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Resiliência em cuidadores familiares de idosos com doença de AlzheimerManzini, Carlene Souza Silva 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Introduction: Resilience is the ability of individuals or groups to overcome adversity without presenting physical or mental disorders, or even become better against unfavorable conditions. It is seen as being essential to obtain a healthier lifestyle. Objectives: evaluate factors associated to resilience in family caregivers of elderly with Alzheimer's disease. Method: This is a cross-sectional study, descriptive, comparative, correlational quantitative character. Were interviewed 66 family caregivers of elderly with Alzheimer's disease (AD), followed in a teaching clinic at a public university. The group was divided into three subgroups of caregivers: DA mild, moderate and advanced. As a control group, were interviewed 30 family caregivers of people with diabetes, DM group, followed in a primary care unit in São Carlos. Results: The majority of caregivers in both groups were women, wives or daughters, with an average age of 56 years (AD) and 53 years (DM). In terms of schooling, the DA group reached an average of 8.0 years and the DM group had an average of 5.3 years of schooling. Most caregivers of all groups / subgroups showed moderate levels of resilience. Multiple linear regression analysis showed that some factors contribute to the increase of resilience in the AD group, namely: overhead, number of days devoted to the care, parentage spouse degree, good self perception of physical health and the practice of other activities. As for the DM group, the significant variables were only depression and age. Other factors were related to resilience, such as stress, overload and other variables. Caregivers of elderly patients with AD presented higher levels of anxiety, stress, overload and depression compared to caregivers of people with diabetes. Conclusions: caring relatives with chronic diseases, neurodegenerative or not, creates anxiety, stress, depression and overload. These variables are more pronounced in caregivers of elderly patients with AD. / Introdução: Resiliência é a capacidade de indivíduos ou grupos de superarem adversidades sem apresentarem transtornos físicos ou mentais, ou até mesmo tornarem-se melhores frente a condições desfavoráveis. É vista como sendo essencial para a obtenção de uma vida saudável. Objetivos: avaliar fatores associados à resiliência em cuidador familiar de idosos com doença de Alzheimer. Método: Trata-se de estudo de corte transversal, descritivo, comparativo, correlacional de caráter quantitativo. Foram entrevistados 66 cuidadores familiares de idosos com diagnóstico de doença de Alzheimer (DA), acompanhados em um ambulatório de ensino em uma universidade pública. O grupo foi dividido em três subgrupos de cuidadores: DA leve, moderada e avançada. Como grupo comparativo, foram entrevistados 30 cuidadores familiares de pessoas com diabetes, grupo DM, acompanhados em unidade de atenção primária no município de São Carlos. Resultados: a maioria dos cuidadores dos dois grupos eram mulheres, esposas ou filhas, com média de idade de 56 anos (DA), e 53 anos (DM). Quanto à escolaridade, o grupo DA atingiu média de 8,0 anos e o grupo DM obteve média de 5,3 anos de estudo. A maioria dos cuidadores de todos os grupos/subgrupos apresentou níveis moderados de resiliência. As análises de regressão linear múltipla mostraram que alguns fatores contribuem para o aumento de resiliência no grupo DA, sendo estes: sobrecarga, número de dias dedicados ao cuidado, grau de parentesco cônjuge, boa auto percepção de saúde física e a prática de outras atividades. Quanto ao grupo DM, as variáveis significativas foram apenas depressão e idade. Outros fatores foram relacionados à resiliência, tais como estresse, sobrecarga e outras variáveis. Cuidadores de idosos com DA apresentaram maiores níveis de ansiedade, estresse, sobrecarga e depressão comparados a cuidadores de pessoas com diabetes. Conclusões: cuidar de familiares com doenças crônicas, neurodegenerativas ou não, gera ansiedade, estresse, depressão e sobrecarga. Essas variáveis encontram-se mais acentuadas em cuidadores de idosos com DA.
