douglas Ricardo 26 September 2011 (has links)
Apesar dos modelos usados em engenharia serem, em sua maioria, reconhecidamente aproximados, acredita-se que a matemática usada na física e nos próprios modelos é infinitamente precisa e que tais teorias físicas poderiam prever completamente qualquer evento relacionado às variáveis equacionadas. No limite, seria possível prever o estado do universo em qualquer instante, crença esta chamada de determinismo. Claro está que essa pretensão é apenas de princípio, sendo impossível na prática. No entanto, pesquisas sobre os fundamentos da matemática e outras teorias matemáticas desenvolvidas no século XX sugerem que a matemática (e, consequentemente, a física) teria certos limites inerentes. A análise feita nesta tese fundamenta seus argumentos na Teoria das Funções Recursivas e Computabilidade Efetiva e na Teoria do Caos Determinístico. O objetivo principal é tratar de apurar a existência de limites inerentes e como tais limites se aplicariam aos sistemas elétricos de potência (mais especificamente nos tópicos fluxo de carga, transitórios eletromecânicos, transitórios eletromagnéticos e eletrônica de potência) e à engenharia de controle. / Although the models used in engineering are, in most cases, admittedly approximated, it is believed that the Mathematics used in Physics and in these models, is infinitely precise and that such physical theories could fully predict any event related to variables in equations. In the limit, it would be possible to predict the state of the universe at any moment, this belief is called determinism. It is clear that this claim is only in principle, impossible in practice. However, research on the foundations of Mathematics and other mathematical theories developed in the 20th century suggest that the Mathematics (and hence Physics) would have certain inherent limitations. The analysis made in this thesis has the arguments based on the Theory of Recursive Functions and Effective Computability and the Theory of Deterministic Chaos. The main objective is to find out the existence of inherent limits and how these limits could be applied to electric power systems (more specifically to the topics load flow, electromechanical transient and electromagnetic transient and power electronics) and control engineering.
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Uma teoria semicompatibilista sobre responsabilidade moral : John Fischer e o controle de direcionamento

Fonseca, Tania Schneider da 27 August 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-11-01T11:28:26Z No. of bitstreams: 1 Tania Schneider da Fonseca_.pdf: 1196065 bytes, checksum: 6650454e54f549cdd2039dee6b94da86 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-01T11:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tania Schneider da Fonseca_.pdf: 1196065 bytes, checksum: 6650454e54f549cdd2039dee6b94da86 (MD5) Previous issue date: 2018-08-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Quais são as condições necessárias e suficientes para responsabilizar moralmente o comportamento do agente? Várias respostas a essa pergunta têm sido dadas na história recente da filosofia. De um lado, diversos filósofos acreditam que o critério especificando essas condições poderia ser compatível com a tese determinista. Por outro lado, há aqueles que negam que esse critério possa conciliar-se com a visão de um mundo determinista. Tradicionalmente, a liberdade enquanto uma capacidade para agir de outro modo é defendida como uma condição necessária para a responsabilidade moral. Com o seu artigo de 1969, “Alternate Possibilities and Moral Responsibility”, Harry Frankfurt mudou o curso do debate sobre o problema da vontade livre. Ele forneceu exemplos hipotéticos, por meio de experimentos de pensamento, de agentes que, conforme ele argumentou, embora não pudessem ter agido de outro modo, ainda assim seriam moralmente responsáveis pelas suas ações. O artigo de Frankfurt entusiasmou muitos filósofos, destacadamente John Fischer, a repensar o problema da responsabilidade moral. Para Fischer, Frankfurt teria mostrado que o debate não diz mais respeito ao problema de demonstrar a compatibilidade entre liberdade e determinismo, mas, sim, à questão da compatibilidade da responsabilidade moral com o determinismo. Para lidar com essa questão, e qualificar a posição de Frankfurt, Fischer desenvolve o que ele denomina de uma posição semicompatibilista. Essa posição responderia às objeções incompatibilistas, assim mostrando a compatibilidade da responsabilidade moral com o determinismo. Esse trabalho é dedicado a um estudo dessa posição. A tese defendida é a de que o semicompatibilismo proposto por Fischer de fato responde às principais objeções dos incompatibilistas, e é mais vantajosa se comparada à posição compatibilista tradicional, que defende que a capacidade para agir de outro modo seria uma condição necessária para a responsabilidade moral. / What are the necessary and sufficient conditions for the moral responsible agency? Many answers to this question have been given in the recent history of philosophy. On the one side, some philosophers believe that the criterion specifying these conditions could be compatible with the determinist’s worldview. On the other side, there are those who deny that this criterion and the determinist’s position could be ever reconciliated. Traditionally, freedom as a capacity to do otherwise has been defended as a necessary condition for moral responsibility. In 1969, when “Alternative Possibilities and Moral Responsibility” (1969) was published, Harry Frankfurt changed the course of the discussion about the free will problem. Frankfurt showed, through some thought experiments, agents that, he argued, were moral responsible for their actions even though they could not have acted otherwise. Frankfurt’s essay pushed several philosophers, remarkably John Fischer, to rethink the problem of moral responsibility. For Fischer, Frankfurt showed that the debate should not be about the compatibility between freedom and determinism, but rather should address the question of whether moral responsibility is compatible with determinism. To deal with this problem, and to further qualify Frankfurt’s position, Fischer develops, as he calls it, a semicompatibilist position. This position, he claims, successfully address the objections from the incompatibilists, thus showing that moral responsibility is compatible with determinism. This study is an investigation of this position. The thesis defended is that the semicompatibilism proposed by Fischer does indeed answers the main incompatibilist’s objections, and it is better than the traditional compatibilist position, which argues that the capacity to do otherwise is a necessary condition for moral responsibility.
