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Deglutição em crianças com refluxo gastroesofágico: avaliação clínica fonoaudiológica e análise videofluoroscópica / Swallowing in infants with Gastroesophageal reflux (GER). Speech pathologist and videofluoroscopic evalutionsAna Paula Duca 14 December 2004 (has links)
O refluxo gastro-esofágico é considerado fator responsável pela dificuldade alimentar na infância. A ocorrência de experiências negativas como vômitos, regurgitações, muitas vezes associadas a engasgos, esofagite, disfagia, odinofagia, pirose e dor retroesternal geram comportamentos de aversão ou recusa alimentar e desorganizam o processo de deglutição e alimentação. O presente estudo teve por objetivo avaliar a deglutição em crianças com diagnóstico clínico de refluxo gastroesofágico (RGE). Foram selecionadas 37 crianças, com diagnóstico clínico de refluxo gastro-esofágico e refluxo gastro-esofágico associado a queixas de dificuldades alimentares, com idades variando de 7 meses a 3 anos e 1 mês, idade média de 15,35 meses, sendo 25 (67,6%) do gênero masculino e 12 (32,4%) do gênero feminino. Participaram do grupo controle 15 crianças, saudáveis (estado geral e nutricional), que foram cuidadosamente triadas para assegurar adequado desenvolvimento neuropsicomotor e ausência de sintomas de refluxo gastro-esofágico e problemas respiratórios de repetição, na faixa etária de 6 meses a 3 anos e 2 meses, idade média de 20,5 meses; 9 (60,0%) do gênero feminino e 6 (40,0%) do gênero masculino. Para a avaliação funcional da deglutição foram utilizadas dietas de consistências líquida, pastosa e sólida em volume inicialmente de 5 ml e após em volume livre, habitualmente utilizado pela criança. Na avaliação videofluoroscópica, utilizou-se das dietas de consistências líquida e pastosa, em volume livre para o leite e 5 ml para a dieta pastosa, adicionadas ao contraste de bário. As crianças com refluxo gastro-esofágico apresentaram alterações na avaliação clínica com ingestão menos freqüente de consistência sólida, presença de náusea, recusa alimentar, engasgos e irritabilidade alimentar. Na avaliação objetiva para o alimento de consistência líquida houve penetração laríngea e movimento compensatório de cabeça em extensão, sendo este último também observado para o alimento de consistência pastosa. Entretanto, não houve diferença entre os tempos das fases da deglutição. O estudo permitiu concluir que crianças com RGE apresentam dificuldades relacionadas à aceitação alimentar, porém os tempos da dinâmica orofaríngea da deglutição não se alteram. / Gastroesophageal reflux is considered cause of infants feeding disorder. Negative experience such as vomiting, regurgitation; several times may be associated to choking, dysphagia and painfull swallowing produce aversion or feed refusal and causes a break up in the swallowing and feeding processes. This study evaluated the swallowing process in children with gastroesophageal reflux (GER), confirmed clinically and radiographically. We selected 37 children, with GER and GER complaints of feeding disorders, ages range from 7 months to 37 months, mean age of 15,4 months, consisted 25 males (67,6%) and 12 females (32,4%). The control group (GC) consisted of 15 healthy children (general and nourishing states), carefully chosen for not having any symptoms of GER, repetitive breathing disorders or developmental delays. The ages varied form 6 to 38 months, with mean age of 20,5 months, being 6 males (40%) and 9 females (60%). Swallowing evaluation (functional) considered three diets consistency: liquid, semi-solid and solid, beginning with 5 ml followed by free volume taken habitually by children. Free volume of milk and 5 ml of semi-solid, mixed with barium, were used during the videofluoroscopy. Children with GER presented alteration in clinical evaluations on 64,9% (n=24) and the control group on 13,3% (n=2), swallowing less diet solid diet, presents nausea, feeding refusal, choking and irritation. Videofluoroscopy evaluation for liquids, showed laryngeal penetration on 61,8 % (n =21) , GC 33,3% (n=5), and backward compensatory movement in 64,7% (n=22) e GC 0%, it was similar for the semi-solid diet 41,2% (n=14) e GC (n=0). There was no difference in time of the swallowing phases. This study shows that children with GER present difficulties to accepting feeding although no alteration on the oropharyngeal dynamics timing of swallowing was founded.
