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A Grundlegung sob a perspectiva de uma metafísica dos costumes

Motta, Nykolas Friedrich Von Peters Correia January 2013 (has links)
A presente dissertação tem como objeto o prefácio da Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC). Sua investigação concentra-se na concepção aí contida da disciplina da Metafísica dos Costumes, concepção essa pouca levada em conta para a compreensão da argumentação ulterior da FMC. Inicialmente abordamos (i) o que seria essa disciplina a partir da topologia das disciplinas filosóficas oferecida por Kant. Em seguida, exploramos (ii) o conceito de vontade pura, declaradamente o objeto de uma Metafísica dos Costumes. Na sequência investigamos (iii) o conceito de boa vontade, a fim de localizar o conceito de vontade pura na FMC. Como resultado, uma série de distinções úteis são alcançadas. Em (i), introduzimos a distinção entre os dois níveis da disciplina da Metafísica dos Costumes, na falta de termos melhores, “transcendental” e “humano”, a fim de harmonizar afirmações aparentemente contraditórias de Kant na FMC e na obra Metafísica dos Costumes. Em (ii), distinguimos pelo menos três usos distintos do conceito de vontade pura por parte de Kant, a saber, como (a) capacidade de determinar/motivar a vontade de certa maneira; como (b) a vontade determinada/motivada de certa maneira e como (c) a vontade maximamente determinada/motivada de certa maneira. Já em (iii), rastreamos a distinção entre pelo menos três usos do conceito de boa vontade, a saber, como (a) capacidade universalmente difundida de um agente racional agir moralmente; como (b) o bom caráter esparsamente difundido de quem se compromete firmemente com a lei moral, e como (c) a vontade maximamente boa, universalmente ausente porquanto uma ideia. Por fim, a partir da sobreposição dos três usos de ambos os conceitos, concluimos pela identificação do conceito de vontade pura com aquele de boa vontade. / The subject of the present dissertation is the preface of the Groundwork for the Metaphysics of Morals (Groundwork). Our investigation focused on the conception of the discipline of the Metaphysics of Morals presented in the preface, whose role for the understanding of the ulterior argumentation of the Groundwork is overlooked. Initially we investigate (i) what is this discipline taking as the start point the topology of the philosophical disciplines offered by Kant. Then we explore (ii) the concept of pure will, professedly the object of a Metaphysics of Morals. Finally we investigate (iii) the concept of a good will, in order to locate the concept of a pure will in the Groundwork. As a result, a number of useful distinctions are achieved. In (i), we introduce the distinction between the two levels within the discipline of the Metaphysics of Morals, in the absence of better terms, “transcendental” and “human”, in order to make coherent the apparently contradictory statements of Kant in the Groundwork and in the Metaphysics of Morals. In (ii) we distinguish at least three uses by Kant of the concept of pure will, namely, the pure will (a) as a capacity of determining/motivating the will in a certain way; as (b) a will determined/motivated in a certain way and (c) as a will maximally determined/motivated in a certain way. In (iii) we track the distinction between at least three uses of the concept of good will, namely, the good will (a) as a universally diffused capacity of a rational agent to act morally good; (b) as a sparsely diffused good character of a person steadily commited to the moral law, and (c) as a universally absent maximally good will, since it is an idea. Lastly, we identify both concepts, since their three uses overlap.
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A inatividade da crença na teoria da motivação de David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2016 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é defender a interpretação da filosofia de David Hume segundo a qual não há crença que possa ser a única causa de paixões motivacionais, volições ou ações. O problema que orienta a discussão é determinar até que ponto os aspectos cognitivos ou racionais da mentalidade controlam ou não o aparato emocional dos seres humanos. Em primeiro lugar, defende-se que a teoria das percepções resultante da metodologia empirista de Hume não inclui a noção de uma faculdade racional sobrenatural com conteúdos ou princípios inatos ou a priori. Em segundo lugar, defende-se ume leitura compatibilista da liberdade humana em Hume segundo a qual volições são as paixões motivacionais que necessariamente antecedem a produção de ações voluntárias. Depois, sustenta-se que os processos inferenciais que caracterizam a racionalidade humana segundo Hume não são suficientes para produzir paixões motivacionais, volições e ações. Por fim, defende-se que as percepções produzidas por raciocínios, as crenças, também não são suficientes para produzir tais efeitos práticos. Uma premissa importante para o argumento principal é que a presença de certas paixões motivacionais, cuja origem não pode ser atribuída a crenças ou a inferências, é necessária para a produção de ações. / The main objective of this research is to defend that no belief can be the sole cause of motivational passions, volitions or actions according to David Hume’s theory of motivation. The problem that guides the discussion is to determine to what extent the cognitive or rational aspects of the human mind control or not the emotional apparatus of human beings. First, it is argued that Hume’s empiricist theory of perceptions does not include the notion of a supernatural rational faculty with innate or a priori contents or principles. Second, it defends a compatibilist reading of human freedom in Hume whereby volitions are the motivating passions that necessarily precede the production of voluntary actions. Then, it is argued that the inferential processes that characterize human rationality according to Hume are not enough to produce motivational passions, volitions and actions. Finally, it is argued that perceptions produced by reasoning, beliefs, are not sufficient to produce such practical effects. An important premise for the main argument is the view that the presence of certain motivational passions, whose origin cannot be attributed to beliefs or inferences, it is necessary for the production of actions.
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Os limites da razão : uma investigação sobre a filosofia teórica de Hume no Treatise

