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Estudo do envolvimento da molécula MyD88 na infecção de cardiomiócitos pelo Trypanosoma cruzi. / Study of the involvement of MyD88 molecule in infected cardiomyocytes Trypanosoma cruzi.Rosero, Danni Yohani Santana 07 November 2016 (has links)
A cardiomiopatia chagásica crônica é a consequência mais grave da Doença de Chagas, quadro infeccioso humano causado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Uma vez que os cardiomiocitos podem ser invadidos pelo T. cruzi, é nosso interesse averiguar se esta população estrutural reconhece o parasita in vivo através dos TLRs (Toll Like receptors). Visto que a maioria dos TLRs sinaliza através da molécula adaptadora MyD88, no presente trabalho temos estudado a participação deste elemento transdutor. Para isto fomos examinar a infecção pelo T. cruzi em camundongos F2 (Mer / MyD88flox+/+), modelo animal no qual o tratamento com a droga Tamoxifeno deve eliminar a molécula MyD88 exclusivamente nos cardiomiócitos. Resultados: em um estudo prévio, constatamos que cardiomiócitos tumorais murinos HL-1, em repouso ou após infecção pelo T. cruzi, transcrevem a molécula MyD88. A seguir, validamos o modelo experimental in vivo, ao mostrar que o tratamento com tamoxifeno dos animais F2 resulta na diminuição de MyD88 no coração, mas não no baço. Ainda, constatamos que a transcrição de MyD88 é mais intensa na aurícula do que no ventrículo, sendo igualmente abolida dos animais F2 pelo tratamento com tamoxifeno. Por outro lado, verificamos que o tamoxifeno determina um aumento da parasitemia em ambos os animais F2 e controle (MerCreMer+/+), não se observando diferenças significativamente entre estes. Finalmente, estudos preliminares mostraram que a eliminação de MyD88 nos cardiomiócitos dos animais F2 não altera significativamente o quadro de patologia (parasitismo e infiltração leucocitária) aos 10 ou 28 dias de infecção pelo T. cruzi, quando comparado ao de animais controle (MerCreMer+/+) igualmente tratados com tamoxifeno e infectados. / Chronic Chagas cardiomyopathy is the most serious consequence of Chagas Disease, caused by Trypanosoma cruzi. Cardiomyocytes are invaded by T. cruzi, it is our interest to see if this structural population in vivo recognizes the parasite through TLRs. Since most TLRs signal through MyD88, we studied in vivo participation of Myd88 in cardiomyocyte response. Treatment with tamoxifen (Tam) eliminate the MyD88 molecule exclusively from cardiomyocytes in F2 mice, which we used to understand its role on T. cruzi infection. Results: HL-1 cells, a murine cardiomyocyte tumor line, in infection with T. cruzi, transcribe the MyD88 molecule. Transcription of MyD88 is more intense in the atria than in ventricle. Tam treatment of F2 mice eliminates the MyD88 at the heart completely, but not at spleen. Tam caused increased parasitaemia, no differences were observed in the parasitaemia curve of infected F2 and MerCreMer+/+ (control) mice. Finally, MyD88 elimination in cardiomyocytes of F2 mice does not alters the pathology frame at days 10 and 28 post infection.
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Ativação serotonérgica e não-serotonérgica nos núcleos mediano e dorsal da rafe, nas diferentes fases do ciclo estral de ratas e após ovariectomia / Serotonergic and non-serotoneric activation in the median and dorsal raphe nuclei, in the different phases of the estral rat cycle and after ovariectomyBatistela, Matheus Fitipaldi 07 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Deakin e Graeff propuseram que ansiedade e o pânico seriam regulados pela serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT), possuindo mais de um mecanismo de controle. Ambos os mecanismos têm sua origem nos núcleos Dorsal da Rafe (NDR) e Mediano da Rafe (NMR). O NDR possui ainda, cinco diferentes subnúcleos ao longo do eixo rostrocaudal: dorsal (DRD), ventral (DRV), lateral/asas laterais (lwDR), caudal (DRC) e interfascicular (DRI), sendo que os subnúcleos DRC, DRD e DRI originam a via modulatória do transtorno de ansiedade generalizada e o subnúcleo lwDR origina a via modulatória do transtorno do pânico. Sabe-se que as mulheres são mais suscetíveis à manifestação dos transtornos de ansiedade e de pânico do que os homens. Estudos com modelos animais de ansiedade mostram que nas fases do ciclo hormonal onde ocorre maior liberação de estrógeno, proestro e estro, é constatada ansiólise. De maneira oposta em animais na fase de metaestro e diestro, nas quais há baixa concentração sérica de estradiol, os comportamentos defensivos observados apontam para o aumento da ansiedade. Receptores para estrógeno, alfa (ERα) e beta (ERβ), foram encontrados em estruturas encefálicas descritas por Deakin e Graeff como relacionadas com a manifestação dos transtornos de ansiedade e co-localizadas em receptores serotonérgicos. Assim, esse estudo teve por objetivo avaliar a expressão de neurônios serotonérgicos e não-serotonérgicos no NMR e nos diferentes subnúcleos do NDR em relação a fase do ciclo estral de ratas e após a ovariectomia bilateral. As fêmeas foram perfundidas e os encéfalos foram processados a fim de se realizar o processo de imunohistoquímica de dupla-marcação para a proteína c-Fos (marcador indireto de ativação celular) e da enzima triptofano hidroxilase (TPH – presente somente em neurônios serotonérgicos). Não se constatou qualquer diferença quando se analisou o NMR. Os resultados encontrados mostraram um maior número de neurônios serotonérgicos e não-serotonérgicos ativados na fase de proestro, principalmente nos subnúcleos Dorsal (DRD) e Caudal (DRC). Enquanto que na fase de diestro e após ovariectomia bilateral os resultados apontaram um menor número na expressão de TPH nos subnúcleos DRD, Ventral (DRV) e DRC. Os resultados encontrados são compatíveis com achados anteriores