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Causalidade e inferência em David Hume e Charles Sanders Peirce

Montenegro, Christian Emmanuel de Menezes 30 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Christian Emmanuel de Menezes Montenegro.pdf: 1632030 bytes, checksum: 5a16ca4636299f21667da413dcc8fd26 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper aims to achieve a study of the conceptions of causality in David Hume, a Scottish empiricist philosopher of the 18th century and in Charles Sanders Peirce, an American pragmatist philosopher of the 19th century. In order to discuss these conceptions, a historical-critical approach was chosen. We believe this approach should enable the reader a clearer perception of what is at stake, namely, the passage of a deterministic vision for an indeterministic worldview. Hence we will take a route we intend to present the modern scientific thinking from its genesis to mid 20th century. As Michel Paty tells us in his article entitled The genesis of physical causality2, (published in the journal Studia Scientiae): the notions or categories of causality and determinism have accompanied the formation of modern sciences, foremost, the Physical Science one . At the time of Galileo, Descartes and Newton, physics was called Natural Philosophy and comprised a search laws of Nature expressed through regularities and causal relations. Although the notion or idea of causality were always present in Western Thought since Greek times it could be mainly found merged with metaphysical conceptions. Aristotle, for example, in his work entitled Metaphysics, lists four causes, namely, material cause, formal cause, efficient cause and final or teleological cause. According to Paty, it was due to d Alembert s Traité de dynamique more than Newton s Principia the idea of a physical causality subsumed to a mathematical functional relation (differential temporal causality), in the sense of efficient cause, that took shape. It was this conception, excluding other causes, says Paty, that prevailed in Modern Science, from the 18th century, Hume s time. The success achieved by Newtonian synthesis, expressed in its analytical form by d Alembert, led to the belief in determinism, expressed in Laplace s saying. With the advent of the theory of evolution by natural selection in the biological sciences of the 19th century, many thinkers considered that living being built up as something irreducible, which could not be explained solely in terms of efficient cause, therefore it would be necessary to resort to some kind of life force or vital breath inflated by an intelligent intention and only by him. Hence the need to resort to the final or teleological causes. Peirce was one of these thinkers, as we will have the opportunity to see along the exposition of his philosophy. We take as theoretical basis of our research the following works: 2 PATY, Michel. The genesis of physical causality . In Scientiae Studia, São Paulo, vol. 2, n. 1, 2004, p. 9. Available in www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-31662004000100002&script. X A Treatise of Human Nature, Enquiries Concerning Human Understanding and the Principles of Moral and An Abstract of a Treatise of Human Nature by David Hume, besides the works of two commentators, namely, The Hume s Skepticism by Plínio Junqueira Smith and Hume and the Epistemology by João Paulo Monteiro. In the same way, Regarding Peirce s works, we have taken the following works: The Essential Peirce, vol. 1; The Essential Peirce, vol. 2; Illustrations of the Logic of Science; Semiotics; Semiotics and Philosophy and the works by three commentators, namely, Kósmos Noetós by Ivo Assad Ibri; The Induction from Aristotle to Peirce, by Maria de Lourdes Bacha; Charles S. Peirce s Evolutionary Philosophy by Carl Hausman / O presente trabalho tem por objetivo realizar um estudo das concepções de causalidade em David Hume, filósofo empirista escocês do século XVIII, e em Charles Sanders Peirce, filósofo pragmatista americano do século XIX. Abordaremos estas concepções através de um enfoque de caráter histórico-crítico. Acreditamos que esta abordagem deva possibilitar ao leitor uma percepção mais clara do que está em jogo, a saber, a passagem de uma visão determinista para uma visão indeterminista do mundo. Para tanto, faremos um percurso no qual pretendemos apresentar o pensamento científico moderno, desde sua gênese até meados do século vinte. Como nos diz Michel Paty em um artigo publicado na Revista Scientiae Studia intitulado A gênese da causalidade física1, as noções ou categorias de causalidade e determinismo acompanharam a formação das ciências modernas e, em primeiro lugar, da