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Centrifugação do líquido ascítico para diagnóstico etiológico de peritonite bacteriana espontânea /

Yamashiro, Fabio da Silva. January 2015 (has links)
Orientador: Giovanni Faria Silva / Banca: Ana Claudia de Oliveira / Banca: Ana DE Lourdes Candolo Martinelli / Banca: Carlos Antonio Caramori / Banca: Fernando Gomes Romeiro / Resumo: As peritonites bacterianas espontâneas (PBE) são complicações infecciosas frequentes em pacientes com cirrose hepática e ascite. O diagnóstico é feito pela coleta de líquido ascítico e contagem de polimorfo nucleares (PMN). Valores acima de 250 PMN/mm³ são suficientes para o início do tratamento empírico com antibióticos. As PBE geralmente são causadas por enterobactérias Gram-negativas, entretanto atualmente observamos mudanças no perfil dos patógenos, com aumento de bactérias Gram-positivas e surgimento de cepas multi-resistentes. A sensibilidade da cultura do líquido ascítico semeado em frascos de cultura à beira do leito encontra-se em torno de apenas 20 a 40 %. O objetivo principal foi avaliar a positividade de culturas de líquido ascítico utilizando volume maior (50ml) com centrifugação e semeadura do líquido em laboratório. O objetivo secundário foi avaliar a correlação entre os valores de proteína C reativa (PCR) no sangue e PMN no líquido ascítico de pacientes em tratamento de PBE. O estudo observacional de 51 casos de PBE em adultos comparando resultados obtidos pelas análises da quantidade de PMN no líquido ascítico, da PCR sérica, das culturas à beira do leito e das culturas obtidas após centrifugação. Na amostra 90% dos casos foram do sexo masculino, sendo a principal etiologia da cirrose o uso abusivo de álcool (55%). O valor médio da PCR no diagnóstico foi 10,5 +/- 8,23. A positividade da cultura à beira do leito foi de 31%, porém utilizando a centrifugação essa taxa aumentou para 69%. Também houve boa correlação entre os valores de PCR sérica e PMN no líquido ascítico (R= 0,505 e P < 0,001). Obtivemos uma relação de área sob a curva de 0,9545 com intervalo de confiança de 0,8677-1,041 e P<0,001, sendo o ponto de corte para o delta PCR com correlação a resposta ao tratamento com uma queda de pelo menos 24% do valor do PCR inicial. Observamos no nosso estudo casos de... / Abstract: Spontaneous bacterial peritonitis (SBP) are common infectious complications in patients with liver cirrhosis and ascites. The diagnosis is made by collecting ascites and counting nuclear polymorph (PMN). Values above 250 PMN / mm³ are sufficient for the start of empirical treatment with antibiotics. The SBP are usually caused by Gram-negative enterobacteria, however currently observed changes in the profile of the pathogens, an increase of Gram-positive bacteria and emerging multi-resistant strains. The sensitivity of ascitic fluid bedside seeded in culture bottles culture is about only 20 to 40%. The main objective was to evaluate the positive ascites cultures using larger volume (50ml) centrifugation and seeding the liquid in the laboratory. The secondary objective was to evaluate the correlation between C-reactive protein levels (CRP) in the blood and in the ascites PMN of patients being treated for PBE. The observational study of 51 cases of SBP in adults comparing results obtained by analysis of the amount of PMN in ascites, serum CRP, cultures at the bedside and cultures obtained after centrifugation. In the sample 90% of the cases were male, being the main cause of cirrhosis the alcohol abuse (55%). The average value of PCR in diagnosis was 10.5 +/- 8.23. The positivity of culture at the bedside was 31%, but using centrifugation this rate increased to 69%. There was also a good correlation between the serum CRP levels in ascites and PMN (R = 0.505, P <0.001). The area ratio obtained under the curve of 0.9545 to 0.8677 to 1.041 confidence interval and P <0.001, with the cutoff delta PCR for correlation with treatment response to a decrease of at least 24% the value of the initial PCR. Observed in our study cases antibiotic resistance, Escherichia coli resistant trimethropim sulfamethoxazole and levofloxacin used for the primary and secondary prophylaxis EBP frame or the treatment thereof. The collection method associated with ... / Doutor
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Efeitos antifibróticos de ácido gálico em células estreladas hepáticas ativadas

Schuster, Aline Daniele January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-01-28T01:01:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000453321-Texto+Completo-0.pdf: 2208938 bytes, checksum: 36179d9e8ff3571a84f104fd9b7bd8ef (MD5) Previous issue date: 2013 / Fibrosis is a chronic liver disease that is a major cause of human mortality and is characterized by the accumulation of extracellular matrix in response to chronic liver injury. Important causes of chronic liver injury are: viral hepatitis, metabolic diseases, autoimmune diseases and exposure to chemicals, such as alcohol or drugs. The GRX cells are a representative line of hepatic stellate cells (HSC), which is associated with development of fibrosis, in the last stage is the cirrhosis. In healthy liver, these cells exhibit a phenotype or quiescent lipocyte characterized by its hability to store lipid droplets. Gallic acid is involved in several biological processes such as cell growth inhibition and apoptosis also has a variety of pharmacological actions, including antioxidant activity, anti-inflammatory, antimicrobial and antitumor. The aim of this study was to investigate the in vitro effects of gallic acid on the phenotype of HSC. The results showed that gallic acid is able to reduce cell proliferation, induce quiescent phenotype in HSCs by increasing lipid droplets, probably by activating peroxisome proliferator-activated receptor gama, decrease of transforming growth factor 1 signaling and decreased expression of collagen type I. These results demonstrate that the gallic acid may be a novel therapeutic agent for treating hepatic fibrosis. / A fibrose é uma doença crônica do fígado que representa uma das maiores causas de mortalidade humana e é caracterizada pelo acúmulo de matriz extracelular em resposta à lesão hepática crônica. Importantes causas de lesões hepáticas crônicas são: hepatites virais, doenças metabólicas, doenças autoimunes e exposição a substâncias químicas, como álcool ou drogas. As células GRX são uma linhagem representativa das células estreladas hepáticas (HSC), que está associada ao desenvolvimento da fibrose que, em último estágio, é a cirrose. No fígado saudável, estas células apresentam um fenótipo quiescente ou lipocítico, caracterizado pela sua capacidade de armazenar gotículas lipídicas. O ácido gálico está envolvido em vários processos biológicos, tais como a inibição do crescimento celular e apoptose, além de possuir uma variedade de ações farmacológicas, incluindo as atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobiana e antitumoral. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos in vitro do ácido gálico sobre o fenótipo das HSC. Os resultados obtidos mostraram que o ácido gálico é capaz reduzir a proliferação celular, induzir o fenótipo quiescente nas HSCs pelo aumento de gotículas lipídicas, provavelmente pela ativação do receptor ativado por proliferador de peroxissomo gama, bloqueio da sinalização de fator de transformação do crescimento beta 1 e diminuição da expressão do colágeno tipo I. Estes resultados demonstram que o ácido gálico pode ser um novo agente terapêutico para o tratamento de fibrose hepática.