que indicam que os subnúcleos dorsal e caudal são responsáveis pela modulação de comportamentos defensivos relacionados à ansiedade. Como houve diferença na ativação das estruturas ao longo do ciclo estral conclui-se que a presença de hormônios sexuais, principalmente o estradiol, é responsável por essas alterações observadas. / Deakin and Graeff proposed that anxiety and panic would be regulated by serotonin or 5-hydroxytryptamine (5-HT), having more than one control mechanism. Both mechanisms have their origin in Dorsal Raphe Nucleus (DRN) and Median Raphe Nucleus (MRN). The DRN also has five sub-regions along the rostrocaudal axis: dorsal (DRD), ventral (DRV), lateral / lateral wings (lwDR), caudal (DRC) and interfascicular (DRI), being that the DRC, DRD and DRI subnuclei originate the modulatory pathway of generalized anxiety disorder and the subnucleus lwDR originates the modulatory pathway of panic disorder. It is known that women are more susceptible to the manifestation of anxiety and panic disorders than men. Studies with animal models of anxiety show that in the phases of the hormonal cycle where estrogen release occurs, like proestrus and estrous, anxiolysis is observed. On the other hand, animals in the metaestrus and diestrus phase, in which there is a low concentration of estradiol, the observed defensive behaviors point to an increase in anxiety. Receptors for estrogen, alpha (ERα) and beta (ERβ) were found in structures described by Deakin and Graeff as re lated to a manifestation of anxiety disorders and co-localized in serotonergic receptors. Thus, this study aimed to evaluate the expression of serotonergic and non-serotonergic neurons in the MRN and in the different NDR subnuclei in relation to the phases of estrous cycle of rats and after a bilateral ovariectomy. The females were perfused and the brains were processed in order to perform the double-label immunohistochemistry process for c-Fos protein (cellular activation indirect marker) and tryptophan hydroxylase (TPH - present only in serotonergic neurons). No difference was found when MRN was analyzed. The results showed a higher number of serotonergic and non-serotonergic neurons activated in the proestrus phase, mainly in the Dorsal (DRD) and Caudal (DRC) subnuclei. While in the late diestrus phase and after bilateral ovariectomy the results indicated a lower number of TPH expression in the sub-nuclei DRD, Ventral (DRV) and DRC. The results are compatible with previous findings that have shown the responsible of dorsal and caudal subnuclei in the modulation of defensive behaviors related to anxiety. As there was a difference in the activation of the structures during the estrous cycle it was concluded that the presence of sex hormones, mainly estradiol, is responsible for these observed changes
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Expressão de recptor de estrógeno, vimentina, TGFbeta, e marcador de macrófagos em tumor ósseo de células gigantes em gatos domésticosDune, Ana Cláudia [UNESP] 26 February 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-02-26Bitstream added on 2014-06-13T20:36:41Z : No. of bitstreams: 1
dune_acc_me_jabo.pdf: 415734 bytes, checksum: 508642fb7787a9fec7ba22d33d842496 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O tumor ósseo de células gigantes apresenta 3 diferentes tipos celulares, sendo duas estromais: fibroblastos neoplásicos e células mononucleares; e o terceiro tipo, células gigantes. Propôs-se que este tumor é de linhagem monócito-macrofágica e acredita-se que as células gigantes se formam por fusão de células mononucleares. Aparentemente os fibroblastos neoplásicos que expressam o fator transformador de crescimento TGFbeta1 estão envolvidos no recrutamento das células gigantes para o tumor. Com o intuito de compreender melhor a histogênese, o envolvimento do estrógeno e a expressão de receptores TGFbeta1, foi realizado este estudo em casos deste tumor em gatos domésticos. Para tanto foi utilizado o método imuno-enzimático Streptoavidina-biotina utilizando-se o anticorpo primário anti-vimentina, clone 3B4 (Dako A/s, Denmark); o anticorpo marcador de macrófago, MAC387 (Dako A/s, Denmark); o anticorpo para receptores de estrógeno, clone 15D (Dako A/s, Denmark) e o anticorpo marcador para TGFBeta1 (Santa Cruz Biotechnology). Os resultados foram analisados pela porcentagem e desvio padrão de células marcadas para cada anticorpo e permitiram concluir que: o TOCG de gatos domésticos, assim como em humanos, tem origem mesenquimal e expressa receptores de estrógeno e de TGF 1 e as células gigantes do tumor não reagem com o clone 387, marcador de células de linhagem mielomonocítica. / Giant cell tumor of bone are composed of 3 different cell types: round mononuclear stromal cells, spindle-shaped mononuclear stromal cells, and giant cells. Some authors assert giant cell could arise by fusion of mononuclear cell mielomonocytic. Aparently neoplasic fibroblast that expression TGF is involved in the recruitment of giant cells from tumor. For better understand of histogenesis, the involved of receptors estrogen and of expression of TGF receptors, achieved this study in this cases tumor in domestics cats. By using the immune-enzymatic Streptoavidin- biotin using the primary antibody anti-vimentin, clone VIM 3B4 (Dako A/s, Denmark); antibody myeloid/histocyte clone MAC 387 (Dako A/s, Denmark); antibody estrogen receptor clone 1D5 (Dako A/s, Denmark) and the antibody TGFb1 (Santa Cruz Biotechnology). The results analyzed for percent and standara deviation of marks cells for each antibody and permissive to come to a conclusion: the GCT of bone in domestic cats, like humans, has mesenchymal origin and has expression of estrogen receptors and of TGFbeta, and giants cells this tumor not react with the clone 387, mark the cells myeloidmonocyte lineage.
