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Estudo da mutagenicidade de metabólitos secundários liquênicos, utilizando o teste smart e ensaio cometa em células somáticas de Drosophila melanogasterAMORIM, Érima Maria de 23 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / Capes / Liquens, organismos simbiontes notáveis, produzem metabólitos secundários amplamente citados por suas atividades biológicas. Entretanto, pouco se sabe a respeito do potencial tóxico ao DNA destes fenóis. Este trabalho avaliou o perfil mutagênico e genotóxico dos ácidos úsnico e divaricático, através do teste de Mutação e Recombinação Somática (SMART) e ensaio Cometa, utilizando Drosophila melanogaster como modelo experimental. Organismos descendentes dos cruzamentos entre as linhagens de D. melanogaster mwh e flr3, foram submetidos a diferentes concentrações do ácido úsnico (0,63, 1,26, 2,53, 5,05 e 10,11 mg/mL) e do ácido divaricático (0,32, 0,63, 1,26, 2,53, 5,05 e 10,11 mg/mL). Os resultados foram comparados com o controle positivo, mitomicina a 1,0 mg/mL e negativo, solventes de diluição. Os ensaios cometa foram realizados em hemócitos de D. melanogaster, linhagem Oregon-R. As células foram expostas às doses 0,63, 1,26, 2,53, 5,05 e 10,11 mg/mL do ácido úsnico e 0,32, 0,63, 1,26, 2,53 mg/mL do ácido divaricático. Os resultados foram comparados aos controles positivo de ciclofosfamida à 1mg/mL e negativo, mistura dos solventes. No ensaio de antigenotóxicidade foram utilizadas as mesmas concentrações de ácido úsnico acrescidas de mitomicina a 1mg/mL. Os resultados mostraram que as larvadas submetidas o ácido úsnico no teste SMART apresentaram uma sobrevivência superior a 70% dos indivíduos demonstrando, com níveis não significativos de genotoxicidade. Resultado semelhante ao ensaio Cometa. O ácido úsnico apresentou redução da mutagenicidade, em todas as concentrações quando associado à mitomicina, caracterizando efeito antigenotóxico. O ácido divaricático, no teste SMART, apresentou efeito tóxico nas concentrações 5,05 e 10,11 mg/mL e efeito genotóxico no ensaio cometa nas doses 0,32, 0,63, 1,26, 2,53. / Lichens are notable symbiontic organisms. They can produce phenolic compounds widely described because its biological properties. However a little bit is known about the mutagenic and genotoxic potential of these molecules. This study evaluated the mutagenic and genotoxic profile of the usnic and divaricatic acids through the Somatic Mutation and Recombination test (SMART) and the comet assay using the Drosophila melanogaster as experimental model. Organisms descendants of the crossing between strains of D. melanogaster mwh and flr3 were submitted to different concentrations of usnic (0,63, 1,26, 2,53, 5,05 and 10,11 mg/mL) and divaricatic acid (0,32, 0,63, 1,26, 2,53, 5,05 and 10,11 mg/mL). The results were obtained by comparation with the positive and negative standards, mitomicine (1,0 mg/mL) and the dilution solvent respectively. The comet assay were realized using hemocites of D. melanogaster from the Oregon – R strain. The cells were exposed to the different concentrations of the usnic and divaricatic acids. The results were obtained byu comparation with the positive and negative standards, cyclophosphamide (1,0 mg/mL) and the dilution solvent. The antigenotoxicity assay used the same concentrations of the usnic acid with the addition of the mitomicyn (1,0 mg/mL). The results demonstrated that the larvae submitted to usnic acid exhibit a higher survival rate of 70%, with no significant levels of genotoxicity. The same result was observed to the comet assay. The usnic acid showed a significant reduction of the mutagenicity in all the tested concentrations with the addition of mitomicyn characterizing an antigenotoxic effect. The divaricatic acid in the SMART test showed a toxic effect at the concentrations of 5,05 and 10,11 mg/mL and a genotoxic effect ant the concentrations of 0,32, 0,63, 1,26, 2,53 mg/mL.