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Diabetes melito como fator de risco em transplante ortotópico de fígado : seguimento a longo prazo

Marroni, Claudio Augusto January 2001 (has links)
Introdução - O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal com resultados de sobrevida em um ano de 75% a 90%. A qualidade de vida e a sobrevida a longo prazo são os objetivos atuais. A recorrência da hepatopatia original, doenças concomitantes e condições pessoais podem determinar aumento na morbidade, mortalidade e alterações na evolução. Os cirróticos têm alterações do metabolismo dos carboidratos e aumentada prevalência de diabetes melito (DM). As drogas imunossupressoras utilizadas nos transplantes desencadeiam DM secundário com complicações micro e macrovasculares, aumentado risco de mortalidade e evolução com complicações a longo prazo. Objetivos - O objetivo principal foi descrever a evolução a longo prazo de pacientes transplantados hepáticos que sobreviveram por mais de um ano com o mesmo enxerto e analisar o seu comportamento considerando como fator principal a presença de DM e, como secundários, os aspectos demográficos e os achados clínico-patológicos aos 12 meses. Casuística e métodos - Estudo de coorte histórico que tem como fator principal em avaliação (variável independente) a presença de DM. O desfecho (variável dependente) é o tempo de sobrevivência, e o evento de interesse, conseqüentemente, a ocorrência de óbito. Foram revisados os prontuários de 98 pacientes consecutivos nos quais o enxerto sobreviveu por mais de um ano, acompanhados de 13 a 132 meses. Nos dados clínico-demográficos do pré-TOF, valorizou-se idade, gênero, hepatopatia prévia, presença de DM, marcadores virais B e C, dosagens séricas de glicose e creatinina e história familiar de DM. Na evolução foram valorizadas a presença de HAS, marcadores virais B e C, DM-pós, episódios de rejeição, IRC e as condições do enxerto aos 12 meses, bem como a necessidade de reTOF. Os exames bioquímicos e enzimáticos de avaliação da função hepática e renal e as características da imunossupressão aos 12 meses foram outros dados da análise. O tempo de sobrevivência e a ocorrência de óbito foram os elementos finais da pesquisa. A análise estatística utilizou a média e o desvio padrão bem como mediana com interquartil nas situações de assimetria com teste t de Student e U de Mann-Whitney nessas situações. Na comparação de grupos foi feita análise de variância (ANOVA), e o teste do qui-quadrado em variáveis qualitativas, com cálculo de RR e IC. Usou-se a comparação da ocorrência de óbito com a densidade de incidência. Foram elaboradas curvas de sobrevida segundo o método proposto por Kaplan-Meier com comparação de grupos através do log-rank. Valorizou-se a chamada sobrevida condicional a longo prazo. Na avaliação dos efeitos das múltiplas variáveis foi utilizada a técnica multivariada de regressão de azares proporcionais de Cox. Os dados foram processados e analisados com o auxílio do programa SPSS-v.10. Resultados - Dos 98 pacientes, 53 eram masculinos, com média de idade de 45,9 +/- 10,4 anos. Oitenta e cinco eram portadores de hepatopatias crônicas e 13 de IHAG, 14 tinham DM-pré, 57% apresentavam positividade aos marcadores virais B e/ou C e 31,1% tinham HFDM. Os níveis séricos de glicose e creatinina estavam dentro dos limites da normalidade. Dos 84 pacientes sem DM, 29 desenvolveram DMpós. Houve 28 óbitos durante a evolução, com média de acompanhamento dos sobreviventes de 93,8 +/- 29,0 meses, com mediana de 103 meses (P25:94; P75:112). A curva de sobrevida condicional de longo prazo mostra sobrevida de 94% aos 36 meses, de 84% aos 60 meses, de 77% aos 96 meses e de 67% aos 132 meses. A recorrência da doença primária foi responsável por 32,1% das mortes, a imunossupressão por 25% e outras causas por 32,1%. Nestas últimas se situa a maioria dos pacientes com DM. Pacientes masculinos, com DM-pré e pós, com marcadores virais B e/ou C no pré ou pós-TOF, com IRC, com reTOF e com alteração das provas de função hepática aos 12 meses têm maior mortalidade. O DM-pré é mais freqüente nos pacientes com reatividade aos marcadores virais C e pouco freqüente nas cirroses colestáticas. O DM-pós é mais freqüente nas cirroses VHC+ e por álcool. A IRC ocorre em 75% dos pacientes com DM-pré ou pós. Os enxertos aos 12 meses estão mais comprometidos nos pacientes com DM-pós.As provas de função hepática aos 12 meses estão mais alteradas no grupo DM-pós. O tempo médio de sobrevida foi maior no grupo sem DM (P = 0,034) e a densidade de ocorrência de óbito menor (P = 0,009). As curvas de sobrevida condicional dos três grupos (DM-pré, pós e sem DM) mostraram uma sobrevida diminuída nos grupos com DM. A análise multivariada (modelo de Cox) destaca a presença de DM-pré (RR = 3,1 e P < 0,05) como fator de risco independente para o óbito e IRC (RR = 2,6 e P = 0,108) e GT aos 12 meses acima de 400 UI/l (RR = 2,7 e P = 0,123) como fatores de risco a serem considerados como independentes para o óbito. Conclusões - Os pacientes que apresentam DM-pré e pós TOF têm diminuída sua sobrevida a longo prazo quando comparados com os sem DM. A piora da evolução a longo prazo destes grupos observa-se a partir dos três anos. A presença de VHC+, HFDM e gênero masculino relacionam-se com a maior ocorrência de DM- -pós. A piora da evolução relaciona-se com o gênero masculino, reatividade aos marcadores virais, ocorrência de DM-pré ou pós, IRC e provas de função hepática alteradas aos 12 meses. O fator de risco independente para a pior evolução