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Participação do receptor GPER-1 na neuroproteção mediada por estrógeno em modelo de isquemia por privação de glicose/oxigênio em células corticais cerebrais. / Participation of GPER-1, a G-protein coupled estrogen receptor, in the estrogen-mediated neuroprotection of brain cortical primary cells in a glucose/oxygen deprivation model.Dielly Catrina Favacho Lopes 22 August 2014 (has links)
O estrógeno é importante para o desenvolvimento de redes neuronais. Assim, investigamos mecanismos celulares relacionados à neuroproteção, através da sinalização rápida mediada pelo GPER-1 em cultura mistas e enriquecida de neurônios submetidas ou não à privação de glicose/oxigênio (PGO). Mostramos que as células corticais em cultura expressam o receptor GPER-1 e esta marcação encontra-se dispersa tanto no citosol como no núcleo. Nossos resultados mostraram que a proteção, via sinalização estrogênica, foi dependente da composição celular. A ausência da sinalização via GPER-1 previamente à PGO aumentou a morte celular induzida pela PGO, sugerindo que o bloqueio desta sinalização via GPER-1 pode estar relacionado ao pior prognóstico de lesões isquêmicas, e a suplementação com G1 no meio de cultura durante a privação e reperfusão atenuaram estes efeitos. Além disso, nossos resultados apontam para a influência das células da glia como mediadores do papel neuroprotetor, via sinalização estrogênica não-nuclear, neste contexto de privação de glicose/oxigênio. / Estrogen is important to the development of neural networks. Thus, we investigated the cellular mechanisms related to neuroprotection through the rapid signaling mediated by GPER-1 in mixed culture and enriched neurons submitted or not to glucose/oxygen deprivation (OGD). We showed that cortical cell cultures express GPER-1 receptor and this are dispersed both in the cytosol and the nucleus. Our results showed that protection via estrogen signaling was dependent on the cellular composition. The lack of a signaling pathway GPER-1 before OGD increased cell death induced by OGD, suggesting that blocking of GPER-1 signaling pathway could be related to poor prognosis of ischemic lesions and G1 supplementation of culture media during deprivation and reperfusion attenuated these effects. In addition, our results point to the influence of glial cells as mediators of the neuroprotective role via non-nuclear estrogen signaling in this context of glucose/oxygen deprivation.
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Avaliação da qualidade de vida no climatério entre usuárias e não usuárias de terapia hormonal / Assessment of quality of life in menopausal users and non-users of hormonal therapy / Evaluaciónde la calidadde vida en el climaterio entre usuarias y no usuarias de terapia hormonalPinto, Rosaura Elisabeth Monteiro January 2006 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2006. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-11-19T17:15:08Z
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rosaurapinto.pdf: 928121 bytes, checksum: 7c54a392f96fa8daa07d4f0d24204fa9 (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2012-11-30T15:10:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da terapia hormonal (TH) na qualidade de vida das mulheres no climatério. Realizou-se um estudo de corte transversal com mulheres entre 40 e 65 anos atendidas no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG) e em clínica privada, nos meses de junho, julho e agosto de 2005. Foram consideradas como usuárias aquelas que usavam TH há pelo menos 6 meses no momento da coleta de dados. Foram excluídas usuárias de anticoncepcional hormonal e usuárias de qualquer tipo de medicação, não hormonal, para alívio dos sintomas climatéricos nos últimos 6 meses. Participaram do estudo 229 mulheres, 61 usuárias de TH e 168 não usuárias. Avaliaram-se características sócio demográficas e biológicas. O instrumento utilizado para a avaliação da qualidade de vida no climatério foi o Questionário de Saúde da Mulher (QSM). A análise dos dados foi realizada através dos testes do Qui-quadrado (exato de Fisher), teste “t” de student, teste de tendência linear, teste de análise de variância fatorial 2 x 2 e teste post-hoc de Tukey. A idade média (49,2 ± 5,2 anos) e idade média da menopausa (44,5 ± 5,2 anos) das usuárias de TH foram menores do que as das não usuárias (50,9 ± 6,8 anos e 47,11± 4,8 anos respectivamente) (p=0,04 e p=0,02). Ocorreu aumento do uso de TH com o aumento da renda (p<0,05). Não ocorreu interação entre renda e TH, quando se procurou identificar se as maiores rendas e não a TH melhoravam a qualidade de vida. Dos 9 domínios de qualidade de vida avaliados pelo QSM, em 6 os escores foram melhores para as usuárias de TH (sintomas vasomotores, ansiedade e temores, memória e concentração,comportamento sexual, sintomas somáticos e sintomas depressivos). Independente do uso ou não de TH as mulheres com renda familiar maior do que 5 salários apresentaram melhores escores para qualidade de vida nos domínios sintomas vasomotores (p<0,05), ansiedade e temores (p<0,01), memória e concentração (p<0,05),