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Investigação do potencial genotóxico do fármaco formocresol através dos testes de metáfase in vitro e in vivoMERLO, Kleison da Costa January 2012 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-04-06T19:44:29Z
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Previous issue date: 2012 / O formocresol, principal droga utilizada em pulpotomias, tem um longo e bem
sucedido histórico de uso clínico. Contudo, sua segurança tem sido questionada
devido a possíveis efeitos genotóxicos, mutagênicos e carcinogênicos, relacionados
à presença do formaldeído em sua composição. Resultados de estudos sobre a
genotoxicidade do formocresol são bastante inconsistentes, logo, uma avaliação
mais aprofundada sobre seu potencial genotóxico se faz relevante, uma vez que é
uma droga mundialmente utilizada. Nesse trabalho foram investigados os potenciais
efeitos genotóxicos do formocresol através de ensaios citogenéticos in vitro e in vivo
(teste de metáfase). Nos ensaios in vitro, as preparações cromossômicas foram
obtidas de cultura de linfócitos, onde após 24 horas de incubação, 50 µl das
diluições do formocresol (1:50, 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000) foram adicionados,
sendo as preparações citológicas realizadas após 48 e 72 horas. Para o controle
negativo foram realizadas culturas sem adição de qualquer droga. Nos ensaios in
vivo, camundongos Swiss webster foram inoculados com as mesmas diluições na
proporção de 0,1 ml/10 g, sendo utilizado como controle positivo a ciclofosfamida (25
mg/kg) e como negativo a glicerina/água (1:1). Para análise estatística foi aplicado o
teste do qui-quadrado ao nível de 5%. Em culturas de 48 e 72 horas, comparando-se
as dosagens de 1:50 e 1:100 com o controle negativo foi constatado haver diferença
significativa, o que não observou-se para as outras diluições. Ao comparar-se a
diluição de 1:50 em machos e a diluição de 1:200 em fêmeas com o controle
negativo houve diferença significativa, o que não foi observado para as outras
diluições. Sob as condições experimentais empregadas nesse estudo, o formocresol
revelou-se genotóxico nas diluições mais concentradas, contrariando alguns
trabalhos que apontam para sua não genotoxicidade. Entretanto, a dose final de
formaldeído presente nessas diluições parece ser superior àquela geralmente
empregada em pulpotomias. Isso demonstra que o uso displicente do formocresol
parece ser o principal responsável pelos efeitos genotóxicos relatados na literatura. / Formocresol, the main substance used in pulpotomies, has a long and successful
historical of clinical use. Although, its safety has been questioned because of
possible genotoxic, mutagenic and carcinogenic effects, related to the presence of
formaldehyde on its composition. Results from studies about formocresol genotoxicity
are quite inconsistent, so a deep evaluation about its genotoxic potential is important,
once this medicament is widely used. The potential genotoxic effects of formocresol
were investigated employing in vitro and in vivo cytogenetic assays (chromosomal
aberration test). On in vitro assays chromosomal preparations were provided from
lymphocyte cultures, where after 24 hours of incubation, 50 µl from formocresol
dilutions (1:50, 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000) were added, with the cytological
preparations done after 48 and 72 hours. The negative control cultures were done
without adding any drug. On in vivo assays Swiss webster mice were inoculated with
the same dilutions using the proportion of 0,1 ml/10 g body weight, and for positive
control was used cyclophosphamide (25 mg/kg) and as negative control
glycerine/water (1:1). The statistical analysis was performed using chi-square test at
5% level. On 48 and 72 hours culture comparing the 1:50 and 1:100 dosages with
the negative control was observed significant difference, the same was not observed
with the other dilutions. Comparing 1:50 dilution of male and 1:200 dilution of female
with the negative control any significant difference was observed, the same did not
happen with the other dilutions. Under the experimental conditions employed in this
study, formocresol revealed its genotoxicity in the more concentrated dilutions,
confronting some studies that point to its non-genotoxicity. However, the final dosage
of formaldehyde present in these dilutions seems to be higher than those generally
used in pulpotomies. It shows that the incorrect use of formocresol is the main
responsible for the genotoxic effects reported in the literature.
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Clinical toxicology and genotoxicity evaluation of the phytomedicine Tamaril (Capsule) on healthy vounteers / Estudo de toxicologia clÃnica e genotoxicidade do fitoterÃpico tamaril cÃpsula, em voluntÃrios sadiosMarne Carvalho de Vasconcellos 09 July 2004 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Tamaril is a phytomedicine constituded of 5 medicinal plants well known for their laxative proprieties: Cassia fistula (soft extract), Cassia angustifolia (Senna), Coriandrum sativum L. e Glycyrrhiza glabra L. (AlcaÃuz) and Tamarindus indicus L. (soft extract). Every medication to be launched on the market must succeed in a series of research steps, where clinical toxicology evaluation is an important one among them. Genotoxic assessment, which aims on the processes altering DNA integrity, is a relatively recent field in drug development and stands on the interface between toxicology and