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Estado nutricional e metabólico de pacientes gastrectomizados e colectomizados por câncer clinicamente curados com e sem diabetes mellitus: impacto da homeostase glicídica sobre variáveis clínicas e bioquímicas / Nutritional and metabolic status of clinically cured patients submitted to gastrectomy and to colorectal surgery for cancer with or without diabetes mellitus: impact of glucose homeostasis on clinical and biochemical variablesSilvia Yoko Hayashi 14 January 2014 (has links)
O rearranjo da anatomia gastrointestinal é atualmente o foco de estudos para a remissão e cura do diabetes mellitus tipo 2. Há evidências a favor da melhora desta comorbidade após a gastrectomia em pacientes não obesos, entretanto sem análise de longo prazo. O intestino grosso, como integrante do aparelho digestório e potencialmente produtor de incretinas, ainda não foi estudado em relação à influência de sua retirada (colectomia) no desfecho do diabetes. Nestas circunstâncias, faz-se necessário um estudo em longo prazo destas duas cirurgias na homeostase glicídica. Objetivos: Analisar a resposta em longo prazo do diabetes e pré-diabetes pré-existentes após gastrectomia, bem como, colectomia por câncer. Métodos: Foram analisados pacientes adultos submetidos à gastrectomia subtotal e total (Y de Roux) por câncer gástrico e colectomia (direita ou retossigmoidectomia) por câncer de colo e reto há mais de 3 anos e sem sinais de doença em atividade. Incluíram-se controles nas duas situações de pós-operatório tardio com homeostase glicídica normal, a fim de averiguar também sua evolução em longo prazo. Agregou-se ainda um grupo controle pré-operatório atual constituído de doentes diabéticos com câncer gástrico, candidatos à gastrectomia curativa, pois alguns exames analisados no pós-operatório não haviam sido coletados no período pré-operatório. Os pacientes foram divididos de acordo com a presença e curso clínico do diabetes. O grupo diabético foi subdividido em Refratários (permaneceram diabéticos) e Responsivos (remissão parcial ou completa). O grupo controle foi dividido em Estáveis (permaneceram sem diabetes) e Neodiabetes (ficaram diabéticos ou pré-diabéticos). Também foram avaliados de acordo com o tipo de cirurgia. Foram coletados exames de albumina, transferrina, ferritina, ferro sérico, hemoglobina, leucócitos, colesterol total, LDL, VLDL e HDL, triglicérides, insulina, hemoglobina A1C, Peptídeo C, IGF-1, Leptina, proteína C reativa, fibrinogênio, tempo de protrombina, dímero D, complemento C3 e C4, ácido fólico e vitamina B12. Peso, altura e perímetro abdominal e do quadril também foram analisados. Resultados: Os seguimentos atingiram 86,8 ± 25,1 meses nos gastrectomizados e 79,2 ±27,4 nos colectomizados. Os pacientes gastrectomizados beneficiaram-se com remissão do diabetes em 41,2% dos casos e os colectomizados em 32,4%. No grupo controle de gastrectomizados surgiram em longo prazo 63,2% de neodiabéticos e no de colectomizados 30,8%. Nos pacientes diabéticos responsivos com câncer gástrico houve paralelismo entre queda da glicemia e do IMC, algo que não se sucedeu nos acometidos de câncer colorretal. Em nenhuma das duas populações refratárias pode-se atribuir um papel para a variação do IMC no desfecho do diabetes. Nos pacientes neodiabéticos nenhuma contribuição do IMC foi despistada em quaisquer dos grupos estudados. Os pacientes diabéticos gastrectomizados e colectomizados não revelaram diferenças significativas nos valores de glicemia e prevalência de diabetes quando separados por tipo de cirurgia. Conclusão: Nos pacientes gastrectomizados, comprovou-se remissão do diabetes a longo prazo ainda que em proporções menores que as documentadas usualmente, com obesos tratados por cirurgia bariátrica. A perda de peso demonstrou influência positiva na resposta do diabetes. A exclusão duodenal pode ser outro fator envolvido na melhora do diabetes ao lado deste moderado emagrecimento. Já a remoção do fundo gástrico não demonstrou influência na evolução destes pacientes. Não há indícios de que a gastrectomia protegeu contra o aparecimento de novos casos de diabetes e pré-diabetes, pois estes se manifestaram em elevadas proporções. Os pacientes colectomizados diabéticos apresentaram taxa ligeiramente menor de responsivos quando comparados com o grupo bariátrico, sem diferenças significativas. A variação do peso e o local de ressecção não se relacionaram com o desfecho do diabetes. As conversões de pacientes normoglicêmicos para diabetes, ao final do tempo de seguimento, foram mais baixas que nos gastrectomizados. São necessários mais estudos para elucidar os mecanismos envolvidos na história natural da homeostase glicídica, tanto após gastrectomia quanto cirurgia colorretal / The rearrangement of gastrointestinal anatomy is currently the focus of research for the cure and remission of type 2 diabetes mellitus. There is evidence suggesting that this comorbidity improves after cancer gastrectomy in non-obese patients, however no long-term analysis is available. The large intestine, as part of the digestive system and potentially producing incretins, has not been studied with regard to the influence of surgical removal (colectomy) on the outcome of diabetes. In these circumstances, a study focusing the long-term outcome of glucose homeostasis after these two surgeries was deemed appropriate. Objectives: Analysis of the long-term response of preexisting diabetes and pre-diabetes after gastrectomy and colectomy for cancer. Population: Adult patients who underwent subtotal and total (Roux-en Y) gastrectomy for gastric cancer, as well as colorectal operation (right hemicolectomy or anterior resection) for colon and rectum cancer, with at least 3 years of follow up and no signs of active disease. Controls with normal glucose homeostasis were included in both contexts, in order to investigate long term evolution also in euglycemic subjects. A current preoperative control group was added consisting of diabetic patients with gastric cancer, aiming to provide information not available in the retrospective analysis of the preoperative period. Patients were divided according to the presence and clinical course of diabetes. The diabetes group was divided into Refractory (remained diabetic) and Responsive cases (partial or complete remission). The control group was similarly divided into Stable (remained without diabetes) and New onset diabetes/NOD (became diabetic or pre-diabetic). Surgical modality was also considered in the stratification (subtotal versus total gastrectomy and right colectomy versus anterior resection). Biochemical tests included albumin, transferrin, ferritin, serum iron, hemoglobin, white blood cell count, total cholesterol, LDL, VLDL, and HDL, triglycerides, insulin, hemoglobin A1C, C-peptide, IGF-1, leptin, C-reactive protein, fibrinogen, prothrombin time, D-dimer, complement C3 and C4, folic acid and vitamin B12. Weight, height and waist/hip ratio were also documented. Results: The follow-up reached 86.8 ± 25.1 months in patients submitted to gastrectomy and 79.2 ± 27.4 in colorectal surgery. Gastrectomized patients benefited from diabetes remission in 41.2% of cases and 32.4% after large bowel operation. NOD was detected in 63.2% and 30.8% of nondiabetic subjects, respectively. Among responsive diabetic patients with gastric cancer direct relation between fall in blood glucose and BMI was demonstrated, but not with colorectal cancer. In both refractory populations