comportamento sexual (p<0,05), sintomas depressivos (p<0,01) e problemas do sono
(p<0,05) do que as mulheres com menor renda familiar. Os sintomas vasomotores foram os
referidos como sendo os mais difíceis de conviver (p<0,01). A usuárias de TH apresentaram melhor qualidade de vida. / This research aims at assessing the influence of hormonal therapy (HT) on climacteric women’s quality of life. A cross-sectional study was carried out with women between 40 and 65 years old who sought for assistance at the Ambulatório de Climatério, a health center that focus on climacterics, in the university hospital that belongs to the Fundação Universidade do Rio Grande (HU-FURG), and at a private office, in June, July, and August 2005. Women who had already used HT for at least 6 months when the data was collected were considered users of the therapy. Women who had used hormonal birth control or any kind of non-hormonal treatment to relieve climacteric symptoms in the previous 6 months were excluded. The study was carried out with 229 women; 61 were users of HT, whereas 168 were non-users. Sociodemographic and biological features were assessed. The instrument chosen to assess climacteric women’s quality of life was the Women’s Health Questionnaire (WHQ). Data analysis used Chi-square tests (Fisher), student’s “t” test, linear tendency test, analysis of factorial variance 2x2, and Tukey’s post-hoc test. The average age of the users of HT (49.2 ± 5.2 years old) and the average age in which their menopause started (44.5 ± 5.2 years old) are under those of the non-users (50.9 ± 6.8 and 47.11 ± 4.8 years old, respectively)(p = 0.04 and p = 0.02). Higher income (p < 0,05) increased use of HT. No interaction was found between income and HT when I tried to identify if higher income, rather than HT, had improved their quality of life. Taking into consideration the nine dimensions of quality of life assessed by the WHQ, six of them presented better scores for users of HT (vasomotor symptoms, anxiety and fears, memory and concentration, sexual behavior, somatic symptoms, and depressive symptoms). Regardless of the use of HT, women with a family income above five minimum salaries (when compared to women with lower family income) presented better scores for quality of life in the following dimensions: vasomotor symptoms (p < 0.05), anxiety and fears (p < 0.01), memory and concentration (p < 0.05), sexual behavior (p < 0.05), depressive symptoms (p < 0.01), and sleep problems (p < 0.05). The vasomotor symptoms were considered the hardest to live with (p < 0.01). HT users had better quality of life. / El objetivo de esta pesquisa fue evaluar la influencia de la terapia hormonal (TH) en la
calidad de vida de las mujeres en el climaterio. Se realizó un estudio de corte transversal con mujeres entre 40 y 65 años atendidas en el Ambulatorio de Climaterio del Hospital Universitario de la Fundação Universidade Federal do Rio Grande (HU-FURG) y en clínica privada, en los meses de junio, julio y agosto de 2005. Fueron consideradas como usuarias aquellas que utilizaban TH hace 6 meses en el momento de la colecta de datos. Fueron excluidas usuarias de anticonceptivo hormonal y usuarias de cualquier tipo de medicación, no hormonal, para el alivio de los síntomas climatéricos en los últimos 6 meses. Participaron del estudio 229 mujeres, 61 usuarias de TH y 168 no usuarias. Fueron evaluadas características sócio demográficas y biológicas. El instrumento utilizado para la evaluación de la calidad de vida en el climaterio fue el Cuestionario de Salud de la Mujer (QSM). El análisis de los datos fue realizado a través de los testes del Qui-quadrado (exacto de Fisher), test “t” de student, test de tendencia linear, test de análisis de la variancia factorial 2 x 2 y el test post-hoc de Tukey. La edad media (49,2 ± 5,2 años) y la edad media de la menopausia (44,5 ± 5,2 años) de las usuarias de TH fueron menores de lo que de las no usuarias (50,9 ± 6,8 anos e 47,11± 4,8 años respectivamente)(p=0,04 y p=0,02). Ocurrió aumento del uso de TH con el aumento de la renta (p<0,05). No ocurrió interacción entre la renta y TH, cuando se buscó identificar si las mayores rentas y no la TH mejoraban la calidad de vida. De los 9 dominios de calidad de vida evaluados por QSM, en 6 los escores fueron mejores para las usuarias de TH (síntomas vasomotores, ansiedad y temores, memoria y concentración, comportamiento sexual, síntomas somáticos y síntomas depresivos). Independiente del uso o no de TH las mujeres con renta familiar mayor de 5 salarios presentaron mejores escores para calidad de vida en los dominios síntomas vasomotores (p<0,05), ansiedad y temores (p<0,01), memoria y concentración (p<0,05), comportamiento sexual (p<0,05), síntomas depresivos (p<0,01) y problemas del sueño (p<0,05) de lo que las mujeres con menor renta familiar. Los síntomas vasomotores fueron los referidos como siendo los más difíciles de convivir (p<0,01). Las usuarias de TH presentaron mejor calidad de vida.
