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Clonagem e caracterização do gene que codifica a glicoproteína de 70 kDa (gp70) de Paracoccidioides brasiliensis / Cloning and characterization of the gene that encodes the glycoprotein of 70 kDa from Paracoccidioides brasiliensisMaricato, Juliana Terzi [UNIFESP] 28 October 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-10-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Paracoccidiodes brasiliensis é o fungo termodimórifco patogênico causador da Paracoccidioidomicose (PCM). Esse agente infeccioso produz antígenos importantes como a gp43, já bem caracterizada, e a glicoproteína de 70 kDa (gp70) que é reconhecida por 96% dos soros de pacientes com PCM. No presente estudo reportamos que o gene codificador do antígeno gp70 possui uma fase de leitura aberta de 2.154 pares de bases. A estratégia utilizada na clonagem do gene PbGP70 incluiu análises in silico de sequências contidas no banco de dados de sequências expressas de P. brasiliensis (P. brasiliensis’ Expressed Sequence Tags Databank) e sequenciamento por meio da técnica de primer-walking. A análise da sequência da proteína deduzida mostrou a presença de dois motivos para Nglicosilação, epítopos para células B e T com putativas funções antigênicas e protetoras, respectivamente. Análises comparativas in silico classificaram a proteína pertencente à família das flavoproteínas monoxigenases. Muitas proteínas dessa família possuem funções antioxidativas em diversos modelos biológicos e são compostos bioativos importantes. Anticorpos policlonais produzidos contra gp70 recombinante foram capazes de reconhecer a proteína nativa no extrato celular total de P. brasiliensis. A proteína recombinante parcial foi reconhecida por 5 de 7 soros de pacientes com PCM e pelo anticorpo monoclonal previamente produzido contra gp70 nativa (MAb C5F11). Experimentos de microscopia confocal com o anticorpo policlonal anti-gp70 recombinante e o MAb C5F11 mostraram co-localização da marcação citoplasmática, como esperado para gp70. Análises da expressão gênica por RT-PCR quantitativo em tempo real mostraram baixos níveis de expressão do gene PbGP70 em condições normais, porém sob condições de estresse oxidativo, induzido pela adição de H2O2 e durante o crescimento do fungo, a expressão foi significativamente aumentada. Por fim, após incubação de células leveduriformes de P. brasiliensis com macrófagos derivados de medula óssea, foi observado aumento da expressão gênica nas leveduras aderidas ou fagocitadas após 24 horas e, nas leveduras não aderidas, a expressão foi aumentada após 48 horas. Esses achados sugerem que a gp70 possa desempenhar um papel duplo na biologia e infecção por P. brasiliensis. Por um lado, a molécula estimula resposta imune celular e humoral no hospedeiro e por outro protege o fungo do estresse oxidativo gerado por células fagocíticas. / Paracoccidioides brasiliensis is a thermodimorphic pathogenic fungus that
causes Paracoccidioidomycosis (PCM). This infectious agent produces important
antigens as gp43, already fully characterized, and a 70 kDa glycoprotein (gp70)
recognized by 96% PCM patients’ sera. In the present study, we report that the gene
encoding gp70 antigen has an open reading frame in a 2,154 base pair fragment.
The gp70 gene in P. brasiliensis (PbGP70) has been cloned using in silico screening
of the P. brasiliensis' Expressed Sequence Tag databank and primer-walking
sequencing approach. In the deduced protein sequence, we found two motifs for Nglycosilation,
B and T-cell epitopes, with putative antigenic and protector functions,
respectively. Comparative in silico analysis showed that this protein belongs to
flavoprotein monooxygenasis family. Many proteins of this family show anti-oxidative
functions in several biologic models thus, being important bioactive compounds. Antirecombinant
gp70 polyclonal antibodies recognized the native protein in the total cell
extract of P. brasiliensis. Moreover, the partial recombinant protein was recognized
by 5 out of 7 PCM pacients’ sera and by the gp70 C5F11 monoclonal antibody
previously produced against native gp70. Confocal microscopy with polyclonal
antibodies anti-gp70 recombinant and C5F11 MAb anti-native gp70, showed colocalization
in the cell cytoplasm, as expected for gp70. Gene expression analysis
using Real-Time PCR showed low levels of gp70 gene expression in normal
conditions, but under oxidative stress induced by H2O2 and during the fungal growth,
expression is significantly increased. Finally, when we incubated P. brasiliensis with
bone-marrow derived macrophages, the phagocyted or attached cells showed
increased gp70 gene expression at 24 hours and, in the non-phagocyted cells, the
expression was increased after 48 hours. These findings suggest that gp70 might
play a dual role in P. brasiliensis, both eliciting immune cellular and humoral
responses in the host and protecting the fungus from oxidative stress generated by
phagocytic cells. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Cirurgia bariátricaTozzo, Cristhiane January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pos-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Introdução: A obesidade é considerada um estado de estresse oxidativo crônico. O Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) tem sido eficaz para perda de peso e diminuição das comorbidades, no entanto, pode também exercer efeitos nos marcadores de estresse oxidativo, principalmente diminuindo as defesas antioxidantes. Objetivo: avaliar o efeito da cirurgia bariátrica pelo sobre os marcadores sanguíneos de estresse oxidativo em longo prazo, após 72 meses de cirurgia. Método: Estudo clínico, de coorte prospectivo, que avaliou 20 pacientes submetidos ao BGYR no momento (M) pré-cirúrgico (M0), 6 (M6), 12 (M12), 24 (M24) e 72 (M72) meses após a cirurgia, além de um grupo controle composto por 35 adultos normais para o peso pelo índice de massa corporal (IMC) avaliados uma única vez. Resultados: A média de idade dos participantes ao final do estudo foi de 47 ± 8,42 anos, sendo que 20% apresentavam alguma comorbidade. A média de IMC anterior à BGYR foi de 45,71 ± 6,97 kg/m2, sendo que este diminuiu 38% entre o M0 até 24º mês (17,51 ± 5,50kg/m2, p< 0,001) e tornou a aumentar aproximadamente 12%, quando se comparou M12 com 24º mês (p < 0,001), 52% apresentaram reganho de peso significativo em 72 meses. As concentrações séricas de vitamina C aumentaram ao longo do estudo (p < 0,001), assim como as concentrações de vitamina E corrigida por triglicerídeo (TG) e colesterol total (CT) (p < 0,001). O ß-caroteno diminui progressivamente até o 72º mês pós-cirúrgico (p = 0,008). Glutationa reduzida (GSH) e a catalase (CAT) diminuíram nos primeiros até 24º mês, mas não mostrou diferença aos 72 meses em relação ao M0. As concentrações de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico ? Thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) diminuíram a partir do 12º mês até o 24º mês em relação ao M0 (p< 0,001 e p= 0,004, respectivamente), observando-se valores semelhantes ao M0, no 72º mês (p= 0,114).Conclusão: Os marcadores GSH, CAT e TBARS retornaram aos valores basais 72 meses após BGYR, indicando estresse oxidativo, em parte devido ao reganho de peso, e ou pela diminuição de defesa antioxidante, ß-caroteno.