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"Estudo clínico e endoscópico em pacientes com úlcera péptica gastroduodenal após 1 ano de erradicação do Helicobater pylori. Avaliação da relação entre o surgimento da esofagite erosiva e a cepa do Helicobacter pylori erradicado" / Clinical and endoscopic study in patients who have peptic gastroduodenal ulcer, 1 year after the eradication from Helicobacter pylori. Valuation of the relationship between the appearence of erosive esophagitis and the strains from the eradicated Helicobacter pyloriBatista, Carlos Alexandre Gonçalves 13 April 2006 (has links)
Atualmente, muitas são as diretrizes na literatura quanto à influência do Helicobacter pylori na Doença do Refluxo Gastroesofágico. Alguns autores acreditam que o H. pylori poderia ter um efeito protetor para o desenvolvimento na DRGE e outros até mesmo concluem que o agente possa ser um fator agravante na doença. Muitas publicações nos alertam para o desenvolvimento de sintomas da DRGE, ou mesmo da esofagite, em uma porcentagem razoável de pacientes erradicados pelo esquema tríplice para tratar o H. pylori, sendo que aproximadamente 10% teriam DRGE. Na verdade, por essas dúvidas, ainda não foi estabelecido um consenso quanto à importância do H. pylori na etiopatogenia da DRGE e suas complicações. Fato também discutido, seria a importância das cepas para a formação da esofagite em pacientes submetidos à erradicação. Talvez as mais virulentas, assim como a presença da ilha de patogenicidade"(cagA) ou algumas cepas vacuolizantes (vacA), teriam uma maior relação com a prevenção da esofagite. Outro mecanismo importante, apontado por muitos, para a formação da esofagite em pacientes erradicados seria a elevação do índice de Massa Corpórea nesse grupo de pacientes erradicados associados ou não à presença da hérnia hiatal e justificados pela melhor qualidade de vida após melhora dos sintomas depois da erradicação. Em nosso estudo, 148 pacientes com úlcera péptica ativa ou cicatrizada receberam esquema tríplice de erradicação para o Helicobacter pylori e foram submetidos a exame endoscópico e ao teste histopatológico das amostras colhidas por biópsias de corpo e antro, teste respiratório com Carbono 14 e urease, antes e após o tratamento. Realizamos a genotipagem do agente, através do PCR, separando amostras de corpo e de antro, para determinar as cepas do agente. Os pacientes foram seguidos ambulatorialmente por um ano e avaliados quanto à melhora ou piora dos sintomas relacionados a DRGE (pirose) e sintomas considerados inespecíficos como a dor epigástrica; também procuramos quantificar o ganho ou perda do IMC. Encontramos 28 pacientes (18,9%) com esofagite erosiva (24 grau A e 4 grau B de Los Angeles) endoscópica após o tratamento do agente. Deste grupo, somente 3 pacientes que não tinham sintomas desenvolveram pirose (2%). A grande maioria dos pacientes se beneficiou com o tratamento, mostrando que 69 46,6%) melhoraram da pirose e outra grande maioria melhorou dos sintomas inespecíficos. Em 18 pacientes ulcerosos com esofagite, a análise de fragmentos de corpo foi cagA positiva (64,3%) e em amostras de antro 21 eram cagA positivos (75%). Assim como no grupo geral, as cepas vacuolizantes s1b/m1 e s1b foram, respectivamente, as mais encontradas no grupo da esofagite endoscópica. Houve ligeiro aumento nos Índices de Massa Corpórea em pacientes com e sem esofagite, sendo estatisticamente mais significativo nos 120 pacientes sem esofagite. Apesar do aparecimento da esofagite erosiva endoscópica em número razoável de pacientes, a sintomatologia não foi fator determinante, pois muitos melhoraram dos sintomas após o tratamento, e a erradicação não foi importante para determinar o grau de esofagite erosiva. Não foi encontrada nenhuma relação entre a genotipagem do agente e o desenvolvimento de esofagite endoscópica. O aumento de IMC, também não justifica, em nosso estudo a esofagite em pacientes ulcerosos tratados contra o H. pylori. / Nowadays, there are many directrixes in literature as to the influence of Helicobacter pylori, in the Disease of Gastroesophagic reflux. Some authors believe that H. pylori could have a protective effect to the development of GERD, and others even conclude that the agent may be an aggravating factor in the disease. Many publications allert us to the development of symptoms of GERD, or even the esophagitis,in a reasonable percentage of erradicated patients by the triplicit scheme to treat H. pylori, and 10%, approximately, would have GERD. In fact, due to these doubts, a consensus has not been established yet to the importance of H. pylori in the GERDs etiopathogenic and its complications. The strains importance to the formation of esophagitis in patients submitted to erradication is another fact that has also been discussed. Maybe the most virulent ones, as the presence of pathogenical island"(cagA) or some other vacuolating cytotoxin (vacA), would have a larger relation in the esophagitis prevention. Another important mechanism, pointed by many, to the formation of esophagitis in erradicated patients would be the elevation of Body Mass Index in this group of eradicated patients associated or not to the presence of hiatal hernia and justified by a better quality of life due to symptoms improvement after erradication. In our studies, 148 patients with active or healed peptic ulcer received triplicit scheme of erradication to the Helicobacter pylori and were submitted to endoscopic exams and histopathologic test of gathered samples by body and antro biopsies, respiratory test with carbon 14 and ureasis, before and after treatment. We have done the agent genotyping, through the PCR, separating samples of body and antro, to determine the agent Cepas. The patients have been followed ambulatorially for a year and evaluated as to the improvement or worsening of the symptoms related to GERD (pyrosis) and symptoms considered non-specific as epigastric pain; we have also tried to quantify the gain or loss of Body Mass Index. We found 28 patients(18.9%) with endoscopic erosive esophagitis (24 degree A and 4 degree B of Los Angeles) after agents treatment. In this group, only three patients who had no symptoms developed pyrosis (2%). Most of the patients benefitted from treatment showing that 69 (46.6%) presented improvement in pyrosis and another great majority improved non-specific symptoms. In 18 ulcered patients with esophagitis, the body analysis fragments was positive cagA (64.3%)and in antro samples of 21 were positive cagA (75%). As in the general group, the vacuolizing cepas slb/ml and slb were, respectivelly, the most found in the endoscopic esophagitis group. There was a slight raise in the BMI in patients with and without esophagitis, and it is, statistically more meaningful in the 120 patients without esophagitis. Even though there was the appearance of endoscopic erosive esophagitis in a reasonable number of patients, the symptmology was not a determining factor, because many have got better after the treatment, and erradication was not important to determine the erosive esophagitis. It was not found any relation between the agent genotyping and the development of endoscopic esophagitis. The raise of BMI does not justify in our study the esophagitis in ulcered patients treated against H. pylori.