genetics. This study consisted on the evaluation of clinical safety and genotoxic potential of Tamaril capsules in healthy volunteers. The clinical evaluation consisted of an open study with 25 healthy volunteers of both sexes (13 males and 12 females) who received a daily oral dose of two capsules Tamaril for 28 consecutive days. The volunteers were selected for the study if considered in good health after criterious clinical, physical and laboratorial evaluations. At the end of the 28 study days, blood samples (5 mL) were collected from each volunteer for the genotoxic assessment of Tamaril on peripheral lymphocytes through the comet assay. The mean age of the volunteers was of 30.1 6.9 years and the body mass index was of 24.21Â3.00 Kg/cm2 on the pre-study evaluation and 24.26Â3.05 Kg/cm2 on the post-study. Hematological, hepatic, renal and metabolic functions, as well as sodium and potassium did not show signs of abnormality in any volunteer throughout the weeks of the study. Soften faces, abdominal pain and flatulence were the adverse events regularly observed. Through the comet assay, score 1 DNA damage was most frequently registered on peripheral lymphocytes of volunteers treated with Tamaril (p<0.05). Clinical and genotoxic evaluation of healthy volunteers receiving Tamaril for 28 uninterrupted days did not show signs of toxicity related to the treatment. / O Tamaril à um fitoterÃpico composto de cinco plantas medicinais: Cassia fistula (extrato mole), Cassia angustifolia (Sene), Coriandrum sativum L., Glycyrrhiza glabra L. (AlcaÃuz), e Tamarindus indicus L. (extrato mole); todas com conhecida aÃÃo laxativa. Todo medicamento que vai ser registrado pela AgÃncia Nacional de VigilÃncia SanitÃria (Anvisa), passa por diversas etapas de pesquisa sendo uma delas a toxicologia clÃnica. A genotoxicidade à uma especialidade relativamente recente, e se situa na interface entre a toxicologia e a genÃtica. Esta visa o estudo dos processos que alteram o DNA (Ãcido desoxirribonuclÃico). O objetivo desse estudo foi avaliar a seguranÃa e o potencial genotÃxico da formulaÃÃo de Tamaril cÃpsulas em voluntÃrios saudÃveis. O ensaio clÃnico consistiu de um estudo aberto com 25 voluntÃrios de ambos os sexos, (13 homens e 12 mulheres), que receberam diariamente duas cÃpsulas de Tamaril v.o. por 28 dias ininterruptos. Os voluntÃrios foram incluÃdos no estudo apÃs avaliaÃÃo clÃnica, exames fÃsicos e laboratoriais. Ao final de 28 dias, amostras de sangue (5mL) foram coletadas de cada voluntÃrio, para avaliar o efeito genotÃxico do Tamaril em linfÃcitos perifÃricos humanos atravÃs do teste do cometa. A idade mÃdia dos voluntÃrios foi de 30,1  6,9 anos e o Ãndice de massa corpÃrea foi de 24,21  3,00 Kg/ cm2 no prÃ-estudo e 24,26  3,05 Kg/ cm2 no pÃs-estudo. As funÃÃes hematolÃgica, hepÃtica, renal e metabÃlica, bem como os eletrÃlitos sÃdio e potÃssio foram analisados semanalmente atravÃs dos exames laboratoriais, os quais nÃo evidenciaram sinal de toxicidade, estando todos os resultados dentro da faixa de normalidade. Fezes pastosas, dor abdominal e flatulÃncia foram os eventos adversos mais observados. Pelo teste do cometa, foram observados danos tipo 1 (p<0,05) nos linfÃcitos perifÃricos dos voluntÃrios tratados com TamarilÂ. Os estudos de Toxicologia ClÃnica e genotoxicidade nÃo evidenciaram nenhuma toxicidade nos voluntÃrios tratados com Tamaril por 28 dias ininterruptos 2 cÃpsulas por dia v.o.
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Estimativa do potencial genotÃxico do formocresol utilizado na prÃtica odontolÃgica / Evaluation of Genotoxic Potential of Formocresol, used compound in the Odontology PracticeMaria Emilia Santos Pereira Ramos 17 May 2004 (has links)
nÃo hà / Na prÃtica odontolÃgica vÃrios fÃrmacos sÃo utilizados com diversas finalidades incluindo-se, entre eles, os agentes capeadores das polpas de dentes decÃduos. O formocresol à o composto mais utilizado em pulpotomias de dente decÃduos na diluiÃÃo de 1:5 da formulaÃÃo de Buckley. A seguranÃa clÃnica do formocresol tem sido questionada em virtude de possuir na sua composiÃÃo o formaldeÃdo, composto sabidamente tÃxico e carcinogÃnico. O presente trabalho tem como objetivo, estimar o potencial genotÃxico do formocresol em diferentes diluiÃÃes a partir da amostra comercializada. Esse estudo foi avaliado pelos ensaios de curta duraÃÃo in vivo e in vitro. Os animais foram tratados com o formocresol nas diluiÃÃes de 1:50, 1:100, 1:500 e 1:1000, e apÃs 24h e 48h sacrificados, sendo posteriormente a medula Ãssea extraÃda, e o material submetido Ãs observaÃÃes de perdas cromossÃmicas (micronÃcleos) em eritrÃcitos policromÃticos (PCE), alÃm disso, os fÃgados dos animais tratados (grupo 24h) foram submetidos à anÃlise histolÃgica. No ensaio in vitro o formocresol nas diluiÃÃes de 1:750, 1:1000 e 1:2000 foram incubados em cultura de linfÃcitos humanos por 45 min., sendo em seguida submetido ao procedimento de anÃlise do teste cometa. Na avaliaÃÃo da incidÃncia de micronÃcleo, no grupo 24h, nÃo houve diferenÃa quando da comparaÃÃo entre as diluiÃÃes de 1:50, 1:100, 1:500 e controle negativo, apenas quando comparada à diluiÃÃo de 1:1000 em relaÃÃo Ãs demais houve diferenÃa significativa (p < 0,001). PorÃm, quando a diluiÃÃo de 1:1000 foi comparada à ciclofosfamida, nÃo existiu diferenÃa significativa (p > 0,50). Enquanto a diluiÃÃo 1:1000 e da ciclofosfamida diferiram estatisticamente do controle negativo, no grupo 24h (p < 0,01). Entretanto, na observaÃÃo do grupo 48h, apenas a ciclofosfamida apresentou incidÃncia de