<br> / Abstract : Introduction: Obesity is considered a chronic state of oxidative stress. Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) appears to be an effective treatment for weight loss and comorbidities reduction; however it can also exert effects on oxidative stress markers, mainly by de creasing antioxidant defenses.Aim: evaluate the effect of bariatric surgery of Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) on long-term oxidative-stress blood markers, 72 months after surgery. Method: It is a clinical prospective cohort study that evaluated 20 patients undergoing RYGB in their pre-surgical moment (M0) and 6 (M6), 12 (M12), 24 (M24) and 72 (M72) months after surgery, in addition to a control group of 35 adults at the normal range of body mass index (BMI) who were assessed one only time. Results: At the end of the study, the age mean of the participants was 47 ± 8.42 years, and 20 % had some comorbidity. The BMI mean prior to RYGB was 45.71 ± 6.97 kg/m2, whereas it decreased by 38% from M0 to M24 (17.51 ± 5.50 kg/m2, p < 0.001) and increased again approximately 12% if compared to M24 (p < 0.001), 52% significantly regained weight over the 72 months. The serum concentrations of vitamin C increased throughout the study (p < 0.001), as well as concentrations of vitamin E corrected by triglyceride (TG) and total cholesterol (TC) (p < 0.001). ß-carotene decreased progressively until M72 after surgery (p = 0.008). Reduced glutathione (GSH) andcatalase (CAT) decreased until M24, but showed no difference in M72 in relation to M0. Thiobarbituric Acid Reactive Substances (TBARS) concentrations decreased significantly from M12 to M24 in relation to M0 (p < 0.001 and p = 0.004 respectively); however there was an increase in M72 (p = 0.114), similar to that of M0. Conclusion: GSH, CAT and TBARS markers returned to baseline values 72 months after RYGB, indicating oxidative stress, probably due to the regained weight and or diminisched defense, ß-carotene
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Respostas enzimáticas e avaliação cito-genotóxica em ostras do pacífico Crassostrea Gigas (Thunberg 1793) expostas a fármacosSaldaña Serrano, Miguel Angel January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura. Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / O esgoto sanitário é uma mistura complexa de compostos químicos, entre eles os produtos farmacêuticos e de higiene pessoal, o que torna preocupante seu impacto para os ecossistemas aquáticos. Apesar de serem detectados na zona costeira, pouco se sabe sobre os efeitos de fármacos em moluscos marinhos. Efeitos subletais causados pelo Ibuprofeno (IBU) e Paracetamol (PAR) foram investigados em ostras Crassostrea gigas expostas por 1, 4 e 7 dias nas concentrações (0 ; 1 e 100 µg.L-1). Foram analisada a viabilidade celular e os índices de dano de DNA nos hemócitos, bem como as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glicose 6-fosfato desidrogenase (G6PDH) e glutationa S-transferase (GST) em brânquias. A atividade da CAT aumentou nas ostras tratadas com ambas concentrações de IBU após 4 dias. Foi verificada uma menor atividade da GR nos animais expostos por 4 e 7 dias a 1 µg.L-1 de IBU. A atividade da GST aumentou nos animais tratados com 1 e 100 µg.L-1 de IBU por 4 e 7 dias. Nas ostras tratadas com 100 µg.L-1 de PAR foi observada uma maior atividade da GR após 1 dia de exposição. Após 4 dias de exposição a atividade da GR foi menor nos grupos tratados com as duas concentrações de PAR. Neste tempo também foi observada uma menor atividade da GPx nos animais expostos a 100 µg.L-1 de PAR. Para os demais parâmetros analisados, não foram observadas diferenças entre os tratamentos. Com base nos resultados obtidos podemos observar que as ostras C. gigas apresentaram um aumento no sistema de defesa antioxidante nas brânquias quando expostas a IBU 1µg. L-1 e PAR 100µg. L-1, mas estes fármacos, nestas condições experimentais não afetaram a viabilidade celular dos hemócitos e nem causaram um aumento no dano ao DNA.<br>
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O nucleosídeo guanosina promove neuroproteção contra o estresse oxidativo e bioenergético em um modelo de isquemia cerebral in vitroThomaz, Daniel Tonial January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-06-02T04:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / As doenças vasculares cerebrais isquêmicas representam uma importante causa de mortalidade no Brasil e no mundo, sendo ainda responsáveis por consideráveis índices de morbidade. A diminuição do fluxo sanguíneo para o encéfalo ocasiona a ativação de diferentes vias bioquímicas e celulares que resultam em danos celulares através da toxicidade causada, principalmente, pelo acúmulo de glutamato na fenda sináptica. Uma das organelas celulares que é afetada pela isquemia cerebral é a mitocôndria, devido ao aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio, ocasionando estresse oxidativo, despolarização da membrana mitocondrial e interrupção da síntese de ATP. Estes eventos resultam em diminuição do fornecimento energético para a célula e liberação de fatores pró-apoptóticos, podendo levar à morte celular. Nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa tem estudado os efeitos da guanosina, um nucleosídeo endógeno, como agente neuroprotetor durante eventos de isquemia/reoxigenação cerebral. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito neuroprotetor da guanosina sobre o dano oxidativo e bioenergético em fatias de hipocampo de ratos submetidas à privação de glicose e oxigênio seguida por reoxigenação, um modelo de isquemia cerebral in vitro. Também avaliamos se os mecanismos de proteção promovidos pela guanosina dependem da atividade das enzimas óxido nítrico sintase. Nossos resultados demonstraram que a guanosina proporcionou neuroproteção para fatias de hipocampo de ratos submetidas à isquemia in vitro, impedindo o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio, dentre estas de óxido nítrico e peroxinitrito; preveniu a perda do potencial de membrana mitocondrial e reverteu a queda dos níveis de ATP e de lactato ocasionado pela isquemia. Também observamos que o uso de inibidores das enzimas óxido nítrico sintase, principalmente da isoforma neuronal desta enzima, fornecem proteção celular para o tecido isquêmico, similar ao observado com a guanosina. No entanto, o efeito neuroprotetor da guanosina não depende diretamente da atividade das enzimas óxido nítrico sintase. De maneira geral, os resultados obtidos neste trabalho contribuem para o entendimento da neuroproteção promovida pela guanosina e o efeito das enzimas óxido nítrico sintase na isquemia cerebral experimental.