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O evangelho por escrever: uma leitura do desassossego nos fragmentos de Bernardo Soares.Sousa, Claudia Simone Silva de 20 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Cette recherche a pour but d approfondir des ?tudes qui mettent en lumi?re des particularit?s inh?rentes au processus de l ?criture fragmentaire. Notre int?r?t pour ce th?me provient de la po?tique fragmentaire du Le livre de l intranquillit? compos? par Bernardo Soares, assistant de notaire et s?mi-h?t?ronime de l ?crivain Fernado Pessoa. Notre approche de ce genre textuel commencera par une m?thodologie comparative qui nous donnera des notions pour que nous puissions ?tablir quelques rapports de ressemblances et diff?rences entre fragments, maximes, aphorismes et r?flexions dont le corpus litt?raire sera le journal intime de l intranquilit? soarianne, ainsi que la fragmentation du simulacre d auteur au cours des ann?es pendant lesquelles le Livre a ?t? ?crit. Le livre de l intranquillit? lance des ? pulv?risations ? r?flexives, lesquelles demeurent actuelles, ?tant donn? que le processus de l ?criture fragmentaire semble ?tre toujours dans un mouvement constant et, donc, dans l ambiance du ?
venir. ? partir de cela, nous avons pass?s pour quelques entraves pour essayer d ?tablir une d?finition pour ce qui serait l ?criture fragmentaire. Nous chercherons des points
d intersection visant ? ?tablir des paradigmes pour obtenir des notions plus pr?cises sur ce genre textuel, concernant les maximes, aphorismes et sentences refl?xives. / Este trabalho de pesquisa busca verticalizar estudos que revelem particularidades inerentes ao processo da escritura fragment?ria. Nosso interesse por esse vi?s se deu a partir da po?tica fragment?ria do Livro do desassossego, composto por Bernardo Soares, ajudante de guardalivros na cidade de Lisboa e semi-heter?nimo do escritor Fernando Pessoa. Nossa abordagem acerca desse g?nero textual partir? de uma metodologia comparativa, a qual nos possibilite norteamentos, para que possamos estabelecer algumas rela??es de semelhan?as e diferen?as entre fragmentos, m?ximas, aforismos e reflex?es, cujo corpus liter?rio ser? o di?rio ?ntimo do desassossego soariano, bem como a pr?pria fragmenta??o do simulacro de autor no decorrer dos anos em que o Livro foi escrito. O Livro do desassossego lan?a pulveriza??es reflexivas, as quais permanecem atuais, posto que, o processo da escritura fragment?ria parece estar sempre num movimento cont?nuo e, portanto, no ambiente do porvir. Da? enfrentarmos
certos obst?culos ao tentar estabelecer uma defini??o para o que vem a ser a escritura fragment?ria. Logo, buscaremos pontos de interse??es visando a estabelecer algum paradigma, para alcan?armos no??es mais delimitadas acerca desse g?nero textual, envolvendo m?ximas, aforismos e senten?as reflexivas.
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O discurso autobiogr?fico nos relatos de viagem de N?sia FlorestaChacon, Alyanne de Freitas 07 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-07 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / En plein XIXe si?cle, N?sia Floresta Brasileira Augusta a ?crit sur deux voyages faits en Europe. Quelques ann?es plus tard, cette norte-rio-grandense a livr? au public ses r?cits de voyage : Itin?raire d un voyage en Allemagne (1857) et Trois ans en Italie Suivis d un Voyage en Gr?ce (1864/1872). Malgr? les particularit?s qui entourent chacun de ces r?cits, un aspect y est fortement pr?sent : les marques autobiographiques. Notre travail a comme principal objectif enqu?ter comment se manifeste ce discours autobiographique. A partir de l‟Analyse du Discours, nous avons travaill? quelques positionnements sur certaines oeuvres litt?raires, comme par exemple, le fait qu‟elles aient plus d‟un genre. Ce qui se passe dans les r?cits de voyage de N?sia Floresta est semblable, car au-d?l? de raconter le passage de N?sia par ces lieux, nous pouvons trouver des caract?ristiques qui appartiennent ? l‟?criture fragmentaire, autobiographique et ?pistolaire. Devant les propositions indiqu?es par Philippe Lejeune, nous avons pu confirmer que ces r?cits de N?sia font partie de l‟?criture autobiographique. Sous l‟optique de quelques th?ories, nous avons parcouru des points int?ressants qui enveloppent ces r?cits et, de cette fa?on, nous avons voyag? avec N?sia Floresta par l‟Allemagne et ult?rieurement par l‟Italie et Gr?ce, en connaissant ainsi, pas seulement un peu plus sur ces lieux, mais beaucoup de confidences sur cette ?crivain potiguar, qui a ouvert son coeur au plublic / Em pleno s?culo XIX, N?sia Floresta Brasileira Augusta escreveu sobre duas viagens empreendidas pela Europa. Alguns anos depois, essa norte-rio-grandense trouxe ao conhecimento do p?blico seus relatos de