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Avaliação do perfil de metilação e expressão do gene CDH1 em Cebus apella como modelo experimental para câncer gástricoANTUNES, Symara Rodrigues 09 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer gástrico continua sendo uma importante causa de morte dentre os tipos de câncer no Brasil e no mundo. A origem do câncer de estomago provém, assim como nos demais, de acúmulo de alterações genéticas. Portanto, se faz necessário saber quais alterações genéticas são importantes para desencadear a patogênese do câncer gástrico. O MNU, conhecido carcinógeno, quando ingerido de forma oral em doses determinadas desencadeia o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal, com aparecimento de estágios pré definidos característico deste tipo tumoral. Com base nestes conhecimentos, realizamos um experimento com 6 macacos da espécie Cebus apella induzidos à desenvolver câncer gástrico do tipo intestinal. Os animais ingeriam 16mg/kg de peso diariamente da droga, com desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas em todos. Infelizmente, devido à toxicidade da droga, somente um animal sobreviveu ao tratamento e desenvolveu desenvolveu uma massa tumoral propriamente dita. Foram feitas avaliações periódicas dos animais, em dias pré-determinados (ao início, no 120º, 150º, 300º, 940º) com coletas de fragmentos da mucosa gástrica. Foram coletadas 20 amostras de tecido, distribuídas entre mucosa normal, gastrite, displasia, metaplasia e tumoral. Destas amostras extraímos DNA para as análises do gene CDH1. Não há na literatura sequencia deste gene para a espécie utilizada no estudo. Com este objetivo, utilizamos iniciadores construídos a partir de sequencias de CDH1 de Callithrix jacchus (espécie filogeneticamente) e seqüenciamos cerca de 342pb da região promotora de CDH1 de C. apella. As análises mostraram uma similaridade de 98% desta região com a dos humanos, com presença de vários sítios de ligação de fatores de transcrição (sp1, Ap2, NF-x, AREB6, Puf e CTF) além da presença do CAAT Box. Esta região ainda possui 30 sitios CpGs, o que indica que ela pode estar sofrendo regulação epigenética. Para se verificar como se encontrava o padrão de metilação desta região realizamos uma análise de MSP com iniciadores específicos e constatamos que houve predominância de alelos não metilados de CDH1 para todas as amostras pré neoplásicas e a amostra de adenocarcinoma encontra-se metilada. O que pode ser constatado com um ensaio de Imunohistoquímica, onde somente a amostra tumoral não expressava a proteína caderina. Desta maneira nossas análises sugerem que a metilação do gene CDH1 desempenha papel importante na tumorigênese gástrica em C. apella, e é um evento tardio, uma vez que não é observado nos outro tipos teciduais não tumorais E, partindo-se da similaridade entre as seqüências, podemos sugerir que o mesmo evento pode está ocorrendo em humanos. Esta metilação do promotor do CDH1 leva a um silenciamento deste gene o que desencadeia o estabelecimento de adenocarcinomas gástricos, fato apoiado pela literatura onde vários trabalhos apontaram que a hipermetilação do promotor da caderina está associada ao desenvolvimento do câncer gástrico. / The gastric cancer remains a major cause of death among cancers in the world. In Brazil, are expected around 500 000 new cases in 2012/2013. The origin of stomach cancer, as in others, arises from the accumulation of genetic alterations. Therefore, it is necessary to know which genetic changes are important in triggering the pathogenesis of gastric cancer. We know that the intestinal type develops through well defined stages. The MNU - a known carcinogen - when ingested in oral form at dosages determined triggers development of this histological type of gastric cancer. Based on this knowledge, we conducted an experiment with six specime of Cebus paella, induced to develop intestinal type gastric cancer. The animals consumed 16mg/kg of body weight daily drugs. All pre-neoplasic lesions developed. Due to drug toxicity, only one survived the entire treatment and developed a tumor. Periodic evaluations were made of animals in pre-determined days (the beginning, days 120, 150, 300, 940) during which samples were made of the gastric mucosa. We collected 20 samples of tissue, distributed among normal mucosa, gastritis, dysplasia, metaplasia, and tumor. DNA extracted from these samples for further analyzes of the CDH1 gene. There is no sequence of this gene in the literature for the species under study. So the first step was to get this sequence. Using the initiators constructed from sequences of CDH1 Callithrix jacchus (species phylogenetically closer to C. apella) we get a sequence of 342pb. There is a similarity of 98% with humans, the presence of binding sites for transcription factors like (sp1, Ap2, NF-x, AREB6, Puf and CTF) and the presence of CAAT Box. The sequence has 30 CpG sites could suffer epigenetic regulation. We also performed MSP analysis with specific primers and found that the region analyzed, there was predominance of the unmethylated CDH1 alleles for all samples pre-neoplastic and adenocarcinoma sample is methylated. When we compared these data with immunohistochemistry revealed that only tumor sample did not express the protein cadherin. Our analyzes suggest that methylation of the CDH1 gene plays an important role in gastric tumorigenesis in C. apella. And, from the similarity between sequences, we suggest that the same occurs in humans. This cadherin promoter methylation leads to inactivation of the gene and establishment of gastric adenocarcinomas. The cadherin promoter hypermethylation has been reported in several articles associated with the development of gastric cancer.
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Elastografia hepatoesplênica para predizer varizes esofágicas em pacientes com hipertensão portal não cirrótica: estudo de acurácia diagnóstica / Liver and spleen transient elastography to predict esophageal varices in patients with non-cirrhotic portal hypertension: a diagnostic accuracy studyDanusa de Souza Ramos 17 September 2018 (has links)
Introdução: elastografia ultrassônica é um método não invasivo validado e rotineiro para a determinação indireta do grau de fibrose hepática e em investigação para predizer a presença de varizes esofágicas. Entretanto, a elastografia foi validada somente em doenças que evoluem para cirrose. Na revisão de literatura que realizamos, observamos que há escassez de estudos de acurácia diagnóstica em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica das técnicas de elastografia hepatoesplênica (transitória por FibroScan e ARFI) para predizer a presença de varizes esofágicas e se as varizes são de risco de sangramento em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Avaliar a concordâncias das duas técnicas e correlacioná-las com outros índices (plaquetas/baço, APRI e FIB-4). Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado das seguintes condições: oclusão da veia porta extra-hepática, esquistossomose mansônica, hipertensão portal não cirrótica idiopática e fibrose hepática congênita. A endoscopia digestiva alta foi considerada como marcador da presença de hipertensão portal clinicamente significante. Critérios de inclusão: idade acima de um ano; diagnóstico etiológico definido; concordância do paciente ou responsável legal em participar do estudo. Critérios de exclusão: cirrose, confirmada pela combinação de critérios diagnósticos clínicos, de imagem e laboratoriais ou pela biópsia hepática quando o resultado estivesse disponível; hipertensão portal pós sinusoidal; condições que impeçam tecnicamente a realização da elastografia (ascite volumosa e insuficiência cardíaca); esplenectomia; gestação; carcinoma hepatocelular avançado. O desenho do estudo foi prospectivo, transversal, de acordo com a metodologia STARD, avaliando a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e razões de verossimilhança positiva e negativa. Procedimentos no estudo: consulta aos dados de prontuário; ultrassonografia abdominal e elastografia hepatoesplênica com os equipamentos/métodos FibroScan e ARFI. Os pontos de corte foram determinados por curva ROC. Resultados: os valores de elastografia transitória hepática por FibroScan foram de 5,91 ± 1,87 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 8,89 ± 3,96 kPa na esquistossomose, 10,60 ± 3,89 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 10,30 ± 4,14 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 1,27 ± 0,23 m/s; 1,35 ± 0,45 m/s; 1,43 ± 0,40 m/s; 1,55 ± 0,39 m/s; respectivamente. Os valores de elastografia transitória esplênica por FibroScan foram de 60,82 ± 20,56 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 54,16 ± 22,94 kPa na esquistossomose, 52,64 kPa ± 21,97 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 48,50 ± 24,86 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 3,22 ± 0,62 m/s; 3,01 ± 0,74 m/s; 2,86 ± 0,53 m/s; 2,80 ± 0,55 m/s; respectivamente. A elastografia esplênica por FibroScan com ponto de corte 65,1 kPa apresentou acurácia de 0,62 (intervalo de confiança 95% 0,46-0,78; p=0,121) para presença de varizes. Para predizer varizes de alto risco de sangramento, o melhor ponto de corte foi 40,05 kPa, que apresentou acurácia de 0,63 (intervalo de confiança 95% 0,52-0,76; p=0,016). A elastografia esplênica ARFI com ponto de corte de 2,67m/s apresentou acurácia de 0,64 (intervalo de confiança 95%, 0,50-0,78; p=0,065) para presença de varizes. O melhor ponto de corte para predizer varizes de alto risco de sangramento com esse método foi de 3,17m/s, que apresentou acurácia de 0,61 (intervalo de confiança 95%, 0,51- 0,71; p=0,033). Conclusões: métodos de elastografia esplênica apresentaram uma acurácia moderada e valor preditivo positivo elevado para diagnosticar presença de varizes. A elastografia transitória esplênica por FibroScan quando associada à razão plaqueta/baço apresentou acurácia moderada com especificidade alta para predizer varizes de alto risco de sangramento. Entretanto, considerável superposição de valores foi observada entre pacientes com e sem varizes esofagianas, o que limita a aplicação a utilidade clínica do método / Background and rationale: transient elastography is a noninvasive, validated, method allowing evaluation of liver fibrosis by measurement of liver stiffness and under investigation to predict the presence of esophageal varices. However, elastography has been validated only in diseases that progress to cirrhosis. In a literature review we found few studies on diagnostic accuracy in patients with non-cirrhotic portal hypertension. Aims: to evaluate the accuracy of hepatosplenic elastography (FibroScan and ARFI) to predict the presence of esophageal varices and whether varices are at risk of bleeding in patients with non-cirrhotic portal hypertension. To evaluate the concordances of the two techniques and correlate them with other indexes such as the platelet /spleen diameter ratio, APRI and FIB-4. Methods: patients with confirmed diagnosis of the following conditions were included: extrahepatic portal vein occlusion, schistosomiasis, idiopathic non-cirrhotic portal hypertension and congenital hepatic fibrosis. Upper digestive endoscopy was considered as a marker of the presence of clinically significant portal hypertension. Inclusion criteria: age above one year; defined etiological diagnosis; agreement of the patient or legal guardian to participate in the study. Exclusion criteria: cirrhosis confirmed by combination of clinical, imaging and laboratory diagnostic criteria or by liver biopsy when the result was available; post sinusoidal portal hypertension; conditions that technically preclude the performance of elastography (massive ascites and heart failure); splenectomy; pregnancy; advanced hepatocellular carcinoma. The study design was prospective, transversal, according to the STARD methodology, evaluating the accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratios. The procedures of the study were: review of medical records data, abdominal ultrasonography and hepatosplenic elastography with FibroScan and ARFI equipment / methods. Cut-off points for elastography were determined by ROC curves. Results: liver stiffness measurement by FibroScan were 5.91 ± 1.87 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 8.89 ± 3.96 kPa in schistosomiasis, 10.60 ± 3.89 kPa in portal hypertension non-cirrhotic idiopathic and 10.30 ± 4.14 kPa in congenital hepatic fibrosis, whereas by ARFI were 1.27 ± 0.23 m/s; 1.35 ± 0.45 m/s; 1.43 ± 0.40 m/s; 1.55 ± 0.39 m/s; respectively. Spleen stiffness measurement by FibroScan were 60.82 ± 20.56 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 54.16 ± 22.94 kPa in schistosomiasis, 52.64 ± 21.97 kPa in idiopathic non-cirrhotic portal hypertension, and 48.50 ± 24.86 kPa in congenital hepatic fibrosis, while by ARFI were 3.22 ± 0.62 m/s; 3.01 ± 0.74 m/s; 2.86 ± 0.53 m/s; 2.80 ± 0.55 m/s; respectively. Liver stiffness measurement by FibroScan with a cut-off of 65.1 kPa had an accuracy of 0.62 (95%confidence interval, 0.46-0.78, p=0.121) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 40.05 kPa (accuracy, 0.63, 95% confidence interval, 0.52-0.76, p = 0.016). The spleen stiffness measurement by ARFI with a cut-off of 2.67 m/s showed (accuracy, 0.64, 95% confidence interval, 0.50-0.78, p=0.065) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 3.17 m/s (accuracy, 0.61, 95% confidence interval, 0.51-0.71, p=0.033) for varices at high risk of bleeding. Conclusions: spleen stiffness measurement by transient elastography (FibroScan and ARFI) presented a moderate accuracy and a high positive predictive value to diagnose the presence of esophageal varices. Spleen stifness by FibroScan when associated with platelet/spleen diameter ratio, there is a moderate accuracy with a high specificity to predict varices at high risk of bleeding. However, overlapping values between patients with or without varices was high and this precludes the clinical applicability of these methods
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Estudo imuno-histoquímico de enzimas de correlação dos erros de pareamento do DNA em adenocarcinomas gástricos e suas relações com caractéristicas clínico-patológicas e prognóstico / Immunohistochemical study of DNA mismatch-repair enzymes in gastric carcinomas and their relation to clinico-pathological features and prognosisKleber Simões do Espirito Santo 08 October 2009 (has links)