BMI failed to correlated with outcome of diabetes. In NOD patients no contribution of BMI was shown in any group either. Prevalence of diabetes was not different when stratified according to type of surgery. Conclusion: In gastrectomized patients, long term remission of diabetes was confirmed, even though is smaller proportions than those reported after bariatric surgery. Weight loss showed a positive influence in the responsive diabetes population submitted to gastrectomy. There are reasons to believe that duodenal exclusion was involved as well in diabetes amelioration, besides moderate weight loss. The removal of the gastric fundus was not relevant for the evolution of these patients. No evidence in favor of gastrectomy protection against the onset of new diabetes and pre-diabetes was detected. On the contrary, these were registered in high proportions. Colorectal diabetic patients had slightly lower rate of response when compared to the gastrectomy group, without significance. Weight shift and location of the resection were unrelated to the outcome of diabetes. NOD cases at the end of follow-up period were less frequent than after gastric surgery. Further studies are needed to elucidate the mechanisms involved in the natural history of glucose homeostasis, after both gastric and colorectal surgery
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Contribuição dos aspectos endoscópicos e ecoendoscópicos para o diagnóstico diferencial das lesões subepiteliais gástricas / Predictive endoscopic and echoendoscopic features of histology of incidental gastric subephitelial lesionsRicardo Teles Schulz 14 September 2015 (has links)
INTRODUÇÂO: O termo lesão subepitelial se refere a qualquer protrusão ao lúmen do trato gastrointestinal recoberta por mucosa de aspecto normal. A realização de biópsias endoscópicas apresenta rendimento diagnóstico limitado. A ecoendoscopia é considerada o teste diagnóstico de escolha para avaliar diversas características da lesão subepitelial. OBJETIVO: Em relação às lesões subepiteliais gástricas, avaliar dados clínicos, topográficos e ecoendoscópicos como fatores preditores do diagnóstico histopatológico. MÉTODOS: selecionados 55 pacientes adultos atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de outubro de 2003 a agosto de 2011 com diagnóstico de lesão subepitelial gástrica à endoscopia digestiva alta, submetidos à ecoendoscopia, com diagnóstico histopatológico, utilizando-se como procedimentos de investigação a ecoendoscopia e a análise histológica/imuno-histoquímica do material obtido por punção ecoguiada e/ou ressecção/biópsia endoscópica/cirúrgica. As seguintes variáveis foram incluídas para análise, relacionando-as ao diagnóstico histopatológico: tamanho; camada ecoendoscópica; aspecto ecográfico; limites; detecção de fluxo ao Doppler e distribuição topográfica gástrica. RESULTADO: Utilizando modelo logístico para variáveis associadas aos diagnósticos (p <,05), observamos que no caso do tumor gastrointestinal estromal (GIST) a probabilidade da lesão localizar-se na cárdia é baixa (4,5%); há maior risco de GIST em pacientes acima de 57 anos (RC=8,9, IC95%7.6,10.2), lesão >= 21mm (RC=7,15, IC95%5.88, 8.43), com fluxo ao Doppler (RC =9, IC95%6.6, 11.4), limite irregular (RC= 7,75, IC95%6, 9.4) e inserida na 4ª. camada parietal (RC=18,8 IC95% 16.7, 20.94); o leiomioma apresentou alta probabilidade (95%) para cárdia com RC = 390 (IC95% 387, 394); o modelo de regressão múltipla indicou as variáveis dimensão, distribuição topográfica gástrica e camada parietal como significativas para GIST, e distribuição topográfica gástrica (cárdia) para leiomioma. CONCLUSÃO: Existe associação entre a localização da lesão subepitelial gástrica na topografia da cárdia e os diagnósticos de Leiomioma e GIST, com comportamento inverso, sendo o leiomioma o diagnóstico mais provável nesta situação.O modelo logístico de regressão múltipla indica que as variáveis significativas para afastar o diagnóstico de GIST são localização na cárdia, fora da 4a. camada parietal ecoendoscópica e diâmetro da lesão de até 20mm / BACKGROUND: The term subepithelial mass (SEM) refers to any protrusion of the lumen of the gastrointestinal tract covered by a normal appearance mucosa. The performance of endoscopic biopsies has limited diagnostic yield. Endoscopic ultrasonography (EUS) is considered the diagnostic test of choice to assess various characteristics of SEM. AIM: to investigate the association between patients\' clinical characteristics, EUS features and gastric topography with the histopathological diagnosis of gastric SEM, using as diagnostic gold standard the histological and immunohistochemical analysis of the material obtained by fine-needle aspiration and/or surgical resection. METHODS: fifty-five patients selected at the Clinics Hospital - University of São Paulo, from October 2003 to August 2011 with a endoscopic diagnosis of gastric SEM, who underwent EUS, with histopathologic confirmed diagnosis. The following variables were included for analysis: size, echoendoscopic layer, sonographic appearance, echogenicity, irregular outer limits, Doppler flow signal and topographic distribution. RESULTS: Applying logistic regression for variables associated with the diagnoses (P < .05), we found that in the case of gastrointestinal stromal tumor (GIST) the probability of the lesion to be located in the cardia is low (4.5%); there is greater risk of GIST in patients older than 57 years (OR = 8.9, 95% CI 7.6,10.2), with lesion >= 21mm (OR = 7.15, 95% CI 5.88, 8:43), positive Doppler (OR = 9, 95% CI 6.6, 11.4), irregular outer limits (OR = 7.75, 95% CI 6, 9.4) and located at 4th. parietal layer (OR = 18.8 95% CI16.7, 20.94); if leiomyoma, the likelihood of this lesion in the cardia was high (greater than 95%) with odds ratio of 390; multiple regression model indicated the size, topographic distribution and gastric parietal layer as significant for GIST, and gastric topographic distribution (cardia) for leiomyoma. CONCLUSION: There is an association between the location of gastric subepithelial lesion in the topography of cardia and diagnostics of leiomyoma and GIST, with opposite behavior, being leiomyoma the most likely diagnosis. Multiple regression analysis indicates cardia location, lesion outside 4th. parietal layer and diameter of up to 20mm as significant variables to exclude GIST diagnosis
