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Avaliação ultra-sonográfica, perfil hormonal e imunoistoquímica de estrógeno e progesterona durante o ciclo estral em vacas Nelore(Bos taurus indicus)

Martin, Ian [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005Bitstream added on 2014-06-13T20:38:44Z : No. of bitstreams: 1 martin_i_me_botfmvz.pdf: 849389 bytes, checksum: 30bbc04c51aeac2ec027c75295df68f4 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / Thirty Nelore cows were submitted to estrus synchronization using a single administration of lecirelina, at 25 mg dosage and seven days later, D+ Cloprostenol at, 0.15 mg being both administered intra-muscularly. The first 16 cows ovulating were selected and daily evaluation was performed by rectal palpation and ultrasound of the female reproductive tract followed by blood sampling. Endometrial samples were collected by biopsy at days 0, 5, 9, 13 and 19 of the estrous cycle to detect the presence of estrogen and progesterone receptors by immunohistochemistry. The cows were distributed in 3 groups: control (without endometrial sampling, n=8), D0 (sampling initiated at the day of ovulation, n=4) and D13 (sampling initiated at day 13 of the estrous cycle, n=4). The mean inter-estrus interval was 23.80 l 2.70. The progesterone plasma mean concentrations ranged from 0.06 ng/mL to 4.53 ng/mL, decreasing throughout the cycle and reaching the lowest value close to ovulation. The pattern was characterized by increasing values during the luteal phase. The estradiol 17-b mean concentrations ranged from 6.22 pg/mL to 14.10 pg/mL and these values did not change throughout the estrous cycle. The results obtained by the rectal palpation revealed that the uterine tone and thickness were changing throughout the estrous cycle, being elevated during the period close to ovulation, and they were decreased during the progesterone phase. The ultrasound demonstrates that the amount of fluid content on the cranial vaginal compartment and in the uterine horn lumen was modified throughout the cycle. The largest amount of fluid was observed during the closest period to estrus and small fluid accumulation was observed during the progesterone phase. However, cows that were submitted to endometrial sampling presented more fluid during the progesterone phase...
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Efeitos do diâmetro oocitário, configuração da cromatina em VG e avaliação da atividade quinase p34cdc2 na maturação in vitro de oócitos caninos /

Pereira, Leda Maria Costa. January 2014 (has links)
Orientador: Maria Denise Lopes / Banca: Maricy Apparício-Ferreira / Banca: Nereu Carlos Prestes / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência das fases de anestro e diestro no diâmetro oocitário, na configuração da cromatina em VG e na competência de oócitos caninos, assim como analisar a cinética da atividade quinase p34cdc2 durante a maturação in vitro de oócitos caninos após 24, 48 e 72 horas de cultivo in vitro. Os ovários foram obtidos de cadelas submetidas à ovário-salpingo-histerectomia eletiva (OSH). Para avaliar o diâmetro e a configuração da cromatina em VG, os complexos cumulus-oócitos (COCs) foram submetidos à solução de hialuronidase 0,2% para a remoção das células do cumulus e corados com Hoechst. A avaliação da configuração nuclear dos oócitos caninos foi realizada após 72h de maturação in vitro. Para a realização do ELISA, foi realizado um extrato de proteínas dos oócitos após 24, 48 e 72 horas de cultivo in vitro. Quanto ao diâmetro médio oocitário, os resultados não demonstraram diferença (p>0,05) entre as fases de anestro e diestro (77,62 μm x 78,64 μm). Comparando-se as fases reprodutivas, maior frequência de oócitos nos estágios de M-I (19,1%) e M-II (14%) foi observada na fase de diestro. Entretanto, essas diferenças não foram significativas (p>0,05). Foram classificados quatro estágios de configuração da cromatina identificados como VG-1, VG-2, VG-3 e VG-4. As alterações observadas na configuração da cromatina foram caracterizadas como, transição de uma cromatina dispersa (VG-1, VG-2) para parcialmente condensada (VG-3) até atingir um estágio totalmente condensado (VG-4). Os resultados evidenciaram diferença (p< 0,05) entre as fases de anestro e diestro, com maior proporção de VG-1 e VG-2 durante o anestro e de VG-3 e VG-4 durante o diestro. A atividade quinase p34cdc2 mostrou-se tempo-dependente, atingindo o pico máximo em 48h de MIV (p<0,01). Após 72h, a atividade demonstrou um decréscimo. Dessa forma, a identificação de fatores ... / Abstract: The aim of this study was to evaluate the influence of stages of anestrus and diestrus in oocyte diameter, configuration of chromatin in GV stage and competence of canine oocytes, as well as analyze the kinetics of p34cdc2 kinase activity during in vitro maturation of canine oocytes after 24, 48 and 72 hours of in vitro culture. Ovaries were obtained from bitches after elective ovariohysterectomy (OSH). To evaluate the diameter and configuration of chromatin in GV stage, cumulus-oocyte complexes (COCs) were subjected to 0,2% hyaluronidase solution for removal of cumulus cells and stained with Hoechst. The assessment of nuclear configuration of canine oocytes was analysed after 72 hours in vitro maturation. To perform the ELISA was performed an extract of proteins from oocytes after 24, 48 and 72 hours of in vitro culture. For the mean oocyte diameter, the results showed no difference (p> 0.05) between phases of anestrus and diestrus (77,62 μm x 78,64 μm). Comparing the reproductive phases, higher frequency of oocytes in stages of MI (19,1%) and M-II (14%) was observed in the diestrus phase. However, these differences were not significant (p> 0.05). Four stages of chromatin configuration identified as GV-1, GV-2, GV-3 and GV-4 were classified. The observed changes in chromatin configuration been characterized as a transition dispersed chromatin (GV-1, GV-2) for partially condensing (GV-3) until it reaches a fully condensed phase (GV-4). The results showed difference (p<0.05) between phases of anestrus and diestrus, with a higher proportion of GV-1 and GV-2 during anestrus and GV-3 and GV-4 during diestrus. The p34cdc2 kinase activity was shown to be time-dependent, reaching a peak at 48h of IVM (p<0,001). After 72h, the activity showed a decrease. Thus, identification of factors related to the resumption and progression of meiosis in vivo is critical for making appropriate adjustments and improvement of culture conditions / Mestre