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Decisão pela extração dentária e incidência de cáries e perdas dentárias em idosos da coorte de Carlos Barbosa, RS : perspectivas qualitativa e quantitativaDe Marchi, Renato José January 2012 (has links)
Introdução: A perda dentária e o edentulismo podem afetar de maneira significativa a saúde bucal e a saúde geral, a qualidade de vida, e a nutrição de idosos. A cárie e a perda dentária têm sido descritas como o resultado de processos que envolvem elementos biológicos, nas superfícies dentárias, e de uma combinação de fatores comportamentais e sociais. Além disso, o contexto histórico no qual os indivíduos estão inseridos influencia seus comportamentos e percepções em relação à saúde bucal. Uma compreensão acerca de comportamentos de saúde demanda a utilização de métodos que permitam explorar a realidade subjetiva destes fatores. Objetivo: Os objetivos deste estudo de métodos quantitativo e qualitativo foram avaliar a associação entre fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde e a incidência de Cárie Coronária, Cárie Radicular, e Perda Dentária na amostra estudada, e realizar entrevistas de grupo focal com membros desta amostra para explorar suas percepções acerca da perda dentária. Métodos: Um estudo de coorte foi conduzido com uma amostra aleatória simples de indivíduos com 60 anos ou mais em Carlos Barbosa, RS, entre 2004 e 2008. Entrevistas e exames bucais foram conduzidos com 388 indivíduos dentados na linha de base, e com 273 participantes no seguimento. A incidência de perdas dentárias, cáries coronárias e radiculares e suas associações com variáveis da linha de base foram modeladas com o uso de regressão binomial negativa. Em um segundo momento, informações de natureza qualitativa foram produzidas através de uma séria de oito entrevistas de grupo focal envolvendo 41 idosos, selecionados dos participantes do seguimento do estudo. As discussões de grupo foram moderadas pelo autor, foram gravadas, codificadas e analisadas através do uso da Teoria Fundamentada em Dados. Resultados: Foi observado no modelo multivariável que, ser mais velho; do sexo masculino; viver em área rural; ser casado; ter menor escolaridade; ser fumante; e estar insatisfeito com os serviços de saúde acessados, estiveram associados com a incidência perdas dentárias. Entre as variáveis clínicas, o uso de próteses parciais removíveis e o índice de sangramento gengival foram preditores, enquanto maior taxa de fluxo salivar foi um fator protetor para o desfecho. Com relação às cáries coronárias, no modelo multivariável final foi observado que, ser mais velho; do sexo masculino; viver em área rural; e ser fumante, estiveram associados à sua incidência. Entre as variáveis clínicas, o uso de próteses parciais removíveis foi um preditor, enquanto maior taxa de fluxo salivar foi um fator de proteção para este desfecho. No modelo multivariável final tendo como desfecho a densidade de incidência de cáries radiculares, ser mais velho; viver em área rural; e escovar os dentes com frequência menor do que diária, foram preditores; ao passo que a única variável clínica associada ao desfecho foi uma maior taxa de fluxo salivar, como fator de proteção. No segmento qualitativo, as respostas dos participantes permitiram concluir que as perdas dentárias estiveram relacionadas com a falta de programas de saúde bucal; normas sociais (incluindo valores relativos ao gênero); nível limitado de informações de saúde; e reduzidas acessibilidade e disponibilidade de serviços odontológicos. Contextos de vulnerabilidade social e programática tiveram um papel fundamental no desenvolvimento de normas e valores sociais e comportamentos individuais que resultaram em extrações dentárias. Conclusão: Estes achados são importantes, porque compreender as relações causais entre práticas individuais como higiene bucal, hábito de fumar, e procura por cuidados odontológicos preventivos, e perdas dentárias, não elucida as razões para as pessoas assumirem tais comportamentos. / Introduction: Tooth loss and edentulism may have a negative impact in the oral and general health, in the quality of life, and nutrition of the elderly. Dental caries and tooth loss have been described as results of processes involving biologic factors, on the surfaces of the teeth, and of a combination of behavioral and social factors. Furthermore, the historical context in which people are placed influences their behaviors and perceptions towards oral health. The understanding of health behaviors requires the use of methods which allow for the exploration of the subjective reality of those factors. Objective: The objectives of this study using quantitative and qualitative methods were to evaluate the association between demographic, socioeconomic, behavioral and health factors and the incidence of tooth loss, coronal and root caries in the studied sample. Also, to carry on focus groups interviews with members from the sample to explore their perceptions about