<br> / Abstract: Ischemic cerebrovascular diseases are among the major causes of mortality in Brazil and in the world, and they are also responsible for considerable rise in morbidity. The decreased blood flow to the brain causes the activation of different biochemical pathways in the cell, resulting in damage through the toxicity caused mainly by an accumulation of glutamate in the synaptic cleft. Mitochondria is one of the cell organelles that is most affected by cerebral ischemia due to increased levels of reactive oxygen and nitrogen species, causing oxidative stress, loss of the mitochondrial membrane potential and disruption of ATP synthesis. These events may lead to cell death, since energy supply will be decreased and pro-apoptotic factors will be released. In recent years, our research group has studied the effects of guanosine, an endogenous nucleoside, as a neuroprotective agent during cerebral ischemia/reoxygenation events. Thus, the aim of this study was to investigate the neuroprotective effect of guanosine on oxidative damage and bioenergetics in hippocampal slices of rats subjected to oxygen and glucose deprivation (OGD) followed by reoxygenation, a model of cerebral ischemia in vitro. We also assess whether the protection promoted by guanosine depends on the activity of the enzymes nitric oxide synthase. Our results demonstrated that guanosine provided neuroprotection to hippocampal slices of rats subjected to OGD, preventing the increased production of reactive oxygen and nitrogen species. Guanosine also prevented the loss of mitochondrial membrane potential and reversed the fall in ATP and lactate levels caused by ischemia. The use of inhibitors of nitric oxide synthase enzymes, especially the neuronal isoform of this enzyme, provides cellular protection for ischemic tissue, which was similar to that seen with guanosine. However, the neuroprotective effect of guanosine does not depend on the activity of nitric oxide synthase. The results obtained in this study contribute to the understanding of the effects of guanosine and the nitric oxide synthase enzymes in experimental cerebral ischemia.
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Investigação do potencial antidiscinético da agmatina em camundongos: envolvimento do estresse oxidativo, óxido nítrico e receptores glutamatérgicos no tipo NMDACunha, Andréia Simões de Castro January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-15T04:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / As discinesias representam por uma série de movimentos involuntários orofaciais, do tronco e dos membros. Esta condição pode ser incapacitante e está presente em diversas doenças neurológicas, incluindo a esquizofrenia e a doença de Parkinson (DP). Até o presente momento, os mecanismos neuroquímicos associados ao desenvolvimento das discinesias são complexos. Neste sentido, este trabalho buscou investigar um possível efeito neuroprotetor da agmatina sobre as discinesias orofaciais (DOs) induzidas pela reserpina, devido à sua ação antioxidante e inibitória sobre a síntese de óxido nítrico (NO) e dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA (NMDAR). A indução das DOs em camundongos machos da linhagem Swiss foi realizada através de duas administrações de reserpina (1 mg/kg, via s.c.), com intervalo de 48 h, seguido do tratamento com agmatina sozinha ou associada à amantadina, MK801, arcaína ou 7-Nitroindazol (7-NI) pela via intraperitoneal (i.p), 24 h após a última administração de reserpina, sendo a avaliação das frequências das DOs realizada 30 min após os tratamentos. Foi avaliado o efeito da agmatina (30 mg/kg) no teste do campo aberto, nos níveis de nitrato e nitrito (NOx), nos parâmetros de estresse oxidativo e nos níveis de proteínas associadas às discinesias. Os resultados mostraram um efeito antidiscinético da agmatina (30 mg/kg) e um efeito sinérgico entre as doses sub-efetivas de agmatina (10 mg/kg) e MK801 (0,01 mg/kg) ou 7-NI (0,1 mg/kg). A dose ativa da arcaína (1 mg/kg) não alterou o efeito antidiscinético promovido pela agmatina. No córtex cerebral, a reserpina aumentou os níveis de NOx, no entanto a agmatina não reverteu este efeito, enquanto que no estriado não houve diferenças neste parâmetro entre os grupos avaliados. No teste do campo aberto, a agmatina não reverteu a hipolocomoção causada pela reserpina nos parâmetros avaliados. Neste modelo, não houve alteração dos parâmetros de estresse oxidativo avaliados no córtex pré-frontal e no estriado, nem nos níveis das proteínas TH, DAT, VMAT-2, DARPP 32, pDARPP 32[Thr75], e dos receptores dopaminérgicos D1 e D2 no estriado. Estes resultados sugerem, de maneira inédita, o potencial da agmatina em reverter as DOs induzidas pela reserpina em camundongos. Além disso, estes dados sugerem o envolvimento da inibição da produção do NO e do bloqueio dos NMDAR como possíveis mecanismos associados ao efeito antidiscinético da agmatina.<br> / Abstract : Dyskinesias consist in a series of trunk, limbs and orofacial involuntary movements. This condition can be disabling and can be observed in many neurological diseases, including schizophrenia and Parkinson's disease (PD). At this moment, the neurochemical mechanisms involved in the development of dyskinesias are complex. Thus, the aim of the present study was to investigate the putative protective effects of agmatine against the orofacial dyskinesias (ODs) induced by reserpine considering its inhibiting effects on nitric oxide (NO) synthesis and on glutamate NMDA receptors (NMDAR). ODs induction was performed in male Swiss mice through two reserpine injections (1 mg/kg, s.c) with an interval of 48 h. Twenty-four hours after the last reserpine administration, mice were treated with agmatine alone or in combination with amantadine, MK801, arcaine or 7-Nitroindazole (7-NI) by intraperitoneal (i.p.) route and, 30 min after the drugs treatments, the ODs frequency was evaluated. The effects of reserpine and agmatine (30 mg/kg) on locomotor activity were assessed in the open field test. Finally, nitrate and nitrite (NOx) levels, the oxidative stress parameters and the imunocontent of proteins related with dyskinesias were evaluated in cerebral cortex and striatum. The present results showed an antidyskinetic effect of agmatine (30 mg/kg) and a synergistic response following the co-administration of sub-effective doses of agmatine (10 mg/kg) and MK801 (0.01 mg/kg) or 7-NI (0.1 mg/kg). The active dose of arcaine (1 mg/kg) did not alter the antidyskinetic effect induced by agmatine. Reserpine increased NOx levels in cerebral cortex and agmatine did not reverse it, whereas in the striatum no significant differences were observed in NOx levels. In the open field test, agmatine failed to reverse the reduction of locomotor activity induced by reserpine. No changes in the oxidative stress parametres in prefrontal cortex and striatum as well as in the striatal imunocontent of TH, DAT, VMAT-2, DARPP 32, pDARPP 32[Thr75], dopamine D1 and D2 receptors were observed. These results demonstrate, for the first time, the potential of agmatine to reverse the ODs induced by reserpine in mice. Furthermore, the current findings suggest the involvement of the inhibition of NO production and the blockade of NMDAR as possible mechanisms associated with antidyskinetic effect of agmatine.
