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Determinação dos pontos de corte de parâmetros antropométricos de obesidade e obesidade central para síndrome metabólica e risco cardiovascular em idosos da atenção básicaRosemberg, Laura Schlatter January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction : Anthropometry is a simple and effective method to identify excess body fat and, therefore, individuals with higher risk for cardiovascular disease (CVD), in addition to being one of the diagnostic criteria for metabolic syndrome (MetS). During the course of aging, body composition changes occur, however, for most anthropometric measurements, no specific cut-off points have been determined for this age group, which are fundamental for prevention and management of CVD risk factors, especially in basic attention. Objective : to determine optimal cut-off points for anthropometric measurements [body mass index (BMI), waist circumference (WC), waist-to-height ratio (WHtR) and waist-to-hip ratio (WHR)] for MetS and CVD in elderly served by the family health strategy. Methods : descriptive and analytical cross-sectional study, which evaluated 518 elderly, from 30 Family Health Strategy units from Porto Alegre, participants of the Epidemiological and Clinical Study of Elderly Served by the participants of seniors served by the Family Health Strategy of Porto Alegre (EMISUS). In anthropometric assessment were obtained the BMI, WC (obtained at the midpoint between the last rib and iliac crest), WHtR and WHR. For the diagnosis of MetS, we used the revised NCEP-ATPIII. To determine the risk of cardiovascular disease, we used the Framingham risk score. The cut-off points of anthropometric measurements were obtained from the construction of the ROC curves using the software SPSS (for analyses, individuals classified as intermediate and high risk were grouped together).Results : most of the sample was composed of 326 women (62. 9%). The average age was 68. 25±6. 7 years (60-100 years). It was possible to establish the diagnosis for MetS in 469 individuals, being classified as suffering from MetS 334 individuals (71,2%). It was possible to determine the risk of CVD on 362 individuals, of who 186 were classified as low risk (51. 4%), 144 as intermediate risk (39. 8%) and 32 as high risk (8. 8%). Considering MetS, the cut-off points with discriminatory power relevance were BMI≥26. 8kg/m² for the total sample, ≥25. 2kg/m² for men and ≥27. 8kg/m² for women. For WC, the values were ≥93. 7cm for the general population, ≥94. 8cm for men and ≥91. 7cm for women. For WHtR, found values of ≥0. 59 for the total population, ≥0. 57 for men and ≥0. 61 for women. In relation to the WHR, the values were ≥0. 95 to total population, ≥0. 99 for men and ≥0. 93 for women. To determine the risk of CVD, the most significant values were BMI ≥27. 8kg/m² for the general population, WC ≥93. 7cm for men, WHtR ≥0. 57 for men and WHR ≥ 0. 96 for the total population. Conclusion : for discrimination of SM, the areas under the curve of anthropometric parameters were representative, both in the total sample as between the genders. As for the discrimination of CVD risk intermediate/high, areas below the curve of BMI and WHR were representative only in the total sample, and of WC and WHtR only in men. / Introdução : a antropometria é um método simples e eficaz de identificar excesso de gordura corporal e, assim, indivíduos com maior risco cardiovascular (RCV), além de ser um dos critérios diagnósticos de síndrome metabólica (SM). Ao longo do envelhecimento, ocorrem alterações de composição corporal, contudo, para a maioria dos parâmetros antropométricos, ainda não foram estabelecidos pontos de corte específicos para esta faixa etária, os quais são fundamentais para prevenção e manejo dos fatores de RCV, especialmente na atenção básica. Objetivo : determinar pontos de corte de parâmetros antropométricos [índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura/altura (RCA) e relação cintura/quadril (RCQ)] para SM e RCV em idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família.Métodos : estudo transversal, descritivo e analítico, no qual foram avaliados 518 idosos, provenientes de 30 Estratégias Saúde da Família de Porto Alegre, participantes do Estudo Epidemiológico e Clínico dos Idosos Atendidos pela Estratégia Saúde da Família do Município de Porto Alegre (EMISUS). Na avaliação antropométrica, foram obtidos o IMC, CC (obtida no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca), RCA e RCQ. Para o diagnóstico de SM, foi utilizado o critério NCEP-ATPIII revisado. Para determinação do risco cardiovascular, utilizou-se o Escore de Risco de Framingham. Os valores de ponto de corte dos parâmetros antropométricos foram obtidos a partir da construção de curvas ROC pelo programa SPSS (para as análises, os indivíduos classificados como risco intermediário e alto foram agrupados).Resultados : A maioria da amostra foi composta por 326 mulheres (62,9%). A média da idade foi 68,25±6,7 anos (60-100 anos). Foi possível estabelecer o diagnóstico de SM em 469 indivíduos, sendo classificados como portadores de SM 334 indivíduos (71,2%). Foi possível determinar o RCV em 362 indivíduos, dos quais 186 foram classificados como risco baixo (51,4%), 144 risco intermediário (39,8%) e 32 risco alto (8,8%). Considerando a SM, os pontos de corte com poder discriminante relevante foram IMC≥26,8kg/m² para a amostra total, ≥25,2kg/m² para homens e ≥27,8kg/m² para mulheres. Para CC, os valores foram ≥93,7cm para a população geral, ≥94,8cm para homens e ≥91,7cm para mulheres. Para RCA, encontramos valores de ≥0,59 para a população total, ≥0,57 para homens e ≥0,61 para mulheres. Em relação a RCQ, os valores foram ≥0,95 para população total, ≥0,99 para homens e ≥0,93 para mulheres. Para determinar o RCV, os valores mais significantes foram IMC ≥27,8kg/m² para a população geral, CC ≥93,7cm para homens, RCA ≥0,57 para homens e RCQ ≥0,96 para a população total. Conclusão : para discriminação de SM, as áreas abaixo da curva dos parâmetros antropométricos se mostraram representativas, tanto na amostra total quanto entre os sexos. Já para a discriminação de RCV intermediário/alto, as áreas abaixo da curva do IMC e da RCQ se mostraram representativas somente na amostra total e da CC e da RCA, somente no sexo masculino.