OBJETIVOS: Caracterizar o perfil de imunoexpressão de MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2 em adenocarcinomas gástricos, explorando seu desempenho na identificação de características clínicas e patológicas, bem como sua influência prognóstica isolada e em relação aos demais parâmetros. MÉTODOS: Cento e trinta e três casos de adenocarcinomas gástricos esporádicos localmente avançados (pT2a ou mais) operados no Hospital das Clínicas/FMUSP foram incluídos pela ausência de metástases a distância ao diagnóstico (M0) e caracterizados clínica (idade, sexo e sobrevida) e patologicamente (tamanho, local, tipo de Borrmann, tipo histológico, infiltração vascular, perineural e variáveis de estadiamento locorregional). Amostras de 1,0 mm foram dispostas em micromatrizes teciduais (TMA) para pesquisa imuno-histoquímica das enzimas MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2, com detecção por sistema de polímeros curtos conjugados a peroxidase. Casos com resultados negativos ou incertos nas amostras de TMA tiveram repetidas as reações em secções convencionais. A associação entre o estado de expressão dos marcadores com variáveis clínicopatológicas foi avaliada através do teste do qui-quadrado ou exato de Fisher. O impacto dos parâmetros clínico-patológicos e estado de expressão das enzimas na sobrevida foi explorado em modelos uni e multivariados de Cox, com construção de curvas de Kaplan-Meyer. Todas as análises estatísticas foram consideradas significativas ao nível de p<0,05. RESULTADOS: Quarenta e cinco casos (33,6%) exibiram perda de expressão de ao menos uma enzima, sendo frequente a perda de duas (9/45: 20%), três (14/45:31,2%) ou quatro enzimas (7/45:15,5%). Anormalidade mais frequente ocorreu com o MLH1 (26,7%), seguida de MSH6 (23%), PMS2 (21%) e MSH2 (20,8%). Quando avaliadas em conjunto, houve correlação entre o estado de expressão de todos os possíveis pares, com destaque para MLH1/PMS2 (rho=0,467, p<0,001) e MSH2/MSH6 (rho=0,666, p<0,001). Perda de MLH1 associou-se a tipos I/II de Borrmann (p<0,001), fenótipo intestinal de Lauren (p=0,005), tubular/túbulo-papilífero (p=0,009), expansivo de Ming (p=0,027) e infiltração em muscular própria (p=0,011). Com relação a perda de MSH2, tipos I/II de Borrmann (p<0,001), padrões tubular/túbulo-papilífero (p=0,008), intestinal (p=0,001), expansivo (p=0,001), infiltração da muscular própria (p=0,025), reação desmoplásica ausente a discreta (p=0,021) e ausência de infiltração perineural (p=0,016) foram mais frequentes. Perda de MSH6 associou-se aos tipos macroscópicos de Borrmann e histológicos de Lauren, OMS e Ming (p<0,001) e ausência de infiltração perineural (p=0,036). Idade mais avançada (p=0,046), tipos I/II de Borrmann (p=0,002), padrão intestinal de Lauren (p=0,021) e menos frequente infiltração perineural (p=0,035) foram identificados nos casos com perda de PMS2. A co-negatividade para os pares MLH1/PMS2 e MSH2/MSH6, além de reproduzir as associações mencionadas, identificou infiltrado linfoplasmocitário intra/peritumoral acentuado (p=0,011 e p=0,013), reação estromal desmoplásica ausente a leve para MSH2/MSH6 (p=0,037) e tamanho maior do tumor primário para MLH1/PMS2 (p=0,021). Pior sobrevida associou-se ao sexo masculino (LogRank: 5,11, p=0,024), tamanho do tumor (3,98, p=0,046), tipos III/IV de Borrmann (4,75, p=0,029), histologia mucinosa/anel-de-sinete da OMS (8,61, p=0,003) e difuso (11,62, p=0,003), infiltração perineural (12,62, p<0,001), metástase linfonodal (23,25, p<0,001) e estadio TNM (35,60, p<0,001) em análises univariadas. Melhor sobrevida associou-se a perda de MLH1, MSH6 e PMS2 isoladamente (5,46, p=0,019; 6,08, p=0,014; 7,46, p=0,006) e dos pares MLH1/PMS2 (7,89, p=0,005) e MSH2/MSH6 (5,29, p=0,021). Em modelos multivariados compostos pelos parâmetros clínicopatológicos, apenas o sexo masculino (HR=2,42, p=0,047), tipo histológico difuso (4,94, p=0,037) e estadios II, IIIA e IV (2,23, p=0,088; 3,12, p=0,022; 33,24, p=0,005), constituíram variáveis independentes de determinação prognóstica. Nas análises multivariadas incluindo o estado de expressão das enzimas, evidenciou-se que as perdas de PMS2 e do par MLH1/PMS2 associaram-se significativamente a maior sobrevida (3,84, p=0,029 e 9,82, p=0,028).CONCLUSÕES: O presente estudo demonstra o valor da imunohistoquímica na identificação de alterações na expressão de enzimas MMR, sendo a mais frequentemente negativa a MLH1. A frequente co-negatividade aponta para a importância da dimerização na funcionalidade do sistema de reparo. A perda isolada destes marcadores, e especialmente do par MLH1/PMS2, define perfil clínico-patológico característico, permitindo avanços no conhecimento previamente atribuído a fenótipo microssatélite instável conforme determinado em métodos moleculares. Em análises multivariadas, o estado de expressão de PMS2 isoladamente ou do par MLH1/PMS2 constitui fator independente de determinação prognóstica / OBJECTIVES: To characterize immunoexpression profile of MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2 in gastric adenocarcinomas, exploring its performance to identify distinctive clinico-pathological features, as well as their prognostic implications in univariate and multivariate analyses. METHODS: A hundred and thirty three cases of locally advanced (pT2a or higher) sporadic gastric adenocarcinomas operated on Hospital das Clínicas/FMUSP were included due to absence of distant metastases at diagnosis (M0). Clinical (age, gender and survival) and pathological features (size, local, Borrmann´s type, histological type, vascular and perineural infiltration and locorregional staging parameters) were characterized. One millimeter samples were placed on tissue microarray blocks (TMA) and immunohistochemical detection of MLH1, MSH2, MSH6 and PMS2 performed on obtained sections, with revelation developed by peroxidase conjugated short-polymer based reagents. Negative or equivocal results obtained with TMA samples were repeated on conventional sections. Association between expression status for these markers and clinico-pathological features were evaluated by chisquare or Fisher´s exact test when appropriate. Impact of clinico-pathological features and expression status on disease specific survival were explored by Cox uni and multivariate models, with Kaplan-Meyer curves being fitted to illustrate these. All statistical results were considered significant at p<0,05. RESULTS: Forty five cases (33.6%) showed loss of at least one mismatchrepair enzyme, being frequent loss of two (9/45: 20%), three (14/45:31.2%) or even the four evaluated enzymes (7/45:15.5%). The most frequent abnormality addressed MLH1 (26.7%), followed by MSH6 (23%), PMS2 (21%) and MSH2 (20.8%). When analyses were performed in conjunction, correlation was identified for the expression status of all possible pairs, mainly the functional heterodimers MLH1/PMS2 (rho=0.467, p<0.001) and MSH2/MSH6 (rho=0.666, p<0.001). MLH1 loss was associated to Borrmann´s types I/I (p<0.001), Lauren´s intestinal phenotype (p=0.005), tubular/tubulo-papillary architecture (p=0.009), Ming´s expansile type (p=0.027) and infiltration limited by muscular propria (p=0.011). Among cases showing MSH2 loss, Borrmann´s I/I (p<0.001), tubular/tubulo-papillary (p=0.008), intestinal (p=0.001), expansile (p=0.001), muscular propria infiltration (p=0.025), absent to mild stromal desmoplasia (p=0.021) and absent perineural infiltration (p=0.016) were more frequent. MSH6 loss was associated to Borrmann´s gross type and Lauren, WHO and Ming´s histological types (p<0.001), as well as absent perineural infiltration (p=0.036). More advanced age (p=0.046), Borrmann´s types I/I (p=0.002), Lauren´s intestinal