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"Estudo clínico e endoscópico em pacientes com úlcera péptica gastroduodenal após 1 ano de erradicação do Helicobater pylori. Avaliação da relação entre o surgimento da esofagite erosiva e a cepa do Helicobacter pylori erradicado" / Clinical and endoscopic study in patients who have peptic gastroduodenal ulcer, 1 year after the eradication from Helicobacter pylori. Valuation of the relationship between the appearence of erosive esophagitis and the strains from the eradicated Helicobacter pyloriCarlos Alexandre Gonçalves Batista 13 April 2006 (has links)
Atualmente, muitas são as diretrizes na literatura quanto à influência do Helicobacter pylori na Doença do Refluxo Gastroesofágico. Alguns autores acreditam que o H. pylori poderia ter um efeito protetor para o desenvolvimento na DRGE e outros até mesmo concluem que o agente possa ser um fator agravante na doença. Muitas publicações nos alertam para o desenvolvimento de sintomas da DRGE, ou mesmo da esofagite, em uma porcentagem razoável de pacientes erradicados pelo esquema tríplice para tratar o H. pylori, sendo que aproximadamente 10% teriam DRGE. Na verdade, por essas dúvidas, ainda não foi estabelecido um consenso quanto à importância do H. pylori na etiopatogenia da DRGE e suas complicações. Fato também discutido, seria a importância das cepas para a formação da esofagite em pacientes submetidos à erradicação. Talvez as mais virulentas, assim como a presença da ilha de patogenicidade(cagA) ou algumas cepas vacuolizantes (vacA), teriam uma maior relação com a prevenção da esofagite. Outro mecanismo importante, apontado por muitos, para a formação da esofagite em pacientes erradicados seria a elevação do índice de Massa Corpórea nesse grupo de pacientes erradicados associados ou não à presença da hérnia hiatal e justificados pela melhor qualidade de vida após melhora dos sintomas depois da erradicação. Em nosso estudo, 148 pacientes com úlcera péptica ativa ou cicatrizada receberam esquema tríplice de erradicação para o Helicobacter pylori e foram submetidos a exame endoscópico e ao teste histopatológico das amostras colhidas por biópsias de corpo e antro, teste respiratório com Carbono 14 e urease, antes e após o tratamento. Realizamos a genotipagem do agente, através do PCR, separando amostras de corpo e de antro, para determinar as cepas do agente. Os pacientes foram seguidos ambulatorialmente por um ano e avaliados quanto à melhora ou piora dos sintomas relacionados a DRGE (pirose) e sintomas considerados inespecíficos como a dor epigástrica; também procuramos quantificar o ganho ou perda do IMC. Encontramos 28 pacientes (18,9%) com esofagite erosiva (24 grau A e 4 grau B de Los Angeles) endoscópica após o tratamento do agente. Deste grupo, somente 3 pacientes que não tinham sintomas desenvolveram pirose (2%). A grande maioria dos pacientes se beneficiou com o tratamento, mostrando que 69 46,6%) melhoraram da pirose e outra grande maioria melhorou dos sintomas inespecíficos. Em 18 pacientes ulcerosos com esofagite, a análise de fragmentos de corpo foi cagA positiva (64,3%) e em amostras de antro 21 eram cagA positivos (75%). Assim como no grupo geral, as cepas vacuolizantes s1b/m1 e s1b foram, respectivamente, as mais encontradas no grupo da esofagite endoscópica. Houve ligeiro aumento nos Índices de Massa Corpórea em pacientes com e sem esofagite, sendo estatisticamente mais significativo nos 120 pacientes sem esofagite. Apesar do aparecimento da esofagite erosiva endoscópica em número razoável de pacientes, a sintomatologia não foi fator determinante, pois muitos melhoraram dos sintomas após o tratamento, e a erradicação não foi importante para determinar o grau de esofagite erosiva. Não foi encontrada nenhuma relação entre a genotipagem do agente e o desenvolvimento de esofagite endoscópica. O aumento de IMC, também não justifica, em nosso estudo a esofagite em pacientes ulcerosos tratados contra o H. pylori. / Nowadays, there are many directrixes in literature as to the influence of Helicobacter pylori, in the Disease of Gastroesophagic reflux. Some authors believe that H. pylori could have a protective effect to the development of GERD, and others even conclude that the agent may be an aggravating factor in the disease. Many publications allert us to the development of symptoms of GERD, or even the esophagitis,in a reasonable percentage of erradicated patients by the triplicit scheme to treat H. pylori, and 10%, approximately, would have GERD. In fact, due to these doubts, a consensus has not been established yet to the importance of H. pylori in the GERDs etiopathogenic and its complications. The strains importance to the formation of esophagitis in patients submitted to erradication is another fact that has also been discussed. Maybe the most virulent ones, as the presence of pathogenical island(cagA) or some other vacuolating cytotoxin (vacA), would have a larger relation in the esophagitis prevention. Another important mechanism, pointed by many, to the formation of esophagitis in erradicated patients would be the elevation of Body Mass Index in this group of eradicated patients associated or not to the presence of hiatal hernia and justified by a better quality of life due to symptoms improvement after erradication. In our studies, 148 patients with active or healed peptic ulcer received triplicit scheme of erradication to the Helicobacter pylori and were submitted to endoscopic exams and histopathologic test of gathered samples by body and antro biopsies, respiratory test with carbon 14 and ureasis, before and after treatment. We have done the agent genotyping, through the PCR, separating samples of body and antro, to determine the agent Cepas. The patients have been followed ambulatorially for a year and evaluated as to the improvement or worsening of the symptoms related to GERD (pyrosis) and symptoms considered non-specific as epigastric pain; we have also tried to quantify the gain or loss of Body Mass Index. We found 28 patients(18.9%) with endoscopic erosive esophagitis (24 degree A and 4 degree B of Los Angeles) after agents treatment. In this group, only three patients who had no symptoms developed pyrosis (2%). Most of the patients benefitted from treatment showing that 69 (46.6%) presented improvement in pyrosis and another great majority improved non-specific symptoms. In 18 ulcered patients with esophagitis, the body analysis fragments was positive cagA (64.3%)and in antro samples of 21 were positive cagA (75%). As in the general group, the vacuolizing cepas slb/ml and slb were, respectivelly, the most found in the endoscopic esophagitis group. There was a slight raise in the BMI in patients with and without esophagitis, and it is, statistically more meaningful in the 120 patients without esophagitis. Even though there was the appearance of endoscopic erosive esophagitis in a reasonable number of patients, the symptmology was not a determining factor, because many have got better after the treatment, and erradication was not important to determine the erosive esophagitis. It was not found any relation between the agent genotyping and the development of endoscopic esophagitis. The raise of BMI does not justify in our study the esophagitis in ulcered patients treated against H. pylori.