física . Na época de Galileu, Descartes e Newton a física era denominada filosofia natural e compreendia uma busca de leis da Natureza expressa através de regularidades e relações causais. Embora a concepção ou ideia de causalidade sempre estivesse presente no pensamento ocidental desde a Antiguidade grega, ela encontrava-se mesclada com concepções metafísicas. Aristóteles, por exemplo, em sua Metafísica, relaciona quatro causas, a saber, causa material, causa formal, causa eficiente e causa final ou teleológica. Segundo Paty, foi com d Alembert, no seu Traité de dynamique, mais do que com os Principia de Newton, que a ideia de uma causalidade física subsumida a uma relação matemática funcional (causalidade temporal diferencial), no sentido de causa eficiente, ganhou forma. Foi esta concepção, excluindo outras causas, diz-nos Paty, que prevaleceu na Ciência Moderna, a partir do século XVIII, época de Hume. O sucesso alcançado pela síntese newtoniana, expressa em sua forma analítica por d Alembert, levou à crença no determinismo expresso no célebre dito de Laplace. Com o advento da teoria da evolução por seleção natural, nas ciências biológicas do século XIX, muitos pensadores consideraram que o ser vivo constituía-se como algo irredutível, que não poderia ser explicado somente em termos de causas eficientes e, portanto, seria necessário recorrer-se a uma espécie de força vital ou sopro vital insuflado por um propósito inteligente, e apenas por ele. Donde a necessidade de recorrer-se à causa final ou teleológica. Peirce foi um desses pensadores, como teremos a oportunidade de ver na 1 PATY, Michel. A gênese da causalidade física . In Scientiae Studia, São Paulo, vol. 2, n. 1, 2004, pp. 9-32, p. 9. Disponível em www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-31662004000100002&script. VIII exposição de sua filosofia. Tomamos como fontes básicas de nossa pesquisa as obras: Tratado da Natureza Humana, Investigações sobre o entendimento humano e os princípios da moral e Sumário do Tratado da Natureza Humana de David Hume, além das obras de dois comentadores de Hume, a saber, O ceticismo de Hume, de Plínio Junqueira Smith e Hume e a Epistemologia de João Paulo Monteiro. Com relação a Peirce tomamos as seguintes obras: The Essential Peirce, vol. 1; The Essential Peirce, vol. 2; Ilustrações da Lógica da Ciência; Semiótica; Semiótica e Filosofia e as obras de três comentadores, a saber, Kósmos Noetós de Ivo Assad Ibri, A Indução de Aristóteles a Peirce de Maria de Lourdes Bacha e Charles S. Peirce s Evolutionary Philosophy de Carl Hausman
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Erasmo e Lutero: distintas concepções de livre-arbítrio

Nascimento, Sidnei Francisco do 07 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FIL - Sidnei Francisco do Nascimento.pdf: 683819 bytes, checksum: 99ae6b0ddf1844642e516e54710efb14 (MD5) Previous issue date: 2006-11-07 / The thesis presents the confrontation of ideas related to free will concept between Erasmus and Martin Luther in the Christian Humanism and Protestant Reform context. By on eh and, Erasmus admits the free will as a utilization of human will, in which, the human being can help for his own eternal salvation, or refuse it forever. To admit the possibility of human will get closer or to be along way off God, the Christian Humanist take in consideration the philosophies from late ancient times, for ins stance, the Platonic, the Stoicism and the Early Patristic. By other hand, the Luther s Theology breaks off with the Christian it y ratified by many authorities and councils, and it declares that the human nature, decayed and sinner, only can get the eternal salvation through suffering. According to the Reformer, the human will, perverted by original's in, just go es towards the evil / A tese apresenta o confronto de idéias referente à concepção de livre-arbítrio entre Erasmo e Lutero no contexto do Humanismo Cristão e da Reforma. De um lado, Erasmo admite o livre-arbítrio como o emprego da força da vontade humana pela qual o homem pode concorrer voluntariamente para salvação eterna, ou rejeitá-la para sempre. Para admitir a possibilidade da vontade de se aproximar, ou se distanciar de Deus, o Humanista Cristão retoma as filosofias presentes no final da Antigüidade, entre elas, a platônica, a estóica, e a patrística primitiva. De outro, a teologia de Lutero rompe com o cristianismo ratificado por tantas autoridades e concílios, e afirma que a natureza humana decaída e pecadora, só obterá a salvação eterna por meio do sofrimento. Para o Reformador a vontade humana, corrompida pelo pecado original, só delibera em direção ao mal

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