tooth loss. Methods: A cohort study was conducted with a simple random sample of subjects 60 years old or older in Carlos Barbosa city, southern Brazil, between the years of 2004 and 2008. Interviews and oral examinations were conducted with 388 dentate subjects at baseline, and 273 participants at follow-up. The incidence of tooth loss, coronal and root caries and their association with baseline variables were modeled with the use of negative binomial regression. Following the quantitative part of the study, information of qualitative nature was obtained through a series of eight focus groups, involving 41 participants, purposefully selected from those participating in the follow-up. The focus groups discussions’ were moderated by the author, were recorded, coded and analyzed through the use of Grounded Theory. Results: In the multivariate model it was observed that, older age; male gender; living in a rural area; being married; less schooling; being a current smoker; and being dissatisfied with the health services accessed, were associated with the incidence of tooth loss. Among clinical variables, the use of removable partial dentures, and the gingival bleeding index were predictors, whereas higher stimulated saliva flow rate showed a protective effect for the outcome. With regards to the incidence of coronal caries, in the multivariate model it was found that, older age; male gender; living in a rural area; and being a current smoker, were associated with the outcome. Among clinical variables, the use of removable partial dentures was a predictor, whereas a higher stimulated saliva flow was a protective factor for the outcome. In the final model, for the outcome defined as the incidence density of new root caries, it was observed that, older age; living in a rural area; and brushing less than daily were predictors, whereas a higher stimulated saliva flow rate showed a protective effect for the outcome. With regards to the qualitative part of the study, the answers of the participants allowed for the conclusion that tooth extractions had been related, in the past, with the lack of oral health problems; social norms (including social values related to gender); low level of health information; and limited accessibility and availability of dental services. Contexts of social and programmatic vulnerability played a major role in the development of social norms and individual behaviors which resulted in tooth extractions. Conclusion: These findings are important, because understanding the causal relations between individual behaviors such as oral hygiene, smoking, and the pursuing of preventive dental care, do not elucidate why people engage in such behaviors.
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Rede social e envelhecimento: relação com funcionalidade e óbito / Social networking and aging: the relationship with functionality and deathTabatta Renata Pereira de Brito 29 April 2015 (has links)
Objetivo: Caracterizar as redes sociais dos idosos e identificar o impacto das mesmas no óbito e na funcionalidade. Método: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortes de 2006 (n=1413) e 2010 (n=990) do Estudo SABE. Para caracterização das redes sociais utilizou-se as seguintes variáveis: número de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residência com criança ou apenas com idosos; satisfação com a relação; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realização de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressão logística e modelo de riscos proporcionais de Cox para a análise dos dados. Todos os cuidados éticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em média, 8,15 integrantes e são constituídas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. A maior proporção de idosos não recebe ou não oferece apoio social aos integrantes de sua rede. Tanto na rede formada por residentes no domicílio, quanto na formada por filhos que moram fora da casa, observou-se que os idosos mais dependentes recebem mais apoio material, para realização de tarefas domésticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companheirismo. Já na rede composta por outros familiares e amigos, os idosos mais dependentes recebem e oferecem mais companhia. Os idosos que diminuíram o nível de dependência de 2006 para 2010 e que mantiveram a mesma condição de 2006 em 2010 recebiam e ofereciam mais apoio em 2006. Já os que aumentaram o nível de dependência passaram a receber mais cuidado pessoal e apoio para realização de tarefas domésticas em 2010. Oferecer apoio social (HR=0,66; IC95%=0,48-0,91), possuir de 9 a 11 integrantes na rede (HR=0,67; IC95%=0,46-0,97) e 12 ou mais integrantes (HR=0,58; IC95%=0,35-0,96) diminuiu o risco de óbito, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Oferecer apoio social (OR=0,32; IC95%=0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependência, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Conclusão: O fortalecimento das redes sociais na velhice deve