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Eficiência de diferentes agentes indutores da ovulação e associações sobre as características uterinas, ovarianas e concentrações plasmáticas de LH em éguas

Greco, Gabriel Maksoud. January 2016 (has links)
Orientador: Marco Antonio Alvarenga / Banca: João Carlos Pinheiro Ferreira / Banca: José Antônio Dell'aqua Júnior / Banca: André Maciel Crespílho / Banca: Gustavo Mendes Gomes / Resumo: A manipulação farmacológica do ciclo estral é rotineiramente utilizada na égua, pelo fato desta apresentar grande variação na duração do estro e no intervalo entre o seu início e a ovulação. Como maiores taxas de concepção decorrem da deposição do sêmen no trato reprodutivo feminino próximo à ovulação, diversos agentes foram empregados objetivando sua indução e sincronização, em especial a gonadotrofina coriônica humana (hCG) e o acetato de deslorelina. O mecanismo de ação destes fármacos envolve o hormônio luteinizante (LH), sendo que o hCG mimetiza suas ações e o acetato de deslorelina estimula sua liberação pela adenohipófise. Incremento semelhante às concentrações circulantes de LH tem sido observado em vacas com o uso de cipionato de estradiol (ECP), o qual é usualmente empregado na indução e sincronização de ovulações na espécie pelo seu baixo custo. A fim de auxiliar na escolha do protocolo ideal para a indução de ovulação em éguas, o presente estudo objetivou avaliar o efeito do tratamento com o hCG e/ou com o acetato de deslorelina, nas doses preconizadas ou em subdoses, sobre as concentrações plasmáticas de LH, a indução e a sincronização de ovulação, o grau de edema endometrial, o diâmetro folicular e a sua taxa de desenvolvimento. Ainda, buscou-se verificar o resultado da aplicação de ECP sobre a indução e sincronização da ovulação e as concentrações plasmáticas de LH, bem como a existência de uma correlação entre a taxa de crescimento, o diâmetro folicular e o ed... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Pharmacological manipulation of the equine estrous cycle is routinely applied, due to the fact that mares show great disparity on estrous duration and in the interval between its onset and ovulation. Since higher pregnancy rates are obtained when semen is deposited in the female reproductive tract at a time close to ovulation, several ovulation inducting agents have been used, specially human chorionic gonadotropin (hCG) and deslorelin acetate (DES). The mechanism of action of these drugs involves the luteinizing hormone (LH), for hCG mimics its actions and DES stimulates endogenous adenohypophyseal secretion. Similar increment in circulating LH concentrations has been observed in cows treated with estradiol cypionate (ECP), which is usually administrated as an interesting and cheaper alternative to induce and synchronize ovulations in the bovine species. In order to aid recognition of the ideal ovulation induction and synchronization protocol in the mare, the present study evaluated the effect of treatment with hCG and/or DES, using the recommended or a subdose, on ovulation induction and synchronization, plasmatic LH concentrations, grade of endometrial edema, follicular growth and diameter. Thus, this experiment intended to verify the effect of ECP administration on ovulation induction, synchronization and plasmatic LH concentrations, as well as the existence of a correlation between follicular growth, pre-ovulatory diameter and endometrial edema with fertility of mares in... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação do perfil protéico da secreção endometrial da égua. / Protein profile from the endometrial secretion of the mare

Malschitzky, Eduardo January 2007 (has links)
O objetivo geral deste trabalho foi caracterizar o perfil protéico da secreção uterina pura, através da eletroforese bi-dimensional, de éguas em diferentes fases do ciclo estral, com diferentes graus de alterações inflamatórias e degenerativas, e com diferente capacidade de resposta à cobertura. Para tanto se realizaram cinco experimentos. O primeiro objetivou caracterizar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas e determinar se essas proteínas estão associadas ao ciclo estral. A hipótese a ser testada é que o perfil protéico das secreções endometriais varia entre o estro e o diestro. Conclui-se que a composição protéica da secreção uterina da égua em estro é diferente daquela de éguas em diestro, podendo as diferenças protéicas estarem associadas tanto ao processo de manutenção e desenvolvimento embrionário, como a uma necessidade de eventual resposta inflamatória. O segundo experimento objetivou comparar as taxas de prenhez e morte embrionária em éguas não lactantes cobertas no primeiro, ou em outros ciclos durante a temporada reprodutiva. Foi concluído que: (a) durante a temporada reprodutiva, a fertilidade de éguas solteiras é menor no 1° ciclo que nos ciclos subseqüentes; (b) que uma taxa de morte embrionária maior pode ser esperada em éguas falhadas cobertas no 1° ciclo do que nos demais e (c) que a menor fertilidade observada no 1° ciclo não está relacionada à incidência de endometrite persistente pós-cobertura. O terceiro experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial e a expressão de receptores para esteróides ovarianos no endométrio de éguas em diestro após a 1ª ovulação e após a 2ª ovulação da temporada. Conclui-se que o ambiente uterino é diferente no primeiro diestro da temporada reprodutiva, comparado aos ciclos subseqüentes. O quarto experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente pós-cobertura, durante o estro.Ahipótese a ser testada é que o ambiente uterino da égua susceptível encontra-se alterado no estro prévio à cobertura. Conclui-se que a composição da secreção endometrial das éguas susceptíveis, antes da cobertura, é diferente daquela observada nas éguas resistentes, estando as proteinas observadas relacionadas ao processo inflamatório e à contratilidade uterina. O quinto experimento objetivou (a) comparar a composição protéica da secreção endometrial de éguas em estro com e sem fibrose e (b) avaliar o efeito da inflamação endometrial sobre o perfil protéico da secreção uterina de éguas em estro e em diestro. A hipótese é que a fibrose e a inflamação alteram a composição protéica do fluído uterino, podendo prejudicar o desempenho