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Avaliação dos fatores de risco para baixa massa óssea em mulheres pós-menopáusicas de um serviço de diagnósticoSchuchmann, Rejane Tetelbom January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Changes in bone mass in women are both determined by genetic and environmental factors. The most significant bone loss occurs around menopause. Objectives: Evaluate the prevalence of low bone mass and of the associated risk factors of in postmenopausal women. Methods: Review of medical records of postmenopausal women bone densitometry of lumbar spine and hip done at the Centro de Diagnóstico da Unimed Porto Alegre, Brasil in the period of June 2011 to November 2011, in a retrospective study. This study assessed bone mineral density, anthropometric data, clinical history and risk factors for low bone mass. The information was obtained before the time of the test. Results: 716 postmenopausal women met the criteria of the study. Most women were Caucasian 676 (97. 5%), average 61. 45 years old, had BMI of 26. 25 kg / m², menarche at 12. 9 years old and menopause at 48. 4 years old. 304 (42. 6%) of the women were 55-64 years old. 293 (41%) women had average BMI. More than half of the sample 388 (54. 2%) subjects had osteopenia and among the regions of interest, the lumbar spine showed 401 (56. 6%) subjects with osteopenia and 154 (21. 7%) with osteoporosis. 254 (46,3%) women were eutrophic and had low bone mass. Conclusion: when the sample of postmenopausal women was evaluated by bone densitometry there was a higher than expected occurrence of low bone mass and therefore associated risk factors for fractures. / Alterações na massa óssea são relevantes e influenciadas por fatores genéticos e ambientais. Nas mulheres, o período de maior perda ocorre ao redor da menopausa. Objetivos: Avaliar a prevalência de baixa massa óssea em mulheres pós-menopáusicas e os fatores de risco associados. Métodos: Revisão de prontuários de mulheres pós-menopáusicas usuárias do Centro de Diagnóstico da Unimed Porto Alegre que realizassem densitometria óssea de coluna lombar e fêmur proximal. Foram avaliados os valores de densidade mineral óssea, dados antropométricos, dados clínicos e fatores de risco para baixa massa óssea investigados em questionário, de junho a novembro de 2011.Resultados: Foram incluídas 716 mulheres pós-menopáusicas. A maioria foi de etnia branca, com 676 (97,5%) mulheres, média etária de 61,45 anos, IMC de 26,25 kg/m², com menarca aos 12,9 anos e menopausa aos 48,4 anos. A faixa etária predominante foi de 55 a 64 anos com 304 (42,6%) mulheres. Quanto ao IMC, 293(41%), apresentaram peso adequado. A osteopenia predominou em 388 (54,2%) dos sujeitos e entre os sítios, a coluna lombar apresentou predominância de osteopenia em 401 (56,6%) e osteoporose em 154 (21,7%) mulheres. 254(46,3%) mulheres eram eutróficas e com baixa massa óssea. Conclusão: O estudo mostrou um número acima do esperado de mulheres com baixa massa óssea e com fatores de risco definidos presentes no momento da avaliação da densitometria óssea e, portanto mais suscetíveis à fratura.
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Estado nutricional e sua associação com fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica em idososScherer, Fernanda January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objectives: To characterize the nutritional status in a population of elders living in the community and verify its relation with cardiovascular risk factors and metabolic syndrome (MS). Population and methods - The nutritional status and prevalence of cardiovascular risk factor and MS were assessed in the population of elders of a city in the state of Rio Grande do Sul in the south of Brazil, whose population is mainly of German and Italian origin. The body mass index (BMI), according to the 1998/OMS classification, was used to determine the nutritional status. The MS diagnostic was made using the International Diabetes Federation criteria. Results: Among the elders evaluated, 57% of the male and 64% of the female were overweighted or obese. Hypertension, diabetes mellitus, MS, central obesity, low HDL-cholesterol levels and high triglyceride levels were more prevalent in those with overweight and obesity when compared with those with normal nutritional status in both genders. Using those with normal nutritional status as reference, those with overweight showed odds ratio for presenting hypertension, diabetes mellitus and MS respectively of 2. 8 (CI 95%: 1. 5 to 5. 4), 2. 8 (CI 95%: 1. 1 to 6. 8) and 4. 8 (CI 95%: 2. 0 to 11. 5), while the obese elders presented odds ratio respectively of 5. 4 (CI 95%: 2. 4 to 12. 5), 7. 1 (CI 95%: 2. 7 to 18. 4) and 26. 1 (CI 95%: 9. 3 to 73. 1) for the same pathologies. Conclusions: The odds ratio for the presence of hypertension, diabetes mellitus and MS are associated with nutritional status defined by the BMI, being progressively greater in those overweighted and obese, independently of age and sex. HDL-C and triglyceride levels were higher in elderly obese men when compared to those with normal nutritional status, what was not observed in women. / Objetivos – Caracterizar o estado nutricional de uma população de idosos vivendo na comunidade e verificar sua associação com fatores de risco cardiovascular e síndrome metabólica (SM). População e Métodos – Foi avaliado o estado nutricional e a prevalência de fatores de risco cardiovascular e de SM em uma amostra de idosos em um município de colonização alemã e italiana, localizado na região central do Rio Grande do Sul. O estado nutricional foi determinado através de índice de massa corporal (IMC), conforme classificação da OMS/1998. O diagnóstico de SM foi feito utilizando os critérios da International Diabetes Federation. Resultados – Entre os idosos avaliados, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi 57% nos homens e 64% nas mulheres. As prevalências de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito (DM), SM, obesidade central, níveis de HDL-C baixos e triglicerídeos elevados foram maiores naqueles com sobrepeso e obesidade em relação aos com estado nutricional normal, em ambos os sexos.Usando como referência aqueles com estado nutricional normal, os portadores de sobrepeso apresentaram razões de chances de apresentar HAS, DM e SM respectivamente de 2,8 (IC 95%: 1,5 a 5,4), 2,8 (IC 95%: 1,1 a 6,8) e 4,8 (IC 95%: 2,0 a 11,5), enquanto aqueles com obesidade tiveram razão de chances para as mesmas patologias respectivamente de 5,4 (IC 95%: 2,4 a 12,5), 7,1 (IC 95%: 2,7 a 18,4) e 26,1 (IC 95%: 9,3 a 73,1) Conclusões – As razões de chances de apresentar HAS, DM, SM nessa população de idosos estão associadas com o estado nutricional definido pelo IMC, sendo progressivamente maiores naqueles com sobrepeso e obesidade, independente de gênero e idade. Os níveis de HDL-C e triglicerídeos foram mais elevados nos idosos homens obesos em relação àqueles com estado nutricional normal, o que não foi observado nas mulheres.
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Efeitos do tratamento com DHEA sobre o metabolismo de ratosHoefel, Ana Lúcia January 2015 (has links)
Estudos que avaliam o metabolismo fornecem subsídios para entender como os organismos reagem em relação a tratamentos e dietas. O sobrepeso e a obesidade estão alcançando elevadas proporções ao redor do mundo e os governos, e a própria sociedade, têm se empenhado na tentativa de combater esta epidemia. Outro aspecto que devemos relacionar nos estudos de metabolismo é a questão de gênero, pois a maioria dos estudos utiliza como modelo experimental ratos e camundongos machos. Entretanto, quando se propõe protocolos de tratamento, temos a tendência a extrapolar os resultados também para as fêmeas, o que na realidade não parece muito adequado. Atualmente, essa ideia vem mudando e alguns pesquisadores têm considerado a proposta de realizar estudos experimentais utilizando machos e fêmeas, até mesmo para experimentos que utilizem células. Ainda em relação ao metabolismo, podemos evidenciar o problema da obesidade que tem se tornado uma epidemia mundial recebendo o nome de “Globesidade”. As dietas hiperlipídicas e hipercalóricas têm levado a população mundial a apresentar alterações de seu metabolismo principalmente relacionadas às dislipidemias, as quais podem ter como consequência o desenvolvimento de alterações cardiovasculares. Assim, os estudos experimentais que investigam o metabolismo do coração também se tornam importantes, particularmente em nível celular, pois é o local onde os eventos metabólicos acontecem. A Desidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio esteroide que tem efeitos sobre o metabolismo, síndrome metabólica, obesidade, resistência à insulina e doenças cardiovasculares. Há na literatura, alguns estudos que relatam que a administração de DHEA produz efeitos diferentes em machos e em fêmeas. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da DHEA em: a) ratos Wistar, machos e fêmeas ovarectomizadas, com dieta padrão e que recebiam tratamento com diferentes doses de DHEA, b) ratos Wistar machos, submetidos ou não a uma dieta hipercalórica e tratados com DHEA (25mg/kg), c) linhagem celular (H9C2) de ventrículo cardíaco de ratos submetidas, ou não, à hipóxia e reoxigenação e tratadas com DHEA. A análise dos resultados mostrou que o tratamento com DHEA tem efeito sobre o metabolismo e os resultados são diferentes quando comparamos machos e fêmeas ovarectomizadas. A avaliação do metabolismo da glicose no fígado mostrou que este substrato tem uma utilização diferente entre os sexos, sendo que nos machos a conversão de glicose a CO2 é maior do que nas fêmeas ovarectomizadas, mas o tratamento com DHEA não teveefeito. A conversão de glicose em lipídeos foi maior nos machos e o tratamento com DHEA diminuiu a lipogênese hepática a partir de glicose somente nas fêmeas ovarectomizadas. Com relação à síntese de glicogênio a partir de glicose, houve diferença entre os sexos, sendo que as fêmeas ovarectomizadas apresentaram níveis maiores que os machos e o efeito do tratamento ocorreu apenas nas fêmeas. O metabolismo da glicose no tecido adiposo também mostrou diferença entre os sexos, sendo a captação de glicose maior nas fêmeas e o tratamento com DHEA reduziu essa captação apenas nas fêmeas. No músculo, a captação de glicose é maior nas fêmeas do que nos machos e a administração de DHEA não produziu efeito significativo. O metabolismo da leucina mostrou diferença entre os sexos, sendo sua oxidação e a síntese de lipídeos e proteínas menor nas fêmeas do que nos machos. Em machos que receberam dietas hipercalóricas, a DHEA não reduziu a ingestão alimentar e o ganho de peso, porém, teve efeito melhorando o resultado do teste de tolerância à glicose. O peso total do fígado nos animais com dieta hipercalórica foi maior quando comparado aos animais com dieta normocalórica e a DHEA não reverteu este parâmetro. No metabolismo hepático da glicose, tanto o tratamento com DHEA quanto a dieta hipercalórica produziram uma redução da oxidação de glicose (glicose convertida em CO2). A síntese hepática de glicogênio a partir de alanina foi reduzida com o tratamento com DHEA nos grupos que receberam dieta hipercalórica. A dieta hipercalórica diminuiu, em aproximadamente 19%, a captação de glicose no tecido adiposo quando comparado ao grupo com dieta normocalórica e os animais tratados com DHEA apresentaram um aumento na captação de glicose independente da dieta, inclusive revertendo a redução causada pela dieta hipercalórica. Na oxidação de glicose, houve interação entre dieta e tratamento no tecido adiposo, ou seja, o tratamento com DHEA diminuiu significativamente a oxidação de glicose no grupo controle e produziu um aumento no grupo com dieta hipercalórica No músculo gastrocnêmio, a captação de glicose foi reduzida com a dieta hipercalórica. A produção de CO2 e a síntese de glicogênio no músculo sóleo aumentaram somente nos grupos que receberam a dieta hipercalórica. No músculo