é a presença de DM-pré. IRC e GT acima de 400 UI/l aos 12 meses são fatores de risco independentes de menor força. Demonstra-se a TESE de que os pacientes diabéticos têm pior evolução que os demais após serem submetidos ao TOF. / Introduction - Orthotopic liver transplantation (OLT) is the preferred treatment for patients with terminal hepatic disease, with survival indexes of 75-90% in a year. Quality of life and long term survival are the current objectives. Recurrence of the original hepatopathy, concomitant diseases, and personal conditions may determine increased morbidity, mortality, and changes in evolution. Cirrhotic patients show alterations in carbohydrate metabolism and increased prevalence of diabetes mellitus (DM). The immunosuppressive drugs used in transplants trigger secondary DM with micro and macrovascular complications, increased mortality risk, and evolution with long term complications. Objectives - The main objective was to report the long term evolution in liver transplant patients who have survived for over a year with the same graft and to analyze their behavior considering primarily the presence of DM and secondarily the demographic aspects and the clinicopathological findings at 12 months. Case Study and Methods - This longitudinal cohort study was designed to evaluate the presence of DM (independent variable). The outcome (dependent variable) is the survival time and the occurrence of death is thus an event of interest. The medical records of 98 consecutive patients whose graft survived for over a year were reviewed. These patients were followed from 13 to 132 months. Pre-OLT clinical and demographic data included age, gender, previous liver disease, presence of DM, viral markers B and C, serum glucose and creatinine levels, and family history of DM. In evolution special attention was given to the presence of HAS, viral markers B and C, post-DM, rejection episodes, IRC, and graft conditions at 12 months, as well as the need for another OLT (re-OLT). The biochemical and enzymatic tests for evaluation of kidney and liver functions and the immunosuppression characteristics at 12 months were also analyzed. Survival time and death occurrence were the final elements of the study. Statistical analysis used the mean and the standard deviation as well as interquartile median with Student's t- and Mann-Whitney U-tests in asymmetric situations. Variance analysis was performed for group comparisons (ANOVA), and the Chi-square test for qualitative variables, calculating RR and IC. Also, death occurrence was compared with incidence density. Survival curves were plotted according to the method proposed by Kaplan-Meier with group comparisons through log-rank. The so-called long term conditional survival was valued. For the evaluation of effects of multiple variables, Cox's multivariate technique of proportional odds regression was used. Data were processed and analyzed using the SPSS-v.10 program. Results - Of the 98 patients, 53 were males, with a mean age of 45.9  10.4 years. Eighty-five had chronic hepatopathies, 13 had IHAG, 14 had pre-DM, 57% showed positive tests for viral markers B and/or C, and 31.1% had HFDM. Serum glucose and creatinine levels were within the normal ranges. Of the 84 patients without DM, 29 developed post-DM. There were 28 deaths during evolution, with a mean followup of survivors of 93.8  29.0 months and median of 103 months (P25:94; P75:112). The long term conditional survival curve shows a survival rate of 94% at 36 months, 84% at 60 months, 77% at 96 months, and 67% at 132 months. Recurrence of primary disease accounted for 32.1% of deaths, immunosuppression for 25%, and other causes for 32.1%. The latter includes most DM patients. Male patients with pre  and post-DM, viral markers B and/or C at pre  or post-OLT, with IRC, re-OLT, and alterations in liver function tests at 12 months show higher mortality. Pre-DM is more frequent in patients with reactivity to viral markers C and less frequent in cholestatic cirrhoses. Post-DM is more frequent in positive VHC and alcoholic cirrhoses. IRC occurs in 75% of patients with pre- or post-DM. Grafts at 12 months are more compromised in patients with post-DM. Liver function tests at 12 months are more altered in the post-DM group. The mean survival time was greater (P = 0.034) and the density of death occurrence lesser in the group without DM (P = 0.009). The conditional survival curves of the three groups (pre-, post-, and no DM) showed decreased survival in the groups with DM. The multivariate analysis (Cox's model) highlights the presence of pre-DM (RR = 3.1 and P < 0.05) as an independent risk factor for death, and IRC (RR = 2.6 and P = 0.108) and GT above 400UI/l at 12 months (RR = 2.7 and P = 0.123) as risk factors to be considered as independent for death. Conclusions - The patients with pre- and post-DM have a decreased long term survival as compared to those without DM. The worse long term evolution in these groups is seen as of 3 years. The presence of positive VHC, HFDM, and male gender are related to a higher occurrence of post-DM. The worse evolution is related to male gender, reactivity to viral markers, occurrence of pre- or post-DM, IRC, and altered liver function tests at 12 months. The independent risk factor for the worst evolution is the presence of pre-DM. IRC and GT above 400 UI/l at 12 months are independent risk factors of lesser strength. The data support the hypothesis that diabetic patients show a worse evolution than other patients following submission to OLT.