reprodutivo da égua. Conclui-se que nas éguas em estro a inflamação e a fibrose endometrial alteram apenas a quantidade de poucas proteínas no ambiente uterino. Durante o diestro, a presença da inflamação alterou o ambiente uterino, havendo maior quantidade de proteínas inflamatórias. Os resultados apresentados neste trabalho requerem a confirmação da identidade das proteínas, através de seqüeciamento ou imuno identificação. No entanto, várias informações puderam ser obtidas e muitas novas perguntas podem ser geradas, em especial a partir dos resultados com as éguas susceptíveis. / The main objective from this study was the characterization of the protein profile by SDS-PAGE, from mares during the estrous cycle and mares with uterine inflammation, fibrosis and susceptibility to persistent post-mating endometritis. Five experiments were performed. The first aimed to evaluate the protein profile of endometrial secretions of mares and to determine if any of these proteins was associated with estrous cycle. It was concluded that protein profile from estrous mares is different from the profile from diestrous mares. This difference can be explained by requirements to support and develop the embryo or to an eventually inflammatory response. The second experiment aimed to compare pregnancy and embryo loss rates in non-lactating mares bred either in the first, or in other estrus cycles during the breeding season. It was concluded that: (a) during the breeding the fertility of non-lactating mares is lower in the 1st than in other estrus cycles season; (b) that a higher embryo loss rate may be expected in barren mares bred in the 1st than in other estrus cycles of the breeding season and (c) that the lower fertility rate observed during the 1st estrus cycle is not related to the incidence of post-breeding endometritis. The third experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions and the steroid hormone receptor expression of the uterus from diestrous mares in the first, or in other estrous cycles during the breeding season. It was concluded that the uterine environment in the first diestrus of the breeding season is different in relation of the other diestrus. The fourth experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares resistant or susceptible to persistent post-mating endometritis (PPME). The tested hypothesis was that before the insemination in susceptible mares the uterine environment is disturbed. It was concluded that there is a difference in the uterine environmentbetween resistant and susceptible mares to PPME, probably resulting from the inflammatory response and affecting the uterine contractility. The fifth experiment aimed (a) to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares with and without fibrosis and (b) to estimate the effect of inflammation in the protein profile of endometrial secretion from mares in estrous and in diestrous. The tested hypothesis was that fibrosis and inflammation disturb the uterine environment modifying the protein profile of the endometrial secretion impairing the reproductive performance. It was concluded that inflammation and fibrosis in estrous influenced the protein profile in a low number of spots. During diestrous, the inflammation affect uterine environment with an expressive number of inflammatory proteins. The protein profile observed in the experiments must be confirmed by sequencing or immunoidentification. However, much information could be obtained but many others must be investigated, principally by the susceptible mare.
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Avaliação do perfil protéico da secreção endometrial da égua. / Protein profile from the endometrial secretion of the mare

Malschitzky, Eduardo January 2007 (has links)
O objetivo geral deste trabalho foi caracterizar o perfil protéico da secreção uterina pura, através da eletroforese bi-dimensional, de éguas em diferentes fases do ciclo estral, com diferentes graus de alterações inflamatórias e degenerativas, e com diferente capacidade de resposta à cobertura. Para tanto se realizaram cinco experimentos. O primeiro objetivou caracterizar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas e determinar se essas proteínas estão associadas ao ciclo estral. A hipótese a ser testada é que o perfil protéico das secreções endometriais varia entre o estro e o diestro. Conclui-se que a composição protéica da secreção uterina da égua em estro é diferente daquela de éguas em diestro, podendo as diferenças protéicas estarem associadas tanto ao processo de manutenção e desenvolvimento embrionário, como a uma necessidade de eventual resposta inflamatória. O segundo experimento objetivou comparar as taxas de prenhez e morte embrionária em éguas não lactantes cobertas no primeiro, ou em outros ciclos durante a temporada reprodutiva. Foi concluído que: (a) durante a temporada reprodutiva, a fertilidade de éguas solteiras é menor no 1° ciclo que nos ciclos subseqüentes; (b) que uma taxa de morte embrionária maior pode ser esperada em éguas falhadas cobertas no 1° ciclo do que nos demais e (c) que a menor fertilidade observada no 1° ciclo não está relacionada à incidência de endometrite persistente pós-cobertura. O terceiro experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial e a expressão de receptores para esteróides ovarianos no endométrio de éguas em diestro após a 1ª ovulação e após a 2ª ovulação da temporada. Conclui-se que o ambiente uterino é diferente no primeiro diestro da temporada reprodutiva, comparado aos ciclos subseqüentes. O quarto experimento objetivou comparar o perfil protéico da secreção endometrial de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente pós-cobertura, durante o estro.Ahipótese a ser testada é que o ambiente uterino da égua susceptível encontra-se alterado no estro prévio à cobertura. Conclui-se que a composição da secreção endometrial das éguas susceptíveis, antes da cobertura, é diferente daquela observada nas éguas resistentes, estando as proteinas observadas relacionadas ao processo inflamatório e à contratilidade uterina. O quinto experimento objetivou (a) comparar a composição protéica da secreção endometrial de éguas em estro com e sem fibrose e (b) avaliar o efeito da inflamação endometrial sobre o perfil protéico da secreção uterina de éguas em estro e em diestro. A hipótese é que a fibrose e a inflamação alteram a composição protéica do fluído