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Análise da influência da infecção por Helicobacter pylori no padrão de metilação de genes envolvidos na carcinogênese gástrica / Analysis of the influence of Helicobacter pylori infection on the methylation pattern of genes related to gastric carcinogenesisAlvarez, Marisa Claudia, 1966- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Lima Ribeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T02:53:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A infecção por Helicobacter pylori e usualmente adquirida durante a infância e persiste durante toda a vida caso não seja tratada. A bactéria induz uma resposta inflamatória crônica, que esta associada com alterações hipergenéticas em oncogenes, genes supressores tumorais, e genes de reparo ao DNA. O Objetivo deste estudo foi avaliar a influencia da infecção por H. pylori no padrão de metilação de genes envolvidos na carcinogenese gástrica. O perfil de metilação de 106 genes foi caracterizado em biopsias provenientes de 5 pacientes adultos (1 Helicobacter pylori negativo, 3 com gastrite crônica infectados com linhagens de diferentes toxicidades e 1 com câncer gástrico) e em DNA proveniente de células epiteliais gástricas infectadas por H. pylori. Para estas analises foram utilizados o Promoter methylation array system, e o Gastric Cancer Methyl--Profiler DNA PCR Array. Os resultados destas análises mostraram que 20 % dos genes se encontravam metilados na amostra de câncer gástrico e 16 % dos genes na amostra de gastrite crônica, entretanto a analise comparativa entre estas amostras mostrou que compartilhavam 8,5 % dos genes metilados. A analise de metilação apos cocultura mostrou 12% dos genes metilados. Entre estes genes foram selecionados os seguintes: THBS1, HIC1, GATA--4, GATA--5 e MLH1 e MGMT, os quais foram avaliados em 239 amostras de biopsias gástricas, provenientes de 50 crianças e 97 adultos infetados ou não pela bactéria e de 92 adultos com câncer gástrico. O padrão de metilação foi avaliado por metilação PCR especifica (MSP--PCR). Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que não houve metilação da região promotora de MLH1, MGMT e HIC1, nas amostras provenientes de crianças, independente do estado de infecção. Os maiores níveis de metilação entre as amostras oriundas de adultos com gastrite crônica infectados foram observados em GATA--4 e THBS1 (p<0.05), MGMT e GATA--5 (p<0.001). Nos pacientes com câncer gástrico os maiores níveis de metilação foram observados em MGMT e GATA--5 (p<0.05, p<0.001, respectivamente). Foi verificado um aumento da instabilidade microssatelites nas amostras de câncer gástrico (p<0.03) e o mesmo foi associado com um aumento nos níveis de metilação de MLH1 e sua consequente diminuição de RNAm. Foi realizado in vitro a analise de expressão de GATA--5 e TFF1 apos cocultura de diferentes linhagens de H. pylori e células AGS, que revelou um aumento nos níveis de RNAm de GATA--5 as 6, 24 e 48h apos infecção, e aumento de TFF1 apos 48h. Estes aumentos foram independentes da presença de cag PAI. O aumento na expressão de GATA--5 foi observado em camundongos C57BL/6 apos 6 meses de infecção. Foi observado in vivo que nas amostras metiladas em GATA--5 apresentavam níveis diminuídos de TFF1. Estes resultados nos permitem sugerir que a metilação acontece precocemente na mucosa gástrica dos pacientes pediátricos e esta associada com a infecção por H. pylori. Entretanto alguns loci como MGMT e MLH1 a metilação parece ser dependente do tempo de infecção. Foi observado que os níveis de metilação aumentaram conforme a idade dos pacientes sugerindo que o maior tempo de exposição induz maiores níveis de metilação / Abstract: Helicobacter pylori infection is usually acquired in childhood and persists into adulthood if untreated. It is known that the bacterium induces a chronic inflammatory response, which is associated with epigenetic alterations in oncogenes, tumor suppressor genes and DNA repair genes. The aim of this study was to evaluate the influence of Helicobacter pylori infection on the methylation pattern of genes related to gastric carcinogenesis. The methylation pattern of 106 genes was characterized in gastric biopsies samples from 5 adult patients (1 H. pylori negative, 3 chronic gastritis infected with strains of different toxicities, and 1 gastric cancer) and DNA extracted from co--cultured cells infected with H. pylori. These analyses were performed with Promoter methylation array system, and Gastric Cancer Methyl--Profiler DNA PCR Array. The results showed that 20 % of genes were methylated in gastric cancer mucosa and 16% were hyper methylated in the mucosa of the chronic gastritis patients. The comparative analysis showed that 8,5 % of genes were methylated in both samples. The results from the co culture showed that 12% of genes were methylated. Among them the following genes were selected: THBS1, HIC1, GATA--4, GATA--5 e MLH1 e MGMT and evaluated in 239 gastric biopsies samples from 50 children and 97 adults infected or uninfected by H. pylori, and 92 adults with gastric cancer. The methylation pattern was analyzed by methylation specific PCR (MSP--PCR). The results from pediatric samples showed no methylation for MLH1, MGMT and HIC1 genes, independent of the infection status. Among the infected adults samples the higher levels of methylation were observed for GATA--4 e THBS1 (p<0.05), MGMT e GATA--5 (p<0.001). Higher levels of methylation were observed for MGMT e GATA--5 (p<0.05, p<0.001, respectively) in gastric cancer samples. It was observed an increase in microsatellite instability among gastric cancer samples, related to hyper methylation of MLH1. The expression levels of GATA--5 and TFF1 was analyzed in vitro. The results from infected cells showed an up regulation at 6, 24, and 48 for GATA-5 and at 48 h for TFF1. This increase was independent of cagPAI status. In an animal model an up regulation of GATA--5 was observed after six months of infection. A decrease in TFF1 mRNA levels was observed in infected children and adults samples methylated in GATA--5 promoter region. These data suggest that promoter hyper methylation occurs in gastric mucosa of children in association with H. pylori infection, however for some loci as MGMT and MLH1 this event seems to be dependent on the time of exposure. Furthermore it was observed an increase in methylation frequencies in adults samples compared to pediatric samples suggesting that the duration of the infection is related to methylation levels / Doutorado / Genetica Animal e Evolução / Doutora em Genética e Biologia Molecular
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Efeito gastroprotetor da baicaleína na mucosa gástrica de camundongos / Gastroprotective effects of baicalein in gastric mucosa of miceRibeiro, Ana Roseli Silva 27 January 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Gastric ulcer is a disease characterized by bleeding, stenosis and perforations of the gastric
mucosa that can lead the patient to death. Many flavonoids have been shown to be promising
for the treatment of these gastric lesions. Baicalein, a flavonoid present in Scutellaria
baicalensis Georgi root (Lamiaceae), a medicinal plant widely used by Chinese medicine to
treat peptic ulcers, has pharmacological properties, such as anti-inflammatory, antinociceptive,
anticancer, antioxidant and antimicrobial. However, the effect of baicalein on gastric mucosa
has not yet been reported. The objective of this study was to evaluate the protective and
antisecretory properties of baicalein on the gastric mucosa of mice. The ethanol/HCl-induced
ulcer model (60% ethanol/0.3 M HCl) was used to evaluate the protective effect of baicalein
(10, 30 and 100 mg/kg) on the gastric mucosa. The participation of α2-adrenoreceptors, nonprotein
sulfhydryl compounds (NP-SH), nitric oxide (NO), prostaglandin (PG), ATP-sensitive
K+ channels in the gastroprotective effect of baicalein (30 mg/kg), levels of glutathione (GSH)
and myeloperoxidase (MPO) activity in gastric tissue were also evaluated through the acidified
ethanol induced ulcer model. The antisecretory effect of gastric acid of baicalein (10-100
mg/kg) was evaluated through the pylorus ligation model, in which the parameters of gastric
secretion (volume, [H+] and pH) were evaluated in the presence or absence of the secretagogue
agent histamine and mucus in the gastric contents. The in vitro activity of H+, K+-ATPase
(proton pump) was also determined. Baicalein (10-100 mg/kg) presented a dose-dependent
gastroprotective effect (p <0.001) against gastric lesions induced by acidified ethanol.