viagem: Itin?raire d un Voyage en Allemagne (1857) e Trois ans en Italie, Suivis d un Voyage en Gr?ce (1864/1872). Apesar das particularidades que envolvem cada um desses relatos, um aspecto est? fortemente presente neles: as marcas autobiogr?ficas. O nosso trabalho tem como principal objetivo investigar como se manifesta esse discurso autobiogr?fico. A partir da An?lise do Discurso, levantamos alguns posicionamentos acerca de algumas obras liter?rias, como o fato de, certas vezes, elas conterem mais de um g?nero. O que acontece nos relatos de viagem de N?sia Floresta ? semelhante, pois al?m de narrarem a passagem de N?sia por esses lugares, podemos encontrar caracter?sticas pertencentes ? escritura fragment?ria, autobiogr?fica e ao epistolar. Diante dos pressupostos apontados por Philippe Lejeune, pudemos confirmar que essas narrativas de N?sia fazem parte da escritura autobiogr?fica. Sob a ?tica de algumas teorias, percorremos pontos interessantes que envolvem essas narrativas e, com isso, viajamos juntamente com N?sia Floresta pela Alemanha e posteriormente, pela It?lia e Gr?cia, conhecendo, assim, n?o apenas um pouco mais sobre esses lugares, como tamb?m muitas confid?ncias sobre essa escritora potiguar, que abriu seu cora??o ao p?blico
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Pensatempos, cosmopolitismo e afropolitanismo : perspectivas híbridas do pensamento africanoAmorim, Liana Depieri January 2015 (has links)
Este trabalho propõe uma análise das ideias de três autores africanos: Mia Couto, Kwame Anthony Appiah e Achille Mbembe, utilizando suas obras ensaísticas para refletir sobre o pensamento africano e suas formas híbridas. Defino os conceitos de Cosmopolitismo, de Afropolitanismo e os Pensatempos – que trazem as perspecitvas do autor moçambicano Mia Couto. Como metodologia, comparo os discursos destes autores para analisar os aspectos comuns. Como base teórica utilizo autores que debatem os processos de globalização e de mundialização. Ao refletir sobre o cosmopolitismo e sobre as perspectivas híbridas que se fortalecem, faz-se necessário repensar o valor que a cultura exerce dentro de territórios que, mesmo definidos geograficamente, encontram-se em profunda transformação, como é o caso do continente africano. A independência dos países deste continente ainda é bastante recente, a cultura ocidental do colonizador predomina como um paradigma, fazendo com que a cultura local perca espaço e valor. Para desenvolver esta análise, dá-se um panorama, com o intuito de contextualizar a discussão, das teorias e movimentos que influenciaram esse pensamento, trazendo as teorias afrocêntricas, as perspectivas de Frantz Fanon, e a crítica a respeito do afrocentrismo. Trago as teorias centrais a este trabalho que se compõem do Afropolitanismo – de Achille Mbembe, do Cosmopolitismo – de Kwame Anthony Appiah, e os Pensatempos de Mia Couto. Proponho um diálogo destes sobre as perspectivas híbridas que perpassam o pensamento africano. E, por fim, proponho uma análise comparativa dos aspectos considerados relevantes, pelos autores, na busca por um protagonismo efetivo no continente africano. / Este trabajo propone un análisis de tres autores e ideas africanos: Mia Couto, Kwame Anthony Appiah y Achille Mbembe, usando sus obras ensayísticas para reflexionar sobre el pensamiento africano y sus formas híbridas. Defino los conceptos de cosmopolitismo, de Afropolitanismo y Pensatempos - que traen perspecitvas del autor mozambiqueño Mia Couto. La metodología de comparar los discursos de estos autores para analizar los puntos en común. Como autores básicos teóricos utilizan debatir los procesos de globalización y la globalización. Reflexionando sobre el cosmopolitismo y sobre las perspectivas híbridos que se fortalecen, es necesario repensar el valor de la cultura en los territorios que aún definidos geográficamente, están en profunda transformación, como el continente africano. La independencia de los países de este continente es todavía bastante nuevo, la cultura occidental del colonizador prevalece como un paradigma, por lo que el espacio de la cultura local y pierda valor. Para desarrollar este análisis, da un panorama, con el fin de contextualizar la discusión de las teorías y movimientos que influyeron en el pensamiento, con lo que las teorías afrocéntricos, las perspectivas de Frantz Fanon, y la crítica sobre afrocentrismo. Traiga las teorías centrales en este trabajo están compuestos por Afropolitanismo - Achille Mbembe de, el cosmopolitismo - Kwame Anthony Appiah de, y Pensatempos Mia Couto. Propongo un diálogo sobre estas perspectivas híbridos que impregnan el pensamiento africano. Finalmente, propongo un análisis comparativo de los aspectos considerados relevantes por los autores en la búsqueda de un papel eficaz en el continente africano.