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Fibrose cística : avaliação das alterações pulmonares e do sono / Evaluation changing cystic fibrosis of lung and sleepSilva, Claudia de Castro e January 2009 (has links)
SILVA, Claudia de Castro e. Fibrose cística : avaliação das alterações pulmonares e do sono. 2009. 139 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-05T15:24:35Z
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Previous issue date: 2009 / Disrupted sleep and nocturnal hypoxia are common in cystic fibrosis (CF). However, the predictors of nocturnal hypoxia in CF are still controversial. In order to identify the risk factors for nocturnal desaturation and sleep disturbances, we carried out a clinical and polysomnographic investigation of CF patients. We studied 30 clinically stable CF cases with clinical lung disease (mean age=12.8; mean forced expiratory volume in 1 second FEV1=65.2), 10 CF cases without significant lung disease (mean age=13.3; mean FEV1=99.8), and 20 controls (mean age=15.5). Patients were evaluated by spirometry, 6-min walk test (6MWT), the Shwachman–Kulczycki (S–K) score, and full overnight polysomnography. Cases with clinical lung disease had lower body mass index, forced vital capacity, and S–K scores. During sleep, five CF cases with clinical lung disease (15%) had SaO2 <90% during more than 30% of total sleep timeand 11 cases (36.6%) had a nadir SaO2 below 85%. FEV1 values for CF cases with clinical lung disease were related to nadir SaO2 (P<0.03) and to mean oxygen saturation SaO2 (P=0.02). A receiver operating characteristic (ROC) analysis determined FEV1 at 64% to be predictive of nocturnal desaturation as defined by minimum SaO2 <85% (sensitivity=92.3%; specificity=77.3%) or SaO2<90% for 30% of sleep time (sensitivity=81.8%; specificity=85.2%). Frequency of impaired sleep was not different in CF cases with (N=5) and without significant lung disease (N=2, P=0.53). Sleep architecture was not significantly different between the two groups. Sleep apnea was present in three CF cases with clinical lung disease and in one case without significant lung disease. In summary, desaturation during sleep can be predicted by FEV1<64%with good sensitivity and specificity. There are no significant differences in sleep architecture between clinically stable CF cases with and without significant lung disease. The recognition of biological markers that can predict clinical deterioration in cystic fibrosis (CF) is a key issue in everyday care of these patients. The (S-K) scores and (FEV1) have been considered the best independent predictors of impairment/disability. The aim of this study was to evaluate the role of high-resolution computed tomography of the chest (HRCT) and the use of the Bhalla score in the detection of functional disability in CF. Cases of both genders, aged older than six years, with CF clinically stable were studied with spirometry, basal oxygen saturation SpO2, the 6MWT, HRCT and the S-K score. Twenty-five patients (15 male, mean age 14.2±5.6) with FEV1 (range 28.6-98.0; mean 62.5±21.8) were studied. Nine patients had severe/moderate respiratory insufficiency (4079). Bronchiectasis was the most frequent finding. Peribronchial thickening, mucus plugging and emphysema, despite being less severe, were also commonly observed. None of the cases presented bullae. Total scores of CT abnormalities varied from 7 to 25 (13.8±4.4). The ROC curve showed the high sensitivity/specificity for Bhalla and S-K scores in the prediction of clinical disability as measured by the FEV1. By comparison, the Bhalla scores showed higher sensitivity than the S-K scores. SpO2 and the 6MWT were not good predictors of disability as measured by functional pulmonary tests. Melatonin, a natural hormone secreted by the pineal gland, has an important function in the synchronization of circadian rhythms, including the sleep–wake cycle, and has been shown to possess significant anti-oxidant properties. To evaluate the effects of exogenous melatonin on sleep and inflammation and oxidative stress markers in CF we conducted a randomized double-blind placebo controlled study initially involving 20 patients with CF. One case failed to conclude the study. All subjects were clinically stable when studied and without recent infectious exacerbation or hospitalization in the last 30 days. Groups were randomized for placebo (N= 10; mean age 12.10±6.0) or melatonin 3.0 mg (N=9; mean age 16.62±8.26) during 21 days. Actigraphy was performed during 6 days before start of medication and in the third week (days 14 to 20) of treatment. Isoprostane and nitrite levels were determined in exhaled breath condensate (EBC) at baseline (day 0) and after treatment (Day 21). Melatonin improved sleep efficiency (p=0.01) and tended to improve sleep latency (p= 0.08). Melatonin reduced EBC nitrite (p=0.01) but not isoprostane. In summary, melatonin administration reduces nitrite levels in EBC and improves sleep measures in clinically stable CF patients. / A Fibrose Cística (FC) é uma doença crônica e progressiva acompanhada por episódios repetidos de infecções respiratórias. Neste trabalho, realizaram-se investigações relacionadas aos aspectos polissonográficos, de tomografia computadorizada de alta resolução do tórax (TCAR) e um estudo sobre os efeitos da melatonina em pacientes com FC, que serão descritos a seguir. Na FC, as alterações do sono e a dessaturação noturna da oxi-hemoglobina são comuns, no entanto, os preditores dessa dessaturação ainda são controversos e a indicação para a realização de polissonografia ainda não foi definida. Com o objetivo de identificar os fatores de risco associados com hipóxia noturna e com as alterações do sono, realizou-se uma investigação clínica e polissonográfica de pacientes com FC com e sem envolvimento pulmonar. Trata-se de um estudo transversal de pacientes clinicamente estáveis com (N=30; média de idade = 12,8 anos; média de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1= 65,2%) e sem (N=10; média de idade =13,3; média de VEF1 = 99,8%) doença pulmonar e controles (N=20; média de idade =15,5). Os pacientes foram avaliados por meio das provas de função pulmonar (PFP), teste da caminhada de seis minutos (TC6min), pelo escore Swhachman-Kulczycki (S-K) e polissonografia de noite inteira. Os pacientes com doença pulmonar apresentavam índices mais baixos de massa corpórea, VEF1, capacidade vital forçada e escore S-K. Durante o sono, entre os pacientes com FC e doença pulmonar, cinco (15%) tinham SpO2 <90% durante mais de 30% do tempo total de sono e 11 (36,6%) tinham SpO2 mínima. Observou-se uma correlação entre os níveis de VEF1 e os níveis médios de SpO2 (p=0,02) e valores mínimos da SpO2 (p<0,03). A Receiver Operating Curve (ROC) mostrou que o VEF1 < 64% é um preditor da dessaturação noturna ao se considerar o nadir, SpO2 menor que 85% (sensibilidade = 92,3% e especificidade = 77,3%) ou SpO2 < 90% durante mais de 