uterino, podendo prejudicar o desempenho reprodutivo da égua. Conclui-se que nas éguas em estro a inflamação e a fibrose endometrial alteram apenas a quantidade de poucas proteínas no ambiente uterino. Durante o diestro, a presença da inflamação alterou o ambiente uterino, havendo maior quantidade de proteínas inflamatórias. Os resultados apresentados neste trabalho requerem a confirmação da identidade das proteínas, através de seqüeciamento ou imuno identificação. No entanto, várias informações puderam ser obtidas e muitas novas perguntas podem ser geradas, em especial a partir dos resultados com as éguas susceptíveis. / The main objective from this study was the characterization of the protein profile by SDS-PAGE, from mares during the estrous cycle and mares with uterine inflammation, fibrosis and susceptibility to persistent post-mating endometritis. Five experiments were performed. The first aimed to evaluate the protein profile of endometrial secretions of mares and to determine if any of these proteins was associated with estrous cycle. It was concluded that protein profile from estrous mares is different from the profile from diestrous mares. This difference can be explained by requirements to support and develop the embryo or to an eventually inflammatory response. The second experiment aimed to compare pregnancy and embryo loss rates in non-lactating mares bred either in the first, or in other estrus cycles during the breeding season. It was concluded that: (a) during the breeding the fertility of non-lactating mares is lower in the 1st than in other estrus cycles season; (b) that a higher embryo loss rate may be expected in barren mares bred in the 1st than in other estrus cycles of the breeding season and (c) that the lower fertility rate observed during the 1st estrus cycle is not related to the incidence of post-breeding endometritis. The third experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions and the steroid hormone receptor expression of the uterus from diestrous mares in the first, or in other estrous cycles during the breeding season. It was concluded that the uterine environment in the first diestrus of the breeding season is different in relation of the other diestrus. The fourth experiment aimed to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares resistant or susceptible to persistent post-mating endometritis (PPME). The tested hypothesis was that before the insemination in susceptible mares the uterine environment is disturbed. It was concluded that there is a difference in the uterine environmentbetween resistant and susceptible mares to PPME, probably resulting from the inflammatory response and affecting the uterine contractility. The fifth experiment aimed (a) to compare the protein profile of endometrial secretions from estrous mares with and without fibrosis and (b) to estimate the effect of inflammation in the protein profile of endometrial secretion from mares in estrous and in diestrous. The tested hypothesis was that fibrosis and inflammation disturb the uterine environment modifying the protein profile of the endometrial secretion impairing the reproductive performance. It was concluded that inflammation and fibrosis in estrous influenced the protein profile in a low number of spots. During diestrous, the inflammation affect uterine environment with an expressive number of inflammatory proteins. The protein profile observed in the experiments must be confirmed by sequencing or immunoidentification. However, much information could be obtained but many others must be investigated, principally by the susceptible mare.
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Avaliação de paramêtros fisiológicos de cadelas (Canis familiares–Linnaeus, 1975) submetidas a ováriosalpingohisterectomia eletiva em diferentes fases do ciclo estral, nos períodos pré e trans-operatório / Evaluation of physiologic parameters of female dogs (Canis familiaris –Linnaeus, 1975) submitted to elective ovarysalpingohysterectomy in different phases of the estral cycle, in the pre and trans-operative periods

GUIDO, Fabiani Coutinho Lordão 14 June 2006 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-06T15:19:52Z No. of bitstreams: 1 Fabiani Coutinho Lordao Rodrigues.pdf: 269999 bytes, checksum: 3b5c809f839498d25c45327042b6e816 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T15:19:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabiani Coutinho Lordao Rodrigues.pdf: 269999 bytes, checksum: 3b5c809f839498d25c45327042b6e816 (MD5) Previous issue date: 2006-06-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / To assist in the birth control rate or to avoid the appearance of reproductive pathologies, several contraceptive methods have been used in canine females. In this context, the ovarysalpingohysterectomy (OSH) is the method of larger demand for sterilization of female dogs, however this method is still associated to several undesirable effects. Therefore this paper constituted of two experiments that was developed with the objective of evaluating the influence of the estral cycle phase on the physiologic parameters of female dogs submitted to elective OSH on the pre and trans-operative periods. In experiment 1 was determined the phase of the estral cycle through vaginal cytology in female dogs (n=31) submitted to clinical evaluation of the physiologic parameters: heart rate (HR), respiratory frequency (RF) and rectal temperature (RT), in the preoperative period. All females were also submitted to clinical gynecological exam. The animals were separate in four experimental groups G1 (n=14), G2 (n=5), G3 (n=5) and G4 (n=7), corresponding to the animals in proestro, estro, diestro and anestro phase, respectively. The averages of HR varied from 116,8 to 124; of RF from 39,2 to 42 and RT from 38,7 to 38,99ºC, not proving significant difference (p≥0,05) among the analyzed groups. Therefore, it can be concluded that the phase of the estral cycle does not influence on the parameters HR, RF and RT on female dogs in the immediate pre-operative period. In experiment 2 were evaluated the parameters heart rate (HR), respiratory frequency (RF), rectal temperature (RT), arterial pulse (P) and oxygen saturation (SpO2) in female dogs (n=31) according to the estral cycle phase, during the accomplishment of elective OVH. The animals were distributed in four experimental groups: G1 (n=14), G2 (n=5), G3 (n=5) and G4 (n=7), corresponding