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Contribuição da ultra-sonografia no diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico em crianças: estudo comparativo com pHmetria e histopatologia / An ultrasonographic contribution on the diagnosis of gastroesophageal reflux disease in children: a comparative study with pH monitoring and histopathologySakuno, Telma 11 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O refluxo gastroesofágico (RGE) é a passagem involuntária do conteúdo gástrico para a luz do esôfago. É uma condição comum nos lactentes e crianças menores, sendo, na maioria das vezes, considerado fisiológico, no entanto, pode determinar manifestações clínicas e levar à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O objetivo deste estudo foi avaliar a ultra-sonografia como meio diagnóstico da DRGE, comparando-a com a pHmetria e histopatologia nos pacientes acima de dois anos de idade. MÉTODO: Foram avaliadas 45 crianças, com idade entre dois e 14 anos, com suspeita clínica de RGE por meio da ultra-sonografia, pHmetria e endoscopia digestiva alta com biópsia. As variáveis estudadas foram a presença do refluxo gastroesofágico, a medida do ângulo de His, o comprimento do esôfago intra-abdominal, o número e tempo de duração do RGE, presença de esofagite e hérnia hiatal. Na análise estatística, calculouse a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, com p<0,05. Aplicou-se a regressão logística para estimar o desfecho DRGE e esofagite. RESULTADOS: A ultra-sonografia apresentou sensibilidade de 91,7%, especificidade de 61,9%, valor preditivo positivo de 73,3% e valor preditivo negativo de 86,7% para o diagnóstico da DRGE quando comparada à pHmetria. Na análise univariada o ângulo de His mostrou-se o preditor com melhor especificidade para o desfecho DRGE e esofagite, 71,4% e 72,7%, respectivamente. CONCLUSÃO: A ultrasonografia mostrou-se um exame não invasivo, de baixo custo e preciso na avaliação da junção esofagogástrica, a sua alta sensibilidade e boa especificidade quando comparada à pHmetria, permite o seu emprego na avaliação inicial da criança com suspeita de DRGE / INTRODUCTION: Gastroesophageal reflux (GER) is an involuntary passage of the gastric content to the esophagus. Most of the time, it is considered a physiologic condition as it is very common on breast feeding babies and small children, however, it may determine clinical manifestations and lead to gastroesophageal reflux disease (GERD). The aim of this study was to evaluate ultrasonography as a mean of GERD diagnosis, comparing it with pH monitoring and histopathology in patients older than 2 years of age. METHOD: 45 children aged 2 to 14 years old were evaluated, who had been clinically suspected with GER were submitted to ultrasonography, pH monitoring and upper endoscopy with biopsy. Variables for this study were the presence of gastroesophageal reflux, angle of His measurement, length of intra-abdominal esophagus, time duration and frequency of GER, presence of oesophagitis and hiatus hernia. The statistical analysis measured the sensibility, specificity, positive and negative predictive values considering p<0.05. Logistic regression was applied to estimate GERD outcome and oesophagitis. RESULTS: Ultrasonography results showed sensibility of 91.7%, specificity of 61.9%, and positive predictive value of 73.3% and negative predictive value of 86.7% for the diagnosis of GERD when compared to pH monitoring. In the single variable analysis, the angle of His showed to be the predictor with best specificity for GERD and oesophagitis outcome, 71.4% and 72.7%, respectively. CONCLUSION: Ultrasonography showed to be a harmless exam with low costs and precise in the assessment of the esophagi-gastric junction, and its high sensibility and good specificity when compared to pH monitoring allows it to be performed in the early evaluation of children suspected with GERD
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Contribuição da ultra-sonografia no diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico em crianças: estudo comparativo com pHmetria e histopatologia / An ultrasonographic contribution on the diagnosis of gastroesophageal reflux disease in children: a comparative study with pH monitoring and histopathologyTelma Sakuno 11 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O refluxo gastroesofágico (RGE) é a passagem involuntária do conteúdo gástrico para a luz do esôfago. É uma condição comum nos lactentes e crianças menores, sendo, na maioria das vezes, considerado fisiológico, no entanto, pode determinar manifestações clínicas e levar à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O objetivo deste estudo foi avaliar a ultra-sonografia como meio diagnóstico da DRGE, comparando-a com a pHmetria e histopatologia nos pacientes acima de dois anos de idade. MÉTODO: Foram avaliadas 45 crianças, com idade entre dois e 14 anos, com suspeita clínica de RGE por meio da ultra-sonografia, pHmetria e endoscopia digestiva alta com biópsia. As variáveis estudadas foram a presença do refluxo gastroesofágico, a medida do ângulo de His, o comprimento do esôfago intra-abdominal, o número e tempo de duração do RGE, presença de esofagite e hérnia hiatal. Na análise estatística, calculouse a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, com p<0,05. Aplicou-se a regressão logística para estimar o desfecho DRGE e esofagite. RESULTADOS: A ultra-sonografia apresentou sensibilidade de 91,7%, especificidade de 61,9%, valor preditivo positivo de 73,3% e valor preditivo negativo de 86,7% para o diagnóstico da DRGE quando comparada à pHmetria. Na análise univariada o ângulo de His mostrou-se o preditor com melhor especificidade para o desfecho DRGE e esofagite, 71,4% e 72,7%, respectivamente. CONCLUSÃO: A ultrasonografia mostrou-se um exame não invasivo, de baixo custo e preciso na avaliação da junção esofagogástrica, a sua alta sensibilidade e boa especificidade quando comparada à