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Efeitos da suplementação de vitamina A nos parâmetros redox e resposta inflamatória de ratos Wistar treinados

Petiz, Lyvia Lintzmaier January 2017 (has links)
A vitamina A (VA), uma vitamina lipossolúvel obtida na dieta, exerce um papel fundamental em vários processos fisiológicos e metabólicos, como a transcrição genética e a resposta imune. É armazenada no fígado, e frequentemente utilizada como antioxidante. A ingestão de suplementos é uma prática comum para a prevenção do estresse oxidativo, especialmente um estresse induzido por exercício. Dependendo da carga, a sinergia entre exercício, equilíbrio redox e sistema imunológico pode ser prejudicial, e é possível usar a suplementação como estratégia para a prevenção de lesões. Neste estudo, investigamos o papel da suplementação de VA nos parâmetros redox e resposta inflamatória do soro, músculo esquelético e fígado de ratos Wistar adultos treinados. Durante oito semanas, os animais foram submetidos a um treino de natação 5x por semana e ingestão diária de 450 equivalentes de retinol. A VA comprometeu a capacidade antioxidante total do soro adquirida pelo exercício, sem alteração nos níveis de IL-1β e TNF-α. No músculo esquelético, a VA causou peroxidação lipídica e dano proteico sem interferir na atividade das enzimas antioxidantes; no entanto, a VA diminuiu o imunoconteúdo de SOD1 e SOD2. Além disso, a VA diminuiu o imunoconteúdo da citocina anti-inflamatório IL-10 e da chaperona HSP70, duas proteínas importantes no processo de adaptações ao exercício e prevenção de danos teciduais. No fígado, a VA também causou dano lipídico e proteico, além de inibir o aumento da expressão de HSP70. O exercício sozinho aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, e a VA inibiu esse aumento. Ainda assim, as citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α apresentaram níveis mais baixos e a anti-inflamatória IL-10 aumentou no grupo exercitado e suplementado com VA. Ambos os grupos exercitados apresentaram níveis mais baixos do imunoconteúdo do receptor RAGE, mostrando que a VA não afetou esse fator. Em conclusão, no músculo esquelético, a suplementação de VA causou dano oxidativo e atenuou algumas importantes adaptações positivas adquiridas com o exercício; no entanto, apesar de a VA ter causado danos oxidativos no fígado, exerceu efeitos protetores liberando mediadores pró-inflamatórios. Portanto, a suplementação com VA parece ser prejudicial para o músculo esquelético, o tecido mais recrutado durante o treino, sem prejuízo para o local onde ocorre seu armazenamento e metabolismo, o fígado. / Vitamin A (VA), a fat-soluble vitamin obtained in daily diet, exerts a fundamental role in several physiological and metabolic processes, such as gene transcription, and the immune response. It is stored in the liver, and usually applied as an antioxidant. Supplement intake is a common practice for oxidative stress prevention, especially an exercise-induced stress. Depending on the working load, exercise, redox balance, and immune system synergy can be harmful, and supplementation can be applied as a strategy for injury prevention. In this study, we investigated the role of VA supplementation on redox and immune responses in the serum, skeletal muscle and liver of adult Wistar trained rats. Over eight weeks, animals were submitted to swimming exercise training 5x/week and a VA daily intake of 450 retinol equivalents/day. VA impaired the total serum antioxidant capacity acquired by exercise, with no change in IL-1β and TNF-α levels. In skeletal muscle, VA caused lipid peroxidation and protein damage without differences in antioxidant enzyme activities; however, immunocontent analysis showed that expression of SOD1 was downregulated, and upregulation of SOD2 induced by exercise was blunted by VA. Furthermore, VA decreased anti-inflammatory IL-10 and HSP70 immunocontent, important factors for positive exercise adaptations and tissue damage prevention. In the liver, VA also caused lipid and protein damage, in addition to inhibiting the increase of HSP70 expression. Exercise alone increased the activity of antioxidant enzymes, and VA inhibited this improvement. Still, pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α showed lower levels and anti-inflammatory IL-10 was increased in the exercised group supplemented with VA. Both exercised groups had lower levels of the receptor RAGE immunocontent, showing that VA did not affect this factor. In conclusion, VA caused oxidative damage and blunted some important positive adaptations acquired with exercise in the skeletal muscle; however, even though VA caused oxidative damage in the liver, it exerted protective effects by releasing pro-inflammatory mediators. Therefore, VA supplementation appears to be detrimental to skeletal muscle, the most recruited tissue during exercise training, without harm for its storage and metabolism site, the liver.
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Biópsia hepática transjugular : experiência inicial com 39 pacientes

Maciel, Antonio Carlos January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Utilização da relação concentração/dose de tacrolimo como estratégia de monitoração terapêutica do tacrolimo após transplante hepático infantil

Smidt, Camila Ribas January 2018 (has links)
O tacrolimo, principal imunossupressor utilizado no transplante hepático, possui alta variabilidade interindividual e índice terapêutico estreito, necessitando de monitoração frequente. Em adultos receptores de fígado, a relação concentração-dose de tacrolimo é uma ferramenta simples e útil capaz de definir o metabolismo do tacrolimo e prever a toxicidade. Pretendemos avaliar, em uma coorte histórica, a relação concentração-dose de tacrolimo em pacientes ≤ 18 anos submetidos ao transplante hepático, que sobreviveram pelo menos 180 dias com o enxerto primário. A relação concentração-dose de tacrolimo foi avaliada pela fórmula padrão e pela fórmula padrão ajustada para o peso e superfície corporal do paciente. Além disso, avaliamos as associações entre a razão C/D e dados demográficos, antropométricos e clínicos, o nível sérico de tacrolimo, testes de função renal e hepática, rejeição celular aguda e infecção pelo vírus Epstein-Barr. Estudamos 83 pacientes. As distribuições de proporções foram assimétricas. Assim, classificamos os pacientes de acordo com o percentil de distribuição da seguinte maneira: metabolizadores rápidos (valores ≤ percentil 25); metabolizadores lentos (valores> percentil 75) e metabolizadores intermediários (valores entre 25 e ≤ 75 percentil). A concordância entre as fórmulas foi moderada (kappa; 0,62). Na análise bivariada: idade, sexo, diagnóstico de doença hepática primária, bilirrubina, INR, creatinina, ureia e idade do doador atingiram significância estatística, analisando a relação C/D padrão e aquela ajustada pela superfície corporal. Nenhuma das variáveis apresentou resultados significativos quando da análise da fórmula padrão ajustada pelo peso. Na análise multivariada, gênero e idade no transplante foram associados ao metabolismo do tacrolimo. Não observamos associação entre o metabolismo do tacrolimo e rejeição celular aguda, infecção por EBV ou disfunção renal. Conclusão: a relação concentração-dose padrão de tacrolimo pode ser utilizada na prática pediátrica sem ajustes para o peso ou superfície corporal total. O gênero e a idade no transplante influenciaram o requisito de dose de tacrolimo. / Tacrolimus is a standard immunosuppressant used after liver transplantation. Its wide pharmacokinetic variability makes mandatory monitoring tacrolimus dose. In adult recipients of liver graft, the concentration-dose ratio of tacrolimus is a simple and useful tool capable of defining tacrolimus metabolism and predicting toxicity. We aimed to assess the tacrolimus concentration-dose ratio in patients ≤18 years underwent to liver transplantation, who survived at least 180 days with the primary graft, in a historical cohort study. The concentration-dose ratio of tacrolimus was assessed by the standard ratio, the ratio adjusted for patient weight, and body surface. In addition, we evaluated associations between ratios and demographic, anthropometric and clinical data, the serum level of tacrolimus, liver and renal function tests, acute rejection and Epstein-Barr virus infection. We studied 83 patients. The ratios distributions were asymmetric. Thus, we classified patients according to percentile as follows: fast metabolizers (values ≤ percentile 25); slow metabolizers (values > percentile 75), and intermediate metabolizers (values between 25 and ≤75 percentile). The agreement between equations was moderate (kappa;0,62). At bivariate analysis: age, gender, diagnosis of primary liver disease, bilirubin, INR, creatinine, urea and donor age reached statistical significance by analyzing the standard ratio and the ratio adjusted by body surface. Neither variables presented significant results for the ratio adjusted by weight. At multivariate analysis, gender and age at transplant were associated with tacrolimus metabolism. We did not observe an association between tacrolimus metabolism and acute cellular rejection, EBV infection or renal dysfunction. Conclusion: the standard tacrolimus concentration-dose ratio can be used in pediatric practice without adjustments for weight or total body surface area. Gender and age at transplantation influenced the tacrolimus dose requirement.