Pretreatment by the intraperitoneal route with an α2 -adrenoreceptor antagonist (yohimbine, 2
mg/kg), a non-protein sulfide compounds blocker (N-ethylmaleimide, NEM, 10 mg/kg), a nonselective
inhibitor of the NO synthase (Nw-nitro-L-arginine, L-NAME, 10 mg/kg), a nonselective
cyclooxygenase inhibitor (indomethacin, 10 mg/kg) or an ATP-dependent potassium
channel blocker (glibenclamide, 10 mg/kg) inhibited the gastroprotective response caused by
baicalein (30 mg/kg) (p<0.001). Baicalein (30 mg/kg, p<0.05) was able to increase GSH levels
and decrease MPO activity in stomach tissue exposed to the deleterious effect of acidified
ethanol. Treatment with baicalein (30 and 100 mg/kg) significantly increased (p<0.05) gastric
mucus secretion. In addition, treatment with baicalein reduced the volume of secretion and total
acid secretion (30 and 100 mg/kg, p<0.05) and also increased (10, 30 and 100 mg/kg, p<0.001)
the value of pH. Baicalein (30 mg/kg) was also effective to inhibi the effects of histamine on
gastric secretion (volume, [H+] and pH, p<0.001). Baicalein 10 and 30 μg/mL demonstrated
anti-H+, K+-ATPase activity. The present results provide convincing evidence that baicalein
can be used as a cytoprotective agent (preventive effect) and anti-ulcer (antisecretory effect) in
gastric ulcers treatment. / A úlcera gástrica é uma doença caracterizada por sangramentos, estenoses e perfurações da
mucosa gástrica podendo levar o paciente à morte. Muitos flavonoides demonstraram ser
promissores para o tratamento dessas lesões gástricas. A baicaleína, um flavonoide presente na
raiz da Scutellaria baicalensis Georgi (Lamiaceae), planta medicinal bastante utilizada pela
medicina chinesa para tratamento das úlceras pépticas, possui propriedades farmacológicas
como anti-inflamatória, antinociceptiva, anticancerígena, antioxidante e antimicrobiana,
entretanto o efeito da baicaleína sobre a mucosa gástrica ainda não foi relatado. Portanto, o
objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades protetora e antissecretória da baicaleína sobre
a mucosa gástrica de camundongos. O modelo de úlcera induzida por etanol acidificado (etanol
a 60%/HCl a 0,3 M) foi utilizado para avaliar o efeito protetor da baicaleína (10, 30 e 100
mg/kg) sobre a mucosa gástrica. A participação dos receptores α2-adrenérgicos, compostos
sulfidrílicos não proteicos (NP-SH), óxido nítrico (NO), prostaglandina (PG), canais K+
ATP no
efeito gastroprotetor da baicaleína (30 mg/kg) e os níveis de glutationa (GSH) e a atividade da
enzima mieloperoxidase (MPO) no tecido gástrico também foram avaliados através do modelo
de úlcera induzida por etanol acidificado. O efeito antissecretório da baicaleína sobre o ácido
gástrico da baicaleína (10, 30 e 100 mg/kg) foi avaliado no modelo de ligadura do piloro, em
que os parâmetros da secreção gástrica (volume, [H+] e pH) na presença ou ausência do agente
secretagogo histamina, bem como muco no conteúdo gástrico foram avaliados. A atividade in
vitro da H+, K+-ATPase (bomba de prótons) também foi determinada. A baicaleína (10-100
mg/kg) apresentou efeito gastroprotetor dose-dependente (p<0,001) contra as lesões gástricas
induzidas pelo etanol acidificado. O pré-tratamento pela via intraperitoneal com um antagonista
dos receptores α2-adrenérgicos (ioimbina, 2 mg/kg), um bloqueador dos grupamentos
sulfidrílicos não proteicos (N-etilmaleimida, NEM, 10 mg/kg), um inibidor não seletivo da
sintase do NO (Nw-nitro- L-arginina, L-NAME, 10 mg/kg), um inibidor não seletivo da ciclooxigenase
(indometacina, 10 mg/kg) ou um bloqueador de canais para potássio sensíveis a ATP
(glibenclamida, 10 mg/kg) inibiram a resposta gastroprotetora causada pela baicaleína (30
mg/kg) (p<0,001). Este flavonoide aumentou a concentração de GSH e diminuiu a atividade da
MPO no tecido estomacal exposto ao efeito deletério do etanol acidificado. O tratamento com
baicaleína (30 e 100 mg/kg) aumentou significativamente (p<0,05) a secreção do muco
gástrico, assim como reduziu (30 e 100 mg/kg, p<0,05) o volume de secreção e secreção ácida
total, e também aumentou (10, 30 e 100 mg/kg, p<0,001) o valor do pH. A baicaleína (30
mg/kg) também foi eficaz na inibição dos efeitos da histamina na secreção gástrica (volume,
[H+] e pH, p<0,001). A baicaleína 10 e 30 μg/mL demonstrou atividade inibitória da H+, K+-
ATPase. Os resultados apresentados fornecem evidências de que a baicaleína pode ser utilizada
como um agente citoprotetor e antissecretório no tratamento das úlceras gástricas.