ser implementado como um hábito a ser desenvolvido e perpetuado. Os profissionais de saúde devem estimular a formação de redes sociais onde o idoso possa, efetivamente, trocar apoio. A confiança no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas redes domiciliares, pode não ser a melhor opção para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da população brasileira / Objective: To characterize the social networks of the elderly and identify their impact on death and functionality. Methods: A longitudinal population-based study, using the 2006 (n = 1413) and 2010 (n = 990) cohorts from the SABE study. To characterize the social networks the following variables were used: number of members in the network; living arrangements; sex and age of the members; co-residence with children or only elderly individuals; satisfaction with the relationships; receiving and offering social support (financial, material, emotional, performing tasks inside and outside the home, providing companionship and personal care). Logistic regression and Cox proportional hazards model were used for data analysis. All ethical guidelines were followed. Results: The social networks of elderly individuals contain an average of 8.15 members and consist predominantly of family members aged between 15 and 59 years. The highest proportion of elderly people do not receive or offer social support to members of their network. Both in networks formed by people living in the household and those formed by children living outside the home, it was observed that the most dependent elderly received more material support, help in performing household tasks, tasks outside the home and personal care, while the independent elderly received more emotional support and companionship. In the networks composed of other family members and friends, the more dependent elderly received and provided more companionship. The elderly who decreased in level of dependency from 2006 to 2010 and who maintained the same level from 2006 to 2010 received and offered more support in 2006. Those who increased in dependency received more personal care and support for domestic tasks in 2010. The offer of social support (OR=0.66; CI95%=0.48-0.91), having 9 to 11 members in the network (OR=0.67; CI95%=0.46-0.97) and 12 or more members (OR=0.58; CI95%=0.35-0.96) decreased the risk of death, regardless of sociodemographic and health conditions. The offer of social support (OR=0.32; CI95%=0.14-0.71) decreased the chances of developing dependence, regardless of sociodemographic and health conditions. Conclusion: The strengthening of social networks in old age should be implemented as a habitual practice to develop and perpetuate. Health professionals should encourage the formation of social networks where the elderly can, effectively, exchange support. Confidence in informal care, offered primarily by home networks, may not be the best option for dealing with the growing care demand that accompanies the aging Brazilian population
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Demanda assistencial de pessoas idosas residentes no município de São Paulo: necessidade de cuidado e ultilização dos serviços de saúde / Assistance requirements of elderly residents in the city of São Paulo: the need for care and use of health servicesDaniella Pires Nunes 29 April 2015 (has links)
Introdução: A presença de limitações funcionais entre os idosos determina a necessidade de cuidado. Essa necessidade aponta demandas desafiadoras para a família e para os serviços de saúde por ser um grupo complexo. Objetivo: Analisar a necessidade de cuidado, a utilização dos serviços de saúde de idosos residentes no município de São Paulo e as mudanças associadas a essa necessidade ao longo do tempo. Método: Trata-se de um estudo longitudinal e analítico, de base domiciliar, e utilizou a base de dados do Estudo SABE (Saúde, Bem estar e Envelhecimento) nos anos de 2006 e 2010. A amostra foi constituída por 1413 idosos ( 60 anos). Considerou-se como necessidade de cuidado, a dificuldade do idoso no desempenho das atividades básicas e instrumentais de vida diária de acordo com demandas de auxílio nessas atividades. Para identificar os níveis de necessidade de cuidado, utilizou-se o Escalonamento de Guttman. Para avaliar os fatores associados à necessidade de cuidados e os determinantes da mudança utilizaram-se as análises de Regressão Logística e Multinomial Múltiplas. Resultados: Quanto à hierarquia das atividades de vida diária, encontraram boa consistência interna (=0,92), coeficiente de reprodutibilidade igual a 98%, uma probabilidade de erro de 2%, um coeficiente de escalabilidade de 0,84 e reprodutibilidade mínima marginal de 0,87. Em relação à classificação da necessidade de cuidados, 53,3% eram independentes para o cuidado, 26,7% apresentavam necessidade mínima, 10,5% necessidade moderada e 9,4% necessidade máxima. Entre os idosos com necessidade de cuidado, 73,0% referiram ajuda de alguém para as suas demandas. Maiores