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Expressão das angiopoietinas 1 e 2 e do receptor TIE2 em fígados de pacientes com atresia biliar

Souza, Aline Friedrichs de January 2013 (has links)
A atresia biliar (AB) é uma doença da infância caracterizada por uma colangiopatia esclerosante progressiva que leva à obstrução biliar. O tratamento de escolha é a portoenterostomia, cujo prognóstico é relacionado à idade do paciente na época da cirurgia e a variáveis histológicas como a extensão da fibrose e da reação ductular. O espessamento da túnica média (TM) sugere uma arteriopatia na patogenia da AB. Nós avaliamos a expressão do sistema angiopoietinas (ANGPT)/receptor tirosinaquinase com domínios imunoglobulina e EGF(endotelial growth fator) like (Tie2) no fígado de pacientes com AB e com colestase intra-hepática (CIH), correlacionando com espessamento da TM, com variáveis associadas a gravidade da doença e com o prognóstico pós operatório. Métodos - A expressão da ANGPT1, ANGPT2 e Tie2 foi feita com o método de PCR quantitativo em amostras de fígado obtidas de pacientes com AB (n23) na ocasião da portoenterostomia e de crianças de idade semelhante com CIH (n7). As variáveis histológicas foram analisadas por método morfométrico. Resultados - A ANGPT1 e a ANGPT2 apresentaram expressão aumentada no grupo com AB em comparação com o grupo com CIH (P=0,024 e P=0,029, respectivamente). No grupo com AB, a expressão das ANPTs correlacionouse positivamente com a espessura da TM (ANGPT1: rs=0,59, P=0,013; ANGPT2: rs=0,52, P=0,032) e não teve correlação com variáveis associadas a gravidade da doença. O Tie2 e as ANGPTs correlacionaram-se negativamente (ANGPT1: rs=-0,73, P<0,001; ANGPT2: rs=-0,54, P=0,007). Conclusão - Na AB há uma expressão aumentada da ANGPT1 e da ANGPT2 e uma correlação positiva desta expressão com a espessura da TM, mas, não com a idade na ocasião da portoenterostomia ou com variáveis histológicas associadas com a gravidade da doença na época do procedimento. / Background- Biliary atresia (BA) is an infantile disorder characterized by progressive sclerosing cholangiopathy leading to biliary obstruction. First line treatment of BA is hepatoporto-enterostomy, whose prognosis is related to age at surgery and to histologic variables such as extent of fibrosis and ductular reaction. Hepatic arterial medial thickening (MT) suggests an arteriopathy in BA pathogenesis. We evaluated the expression of angiopoietin (ANGPT)/tyrosine kinase with immunoglobulin-like and EGF-like domains 2 (Tie2) system in livers from patients with BA, correlating with MT, variables associated with disease severity and postoperative prognosis. Methods- ANGPT1, ANGPT2 and Tie2 expressions were assessed by qPCR in liver samples obtained from BA patients (n=23) at portoenterostomy and age-matched infants with intrahepatic cholestasis (IHC, n=7). Histologic variables were morphometrically assessed. Results- ANGPT1 and ANGPT2 were overexpressed in BA in comparison with IHC (respectively, P=0.024 and P=0.029). In BA, ANGPTs′ expression was positively correlated with MT (ANGPT1:rs=0.59, P=0.013; ANGPT2:rs=0.52, P=0.032), not with variables associated with disease severity. Tie2 and ANGPTs′ expressions were negatively correlated (ANGPT1: rs=-0.73, P<0.001; ANGPT2: rs=- 0.54, P=0.007). Conclusion- In BA there is overexpression of both ANGPT1 and ANGPT2 correlated with MT but not with age at portoenterostomy or with the histological variables associated with disease severity at the procedure.