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Conocimiento y actitud preventiva sobre cáncer gástrico en los estudiantes de enfermería de una universidad privada, Chiclayo- 2018Bustamante Saavedra, Anali January 2021 (has links)
El presente estudio, titulado Conocimiento y Actitud Preventiva sobre Cáncer Gástrico en Estudiantes de Enfermería de una universidad privada, Chiclayo 2018. Es de tipo cuantitativo, correlacional y de corte transversal, se llevó a cabo en la Universidad Santo Toribio de Mogrovejo, cuya finalidad fue establecer la relación entre el conocimiento y la actitud preventiva frente al cáncer gástrico en estudiantes de enfermería. La población fueron los estudiantes de enfermería matriculados en el semestre académico de 2018, la muestra estuvo constituida por 178 participantes, obtenida con muestreos probabilísticos estratificados. Los instrumentos para recolección de datos fueron la lista de verificación y un temario con preguntas, los cuales fueron válidos por juicio de expertos y confiables con alfa de Cronbach de 0.86 y Kunder Richardson de 0.87, respectivamente. Se procesaron los datos en Excel 2013 y SPSS versión 22, se analizaron los resultados después de la prueba estadística de Pearson para encontrar la correlación de las variables.
Estos resultados fueron escaso conocimiento 7,30% y buen conocimiento 92,70%; actitud preventiva favorable 9,0% y actitud preventiva desfavorable 91,0%. Así se llega a la conclusión que estadísticamente no existe una relación significativa entre el nivel de conocimientos y las actitudes, su coeficiente de correlación fue de 0.091, lo que se considera muy débil o ausente.
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O papel da omentectomia na cirurgia do câncer gástrico / The role of omentectomy in gastric cancer surgeryBarchi, Leandro Cardoso 10 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Tradicionalmente, a omentectomia total (OT) é realizada juntamente com a ressecção gástrica associada à linfadenectomia na cirurgia do câncer gástrico (CG). No entanto, evidências sólidas em relação ao seu benefício oncológico são escassas. Este estudo foi elaborado para avaliar a incidência de metástases em linfonodos (LN) do grande omento em pacientes submetidos à gastrectomia potencialmente curativa por CG, assim como, avaliar os fatores de risco para a ocorrência de linfonodos metastáticos no grande omento e a evolução dos pacientes. PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados 284 pacientes operados pelo Serviço de Cirurgia de Estômago, Duodeno e Intestino Delgado do HCFMUSP, no período de março de 2009 a abril de 2016, com diagnóstico de adenocarcinoma. Critérios de inclusão: pacientes submetidos a cirurgias potencialmente curativas com ressecção R0, com linfadenectomia a D2 ou D2 modificada conforme preconizado pela Escola Japonesa. Foram excluídos os pacientes que apresentaram doença disseminada ou metástases a distância, mesmo sendo submetidos a ressecções paliativas, assim como, pacientes com invasão macroscópica do grande omento, pacientes com neoplasias sincrônicas ou metacrônicas, neoplasia de coto gástrico, cirurgia com menos de 15 LN ressecados e ausência de tumor na análise anatomopatológica. O tempo de seguimento de todos os pacientes variou entre 1 e 89,5 meses, com mediana de 27,6 meses. O tempo de seguimento mediano dos pacientes livres de doença foi de 34,3 meses (mínimo de 1 e máximo de 89,5). A associação entre o acometimento de LN no omento com variáveis categóricas foram investigadas por testes exatos de Fisher ou teste qui-quadrado e com variáveis numéricas por testes de Wilcoxon-Mann-Whitney. Adotou-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: A média de idade foi 61,8 anos (±11,9; entre 25 e 86). Dos 284 pacientes, cinco (1,8%) tinham LN metastáticos no grande omento (um: pT3N3bM0; dois: pT4aN3bM0; um: pT4aN2M0 e um pT4bN3bM0). Quatro deles faleceram e um estava sob tratamento paliativo com quimioterapia devido à recidiva da doença. Os LN metastáticos no grande omento tiveram correlação significativa com o tamanho do tumor, no qual se encontrou o ponto de corte de 5,25cm (área sob a curva ROC: 0,8072; IC95%: 0,6645 - 0,9498), estádio N (p < 0,001), estádio clínico (p=0,022), invasão venosa (p=0,003), recorrência (p=0,006), local de recorrência (peritôneo: p=0,008; fígado: p=0,023; ovário: p=0,035) e óbito (p=0,008). CONCLUSÃO: A incidência de LN metastático no grande omento de pacientes submetidos à gastrectomia radical por CG é baixa. A OT pode ser evitada em tumores menores que 5,25 cm e estádios T1/T2. Entretanto, a presença de metástases linfonodais no grande omento está associada a recidiva no peritônio, fígado, ovário e óbito / BACKGROUND: Traditionally, total omentectomy is performed along with gastric resection and extended lymphadenectomy in gastric cancer (GC) surgery. However, solid evidences regarding its oncologic benefit still lacks. The aim of this study was to evaluate the incidence of metastatic omental lymph nodes (LN) in patients undergoing potentially curative gastrectomy for GC, as well as its risk factors and patients\' outcomes. PATIENTS AND METHODS: In order to perform this analysis, 284 patients with adenocarcinoma operated at the Department of Surgery of Stomach, Duodenum and Small Intestine at HCFMUSP from March 2009 to April 2016 were reviewed. Inclusion criteria was: patients who underwent potentially curative R0 surgery with D2 lymphadenectomy as recommended by the Japanese School. Patients with disseminated disease or distant metastases, even if undergoing palliative resections were excluded from the study. As well as patients with macroscopic omental invasion, synchronic or metachronous neoplasms, gastric stump neoplasia, surgery with less than 15 harvested LN and absence of tumor in pathological analysis. The follow-up period of all patients ranged from 1 to 89.5 months, with a median of 27.6 months. The median follow-up period of disease-free patients was 34.3 months (minimum of 1 and maximum of 89.5 months). The association between omental LN involvement with categorical variables was investigated by Fisher\'s exact tests or chi-square test and numerical variables by Wilcoxon-Mann-Whitney tests. A significance level of 5% was adopted. RESULTS: The mean age was 61.8 years (± 11.9, range 25 - 86). Of 284 patients included, five (1.8%) patients had metastatic omental LN (one: pT3N3bM0; two: pT4aN3bM0; one: pT4aN2M0 and one pT4bN3bM0). Four of them deceased and one was under palliative chemotherapy due relapse. LN metastases in the greater omentum significantly correlated with tumor\'s size in which the cut-off found was 5.25cm (area under the ROC curve: 0.8072; IC95%: 0.6645 - 0.9498), N stage (p < 0.001), clinical stage (p=0.022), venous growth (p=0.003), recurrence (p=0.006), site of recurrence (peritoneum: p=0.008; liver: p=0.023; ovary: p=0.035) and death (p=0.008). CONCLUSION: The incidence of metastatic omental LN of patients undergoing radical gastrectomy due to GC is extremely low and may be avoided in tumors smaller than 5.25cm and T1/T2 tumors. Though, when present is associated with recurrence in peritoneum, liver, ovary and death