30% (sensibilidade = 81,8% e especificidade = 85,2%). A frequência das alterações do sono, quando se considerou a qualidade subjetiva do sono (IQSP), não foi diferente entre os casos de FC com (N=5) e sem comprometimento pulmonar (N=2, P=0.53). A arquitetura do sono não foi significativamente diferente entre os casos de FC com e sem doença pulmonar. Apneia obstrutiva do sono estava presente em três casos com doença pulmonar e em um caso sem doença pulmonar. Em conclusão, a dessaturação durante o sono pode ser prevista por um VEF1 < 64% com boa sensibilidade e especificidade. Não há diferenças significantes entre os casos de FC clinicamente estáveis com e sem envolvimento pulmonar. Sugere-se que a polissonografia pode ser útil em casos selecionados de FC com e sem doença pulmonar quando há suspeita de apneia obstrutiva do sono. Em relação ao estudo com TCAR do tórax, deve ser enfatizado que o reconhecimento de marcadores de gravidade, capazes de predizer a deterioração clínica na fibrose cística é de fundamental importância para o manuseio terapêutico dos pacientes. O escore de S-K e o VEF1 são considerados os melhores preditores independentes do prognóstico em FC. O objetivo desse estudo foi avaliar o papel da TCAR e o escore de Bhalla na avaliação da gravidade de pacientes com FC. Casos de ambos os sexos, com idade superior a seis anos, clinicamente estáveis, foram avaliados mediante espirometria, níveis basais de saturação de oxigênio (SpO2), TC6min, TCAR e escores S-K e Bhalla. Vinte e cinco pacientes (15 homens, idade média 14,2 ± 5,6) com VEF1 (variação 28,6-98,0; média 62,5 ± 21,8) foram estudados. Nove pacientes apresentavam insuficiência respiratória moderada/grave (40 < VEF1 ≤ 59), nove tinham insuficiência respiratória leve (59 < VEF1 ≤ 79) e seis tinham função normal (VEF1 > 79). As bronquiectasias foram o achado tomográfico mais frequente. Espessamento peribrônquico, rolha de muco e enfisema, apesar de menor gravidade, foram também comumente observados. Nenhum dos casos apresentava bolhas. Os escores totais das anormalidades tomográficas variaram de 7 a 25 (13,8 ± 4,4). A curva (ROC) mostrou alta sensibilidade/especificidade para o escore Bhalla na predição da gravidade da doença medida pelo VEF1. De forma comparativa, os escores Bhalla apresentaram maior sensibilidade do que os escores S-K. Os níveis basais de SpO2 e o TC6min não foram bons preditores de gravidade avaliada pelos testes de função pulmonar. Realizou-se um estudo sobre os efeitos da melatonina na FC. A melatonina é um hormônio natural secretado pela glândula pineal, tem uma função importante na sincronização do ritmo circadiano, incluindo o ciclo vigília-sono e tem propriedades antioxidantes. Com o objetivo de avaliar os efeitos da melatonina no sono, na inflamação e no estresse oxidativo pulmonar realizou-se um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Vinte pacientes com FC foram inicialmente avaliados. Um paciente não concluiu o estudo. Todos os indivíduos estavam clinicamente estáveis por ocasião do estudo, ou seja, não tinham apresentado exacerbações infecciosas ou hospitalizações nos últimos 30 dias. Os grupos foram randomizados para o uso de placebo (N= 10; média da idade 12,10 ± 6,0) ou melatonina 3,0 mg (N=9; média da idade 16,62 ± 8,26) durante 21 dias. Um registro actigráfico foi realizado durante seis dias, antes do início da medicação e na terceira semana (dias 14 a 20) do tratamento. Os níveis de isoprostano e nitrito foram determinados no condensado de ar exalado (CAE) no início do estudo (dia 0) e depois do tratamento (dia 21). A melatonina melhorou a eficiência do sono (p=0,01) e nitrito do CAE, porém não reduziu o isoprostano. Em conclusão, em pacientes com FC clinicamente estáveis, a administração de melatonina reduz os níveis de nitrito e melhora os parâmetros de sono.
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Efeito do suco de acerola (Malpighia emarginata DC) no metabolismo oxidativo de camundongos Swiss submetidos a exercício agudo de natação. / Effect of acerola juice (Malpighia emarginata) in oxidative metabolism of Swiss mice subjected to acute swimming exerciseSilva, Andresiane Sousa da January 2012 (has links)
SILVA, A. S. Efeito do suco de acerola (Malpighia emarginata DC) no metabolismo oxidativo de camundongos Swiss submetidos a exercício agudo de natação. 2012. 72 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-06T20:26:21Z
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Previous issue date: 2012 / Malpighia emarginata DC. known as “Acerola”, is a widely consumed fruit in Brazil for its high antioxidant content. The objective of this study was to evaluate the activity of antioxidant enzymes (SOD and GPx) in erythrocytes and lipid peroxidation in livers of mice fed with acerola juice (BRS 238-frutacor) and subjected to exhaustive swimming session. The levels of antioxidants were determined in the juice and in the pulp. Water, acerola juice or ascorbic acid were administered (intragastrically) to mice for 30 consecutive days. The animals were divided into 4 groups (n = 10): water, water + exercise, exercise and juice ascorbic acid + exercising. After 30 days, the mice were subjected to an exhaustive session of swimming and an hour later an aliquot of blood was withdrawn for analysis of the enzymes SOD and GPx in erythrocytes. Then, the mice were euthanized and had their livers removed for analysis of lipid peroxidation. The values of antioxidant: anthocyanins, flavonols, vitamin C, polyphenols and total antioxidant activity for juice and pulp were respectively: 18.9 ± 0.004 mg / 100 g, 34.6 ± 0.002 mg / 100 g, 11.3 ± 0.003 mg / 100 g and 22.3 ± 0.00 mg / 100 g, 718 ± 0.033 mg / 100 g and 1453 ± 0.088 mg/100 g, 659 ± 4 mg/100 g and 1153.34 ± 0 mg/100 g, and 18, 5 ± 1.5 mM Trolox / ml and 36.24 ± 0.65 mM Trolox / mL. The activity of the enzymes SOD and GPx groups in water, exe + juice + and AA + exe exe ranged in U / g Hb, respectively, 875.7, 873.7, 920, 447.4 and 52.5, 55, 78, 54.34 and 68.32. The results show that such activities were not changed showing that exercise did not cause oxidative damage and that the acerola juice did not influence the activity of these enzymes. The basal oxidative stress was attenuated by ascorbic acid when it was determined the activity of SOD. The hepatic lipid peroxidation in groups water, exe + juice + and AA + exe in nmol / g tissue were respectively 179.5, 227.2, 158.8 and 188.7, revealing stress in response to exercise and treatment with acerola juice induced greater protection than the control group. It is concluded that oxidative damage generated by the exercise seems to depend on the target tissue, enzymes evaluated and the animal under study. / Malpighia emarginata DC. conhecida como acerola é um fruto bastante consumido no Brasil por seu alto teor de antioxidante. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade das enzimas antioxidantes (SOD e GPx) nos eritrócitos e a peroxidação lipídica em fígado de camundongos alimentados com suco de acerola (clone BRS 238-frutacor) e submetidos a uma sessão exaustiva de natação. Determinou-se no suco e na polpa de acerola teores de antioxidantes. Água, suco de acerola, ou ácido ascórbico foram administrados (via intragástrica) aos camundongos por 30 dias consecutivos. Os animais foram distribuídos em 4 diferentes grupos (n=10): água, água+exercício, suco+exercício e ácido ascórbico+exercício. Após 30 os dias, os camundongos foram submetidos a uma sessão exaustiva de natação e uma hora depois retirou-se uma alíquota de sangue para a análise da atividade das enzimas SOD e GPx nos eritrócitos e em seguida foram eutanasiados e retirados os fígados para análise da peroxidação lipídica. Os valores dos antioxidantes: antocianinas, flavonóis, vitamina C, polifenóis e atividade antioxidante total para suco e polpa que foram respectivamente: 18,9 ± 0,004 mg/ 100 g e 34,6 ± 0,002 mg/ 100 g; 11,3 ± 0,003 mg/ 100 g e 22,3 ± 0,00 mg/ 100 g; 718 ± 0,033 mg/ 100 g e 1.453 ± 0,088 mg/100 g; 659 ± 4 mg/100 g e 1.153,34 ± 0 mg/100 g; e 18,5 ± 1,5 µM Trolox/ mL e 36,24 ± 0,65 µM Trolox/ mL. A atividade das enzimas SOD e GPx nos grupos água, água+exe, suco+exe e AA+exe variaram em U/g Hb respectivamente de 875,7, a 873,7; 920 a 447,4; 52,5 a 55,78 e 54,34 a 68,32. Os resultados mostram que tais atividades não foram alteradas mostrando que o exercício não gerou danos oxidativos e que o suco de acerola não influenciou na atividade dessas enzimas. O estresse oxidativo basal foi atenuado pelo ácido ascórbico quando determinou-se a atividade da SOD. A peroxidação lipídica hepática, nos grupos água, água+exe, suco+exe e AA+exe em nmol/g de tecido foi respectivamente de 179,5, 227,2, 158,8 e 188,7 revelando estresse em resposta ao exercício e o tratamento com suco de acerola induziu maior proteção que o grupo controle. Conclui-se que os danos oxidativos gerado pelo exercício parecem depender do tecido alvo, das enzimas avaliadas e do animal objeto de estudo.
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Atividade antioxidante do extrato etanólico de folhas de azeitona da terra (Syzygium Cumini L.) e seu efeito contra estresse induzido por paracetamolAlmada, Carine Nunes de January 2013 (has links)
ALMADA, C. N. Atividade antioxidante do extrato etanólico de folhas de azeitona da terra (Syzygium Cumini L.) e seu efeito contra estresse induzido por paracetamol. 2013. 88 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-04T22:19:32Z
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Previous issue date: 2013 / Syzygium cumini is a plant originated from India and adapted in Brazil, popularly known as black plum, jambolan and jamun. In this study, the antioxidant and protective activities of ethanolic leaves extract of Syzygium cumini (EE) were evaluated on paracetamol-induced liver damage in mice. The total antioxidant activity was determined by ABTS and DPPH methods and the content of vitamin C, extractable polyphenols, anthocyanins, yellows flavonoids and carotenoids were evaluated by different methods. The toxicity of EE was evaluated with different doses up to 1200 mg/kg administered orally for eight consecutive days. Subsequently, doses of the EE (150, 300 and 600 mg/kg weight) were administered by gavage for 7 consecutive days before treatment with single dose of paracetamol (500 mg/kg, orally) and its hepatoprotective effect has been studied by monitoring biochemical parameters. The extract presented high antioxidant activity in ABTS (2148.88 ± 140.26 mM Trolox/g of sample) and DPPH (87.11 ± 1.58 g of sample/g DPPH) assays. The extractable polyphenols prevailed among determined phytochemicals. Regarding toxicity, EE showed no toxic effects at the doses evaluated. EE (600 mg/kg) presented hepatoprotective effect that was evidenced by the decrease in the activities of alanine aminotransferase (56.94%), aspartate aminotransferase (30.14%) and alkaline phosphatase (32.68%) in the serum of animals treated with EE (600 mg/kg) and subjected to ingestion of paracetamol (EE600+ P group) compared with the group paracetamol. In liver tissue, there was a decrease of 25.68%, 31.67% and 31.97% of the malondialdehyde levels and elevation of 60.03%, 63.67% and 69.12% of the dismutase superoxide activity in EE150+ P EE300+ P and EE600+ P groups, respectively, when compared with the paracetamol group. Furthermore, non-protein sulfhydryls groups in the liver increased 56.74% and 63.61% in EE300+P and EE600 + P groups when compared with the paracetamol group. The ethanolic leaves extract of Syzygium cumini conferred hepatoprotection against stress by paracetamol, this effect may be associated to its high antioxidant activity. / Syzygium cumini é uma planta originária da Índia e adaptada ao Brasil, popularmente conhecida como azeitona da terra, ameixa preta, jambolão e jamun. Neste estudo, as atividades antioxidantes e protetoras do extrato etanólico (EE) de folhas de azeitona da terra foram avaliadas contra danos induzidos por paracetamol no fígado de camundongos. A atividade antioxidante total foi determinada através dos métodos ABTS e DPPH e os teores de vitamina C, polifenois extraíveis, antocianinas, flavonoides amarelos e carotenoides foram avaliados por diferentes métodos. A toxicidade do EE foi avaliada com diferentes doses até 1200 mg/Kg administradas por via oral durante oito dias consecutivos. Posteriormente, doses do EE (150, 300 e 600 mg/Kg de peso) foram administradas por gavage durante 7 dias consecutivos antes do tratamento com dose única de paracetamol (500 mg/Kg, por via oral) e o seu efeito hepatoprotetor foi estudado através do monitoramento de parâmetros bioquímicos. O extrato apresentou elevada atividade antioxidante nos ensaios de ABTS (2.148,88 ± 140,26 µM Trolox/g de amostra) e DPPH (87,11 ± 1,58 g de amostra/g DPPH). Os polifenois extraíveis predominaram entre os fitoquímicos determinados. Em relação à toxicidade, EE não apresentou efeitos tóxicos nas doses avaliadas. EE (600 mg/kg) apresentou efeito hepatoprotetor que foi evidenciado pela diminuição nas atividades de alanina aminotransferase (56,94%), aspartato aminotransferase (30,14%) e fosfatase alcalina (32,68%) no soro de animais tratados com EE (600 mg/kg) e submetidos a ingestão de paracetamol (grupo EE600+P) em comparação com o grupo paracetamol. No tecido hepático, houve diminuição de 25,68%, 31,67% e 31,97% dos teores de malondialdeído e elevação de 60,03%, 63,67% e 69,12% da atividade da superóxido dismutase nos grupos EE150+P, EE300+P e EE600+P, respectivamente, quando comparados com o grupo paracetamol. Ademais, os grupos sulfidrilas não proteicos no fígado aumentaram 56,74% e 63,61% nos grupos EE300+P e EE600+P quando comparados com o grupo paracetamol. O extrato etanólico de folhas de azeitona da terra conferiu hepatoproteção contra estresse por paracetamol, podendo esse efeito estar associado à sua elevada atividade antioxidante.