cardíaco, o tratamento com DHEA aumentou a concentração de glicogênio apenas no grupo com dieta hipercalórica. Além disso, neste mesmo tecido, a DHEA causou um aumento de 55% na expressão proteica da pAKT no grupo com dieta hipercalórica. No estudo com cardiomiócitos foram avaliados parâmetros de proteção contra a formação de radicais livres após as células serem submetidas à hipóxia e reoxigenação, e foi encontrado que o tratamento com DHEA diminui a quantidade de radicais livres intracelulares. Também foi avaliada a expressão das enzimas SOD e CAT, as quais não tiveram uma alteração significativa com o tratamento. Em relação ao processo de apoptose, a expressão da caspase 3 apresentou uma redução no grupo tratado com DHEA nas células submetidas à hipóxiareoxigenação. Assim, podemos concluir que a DHEA não alterou significativamente os parâmetros metabólicos nos ratos machos enquanto que nas fêmeas a DHEA produziu efeitos significativos sobre o metabolismo destas. Nos ratos submetidos à dieta hipercalórica a DHEA melhorou o metabolismo de carboidratos. Em relação aos cardiomiócitos, observamos que a DHEA protege parcialmente as células após um evento de hipóxia-reoxigenação. Porém, mais estudos necessitam ser realizados a fim de investigar os mecanismos que são ativados após o tratamento com DHEA e que podem alterar os padrões metabólicos e celulares. / Studies evaluating the metabolism provide subsidies to understand how organisms react in relation to treatments and diets. Overweight and obesity are reaching high proportions around the world and governments, and society itself, they have been engaged in trying to combat this epidemic. Another aspect that we should relate to metabolism studies is a gender issue because most studies used as an experimental model male rats and mices. However, when proposing treatment protocols, we extrapolate the results also for females, which in reality does not seem very appropriate. Today, this idea is changing and some researchers have considered the proposal to conduct experimental studies using male and female, even for experiments using cells. Also in relation to metabolism, we can highlight the problem of obesity which has become a worldwide epidemic given the name "Globesity". The hyperlipidemic and hypercaloric diets have led to the present world population changes in its metabolism mainly related to dyslipidemia, which may result in the development of cardiovascular diseases. Thus, experimental studies investigating the metabolism of the heart also become important, particularly at the cellular level, where the metabolic events take place. The dehydroepiandrosterone (DHEA) is a steroid hormone that has effects on metabolism, metabolic syndrome, obesity, insulin resistance and cardiovascular disease. In the literature, some studies report that DHEA administration produces different effects on males and females. The objective of this study was to evaluate the DHEA effect: a) wistar rats, male and female, with standard diet and received treatment with different doses of DHEA, b) male wistar rats, submitted or not to a hypercaloric diet and treated with DHEA (25 mg / kg), c) cell line (H9C2) cardiac ventricle of rats subjected or not to hypoxia and reoxygenation and treated with DHEA The results showed that DHEA treatment has an effect on the metabolism and the results are different when comparing the males and females. The evaluation of glucose metabolism in the liver showed that this substrate has a different use between the sexes, and in males the glucose oxidation to CO2 is higher than in females, but the treatment with DHEA had no effect. The lipids formation from glucose was higher in males and treatment with DHEA decreased the hepatic lipogenesis from glucose only in females. Regarding the synthesis of glycogen from glucose, there were differences between the sexes, and females had higher levels than males and the treatment effect was observed only in females. Glucose metabolism in adipose tissue also showed differences between the sexes, with the uptake of glucose greater in females and DHEA treatment reduced this funding only in females. In muscle glucose uptake is higher in females than in males and DHEA administration did not produce significant effect. The metabolism of leucine showed differences between the sexes, and their oxidation and synthesis of lipids and proteins smaller in females than in males. In males fed with a high fat diet, DHEA did not reduce food intake and weight gain, however, had an effect of improving the results of glucose tolerance test. The total weight of liver in animals with higher calorie diet was compared to animals with diet and normocaloric DHEA did not reverse this parameter. In the hepatic metabolism of glucose, either treatment with DHEA as hypercaloric diet produced a reduction in glucose oxidation (glucose converted to CO2). Liver glycogen synthesis from alanine was reduced with treatment with DHEA in the groups that received hypercaloric diet The high calorie diet decreased by approximately 19%, glucose uptake in adipose tissue when it was compared to the group with normocaloric diet and the animals treated with DHEA had an increase independent dietary glucose and reversing the reduction caused by hypercaloric diet. In glucose oxidation was no interaction between diet and adipose tissue treatment, its mean that the treatment with DHEA significantly decreased glucose oxidation in the control group and the group produced an increase in calorie diet. In the gastrocnemius muscle glucose uptake was reduced with a high calorie diet. The CO2 production and glycogen synthesis in soleus muscle increased only in the groups receiving the high calorie diet. In cardiac muscle, treatment with DHEA increased glycogen concentration only in the group with hypercaloric diet. Moreover, in this same tissue, DHEA caused a 55% increase in protein expression of pAKT in the group with hypercaloric diet. In the study with cardiomyocyte the protection parameters were