morphology (p=0.021) and less frequent perineural infiltration (p=0.035) were identified as associated to PMS2 loss. Conegativity for MLH1/PMS2 and MSH2/MSH6 pairs resumed all the above mentioned associations and additionally identified heavy lymphoplasmacytic infiltrate (p=0.011 e p=0.013), absent to mild stromal desmoplasia for MSH2/MSH6 (p=0.037) and increased primary tumor size for MLH1/PMS2 (p=0.021). In univariate analyses, decreased disease-specific survival was associated to male gender (LogRank: 5.11, p=0.024), tumor size (3.98, p=0.046), Borrmann´s types III/IV (4.75, p=0.029), mucinous/signet-ring cell morphology according to WHO (8.61, p=0.003) and Lauren´s diffuse morphology (11.62, p=0.003), perineural infiltration (12.62, p<0.001), lymph node metastases (23.25, p<0.001) and TNM staging (35.60, p<0.001). Better survival was seen in cases showing loss of MLH1, MSH6 and PMS2 when individually analyzed (5.46, p=0.019; 6.08, p=0.014; 7.46, p=0.006), as well as MLH1/PMS2 (7.89, p=0.005) and MSH2/MSH6 heterodimeric pairs (5.29, p=0.021). In multivariate models addressing clinico-pathological features, only male gender (HR=2.42, p=0.047), diffuse histological type (4.94, p=0.037) and stages II, IIIA and IV (2.23, p=0.088; 3.12, p=0.022; 33.24, p=0.005, respectively) were independent prognostic features. Multivariate analyses including status of MMR enzymes and the most significant clinicopathological features disclosed that PMS2 and MLH1/PMS2 losses were independent predictors of increased disease-specific survival (3.84, p=0.029 e 9.82, p=0.028). CONCLUSIONS: The present study demonstrates immunohistochemical detection of mismatch-repair enzymes as a tool to identify losses of these markers, being the most frequently negative MLH1. The frequently observed co-negativity points toward the importance of heterodimerization of these proteins in functional activity of mismatch-repair system. Losses of these markers, mainly MLH1/PMS2 pair, define a distinctive clinico-pathological profile and add knowledge to the previously reported associations with microsatellite instability as defined by molecular approach. In multivariate analyses, expression status of PMS2, as well as MLH1/PMS2 pair, revealed independent prognostic impact on diseasespecific survival
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Associação do perfil de acetilação lenta do gene NAT2 na susceptibilidade ao câncer, na Região Norte do Brasil / The acetylation profile association of NAT2 gene to cancer susceptibility, in Northenr BrazilFERNANDES, Marianne Rodrigues 10 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivos: O gene N-acetiltransferase 2 (NAT2) é um marcador para o estudo da susceptibilidade interindividual ao desenvolvimento de neoplasias malignas, visto que a enzima NAT2 participa da metabolização de agentes carcinogênicos e os polimorfismos de base única (SNP) do seu gene produzem enzimas com diferentes atividades, levando a acetilação lenta ou rápida de xenobióticos. O objetivo do presente estudo foi verificar uma possível associação entre os SNPS do gene NAT2 e a susceptibilidade ao acometimento de Adenocarcinoma gástrico ou Carcinoma ductal invasivo da mama em pacientes da região norte do Brasil. Material e Métodos: Os cinco polimorfismos de grande importância para a determinação do perfil de metabolização da enzima NAT2 (C282T, T341 C, C481 T, A803G e G857A) foram investigados por sequenciamento direto de 986 pares de bases, amplificados em duas reações de PCR, no total de 133 pacientes com câncer (63 com Câncer Gástrico e 70 com Câncer de Mama) e 89 indivíduos Controles. Para evitar interpretações espúrias decorrentes do subestruturamento populacional, empregamos um painel de 48 marcadores informativos de ancestralidade (IAM). Resultados: Encontramos diferenças estatísticas para a contribuição parental Africana e Européia, quando comparadas entre os grupos com Câncer e Controles, uma contribuição maior do grupo Africano foi detectada no grupo de estudo com câncer e, no grupo controle, foi detectada uma maior contribuição do grupo Europeu (p<0,001). Os genótipos do polimorfismo C282T dominante (TT + CT) apresentaram associação significativa (p<0,001; OR 3,076; Cl 95% 1,664-5,687) para a susceptibilidade as diferentes formas de Câncer investigadas. Foi observada uma associação significante do perfil de acetilação lenta e rápida com a susceptibilidade ao desenvolvimento das neoplasias investigadas (p=0,010; OR 3,054; Cl 95% 1,303-7,159) e (p= 0,041; OR 0,527 Cl 95% 0,280-0,973) evidenciando que indivíduos com o perfil acetilador lento apresentaram um risco aumentado em até três vezes no desenvolvimento de neoplasias quando comparado com os indivíduos controles. Conclusão: O controle genômico da ancestralidade foi efetivamente importante para a presente investigação possibilitando controlar o efeito da ancestralidade na associação do gene NAT2 para susceptibilidade ao câncer. Neste trabalho foi possivel evidenciar a forte influência do perfil de acetilação lenta do gene NAT2 de xenobióticos na susceptibilidade ao Câncer Gástrico e de Mama. / Objectives: The N-acetyltransferase 2 (NAT2) gene is a marker for the study of interindividual susceptibility to develop malignant neoplasms, once the enzyme NAT2 takes part in the metabolism of carcinogenic agents and the single nucleotide polymorphism (SNP) of its gene produces enzymes with different activities, leading to either slow or fast acetylation of xenobiotics. The purpose of this study was to investigate a possible association between the NAT2 gene SNPS and susceptibility to the involvement of gastric adenocarcinoma or invasive ductal carcinoma of the breast in patients of northern Brazil. Methods: Five polymorphisms of great importance for defining the metabolism profile of enzyme NAT2 (C282T, T341C, C481T, A803G and G857A) were investigated by direct sequencing of 986 base pairs, amplified in two PCR reactions, totalizing 133 patients with neoplasms (63 with Gastric Cancer-GC and 70 with Breast Cancer-BC) and 89 Control subjects. In order to avoid spurious interpretations resulting from the population substructure, we used a panei with 48 ancestry informative markers (AIM). Results: We found statistical differences for African and European parental contribution when compared between the Cancer and Control groups; a higher African contribution was detected in the study group with Cancer and, in the control group, it was detected a higher European contribution (p<0.001). Dominating polymorph genotypes C282T (TT + CT) showed significant association (p<0.001; OR 3.076; Cl 95% 1.664-5.687) for susceptibility to the different forms of Cancer investigated. A significant association of slow and fast acetylation profile with the susceptibility to develop the investigated neoplasms was noticed (p=0.010; OR 3.054; Cl 95% 1.303-7.159) and (p= 0.041; OR 0.527 Cl 95% 0.280-0.973) clearly showing that individuais with slow acetylator profile showed a risk of developing neoplasms increased to up to three times when compared to Control subjects. Conclusions: Ancestry genomic control was effectively important for this investigation and enabled the control of the ancestry effect on the association of NAT2 gene for susceptibility to cancer. In this study, it was possible to prove the strong influence of xenobiotics slow acetylation profile on the susceptibility to GC and BC.