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O escritor numa casca de noz: Lima Barreto e Osman Lins nas trincheiras do campo literÃrio / The writer in a nutshell: Osman Lins and Lima Barreto in the trenches of literary fieldBruna Fontenele Nunes 10 July 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Em Guerra sem testemunhas (1969), o leitor poderà encontrar os fios que tecem a escritura de Osman Lins. Essas linhas parecem direcionar-se para uma verdade simulada, no interior do projeto literÃrio do autor de Avalovara (1973), qual seja, a solidÃo irreparÃvel daquele que se exprime pela palavra. A incomunicabilidade se torna, portanto, condiÃÃo necessÃria no ofÃcio de escrever. à semelhanÃa do que nos diz Foucault a respeito do discurso do louco, o discurso do escritor precisa achar-se dissociado daquela linguagem regente da vida imediata, que legitima a consecuÃÃo das aÃÃes destinadas a fins Ãteis, e empreender uma batalha cuja Ãnica glÃria Ã, talvez, a conservaÃÃo de sua dignidade. HÃ, nessa escolha, uma similitude inconteste entre os imperativos morais que justificam a obra de dois ficcionistas, em aparÃncia de todo dessemelhantes: Osman Lins e Lima Barreto. Este trabalho tem por objetivo analisar as confluÃncias entre as escrituras destes autores, nas circunstÃncias em que eles se observavam imiscuÃdos, sem, contudo, deixar de resguardar aquilo que perdura e reluz em cada escritura. Para tanto, nÃs nos valemos da contribuiÃÃo reflexiva de filÃsofos e de crÃticos literÃrios que nos antecederam, sÃo eles: Jean-Paul Sartre, Pierre Bourdieu, Antonio Candido, Roland Barthes, GaÃtan Picon, Michel Foucault, Ãtienne de La BoÃtie, Josà Murilo de Carvalho, Nicolau Sevcenko, Leyla Perrone-MoisÃs, entre outros nomes. O primeiro capÃtulo da dissertaÃÃo apresenta um breve debate acerca das motivaÃÃes e dos embates dos escritores dentro do campo literÃrio, tomando por base algumas das linhas argumentativas delineadas por Osman Lins em Guerra sem testemunhas. Nesse estÃgio, observamos as particularidades do campo literÃrio em relaÃÃo aos outros campos de poder, para, em seguida, analisarmos o campo literÃrio brasileiro. A partir do entendimento das regras do âcampoâ, exaustivamente perquiridas por Pierre Bourdieu, em As regras da arte (1992), nÃs questionamos as posiÃÃes ocupadas por alguns escritores notÃveis do inÃcio do sÃculo passado, a fim de localizar as trincheiras de Lima Barreto e Osman Lins. O segundo capÃtulo retoma o conceito sartreano de negatividade com o propÃsito de esclarecer como a opÃÃo de Lima Barreto por uma literatura engajada o conduziu a um isolamento irreversÃvel, transmudado em sua ficÃÃo. Antes de realizar o trabalho hermenÃutico de Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sà (1919), concedemos ao leitor um cenÃrio que lhe possibilita avistar o essencial do projeto literÃrio do ficcionista carioca. Por intermÃdio do conhecimento dessas peÃas, depreendemos algumas das razÃes que fizeram da escritura barretiana uma representaÃÃo das contradiÃÃes de seu tempo. O terceiro capÃtulo à dedicado ao encontro entre os ficcionistas. Assim como fizemos no segundo capÃtulo, avaliamos e discutimos o projeto literÃrio de Osman Lins, em sua fase anterior a Nove, Novena (1966), obra que assinala seu rompimento com as narrativas tradicionais, destacando de que maneira as mitologias pessoais do escritor pernambucano contribuÃram para forjar sua escritura. O romance, objeto de nossa anÃlise e interpretaÃÃo, à O fiel e a pedra (1961). Na narrativa, Bernardo Cedro se insurge contra a tirania de Nestor, de maneira similar a Osman Lins, que, em diversas oportunidades, se recusou a ceder Ãs facilidades de quem comunga com o poder dentro e fora do campo literÃrio. Nosso intento fundamental à perscrutar a similitude insuspeita entre Osman Lins e Lima Barreto. / The reader can find on Guerra sem testemunhas (1969) the lines that compose Osman Lins writing. Those lines seem to indicate a simulated truth, inside the Avalovara (1973) authorÂs literary project, which is, the irreparable loneliness that comes from those who express themselves through the word. The inability to communicate becomes, then, necessary condition in the writing business. Similarly to what Foucault tell us about the insane speech, the writerÂs speech needs to find itself disassociated from that language which reins the immediate life, that legitimate the consecutive actions directed to useful means, and employ a battle which only glory is, maybe, keeping the dignity. About this choice, there is an incontestable similarity between the moral imperatives that justify two fictionists, apparently radically different from each other: Osman Lins e Lima Barreto. This work has as its goal to analyze the congruencies between those two authors writing on which they seemed to meet, without leaving at side those aspects that last and shine in each writing. To achieve this goal, we arm ourselves with the reflections that come from philosophers and literary critics that came before us, such as: Jean-Paul Sartre, Pierre Bourdieu, Antonio Candido, Roland Barthes, GaÃtan Picon, Michel Foucault, Ãtienne de La BoÃtie, Josà Murilo de Carvalho, Nicolau Sevcenko, Leyla Perrone-MoisÃs, and many others. The first chapter of this dissertation presents a brief debate about the motivations and the discussions between those authors inside the literary field, having as background the argumentative lines from the Guerra sem testemunhas author, Osman Lins. At this stage, we observe the literary fieldÂs peculiarities, in relation to other fields of power, to, shortly thereafter, investigate the Brazilian literary field. From the