micronÃcleos, diferindo estatisticamente dos grupos tratados e controle (p< 0,001). Jà no estudo histolÃgico do fÃgado, foi observado hepatotoxicidade nos animais tratados do grupo 24h. Na anÃlise do cometa, foi observado que em todas as diluiÃÃes do formocresol utilizadas houve a formaÃÃo de crosslinks no DNA, fator esse determinante para inferir o potencial genotÃxico do formocresol. ConcluÃmos que o formocresol à tÃxico e, quando diluÃdo atà 1000 vezes, à potencialmente genotÃxico e mutagÃnico. / In odontology practice, many drugs used have different purposes, such as primary teeth pulp covers. The Formocresol is the medicine most used in pulpotomy of primary teeth in 1:5 dilution of Buckleyâs formulation. The clinical safety of Formocresol has been questioned since its formulation is composed by formaldehyde, which is known as a toxic and carcinogenic compound. The present study has the objective of estimate the genotoxic potential of Formocresol in different dilutions using the commercialized sample. This study was evaluated by short period trials in vivo and in vitro. The animals were treated with Formocresol in the dilutions of 1:50, 1:100, 1:500 and 1:1000, and after 24h and 48h, they were sacrificed afterwards with the medulla extraction. This material was submitted to chromosomal damage observations (micronuclei) in polychromatic erythrocytes (PCE). The liver of the animals treated (24h group) were also submitted to histological analysis. In in vitro trial, the 1:750, 1:1000 and 1:2000 dilutions of Formocresol were incubated in human lymphocyte culture for 45 min and to comet test analysis next. There was no difference in micronuclei incidence evaluation when compared to 1:50, 1:100 and 1:500 dilutions and to negative control, in the 24h group. The difference appeared only when compared the 1:1000 dilution to the others, with a significant difference of p<0.001. However, when the dilution of 1:1000 was compared to the cyclophosphamide there was no significant difference (p>0.50). Meanwhile, the dilution of 1:1000 and of cyclophosphamide was statistically different from the negative control, in the 24h group. However, in the 48h group observations, only the cyclophosphamide presented micronuclei incidence, statistically differing from the treated groups and control (p<0.001). In the liver histological study it was observed hepatotoxicity in the animal treated in the 24h group. In comet analysis it was observed that in all used dilutions there was DNA crosslinks formation, which was an important factor to give a genotoxic potential to Formocresol. It was concluded that Formocresol is toxic and when diluted to 1:1000 is potentially genotoxic and mutagenic
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AvaliaÃÃo do potencial genotÃxico e mutagÃnico do Ãcido caurenÃico, um diterpeno isolado da planta Copaifera langsdorffi Desf. (LEGUMINOSAE) / Genotoxic and mutagenic assessment of kaurenoic acid, a diterpene isolated from Copaifera langsdorffiiBruno CoÃlho Cavalcanti 14 December 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Kaurenoic acid (KA) is a diterpene presents in the oil-resin (copaiba oil) from plants belongs to Copaifera spp. As copaiba oil, KA also displayed a great variability of medicinal applications. In the present study, the genotoxic and mutagenic potential of KA from Copaifera langsdorffii on human lymphocytes, human leukemia cells (HL60) and bone marrow cells was evaluated. KA did not show selective action between lymphocytes and leukemia cells, has been induced apoptosis and DNA damage at same magnitude as valuated by bromide etidium/orange acridine and comet assay. Due to this observation, lymphocytes were selected for further experiments. According with comet assay results, more than 80% of lymphocytes DNA damage was repaired after 48 hours post-treatment. Lymphocytes treated with KA (30 and 60Âg/mL) showed increases on micronucleus frequencies in relation to negative control group. On the chromosome aberration test, lymphocytes treated at phse G1 and transition phase G1/S showed great sensibility (cytotoxicity and chromosomes aberrations) in comparison to cells treated at another phases of cell cycle. After treatment, any increase of polyploidy cells number was noted. Mices were treated with KA (25, 50 and 100mg/kg), and after 24 and 48 hours, they were sacrificed afterwards with the medulla extraction. This material was submitted to chromosomal damage observations (microniclei) in polychromatic erythrocytes (PCE). A great occurrence of micronucleated PCE was noted only at animals groups sacrificed 24 hours after treatment. The rate between PCE and NCE (normochromatic erythrocytes) was lower for animals sacrificed later. These observations indicating toxicity effects on the bone marrow cells. The mutagenic assay with yeast Saccharomyces cereviseae showed that the cytotoxic and mutagenic effects of KA were more pronounced during exponential growth phase, when the access to DNA is facilitated. KA induced locus and frameshift mutations. Frameshift mutations induced by DNA-intercalanting drugs have been correlated with DNA strand breaks induced by inhibition of DNA topoisomerases. On the DNA relaxation assay, KA inhibited the action of topoisomerase I. This inhibition effect seens to be related to the intercalanting ability of kaurenoic acid between DNA bases of pair. Thus, DNA strand breaks, the occurrence of micronucleated cells and frameshift mutations could be explained by the intercalanting action of kaurenoic acid. And the absence of