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Avaliação da Anexina A1, FPR1, FPR2 e miRNAs em adenocarcinoma gástrico / Evaluation of Annexin A1, FPR1, FPR2 and miRNAs in gastric adenocarcinomaStuchi, Nathália Maciel Maniezzo [UNESP] 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Apesar do declínio da incidência, o câncer gástrico ocupa ainda a terceira posição em causa de morte por câncer no mundo, tendo como principal fator de risco a bactéria Helicobacter pylori. Esta bactéria pode levar a uma inflamação persistente através da produção de citocinas pró-inflamatórias e de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, estimulando a proliferação celular bem como outros processos envolvidos na carcinogênese. Ainda envolvidos nestes processos tem sido observada a participação de microRNAs, que exercem papel importante na regulação pós-transcricional, influenciando processos fisiológicos normais da célula bem como aqueles ligados às doenças, como por exemplo o câncer gástrico. Alguns miRNAs podem atuar como oncogenes, genes supressores de tumor e biomarcadores para diversas patologias, podendo alvejar genes relacionados com inflamação e câncer como o gene ANXA1 (Anexina-A1). A Anexina-A1 é uma proteína anti-inflamatória e com ação anti-proliferativa, que se liga à receptores do tipo formil peptídeo como por exemplo FPR1 e FPR2, ambos sabidamente relacionados com a progressão de doenças como o câncer. Desta forma o presente trabalho teve como objetivos avaliar a expressão da proteína Anexina A1 e seus receptores FPR1 e FPR2, bem como avaliar a expressão do RNAm da ANXA1 e de miRNAs que possam modular a expressão desse gene (hsa-mir-27a, hsa-mir-196a e hsa-mir-222) em adenocarcinoma gástrico e correlacionar estes resultados com os aspectos clínico-patológicos. Foram avaliadas 31 amostras de adenocarcinoma gástrico, assim como as regiões metaplásica ou normal adjacentes ao tumor. A quantificação relativa (RQ) do RNAm da ANXA1 e miRNAs foi realizada por PCR quantitativo em tempo real utilizando ensaio TaqMan, e a expressão proteica da AnxA1, FPR1 e FPR2 por imuno-histoquímica e análise densitométrica. Em relação à expressão gênica relativa foram observados o aumento da expressão da ANXA1 nos tumores (RQ=1,374; p<0,001), assim como do miR-196a que apresentou aumento de expressão tanto no tecido metaplásico (RQ= 4,784; p=0,0016) e tumoral (RQ=16,99; p< 0,001) em relação ao tecido normal. O miR-27a não se apresentou diferencialmente expresso nos diferentes tecidos e houve diminuição da expressão do miR-222 (RQ=0,687; p=0,01) no tecido tumoral em relação ao tecido normal. Apenas o miR-196a e a ANXA1 apresentaram correlação significantemente inversa (r= -0,55; p=0,003), e este miRNA foi o único que apresentou associação com o sexo feminino, devido aumento de expressão em mulheres. Quando se comparou a expressão relativa aos parâmetros clínico-patológicos e tumorais não foram encontradas diferenças significativas. Quanto à expressão proteica o FPR2 não apresentou marcação no tecido normal, metaplásico e tumoral. Contudo a AnxA1 e FPR1 apresentaram imunomarcação positiva amplamente distribuída no tecido tumoral e positivamente correlacionados tanto no epitélio (r=0,87; p<0,0001) como estroma (r=0,62; p=0,004). Portanto, nossos resultados sugerem que a ANXA1 é modulada pelo miR-196a em câncer gástrico, e evidenciam que tanto a AnxA1 como o FPR1 também estão envolvidos no processo de carcinogênese gástrica. Tais achados podem abrir possibilidades para futuros estudos sobre novos alvos terapêuticos já que AnxA1 e FPR1 são possíveis alvos farmacológicos, e as terapias baseadas em microRNAs tem sido amplamente pesquisadas. / Gastric cancer still ranks third in cause of cancer death worldwide, despite the decline in its incidence, being Helicobacter pylori the main risk factor for this disease. This bacterium can lead to persistent inflammation via the production of proinflammatory cytokines and reactive oxygen and nitrogen species, stimulating cell proliferation and other processes involved in carcinogenesis. Still involved in this process, it has been observed the participation of miRNAs, which play an important role in post- transcriptional regulation, influencing normal physiological processes of the cell as well as those linked to diseases such as gastric cancer. Some miRNAs can act as oncogenes, tumor suppressor genes and biomarkers for various diseases, can targetting genes linked to inflammation and cancer such as ANXA1 gene (Annexin A1). Annexin A1 is an anti-inflammatory protein with anti-proliferative action that binds to formyl peptide receptors such as, FPR1 and FPR2, both known to be related to the progression of diseases such as cancer. Thus, the present study aimed to evaluate the expression of Annexin A1, FPR1 and FPR2 receptors, and the expression of mRNA ANXA1 and miRNAs (hsa-mir-27a, hsa-mir-196a and hsa-miR 222) in gastric adenocarcinoma, also correlate these results to the clinicopathological features. 31 adenocarcinoma samples were evaluated, as well as normal or metaplastic region adjacent to the tumor. Relative quantification (RQ) of miRNA and mRNA ANXA1 was evaluated by TaqMan assay and protein expression AnxA1, FPR1 and FPR2 by immunohistochemistry and densitometry analysis. Regarding the relative expression the following results were observed, increased expression in tumors of ANXA1 (RQ = 1.374; p < 0.001) and miR- 196a that showed increased expression it he metaplastic tissue (RQ = 4.784; p = 0.0016) and tumor (RQ = 16.99; p < 0.001) compared to normal tissue. The miR- 27a did not appear differentially expressed in different tissues and there was a decrease of miR -222 expression (RQ = 0.687; p = 0.01) in tumor tissue compared to normal tissue. Only the miR-196a and ANXA1 presented a significant inverse correlation (r = -0.55; p = 0.003), and this miRNA was the only one that showed association to female gender, due to increased expression in women when comparing the relative expression to clinicopathological parameters and tumor features. The FPR2 was not expressed in normal, metaplasic and tumor tissue. However, the AnxA1 and FPR1 were widely distributed positive immunostaining in tumor tissue and positively correlated both in the epithelium (r = 0.87 ; p < 0.0001) and stromal (r = 0.62 ; p = 0.004). Thus, our results suggest that ANXA1 is modulated by miR-196a in gastric cancer, and evidencing that both AnxA1 and FPR1 are also involved in gastric carcinogenesis process. These data open the possibility for future studies on new therapeutic targets since AnxA1 and FPR1 are adjustable pharmacological targets, and microRNAs ` therapies have been widely researched. / FAPESP: 2012/15036-8 / CNPq: 474776/2013-1
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Resultados do tratamento da hemorragia varicosa esofágica através da injeção endoscópica de N-2-butil-cianoacrilato em pacientes cirróticos Child Pugh C / Results of treatment of esophageal variceal hemorrhage by endoscopic injection of N-2-butyl-Cyanoacrylate in patients with cirrhosis Child-Pugh CJoão Paulo Aguiar Ribeiro 21 May 2014 (has links)