evaluated against free radical formation after cells were subjected to hypoxia and reoxygenation, and it was found that treatment with DHEA decreases the amount of intracellular free radicals. We also evaluated the expression of enzymes SOD and CAT, which did not have a significative change with treatment. Regarding the process of apoptosis, caspase 3 expression showed a reduction in group treated with DHEA in cells subjected to hypoxiareoxygenation. Thus, we can conclude that DHEA did not significantly changes in the metabolic parameters in males while in females DHEA to produce significative effects. In rats with high calorie diet DHEA improved carbohydrate metabolism. Regarding cardiomyocytes, we found that DHEA partially protects cells after a hypoxia20 reoxygenation event. Further studies need to be conducted in order to investigate the mechanisms that are activated after treatment with DHEA that can changes the cellular metabolism.
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Diabetes melito como fator de risco em transplante ortotópico de fígado : seguimento a longo prazoMarroni, Claudio Augusto January 2001 (has links)
Introdução - O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal com resultados de sobrevida em um ano de 75% a 90%. A qualidade de vida e a sobrevida a longo prazo são os objetivos atuais. A recorrência da hepatopatia original, doenças concomitantes e condições pessoais podem determinar aumento na morbidade, mortalidade e alterações na evolução. Os cirróticos têm alterações do metabolismo dos carboidratos e aumentada prevalência de diabetes melito (DM). As drogas imunossupressoras utilizadas nos transplantes desencadeiam DM secundário com complicações micro e macrovasculares, aumentado risco de mortalidade e evolução com complicações a longo prazo. Objetivos - O objetivo principal foi descrever a evolução a longo prazo de pacientes transplantados hepáticos que sobreviveram por mais de um ano com o mesmo enxerto e analisar o seu comportamento considerando como fator principal a presença de DM e, como secundários, os aspectos demográficos e os achados clínico-patológicos aos 12 meses. Casuística e métodos - Estudo de coorte histórico que tem como fator principal em avaliação (variável independente) a presença de DM. O desfecho (variável dependente) é o tempo de sobrevivência, e o evento de interesse, conseqüentemente, a ocorrência de óbito. Foram revisados os prontuários de 98 pacientes consecutivos nos quais o enxerto sobreviveu por mais de um ano, acompanhados de 13 a 132 meses. Nos dados clínico-demográficos do pré-TOF, valorizou-se idade, gênero, hepatopatia prévia, presença de DM, marcadores virais B e C, dosagens séricas de glicose e creatinina e história familiar de DM. Na evolução foram valorizadas a presença de HAS, marcadores virais B e C, DM-pós, episódios de rejeição, IRC e as condições do enxerto aos 12 meses, bem como a necessidade de reTOF. Os exames bioquímicos e enzimáticos de avaliação da função hepática e renal e as características da imunossupressão aos 12 meses foram outros dados da análise. O tempo de sobrevivência e a ocorrência de óbito foram os elementos finais da pesquisa. A análise estatística utilizou a média e o desvio padrão bem como mediana com interquartil nas situações de assimetria com teste t de Student e U de Mann-Whitney nessas situações. Na comparação de grupos foi feita análise de variância (ANOVA), e o teste do qui-quadrado em variáveis qualitativas, com cálculo de RR e IC. Usou-se a comparação da ocorrência de óbito com a densidade de incidência. Foram elaboradas curvas de sobrevida segundo o método proposto por Kaplan-Meier com comparação de grupos através do log-rank. Valorizou-se a chamada sobrevida condicional a longo prazo. Na avaliação dos efeitos das múltiplas variáveis foi utilizada a técnica multivariada de regressão de azares proporcionais de Cox. Os dados foram processados e analisados com o auxílio do programa SPSS-v.10. Resultados - Dos 98 pacientes, 53 eram masculinos, com média de idade de 45,9 +/- 10,4 anos. Oitenta e cinco eram portadores de hepatopatias crônicas e 13 de IHAG, 14 tinham DM-pré, 57% apresentavam positividade aos marcadores virais B e/ou C e 31,1% tinham HFDM. Os níveis séricos de glicose e creatinina estavam dentro dos limites da normalidade. Dos 84 pacientes sem DM, 29 desenvolveram DMpós. Houve 28 óbitos durante a evolução, com média de acompanhamento dos sobreviventes de 93,8 +/- 29,0 meses, com mediana de 103 meses (P25:94; P75:112). A curva de sobrevida condicional de longo prazo mostra sobrevida de 94% aos 36 meses, de 84% aos 60 meses, de 77% aos 96 meses e de 67% aos 132 meses. A recorrência da doença primária foi responsável por 32,1% das mortes, a imunossupressão por 25% e outras causas por 32,1%. Nestas últimas se situa a maioria dos pacientes com DM. Pacientes masculinos, com DM-pré e pós, com marcadores virais B e/ou C no pré ou pós-TOF, com IRC, com reTOF e com alteração das provas de função hepática aos 12 meses têm maior mortalidade. O DM-pré é mais freqüente nos pacientes com reatividade aos marcadores virais C e pouco freqüente nas cirroses colestáticas. O DM-pós é mais freqüente nas cirroses VHC+ e por álcool. A IRC ocorre em 75% dos pacientes com DM-pré ou pós. Os enxertos aos 12 meses estão mais comprometidos nos pacientes com DM-pós.As provas de função hepática aos 12 meses estão mais alteradas no grupo DM-pós. O tempo médio de sobrevida foi maior no grupo sem DM (P = 0,034) e a densidade de ocorrência de óbito menor (P = 0,009). As curvas de sobrevida condicional dos três grupos (DM-pré, pós e sem DM) mostraram uma sobrevida diminuída nos grupos com DM. A análise multivariada (modelo de Cox) destaca a presença de DM-pré (RR = 3,1 e P < 0,05) como fator de risco independente para o óbito e IRC (RR = 2,6 e P = 0,108) e GT aos 12 meses acima de 400 UI/l (RR = 2,7 e P = 0,123) como fatores de risco a serem considerados como independentes para o óbito. Conclusões - Os pacientes que apresentam DM-pré e pós TOF têm