to the animals in proestro, estro, diestro and anestro phase, respectively. The measurements were made with a multiparametric monitor in intervals of 5 minutes until the end of the surgical procedure. As far as the results, the HR in G3 was superior (p≥0,05) to the groups G2 and G4 only in the first five minutes (T1). The RF did not differ in any of the times evaluated, RT whose averages varied from 36,5 to 37,7ºC, also did not demonstrate difference among the analyzed groups, as well as the evaluations of the SpO2. The results obtained allows to conclude that the monitored parameters, did not suffer alterations in relation to the phases of the estral cycle, during the intra-operative period, with the anesthetic protocol used. Due the studied conditions, it can be conclude that the evaluated parameters in the immediate pre-operative period and trans-operative, did not suffer influence of the estral cycle phases in female dogs. / Para auxiliar no controle da natalidade ou evitar o surgimento de patologias da esfera reprodutiva diversos métodos contraceptivos vêm sendo utilizados em fêmeas caninas. Neste contexto, a ováriosalpingohisterectomia (OSH) é o método de maior demanda para esterilização de cadelas, entretanto este método ainda é associado a diversos efeitos indesejáveis. Assim sendo, este trabalho constituído de dois experimentos foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da fase do ciclo estral sobre os parâmetros fisiológicos nos períodos pré e trans-operatório em cadelas submetidas a OSH eletiva. No experimento 1 determinou-se a fase do ciclo estral através de citologia vaginal em cadelas (n=31) submetidas à avaliação clínica dos parâmetros fisiológicos: freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR) e temperatura retal (TR), no período pré-operatório imediato. Todas as fêmeas foram também submetidas a exame clínico-ginecológico. Os animais foram separados em quatro grupos experimentais G1 (n=14), G2 (n=5), G3 (n=5) e G4 (n=7), correspondente aos animais em proestro, estro, diestro e anestro respectivamente. As médias da FC variaram de 116,8 a 124, da FR de 39,2 a 42 e da TR da 38,7 a 38,99ºC, não se comprovando diferença significativa (p≥0,05) entre os grupos analisados. Portanto, pode-se concluir que a fase do ciclo estral não exerce influência sobre os parâmetros FC, FR e TR em cadelas no período pré-operatório imediato. No experimento 2 avaliou-se os parâmetros freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), temperatura retal (TR), pulso arterial (P) e saturação do oxigênio (SpO2) em cadelas (n=31) de acordo com a fase do ciclo estral, durante a realização de OSH eletiva. Os animais foram distribuídos em quatro grupos experimentais: G1 (n=14), G2 (n=5), G3 (n=5) e G4 (n=7), correspondente aos animais em proestro, estro, diestro e anestro respectivamente. As medições foram feitas com o auxílio de um monitor multiparamétrico em intervalos de 5 minutos até o término do procedimento cirúrgico. Quanto aos resultados a FC no G3 foi superior (p≥0,05) aos grupos G2 e G4 apenas nos primeiros cinco minutos (T1). A FR não diferiu em nenhum dos tempos avaliados, a TR cujas médias variaram de 36,5 a 37,7ºC, também não demonstrou diferença entre os grupos analisados, bem como para as avaliações do P e da SpO2. Os dados obtidos permitem concluir que os parâmetros monitorados, não sofrem alterações diante das fases do ciclo estral, durante o período intra-operatório, com o protocolo anestésico utilizado. Diante das condições estudadas, pode-se concluir que os parâmetros avaliados nos períodos pré-operatório imediato e trans-opratório, não sofrem influência das fases do ciclo estral em cadelas.
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Aspectos morfofuncionais da prostata feminina do gerbilo durante o cilco estral : estudos estruturais e caracterização do perfil secretor / Morphofunctional aspects of the gerbil female prostate during the estrous cycle : structural analysis and characterization on the secretory profile

Fochi, Ricardo Alexandre, 1982- 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Sebastião Roberto Taboga, Fernanda Cristina Alcantara dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T09:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fochi_RicardoAlexandre_M.pdf: 6294791 bytes, checksum: 5a053efb4a1014d267ce5deceabfb000 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A próstata não é um órgão exclusivo do sistema reprodutor masculino, estando presente em fêmeas de diversas espécies de roedores e também na espécie humana. A próstata feminina tem sido considerada homóloga à próstata ventral masculina, sendo composta por um pequeno conjunto de glândulas e ductos entremeados a um estroma fibromuscular. Em fêmeas adultas de gerbilos da Mongólia (Meriones unguiculatus) a próstata apresenta uma localização parauretral, mostrando íntimo contato com a parede da uretra proximal e mediana. Em machos, a atuação dos reguladores hormonais, principalmente andrógenos e estrógenos, que influenciam a fisiologia prostática são bastante conhecidos. Em fêmeas, no entanto, os fatores que influenciam a atividade prostática são pouco conhecidos, embora já se saiba que as alterações hormonais comuns à senescência estejam associadas à instalação de lesões prostáticas. É sabido também que as oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo reprodutivo das fêmeas influenciam a morfofisiologia de vários órgãos do sistema reprodutor. Embora se saiba que a próstata feminina seja um órgão funcional e sensível à ação de hormônios esteróides, não é conhecido, até o momento, se as oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo reprodutivo podem alterar a biologia desta glândula. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos morfofuncionais da próstata feminina durante o ciclo estral de gerbilos da Mongólia, o qual é constituído por quatro fases distintas, a saber: proestro, estro, diestro I e diestro II. Para isso, foram empregadas análises morfológicas, morfométricoesterológicas, sorológicas, imunocitoquímicas e enzimáticas. Os resultados obtidos com este estudo demonstraram que as oscilações hormonais que ocorrem durante o ciclo estral alteram a estrutura e funcionalidade da próstata feminina do gerbilo. Estas alterações compreendem um crescente desenvolvimento prostático e aumento da atividade secretória, em relação à secreção do antígeno prostático específico (PSA) e às glicoproteínas PAS positivas, durante as fases de proestro e estro, e uma gradual diminuição da atividade secretória e do desenvolvimento glandular nas fases de diestro I e II. O mesmo ocorreu com a atividade fosfatásica ácida prostática presente em todo o ciclo, a qual mostrou uma menor freqüência de ácinos com ausência de marcação na fase estro e uma maior freqüência nasfases subseqüentes (diestro I e II). Acredita-se, com base nos dados coletados, que estas oscilações cíclicas na morfofisiologia prostática sejam determinadas pelos picos hormonais de estrógeno no diestro II e pelos altos níveis de progesterona no estro, os quais interagem com os níveis constantes de andrógenos durante todo o ciclo estral. / Abstract: The prostate is not an exclusive organ of the male reproduction system, found in females of several rodents' species and also in humans. The female prostate has been considered homologue to the male ventral prostate and it is formed by a small cluster of glands and ducts inserted into a fiber muscular stroma. In adult female Mongolian gerbils (Meriones unguiculatus), the prostate presents a paraurethral location, showing close contact with the wall of urethra in its proximal and median regions. In males, the hormone action, mainly androgens and estrogens that influence the prostate physiology are well known. In females, however, the factors that influence the prostate activity are little know, although it is known that the hormonal changes, common to senescence, are associated with the genesis of prostate lesions. It is also known that hormonal oscillations that occur during the female's reproductive cycle influence the morphophysiology of several organs of the reproductive system. Although the female prostate is a functional organ and sensitive to the action of steroid hormones, it is not known, until now, if hormonal oscillations that occur during the reproductive cycle can alter the biology of this gland. Thus, the aim of this work was to evaluate the morphofunctional aspects of the female prostate during the Mongolian gerbil estrous cycle, which consists of four distinct phases, considering proestrus, estrus, diestrus I and diestrus II. For this, were employed morphological, morphometricstereological, serological, and enzyme immunocytochemistry analysis. The data showed that hormonal oscillations during the estrous cycle alter the structure and function of the gerbil female prostate. These changes include an increased prostate development and an increased secretory activity, in relation to the secretion of prostate specific antigen (PSA) and PAS positive glycoproteins, during the estrus and proestrus stages, and a gradual reduction in secretory activity and of the glandular development in the diestrus I and II stages. The same occurred with prostatic acid phosphatase activity, present throughout the cycle, which showed a lower frequency of acini with lack of marking in estrus phase and a higher frequency in subsequent phases (diestrus I and II). It is believed, based on collected data, that these morphophysiological cyclical changes in prostate are determined by hormonal peak of estrogen in diestrus II and the high levels of progesterone in estrus, which interact with the constant levels of androgens throughout the estrous cycle. / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Estrutura e biometria dos ovarios de ratas adultas UChA e UChB (consumidoras voluntarias de etanol) / Structure and biometry of UchA and UchB adult rats'ovary (ethanol voluntary intake)

Chuffa, Luiz Gustavo de Almeida, 1982- 26 April 2008 (has links)
Orientador: Francisco Eduardo Martinez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-11T07:02:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Chuffa_LuizGustavodeAlmeida_M.pdf: 17135101 bytes, checksum: 8f33ca2035c16a60e6aeaeb2a8f607d9 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O alcoolismo crônico está inserido no grupo das principais doenças classificadas como oriundas de distúrbios mentais, sendo as mulheres mais atingidas em relação aos homens. Embora, o álcool conduza inicialmente a estímulos emocionais benéficos para o organismo, proporcionando aumento da euforia, do prazer, entre outros, seu uso excessivo e prolongado pode promover efeitos colaterais indesejáveis, inclusive sobre a reprodução. Na literatura existem poucos estudos envolvendo as conseqüências do alcoolismo crônico em fêmeas. O presente trabalho tem como objetivo elucidar as alterações manifestadas no ovário de ratas adultas UChA e UChB (consumidoras voluntárias de etanol a 10%). Após o período de tratamento, 42 ratas subdivididas em três grupos experimentais (UChA, UChB e Wistar) foram eutanasiadas por decapitação, e os ovários coletados e processados para análise em microscopia de luz e eletrônica de transmissão. O material foi corado com Hematoxilina e Eosina, Tricrômico de Masson, Azul de Toluidina, ácido periódico de Schiff, Giemsa, Feulgen e, empregou-se o método enzimológico para atividade da fosfatase ácida e alcalina. Os parâmetros: peso corpóreo e dos genitais, índice de ganho de peso, duração dos ciclos estrais e dosagens hormonais (FSH, LH, _-estradiol e progesterona) foram avaliados. A análise estatística foi realizada com 5% de significância. Não houve diferença significativa entre o peso dos animais no início e final do experimento, embora, ao final do experimento, os animais do grupo UChB apresentaram maior índice de ganho de massa. O peso relativo dos ovários dos animais UChB mostrou-se significativamente menor comparado ao grupo Wistar. As dosagens hormonais não apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos. Os animais UChA e UChB revelaram as maiores médias de duração dos ciclos estrais e permanência na fase de estro. Nota-se estágios diferenciados de proliferação celular e atresia folicular avançada nos ovários, variando entre os grupos UChA e UChB. Nas variedades bebedoras, a túnica albugínea apresentou-se fibrosa e o estroma medular predominantemente celular. Estroma fibrocelular e túnica albugínea fibrosa estão presente no grupo controle. O grupo UChA apresentou reações metacromáticas entre as células da granulosa dos folículos em crescimento, enquanto regiões delimitadas na parede dos folículos primários, em desenvolvimento e antrais apresentaram intensa metacromasia nos animais UChB. Os grupos UChA e UChB apresentaram reações PAS-positivo no tecido glandular