understanding of the rules of the âfieldâ, exhaustively acquired by Pierre Bourdieu, on his As regras da arte (1992), we question the position occupied by some notable writers from the begins of the last century, to identify Lima Barreto e Osman Lins trenches. The second chapter reacquires the SartreÂs concept of negativity to clarify how Lima BarretoÂs option for an engaged language directed him to an irreversible loneliness, transmuted in his fiction. Before realizing the hermeneutic job of Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sà (1919), we concede to the reader a scenery that makes it possible to see the carioca fictionistÂs literary project essentials. Through the acknowledgment of those pieces, we take the reasons that made BarroÂs writing a representation of the contradictions of his time. The third chapter is dedicated to the meeting between those authors. As we did in the second chapter, we evaluate and debate Osman Lins literary project, at his phase before Nove, Novena (1966), work that signs his break from the traditional narratives, highlighting how the personal mythologies from the PernambucoÂs author helped to build his writing. The romance, which is the object of our studying and interpretation, is O fiel e a pedra (1961). About this narrative, Bernardo Cedro fights against NestorÂs tirany, similarly to Osman Lins, who, at many opportunities, refused to give in to the resources enjoyed by those inside and outside the literary power. Our main goal is to survey the unsuspected similarities between Osman Lins e Lima Barreto.
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De missangas e catanas: a contrução social do sujeito feminino em poemas angolanos, cabo-verdianos, moçambicanos e são-tomenses / Of beads and machetes: the social construction of the feminine subject in Angolan, Cape Verdean, Mozambican and Santomean poetryÉrica Antunes Pereira 26 November 2010 (has links)
As angolanas Alda Lara e Paula Tavares, a cabo-verdiana Vera Duarte, a moçambicana Noémia de Sousa e as são-tomenses Alda Espírito Santo e Conceição Lima são as escritoras que melhor representam a poesia de autoria feminina em seus respectivos países e, embora pertençam a contextos socioeconômicos e culturais bastante diferentes, suas obras se aproximam tanto pela abordagem temática, quanto pela existência de um projeto de construção social do sujeito feminino. Assim, embasamo-nos, teoricamente, nos estudos em especial os de Michel de Certeau (2005) e Maria Odila da Silva Leite Dias (1992; 1994; 1998) em torno da hermenêutica do cotidiano feminino, a fim de demonstrar a importância dos papéis informais, das experiências vividas e da resistência das mulheres no processo de formação de suas subjetividades. Recorremos, ainda, a relatórios baseados em recenseamentos e a diversos documentos elaborados por organismos internacionais, a exemplo da ONU e da UNESCO, para estabelecer os pontos de contato entre a situação das mulheres e os contextos históricos-sociais em que estão elas inscritas, ou seja, Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Finalmente, aliando os aspectos teóricos e os contextuais, analisamos poemas contidos nas obras iniciais de cada uma das já referidas autoras respectivamente, Poemas (1966), Ritos de passagem (1985), Amanhã amadrugada (1993), Sangue negro (2001), É nosso o solo sagrado da terra (1978) e O útero da casa (2004) e procuramos demonstrar que as mulheres, muitas vezes portadoras de uma voz quase silenciosa e marcada pelas miudezas do cotidiano, inscrevem suas marcas na sociedade e têm o poder de (trans)formá-la e de transformar-se, decorrendo daí o título de nossa tese, De missangas e catanas, alusivo à simbologia da resistência empreendida por elas em favor do afloramento de suas subjetividades e do registro de suas historicidades. / The Angolan Alda Lara and Paula Tavares, the Cape Verdean Vera Duarte, the Mozambican Noémia de Sousa and the Santomean Alda Espírito Santo and Conceição Lima are the writers who best represent the poetry authored by women in their respective countries and, although belonging to very distinct socioeconomic and cultural contexts, their works approach both thematically and as a project of social construction of the female subject. Therefore, our work is based specially in the studies of Michel de Certeau (2005) and Maria Odila da Silva Leite Dias (1992, 1994, 1998) concerning the hermeneutics of everyday life of women in order to demonstrate the importance of informal roles, the experiences of women and the resistance in the formation of their subjectivities. We also recall the reports based on different censuses and documents prepared by international bodies such as the United Nations and UNESCO to establish points of contact between the situation of women and the social-historical contexts in which they are inscribed: Angola, Cape Verde, Mozambique and São Tome and Principe. Finally, combining the theoretical and contextual aspects, we analyzed poems contained in the initiation works of each of the aforementioned authors respectively - Poemas (1966), Ritos de passagem (1985), Amanhã amadrugada (1993), Sangue negro (2001), É nosso o solo sagrado da terra (1978) and O útero da casa (2004) and we demonstrated that even though women often suffer from an almost silenced voice, marked by the offal of daily life, they inscribed their mark on society having the power of (trans)form it. Hence, this is the origin of the title of our thesis, Of beads and machetes which illustrates the symbols of resistance undertaken by the authors for the blossoming of their subjectivities and for the registering of their historicities.