polyploidy cells suggests that kaurenoic acid did not interfere on mitotic apparatus of cell. In conclusion, kaurenoic acid showed genotoxic and mutagenic effects on all the assays used / O Ãcido caurenÃico (AC) à um diterpeno presente no Ãleo resinoso de espÃcies de Copaifera. Assim como o Ãleo resinoso, o AC tambÃm apresenta uma ampla variabilidade de aplicaÃÃes medicinais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial genotÃxico e mutagÃnico do AC isolado da planta Copaifera langsdorffii em linfÃcitos, cÃlulas leucÃmicas HL60 e em cÃlulas da medula Ãssea de camundongos. O AC nÃo mostrou seletividade entre linfÃcitos e HL60 tendo induzido apotose e danos ao DNA na mesma intensidade, avaliados pela coloraÃÃo diferencial por brometo de etÃdio/acridina laranja e pelo teste do cometa, respectivamente. De acordo com o teste do cometa, mais de 80% dos danos induzidos ao DNA de linfÃcitos foi reparada 48 horas apÃs o tratamento. LinfÃcitos tratados com AC apresentaram aumento, siginificativo, na freqÃÃncia de micronÃcleos e maior sensibilidade (citotoxicidade e aberraÃÃes cromossÃmicas) nas fases G1 e G1/S do ciclo celular, sem induzir aumento no nÃmero de cÃlulas poliplÃides. Camundongos foram tratados com AC nas doses de 25, 50 e 100mg/kg e apÃs 24 e 48 horas sacrificados, sendo, posteriormente, extraÃda a medula Ãssea, e o material submetido Ãs observaÃÃes de perdas cromossÃmicas (micronÃcleos) em eritrÃcitos policromÃticos. Uma maior incidÃncia de micronÃcleos ocorreu no grupo de animais sacrificados 24 horas apÃs o tratamento. A avaliaÃÃo da razÃo entre eritrÃcitos policromÃticos e normocromÃticos, foi menor para os animais sacrificados 48 horas apÃs o tratamento, indicando toxicidade em cÃlulas da medula. Nos ensaios de mutagÃnese com a levedura Saccharomyces cerevisea, o efeito citotÃxico e mutagÃnico do AC foi mais acentuado durante o crescimento exponencial da levedura, no qual o DNA està mais acessÃvel ao composto. O AC induziu mutaÃÃes lÃcus especÃficas e de deslocamento do quadro de leitura. MutaÃÃes do tipo deslocamento do quadro de leitura tendem a serem induzidas por agentes intercalantes de DNA e tÃm sido correlacionadas com as quebras de fitas de cadeia de DNA induzidas pela inibiÃÃo da aÃÃo de topoisomerase. No teste de relaxamento do DNA, o AC inibiu a aÃÃo da topoisomerase I. A inibiÃÃo da aÃÃo da topoisomerase I parece estar relacionada à intercalaÃÃo do AC no DNA. Assim, as quebras de fitas no DNA e induÃÃo de micronÃcleos e mutaÃÃes de deslocamento do quadro de leitura, podem estar relacionadas à aÃÃo intercalante do Ãcido caurenÃico. A ausÃncia de cÃlulas poliplÃides sugere que o Ãcido caurenÃico nÃo interfere no aparelho mitÃtico da cÃlula. Em conclusÃo, o Ãcido caurenÃico apresenta potencial genotÃxico e mutagÃnico nos modelos estudados.
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Avaliação do potencial genotóxico de géis de clareadores caseirosMonteiro, Marcilio Jorge Fernandes, 92-99251-5703 20 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / At-home bleaching modality has been widely used in the last decades because it is
considered safer for the dental element and has proven clinical efficacy. The aim of this
study was to evaluate the genotoxic potential of 10% hydrogen peroxide (PH) in patients
submitted at-home bleaching using a tray and two types of bleaching strips. The volunteers
included in the study were randomly divided into: TOB Group - Oral B whitening strips; TUD
Group - Ultradent whitening strips; And MPH Group - trays. The sample size was 20
participants per group for a study with 80% power and 5% alpha. The evaluation was done
through the Micronucleus test, in three periods: before the bleaching procedure (D0),
immediately after the end of treatment (D14) and 30 days after the end of treatment (D30),
from the count of 1000 Cells. Data were submitted to the Shapiro-Wilk normality test and the
Kruskal-Wallis-Dunn test that showed that there was no significant difference between the
groups and between the periods analyzed (p = 0.0109). It was concluded that there was no
genotoxicity of hydrogen peroxide (PH) to 10% in patients submitted to home bleaching in
the different forms of application tested and in the periods evaluated. / A modalidade de clareamento caseiro vem sendo bastante empregada nas últimas
décadas por ser considerada mais segura para o elemento dental e apresentar
comprovada eficácia clínica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial
genotóxico do peróxido hidrogênio (PH) a 10% em pacientes submetidos ao
clareamento caseiro, utilizando moldeira e dois tipos de tiras clareadoras. Os
voluntários incluídos na pesquisa foram aleatoriamente divididos em: Grupo TOB -
tiras clareadoras da Oral B; Grupo TUD - tiras clareadoras da Ultradent; e Grupo
MPH – moldeiras. O tamanho amostral foi de 20 participantes por grupo para um
estudo com poder de 80% e alfa de 5%. A avaliação foi feita através do teste de
Micronúcleos, em três tempos: antes do procedimento de clareamento (D0),
imediatamente após o fim do tratamento (D14) e 30 dias após o final do tratamento
(D30), a partir da contagem de 1000 células. Os dados foram submetidos ao teste
de normalidade Shapiro-Wilk e ao teste de Kruskal-Wallis-Dunn que expôs que não
houve diferença significante entre os grupos e entre os tempos analisados (p=
0.0109). Concluiu-se que não houve genotoxicidade do peróxido hidrogênio (PH) a
10% em pacientes submetidos ao clareamento caseiro nas diferentes formas de
aplicação testadas e nem nos tempos avaliados.