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Estudo do envolvimento da molécula MyD88 na infecção de cardiomiócitos pelo Trypanosoma cruzi. / Study of the involvement of MyD88 molecule in infected cardiomyocytes Trypanosoma cruzi.Danni Yohani Santana Rosero 07 November 2016 (has links)
A cardiomiopatia chagásica crônica é a consequência mais grave da Doença de Chagas, quadro infeccioso humano causado pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Uma vez que os cardiomiocitos podem ser invadidos pelo T. cruzi, é nosso interesse averiguar se esta população estrutural reconhece o parasita in vivo através dos TLRs (Toll Like receptors). Visto que a maioria dos TLRs sinaliza através da molécula adaptadora MyD88, no presente trabalho temos estudado a participação deste elemento transdutor. Para isto fomos examinar a infecção pelo T. cruzi em camundongos F2 (Mer / MyD88flox+/+), modelo animal no qual o tratamento com a droga Tamoxifeno deve eliminar a molécula MyD88 exclusivamente nos cardiomiócitos. Resultados: em um estudo prévio, constatamos que cardiomiócitos tumorais murinos HL-1, em repouso ou após infecção pelo T. cruzi, transcrevem a molécula MyD88. A seguir, validamos o modelo experimental in vivo, ao mostrar que o tratamento com tamoxifeno dos animais F2 resulta na diminuição de MyD88 no coração, mas não no baço. Ainda, constatamos que a transcrição de MyD88 é mais intensa na aurícula do que no ventrículo, sendo igualmente abolida dos animais F2 pelo tratamento com tamoxifeno. Por outro lado, verificamos que o tamoxifeno determina um aumento da parasitemia em ambos os animais F2 e controle (MerCreMer+/+), não se observando diferenças significativamente entre estes. Finalmente, estudos preliminares mostraram que a eliminação de MyD88 nos cardiomiócitos dos animais F2 não altera significativamente o quadro de patologia (parasitismo e infiltração leucocitária) aos 10 ou 28 dias de infecção pelo T. cruzi, quando comparado ao de animais controle (MerCreMer+/+) igualmente tratados com tamoxifeno e infectados. / Chronic Chagas cardiomyopathy is the most serious consequence of Chagas Disease, caused by Trypanosoma cruzi. Cardiomyocytes are invaded by T. cruzi, it is our interest to see if this structural population in vivo recognizes the parasite through TLRs. Since most TLRs signal through MyD88, we studied in vivo participation of Myd88 in cardiomyocyte response. Treatment with tamoxifen (Tam) eliminate the MyD88 molecule exclusively from cardiomyocytes in F2 mice, which we used to understand its role on T. cruzi infection. Results: HL-1 cells, a murine cardiomyocyte tumor line, in infection with T. cruzi, transcribe the MyD88 molecule. Transcription of MyD88 is more intense in the atria than in ventricle. Tam treatment of F2 mice eliminates the MyD88 at the heart completely, but not at spleen. Tam caused increased parasitaemia, no differences were observed in the parasitaemia curve of infected F2 and MerCreMer+/+ (control) mice. Finally, MyD88 elimination in cardiomyocytes of F2 mice does not alters the pathology frame at days 10 and 28 post infection.