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Influência dos parâmetros da coagulação no sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas em pacientes cirróticos / Influence of coagulation parameters in the blood after band ligation of esophageal varices in cirrhotic patientsRocha, Evandra Cristina Vieira da 16 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm demonstrado que ocorre geração normal de trombina na cirrose hepática mesmo nos pacientes com diminuição da atividade de protrombina e plaquetopenia, de forma que a utilidade dos testes convencionais de coagulação em predizer o risco de sangramento associado a procedimentos seria questionável. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi avaliar se as alterações dos parâmetros de coagulação influenciam a frequência e gravidade do sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Neste estudo prospectivo de coorte realizado no período de dois anos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram incluídos 150 pacientes com o diagnóstico de cirrose hepática, encaminhados para realização de ligadura elástica como profilaxia primária (n=45) e secundária (n=105) de sangramento por varizes de esôfago. Os critérios de inclusão foram: a) presença de varizes de esôfago de médio ou grosso calibre; b) idade superior a 18 anos; c) concordância em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: a) doenças pulmonares e cardíacas graves ou síndrome hepatorrenal associada; b) carcinoma hepatocelular avançado; c) insuficiência renal com uremia; d) doenças ou uso de drogas que alteram a coagulação sanguínea. Foram analisados em todos os pacientes: International Normalized Ratio (INR), tempo de tromboplastina parcial ativada e contagem de plaquetas. Em 92 pacientes foram avaliados: atividade do fator V, fator de von Willebrand, fibrinogênio, proteínas C e S, dímero-D e tromboelastografia. Os pacientes foram estratificados de acordo com: a) grau de disfunção hepática, avaliado pela classificação de Child-Pugh [Child A, n=74 (49%); Child B, n=42 (28%); Child C, n=34 (23%)]; b) valores de corte de INR [>1,5 (n=28); 1,5 (n=122)]; e plaquetas [<50x103/mm3(n=18); 50x103/mm3 (n=132)]; c) padrões da tromboelastografia; d) valores e/ou atividade dos fatores pró-coagulantes e anticoagulantes naturais. As sessões de ligadura foram realizadas a cada 2 semanas. Os dados de cada paciente foram registrados até dois meses após erradicação das varizes. RESULTADOS: Onze pacientes apresentaram sangramento por úlcera após LE. Sangramento ocorreu em cinco pacientes com Child A/B (4,3%) e em 6 pacientes com Child C (17%) (p=0,0174 para Child A/B versus Child C). Oito pacientes (7,3%) apresentaram sangramento entre os 110 pacientes com valores de corte tradicionalmente considerados seguros para INR e plaquetas e apenas três (7,5%) entre os 40 pacientes com valores de risco (p=1,0). Dentre os 92 pacientes com testes expandidos de coagulação, o sangramento ocorreu em cinco. Não houve diferença em nenhum dos parâmetros de coagulação incluindo os padrões da tromboelastografia entre os pacientes com e sem sangramento. CONCLUSÕES: O sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago foi associado com o grau de disfunção hepática (Child C), mas não com os fatores convencionais ou expandidos da coagulação em pacientes cirróticos sem insuficiência renal ou infecção submetidos à ligadura elástica eletiva. Estes resultados tornam discutível a necessidade de administração profilática de agentes pró-coagulantes previamente a procedimentos invasivos eletivos / BACKGROUND & AIMS. There is controversy over whether coagulation status predicts bleeding caused by ulceration after esophageal varices band ligation (EVL). METHODS: EVL was performed for primary (n=45) or secondary (n=105) prophylaxis in 150 patients with cirrhosis (Child A, n=74 [49%]; Child B, n=42 [28%]; Child C, n=34 [23%]). International Normalized Ratio (INR) and platelet counts (PC) were assessed in all. In 92 patients, levels of factor V, fibrinogen, D-dimer, protein C and protein S, von Willebrand factor and thromboelastography (TEG) were assessed. PC <50x103/mm3 and INR >1.5 were considered high-risk cutoffs for bleeding. Conversely, PC 50x103/mm3 with INR 1.5 were safe cutoffs. RESULTS: Overall, 11 patients (7.3%) had post-EVL ulcer bleeding. Bleeding occurred in 5 patients with Child A/B (4.3%) and 6 patients with Child C (17%) (p=0.0174 for Child A/B versus Child C). Eight patients with bleeding were among the 110 below the cutoff for INR and PC, whereas only 3 of the patients with bleeding were among the 40 patients with purported high-risk values (p=1.0). Among the 92 patients with expanded coagulation tests, bleeding occurred in 5. There was no difference in any of the coagulation parameters, including overall TEG patterns, between patients who did and did not bleed. CONCLUSION: Post-EVL ulcer bleeding was associated with Child C status but not with conventional or expanded coagulation indices in cirrhotic patients without renal failure or infection undergoing elective EVL. These results call into question the common use of prophylactic procoagulants in the elective setting. common use of prophylactic procoagulants in the elective setting
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Resultados a longo prazo da desconexão ázigo-portal e esplenectomia em portadores de esquistossomose hepato-esplênica: avaliação clínica, laboratorial, endoscópica e ultra-sonográfica com tempo de seguimento mínimo de 5 anos / Long term results of esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomotic portal hypertension: clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic evaluation with minimum 5 years of followupMakdissi, Fabio Ferrari 08 September 2009 (has links)
A desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) é a operação mais aceita e realizada em nosso meio para a profilaxia da recidiva hemorrágica por ruptura de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica. Menores índices de ressangramento são obtidos através da associação da DAPE com escleroterapia ou ligadura elástica endoscópica das varizes esofágicas realizada no pós-operatório. Faltam trabalhos mostrando a evolução, a longo prazo, dos doentes esquistossomóticos submetidos a este tratamento. Este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a evolução destes pacientes com tempo mínimo de seguimento de 5 anos. Foram analisados os prontuários dos pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Fígado e Hipertensão Portal da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre março de 1989 a março de 2001 e que foram acompanhados prospectivamente. Avaliamos dados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e ultra-sonográficos de 97 pacientes com seguimento de 116,4 ± 46,7 meses. Nenhum paciente cursou com insuficiência hepática clínica ou laboratorial. Ocorreu, no pós-operatório tardio, correção da anemia, leucopenia e plaquetopenia, diminuição dos níveis de bilirrubinas total e indireta séricas e aumento do tempo de atividade da protrombina. Houve significativa redução do número e calibre das varizes esofágicas, assim como da presença de sinais de manchas vermelhas e de varizes gástricas. Houve aumento na freqüência de gastropatia congestiva, entretanto, sem repercussão clínica significativa. A recidiva hemorrágica xviii ocorreu em 24,7% dos pacientes, sendo em 14,6% quando considerada apenas por varizes esofágicas, gástricas ou duodenais. A probabilidade estimada de não ocorrer ressangramento em 20 anos é de 67,1%, sendo de 82,5% quando considerada recidiva por varizes. Em quatro pacientes a recidiva hemorrágica ocorreu por varizes, mesmo após o relato, em exame endoscópico prévio, de erradicação das varizes esofágicas. À