pHmetria, permite o seu emprego na avaliação inicial da criança com suspeita de DRGE / INTRODUCTION: Gastroesophageal reflux (GER) is an involuntary passage of the gastric content to the esophagus. Most of the time, it is considered a physiologic condition as it is very common on breast feeding babies and small children, however, it may determine clinical manifestations and lead to gastroesophageal reflux disease (GERD). The aim of this study was to evaluate ultrasonography as a mean of GERD diagnosis, comparing it with pH monitoring and histopathology in patients older than 2 years of age. METHOD: 45 children aged 2 to 14 years old were evaluated, who had been clinically suspected with GER were submitted to ultrasonography, pH monitoring and upper endoscopy with biopsy. Variables for this study were the presence of gastroesophageal reflux, angle of His measurement, length of intra-abdominal esophagus, time duration and frequency of GER, presence of oesophagitis and hiatus hernia. The statistical analysis measured the sensibility, specificity, positive and negative predictive values considering p<0.05. Logistic regression was applied to estimate GERD outcome and oesophagitis. RESULTS: Ultrasonography results showed sensibility of 91.7%, specificity of 61.9%, and positive predictive value of 73.3% and negative predictive value of 86.7% for the diagnosis of GERD when compared to pH monitoring. In the single variable analysis, the angle of His showed to be the predictor with best specificity for GERD and oesophagitis outcome, 71.4% and 72.7%, respectively. CONCLUSION: Ultrasonography showed to be a harmless exam with low costs and precise in the assessment of the esophagi-gastric junction, and its high sensibility and good specificity when compared to pH monitoring allows it to be performed in the early evaluation of children suspected with GERD
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Étude des réflexes cardiorespiratoires d'origine oesophagienne chez l'agneau nouveau-né sans sédation / Cardiorespiratory reflexes originating from stimulation of the esophagus in non sedated newborn lambsNault, Stéphanie January 2016 (has links)
Résumé : Introduction : La relation entre les réflexes vagaux à point de départ œsophagien et les événements cardiorespiratoires des nouveau-nés (apnées, bradycardies, désaturations en O[indice inférieur 2]) reste un sujet discuté. Des études antérieures ont montré que la stimulation des chémo- ou mécanorécepteurs de l’œsophage chez l’animal adulte anesthésié peut être la cause de différents réflexes (Jadcherla, 2012). De plus, l’implication des terminaisons nerveuses des fibres C (FCs) dans certains réflexes d’origine œsophagienne a été suggérée (Lang et al., 2001). Considérant qu’il reste beaucoup d’inconnues sur ces réflexes, en particulier en période néonatale, les objectifs de cette étude sont de i) caractériser les réflexes cardiorespiratoires lorsqu’un reflux gastro-œsophagien (RGO) est mimé; ii) déterminer l’effet du site de la stimulation sur la sévérité des réflexes; iii) déterminer le niveau d’implication des FCs. Méthodes : Huit agneaux nouveau-nés ont été instrumentés chirurgicalement; 48h plus tard, deux enregistrements polysomnographiques distincts ont été effectués sans sédation, avant et après blocage permanent des FCs (Diaz et al., 2000). Cinq stimulations randomisées ont été effectuées permettant de mimer un RGO à différents niveaux de l’œsophage. Résultats : Les stimulations œsophagiennes (RGO) entrainent des réflexes d’inhibition cardiorespiratoire. Les stimulations doubles provoquent des réflexes de plus grande amplitude. Cette inhibition cardiorespiratoire est moins marquée suite au blocage permanent et sélectif des FCs par la capsaïcine. Conclusion : Mes résultats expérimentaux montrent, pour la première fois, une relation entre les réflexes vagaux œsophagiens et des événements cardiorespiratoires chez un animal nouveau-né en l’absence de sédation et suggèrent aussi une certaine implication des FCs. Les reflux proximaux, quant à eux, sont ceux pouvant potentiellement conduire à un RGO pathologique étant donné qu’ils engendrent des réflexes de plus grande amplitude. / Abstract : Introduction : The relationship between vagal reflexes originating from the esophagus and cardiorespiratory events in neonates (apneas, bradycardias, O[subscript 2] desaturations) remains a controversial subject. Previous studies in an a esthetized adult animals have shown that stimulation of esophagal chemo- or mechanoreceptors may cause various reflexes (Jadcherla, 2012). In addition, the involvement of C-fiber endings in some of those reflexes has been suggested (Lang et al., 2001). Considering that many uncertainties remain about these reflexes, especially in the neonatal period, the goals of this study were to i) characterize the cardiorespiratory reflexes observed when a gastroesophageal reflux is mimicked; ii) determine the effect of the stimulation site on the amplitude of those reflexes; iii) determine whe ther C-fibers are involved. Methods: Eight newborn lambs were surgically instrumented; 48 hours later, two separate polysomnographic recordings were performed without sedation before and after permanent C-fiber blockade (Diaz et al., 2000). Five randomized stimulations were performed to mimic a gastroesophageal reflux at different levels of the esophagus. Results: Esophageal stimulations cause cardiorespiratory inhibitory reflexes. Double stimulation causes more important reflexes, including bradycardia and apnea. The cardiorespiratory inhibition response was less marked after permanent and selective blockade of C-fibers by capsaicïne. Conclusion: My experimental results show, for the first time, a relationship between esophageal vagal reflexes and cardiorespiratory events in a neonatal, non-sedated animal and suggest some involvement of C-fiber endings. Results also suggest that proximal gastroesophageal refluxes generate more important reflexes.