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Avaliação do efeito do estrógeno na lesão medular experimental em ratos / Evaluation of the effect of estrogen on experimental spinal cord injury in ratsOlavo Biraghi Letaif 07 July 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do tratamento com estrógeno em ratos submetidos à lesão medular aguda experimental. A lesão foi produzida por meio de um equipamento computadorizado para impacto medular, o NYU Impactor, que promoveu a queda de um peso de altura de 12,5 mm sobre a medula do animal. Utilizamos 20 ratos Wistar que foram separados em dois grupos de 10 animais cada: Grupo 1, com ratos submetidos a lesão medular e depois a terapia com 17-beta estradiol ainda sob anestesia, o grupo experimental; Grupo 2, com ratos submetidos apenas à lesão medular, o grupo controle. Os animais foram observados por 42 dias. A recuperação funcional motora foi avaliada pela escala de Basso, Beattie e Bresnahan (BBB) nos dias 2, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 após a lesão, e pelo exame de potencial evocado motor no dia 42. Foi também realizada avaliação histopatológica da área da lesão medular após eutanásia, no dia 42. Os resultados das avaliações da escala BBB evidenciaram que o grupo experimental apresentou melhora significativamente superior em relação ao outro grupo desde o 28o dia até o 42o dia de observação. Os resultados das avaliações por exame de potencial evocado revelaram que o grupo experimental apresentou melhora estatisticamente significante em relação ao grupo controle. Os resultados das avaliações anatomopatológicas pela histomorfometria mostraram melhor recuperação neurológica do grupo experimental com relação à proporção numérica e ao diâmetro das fibras nervosas contadas. A conclusão é que a administração de estrógeno em ratos submetidos à lesão medular mostrou benefícios na recuperação neurológica e funcional motora dos animais tratados / This study aimed to evaluate the influence of estrogen treatment in rats with experimental acute spinal cord injury. The injury was produced using a computerized device for spinal cord impact, the NYU Impactor, which promoted the injury by the falling of a weight on the animal\'s spine from a 12.5 mm-height. Twenty male Wistar rats were divided into two groups of 10 animals each: Group 1, rats with spinal cord injury and undergoing estrogen therapy with 17-beta estradiol, while still anesthetized, the experimental group; Group 2, rats that underwent spinal cord injury only, the control group. Animals were observed for 42 days. The neurological recovery was verified by assessing functional motor recovery by the scale of Basso, Beattie and Bresnahan (BBB) on the 2nd, 7th, 14th, 21st, 28th, 35th and 42nd days after injury, and by quantifying motor evoked potential in the 42nd day. Histopathological evaluation of the area of spinal cord injury was performed after euthanasia in the 42nd day. Results of the BBB scale evaluation showed that the experimental group had significantly greater improvement compared to the other group since the 28th day until the 42nd day of observation. The results of evaluations by the evoked potential test revealed that the experimental group showed statistically significant improvement compared to the control group. The results of the histomorphometry evaluations showed better neurological recovery in the experimental group with respect to the numerical proportion and diameter of nerve fibers counted. The conclusion is that the administration of estrogen in rats with spinal cord injury showed benefits in neurological and functional motor recovery of the treated animals
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Papel do GPER na melhora da neuroinflamação no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos fêmeas C57B1/6: participação dos astrócitos. / Role of GPER in the improvement of neuroinflammation in the experimental autoimmune encephalomyelitis in female mice C57bl/6: involvement of astrocytes.Rodrigues, Jennifer Rocha 25 May 2017 (has links)
Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é um modelo animal para o estudo da Esclerose Múltipla, doença autoimune na qual células do sistema imune atacam a bainha de mielina e os oligodendrócitos, levando a desmielinização, perda axonal e morte neuronal. Astrócitos são importantes na doença e na modulação da neuroinflamação. O estrógeno apresenta ação protetora, porém a ação via receptor acoplado a proteína G (GPER) é pouco conhecido. Como GPER está presente nos astrócitos, o objetivo deste projeto foi verificar se o tratamento com G1 (agonista seletivo de GPER) seria capaz de modular o processo inflamatório presente no SNC. O tratamento com o G1 (3mg/Kg, via subcutânea, durante três dias, iniciando no 5º dia após a indução da EAE) atenuou o escore clínico no pico da doença e alterou a morfologia dos astrócitos da medula espinhal, tanto na substância branca como na cinzenta, sugerindo um efeito anti-inflamatório do G1. Estudos subsequentes in vitro foram feitos para tentar elucidar possíveis vias de ativação relacionadas ao GPER. / Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is an animal model for the study of Multiple Sclerosis, an autoimmune disease in which cells of the immune system attack the myelin sheath and oligodendrocytes, leading to demyelination, axonal loss, and neuronal death. Astrocytes are important in disease and modulation of neuroinflammation. Estrogen has protective action, but the action by G protein-coupled estrogen receptor (GPER) is little known. GPER is present in astrocytes, the objective of this project was to verify if treatment with G1 (selective agonist of GPER) would be able to modulate the inflammatory process present in the CNS. Treatment with G1 (3 mg / kg, subcutaneously for three days, beginning on the 5th day after EAE induction) attenuated the clinical score at the peak of the disease and altered the morphology of the spinal cord astrocytes both in white matter and Suggesting an anti-inflammatory effect of G1. Subsequent in vitro studies have been done to try to elucidate possible pathways of activation related to GPER.
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POLIMORFISMOS GENÉTICOS EM PACIENTES DE GOIÂNIA COM ENDOMETRIOSE: UM ESTUDO ANALÍTICOSilva, Kleber Santiago Freitas e 18 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-18 / In healthy women, a great number of intra and extracellular controls prevent the
attachment and proliferation of ectopic endometrial cells. In endometriosis,
abnormalities in those controls can lead to the survival of endometrial cells and
consequently their attachment to the peritoneal cavity and disease progression.
Endometrial cells with genetic polymorphisms respond to local signals, and they
proliferate instead of undergoing apoptosis. The products of these abnormal
cells stimulate the invasion of tissues and induce an inflammatory response.