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Pensatempos, cosmopolitismo e afropolitanismo : perspectivas híbridas do pensamento africanoAmorim, Liana Depieri January 2015 (has links)
Este trabalho propõe uma análise das ideias de três autores africanos: Mia Couto, Kwame Anthony Appiah e Achille Mbembe, utilizando suas obras ensaísticas para refletir sobre o pensamento africano e suas formas híbridas. Defino os conceitos de Cosmopolitismo, de Afropolitanismo e os Pensatempos – que trazem as perspecitvas do autor moçambicano Mia Couto. Como metodologia, comparo os discursos destes autores para analisar os aspectos comuns. Como base teórica utilizo autores que debatem os processos de globalização e de mundialização. Ao refletir sobre o cosmopolitismo e sobre as perspectivas híbridas que se fortalecem, faz-se necessário repensar o valor que a cultura exerce dentro de territórios que, mesmo definidos geograficamente, encontram-se em profunda transformação, como é o caso do continente africano. A independência dos países deste continente ainda é bastante recente, a cultura ocidental do colonizador predomina como um paradigma, fazendo com que a cultura local perca espaço e valor. Para desenvolver esta análise, dá-se um panorama, com o intuito de contextualizar a discussão, das teorias e movimentos que influenciaram esse pensamento, trazendo as teorias afrocêntricas, as perspectivas de Frantz Fanon, e a crítica a respeito do afrocentrismo. Trago as teorias centrais a este trabalho que se compõem do Afropolitanismo – de Achille Mbembe, do Cosmopolitismo – de Kwame Anthony Appiah, e os Pensatempos de Mia Couto. Proponho um diálogo destes sobre as perspectivas híbridas que perpassam o pensamento africano. E, por fim, proponho uma análise comparativa dos aspectos considerados relevantes, pelos autores, na busca por um protagonismo efetivo no continente africano. / Este trabajo propone un análisis de tres autores e ideas africanos: Mia Couto, Kwame Anthony Appiah y Achille Mbembe, usando sus obras ensayísticas para reflexionar sobre el pensamiento africano y sus formas híbridas. Defino los conceptos de cosmopolitismo, de Afropolitanismo y Pensatempos - que traen perspecitvas del autor mozambiqueño Mia Couto. La metodología de comparar los discursos de estos autores para analizar los puntos en común. Como autores básicos teóricos utilizan debatir los procesos de globalización y la globalización. Reflexionando sobre el cosmopolitismo y sobre las perspectivas híbridos que se fortalecen, es necesario repensar el valor de la cultura en los territorios que aún definidos geográficamente, están en profunda transformación, como el continente africano. La independencia de los países de este continente es todavía bastante nuevo, la cultura occidental del colonizador prevalece como un paradigma, por lo que el espacio de la cultura local y pierda valor. Para desarrollar este análisis, da un panorama, con el fin de contextualizar la discusión de las teorías y movimientos que influyeron en el pensamiento, con lo que las teorías afrocéntricos, las perspectivas de Frantz Fanon, y la crítica sobre afrocentrismo. Traiga las teorías centrales en este trabajo están compuestos por Afropolitanismo - Achille Mbembe de, el cosmopolitismo - Kwame Anthony Appiah de, y Pensatempos Mia Couto. Propongo un diálogo sobre estas perspectivas híbridos que impregnan el pensamiento africano. Finalmente, propongo un análisis comparativo de los aspectos considerados relevantes por los autores en la búsqueda de un papel eficaz en el continente africano.
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Para quem eu escrevo? Produção textual no livro didático e os desafios de escrever numa esfera específicaSiqueira Junior, Adejair do Espírito Santo 23 January 2018 (has links)
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Dissertação de Mestrado - Adejair do Espírito Santo Siqueira Júnior.pdf: 7349164 bytes, checksum: 300521d2bdaa193fa99d010b5087e824 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / “PARA QUEM EU ESCREVO?”
PRODUÇÃO TEXTUAL NO LIVRO DIDÁTICO E OS DESAFIOS DE ESCREVER
NUMA ESFERA FICTÍCIA
Esta pesquisa teve por objetivo refletir a produção textual no livro didático de língua
portuguesa (LDLP) do Ensino Fundamental (EF) Araribá Plus Português, 6º ao 9º ano,
(2014). Como córpus de análise consideraram-se os pressupostos teóricos defendidos no
manual do professor (MP) e a seção Leitura e produção de texto, na qual constam as tarefas
de produção escrita propostas no LD. Esse recorte levou em conta o entendimento do MP
como produção discursiva pautada numa determinada concepção de língua, o que permite
depreender os contrastes entre o que se diz no MP e o que é apresentado ao aluno como tarefa.