intersticial, enquanto nos animais controles essas reações ficaram restritas na zona pelúcida de ovócitos e entre as células da granulosa de folículos secundários. Os folículos antrais do grupo UChB apresentaram forte reação à fosfatase ácida (FA), comparados aos grupos UChA e controle. Nos animais UChA, os corpos lúteos hemorrágicos e em regressão, destacaram reação à FA com presença de grumos associados. A fosfatase alcalina (FAL) demarcou ampla vascularização nos corpos lúteos dos animais UCh, enquanto que a teca interna dos folículos secundários do grupo UChB reagiram intensamente com a FAL. A análise ultra-estrutural revelou corpos lúteos com vacúolos autofágicos no citoplasma e início de picnose nuclear nas linhagens UCh. As células da granulosa apresentaram núcleos com marginalização da cromatina e mitocôndrias edemaciadas. Conclui-se que há irregularidades do ciclo estral e, consequentemente, alterações estruturais nos ovários das linhagens UChA e UChB / Abstract: Chronic alcoholism belongs to the group of diseases classified as originated from mental disturbs, being the women more affected than men. Although ethanol intake causes benefic stimulus to the organism, like increase in euphoria and pleasure, excessive and prolonged use can cause side effects, even to the reproduction. On the literature, there were few researches involving chronic alcoholism and female. In regard to the current incidence of early and late alcoholism in women, and its consequences to the reproduction, the aim of this study was to evaluate the UChA and UChB (10% ethanol voluntary intake) adult rat ovary structure. After the experimental period, 42 rats divided into three groups (UChA, UChB and Wistar control) were killed, by decapitation method, and their ovaries collected to the light and electronic microscopy analysis. Ovary slides were stained with HE, Masson¿s tricromic, toluidine blue, Periodic Acid Schiff and tissue was cryofrozen to further acid/alkaline phosphatase histochemical techniques. Final body weight, reproductive organs weight, body weight gain index, estrous cycle duration and hormone dosages (FSH, LH, _-oestradiol and progesterone) were analyzed. The statistical analysis was made using 5% of significance. There was no significative difference between the groups as to initial and final body weights, although the UChB rats showed an increased body mass gain at the final treatment period. The UChB ovaries relative weight was significantly lower comparing to the control. The hormonal levels did not differ among the groups. The UChA and UChB groups presented prolonged estrous cycles and persistent oestrous phases. Different stages of atresia and proliferation on follicle cells were found varying in UChA and UChB ovaries. The tunica albuginea showed fibrous tissue and cellular stromal components in ethanol drinking animals. Fibrocellular stroma and fibrous tunica albuginea were present in the control group. The UChA group showed metachromatic reaction between the growing follicles granulosa cells, whereas, in the UChB rats, intense metachromasia appeared on small, growing and antral follicles. The UCh groups presented PAS-positive reaction in the interstitial glandular tissue, while in control animals these reactions were restricted to the zona pelucida of oocytes and among granulosa cells of secondary follicles. The antral follicles of the UChB rats showed a high intensity reaction to acid phosphatase (AP), when compared to UChA and control groups. In UChA animals, the hemorrhagic and regression corpora lutea had AP reaction with the presence of associated clumps. Alkaline phosphatase (ALP) marked a hypervascularization in corpora lutea of UCh rats. In UChB strain, internal theca layers of growing follicles, reacted strongerly with ALP in contrast to UChA and control groups. The ultrastructural analysis revelated in UCh strain, corpus luteum with autofagic vacuoles and pyknotic nuclei at the initial stage. The UCh granulosa cells resented irregular nucleus with chromatin marginalization and edematous itochondria. In conclusion, there were estral cyclicity irregularities, caused by chronic ethanol intake in the UCh groups, which were consequently reflected as morphologic alterations in the ovaries structure / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Fisiologia reprodutiva do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) em cativeiro: ciclicidade ovariana e padrões hormonais em machos e fêmeas em dois trimestres diferentes do ano / Reproductive physiology of captive Amazonian manatee (Trichechus inuguis): ovarian cyclicity and hormonal patterns in males and females during two different trimesters of the year

Rodrigo de Souza Amaral 15 June 2012 (has links)
Os objetivos deste estudo foram determinar os níveis hormonais urinários e salivares durante o ciclo estral em peixes-bois da Amazônia, e verificar a existência de variação nos padrões dos hormônios reprodutivos presentes na saliva e na urina durante dois trimestres diferentes do ano. Foram utilizados 7 animais (4 machos e 3 fêmeas) adultos, alojados no LMA/INPA. As coletas ocorreram durante dois anos em dois trimestres diferentes do ano (Trimestre I e Trimestre II), onde, durante 12 semanas de cada trimestre foram colhidas amostras de saliva dos machos e urina e saliva das fêmeas. A testosterona salivar nos machos foi dosada por radioimunoensaio usando conjunto diagnóstico comercial. Os estrógenos, progestinas e LH urinários e progesterona e estradiol salivares nas fêmeas foram dosados por enzimaimunoensaio. O ciclo estral foi estimado em 39,67&plusmn;1,15 dias e 44&plusmn;2,00 dias para as matrizes urinária e salivar, respectivamente, com a presença peculiar de dois picos de estrógenos concomitantes com picos de LH urinário antes da elevação das progestinas, característica anteriormente observada somente para elefantes. Nos machos, a testosterona salivar apresentou um pico no final do Trimestre II (35,91&plusmn;5,64 pg/mL; P<0,05), sugerindo uma antecipação dos machos de T. inunguis à época reprodutiva das fêmeas. Para as fêmeas, os esteroides urinários e salivares e o LH urinário apresentaram valores significativamente maiores na maioria dos meses do Trimestre I quando comparado ao Trimestre II (P<0,05), e as fêmeas, em grande parte, apresentaram padrão hormonal cíclico no Trimestre I e padrão acíclico no Trimestre II, sugerindo, assim, a existência de sazonalidade reprodutiva na espécie