The disease has a complex trait and it is related to several factors such as
genetic, immunological and environmental. This study examined six
polymorphisms presented by six different genes (p53; Estrogen Receptor β;
Progesterone receptor; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). We obtained the
polymorphic genotype frequencies from the same 50 patients for all genes and
we analyzed them using the Fisher's Exact Test or G Test. First we analyzed
the genes in a group of two and subsequently in a group of three. We found
significant association between polymorphisms in six pairs of genes (p53-Erβ
with frequency 5.9 times higher in the experimental group; p53-GSTM1, 2.39
times higher; p53-CYP1A1 with 65.5% of the patients with the polymorphism;
ERβ-PROGINS 3.0 times higher in the experimental group; GSTM1-PROGINS
and GSTT1-CYP1A1 both with 31.25% of the patients with the polymorphism).
Positive results were found in 15 situations when genes were analyzed in a
group of three; the most significant result corresponding to the polymorphisms
of the genes p53, Erβ e GSTM1 with 20% of the patients carrying these
polymorphisms; PROGINS, Erβ e GSTM1 with 18% and p53, Erβ e PROGINS
with 12%. The results support the idea that the presence of polymorphisms in
more than one endometriosis-related gene can lead to the onset of the disease
and its progression. Studies should aim at these genes in order to understand
the relationship among them more clearly and the possibility of developing new
diagnostic techniques based on molecular markers of these genes. / Controles intra e extracelulares impedem a implantação e a proliferação de
células endometriais ectópicas nas mulheres saudáveis. Anormalidades em
quaisquer desses controles levam à sobrevida dessas células, implantação e a
consequente progressão da Endometriose. Células endometriais com
polimorfismos genéticos respondem a sinais locais e se proliferam não
sofrendo apoptose. Os produtos dessas células anormais estimulam a invasão
de tecidos e induzem respostas inflamatórias. A doença é complexa e
relacionada a fatores como o genético, o imunológico e o ambiental. Este
trabalho analisou seis polimorfismos de seis diferentes genes (p53; Receptor β
de estrógeno; Receptor de progesterona; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). As
frequências dos genótipos polimórficos foram obtidas das mesmas 50
pacientes para todos os genes e analisadas pelo Teste Exato de Fisher ou
Teste G. Os genes foram analisados dois a dois e posteriormente três a três.
Resultados significativos foram encontrados para seis pares de genes (p53-
REβ com frequência de polimorfismo 5,9 vezes maior no grupo endometriose;
p53-GSTM1 com frequência 2,39 vezes maior; p53-CYP1A1 com 65,5% das
pacientes com endometriose apresentando os polimorfismos; REβ-PROGINS
com frequência 3,0 vezes maior; GSTM1-PROGINS e GSTT1-CYP1A1, ambos
com 31,25% das pacientes do grupo endometriose apresentando os
polimorfismos). Em 15 situações quando os genes foram analisados três a três
o p foi menor que 0,05. Os polimorfismos de maior frequência foram dos genes
p53, REβ e GSTM1 com 20% das pacientes com endometriose apresentando
esses polimorfismos; PROGINS, REβ e GSTM1 com 18% e p53, REβ e
PROGINS com 12%. Esses resultados corroboram a ideia de que a presença
de polimorfismos em mais de um gene relacionado à endometriose pode levar
ao aparecimento e deselvolvimento da doença. Estudos devem ser
direcionados a esses genes na tentativa de compreender mellhor a relação
entre eles e o possível desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico
baseada nos marcadores moleculares desses mesmos genes.
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Avaliação da neurotoxicidade do Bisfenol A em cultura primária de hipocampo / Evaluation of Bisphenol A neurotoxicity in primary culture of hippocampus.Silva, Mariana Aguilera Alencar da 31 August 2016 (has links)
O Bisfenol A (BPA) é usado na fabricação de plásticos de policarbonato e resinas epóxi. A exposição pré-natal a esse agente pode causar diversos efeitos, tais como: antecipação da puberdade, hiperplasia de próstata, diminuição do número de espermatozoides, diminuição dos níveis de testosterona, alteração do desenvolvimento e organização tecidual da glândula mamária, diminuição da resposta celular induzida por hormônios, câncer de mama, diabetes, doenças cardiovasculares, alterações das funções de enzimas hepáticas, além de efeitos sobre o desenvolvimento cognitivo. Poucos estudos avaliam os efeitos do BPA sobre as células neuronais, porém existem evidências de que este agente induza a apoptose. O presente trabalho tem como objetivo estudar a neurotoxicidade do BPA, avaliando vias de sinalização que levam a indução da apoptose em cultura primária de hipocampo. As células foram expostas ao BPA nas concentrações de 50, 100, 150, 200, e 250 µM (0,1% DMSO v/v) pelos períodos de 6, 12, 24, e 48 horas para a realização dos ensaios da atividade mitocondrial (MTT) e citotoxicidade pela liberação da enzima Lactato Desidrogenase (LDH). A partir dos resultados de MTT e LDH, foram adotados novos horários de exposição (3, 6 e 9 horas) utilizando somente as concentrações de 200 e 250 µM. Neste novo desenho experimental, foi realizada a quantificação da concentração de BPA na cultura primária por HPLC-PDA, determinação da concentração de Ca2+ intracelular pela quantificação da fluorescência do Fluo-4 AM, caracterização dos mecanismos envolvidos na