avaliação ultrassonográfica observou-se redução do calibre da veia porta no pósoperatório tardio, em comparação ao pré-operatório. Concluímos que a desconexão ázigo-portal com esplenectomia, associada ao tratamento endoscópico de varizes esofágicas no pós-operatório, propicia bons resultados do ponto de vista clínico com baixa morbidade e mortalidade; permite melhora laboratorial da função hepática e correção do hiperesplenismo; determina a redução da incidência dos sinais endoscópicos preditivos de sangramento digestivo por hipertensão portal (varizes esofágicas de grosso calibre, sinais de manchas vermelhas e varizes de fundo gástrico), porém, a gastropatia congestiva é mais freqüente; permite adequada profilaxia da recidiva hemorrágica em 67% dos pacientes ao longo de 20 anos. A recidiva hemorrágica por varizes pode ocorrer mesmo após a erradicação das varizes esofágicas, tanto por recidiva de varizes como por varizes de outro sítio (gástrica ou duodenal). Ocorre redução do calibre da veia porta no pós-operatório tardio, observado em exame ultrassonográfico em comparação ao pré-operatório. / Esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) is nowadays the most performed operation for esophageal varices bleeding recurrence prophylaxis in hepatosplenic schistosomiasis. Lower rebleeding rates are obtained through the association of EGDS with postoperative endoscopic sclerotherapy or elastic bandage of esophageal varices, however, there is a lack of studies showing long term results. The objectives of this study were to evaluate retrospectively EGDS results in patients with at least five years of follow-up. Clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic data of 97 patients submitted to EGDS from March 1989 to March 2001 were analyzed. The mean follow-up was 116.4 months. There was no postoperative clinical or laboratorial hepatic insufficiency. In the late follow-up we observed normalization of preexisting anemia, leucopenia, thrombocytopenia, hyperbilirubinemia, and a prothrombin activity time increase. There was a significant esophageal varices caliber and number reduction, cherry red spots signs and gastric varices decrease. Congestive gastropathy was observed more frequently but without clinical importance. Bleeding recurrence occurred in 24.7% of the patients, however, in 14.6% when esophageal varices hemorrhage was considered. Estimated probability of rebleeding prophylaxis over 20 years is 67.1% and 82.5% when variceal recurrence was considered. Bleeding recurrence occurred in four patients even after endoscopic evaluation showing esophageal varices eradication. There was a significant portal vein caliber reduction on late ultrasound assessment, compared to preoperative. We concluded that the EGDS with postoperative endoscopic treatment leads to good clinical results with low morbidity and mortality; provides laboratorial liver function improve and xx hypersplenism correction; determines endoscopic predictive signs of portal hypertension digestive bleeding decrease (large esophageal varices, cherry red spots signs and gastric varices), however congestive gastropathy is more frequent; allows appropriate bleeding prophylaxis in 67% of the patients over 20 years. Variceal hemorrhagic recurrence may occur even when esophageal varices eradication is reached suggesting the need of an endoscopic surveillance even in this group of patients.
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Polimorfismo do gene da interleucina IL-1B e sua associação com o risco ao desenvolvimento do câncer gástrico em uma população do norte do BrasilCASTRO, Yaisa Gomes de 22 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer é compreendido como um conjunto de doenças com características semelhantes, mas com grande heterogeneidade que ocorre de maneira aleatória e abrange tanto as células tumorais quanto células inflamatórias e imunitárias. Os tumores gástricos, no Brasil e notavelmente no Estado do Pará, apresentam alta incidência. Em geral o câncer gástrico apresenta etiologia multifatorial. A comunicação e sinalização celular que regulam o sistema imunológico são facilitados pelas interleucinas que representam pequenas e específicas proteínas, apresentam funções diversificadas, estas controlam genes, regulam fatores de transição, governam a inflamação, diferenciação, proliferação e secreção de anticorpos. Polimorfismo de um único nucleotídeo, em particular a do gene da interleucina pró-inflamatória IL-1B, estão associado a resposta imunológica a infecção por H. pylori. Com isso, variações dentro dos genes das família da IL-1 foram associados com a suscetibilidade para o desenvolvimento de câncer gástrico. Neste estudo do tipo caso-controle, foram investigados se os polimorfismos IL-1BF1 (rs16944) e IL-1BE1 (rs1143627) têm associação com o risco ao desenvolvimento de câncer gástrico em uma população do norte do Brasil; comparados com seus respectivos genótipos, haplótipos, controlados pela ancestralidade genética. Os SNPs foram genotipados, por meio de sondas marcadas com fluoróforo VIC/FAM (real Time PDR, Life Technologies, CA, USA). As análises bioestatísticas evidenciaram que para as variáveis demográficas, houve diferenças significantes entre os grupos de ancestralidades europeia e africana. Para a distribuição das frequências genotípicas, alélicas e dos haplótipos do gene da IL-1B não houve diferenças estatisticamente significante entre os grupos. Necessita-se de estudos e análises mais abrangentes, para auxiliar o melhor entendimento dos motivos pelos quais nesta população estudada, tais poliforfismos parecem não ter associação com o desenvolvimento da doença em questão. / Cancer is understood as a set of diseases with similar characteristics, but with great heterogeneity that occurs in a random manner and covers both tumor and inflammatory and immune cells. Gastric tumors, in Brazil and notably in the State of Pará, have a high incidence. In general, gastric cancer has a multifactorial etiology. Communication and cellular signaling that regulate the immune system are facilitated by interleukins that represent small, specific proteins, have diverse functions, they regulate transcription factors, role genes, inflammation, differentiation, proliferation, and secretion of antibodies. Single polymorphism nucleotide, in specific IL-1B proinflammatory interleukin gene, is associated with the immune response to H. pylori infection. Thefore variations within the IL-1 family genes were associated with susceptibility to the development of gastric cancer. In this case-control study, we investigated whether the polymorphisms IL-1BF1 (rs16944) and IL-1BE1 (rs1143627) are associated with the risk of developing gastric cancer in a population from the north of Brazil; Compared to their respective genotypes, defined haplotypes and these related to ancestry and their rates. SNPs were genotyped by VIC / FAM (Real Time PCR, Fluorescent, Life Technologies, CA, USA) labeled probes. The biostatistical analyzes showed that for the demographic variables, there were significant differences between the groups in European and African ancestry. The distribution of the genotypic, allelic and haplotype frequencies of the IL-1B gene was not statistically significant between the groups. More comprehensive studies and analyzes are needed to help understand better why these polymorphisms in this population do not appear to be associated with the development of the disease in question.