Klaudat, André Nilo January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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Uma leitura nietzscheana da questão da responsabilidade moral

Fonseca, Ana Carolina da Costa e January 2010 (has links)
Nesta tese de doutorado, analisa-se o conceito de responsabilidade moral de uma perspectiva nietzscheana. A formulação nietzscheana do conceito de responsabilidade moral envolve um duplo aspecto: i) há um enfraquecimento da esfera de exigência da responsabilidade devido à influência dos instintos sobre as ações humanas e devido ao fato de o ser humano não se reconhecer como criador de seus próprios valores, apesar de criar conceitos morais e metafísicos que satisfaçam suas necessidades fisiológicas; e ii) há um fortalecimento e uma expansão do conceito de responsabilidade quando da constatação e da exigência de que o ser humano deve ser criador dos próprios valores. O conceito tradicional, ao contrário, elimina do debate filosófico o aspecto não-racional do ser e do saber humanos. Discute-se em que consiste e o que motivam tais diferenças. / In this thesis, we analyze the concept of moral responsibility from a nietzschean perspective. The nietzschean formulation of the concept of moral responsibility involves two aspects: i) a weakening of the sphere of exigency of responsibility due to the influence of instincts on human actions and because the human being fails to recognize himself as the creator of his own values and of moral and metaphysics concepts; and ii) a strengthening and an expansion of responsibility when there is an understanding and an exigency that the human being must be the creator of his own values. The traditional concept, on the contrary, eliminates from the philosophical debate the non-philosophical aspect of both the human being and knowledge. We discuss what constitutes and what triggers such differences.
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Consciência de si e sentido interno: da identidade e da duração da consciência na crítica da razão pura

Dutra, Elias Sergio 04 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6325.pdf: 920868 bytes, checksum: 58062f900291895b5f3831523da0038b (MD5) Previous issue date: 2014-07-04 / The purpose of this thesis is to examine the problem of the consciousness in the Critique of pure reason, specially the concept of consciousness of the Self, and the determination of the internal sense through consciousness. We will follow Kant s indication that there is a clear distinction of the knowing subject in a passive and an active dimension we believe that this distinction does not convert the knowing subject into a being possessing two different and irreconciliable parts. Opposing to this view, we want to, defend that Kant s distinction concerns two ways, the objective and the subjective dimensions, of considering the knowing subject. At first, we will analyze the subjective passive dimension; here we underscore the internal sense and his pure form, time, along with the difficulties that come from the interpretations about the internal sense in Kant. Secondly, we discuss the objective dimension of the knowledge; we given attention here to Kant s conception of Self-consciousness and Consciousness. In this part, we consider the necessary concepts for comprehending this issue, in particular, the concept of Transcendental Apperception, the I thin. We take into account the numerical identity of the consciousness and Kant s analysis of the Self-consciousness. Finally, in the third part, we focus on the issue of how the understanding as a self-consciousness determines the internal sense. This point, as we intend to show, requires a close examination of the transcendental synthesis of imagination and its implication to the comprehension of the different modes of the internal sense. This analysis, we believe, shows that the subject, in Kant s philosophy, far from being characterized by a duplicity of parts or faculties of an real or concrete subject, is only one and the same subject considered in its double dimension: the subjective and the objective sides concerning the same subject, that is, two distinct acts from the same consciousness, which is the self-consciousness. / O propósito desta tese é examinar o problema da consciência na Crítica da Razão Pura de Kant, em especial o conceito de consciência de si e a determinação do sentido interno pela consciência. Seguiremos as indicações do próprio Kant, que faz uma distinção clara do sujeito do conhecimento, segundo uma dimensão passiva e outra ativa, na produção do conhecimento. Essa clara divisão, acreditamos, não cinde o sujeito em um duplo irreconciliável, mas caracteriza os modos, isto é, as dimensões objetiva e subjetiva do sujeito cognoscente. Analisaremos em um primeiro momento a dimensão passiva do sujeito, isto é, o sentido interno e sua forma, o tempo e as dificuldades advindas das interpretações sobre o sentido interno em Kant. No segundo momento, faremos uma discussão sobre a dimensão objetiva do conhecimento, isto é, a consciência de si e todos os conceitos que se fazem necessários para a sua compreensão, como por exemplo, apercepção transcendental, eu penso, identidade numérica da consciência e uma descrição do que é, para Kant, a consciência de si. Por fim, no terceiro momento, a tarefa a que nos propomos é a demonstração de como o entendimento, como consciência de si, determina o sentido interno. Para isso, discutiremos a síntese transcendental da imaginação para uma compreensão dos modos de determinação do sentido interno. Com esta demonstração acreditamos que o sujeito em Kant não se caracteriza por uma duplicidade, mas como um sujeito que tem uma dupla dimensão, a saber, subjetiva e objetiva que se caracterizam como atos de uma mesma consciência, a consciência de si.
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A teoria literária de Jean-Paul Sartre em sua produção romanesca