morte celular por citometria de fluxo e Western Blotting, e avaliação dos receptores de estrógeno ER-α e ER-β por Western Blotting. Nossos resultados apontam que aproximadamente 20% de BPA na concentração de 250 µM após 6 horas de exposição e 18% para a concentração de 200 µM com 9 horas de exposição foram absorvidos pela cultura celular. O ensaio do MTT mostrou que as células expostas a 200 e 250 µM de BPA, por 12, 24 e 48 horas, apresentaram diminuição significativa da função mitocondrial em relação ao controle. Porém, não houve liberação de LDH para o meio de cultura para nenhuma das concentrações de BPA em nenhum dos períodos de incubação, o que sugere que não houve rompimento da membrana plasmática. Foi observada atividade apoptótica somente com a concentração de 250 µM no período de exposição de 6 horas por citometria de fluxo. Não foram encontradas células em necrose, nem alteração na concentração de cálcio intracelular em nenhuma das condições estudadas. Na avaliação dos marcadores de morte celular, observamos aumento da razão de Bax/Bcl-2 para a concentração de 250 µM em todos os períodos de exposição e aumento das caspases 8, 9 e 3 para a concentração de 250 µM no período de exposição de 6 horas, indicando que o BPA deve ativar tanto a via intrínseca como a extrínseca no processo de apoptose. Verificamos ainda, por Western Blotting, que a cultura primária de hipocampo apresenta os receptores de estrógeno ER-α e ER-β. A exposição ao BPA aumentou os ER-α e ER-β avaliados por Western Blotting para as duas concentrações estudadas no período de 6 horas de exposição e, para o período de exposição de 9 horas, houve um aumento do ER-α para a concentração de 250 µM e do ER-β para a concentração de 200 µM. É possível concluir que o BPA pode levar a morte das células neuronais hipocampais por apoptose por ambas as vias intrínseca e extrínseca, sendo o processo de morte celular mais evidente para a concentração de 250 µM no período de 6 horas de exposição. Sugerimos ainda que o aumento observado em ambos os receptores de estrógeno possa representar uma tentativa de interrupção ou reversão do processo de morte celular. / Bisphenol A (BPA) is used in the manufacture of polycarbonate plastics and epoxy resins. The prenatal exposure to this agent may cause several effects, such as anticipation of puberty, prostate hyperplasia, reduced number of sperm, reduced testosterone levels, alteration in the development and tissue organization of the mammary gland, decreased cellular response induced by hormones, breast cancer, diabetes, cardiovascular disease, changes in the functions of liver enzymes, and effects on cognitive development. Few studies have evaluated the effects of BPA in neuronal cells, however there are evidences that this agent may induce apoptosis. This work aims to study the neurotoxicity of BPA, by analyzing the signaling pathways of apoptosis in hippocampus primary culture. Cells were exposed to BPA at 50, 100, 150, 200, and 250 µM (0.1% DMSO v/v) for 6, 12, 24, and 48 hours for the assay of mitochondrial activity (MTT) and the release of the enzyme lactate dehydrogenase (LDH). From the results of MTT and LDH, new exposure times (3, 6 and 9 hours) and only 200 and 250 µM were used. In this new experimental design we performed the quantification of the BPA concentration in the primary culture by HPLC-PDA, intracellular Ca2+ quantification by Fluo-4 AM assay and the characterization of the mechanisms involved in cell death by flow cytometry and Western Blotting assays. Furthermore, evaluation of the estrogen receptor ER-α and ER-β was done by Western Blotting. Our results demonstrate that about 20% of the BPA concentration of 250 µM after 6 hours of exposure and 18% for the concentration of 200 µM with 9 hours of exposure were absorbed by the cell culture. Cells exposed to 200 and 250 µM of BPA for 12, 24 and 48 hours, showed a significant decrease in mitochondrial function, by the MTT assay, compared to control. However, there was no release of LDH into the culture medium for any of the BPA concentrations in any of incubation times studied, which suggests no rupture of the plasma membrane by BPA. Apoptotic activity was observed after 6 hours of exposure to 250µM BPA by flow cytometry. It was not observed cell necrosis and changes in intracellular calcium concentration in any of the studied conditions. Regarding the cell death markers, exposure to 250 µM BPA in all periods of exposure resulted in an increased Bax/Bcl-2 ratio; moreover, an increase in caspase 8, 9 and 3 was detected after exposure to 250 µM BPA for 6 hours. Taken together, these findings indicate that BPA activates both the intrinsic and the extrinsic pathway during the apoptotic process. We also verified by Western Blotting the presence of the estrogen receptors ER-α and ER-β at the primary culture of hippocampus, and that they can be modulated by BPA. The exposure to 200 and 250 µM BPA for 6 hours caused an increase of ER-α and ER-β, however, 9 hours of exposure to 200 µM and 250 µM BPA increased the expression of ER-α and ER-β, respectively. In conclusion, BPA can lead hippocampal neuronal cells to death by both, intrinsic and extrinsic, apoptotic pathways and this process is more evident at 250 µM BPA after 6 hours of exposure. Furthermore, we suggest that the increase of both estrogen receptors might represent an attempt to interrupt or reverse the cell death process.
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