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Genotoxicidade de agentes claredores de alta concentração – um ensaio clínico randomizadoLindoso, Jéssica Bruna Corrêa, 92-99364-8555 07 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-07 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The present study evaluated the genotoxic potential of high concentration bleaching agents, 37% carbamide peroxide and 38% hydrogen peroxide, as well as the influence of light-cured gingival barrier and its curing time. It was a randomized double-blind clinical trial where 56 patients were randomly selected and divided into two major research groups. The mouth-split design was used in both groups. In the first group, PC37, the bleaching agent used was 37% carbamide peroxide, applied in the upper arch with prior application of the light-cured gingival barrier, forming the subgroup PCCBG, and in parallel, in the lower arch without the application of the gingival barrier, forming the subgroup PCSBG. In the second group, the PH38, the 38% hydrogen peroxide bleaching agent was used, so that in the upper arch the gingival barrier was applied, prior to the bleaching gel, in two different light-cured times (10 and 30 seconds), generating, respectively, PH10s and PH30s subgroups, and in the lower arch, only the light-cured gingival barrier, forming the BG subgroup. Following this protocol, two in the office bleaching sessions were performed with the interval of one week between them. Swab collections were performed from the gingival region, using the exfoliative cytology technique, at the baseline, 14 and 37 days after the start of treatment. The protocol for treatment and staining of the slides was applied immediately after the collection of the smear and the genotoxicity was assessed from the micronucleus test, according to pre-established criteria. The results were submitted to the Shapiro-Wilk normality test and both groups (PC37 and PH38) presented an abnormality in the data distribution. Analyzing the subgroups as independent samples, the Kruskal-Wallis test of equality of populations was carried out, showing that there was no difference between them comparing the three follow-up points (baseline, 14 days and 37 days), presenting P = 0.8721 in the Group PC37 and P = 0.3548 in the PH38 group. Both agents, hydrogen peroxide and peroxide of carbamide in high concentration, did not present genotoxic potential after two sessions of in office bleaching, as well as the use of the gingival barrier in different times of light-cure did not cause increase in the micronucleus rate found. Further clinical studies in the exploration of this field are necessary, taking into account that bleaching has increased in demand in the office. / O presente estudo avaliou o potencial genotóxico dos agentes clareadores em alta concentração, peróxido de carbamida (PC) 37% e peróxido de hidrogênio (PH) 38%, bem como a influência da barreira gengival fotopolimerizável e seu tempo de polimerização neste potencial genotóxico. Tratou-se de um ensaio clínico randomizado duplo cego onde 56 pacientes foram selecionados e divididos aleatoriamente em dois grupos principais de pesquisa. Foi utilizado o delineamento de boca-dividida em ambos os grupos. No primeiro grupo, o PC37, o agente clareador foi o PC 37%, utilizado na arcada superior com aplicação prévia da barreira gengival fotopolimerizável, formando o subgrupo PCCBG, e em paralelo, na arcada inferior sem a aplicação da barreira gengival, formando o subgrupo PCSBG. No segundo grupo, o PH38, foi utilizado o agente clareador PH 38%, de maneira que na arcada superior a barreira gengival foi aplicada, previamente ao gel clareador, em dois tempos diferentes de polimerização (10 e 30 segundos) gerando, respectivamente, os subgrupos PH10s e PH30s, e ainda, na arcada inferior foi aplicada apenas a barreira gengival, fomando o subgrupo BG. Foram realizadas duas sessões de clareamento dentário em consultório com o intervalo de uma semana entre elas. Coletas de esfregaço da região gengival foram realizadas, a partir da técnica de citologia esfoliativa, no baseline, 14 e 37 dias após o início do tratamento. A genotoxicidade foi aferida a partir do teste de micronúcleos (MN), segundo critérios pré estabelecidos. Os resultados registrados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e ambos os grupos (PC37 e PH38) apresentaram anormalidade na distribuição dos dados. Analisando os subgrupos como amostras independentes, realizou-se o teste Kruskal-Wallis de igualdade de populações, mostrando que não houve diferença entre eles comparando os três pontos de seguimento (baseline, 14 dias e 37 dias), apresentanto P = 0,8721 no grupo PC37 e P = 0.3548 no grupo PH38. Nenhum dos agentes apresentou potencial genotóxico, assim como a utilização da barreira gengival em diferentes tempos de polimerização não causou aumento na taxa de MN encontrada. Estudos clínicos na exploração desse campo são escassos na literatura, havendo necessidade de mais exploração.