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A toxidade do ácido ascórbico em plantas de arroz silenciadas nas APXs cloroplásticas induz estresse oxidativo não dependente da fotossíntese / The toxicity of ascorbic acid in rice plants silenced in cloroplásticas APXS induces oxidative stress not dependent on photosynthesisCastro, Jamyla Lima Saboya de January 2014 (has links)
CASTRO, J. L. S. A toxidade do ácido ascórbico em plantas de arroz silenciadas nas APXs cloroplásticas induz estresse oxidativo não dependente da fotossíntese. 2014. 79 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T18:39:40Z
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Previous issue date: 2014 / Ascorbic acid (AA) is one of the most important antioxidants in plant protection against the oxidative stress generated by abiotic stresses. In animal cells, several works have shown that high concentrations of this acid can cause toxicity and cell death. The proposed mechanism is related to a pro-oxidant action by the reduction of Fe+3 to Fe+2 and by the action of this Fe+2 in the Fenton reaction with generation of reactive oxygen species (ROS). To the best of our knowledge, this mechanism has not been reported yet. The objective of this work was to elucidate toxicity mechanisms of high concentrations of AA in plants using rice mutants with deficiency (gene silencing) in two chloroplastic APX (stromal and thylakoidal) as model. Forty-five days old silenced plants and non-transformed (NT) were exposed to 10 mM (moderate concentration) and 50 mM (high concentration) of exogenous AA (sprayed on leaves). These concentrations were defined based on dose-dependent experiments from 0 to 50 mM using leaf segments in plates. In order to assess the protective effect (antioxidant) of the AA, plants and leaf segments were exposed to high light intensity (1000 µmol m-2 s 1) to induce photooxidative stress. AA concentrations higher than 30 mM induced oxidative stress (increase in the TBARS level) in leaf segments and this effect was enhanced by high light. In addition to the oxidative damage, these AA concentrations induced an increase in membrane damage (electrolytes leakage) and reduction in photosystem II integrity (Fv/Fm). Interestingly, the 10 and 20 mM concentrations did not mitigate the negative effects caused by the light excess. The high AA concentration (50 mM) induced leaf senescence under high light, indicated by the decrease in chlorophyll and carotenoids contents. Plants deficient in two chloroplast APX (APX7/8) displayed higher sensibility to AA toxicity, especially in combination with high light. These effects were indicated by exhibition of higher levels of TBARS (lipid peroxidation), electrolyte leakage, H2O2 and superoxide radical. Curiously, the transgenic plants under high AA concentrations did not exhibited differences for several photosynthetic parameters: CO2 assimilation rate and PSII (ΦPSII, ETR, NPQ e Fv/Fm) and PSI efficiency indicators (ΦPSI, ETR e P700), apart from the estimation of cyclic flux (CEF), compared with NT. Despite the AA toxicity have not changed the parameters of photosynthesis in APX-deficient plants, the sole presence of high light caused changes in some parameters of photochemical activity in these plants.The data set of this work shows that the excess of AA may cause toxicity in plants. The intensity of these effects is strongly enhanced by the excess of light but they are not dependent on photosynthesis. In this work, the roles of the two chloroplastic APX and/or high light on the AA toxicity still unclear, despite the deficient plants had showed increased sensibility. Apparently, the mechanism of AA toxicity in plants is similar to the proposed for animal cells.This antioxidant, when in excess, can act as a pro-oxidant stimulating Fenton reactions, inducing the accumulation of ROS and resulting oxidative stress. Further studies are needed to elucidate the role of the chloroplast APXs and high light on the toxicity of ascorbic acid in plants. / O ácido ascórbico (AA) é um dos antioxidantes mais importante na proteção das plantas contra o estresse oxidativo gerado por estresses abióticos. Em células animais, diversos trabalhos têm demonstrado que concentrações elevadas desse ácido podem causar toxicidade e morte celular. O mecanismo proposto é de uma ação pro-oxidante, por meio da redução de Fe+3para Fe+2 e ação desse último na reação de Fenton, com geração de espécies reativas de oxigênio (EROs). Até o nosso conhecimento, esse mecanismo ainda não foi relatado em plantas. O objetivo deste trabalho foi elucidar mecanismos de toxicidade de concentrações elevadas de AA em plantas, utilizando como modelo mutantes de arroz com deficiência (silenciamento gênico) nas duas APX de cloroplasto (estromal e tilacoidal). Plantas silenciadas e não transformadas (NT) com 45 dias de idade foram expostas a 10 mM (concentração moderada) e 50 mM (concentração elevada) de AA exógeno (pulverizado nas folhas). Essas concentrações foram definidas a partir de experimentos dose-dependente de 0 a 50 mM utilizando segmentos foliares em placa. No sentido de avaliar o efeito protetor (antioxidante) do AA, plantas e segmentos foliares foram expostos a intensidade de luz elevada (1000 µmol m-2 s-1) para induzir estresse fotoxidativo. Concentrações de AA acima de 30 mM induziram estresse oxidativo (aumento no nível de TBARS) em segmentos de folhas e esse efeito foi potencializado por luz elevada. Além de dano oxidativo, esses níveis de AA induziram aumento no dano de membrana (vazamento de eletrólitos) e redução na integridade do fotossistema II (Fv/Fm). É interessante notar que as concentrações de 10 e 20 mM de AA não mitigaram os efeitos negativos causados pelo o excesso de luz. A concentração elevada de AA (50 mM) induziu senescência foliar na presença de luz elevada, indicada por redução nos conteúdos de clorofilas e carotenoides. As plantas deficientes nas duas APXs de cloroplasto (APX7/8) apresentaram maior sensibilidade a toxicidade do