Esta pesquisa buscou responder às perguntas: Como o LDLP descreve escrita com base numa
teoria enunciativa? Qual o caráter interativo das propostas de produção de texto? De que
maneira as propostas de produção de texto se articulam com a(s) teoria(s) apresentada(s) no
MP do LDLP? Também foram consideradas as concepções de escrita propostas pelos
Parâmetros curriculares Nacionais (PCN) para o EF e os pressupostos da seção produção de
textos escritos, dos últimos Editais PNLD 2011, 2014 e 2017. Pois a partir desses
documentos, foi possível trazer à luz, de um modo geral, como se vem compreendendo
produção escrita nos últimos anos nos LD. Considerando a área dos estudos da linguagem,
especialmente, Análise do Discurso (AD) de base enunciativa, nos ancoramos nas noções de
discurso (BAKHTIN, 2003), enunciação (MAINGUENEAU, 2009) e enunciado concreto
(BAKHTIN, 2003); (SOUZA, 2002). Os resultados da análise apontam para uma
compreensão, por parte do MP do LD, de “enunciado concreto” que não considera um
interlocutor efetivo; e uma predominância de propostas de texto escrito que evidenciam um
interlocutor quase sempre voltado para o contexto escolar. As conclusões nos remetem à
necessidade de repensar o ensino de escrita de modo a construir junto aos alunos produções de
texto que façam sentido ou que lhes caibam em seus contextos reais de uso da língua / “¿A QUIÉN ESCRIBO?”
PRODUCCIÓN TEXTUAL EN EL LIBRO DIDÁCTICO Y LOS DESAFÍOS DE
ESCRIBIR EN UNA ESFERA FICTICIA
Esta investigación objetivó reflexionar la producción textual en el libro didáctico de lengua
portuguesa (LDLP) de la Enseñanza Fundamental (EF) Araribá Plus Português, 6º ao 9º ano,
(2014). Como corpus de análisis se consideran las concepciones teóricas defendidas en el
manual del profesor (MP) y la sección Leitura e produção de texto, en la que constan las
tareas de producción escrita propuestas en el LD. Ese recorte consideró el entendimiento del
MP como producción discursiva basada en determinada concepción de lengua, lo que permite
tensionar los contrastes entre lo que se afirma en el MP y las tareas que se presentan al
alumno. Esta investigación buscó responder a las siguientes preguntas: ¿Cómo el LDLP
describe escritura basándose en una teoria enunciativa? ¿Cuál es el carácter interactivo de las
propuestas de producción de texto? ¿De qué modo las propuestas de producción de texto se
articulan con la(s) teoría(s) presentada(s) en el MP del LDLP? Además, consideramos las
concepciones de escritura propuestas por los Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para la
EF y los conceptos de la sección produção de textos escritos, de los últimos Editais PNLD
2011, 2014 y 2017. Pues, a partir de dichos documentos, se aclaró, de modo general, como se
ha comprendido producción escrita en los últimos años en los LD. Considerando el área de
estudios de lenguaje, especialmente, el Análisis del Discurso (AD) de base enunciativa, nos
basamos en las nociones de discurso (BAKHTIN, 2003), enunciación (MAINGUENEAU,
2009) y enunciado concreto (BAKHTIN, 2003); (SOUZA, 2002). Los resultados del análisis
conllevan a una comprensión, por parte del MP del LD, de “enunciado concreto” que no
considera a um interlocutor efectivo; y a una predominancia de propuestas de texto escrito
que evidencian a un interlocutor casi siempre direccionado al contexto escolar. Las
conclusiones remiten a la necesidad de repensar la enseñanza de escritura de modo que se
contruya junto a los alumnos producciones de texto que tengan sentido o que estén adecuados
a sus contextos reales de uso de lengua
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Produção ou reprodução? : uma análise sobre a autoria na disciplina Produção e Recepção de TextoFrancisco, Kleyse Galdino 08 October 2012 (has links)
Esta tesis es una propuesta a la consideración de la autoría e la maestria de la escrita en el contexto universitario. Busca reflexionar sobre la practica producción de texto en la Universidad Federal de Sergipe, mediante el análisis de los textos producidos durante uno de sus temas. Su principal objetivo es evaluar la autoría en los textos citados por medio de la determinación de una nueva actitud hacia el concepto de autor, la relación de esta expresión con la originalidad y el papel de la disciplina en la constitución de este fenómeno. Utilice las categorías de análisis del discurso de la lengua francesa, sobre todo: sujeto-autor de Pecheux (1988) y la función-autor de Foucault (2006), por la que se evalúa la singularidad, que aparece en los discursos de los textos a que se refiere, como la media Possenti (2008). Considera el estudiante como productor de textos y su producción como una representación de su discurso. Este estudio es descriptivo y explicativo, y se basa en la investigación bibliográfica, la observación de campo, la análisis de datos. La investigación se caracteriza por ser cualitativa y tenía como sujetos los estudiantes de la disciplina Producción y recepción de texto I, de los años 2009 y 2010, cuando la investigadora fue su maestra. Está convencido de que los sujetos se convierten en autores cuando se comportan como tal, mediante la firma de sus producciones, en que los sujetos actúan como la agrupación de los discursos, siendo responsable de unidad de sentido de su producción textual. / Esta dissertação é uma proposta de reflexão sobre a autoria e o ensino da escrita no contexto universitário. Busca refletir sobre a prática de produção de texto na Universidade Federal de Sergipe, através da análise de textos produzidos em uma de suas disciplinas. Tem por objetivo principal avaliar a autoria nos textos citados, determinando uma nova postura em relação à concepção de autor, a relação desse termo com originalidade e a atuação da disciplina na constituição desse fenômeno. Utiliza as categorias da análise do discurso de linha francesa, especialmente: sujeito-autor de Pêcheux(1988) e função-autor de Foucault(2006), pelas quais se avalia a singularidade, apresentada nos discursos provenientes dos textos referidos, como a entende Possenti (2008). Considera o aluno enquanto sujeito produtor de textos e sua produção como representação de seu discurso. Este trabalho tem caráter descritivo e explicativo e é fundamentado em pesquisa bibliográfica, observação em campo, análise de dados. A pesquisa se caracteriza como qualitativa e teve como sujeitos os alunos da disciplina Produção e Recepção de Texto I dos anos de 2009 e 2010, quando essa pesquisadora era sua docente. Entende que os sujeitos se tornam autores na medida em que se colocam como tal, assinando suas produções, exercendo a função de agrupamento de discursos e sendo responsáveis pela unidade de sentido de sua produção textual.