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Efeito da administração aguda e crônica de L-tirosina sobre parâmetros de estresse oxidativo em fígado e em cérebro de ratos jovens

Coelho, Juliana Gonzalez January 2013 (has links)
A hipertirosinemia é uma doença autossômica recessiva do catabolismo da tirosina que se caracteriza pelo acúmulo de tirosina nos tecidos, no fluído cérebro-espinhal, no sangue e na urina de pacientes. Em humanos, três tipos foram identificados: tirosinemia tipo I, que é causada pela deficiência da enzima fumarilacetoacetato hidrolase (FAH); a tipo II, pela deficiência da tirosina aminotransferase (TAT) e a tipo III, devido à deficiência da 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (4HPPD). A tirosinemia tipo I tem incidência de 1:200.000 nascimentos e é conhecida por ser a forma mais grave da doença, onde a concentração de tirosina varia de 50 a 120 μmol/L. O bloqueio desta enzima (FAH) resulta no acúmulo de metabólitos tóxicos como o maleilacetoacetato (MAA), fumarilacetoacetato (FAA) e succinilacetona (SA), os quais são responsáveis por problemas hepáticos e renais característicos da doença. A tirosinemia tipo II tem incidência de 1:250.000 nascidos vivos e se caracteriza por ter os níveis mais elevados de tirosina (370 a 3420 μmol/L). A deficiência da TAT leva a manifestações clínicas como distúrbios oculares, cutâneos e neurológicos. Estudos recentes mostram que o estresse oxidativo pode estar envolvido na fisiopatologia de doenças hereditárias do metabolismo, onde ocorre acúmulo de aminoácidos e ácidos orgânicos, os quais se supõem serem responsáveis pela produção excessiva de espécies reativas. Considerando que os mecanismos das disfunções neurológica e hepática são pouco conhecidos em pacientes hipertirosinêmicos, o presente estudo investigou o possível papel do estresse oxidativo na neuro e hepatotoxicidade da tirosina a fim de melhor compreender os mecanismos de danos observados no cérebro e no fígado desses pacientes. Para isso, o efeito da administração aguda e crônica da L-tirosina foi investigado sob os seguintes parâmetros de estresse oxidativo em cérebro e/ou fígado de ratos jovens: a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glicose 6-fosfato desidrogenase (G6PD); o conteúdo de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS); o conteúdo de carbonilas protéicas; o conteúdo de 2’7’diclorofluoresceína formado (DCF). Foi observado que no modelo agudo a L-tirosina diminuiu apenas a atividade da CAT e da SOD, sem alterar os outros parâmetros analisados em fígado de ratos, e que no modelo crônico ela foi capaz de diminuir as defesas antioxidantes enzimáticas, alterar a lipoperoxidação e aumentar a produção de radicais em ambos os tecidos estudados. Esses resultados indicam que a hipertirosinemia é uma situação de risco para a célula e sugerem que o estresse oxidativo possa estar envolvido na fisiopatologia da doença, no entanto, mais estudos precisam ser realizados para melhor esclarecer os mecanismos responsáveis pelas disfunções características da hipertirosinemia. / Hypertyrosinemia is an autosomal recessive disease of tyrosine catabolism which is characterized by the accumulation of tyrosine in tissues, cerebrospinal fluid, blood and urine of patients. In humans, three types have been identified: tyrosinemia type I is caused by deficiency of the enzyme fumarylacetoacetate hydrolase (FAH), type II, by deficiency of tyrosine aminotransferase (TAT) and type III, due to the deficiency of 4-hydroxyphenylpyruvate dioxygenase (4HPPD). Tyrosinemia type I has an incidence of 1:200,000 newborns and is known for being the gravest form of the disease, where the concentration of tyrosine varies from 50 to 120 μmol/L. The blockade of this enzyme (FAH) results in the accumulation of toxic metabolites such as maleylacetoacetate (MAA), fumarylacetoacetate (FAA) and succinylacetone (SA), which are responsible for liver and kidney problems characteristic of the disease. Tyrosinemia type II has an incidence of 1:250,000 newborns and is characterized by having the highest level of tyrosine (370 a 3420 μmol/L). The TAT deficiency leads to clinical manifestations such as eye, skin and neurological disturbances. Recent studies have shown that oxidative stress may be involved in the pathophysiology of inherited metabolic disorders where there is an accumulation of amino acids and organic acids, which are supposed to be responsible for the overproduction of reactive species. Whereas the mechanisms of neurological and hepatic dysfunctions are poorly understood in hypertyrosinemic patients, the present study investigated the possible role of oxidative stress in neuro- and hepatotoxicity tyrosine in order to better understand the mechanisms of damage observed in the brain and liver of these patients. For this, the effect of acute and chronic administration of L-tyrosine was investigated under the following oxidative stress parameters in brain and/or liver of young rats: the activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and glucose 6-phosphate dehydrogenase (G6PD); the content of thiobarbituric acid reactive substances (TBA-RS); the protein carbonyl content; the content of 2'7'diclorofluorescein formed (DCF). It was observed that in the acute model L-tyrosine decreased CAT and SOD activity only, without changing the other parameters analyzed in liver of rats and that in the chronic model it was able to decrease the enzymatic antioxidant defenses, alter lipid peroxidation and increases the radicals production in both analyzed tissues. These results indicate that hypertyrosinemia is a risk to the cell and suggest that oxidative stress may be involved in the pathophysiology of the disease, however, more studies are needed to better clarify the mechanisms responsible for the dysfunction of hipertirosinemia characteristics.