mesmo em condições de cativeiro. Desta forma, foi possível concluir que as características peculiares do ciclo estral do peixe-boi da Amazônia podem ter importância biológica na estratégia reprodutiva da espécie, como ocorrem em elefantes; que aparentemente T. inunguis apresenta sazonalidade reprodutiva, e esta seria sincronizada por outro fator ambiental que não a disponibilidade de alimento; e que é possível utilizar tanto a matriz urinária quanto a salivar no monitoramento endócrino-reprodutivo de peixe-boi da Amazônia, sendo ferramentas importantes para estudos da biologia reprodutiva da espécie. / The aims of this study were to define urinary and salivary hormone levels during estrous cycle in Amazonian manatees; and to verify the existence of differences on urinary and salivary reproductive hormones during two different trimesters of the year. Seven adult animals (4 males and 3 females), kept at LMA/INPA were analyzed. Salivary samples from males and urinary and salivary samples from females were collected during 12 weeks in two different trimesters, during two consecutive years. Salivary testosterone from males was measured by radioimmunoassay kit. Urinary estrogens progestins and LH and salivary estradiol and progesterone from females were measured by enzyme immunoassay. The estrous cycle showed duration of 39.67&plusmn;1.15 days and 44.00&plusmn;2.00 days for urinary and salivary matrices, respectively, and showed two estrogens peaks accompanied by peaks of urinary LH before the rise of progestins. This hormonal pattern was previously reported only in elephants. The males showed a salivary testosterone peak at the end of Trimester II (35.91&plusmn;5.64 pg/ml; P<0.05), this fact suggest a male anticipation to the female reproductive season. The females showed high values of urinary and salivary steroids and urinary LH during most of months of the Trimester I when compared with the Trimester II (P<0.05), and the females usually showed hormonal cyclic pattern during Trimester I and acyclic pattern during Trimester II, suggesting the existence of reproductive seasonality even in captive conditions. Therefore, I conclude that the peculiar characteristics of Amazonian manatees estrous cycle may have biological importance for mating strategies, as in elephants; T. inunguis apparently shows reproductive seasonality, and it is not synchronized by food availability; it is possible to use as saliva as urine to monitor the reproductive physiology of Amazonian manatee, being important tools in studies about reproductive biology for this species.
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Perfil analítico de estrógenos e progestinas em diferentes matrizes biológicas na espécie ovina (Ovis aires) / Analytic profile of estrogens and progestins in different biological matrixes in the ovine (Ovis aires)

Priscila Viau Furtado 09 November 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar de maneira detalhada e sistemática os perfis hormonais sanguíneos, fecais, urinários e salivares das progestinas e estrógenos durante o ciclo estral induzido de ovinos. Foram colhidas amostras diárias durante um período de 60 dias de sete fêmeas adultas (n=8) saudáveis e sexualmente maduras. Antes do início da fase de colheita das amostras, todos os animais foram submetidos ao protocolo de tratamento hormonal para indução e sincronização do cio durante dozes dias. O primeiro ciclo ovariano de cada animal desse experimento, detectado logo após a indução do cio foi descartado e seus valores não foram utilizados nas análises hormonais, pois poderiam estar sob o efeito dos hormônios exógenos. A concentração dos progestágenos foi determinada pelas técnicas analíticas de Radioimunoensaio (RIE) e Enzimaimunoensaio (EIE) e os estrógenos por RIE. Houve correlações entre as concentrações de progesterona medidas nas matrizes sérica e fecal, sérica e salivar, fecal e salivar (r=0,90, p<0,0001; r=0,90, p<0,0001; r=0,92, p<0,0001, respectivamente) durante os ciclos estrais observados (n=15). Obtivemos correlação (r=0,74, p<0,0001) entre as concentrações dos estrógenos quantificados nas matrizes sérica e fecal, mas não entre estas concentrações e aquelas medidas na matriz salivar. Não obtivemos nenhuma correlação entre as concentrações medidas na matriz urinária com as quantificadas nas outras matrizes para nenhum dos hormônios estudados. Obtivemos correlação entre as concentrações de progesterona medidas na matriz fecal pelos métodos de RIE e EIE (r=0,78, p<0,0001) e também na matriz salivar pelos dois métodos empregados (r=0,81, p<0,0001). Os resultados do presente experimento indicam que os imunoensaios utilizados podem ser utilizados para a avaliação das concentrações de progestágenos nas matrizes fecal e salivar durante o ciclo estral em ovinos. / The aim of the present work was evaluate the hormonal profiles of progestins and estrogens in blood, feces, urine and saliva during the induced estral cycle in ovine. Samples were collected daily a 60-day period from eight adult (n=8) cycling ewes. The animals were previously submitted to a protocol of estrus induction and synchronization for twelve days. In order to avoid the effect of exogenous hormones, the first cycle immediately after the synchronization was not considered for hormonal analysis. Progestagen concentrations were quantified by two analytical techniques, radioimmunoassay (RIA) and enzyme immunoassay (EIA). Estrogen concentrations were assessed by radioimmunoassay. Correlations in progesterone concentrations were found to be significant for serum and feces, serum and saliva and feces and saliva (r=0.90, p<0.0001; r=0.90, p<0.0001; r=0.92, p<0.0001, respectively) during the estrous cycles (n=15). Estrogen concentrations in the serum and feces were also positively correlated (r=0.74, p<0.0001). Salivary concentrations of estrogens were not correlated with fecal or serum concentrations of the same hormone. No correlation was found between urinary concentrations and concentrations found in other matrixes for both progestagens and estrogens. Concentrations of progestagens obtained using RIA and EIA were correlated on feces (r=0.78, p<0.0001) and saliva (r=0.81, p<0.0001). Results indicate that both immunoassays used in the present experiment can be used to evaluate progestagen concentrations on fecal and salivary matrixes during the estrous cycle of sheep.

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