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Deslocamentos identitários nas narrativas Mulheres de Cinzas e Americanah / Identity displacements in narratives Mulheres de Cinzas and AmericanahLopes-Flois, Cleonice Alves 01 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation approaches the identity displacements in the narratives Mulheres de Cinzas (2015) by the Mozambican author Mia Couto and Americanah (2014) by the Nigerian author Chimamanda Ngozi Adichie. Those post-colonial African literary works are analyzed by the comparative studies bias and aim to reflect about the subject and, specially, the female subject starting at the approach of subalternity, otherness and resistance. To analyze literary works such as Mulheres de Cinzas and Americanah, which inquiry and subvert hegemonic discourses, justify itself for being a point to access knowledge and change of mentality, contributing to end the danger of a single story, as Chimamanda Adichie stated. The reading of Adichie and Couto provides the access to the discourse of resistance and recognition of cultural differences and plural identity processes, because it enables the reader to be in touch with confrontations capable of producing identitary and cultural displacements through the most critical reading of the literary text, as proposed by comparative studies. The ways of narrating of Adichie and Couto present traces of resistance that are essential to the subversion of hegemonic discourses bringing up conceptual standards that go beyond cultural belonging, as traditionally imagined. By means of resistance of the characters, the double writing that permeates Adichie and Couto writing reveal itself by bringing up a reconceptualization of culture incorporated in a sense of ambivalence, which deterritorialization generates by generating hybrid cultures. That multiple writing instrumentalizes the language used by the authors, in order to make it a power tool. To give theoretical support to the literary analysis of the works and reflect on the themes contained in this study, I seek support in Stuart Hall (1996, 2001, 2008), Frantz Fanon (1979, 2008), Homi Bhabha (2005), Gayatri Spivak (1997), Ana Mafalda Leite (2003, 2012), Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco (2000), Walter Mignolo (2003), Michelle Perrot (2007, 2003), Anibal Quijano (1999, 2003), Nestor Garcia Canclini Thomas Bonnici (2000, 2011), William Edward Burghardt Du Bois (1989), Paul Gilroy (2003), Tomaz Tadeu Silva (2003), Gilles Deleuze; Félix Guattari (1995, 1996), Roland Barthes (1975, 1978, 1999, 2004, 2004a, 2005) among others. / Esta dissertação tem como tema o estudo dos deslocamentos identitários nas narrativas Mulheres de Cinzas (2015) do escritor moçambicano Mia Couto e Americanah (2014) da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Estas obras da literatura africana pós-colonial são analisadas pelo viés dos estudos comparados e objetivam refletir sobre o sujeito e, especificamente, o sujeito feminino a partir da abordagem da subalternidade, da outridade e da resistência. Analisar obras literárias como Mulheres de Cinzas e Americanah, que questionam e subvertem discursos hegemônicos, se justifica por ser mais uma forma de acesso ao conhecimento e à mudança de mentalidade, o que contribui no combate aos perigos da história única, termo utilizado por Chimamanda Adichie. A leitura de Adichie e Couto e suas obras propicia o acesso ao discurso de resistência e reconhecimento de diferenças culturais e de processos identitários plurais, pois possibilita para o leitor enfrentamentos capazes de produzir deslocamentos identitários e culturais por meio da leitura mais crítica do texto literário, da maneira que propõem os estudos comparados. Os modos de narrar de Adichie e Couto apresentam traços de resistência essenciais para a subversão dos discursos hegemônicos de modo a trazer à tona padrões conceituais que vão além do pertencimento cultural como tradicionalmente imaginado. Por meio da resistência das personagens das obras, a escritura dupla que permeia a escrita de Adichie e Couto se mostra trazendo uma reconceitualização da cultura incorporada a um sentimento de ambivalência, que a desterritorialização gera engendrando culturas híbridas. Essa escritura múltipla instrumentaliza a linguagem utilizada pela autora e pelo autor, de modo a torná-la ferramenta de poder. Para dar suporte teórico à analise literária das obras e refletir sobre as temáticas contidas neste estudo, busquei respaldo em Stuart Hall (1996, 2001, 2008), Frantz Fanon (1979, 2008), Homi Bhabha (2005), Gayatri Spivak (1985, 2014), Ana Mafalda Leite (2003, 2012), Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco (2000), Walter Mignolo (2003), Michelle Perrot (2007, 2003), Anibal Quijano (1999, 2003), Nestor Garcia Canclini (1997), Thomas Bonnici (2000, 2011), William Edward Burghardt Du Bois (1989), Paul Gilroy (2003), Tomaz Tadeu Silva (2003), Gilles Deleuze; Félix Guattari (1995a, 1995b, 1996), Roland Barthes (1975, 1978, 1999, 2004, 2004a, 2005) entre outros.