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da reconhecida eficácia da escleroterapia e da ligadura elástica no controle de hemorragia por varizes, os resultados do tratamento endoscópico em pacientes Child-Pugh classe C continuam pobres. O objetivo deste estudo retrospectivo foi descrever os resultados da injeção do adesivo tecidual N-butil-2-cianoacrilato no controle de episódios agudos de ruptura de varizes esofágicas em pacientes classe C Child-Pugh. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em um único centro. De setembro de 2004 a janeiro de 2010, 63 pacientes cirróticos classe C de Child-Pugh foram admitidos na sala de emergência com episódio de hemorragia por varizes de esôfago. Todos foram tratados por injeção de cianoacrilato. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Child-Pugh classe C com pontuações de 10 a 13 (Grupo I) e pacientes com escores de 14 ou 15 (Grupo II). As variáveis estudadas foram falha em controlar o sangramento (até cinco dias) e incapacidade de evitar ressangramento e mortalidade. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Sessenta e três pacientes foram incluídos no estudo, 50 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com idade média de 49 anos, faixa de 22-74. Os pacientes dos dois grupos (Grupo I = 50 pacientes e Grupo II = 13 pacientes) tinham características semelhantes. Quase 75% dos pacientes tiveram sucesso em controlar o sangramento nos primeiros cinco dias. Não houve diferença entre os grupos. Tampouco se evidenciou diferença estatística entre os grupos em relação às taxas de mortalidade até cinco dias (Grupo I = 20%; Grupo II = 38,5%). Trinta e quatro (54%) dos 63 pacientes apresentaram-se livres de sangramento até seis semanas, com diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (Grupo I = 32 de 50, 64%; Grupo II = dois de 13, 15,4%; p < 0,001). A taxa de mortalidade global foi de 44,4 %, com diferença importante entre os dois grupos (Grupo I = 17 de 50, 34%; Grupo II = 11 de 13, 84,6%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Estes resultados suportam a visão de que a injeção de cianoacrilato é uma boa opção no controle do sangramento por varizes esofágicas em pacientes Child-Pugh classe C. Além disso, os resultados sugerem que, para pacientes Child-Pugh classe C com pontuação baixa (10-13), a injeção de cianoacrilato pode ser considerada tratamento de primeira linha / BACKGROUND AND STUDY AIMS: Despite the recognized efficacy of sclerotherapy and elastic band ligation in controlling variceal hemorrhage, the results of endoscopic treatment in Child-Pugh class C patients remain poor. The aim of this retrospective study was to describe the results of the injection of tissue adhesive N-butyl-2-cyanoacrylate in controlling acute episodes of rupturing of esophageal varices in Child-Pugh class C patients. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study carried out in a single center. From September 2004 to January 2010, 63 Child-Pugh class C cirrhotic patients were admitted to the emergency room with an acute episode of esophageal variceal bleeding. They were all treated by injection of cyanoacrylate. The patients were divided in two groups: Child-Pugh class C scores from 10 to 13 (Group I) and patients scoring 14 or 15 (Group II). Studied variables were initial failure in control bleeding (five days), failure to prevent re-bleeding and mortality. Data was analyzed by chi-square test. RESULTS: Sixty three patients were included in the study, 50 male and 13 female, mean age 49 years, range 22-74. The patients in the two groups (Group I = 50 patients and Group B = 13 patients) had similar characteristics. Almost 75% of the patients had success in controlling the bleeding in the first five days, with no difference between the groups. Neither there were no statistically differences between the groups related to the mortality rates until five days either (Group I = 20 %; Group II = 38,5 %). Thirty four (54%) of the 63 patients were found free of bleeding until six weeks, with statistically differences between the two groups (Group I = 32 of 50, 64%; Group II = two of 13, 15,4%; p < 0,001). The overall mortality rate was 44,4%, with important difference between the two groups (Group I=seventeen of 50, 34 %; Group II = 11 of 13, 84,6%; p<0,001). CONCLUSION: These findings support the view that cyanoacrylate injection is a good option to control esophageal variceal bleeding in Child-Pugh class C patients. Furthermore, the results suggest that for patients Child-Pugh class C with low score (10-13), cyanoacrylate injection may be considered first line treatment
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Previsão de recorrência do câncer gástrico após cirurgia potencialmente curativa: validação externa do nomograma preconizado pelo GIRCG (Grupo Italiano de Estudo do Câncer Gástrico) / Predicting Recurrence of gastric cancer after potentially curative surgery: External validation of the nomogram recommended by GIRCG (Italian Research Group of Gastric Cancer)Leandro Cardoso Barchi 26 October 2015 (has links)
NTRODUÇÃO: A maioria dos nomogramas para o câncer gástrico (CG) foi desenvolvida para prever a sobrevida global dos pacientes após ressecção curativa. O sistema de pontuação prognóstico (SPP) do Grupo Italiano de Pesquisa do Câncer Gástrico (GIRCG) foi projetado para prever o risco de recorrência após tratamento curativo baseado no estadiamento patológico do tumor e do tratamento realizado (linfadenectomia D1- D2/D3). Este estudo foi elaborado para avaliar a reprodutibilidade do SPP do GIRCG. PACIENTES E MÉTODO: Para validação do SPP preconizado pelo GIRCG, foram utilizados 185 pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Estômago, Duodeno e Intestino Delgado do HCFMUSP, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2007, que preencheram os mesmo critérios utilizados pelo grupo italiano para construção e validação interna do SPP, ou seja, pacientes submetidos a cirurgias potencialmente curativas com ressecções R0, com linfadenectomia a D2 conforme preconizado pela Escola Japonesa. Os pacientes que apresentaram doença disseminada ou metástases a distância, mesmo sendo submetidos a ressecções paliativas, foram excluídos do estudo; assim como pacientes com menos de cinco anos de seguimento, pacientes que faleceram por complicações perioperatórias (até 30 dias) ou que, eventualmente, foram a óbito por outras causas não relacionadas ao CG. Tumores da transição esofagogástrica (TEG) e Linitis plastica também foram excluídos. O tempo mediano de seguimento foi de 77,8 meses (mínimo de 5,9 e máximo de 150,8) para todos os pacientes e de 102,5 meses (mínimo de 60,9 e máximo de 150,8) para os pacientes livres de doença. Foi utilizado modelo de regressão logística múltipla para comparar o SPP com o sistema de estadiamento TNM. RESULTADOS: A recorrência do CG ocorreu em 70 (37,8%) dos 185 pacientes. A média de idade foi de 59,7 anos (± 12,8; SE 0,94, amplitude de 22 a 88). O tempo mediano de recorrência foi de 22,2 meses (mínimo de 5,9 e máximo de 98,1). A pontuação média dos pacientes com recidiva e livres de doença foram, respectivamente, 68,2 (± 29,7 amplitude de 2,57 a 99,7) e 30,5 (± 29 amplitude de 3,6 a 97,7). A maioria dos pacientes obteve pontuações altas ou baixas, ou seja, situaram-se nos extremos da curva de distribuição da pontuação. Oito (4,3%) pacientes com pontuação maior que 90 não apresentaram recorrência e quatro (2,1%) pacientes com pontuação inferior a 10 apresentaram recidiva da doença. O SPP previu corretamente recorrência em 50 dos 70 pacientes (sensibilidade de 71,4% - IC 95% 0,61 a 0,82), enquanto a ausência de recorrência foi prevista em 88 dos 115 pacientes (especificidade de 75,6% - IC95% 0,69 a 0,84), sendo a acurácia global de 74,6% (IC95% 0,68 a 0,81). Em consonância com os resultados obtidos pelo GIRCG, apenas os valores do SPP provaram ser uma variável de previsão significante (P < 0,001), enquanto o estadio do tumor não mostrou a mesma significância (p=0,416). CONCLUSÃO: Este estudo validou o SPP do GIRCG que prevê recorrência após tratamento cirúrgico radical para CG. Este nomograma é simples, facilmente reproduzível e possui boa aplicabilidade clínica / BACKGROUND: Most nomograms for Gastric Cancer (GC) were developed to predict overall survival after curative resection. The Italian Research Group for Gastric Cancer (GIRCG) prognostic scoring system was designed to predict the risk of recurrence after curative treatment based on pathologic tumor stage and treatment performed (D1- D2/D3 lymphadenectomy). We carried out this study to externally validate the GIRCG\'s prognostic scoring system. PATIENTS AND METHODS: In order to validate the prognostic scoring system recommended by GIRCG, 185 patients operated at the Department of Surgery of Stomach, Duodenum and Small Intestine at HCFMUSP from January 2001 to December 2007 who met the same criteria used by the Italian Group for construction and internal validation have been used, that is, patients who underwent potentially curative surgery with R0 resection, with D2 lymphadenectomy as recommended by the Japanese School. Patients with disseminated disease or distant metastases, even if undergoing palliative resections were excluded from the study. As well as patients with less than five years of follow up, patients who died of perioperative complications (within 30 days) or who eventually