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Sensibilização a alérgenos alimentares na doença do refluxo gastroesofágico refratária ao tratamento convencional / Sensitization to food allergens in patients with gastroesophageal reflux disease refractory to conventional treatmentPomiecinski, Fabiane 08 July 2010 (has links)
Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) refratária pode estar relacionada à maior sensibilização a alimentos pelo dano ácido-péptico às junções intercelulares e/ou pelo aumento do pH gástrico pelos inibidores de bomba de prótons (IBPs). A falha na resposta ao tratamento da DRGE tem sido atribuída, entre outras causas, à esofagite eosinofílica (EE). Objetivo: O objetivo principal do estudo foi avaliar a sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária. Como objetivos secundários, comparamos as características dos pacientes sensibilizados com os não sensibilizados e verificamos a resposta clínica da DRGE à dieta de restrição aos alimentos aos quais o paciente estava sensibilizado. Métodos: Os pacientes com DRGE refratária realizaram dieta de restrição baseada no resultado de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI) e teste cutâneo de contato (TCC) com alimentos. As características dos pacientes sensibilizados foram comparadas com os não sensibilizados com relação à atopia e número de eosinófilos na mucosa esofágica. Resultados: A prevalência de sensibilização a alimentos nos pacientes com DRGE refratária foi de 27,7%, sendo 15,3% pelo TCLI e 12,3% pelo TCC. Os asmáticos apresentaram maior sensibilização a alimentos (p=0,008). Foi identificada a presença de eosinófilos na mucosa esofágica em 15,8% dos pacientes e esta correlacionou-se com maior sensibilização a alimentos (p=0,011). Foi confirmado um caso de EE. A dieta de exclusão aos alimentos identificados promoveu melhora clínica dos sintomas da DRGE (p=0,004). Conclusão: A presença de eosinófilos na mucosa esofágica associada à maior sensibilização a alimentos e a resposta à dieta de exclusão em pacientes com testes positivos sugere que a DRGE refratária pode representar um estágio inicial da EE. / Abstract: Refractory gastroesophageal reflux disease (GERD) can be related to greater sensitization to foods due to peptic acid damage to intercellular junctions and/or due to the increase in gastric pH by proton pump inhibitors (PPIs). The lack of response to treatment of GERD has been attributed to, among other causes, eosinophilic esophagitis (EE). Objective: The principal objective of the study was to evaluate the sensitization to foods in patients with refractory GERD. As secondary objectives, we compared the characteristics of sensitized patients with those non-sensitized and found a clinical response of GERD to a diet restricting foods to which the patient was sensitized. Methods: Patients with refractory GERD were put on a restriction diet based on the results of skin prick test (SPT) and atopy patch test (APT) with foods. The characteristics of the sensitized patients were compared to those non-sensitized in relation to atopia and number of eosinophils in the esophageal mucosa. Results: The prevalence of sensitization to foods in patients with refractory GERD was 27.7%, where 15.3% were determined by SPT and 12.3% by APT. Asthmatics showed higher sensitization to foods (p=0.008). The presence of eosinophils in the esophageal mucosa was determined in 15.8% of patients, and this correlated with greater sensitization to foods (p=0.011). One case of EE was confirmed. A diet excluding identified sensitizing foods led to clinical improvement with regard to GERD symptoms (p=0,004). Conclusion: The presence of eosinophils in esophageal mucosa associated with greater sensitization to foods and the response to restriction diet in patients with positive tests suggest that refractory GERD can represent an initial stage of EE.
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Doença do refluxo gastroesofágico: avaliação psicológica de crianças e cuidadores / Gastroesophageal reflux disease: psychological evaluation of children and caregiversSalustiano, Adriane Jacinto 16 April 2018 (has links)
A literatura apresenta aspectos psicossociais e familiares como fatores de risco associados ao adoecimento crônico infantil. Considera-se a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), patologia crônica de grande prevalência e incidência na população pediátrica, portanto, tema relevante nas questões e estudos de saúde pública. Este estudo levantou as possíveis associações de alterações psicológicas de cuidadores e de crianças, de 3 a 12 anos, com DRGE. Os instrumentos de coleta de dados foram: Questionário Sócio demográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Escala de Qualidade da Interação Familiar (EQIF), Inventário de Estilos Parentais, Escala de Comportamento Infantil (ECI-A2 de Rutter) e uma Entrevista Semiestruturada. Foram aplicados nos cuidadores de três grupos, de crianças com sexo e idades equitativas, distribuídos da seguinte forma: Grupo 1 - Experimental: crianças com DRGE primário; Grupo 2 - Controle 1: crianças sem DRGE, porém com constipação intestinal crônica funcional, e Grupo 3 - Controle 2: crianças hígidas. Para a análise dos dados, foi adotado índice de significância p<=0,005 e foram realizadas: análises quantitativas (Teste ?2, Teste Exato de Fisher e ANOVA) e análises qualitativas (Teste ?2, Teste Exato de Fisher) dos dados obtidos. Observou-se fatores de risco psicossociais, nível de ansiedade e depressão do cuidador, qualidade de interação negativa com a criança, e tendência maior ao estilo parental autoritário e menor ao estilo parental participativo, mais frequentes no grupo de crianças com DRGE. Por outro lado, encontrou-se maior frequência de uso/abuso de álcool e/ou drogas, nos cuidadores dos grupos de crianças adoecidas crônicas em relação ao de normais. Na análise final da escala de comportamento infantil, as crianças classificadas como \"com demanda de acompanhamento psicológico ou/e psiquiátrico\", representaram maiores índices no grupo de crianças com DRGE, quando comparado aos outros grupos. Também observou-se diferença significativa nos perfis comportamentais, neurótico e antissocial, das crianças em cada grupo. Na entrevista, observou-se, os cuidadores com percepção limitada em relação às questões afetivas das crianças ou de si mesmos, quando comparadas às dos outros instrumentos. Notou-se, também, diferença da percepção dos cuidadores sobre a relação entre a prática de cuidados exercida por eles e os fatores associados ao adoecimento da criança, quando se comparou o grupo de crianças adoecidas com o grupo de normais. Identificou-se diferenças e peculiaridades entre os grupos de crianças adoecidas e normais, bem como especificidades do grupo de crianças com DRGE, quando comparado aos demais. Dessa forma, sugere-se estudos mais aprofundados nas especificidades encontradas, principalmente, nas crianças com DRGE, visando direcionar a prática clínica interdisciplinar de assistência à saúde desta população. / The literature presents psychosocial and family aspects as risk factors associated with childhood chronic illness. Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is considered a chronic disease of great prevalence and incidence in the pediatric population, therefore, a relevant topic in public health issues and studies. This study raised the possible associations of psychological changes of caregivers and children, from 3 to 12 years old, with GERD. The instruments of data collection were: Demographic Socio Questionnaire, Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD), Family Interaction Quality Scale (EQIF), Inventory of Parenting Styles, Infant Behavior Scale (ECI-A2 by Rutter) Semi structured interview. Group 1 - Experimental: children with primary GERD; Group 1 - Experimental: children with primary GERD; Group 2 - Control 1: children without GERD, but with functional chronic intestinal constipation, and Group 3 - Control 2: healthy children. For the data analysis, a significance level of p<=0.005 was adopted and quantitative analyzes (?2 Test, Fisher\'s Exact Test and ANOVA) and qualitative analyzes (?2 Test, Fisher\'s Exact Test) of the data were performed. Psychosocial risk factors, anxiety and depression of the caregiver, quality of negative interaction with the child, and a tendency towards authoritarian parental style and lesser participatory parental style, were more frequent in the group of children with GERD. On the other hand, there was a higher frequency of alcohol/drug use/abuse in the caregivers of the groups of children with chronic illness compared to normal ones. In the final analysis of the children\'s behavior scale, children classified as having \"psychological and/or psychiatric follow-up demand\" represented the highest rates in the group of children with GERD when compared to the other groups. There was also a significant difference in the behavioral, neurotic and antisocial profiles of children in each group. In the interview, it was observed, caregivers with limited perception regarding the affective issues of the children or of themselves, when compared to the other instruments. Differences in caregivers\' perceptions about the relationship between their care practice and the factors associated with the illness of the child were also observed when comparing the group of children who were ill with the normal group. Differences and peculiarities were identified between the groups of sick and normal children, as well as specificities of the group of children with GERD, when compared to the others. Thus, we suggest more in-depth studies on the specificities found, especially in children with GERD, in order to direct the interdisciplinary clinical practice of health care in this population.
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Função motora do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Esophageal motor function in patients with gastro-esophageal reflux diseaseFalcão, Angela Cristina Gomes Marinho 04 March 2010 (has links)
Introdução: A diminuição do tônus basal e da extensão do esfíncter inferior do esôfago são considerados como principais mecanismos responsável pela ocorrência de refluxo gastroesofágico. Um adequado clareamento esofágico depende da presença de peristaltismo primário e secundário efetivos. Ainda há dúvidas se o achado de alterações do peristaltismo esofágico em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico é uma anormalidade primária ou surge como consequência da agressão causada pelo refluxo. Objetivo: avaliar as alterações motoras esofágicas do esfíncter inferior do esôfago e do corpo esofágico em diferentes formas da doença do refluxo gastroesofágico. Métodos: foram selecionados 268 prontuários de pacientes encaminhados para avaliação motora do esôfago através de manometria como parte da investigação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico e foram distribuídos em quatro grupos: SE: 33 pacientes sem esofagite ao estudo endoscópico; EE: 92 pacientes que apresentavam esofagite erosiva (classificação de Los Angeles); BC: 101 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett curto (< 3 cm) e BL: 42 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett longo (> 3 cm). Resultados: O grupo SE apresentou um tamanho médio do esfíncter inferior do esôfago maior quando comparado aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Considerando esfíncter curto quando seu tamanho total encontrava-se menor do que 2 cm, os grupos EE, BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Quanto à média de pressão do esfíncter, observamos que o grupo SE apresentou valor médio maior em relação aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Observou-se que os grupos EE e BL foram semelhantes e apresentaram maior percentual de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago quando comparados ao grupo BC. Os grupos EE, BC e BL apresentaram amplitude de contração no segmento distal, significativamente inferiores quando comparados ao grupo SE; os grupos BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Os grupos EE, BC e BL foram semelhantes em relação ao percentual de hipocontratilidade acentuada do segmento distal do corpo esofágico. Em relação à motilidade esofágica, observou-se que não houve diferença entre os grupos EE, BC e BL, o grupo SE não apresentou esta alteração. Conclusões: Os doentes com sintomas típicos de refluxo gastroesofágico, mas sem esofagite ao estudo endoscópico, não apresentaram comprometimento da função motora esofágica. Aqueles com esofagite de refluxo e esôfago de Barrett curto tiveram comprometimento da função motora esofágica, intermediárias entre os pacientes sem esofagite e com esôfago de Barrett longo. As alterações mais intensas na motilidade esofágica e esfíncter inferior do esôfago foram mais observadas no grupo com esôfago de Barrett longo. Estes fatos indicam que as alterações motoras do esôfago surgem como conseqüência do comprometimento da mucosa esofágica por RGE. / Introduction: A more extensive damage to the system of refluxate contention and to the esophageal clearance are thought to be associated to the increased occurrence of esophageal inflammation. Objective: This study aimed to assess the esophageal motor alterations of the lower esophageal sphincter and esophageal body, in the various forms of gastro-esophageal reflux disease. Methods: two hundred and sixty eigth patients were selected and split into four groups: NE: 33 patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux, albeit with no esophagitis on endoscopy; EE: 92 patients who had erosive esophagitis (Los Angeles classification); SBE: 101 patients who had short Barretts esophagus (< 3 cm); and LBE: 42 patients who had long Barretts esophagus (> 3 cm). All the patients underwent esophageal manometry with an 8-channel computerized system and a low compliance pneumo-hydraulic perfusion pump. Results: The manometric evaluation of the esophagus detected that the mean lower esophageal sphincter length in group NE was longer in comparison with the other groups (EE, SBE and LBE), which were all similar among themselves. Taking lower esophageal sphincter to be shortened with a total length equal or shorter than 2 cm, the groups EE, SBE and LBE were similar when compared one to another. This abnormality was not detected in group NE. Lower esophageal sphincter pressure, as assessed by the mean respiratory pressure, showed the group NE the highest mean value, while no difference was found between groups EE, SBE and LBE. Percentages of patients showing marked lower esophageal sphincter hypotonia (<6 mmHg) showed the groups EE and LBE had higher percentages of hypotonia as compared with group SBE. Comparison between groups EE and LBE in this respect yielded no difference. As to the mean amplitude of contraction of the distal segment swallowing complex showed that the groups EE, SBE and LBE had significantly lower amplitudes when compared with group NE; groups SBE and LBE were similar. The percentage of marked hypocontractility of the distal segment of the esophageal body (< 30 mmHg) was similar among groups EE, SBE and LBE. In relation to the esophageal motility, no difference could be detected among groups EE, SBE and LBE. Conclusions: patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux disease, albeit with no esophagitis on endoscopy didnt have alterations of esophageal motor function. The groups who had erosive esophagitis and short Barretts esophagus had intermediary alterations of esophageal function; the group long Barretts esophagus showed lower mean value and higher percentage of marked hypotonia of LES and the highest percentage of marked hypocontractility and alteration in esophageal periltalsis. These findings sugest also that esophageal abnormalities are secondary to esophageal mucosa damage.