AA, especialmente na combinação com luz elevada. Esses efeitos foram indicados por exibirem maiores níveis de TBARS (peroxidação lipídica), vazamento de eletrólitos, H2O2e radical superóxido. Curiosamente, as plantas mutantes na presença de AA elevadonão apresentaram diferenças em diversos parâmetros da fotossíntese: taxa de assimilação de CO2 e indicadores de eficiência doFSII (ΦPSII, ETR, NPQ e Fv/Fm) e FSI (ΦPSI, ETR e P700), além da estimativa do fluxo cíclico (CEF), quando compradas com as NT. A despeito da toxicidade de AA não ter alterado os parâmetros da fotossíntese nas plantas deficientes em APX, a presença de luz elevada, isoladamente, causou mudanças em alguns parâmetros da atividade fotoquímica nessas plantas. O conjunto dos dados deste trabalho mostra que o excesso de AA pode causar toxicidade em plantas. A intensidade desses efeitos é fortemente potencializada pelo excesso de luz, mas eles não são dependentes da fotossíntese. O papel das duas APXs de cloroplasto e da luz elevada na toxicidade de AA não ficou claro neste trabalho, apesar das plantas deficientes terem mostrado maior sensibilidade. Aparentemente, o mecanismo de toxicidade de AA em plantas é semelhante ao proposto para células animais. Esse antioxidante quando em excesso pode atuar como pro-oxidante estimulando as reações de Fenton, induzindo a acumulação de EROs e gerando estresse oxidativo. Novos estudos são necessários para elucidar o papel das APXs de cloroplasto e da luz elevada na toxicidade de ácido ascórbico em plantas.
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Peroxidase de glutationa mitocondrial de arroz é crucial para o crescimento por favorecer a fotossíntese / Mitochondrial glutathione peroxidase of rice is crucial for growth by favoring photosynthesisMelo, Yugo Lima January 2014 (has links)
MELO, Y. L. Peroxidase de glutationa mitocondrial de arroz é crucial para o crescimento por favorecer a fotossíntese. 2014. 117 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-22T17:42:54Z
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Previous issue date: 2014 / The physiological role of glutathione peroxidases (GPX) in plant mitochondria is little known. Their relations with the photosynthesis are unknown, even more in presence of salt stress. This enzyme have great importance in H2O2 and organic hydroperoxides scavenging, contributing in oxidative protection and redox homeostasis. In this study, silenced rice mutants in OsGPX1 and OsGPX3 genes, coding for the mitochondrial proteins, were used to better understand the physiological mechanisms of the role of this protein in growth and photosynthesis. Additionally, these processes were also studied in salt stress conditions with the plants silenced in OsGPX1. The results show, for the first time, that the lacking of a mitochondrial GPX is capable of restricting plant growth by impairment in photosynthesis. This response might be an indirect consequence of changes in gene and metabolic networks trigged by alterations in H2O2 (raised) and/or reduced glutathione (diminished). It is likely that the altered redox state in mitochondria by GPX effects can improve photosynthesis through cross-talk between this organelle and chloroplasts by yet unknown mechanisms. Furthermore, the OsGPX1 gene showed significant role in stomatal control, which is crucial to the water use efficiency under salt stress conditions. The mitochondrial GPX also seems to be involved with dissipation of excess light energy as heat (NPQ) in photosystem II apparatus and in photorespiratory pathway. In conclusion, the OsGPX1 gene, associated with it protein product and changes in gene and metabolic networks, are essential to rice growth by improvement of photosynthesis, especially at light use efficiency level involving photosystem II activity and CO2 quantum efficiency in normal and growth conditions. Additionally, GPX1 seems to be less important to salt stress tolerance. / O papel fisiológico das peroxidases de glutationa (GPX) da mitocôndria em plantas é muito pouco conhecido. Suas relações com a fotossíntese são desconhecidas, ainda mais na presença de estresse salino. Essa enzima possui grande importância na remoção de H2O2 e hidroperóxidos orgânicos, contribuindo na proteção oxidativa e na homeostase redox. Neste estudo, mutantes de arroz silenciados nos genes OsGPX1 ou OsGPX3, das proteínas mitocondriais, foram utilizados para entender os mecanismos fisiológicos do papel dessa enzima no crescimento e fotossíntese. Adicionalmente, estes processos foram estudados também em condições de estresse salino para as plantas silenciadas em OsGPX1. Os resultados mostram, pela primeira vez, que a deficiência de uma GPX mitocondrial é capaz de restringir o crescimento vegetal por deficiência na fotossíntese. Este efeito deve ser causado indiretamente por mudanças nas redes genéticas e metabólicas desencadeadas por alterações nos níveis de H2O2 (aumentado) e/ou glutationa reduzida (diminuída). É provável que o estado redox alterado em mitocôndrias pelo efeito da GPX possa aumentar a fotossíntese através da comunicação entre esta organela e cloroplastos por mecanismos ainda não estabelecidos. Além disso, o gene OsGPX1 mostrou ter papel significativo no controle do movimento estomático, que é crucial para a eficiência do uso da água sob condição de estresse salino. As GPX mitocondriais também parecem estar envolvidas com a dissipação do excesso de energia luminosa na forma de calor (NPQ) no aparato do fotossistema II e na rota da fotorrespiração. Em conclusão, o gene OsGPX1, associado com seu produto proteico e mudanças desencadeadas nas redes metabólicas e gênicas, são essenciais para o crescimento de arroz pelo aumento da fotossíntese, especialmente a nível de eficiência de uso da luz envolvendo atividade do fotossistema II e eficiência quântica do CO2 em condições normais de crescimento. Adicionalmente, a GPX1 aparenta mostrar uma importância menor para a resistência ao estresse salino.
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