died of other causes unrelated to the GC. Tumors of the esophagogastric junction and Linitis plastica were also excluded. The median follow-up period was 77,8 months (range 5,9 - 150,8) for all patients and 102,5 months (range 60,9 - 150,8) for patients free of disease. A multiple logistic regression model was used to compare the scoring system with TNM stage system. RESULTS: CG recurrence occurred in 70 (37.8%) of 185 patients. The mean age was 59.7 years (± 12.8; SE 0.94, range 22 to 88). The median time to recurrence was 22.2 months (range 5,9 - 98,1). The average values of the scores of patients with recurrence and disease-free were, respectively, 68.2 (± 29.7 range 3.77 to 99.7) and 30.5 (± 29.4 range 2,57 to 97.7). Most patients had high or low scores, ie, stood at the extremes of the range. Eight (4,3%) patients with score higher than 90 showed no recurrence and only four (2,1%) patients with score lower than 10 recurred. The prognostic scoring system correctly predicted recurrence in 50 of 70 patients (sensitivity71.4% - CI 95% 0.61 to 0.82), while the absence of recurrence was predicted in 88 of 115 patients (specificity of 75.6% - CI 95% 0.69 to 0.84%) with an overall accuracy of 74.6% (CI 67.8% to 80.3%). In consonance with the results obtained by GIRCG only score level proved to be a significant predictive variable (P < 0.001), while the stage of the tumor did not showed the same significance (P=0.416). CONCLUSION: This study has validated the GIRCG prognostic scoring system that predicts recurrence after radical surgical treatment for CG. This nomogram is simple, easily reproducible and has good clinical applicability
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Vírus Epstein-Barr, instabilidade de microssatélite e expressão de PD-L1 nos adenocarcinomas gástricos: aspectos clínico-patológicos e prognósticos / Epstein-Barr virus, microsatellite instability and PD-L1 expression in gastric adenocarcinomas: clinicopathological and prognostic aspectsMarina Alessandra Pereira 13 August 2018 (has links)
Introdução: O câncer gástrico (CG) foi recentemente categorizado em subtipos moleculares, os quais incluem os tumores Epstein-Barr (EBV)-positivo e com instabilidade de microssatélites (MSI). Esta distinção pode nos fornecer informações prognósticas e identificar alvos terapêuticos, tais como o PD-L1. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a presença de EBV, MSI e expressão de PD-L1 no CG e suas associações com características clinicopatológicas e prognósticas. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 287 pacientes com CG submetidos à gastrectomia D2 com intenção curativa entre 2009 e 2016, através da técnica de tissue microarray. As proteínas de reparo do DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2) e o PD-L1 foram avaliados por imuno-histoquímica. O EBV foi avaliado por hibridação in situ. Resultados: Identificou-se a presença de EBV e MSI em 10,5% e 27% dos CGs, respectivamente. A maioria dos CGs com MSI apresentou perda simultânea da expressão de MLH1 e PMS2 (60%). O CG EBV-positivo associou-se ao sexo masculino (p=0,032), localização proximal (p < 0,001), tipo indeterminado de Lauren (p < 0,001), histologia pouco diferenciada (p=0,043) e infiltrado inflamatório acentuado (p < 0,001). Os tumores com MSI foram associados à idade mais avançada (p=0,002), gastrectomia subtotal (p=0,004), pN0 (p=0,024) e ao estágio pTNM menos avançado (p=0,020). Observou-se a imunoexpressão de PD-L1 em 8,8% dos casos, com expressão predominante no CG EBV-positivo (p < 0,001). O CG com MSI apresentou melhor sobrevida livre de doença (p=0,006) e sobrevida global (p=0,049) comparado ao EBV-negativo/microssatélite estável (MSS). Na análise multivariada, o status MSI/MSS permaneceu como fator de risco independente associado à recidiva da doença. Conclusão: O CG EBV-positivo apresentou aumento da expressão de PD-L1, enquanto o CG com MSI relacionou-se à melhor sobrevida. Ambos os subgrupos representam entidades distintas de CG e sua identificação é viável por técnicas diagnósticas convencionais. A caracterização destes subtipos de CG possibilita a aplicação de terapias direcionadas e permite ampliar o poder prognóstico dos atuais sistemas de classificação e estadiamento / Introduction: Gastric cancer (GC) has recently been categorized in molecular subtypes, which include Epstein-Barr (EBV)-positive and microsatellite instable (MSI) tumors. This distinction provides prognostic information and identifies therapeutic targets, such as PD-L1. Objective: The aim of this study was to evaluate the presence of EBV, MSI and PD-L1 expression in GC and their associations with clinicopathological characteristics and prognosis. Methods: We retrospectively evaluated 287 patients with GC who underwent D2-gastrectomy with curative intent from 2009 to 2016 through tissue microarray technique. DNA mismatch repair proteins (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2) and PD-L1 were assessed by immunohistochemistry. EBV was detected by in situ hybridization. Results: The presence of EBV and MSI was identified in 10.5% and 27% of GCs, respectively. Most MSI GCs showed simultaneous loss of MLH1 and PMS2 expression (60%). EBV positivity was related to male (p=0.032), proximal location (p < 0.001), undetermined Lauren type (p < 0.001), poorly differentiated histology (p=0.043) and intense inflammatory infiltrate (p < 0.001). MSI-tumors were associated with older age (p=0.002), subtotal gastrectomy (p=0.004), pN0 (p=0.024) and more initial pTNM stage (p=0.020). PD-L1 immunoexpression was observed in 8.8% of cases, with predominant expression in EBV-positive GC (p < 0.001). MSI correlated with better disease-free survival (p=0.006) and overall survival (p=0.049) compared to the EBV-negative/microsatellite stable (MSS). In the multivariate analysis, the MSI/MSS status remained as independent risk factor associated with disease recurrence. Conclusion: EBV-positive GCs had increased PD-L1 expression, while MSI GC had better survival outcome. Both subgroups are distinct GC entities and their recognition is feasible by conventional diagnostic techniques. The characterization of these GC subtypes enables the application of targeted therapies and allows to extend the prognostic power of current classification and staging systems
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Fatores preditivos ecoendoscópicos da recidiva de varizes esofágicas após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada / Echoendoscopic predictive factors for esophageal varices recurrence after eradication with band ligation in advanced chronic hepatic diseaseFred Olavo Aragão Andrade Carneiro 21 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A recidiva de varizes é frequente após tratamento endoscópico com ligadura elástica para a profilaxia secundária de hemorragia por rotura de varizes esofágicas em pacientes com doença hepática crônica avançada. Alguns estudos relacionaram tanto recidiva quanto ressangramento de varizes com características ecoendoscópicas de vasos paraesofágicos. OBJETIVO: Relacionar avaliações ecoendoscópicas de varizes paraesofágicas, veia ázigos e ducto torácico com recidiva de varizes após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada através de estudo prospectivo e observacional. MÉTODOS: A análise ecoendoscópica foi realizada antes da terapia com ligadura elástica e 1 mês após a erradicação endoscópica das varizes. Os diâmetros máximos das varizes paraesofágicas, da veia ázigos e do ducto torácico foram avaliados em localizações ecoendoscópicas prédeterminadas. Após a erradicação das varizes, os pacientes foram submetidos a endoscopias a cada 3 meses durante o período de 1 ano. Foi verificado se alguma das características ecoendoscópicas analisadas poderia predizer a recidiva das varizes. RESULTADOS: Um total de 30 pacientes completou o protocolo de seguimento por 1 ano. Dezessete (57%) pacientes apresentaram recidiva de varizes. Não houve relação entre os diâmetros máximos da veia ázigos e do ducto torácico com a recidiva de varizes. O diâmetro máximo de varizes paraesofágicas foi fator preditivo para recidiva de varizes em ambos os períodos avaliados. Os diâmetros das varizes paraesofágicas que melhor se relacionaram com