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Antioxidantes restauram alterações provocadas pela ovariectomia no fígado de ratas

Schuller, Ártur Krumberg January 2016 (has links)
A ovariectomia bilateral em ratas é um dos modelos experimentais utilizados para se analisar a menopausa e as possíveis estratégias para amenizar os efeitos deletérios desta condição. A suplementação da dieta com antioxidantes vem sendo utilizada para diminuir o risco de estresse oxidativo, que está aumentado na menopausa. Nesse estudo, foram analisados os efeitos do ácido lipoico (AL) e dos ômegas-3 (ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA)) no fígado, através da suplementação da dieta de ratas ovariectomizadas. O ácido lipoico foi escolhido em virtude da sua capacidade antioxidante, pela conhecida característica de ser cofator de enzimas chave no metabolismo celular e por inibir alguns mecanismos pró- inflamatórios. Essas características são importantes em virtude da disfunção mitocondrial e do aumento dos níveis de citocinas inflamatórias, que estão presentes após a menopausa. Os demais ácidos graxos poli-insaturados foram utilizados por possuírem alta capacidade antioxidante e estarem bem estabelecidos como protetores endoteliais. Além disso, também exercem efeitos anti-inflamatórios e são capazes de normalizar os níveis de lipídios na circulação sanguínea. Os resultados demonstram que o ácido lipoico é capaz de atuar no fígado e recuperar a atividade da enzima fumarase e a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase mitocondrial (MnSOD) e glutationa peroxidase (GPx), além de diminuir o dano oxidativo em proteínas e manter os níveis de malondialdeído (MDA) semelhantes ao grupo controle. No entanto, não exerceu influência na atividade da superóxido dismutase citosólica (CuZnSOD). A suplementação com DHA e EPA restaurou os níveis das duas classes de superóxidos dismutase, mas, não conseguiu restaurar a atividade da GPx e da fumarase. Os níveis de proteínas danificadas foram menores em todos os animais suplementados com ômega-3 em relação ao grupo controle e ao grupo ovariectomizado sem suplementação. Além disso, os suplementos também atuaram na redução dos níveis de nitritos e nitratos pois possuem propriedades anti-inflamatórias, sobretudo o ácido lipoico, que inibe a oxido nítrico sintase induzível (ONi) de macrófagos. Os níveis de vitamina C não apresentaram diferença entre os grupos SHAM, OVX, AL e DHA. Mas, o grupo EPA apresentou níveis de vitamina C inferiores aos dos grupos SHAM e OVX. Além disso, os níveis de vitamina E se mostraram inferiores nos grupos suplementados com os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa. Neste trabalho, os antioxidantes assumiram um papel importante na diminuição do dano oxidativo e na recuperação da atividade de enzimas importantes na homeostase celular, alterações essas, causadas pela diminuição drástica dos níveis de estrogênio no modelo de menopausa. / The bilateral ovariectomy in rats is one of the experimental models used to analyze the menopause and possible strategies to mitigate the deleterious effects of this condition. Dietary supplementation with antioxidants has been used to decrease the risk of oxidative stress, which is increased in menopause. In this study, it was analyzed the effects of lipoic acid (LA) and the omega -3 (docosahexaenoic acid (DHA) and eicosapentaenoic acid (EPA)) in the liver, through dietary supplementation of ovariectomized rats. The lipoic acid was chosen because of its antioxidant capacity, its known characteristic of being cofactor for key enzymes in cellular metabolism, and inhibition of some proinflammatory mechanisms. These characteristics are important because of mitochondrial dysfunction and increased levels of inflammatory cytokines, that are present after menopause. The other polyunsaturated fatty acids were used due to their high antioxidant capacity and well established endothelial protective role. Furthermore, they also exert anti-inflammatory effects and are able to normalize the lipid levels in the bloodstream. The results showed that lipoic acid is capable of acting in the liver and recover the activities of the fumarase enzyme and the antioxidant enzymes mitochondrial superoxide dismutase (MnSOD) and glutathione peroxidase (GPx), and reducing oxidative damage of proteins and maintaining the levels of malondialdehyde (MDA) similar to the control group. However, lipoic acid had no influence on the activity of cytosolic superoxide dismutase (CuZnSOD). Supplementation with DHA and EPA restored the levels of both classes of superoxide dismutase, but was unable to restore the activity of GPx and fumarase. The levels of damaged proteins were lower in all animals supplemented with omega -3 when compared to the sham and ovariectomized groups without supplementation. Also, the supplements were active in reducing levels of nitrites and nitrates, since they have anti -inflammatory properties, especially lipoic acid, which inhibits nitric oxide synthase inducible (iNOS) of macrophages. Vitamin C levels did not differ between the SHAM, LA, OVX and DHA groups. But the EPA group presented lower levels of vitamin C than those of SHAM and OVX groups. Nonetheless, levels of vitamin E was inferior in the groups supplemented with long chain polyunsaturated fatty acids. In this work, antioxidants played an important role in reducing oxidative damage and assists recovery of the activity of important enzymes in cellular homeostasis, changes caused by the drastic decrease in estrogen levels in menopausal model.
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Síndrome hepatopulmonar em pacientes listados para transplante hepático

Martins, Fernanda Waltrick January 2012 (has links)
Introdução: A síndrome hepatopulmonar (SHP) é definida pela tríade clínica composta de doença hepática, dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) e alterações de gases arteriais, caracterizados por diferença alvéolo-arterial de oxigênio (PA-aO2)≥ 15mmHg (≥20 mmHg,se idade > 64 anos) ou PaO2<80mmHg. Essa síndrome é considerada uma complicação freqüente da cirrose, independente de sua etiologia. Objetivos: Caracterizar a prevalência da doença e o perfil dos portadores de SHP candidatos a transplante hepático na Santa Casa de Porto Alegre; avaliar a presença de fatores de risco como idade, sexo, etiologia da cirrose, gravidade da doença hepática, bem como analisar as variações gasométricas e da função pulmonar em pacientes portadores da síndrome. Métodos: Foram avaliados pacientes listados para transplante hepático no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, que apresentaram ecocardiograma e gasometria arterial para avaliar a presença SHP de acordo com as diretrizes vigentes. Foi realizada a pesquisa no prontuário e os analisados exames laboratoriais, ecocardiograma e testes de função pulmonar. Foi realizada a análise univariada através do programa do software R (R Development Core Team, 2012), com cálculo do odds ratio e utilizado o Teste Exato de Fisher para testar a significância estatística das características clínicas, demográficas e das etiologias mais comuns.Foi determinado o intervalo de confiança de 95%. Para análise estatística das variáveis quantitativas, foi empregado o teste t de Student para comparação entre os grupos com presença e ausência da SHP. Resultados: Estudaram-se 133 pacientes e a prevalência da SHP em nossa série foi de 36,84%, utilizando