diminuída sua sobrevida a longo prazo quando comparados com os sem DM. A piora da evolução a longo prazo destes grupos observa-se a partir dos três anos. A presença de VHC+, HFDM e gênero masculino relacionam-se com a maior ocorrência de DM- -pós. A piora da evolução relaciona-se com o gênero masculino, reatividade aos marcadores virais, ocorrência de DM-pré ou pós, IRC e provas de função hepática alteradas aos 12 meses. O fator de risco independente para a pior evolução é a presença de DM-pré. IRC e GT acima de 400 UI/l aos 12 meses são fatores de risco independentes de menor força. Demonstra-se a TESE de que os pacientes diabéticos têm pior evolução que os demais após serem submetidos ao TOF. / Introduction - Orthotopic liver transplantation (OLT) is the preferred treatment for patients with terminal hepatic disease, with survival indexes of 75-90% in a year. Quality of life and long term survival are the current objectives. Recurrence of the original hepatopathy, concomitant diseases, and personal conditions may determine increased morbidity, mortality, and changes in evolution. Cirrhotic patients show alterations in carbohydrate metabolism and increased prevalence of diabetes mellitus (DM). The immunosuppressive drugs used in transplants trigger secondary DM with micro and macrovascular complications, increased mortality risk, and evolution with long term complications. Objectives - The main objective was to report the long term evolution in liver transplant patients who have survived for over a year with the same graft and to analyze their behavior considering primarily the presence of DM and secondarily the demographic aspects and the clinicopathological findings at 12 months. Case Study and Methods - This longitudinal cohort study was designed to evaluate the presence of DM (independent variable). The outcome (dependent variable) is the survival time and the occurrence of death is thus an event of interest. The medical records of 98 consecutive patients whose graft survived for over a year were reviewed. These patients were followed from 13 to 132 months. Pre-OLT clinical and demographic data included age, gender, previous liver disease, presence of DM, viral markers B and C, serum glucose and creatinine levels, and family history of DM. In evolution special attention was given to the presence of HAS, viral markers B and C, post-DM, rejection episodes, IRC, and graft conditions at 12 months, as well as the need for another OLT (re-OLT). The biochemical and enzymatic tests for evaluation of kidney and liver functions and the immunosuppression characteristics at 12 months were also analyzed. Survival time and death occurrence were the final elements of the study. Statistical analysis used the mean and the standard deviation as well as interquartile median with Student's t- and Mann-Whitney U-tests in asymmetric situations. Variance analysis was performed for group comparisons (ANOVA), and the Chi-square test for qualitative variables, calculating RR and IC. Also, death occurrence was compared with incidence density. Survival curves were plotted according to the method proposed by Kaplan-Meier with group comparisons through log-rank. The so-called long term conditional survival was valued. For the evaluation of effects of multiple variables, Cox's multivariate technique of proportional odds regression was used. Data were processed and analyzed using the SPSS-v.10 program. Results - Of the 98 patients, 53 were males, with a mean age of 45.9 10.4 years. Eighty-five had chronic hepatopathies, 13 had IHAG, 14 had pre-DM, 57% showed positive tests for viral markers B and/or C, and 31.1% had HFDM. Serum glucose and creatinine levels were within the normal ranges. Of the 84 patients without DM, 29 developed post-DM. There were 28 deaths during evolution, with a mean followup of survivors of 93.8 29.0 months and median of 103 months (P25:94; P75:112). The long term conditional survival curve shows a survival rate of 94% at 36 months, 84% at 60 months, 77% at 96 months, and 67% at 132 months. Recurrence of primary disease accounted for 32.1% of deaths, immunosuppression for 25%, and other causes for 32.1%. The latter includes most DM patients. Male patients with pre and post-DM, viral markers B and/or C at pre or post-OLT, with IRC, re-OLT, and alterations in liver function tests at 12 months show higher mortality. Pre-DM is more frequent in patients with reactivity to viral markers C and less frequent in cholestatic cirrhoses. Post-DM is more frequent in positive VHC and alcoholic cirrhoses. IRC occurs in 75% of patients with pre- or post-DM. Grafts at 12 months are more compromised in patients with post-DM. Liver function tests at 12 months are more altered in the post-DM group. The mean survival time was greater (P = 0.034) and the density of death occurrence lesser in the group without DM (P = 0.009). The conditional survival curves of the three groups (pre-, post-, and no DM) showed decreased survival in the groups with DM. The multivariate analysis (Cox's model) highlights the presence of pre-DM (RR = 3.1 and P < 0.05) as an independent risk factor for death, and IRC (RR = 2.6 and P = 0.108) and GT above 400UI/l at 12 months (RR = 2.7 and P = 0.123) as risk factors to be considered as independent for death. Conclusions - The patients with pre- and post-DM have a decreased long term survival as compared to those without DM. The worse long term evolution in these groups is seen as of 3 years. The presence of positive VHC, HFDM, and male gender are related to a higher occurrence of post-DM. The worse evolution is related to male gender, reactivity to viral markers, occurrence of pre- or post-DM, IRC, and altered liver function tests at 12 months. The independent risk factor for the worst evolution is the presence of pre-DM. IRC and GT above 400 UI/l at 12 months are independent risk factors of lesser strength. The data support the hypothesis that diabetic patients show a worse evolution than other patients following submission to OLT.