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Estudo da toxicidade e genotoxicidade induzidas por diferentes nanopartículas in vivo / Study of taxicity and genotoxicity induced by different nenoparticles in vivoAndrade, Laise Rodrigues de 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The rapid advancement of nanotechnology has created a vast array of nanoparticles promising
for industrial, energy and environmental sectors. Furthermore, many biological applications
have been proposed for the nanoparticles, such as transport of genes and drugs for disease
treatments, including cancer and infections. So, it is important to clarify if nanoparticles may
represent a hazard to the environment and human health. In this study, we investigated the
toxic potential and ability to induce DNA damage of different nanoparticles: four species of
carbon nanotubes (NTC, NT, CS e MW), silver (AgNP) and nanoceria (CeO2-NP)
nanoparticles. It was employed the somatic mutation and recombination test (SMART) in
Drosophila melanogaster that detects the loss of heterozygosity of two genetic markers
involved in the metabolic pathways of wing hairs formation - multiple wing hairs (mwh) and
flare3 (flr3). In larvae, the proliferating of wings imaginal disc cells can produce hairs with
mutant phenotypes expressed on the adult wings. Using the standard cross, third-stage larvae
were treated with different concentrations of the nanoparticles until pupal stage. The wings of
adult flies were examined microscopically for the identification of phenotypic abnormalities.
In all concentrations the survival rates were higher than 90%, indicating the absence of
chronic toxicity for nanoparticles evaluated. Using the conditional binomial test, the results of
different treatments were compared with the respective negative control (distilled water),
demonstrating no significantly increase in the NTC, NT and CS mutation and recombination
frequencies (p>0.05) in mwh/flr3 genotype. In all carbon nanotubes tested, only the two higher
concentrations of nanotubes MW (0.4 and 1 mg/mL) were able to induce genetic changes,
mainly by mitotic recombination. The concentration of 10 mg/mL AgNP also promoted
changes in the DNA and 61% of the phenotypic abnormalities were caused by recombination.
The nanoceria was able to produce genotoxic effects at all concentrations tested (0.64-10
mg/mL). Overall, the mutational events were predominant, ranging from 46 to 72% of the
total genotoxic effect induced by nanoceria, showing no dose-response relationship. In
conclusion, our results demonstrated that carbon, silver and cerium dioxide nanoparticles have
different genotoxic potential in D. melanogaster, so, another studies should be performed
before any clinical and/or industrial application of nanoparticles. / O rápido avanço da nanotecnologia permitiu a criação de uma grande variedade de
nanopartículas promissoras para os setores industrial, energético e ambiental. Além disso,
muitas aplicações biológicas têm sido propostas para as nanopartículas, como o transporte de
genes e fármacos para o tratamento de doenças, incluindo o câncer e infecções. Portanto, é
importante esclarecer se as nanopartículas podem representar um perigo ao ambiente e à
saúde humana. Neste estudo, nós investigamos a toxicidade potencial e a capacidade de
induzir danos ao DNA de diferentes nanopartículas: quatro espécies de nanotubos de carbono
(NTC, NT, CS e MW), nanopartículas de prata (AgNP) e nanocéria (CeO2-NP). Foi utilizado
o teste para detecção de mutação e recombinação somática (SMART) em Drosophila
melanogaster que detecta a perda de heterozigose de dois marcadores genéticos envolvidos
nas vias metabólicas de formação de pelos da asa – pelos múltiplos (mwh) e flare3 (flr3). Nas
larvas, a proliferação das células dos discos imaginais das asas pode produzir pelos com
fenótipos mutantes expressos nas asas dos indivíduos adultos. Usando o cruzamento padrão,
larvas de terceiro estágio foram tratadas com diferentes concentrações das nanopartículas até
atingir o estágio de pupa. As asas das moscas adultas foram examinadas microscopicamente
para identificação de alterações fenotípicas. Em todas as concentrações as taxas de
sobrevivência foram superiores a 90%, indicando ausência de toxicidade crônica das
nanopartículas avaliadas. Usando o teste binomial condicional, os resultados dos diferentes
tratamentos com NTC, NT e CS foram comparados com o respectivo controle negativo (água
destilada), demonstrando que não houve aumento estatisticamente significativo (p>0,05) nas
frequências de mutação e recombinação no genótipo mwh/flr3. De todos os nanotubos de
carbono avaliados, apenas as duas maiores concentrações do nanotubo MW (0,4 e 1 mg/mL)
foram capazes de induzir alterações genéticas, principalmente via recombinação mitótica. A
concentração de 10 mg/mL de AgNP também promoveu alterações no DNA e 61% das
anormalidades fenotípicas foram causadas por recombinação. A nanocéria foi capaz de
produzir efeitos genotóxicos em todas as concentrações testadas (0,64-10 mg/mL). Destes
efeitos, os eventos mutacionais foram predominantes, variando de 46 a 72% do efeito
genotóxico total induzido pela nanocéria, sem demonstrar efeito dose resposta. Em conclusão,
nossos resultados demonstraram que nanopartículas constituídas de carbono, prata e dióxido
de cério têm potenciais genotóxicos distintos em D. melanogaster, portanto, outros estudos
devem ser realizados antes de qualquer aplicação clínica e/ou industrial das nanopartículas.
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Detecção de Micronúcleo em Hemócitos de Biomphalaria glabrata exposto a Radiação Gama de 60CoSILVA, Luanna Ribeiro Santos 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As radiações ionizantes podem induzir mutações gênicas, aberrações
cromossômicas e morte celular. Recentemente, começou a haver grande
empenho no desenvolvimento de técnicas que auxiliem na compreensão desses
possíveis danos biológicos surgidos após exposições dos organismos a certas
doses de radiação ionizante. Dentre estas técnicas, o teste do micronúcleo tem se
mostrado um ótimo biomarcador de efeitos de genotoxicidade do dano ao DNA.