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Identificação de variantes germinativas no gene E-caderina / CDH1 e de fatores ambientais de risco em pacientes jovens portadores de câncer gástrico / Identification o -E cadherin /CDH1 germline variants and environmental risk factors in early onset gastric cancer patientsGuindalini, Rodrigo Santa Cruz 26 August 2016 (has links)
Introdução: Câncer gástrico é uma doença multifatorial influenciada por fatores externos e hereditários. Embora a síndrome do câncer gástrico difuso hereditário causada por mutações germinativas no gene CDHl seja uma condição rara, sua influência sobre a incidência de câncer gástrico no Brasil, que é considerado um país de alta incidência desta neoplasia, é desconhecida. Objetivos: Avaliar a frequência de variantes germinativas em CDHl e os hábitos de dieta/estilo de vida em pacientes diagnosticados câncer gástrico com idade precoce «55 anos) no Brasil. Metodologia: De outubro de 2013 a agosto 2015, foram recrutados 88 pacientes consecutivos e não aparentados diagnosticados com câncer gástrico em idade precoce em um hospital público brasileiro. Todos os éxons e regiões intrônicas flanqueadoras do CDHl foram sequenciados. Os hábitos de dieta/estilo de vida dos pacientes com câncer gástrico em idade precoce foram comparados com informações sobre os hábitos da população armazenados em bancos de dados populacionais brasileiros. Resultados: Dos 88 pacientes, 51,1% eram do sexo feminino e a média de idade no momento do diagnóstico do câncer era de 39 anos (variação, 20-55); 23% relataram história familiar de câncer gástrico em parentes de primeiro ou de segundo. A maioria dos tumores era do tipo difuso (74%), pouco diferenciado (74%) e localizava-se no terço médio ou distal do estômago (67%). No total, 24 variantes germinativas foram detectadas: 3 (12.5%) benignas, 17 (70.8%) provavelmente benignas e 4 (16.7%) variantes de significado clínico incerto (VSI). Todas as VSI são mutações missense e nunca foram relatadas previamente na literatura: c.313T> A, c.387G> T, c.1676G> A e c.1806C> A. Os pacientes com câncer gástrico diagnosticados em idade precoce apresentaram maior consumo de carne vermelha (OR: 2.591, IC 95%: 1.371-4.894) e carne processada (OR: 3.093, IC 95%: 1.591- 6.009) em comparação com os hábitos alimentares da população brasileira. Conclusão: De acordo com o nosso conhecimento, esta é a maior série investigando a contribuição de mutações germinativas de CDHl em pacientes diagnosticados com câncer gástrico em idade precoce na América Latina. Para um país considerado de alta incidência, a frequência encontrada de variantes germinativas em CDHl foi maior do que o esperado; 4 novas mutações missense foram identificadas e mais estudos são necessários para confirmar a patogenicidade dessas variantes. Fatores de risco modificáveis, como o consumo de carne vermelha e/ou de carne processada podem ter contribuído para o desenvolvimento de câncer gástrico em idade precoce na população estudada / Introduction: Gastric cancer is a multifactorial disease influenced by inherited and noninherited factors. Although hereditary diffuse gastric cancer syndrome caused by germline mutation in CDHl is arare condition its contribution to gastric cancer burden in Brazil, which is considered a high-incidence country for this neoplasia, is unknown. Objectives: To evaluate the frequency of CDHl germline variants and the dietjlifestyle habits in early-onset gastric cancer (EOGC, < 55 years old) patients in Brazil. Methodology: From October 2013 to August 2015, a total of 88 unrelated and consecutive patients attending a Brazilian public hospital with EOGC were enrolled. Ali CDHl exons and intronic boundaries were sequenced. The dietjlifestyle habits of EOGC patients have been compared to Brazilian population data bases. Results: Of 88 patients, 51.1% were female and the mean age at gastric cancer diagnosis was 39 years (range 20-55); 23% reported family history of gastric cancer in first- or second-degree rei atives. The majority of the tumors were diffuse (74%), poorly differentiated (74%), and located in the middle and distal-third of the stomach (67%). In total, 24 germline variants were detected: 3 (12.5%) benign, 17 (70.8%) likely benign, and 4 (16.7%) variants of unknown significance (VUS). Ali VUS were missense novel mutations: c.313T > A, c.387G > T, c.1676G > A, and c. 1806C > A. EOGC patients had ahigher red (OR: 2.591, 95% CI: 1.371-4.894) and processed (OR: 3.093, 95% CI: 1.591-6.009) meat intake compared to eating habits of the Brazilian population. Conclusion: To our knowledge, this is the largest series investigating the contribution of CDHl germline mutations in EOGC cancer in Latin America. For a high-incidence country, the incidence of CDHl germline variants was higher than expected; 4 novel CDHl missense mutations were identified and further studies are warranted to confirm their pathogenicity. Modifiable risk factors, such as the consumption of red and/or processed meat may have contributed to early- onset gastric cancer development in our studied population
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