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Derrame pleural em Manaus : aspectos etiologicos, clinicos e socio-economicosAndrade, Edson de Oliveira January 1990 (has links)
Foram estudados 115 pacientes, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 15 anos, residentes na cidade de Manus ou na sua zona rural, portadores de derrame pleural de qualquer etiologia, exceto a traumática, no período de 01/07/84 a 01/07/86. Foram estudados os aspectos etiológicos, clínicos e sócio-econômico dos pacientes, através da aplicação de um questionário padrão, bem como a realização de exames complementares, necessários para a detrminação dea etiologia do derrame pleural. Os dados coletados foram analisados , quando quantitativos, pelo teste "f' de Student, e quando qualitativos pelo teste do "Qui-quadrado", com a utilização da correção de Yates para pequenas amostras; adotando-se o nível de 5% para o alfa. No estudo da correlação utilizou-se o teste de Pearson, com igual nível de significância. O estudo demonstrou que o derrame pleural foi mais frequente no sexo masculino, em brancos, de famílias mais numerosas, de menor poder aquisitivo e de menor cobertura previdenciária que o restante da população manauara. A tuberculose foi a causa, confirmada, de maior frequência, mais comum no sexo masculino e acomentendo a faixa etária mais jovem. / We studied 115 patient, of both sexes, with the same or superior age to 15 years, rinesidents in the city of Manaus or in its rural zone, carriers of pleural effusion of any origin except the traumatic, in the period from 01/07/84 to 01/07/86. They were studied the etiologics aspects , clinicai and socioeconomic of the patients, through the application of a standard questionnaire, as well as the accomplishment of complementai exams, necessary for the determination of the origin of the pleural effusion The collected data were analyzed, when quantitative, for the test "t" of Student, and when qualitative for the test of the "Qui-square", with the use of the correction of Yates for small samples; being adopted the levei of 5% for the alpha. In the study of the correlation the test of Pearson was used, with the same significance levei. The study demonstrated that the pleural effusion was more frequent in the masculine sex, in whites, of more numerous families, of smaller purchasing power and of smaller covering social security than the remaining of the population manauara. The tuberculosis went to cause, confirmed, of larger frequency, more common in the masculine sex and reaching the youngest age group.