Abrahão, Thiago Henrique de Camargo [UNESP] 27 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:25:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:48:44Z : No. of bitstreams: 1 000845937.pdf: 837766 bytes, checksum: 4e367e72d3838dbd599dcf5e071065a7 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Résumé: Jean-Paul Sartre, philosophe et écrivain français du XXe siècle, a conçu ses romans selon sa pensée existentialiste et ses idées sur la littérature, lorsque l'on considère l'écriture romanesque, dont la tâche serait de se présenter comme un moyen de solutions symboliques des conflits existentiels d'homme de son temps, comme une manière possible de dévoiler le monde et d'affirmer la liberté humaine. À partir d'une relation dialectique entre l'auteur et le lecteur, Sartre souligne que ces deux parties ont besoin les uns des autres, ce qui conduit au fait que la liberté d'une, quand s'est manifeste, dévoile la liberté de l'autre. L'écrivain français a plaidé pour une théorie du roman existentiel à partir de laquelle sera abandonné la position du narrateur omniscient et sera employé une technique de composition romanesque fondée sur une métaphysique de la liberté, en refusant toute trace de déterminisme dans le cours du récit. Il s'agit, selon Sartre, des romans centrés sur les préoccupations humaines, situés dans une époque de grands bouleversements politiques, sociaux et culturels, dans lequelle, à travers un art engagé, l'auteur encourageait, conformément à un pacte de générosité entre lui et le lecteur, la pensée critique et la responsabilité de l'homme. Par conséquent, notre objectif était d'étudier deux oeuvres de l'univers romanesque de l'auteur - à savoir, Les jeux sont faits et La mort dans l'âme - à la lumière des motifs énumérés dans ses travails critiques et théoriques, dans lesquels Sartre soutient les aspects formels d'une technique de la composition narrative capable de concevoir des textes conformément à sa conception de la littérature. De ce point de vue, nous étudions la production romanesque et les données théoriques de l'auteur afin de idéntifier les convergences et les divergences... / Jean-Paul Sartre, filósofo e escritor francês do século XX, embasou seus romances nos ditames de seu pensamento existencialista e em suas ideias a respeito da literatura, considerando a escrita romanesca, cuja tarefa seria a de apresentar-se como meio para possíveis soluções simbólicas dos conflitos existenciais do homem de seu tempo, uma possível via de desvelamento do mundo e de afirmação da liberdade humana. A partir de uma relação dialética entre autor e leitor, Sartre aponta que essas duas partes incitam-se reciprocamente, levando ao fato de a liberdade de uma, quando manifesta, desvendar a liberdade da outra. O escritor francês defendeu uma teoria do romance existencial a partir da qual será abandonada a posição do narrador onisciente e empregada uma técnica de composição romanesca fundada em uma metafísica da liberdade a recusar todo traço de determinismo no decorrer da narrativa. Trata-se, segundo Sartre, de romances voltados para as inquietações humanas, situados em uma época de grandes conturbações políticas, sociais e culturais, na qual, por meio de uma arte engajada, o autor fomentaria, de acordo com um pacto de generosidade entre ele e o leitor, a reflexão crítica e a responsabilidade do homem. Diante disso, nosso propósito foi o de estudar duas obras do universo romanesco do autor - quais sejam, Os dados estão lançados e Com a morte na alma - à luz dos fundamentos elencados em seus trabalhos críticos e teóricos, nos quais Sartre defende os aspectos formais de uma técnica de composição narrativa capaz de conceber textos em conformidade com sua concepção de literatura. Por esse viés, cruzaremos dados teóricos e produção romanesca do autor a fim de identificar as convergências e divergências, os alcances e as limitações entre o que o autor teoriza e o que, de fato, cumpre como romancista, indo ao encontro de nossos objetivos principais...
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Os elementos da filosofia de Hume