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Influência do teste de esforço no refluxo gastroesofágico em portadores de doença do refluxo gastroesofágico / Influence of ergometric stress test in gastroesophageal reflux in patients with gastroesophageal reflux diseaseMendes Filho, Antonio Moreira 19 May 2011 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apresenta significativa variedade de sintomas e sinais esofagianos ou extra-esofagianas. Entre suas complicações, embora pouco freqüentes, estão o esôfago de Barrett e o adenocarcinoma, sendo, portanto, fundamental reconhecer os fatores implicados na etiologia e agravamento da DRGE. Nos últimos anos, tem sido dada maior importância à influência da atividade física na DRGE. Investigações recentes, embora com resultados conflitantes, em sua maioria, apontam para a exacerbação do refluxo gastroesofágico (RGE) durante o exercício físico. OBJETIVOS: Avaliar a influência da atividade física na DRGE, por meio do teste ergométrico de esforço (TE), em pacientes portadores de doença erosiva, bem como a relevância do tônus do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e do índice de massa corporal (IMC), comparando com um grupo de pacientes portadores da forma não erosiva da doença. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 29 pacientes portadores de DRGE erosiva e, como grupo controle, 10 pacientes com a doença não erosiva. Todos foram submetidos à avaliação clínica, realização de endoscopia digestiva alta, manometria e pHmetria esofágica. Também realizaram TE precedendo a retirada da sonda de pH-metria. As seguintes variáveis foram avaliadas: eficácia do TE, consumo máximo de oxigênio (VO2max), tempo de refluxo ácido (TRA) e sintomas de RGE durante o TE, influência do tônus do EIE e do IMC na ocorrência de RGE no TE. RESULTADOS: A VO2max demonstrou correlação significativa somente no grupo de pacientes com esofagite erosiva quando esta foi maior ou igual a 70% (p=0,032) durante a realização do TE. As demais variáveis analisadas não demonstraram influência significativa entre a ocorrência de RGE e atividade física (p>0,05). CONCLUSÕES: 1) Atividade física de alta intensidade pode predispor a ocorrência de episódios de refluxo gastroesofágico em portadores de DRGE erosiva; 2) Atividade física de baixa intensidade ou de curta duração não exercem influencia, independentemente do IMC; 3) O tônus do EIE não exerce influência na ocorrência de episódios de RGE durante realização de TE / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is a worldwide prevalent condition that exhibits a large variety of signs and symptoms of esophageal or extraesophageal nature and can be related to the adenocarcinoma of the esophagus. Therefore, its of crucial importance to recognize the etiologic and aggravating factors of GERD. In the last few years, greater importance has been given to the influence of physical exercises on GERD. Some recent investigations, though showing conflicting results, point to an exacerbation of gastroesophageal reflux during physical exercises. Objectives: To evaluate the influence that physical activities can have on GERD patients presenting with erosive and non erosive disease by means of an ergometric stress test and evaluate the influence of the lower esophageal sphincter tonus and body mass index (BMI) during this situation. METHODS: Twenty-nine GERD patients with erosive disease (group I) and 10 patients with non-erosive disease (group II) were prospectively evaluated. All the subjects were submitted to clinical evaluation, followed by upper digestive endoscopy, manometry and 24h esophageal pH monitoring. A stress test was performed 1 hour before removing the esophageal pH probe. During the ergometric stress test, the following variables were analyzed: test efficacy, maximum oxygen uptake (VO2 max), duration of acid reflux and gastroesophaeal reflux symptoms and the influence of the lower esophageal sphincter tonus and influence of body mass index (BMI) in the occurrence of GER during these physical stress. RESULTS: VO2 max showed significant correlation when it was 70% or higher only in the group of erosive disease, evaluating the patients with or without acid reflux during the stress test (p = 0,032). The other variables considered didnt show significant correlations between gastroesophageal reflux and physical activity (p > 0,05). CONCLUSIONS: 1) Highly intensive physical activity can predispose the occurrence of gastroesophageal reflux episodes in GERD patients with erosive disease. 2) Light or short sessions of physical activity have no influence on reflux, regardless of BMI. 3) The tonus of the lower esophageal sphincter does not influence the occurrence of episodes of GER during exercise testing
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