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Fatores de risco para nefropatia diabética em pacientes com diabete melito tipo 2Murussi, Marcia January 2000 (has links)
O objetivo do presente estudo foi o de analisar os fatores de nsco para o desenvolvimento de ne:fropatia diabética em pacientes com DM tipo 2. Sessenta e cinco pacientes DM tipo 2 normoalbuminúricos e 44 indivíduos nãodiabéticos foram avaliados entre 1988-I 989, sendo que 6 e 5 indivíduos em cada grupo, respectivamente, morreram durante o seguimento, 4 e 3 não puderam ser localizados e 3 e 4 recusaram-se a participar. Portanto, 52 pacientes com DM tipo 2 e 32 indivíduos não-diabéticos foram reavaliados após 1 O anos ( 1998-1999). A taxa de filtração glomerular (TFG) foi medida pelo método da injeção única do 51Cr-EDT A e a excreção urinária de albumina (EUA) pelo método imunoturbidimétrico, em amostras estéreis de urina de 24 h. A presença de micro- ou macroalbuminúria (confirmada pelo menos duas vezes) foi estabelecida quando a EUA encontrava-se entre 20-200 J..lg/min ou > 200 J..lg/min, respectivamente. Dezesseis pacientes com DM tipo 2 (31%) desenvolveram nefropatia diabética (14 micro- e 2 macroalbuminúria). Não houve diferenças significativas entre os pacientes que desenvolveram nefropatia diabética e aqueles que permaneceram normoalbuminúricos, respectivamente, em relação à idade basal (54 ± 7 vs 53 ± 6 anos), à duração do diabete basal (5 ± 4 vs 6.5 ± 4.7 anos) e às pressões sistólica e diastólica basais (132 ± 16 vs 128 ± 22 e 84 ± 11 vs 81 ± 12 mmHg). Os níveis basais de colesterol (238 ± 60 vs 214 ± 44 mg/dl) e de triglicerídios (150 vs 116 mg/dl) foram similares entre os grupos. Entretanto, a gJ icemia de jejum (218 ± 71 vs 163 ± 60 mg/dl; P = 0.006) e a EUA basal foram significativamente mais elevadas entre os pacientes com DM tipo 2 que desenvolveram doença renal diabética (mediana = 5.9 (0.2-19.0) vs 3.2 (0.1-8.9) J..lg/min; P = 0.0057). A análise de regressão múltipla de riscos proporcionais de Cox evidenciou que os valores de EUA (RR = 1.23; IC = 1.10-1.37; P = 0.0002) e que a presença de retinopatia diabética basais (RR = 8.08; IC == 2.32-28.15; P = 0.001) foram as únicas variáveis significativamente relacionadas ao surgimento de nefropatia diabética por um período de 9.2 (2.5-11.6) anos. Não foram encontradas diferenças entre pacientes DM tipo 2 e indivíduos nãodiabéticos quanto à idade basal (53± 6 vs 52± 6 anos, respectivamente), ao sexo (58% vs 38% masculino) e ao índice de massa corporal (25 ± 3 vs 24 ± 2 kg/m2 ) . O declínio da TFG foi de 0.13 ± 0.14 ml/min/mês nos indivíduos não-diabéticos, não sendo diferente do declínio observado em pacientes com DM tipo 2 que permaneceram normoalbuminúricos (0.16 ± O, 16 ml/min/mês ). Entretanto, ambos os valores foram significativamente menores em relação aos observados nos pacientes DM tipo 2 que desenvolveram nefropatia diabética incipiente (0.39 ± 0.24 ml/min/mês) (ANOV A, p = 0.0001). Em conclusão, valores ainda normais, mas mais elevados de EUA e a presença de retinopatia diabética foram preditivos do desenvolvimento de nefropatia diabética. Verificou-se também que o declínio da TFG em pacientes persistentemente normoalbuminúricos parece estar relacionado apenas aos efeitos da idade. / The aim of this study was to analyze the risk factors for the development of diabetic nephropathy (DN) in DM 2 patients. Sixty-five nonnoalbuminuric DM 2 and 44 non-diabetic individuais were evaluated in 1988-1989, and 6 and 5 individuais of each group, respectively, died along the follow-up, 4 and 3 could not be located and 3 and 4 refused to participate. Therefore 52 DM 2 patients and 32 non-diabetic individuais were available to be re-evaluated after ten years ( 1998-1999). Glomerular filtration rate (GFR) was measured by 51Cr-EDTA single-injection method and albumin excretion rate (AER) by immunoturbidimetry, in 24 hour timed sterile urine samples. The presence of micro- o r macroalbuminuria ( confirmed at least twice) was established when AER was 20-200 ~g/min or > 200 ~g/min, respectively. Sixteen (31 %) DM 2 patients developed DN (14 micro and 2 macroalbuminuria). There were no significant differences between the patients who developed DN and those who remained normoalbuminuric, respectively, regarding baseline age (54±7 vs 53±6 yr), diabetes duration (5±4 vs 6.5±4.7 yr), and systolic and diastolic blood pressure (132±16 vs 128±22 and 84±11 vs 81±12 mmHg). Baseline cholesterol (238±60 vs 214±44 mg/dl) and triglyceride leveis (150 vs 116 mg/dl) were similar between the groups. However, fasting plasma glucose (218±71 vs 163±60 mg/dl~ P = 0.006) and AER at baseline were significantly higher among the DM 2 who developed diabetic renal disease (median = 5.9 (0.2-19.0) vs 3.2 (0.1-8.9) J..Lg/min; P = 0.0057). Cox Proportional Hazards Analysis disclosed AER (RR=1.23; IC = 1.10-1.37; P = 0.0002) and diabetic retinopathy at baseline (RR=8.08; IC = 2.32-28.15; P = 0.001) as the only variables significantly related to the development of DN. There were no differences between DM 2 and non-diabetic individuais regarding baseline age (53±6 vs 52±6 yr) respectively, proportion ofsex (58% vs 38% male), and body mass index (25±3 vs 24±2 kg/m2 ). GFR decline was 0.13 ± 0.14 mVminlmo in non-diabetic individuais, which did not differ from the decline observed in DM 2 who remained normoalbuminuric (0.16 ± 0. 16 ml/minlmo). However, both changes were significantly lower than the observed in DM 2 who developed incipient DN (0.39 ± 0.24ml/min/mo) (one way ANOVA, P = 0.0001 ). Our conclusion then, is that higher normal AER values and the presence of diabetic retinopathy seem to be predictive of future development of DN, and GFR decline in persistently normoalbuminuric patients seems to be related to aging effects.
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HIV em população de indivíduos testados em centros de aconselhamentos do sul do BrasilBarcellos, Nêmora Tregnago January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Disfunção erétil avaliada pelo escore IIEF-5 em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica e sua associação com marcadores de risco cardiovascularSevero, Mateus Dornelles January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Frequência de polimorfismos da apolipoproteína e (APOE) e fatores de risco cardiovascular em mulheres com e sem câncer de mamaCibeira, Gabriela Herrmann January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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