como ponto de corte de gradiente alvéolo-arterial (PA-aO2)≥ 15mmHg (≥20 mm Hg, se idade > 64 anos), conforme determinado pela Diretriz de Doenças Vasculares Hepatopulmonares (PHD) publicado em 2004.. A presença de idade superior a 50 anos, bem como a cirrose causada exclusivamente por vírus C ficaram definidas como fatores de risco estatisticamente significativos. A cirrose causada exclusivamente por vírus C, etiologia mais prevalente, envolvendo 68,66% dos pacientes. Dos pacientes com MELD maior que 15, a SHP esteve presente em 44,9%. Dentro da amostra estudada, 100 pacientes possuíam espirometria com medida da difusão de monóxido de carbono (DLCO), 22,37% dos pacientes apresentaram DLCO menor que 60% do previsto. Desses apenas 41,18% tinham diagnóstico de SHP. A mediana de DLCO, nos pacientes com ou sem SHP, mostrou-se semelhante entre os grupos, de modo que esse parâmetro de função pulmonar, apesar de ser o único alterado, em alguns pacientes, não se apresentou como critério fidedigno de avaliação. A PaCO2 e PaO2 100% não apresentaram diferença entre os grupos com ou sem SHP. No entanto, a PaO2 mostrou-se diferente, estatisticamente, reforçando o conceito de critério diagnóstico e forte indicador da presença de shunt. Conclusões: Principais conclusões do estudo: a prevalência em nossa amostra foi consideravelmente maior que a maioria das publicações, onde a ocorrência da doença ficou em torno de 13 a 18%, possivelmente, devido à adequação do ponto de corte do gradiente alvéolo-arterial, conforme determinado pela Diretriz de Doenças Vasculares Hepatopulmonares (PHD) publicado em 2004. A redução da DLCO (<60% do previsto) pode ser vista em um terço dos pacientes com cirrose hepática, com ou sem SHP, possivelmente relacionados à ascite ou à anemia. No entanto, conforme já descrito em estudos anteriores, a mediana de DLCO em pacientes com critérios diagnósticos para SHP foi menor, podendo sugerir que esse marcador funcional possa ser o único útil na avaliação complementar, mesmo sabendo que a DLCO é um parâmetro que não se altera após o transplante hepático. A PaO2 é dado imprescindível a ser avaliado nos pacientes cirróticos, já que é definido como critério diagnóstico de SHP, além de retornar aos níveis normais após transplante hepático. A análise bioquímica para cálculo do MELD ganhou destaque desde que passou a ser o principal critério de inclusão em lista de transplante. Na série estudada, a maioria dos pacientes apresentou MELD menor que 15, o que define doença menos avançada. Este fato esclarece que os pacientes incluídos na amostra, em sua maioria, foram listados antes de 2006, quando o critério era cronológico e não gravidade. Normalmente, a evolução da hepatopatia até cirrose hepática é mais frequente em pacientes portadores de hepatite por vírus C. Dessa maneira, a relação encontrada, nesse estudo, com a presença de cirrose por vírus C e SHP foi, possivelmente, casual e devido à alta prevalência de hepatopatia por vírus C seguida de cirrose. / Introduction: The hepatopulmonary syndrome (HPS) is defined by the clinical triad consists of liver disease, pulmonary vascular dilatation (IPVD) and changes in arterial blood gases, characterized by alveolar-arterial oxygen gradient (PA-aO2) ≥ 15mmHg (≥ 20 mm Hg, if age> 64 years) or PaO2 <80mmHg. This syndrome is considered a frequent complication of cirrhosis, regardless of etiology. Objectives: To describe the prevalence of the disease and the profile of patients with SHP liver transplant candidates at the hospital Santa Casa de Porto Alegre; evaluate the presence of risk factors such as age, sex, etiology of cirrhosis, severity of liver disease, well as to analyze the variations of gas exchange and pulmonary function in patients with the syndrome. Methods: We evaluated patients listed for liver transplantation in a Hospital Santa Casa de Porto Alegre, who had echocardiography and arterial blood gas analysis to assess the presence SHP according to current guidelines. A survey was conducted in the medical records and analyzed laboratory tests, echocardiography and pulmonary function tests. Univariate analysis was performed using the software program R (R Development Core Team, 2012), with calculation of odds ratios and used the Fisher Exact Test to test the statistical significance of demographic, clinical and the most common etiologies. It was determined the confidence interval of 95%. For statistical analysis of quantitative variables, we used the Student t test for comparison between groups with and without HPS. Results: We studied 133 patients and the prevalence of HPS in our series was 36.84%, using a cutoff of alveolar-arterial gradient (PA-aO2) ≥ 15mmHg (≥ 20 mm Hg, if age> 64 years), as determined by Guideline Hepatopulmonares Vascular Diseases (PHD) published in 2004. The presence of older than 50 years, as well as cirrhosis caused by hepatitis C virus were exclusively defined as statistically significant risk factors. Cirrhosis caused solely by virus C, more prevalent etiology involving 68.66% of patients. Of the patients with MELD scores greater than 15, the SHP was present in 44.9%. Within the study sample, 100 patients had spirometry with measurement of diffusion of carbon monoxide (DLCO), 22.37% of patients had DLCO less than 60% predicted. These only 41.18% had a diagnosis of HPS. The median DLCO in patients, with or without SHP, was similar between the groups, so that this parameter of lung function, despite being the only altered, in some patients, it is not presented as an evaluation criterion reliable assessment. The PaCO2 and PaO2 100% showed no difference between groups with or without SHP. However, PaO2 proved statistically different, reinforcing the concept of diagnostic criteria and a strong indicator of the presence of shunts. Conclusions: Main conclusions of the study: the prevalence in our sample was considerably higher than most publications, where the occurrence of the disease was around 13 to 18%, possibly, due to the cutoff adequacy of alveolar-arterial gradient as determined by the Guideline Hepatopulmonares Vascular Diseases (PHD) published in 2004. The decrease in DLCO (<60% predicted) can be seen in one third of patients with liver cirrhosis, with or without HPS, possibly related to ascites or anemia. However, as already described in previous studies, the median DLCO in patients with diagnostic criteria for HPS was lower, may suggest that this functional marker may be the only useful in further evaluation, even though the DLCO is a parameter that does not change after liver transplantation. The PaO2 is essential given to be evaluated in cirrhotic patients, since it is defined as diagnostic criteria of HPS, and return to normal levels after liver transplantation. Biochemical analysis for calculating the MELD gained prominence since it became the main criterion for inclusion on the transplant list. In the series studied, most patients had MELD less than 15, which defines less advanced disease. This fact explains that the patients included in the sample, most were listed before 2006, when the criterion was chronological and not gravity. Typically, the development of liver cirrhosis is even more frequent in patients with viral hepatitis C. Thus, the relationship found in this study with the presence of cirrhosis and HPS C virus was possibly due to casual and high prevalence of C virus liver cirrhosis followed.

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