recidiva de varizes foram 6,3 mm antes da ligadura elástica (sensibilidade de 52,9%, especificidade de 92,3% e área sob a curva ROC de 0,749) e 4 mm após a ligadura elástica (70,6% de sensibilidade, 84,6% de especificidade e área sob a curva ROC de 0,801). CONCLUSÃO: A medida ecoendoscópica do diâmetro das varizes paraesofágicas pode predizer a recidiva das varizes esofágicas no primeiro ano após a erradicação com ligadura elástica. O diâmetro de varizes paraesofágicas após a ligadura elástica é o melhor fator preditivo, pois apresenta menor valor de corte, maior sensibilidade e maior área sob a curva ROC / INTRODUCTION: Variceal recurrence after endoscopic band ligation for secondary prophylaxis is a frequent event. Some studies have reported a correlation between variceal recurrence and variceal re-bleeding with the endoscopic ultrasound (EUS) features of para-esophageal vessels. OBJECTIVE: A prospective observational study was conducted to correlate EUS evaluation of para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct with variceal recurrence after endoscopic band ligation variceal eradication in patients with in advanced chronic hepatic disease. METHODS: EUS was performed before and 1 month after endoscopic band ligation variceal eradication. Para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct maximum diameters were evaluated in pre-determined anatomic stations. After endoscopic band ligation variceal eradication, patients were submitted to endoscopic examinations every 3 months for 1 year. We looked for EUS features that could predict variceal recurrence. RESULTS: A total of 30 patients completed 1-year endoscopic follow-up. Seventeen (57%) patients presented variceal recurrence. There was no correlation between azygos vein and thoracic duct diameters with variceal recurrence. The maximum diameter of para-esophageal varices predicted variceal recurrence in both evaluation periods. Para-esophageal varices diameters that best correlated with variceal recurrence were 6.3 mm before endoscopic band ligation (52.9% sensitivity, 92.3% specificity, and 0.749 area under ROC curve); and 4 mm after endoscopic band ligation (70.6% sensitivity, 84.6% specificity, and 0.801 area under ROC curve). CONCLUSION: We conclude that paraesophageal varices diameter measured by EUS predicts variceal recurrence within one year after endoscopic band ligation variceal eradication. Paraesophageal diameter after variceal eradication is a better recurrence predictor, because it has lower cut-off parameter, higher sensitivity and higher area under the ROC curve
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Fatores associados ao risco de desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico: estudo caso-controle / Risk factors associated with the development of gastric adenocarcinoma: case-control studyMarcus Fernando Kodama Pertille Ramos 15 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer vem apresentando um impacto cada vez maior nas populações em todo o mundo. Apesar de recente queda global na sua incidência, o câncer gástrico ainda é o quinto tipo mais comum. Sua patogênese é multifatorial, envolvendo a interação de fatores genéticos, ambientais e infecciosos. OBJETIVO: Avaliar a associação de tabagismo, consumo de álcool e nível de escolaridade com o desenvolvimento de câncer gástrico. MÉTODOS: Trata-se de um estudo caso-controle de base hospitalar em que foram incluídos pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma de estômago confirmado por exame histopatológico sem tratamento prévio para a neoplasia. Posteriormente, os casos foram divididos em subtipos de acordo com a histologia (intestinal e difuso) e localização da lesão (proximal, distal e outras). Os indivíduos do grupo controle foram selecionados entre pacientes admitidos no mesmo hospital, sem história ou suspeita de câncer de estômago, emparelhados por frequência aos casos segundo sexo e idade. Tabagismo foi classificado em maços-ano e consumo de álcool em gramas-ano. RESULTADOS: Foram analisados 240 casos e 499 controles recrutados no período de junho de 2001 a dezembro de 2007. Não frequentaram a escola ou apresentavam ensino fundamental incompleto 94 indivíduos (39,2%) no grupo dos casos e 187 (37,5%) no grupo de controles. Ensino universitário foi atingido por 12 indivíduos (5%) no grupo de casos e por 45 indivíduos (9%) do grupo de controles. Não houve associação de nível de escolaridade com risco de desenvolvimento de câncer de estômago. Tabagismo esteve associado ao risco de câncer gástrico com odds ratio (OR) de 2,25 (IC95%: 1,53-3,31) para ex-tabagistas e de 2,67 (IC95%: 1,72-4,13) para tabagistas atuais. Com relação à localização e tipo histológico, tabagismo foi associado com todos os subtipos de tumores gástricos analisados, com destaque para os tumores proximais que apresentaram OR de 5,38 (IC95%: 2,15-13,45) para consumo superior a 38 maços-ano. Consumo de álcool também esteve associado a risco de desenvolvimento de câncer gástrico em todos os subtipos analisados. Entretanto, esta associação apresentou características distintas do tabagismo. Ex-consumidores de álcool apresentaram risco mais elevado (OR=3,81; IC95%: 2,45-5,91) que consumidores atuais (OR=2,06; IC95%: 1,31-3,26). A análise da interação mostrou que o efeito conjunto de tabagismo e consumo de álcool encontrado foi maior que o esperado, evidenciando interação positiva [?=1,51 (IC 95%: 1,05 - 1,96)]. CONCLUSÕES: Tabagismo e consumo de álcool apresentaram associação com o risco de desenvolvimento de câncer gástrico, com destaque para tabagistas atuais e maior consumo de maços-ano. O consumo associado do tabaco e do álcool aumenta esse risco / BACKGROUND: Cancer has an increasing impact on populations around the world. Despite a recent overall decline in incidence, gastric cancer stills the fifth most common type. Its pathogenesis is multifactorial involving the interaction of genetic, environmental and infectious factors. OBJECTIVES: To evaluate the association of smoking, alcohol consumption and education level with the development of gastric cancer. METHODS: This is a hospital-based case-control study that included patients with gastric adenocarcinoma confirmed by histopathological examination without prior treatment. Subsequently, patients were divided into subtypes according to histology (intestinal and diffuse) and location of the lesion (proximal, distal and others). Control subjects were selected among patients admitted to the same hospital with no history of gastric câncer, and were frequency-matched to cases for age and sex. Smoking was classified in pack-years and alcohol consumption in grams per year. RESULTS: We analyzed 240 cases and 499 controls recruited from June 2001 to December 2007. Not attended school or had incomplete elementary school 94 subjects (39.2%) in the group of cases and 187 (37.5%) in the control group. University education was achieved by 12 subjects (5%) in the case group and 45 subjects (9%) in the control group. There was no association of education level with increased risk of stomach cancer. Smoking was associated with increased risk of gastric cancer with an odds ratio (OR) of 2.25 (95%CI: 1.53-3.31) for former smokers and 2.67 (95%CI: 1.72-4.13) for current smokers. With respect to location and histological type, smoking was associated with all subtypes of gastric tumors analyzed with emphasis on the proximal tumors that had OR of 5.38 (95%CI: 2.15-13.45) for consumption over 38 packs-years. Alcohol consumption was also associated with increases risk of gastric cancer development in all analyzed subtypes. However, this association showed distinct characteristics of smoking. Former drinkers had higher risk (OR=3.81; 95%CI: 2.45-5.91) than current users (OR=2.06; 95%CI: 1.31-3.26). The analysis of the interaction showed that the combined effect of smoking and alcohol consumption was higher than expected, thus showing up a positive interaction [?= 1.51 (95%CI: 1.05-1.96)]. CONCLUSIONS: Smoking and alcohol consumption were associated with the risk of gastric cancer development, especially for current smokers and higher consumption of pack-years. Association of tobacco and alcohol consumption increases this risk
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