proporções de idosos com necessidade máxima foram encontradas entre aqueles que utilizaram os serviços de saúde como consulta médica, urgência/emergência e internação (43,8%) e naqueles que usaram somente serviço de urgência/emergência e internação (54,1%). Entre os idosos independentes, os fatores determinantes para necessidade mínima foram sexo feminino (RRR=1,81; IC 95%:1,05-3,13), ter 80 anos e mais (RRR=2,84; IC 95%: 1,17-6,86), mobilidade física prejudicada (RRR=2,94; IC 95%: 1,02-8,43); para necessidade moderada, idosos com 80 anos e mais 5,58 [1,55-20,00] e declínio cognitivo (RRR=7,83; IC 95%:1,60-38,24); e, necessidade máxima, ter entre 70 a 79 anos (RRR= 2,60; IC 95%: 1,13-5,96), ter 80 anos e mais (RRR=5,59; IC 95%: 1,87-16,62) e multimorbidade (RRR= 3,50; IC 95%: 1,32-9,30). Processo de fragilização (OR=2,12; IC 95%: 1,05-4,27) e mobilidade física prejudicada (OR=1,77; IC 95%: 1,01-3,12) foram determinantes para a piora da necessidade de cuidado entre os idosos. Conclusão: A classificação da necessidade de cuidados possibilita a identificação de idosos demandantes de auxílio nas atividades cotidianas e, direcionará os profissionais de saúde na elaboração de uma linha de cuidados. Políticas públicas devem ser elaboradas aos cuidadores, considerando os serviços de saúde e sociais como suporte aos provedores de cuidado / Introduction: The presence of functional limitations in the elderly determines the need for care. This necessity represents challenging demands for the family and the health services as it presents a complex group. Objective: To analyze the need for care, utilization of health care services of elderly residents in the city of São Paulo and the changes associated with this need over time. Method: This was a longitudinal and analytical home-based study, which used the database of the SABE study (Health, Well-being and Aging) in the years 2006 and 2010. The sample consisted of 1.413 elderly individuals ( 60 years). It was considered as the need for care, the difficulty of the elderly in the performance of basic and instrumental activities of daily living according to aid demands in these activities. To identify the care need levels, we used the Guttman Scaling. To evaluate factors associated with the need for care and determinants of change, the analysis of Multiple Logistic and Multiple Multinomial regression were used. Results: Regarding the hierarchy of activities of daily living, good internal consistency was found (=0.92), a coefficient of reproducibility of 98%, an error probability of 2%, a scalability factor of 0.84 and minimum marginal reproducibility of 0.87. In relation to the classification of the need for care, 53.3% were independent for care, 26.7% had minimal need, 10.5% moderate need and 9.4% maximum need. Among the elderly in need of care, 73.0% reported having someone to help with requirements. The largest proportion of elderly maximum need were found between those used those who used health services such as medical consultations, urgent/emergency and hospitalization (43.8%) and those who used only emergency service/emergency and hospitalization (54.1%). Among the independent elderly, the determining factors for minimum need were female (RRR = 1.81, CI 95%: 1.05 - 3.13), have 80 and over (RRR = 2.84, CI 95%: 1.17 - 6.86), impaired physical mobility (RRR = 2.94, CI 95%: 1.02 - 8.43); for moderate need, aged 80 years and over (RRR= 5.58; CI 95%: 1.55 - 20.00) and cognitive decline (RRR = 7.83, 95% CI: 1.60 - 38.24); and maximum need, be between 70 to 79 years (RRR = 2.60; CI 95%: 1.13 - 5.96), have 80 and over (RRR = 5.59, CI 95%: 1.87 -16.62) and multimorbidity (RRR = 3.50; CI 95%: 1.32 - 9.30). Process of frailty (OR = 2.12; 95% CI: 1.05 - 4.27) and impaired physical mobility (OR = 1.77; 95% CI: 1.01 - 3.12) Conclusion: Classifying the need for care enables identification of elderly individuals requiring help in the activities of daily living and directs health professionals when developing a range of care. Public policies should be developed for caregivers, considering the health and social services as support for the providers of care
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Avaliação da capacidade funcional, do estado de saúde e da rede de suporte social do idoso atendido na Atenção Básica / Assessment of functional capacity, physical health status and the social support network of elderly patients seen by primary health care providersMarcia Regina Martins Alvarenga 19 December 2008 (has links)