Esta técnica também pode ser utilizada para detecção de genotoxicidade
ambiental, na biomonitoração. O molusco Biomphalaria glabrata, devido às suas
características biológicas e ambientais, tem se apresentado como um ótimo
modelo experimental, possibilitando a avaliação de efeitos produzidos por agentes
físicos e químicos. Diante disso, o presente trabalho visou detectar os efeitos
genotóxicos da radiação gama de 60Co em hemócitos de Biomphalaria glabrata,
por meio do teste do micronúcleo, bem como estabelecer este ensaio como um
novo biomarcador ambiental. Os moluscos foram divididos em grupos e
submetidos a dose de 0 (controle), 25, 35, 45 e 55 Gy de radiação gama. Após 48
horas da irradiação, a hemolinfa dos moluscos foi coletada e analisada em
microscópios óptico e de fluorescência. As lâminas foram coradas com Giemsa e
hoechst 33258, posteriormente foram analisadas quanto ao número de hemócitos,
alterações nucleares e frequência de micronúcleos. A análise estatística foi
realizada por meio do Teste do c2, ANOVA e teste de Tukey, com p<0,05. Os
resultados obtidos demonstram que moluscos adultos de B. glabrata se
mostraram sensíveis aos efeitos da radiação gama de 60Co. Na dose 35 Gy
apresentaram um número menor de hemócitos, enquanto que os expostos a 55
Gy uma maior quantidade de hemócitos. Os hemócitos dos moluscos irradiados
apresentaram alterações morfológicas e aterações celulares nas doses de 35, 45
e 55 Gy, sendo a dose de 55 Gy a mais radiotóxica. A freqüência de micronúcleos
não foi dose-dependente, porém apresentou diferença significativa entre o grupo
controle e os grupos irradiados. Pode-se concluir que a análise morfológica e a
frequência de micronúcleo de hemócitos de Biomphalaria glabrata são parâmetro
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Avaliação dos níveis de genotoxicidade e estresse oxidativo em manipuladores de quimioterápicos em serviços de oncologiaRandon, Fernanda Rombaldi 22 November 2006 (has links)
Vinte farmacêuticos e enfermeiros que manipulam quimioterápicos foram monitorados durante uma semana de trabalho, tendo sido coletadas seis amostras de sangue, de segunda-feira, pela manhã e a tarde, e de terça a sexta-feira a tarde. Foi avaliada a genotoxicidade através do ensaio cometa, e o estresse oxidativo através dos produtos da reação do ácidotiobarbitúrico (TBARS) e das enzimas superóxido dismutase (Sod) e catalase (Cat). Foi realizado também o teste de micronúcleos em linfócitos, mas apenas em uma amostra. Os indivíduos expostos apresentaram um aumento no dano ao DNA pelo teste cometa em relação aos controles. Os resultados do ensaio cometa mostraram uma correlação positiva com os dias da semana e com o consumo de álcool. A freqüência de MN foi significativamente elevada nos expostos e apresentou uma significativa correlação com idade e tempo de serviço (anos). Nos parâmetros de estresse oxidativo, apenas a catalase apresentou aumento significativo no grupo exposto, considerando-se a média de todas as amostras. Porém, o TBARS apresentou um resultado interessante, considerando-se os diferentes dias de amostra; os expostos apresentaram uma correlação significante com os dias da semana e o resultado mais elevado na sexta-feira em relação ao controle e a si próprio, na segunda-feira de manhã. O monitoramento de profissionais em risco de forma mais prolongada, como neste estudo durante uma semana, pode apresentar novos aspectos do comportamento de risco, cujos resultados podem complementar o controle do risco de genotoxicidade. Este estudo mostra que, é interessante também, avaliar o estresse oxidativo nesses trabalhadores, já que ambos os fatores de risco são frequentemente resultantes dos mesmos agentes. / Twenty pharmacists and nurses handling antineoplastic drugs in a hospital were monitored during a working week by six blood samplings, from Monday to Friday, in the morning (only on Monday) and afternoon (all days). Genotoxicity was analysed by comet assay and Micronucelus test (MN) and oxidative stress was analyzed in serum by thiobarbituric acid reaction substances (TBARS) and measurements of the antioxidants enzymes superoxide dismutase (Sod) and catalase (Cat). The exposed workers have presented an increase in DNA damage levels by comet assay in relation to the controls. The comet assay results have also shown significant positive correlation with the day of the week and alcohol consumption. The MN frequency was significantly higher in the exposed workers, and presented significant correlation with age and working time. In the oxidative stress parameters, only catalase presented a significant increase in the exposed group, considering all the samplings. However, TBARS data presented a interesting results, considering the different sampling times; the exposed group presented a significant correlation with the working days, and significant higher results on Friday in relation to the controls and to the Monday morning it self. Monitoring occupational risk during a longer time, e.g., during a working week as it was done in this study, presents more aspects of the risk behavior, which can improve the risk management. This work than demonstrates that in genotoxic risk assessment it is also interesting to evaluate the oxidative stress, once both often result of the same factors.
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