Larruscahim, Márcio January 2008 (has links)
O presente trabalho procura mostrar que para Hume poder fazer as distinções que ele pretende fazer no início do Tratado da Natureza Humana, entre impressões e idéias e entre idéias da imaginação e idéias da memória, Hume precisa ter recurso a elementos que não são dados empiricamente, como a crença em um mundo externo, atitudes em relação a percepções (crença) e propensões da mente. No entanto, argumentamos que estes não são nem pressupostos irrefletidos de Hume, nem medidas de contenção usadas quando problemas começam a aparecer, mas que constituem elementos imprescindíveis de sua filosofia, amplamente trabalhados por ele, e sem os quais a compreensão de sua filosofia ficaria severamente prejudicada. / The present work tries to show that, for Hume to be able to make the distinctions he intends to make at the beginning of A Treatise of Human Nature, between impressions and ideas, and between ideas of imagination and ideas of memory, Hume needs to make use of elements which are not given empirically, such as belief in an external world, attitudes towards perceptions (belief), and propensities of the mind. However, we argue that they are neither unexamined presuppositions made by Hume, nor accessory measures used to solve problems as they begin to show up in his philosophy; rather, they are necessary elements of his philosophy, thoroughly worked by him, and without which the understanding of Hume’s philosophy would become very limited.
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Certeza sensível e significação na Fenomenologia do Espírito de Hegel

Rodrigues, Welington Silva January 2008 (has links)
O texto que se segue trata da certeza sensível e da significação na obra de nome Fenomenologia do Espírito de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Mostramos que Hegel elabora na Certeza Sensível uma teoria da significação que estabelece condições necessárias para o exercício mesmo da filosofia. / The following text treats of Sense-certainty and Meaning in Georg Wilhelm Friedrich Hegel’s work named Phenomenology of Spirit. We show that Hegel develops in the Sense-certainty chapter a theory of Meaning that sets up necessary conditions to the very exercise of philosophy.
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Uma leitura nietzscheana da questão da responsabilidade moral

Fonseca, Ana Carolina da Costa e January 2010 (has links)
Nesta tese de doutorado, analisa-se o conceito de responsabilidade moral de uma perspectiva nietzscheana. A formulação nietzscheana do conceito de responsabilidade moral envolve um duplo aspecto: i) há um enfraquecimento da esfera de exigência da responsabilidade devido à influência dos instintos sobre as ações humanas e devido ao fato de o ser humano não se reconhecer como criador de seus próprios valores, apesar de criar conceitos morais e metafísicos que satisfaçam suas necessidades fisiológicas; e ii) há um fortalecimento e uma expansão do conceito de responsabilidade quando da constatação e da exigência de que o ser humano deve ser criador dos próprios valores. O conceito tradicional, ao contrário, elimina do debate filosófico o aspecto não-racional do ser e do saber humanos. Discute-se em que consiste e o que motivam tais diferenças. / In this thesis, we analyze the concept of moral responsibility from a nietzschean perspective. The nietzschean formulation of the concept of moral responsibility involves two aspects: i) a weakening of the sphere of exigency of responsibility due to the influence of instincts on human actions and because the human being fails to recognize himself as the creator of his own values and of moral and metaphysics concepts; and ii) a strengthening and an expansion of responsibility when there is an understanding and an exigency that the human being must be the creator of his own values. The traditional concept, on the contrary, eliminates from the philosophical debate the non-philosophical aspect of both the human being and knowledge. We discuss what constitutes and what triggers such differences.
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O fio condutor na dedução metafísica : matéria, forma e síntese nos conceitos puros