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A oralidade na escrita de alunos do ensino fundamental: diálogo entre teoria e prática / La oralidad en la escritura de alumnos de la Enseñanza Fundamental: diálogo entre teoría y prácticaGomes, Mariani Vanessa 19 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Esta investigación presenta reflexiones envolviendo el tema Manifestaciones del lenguaje oral en la producción escrita de textos y el abordaje de la oralidad en las clases de Lengua Portuguesa de la Enseñanza Fundamental. A partir de estudios ya realizados sobre la temática, algunos cuestionamientos se destacaron como orientadores de nuestra investigación: ¿Cuáles son las principales manifestaciones del lenguaje oral en la escritura de textos producidos por alumnos del 6° año de la Enseñanza Fundamental? ¿Cómo pueden ser categorizadas las manifestaciones del lenguaje oral en la escritura? ¿Cómo utilizar las manifestaciones del lenguaje oral en la escritura para el abordaje de la oralidad en clases? Con la intención de encontrar respuestas para esas problematizaciones, establecemos, como objetivo general, analizar cuáles son las principales manifestaciones del lenguaje oral en la escritura de textos de alumnos del 6° año de la Enseñanza Fundamental con el propósito de reflexionar sobre la importancia del trabajo con la oralidad en clases. En la perspectiva de alcanzar el objetivo propuesto, analizamos textos escritos del género Relato Personal producidos por una turma de 6° año de la Enseñanza Fundamental de una escuela estadual del municipio de Realeza, PR. Se trata de una investigación sostenida en la teoría sociolingüística, del tipo cualitativa, descriptiva e interpretativa-critica. Como resultado de ese proceso de investigación, percibimos que los aprendices presentan un nivel acentuado de dificultades decurrentes de la transferencia del habla a la escritura, revelando aún un desconocimiento de las peculiaridades de cada modalidad. De esa forma, apuntamos para la necesidad de ampliar las reflexiones, en las clases, sobre las relaciones sistemáticas entre oralidad, escritura y sus influencias mutuas. / Esta pesquisa apresenta reflexões envolvendo o tema Manifestações da linguagem oral na produção escrita de textos e a abordagem da oralidade nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental. A partir de estudos já realizados sobre a temática, despontaram-nos alguns questionamentos que se destacaram como norteadores de nossa investigação: Quais são as principais manifestações da linguagem oral na escrita de textos produzidos por alunos do 6° ano do Ensino Fundamental? Como podem ser categorizadas as manifestações da linguagem oral na escrita? Como utilizar as manifestações da linguagem oral na escrita para a abordagem da oralidade em sala de aula? Visando encontrar respostas para essas problematizações, estabelecemos, como objetivo geral, analisar quais são as principais manifestações da linguagem oral na escrita de textos de alunos do 6° ano do Ensino Fundamental com o propósito de refletir sobre a importância do trabalho com a oralidade em sala de aula. Na perspectiva de alcançar o objetivo proposto, analisamos textos escritos do gênero Relato Pessoal produzidos por uma turma do 6° ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual no município de Realeza, PR. Trata-se de uma pesquisa sustentada na teoria sociolinguística, do tipo qualitativa, descritiva e interpretativa-crítica. Como resultado desse processo de investigação, percebemos que os aprendizes apresentam um nível acentuado de dificuldades decorrentes da transferência da fala para a escrita, revelando ainda um desconhecimento das peculiaridades de cada modalidade. Dessa forma, apontamos para a necessidade de ampliar as reflexões, em sala de aula, sobre as relações sistemáticas entre oralidade, escrita e suas influências mútuas.
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