Silva, Mitieli Seixas da January 2008 (has links)
Como entender a afirmação de Kant de que os conceitos puros do entendimento são derivados do entendimento puro? Este problema se impõe na medida em que as categorias são conceitos e os conceitos são cognições cuja forma é a mesma para todos e cuja matéria é sempre oriunda da sensibilidade. Por sua vez, tal dificuldade nos deixa outro problema: compreender como podemos distinguir duas categorias puras, sendo que elas não possuem matéria e têm a mesma forma comum. Ora, se os únicos modos de distinguirmos entre diferentes conceitos é com base em sua matéria ou sua forma, então parece que duas categorias puras – como as categorias de substância e causa - não são, em princípio, conceitos distintos. Testaremos a alternativa de buscar um modo de distinção entre conceitos que não passe nem pela sua matéria, nem pela sua forma entendida como mera universalidade. Investiguemos se é possível termos conceitos empíricos que quanto à matéria e quanto à forma são iguais, mas que, no entanto, são – ainda assim - distintos. Pensemos no exemplo dos conceitos de “árvore”, “passarinho” e “arvorinho”. Se tomarmos os dois primeiros conceitos, vemos que eles exprimem uma realidade na medida em que correspondem a certa apreensão dos objetos na intuição empírica, do mesmo modo que o conceito de “arvorinho”. Assim, ao perguntarmos pelo fundamento empírico desses conceitos, vemos que eles são “formados” a partir de uma mesma matéria sensível. Por outro lado, sabemos que estes conceitos também são idênticos no que diz respeito à sua forma. Entretanto, mesmo tendo a mesma matéria e a mesma forma, são conceitos distintos. O que este exemplo chama atenção é uma diferença na síntese que nem sempre pode ser explicada pela matéria sintetizada. Por sua vez, tal síntese pode ser dita uma síntese empírica na medida em que sua regra refletida no conceito do objeto é determinada com recurso à experiência. Assim, se pudermos encontrar algo análogo a esta regra de síntese no caso dos conceitos puros do entendimento, poderemos chegar a um fundamento de distinção entre os conceitos que não repousa nem na sua matéria nem na sua forma como mera universalidade. Modos distintos de fazer uma síntese pura, permitiriam distinguir uma categoria pura de outra, por exemplo, que nos permitiriam distinguir a categoria de “substância” da categoria de “causa”. E, com isso, podemos tentar resolver o problema da derivação das categorias do entendimento ao atentar para uma regra de síntese pura refletida nas categorias, regra essa que poderia ser derivada das formas do juízo. A tarefa desta dissertação será elucidar os elementos do problema aqui exposto e apresentar a solução aqui indicada. / How to understand Kant’s claim that the pure concepts of understanding are derived from the pure understanding? This problem arises because the categories are concepts, and the concepts are cognitions whose form is the same and whose matter is always derived from sensibility. This difficulty leads us to another problem: how to distinguish between two pure categories, once they don’t have matter, but they still do have the same common form. If the only way to distinguish concepts is with respect to their matter, then it seems that two pure categories – like the categories of substance and cause – are not, in principle, two distinct concepts. We shall test the alternative of finding a way of distinguishing between concepts neither from their matter, nor from their form understood as a mere universality. We shall investigate if it is possible to have empirical concepts which are the same in regard to their matter and form, but are, nevertheless, distinct concepts. Think about the example of the concepts “tree”, “bird” and “treebird”. If we take the two first concepts, we see that they express a reality because they correspond to the apprehension of objects in the empirical intuition, like the concept of “tree-bird”. So, if we ask for the empirical ground of their concepts, we shall find that they are “formed” from the same sensible matter. On the other hand, we know that these concepts are also the same in regard the common form. However, even though they have the same matter and the same form, they are distinct concepts. What this example shows is a difference in the synthesis, that can not always be explained by the synthesized matter. This synthesis can be called an empirical synthesis, since it’s rule reflected in the concept of the object is determined by means of experience. Therefore, if we can find something analogous to this rule of synthesis in the case of the pure concepts of the understanding, we can find a ground for distinguishing between the concepts that do not rest neither in their matter, nor in their form as a mere universality. Distinct ways of making a pure synthesis would permit to distinguish one pure category from another, for example, they would permit to distinguish the category of “substance” from the category of “cause”. And, then, we can try to solve the problem of the derivation of the categories of pure understanding when we pay attention to the rule of pure synthesis reflected in the categories, a rule that can be derived from the judgment forms. The task of this dissertation is to elucidate the elements of the problem here exposed and to present the solution here indicated.

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