Este estudo tem como objeto as necessidades de saúde de idosos atendidos na Atenção Básica. Objetivo geral: analisar a capacidade funcional, o estado de saúde e a rede de suporte social de idosos assistidos por Equipes de Saúde da Família no município de Dourados,MS. Casuística e método: estudo transversal, com amostra aleatória constituída por 503 idosos assistidos pela ESF. As variáveis independentes foram sociodemográficas e condições de saúde e as dependentes: auto-avaliação de saúde; risco nutricional através do Nutrition Screening Initiative, grau de dependência pela Medida de Independência Funcional, déficit cognitivo pelo Mini-Exame do Estado Mental, sintomas depressivos através da Escala de Depressão Geriátrica. A rede de suporte social foi descrita pelo Mapa Mínimo de Relações do Idoso. A descrição dos dados foi apresentada em freqüência absoluta, relativa, média, desvio-padrão. Calculou-se o coeficiente de Alpha de Cronbach para as escalas; teste t-Student para analisar diferenças entre médias de variáveis contínuas; teste Qui-quadrado de Mantel-Haenzsel para as categóricas; teste Qui-quadrado de Pearson para verificar associações e modelo de regressão logística para abordagem multivariada. Todos os resultados foram analisados considerando p<0,050 como diferença significativa. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino, faixa etária de 60 a 69 anos, viúvos, analfabetos com histórico laboral em atividade agropecuária. Moram acompanhados, são inativos economicamente e 82,5% vivem com até um salário mínimo de renda per capita. Quanto às condições de saúde, 74,4% não praticam atividade física e 80,9% não participam de atividades sociais. No último ano, 33,4% relataram episódio de queda. O número de diagnósticos médicos referidos foi 2,9, sendo que 76,1% relataram ser hipertensos e 50,9% auto-avaliaram sua saúde como regular. As variáveis associadas significativamente com auto-avaliação ruim de saúde foram: analfabetismo, não praticar atividade física e portador de hipertensão, insuficiência cardíaca, osteoartrose, depressão e problemas de coluna. Foram encontrados 33,2% dos idosos com alto risco nutricional, 7,6% com algum grau de dependência, 42,7% com déficit cognitivo e 34,4% com sintomas depressivos. As variáveis que se associaram com alto risco nutricional foram: analfabetismo, condições precárias de moradia, renda per capita até 0,5 salário mínimo, não praticar atividade física, auto-avaliação ruim da saúde, ser hipertenso, apresentar algum grau de dependência e sintomas depressivos. O modelo de regressão logística identificou como determinantes para algum grau de dependência: sexo masculino, pertencer a faixa etária de 80 anos e mais, condições precárias de moradia, baixa renda per capita, não participar de atividades físicas e sociais; para déficit cognitivo: sexo feminino, 80 anos e mais, condições precárias de moradia, não praticar atividade física; para sintomas depressivos: baixa renda per capita, não participar de atividade física e social. A rede social é basicamente pequena e constituída prioritariamente pela família em todas as áreas de assistência. Conclusões: Os instrumentos usados permitiram fazer uma leitura das necessidades de saúde e sociais expressas pelos idosos e constatar que estes se encontram em situação de vulnerabilidade. Implicações para saúde e enfermagem: que os resultados possam estimular os profissionais da Atenção Básica a utilizarem esses instrumentos como meio para captar as necessidades de saúde e sociais / This objective of this study was to assess the health needs of elderly patients seen by primary health care providers. Overall objective: Assess functional capacity, physical health status and social support network of elderly patients seen by Family Health Teams in the city of Dourados, MS. Sample population and methods: cross-sectional study, with a random sample composed of 503 elderly patients served by Family Healthcare Teams. The independent variables were socio-demographic and physical health status characteristics, and the dependent variables were self-evaluation of health, nutritional risk as scored by the Nutrition Screening Initiative, level of independence using the Functional Independence Measure scale, cognitive deficit using the Mini Mental State Examination, and depression symptoms using the Geriatric Depression Scale. The social support network was described using the Minimum Relationships Map for the Elderly. Data were described in terms of absolute and relative frequencies, mean, and standard deviation. The Cronbach Alpha coefficient was calculated for the scale. The Students t-test was used to analyze the difference between the means of continuous variables. The Mantel-Haenszel chi-square test was used for categories and the Pearson chi-square test was used to verify associations. And a logistical regression model was used for multivariate analysis. All of the results were analyzed using p<0.050 as statistically significant. Results: The sample was predominantly female, aged 60 to 69 years, widowed, illiterate, and involved in raising livestock. They do not live alone, are not economically inactive and 82.5% live on less than one minimum salary per capita. With regard to physical health status, 74.4% do not exercise and 80.9% do not participate in social activities. In the past year, 33.4 reported a fall. The number of diagnoses were 2.9, of which 76.1% reported hypertension and 50.9% self-evaluated their general health as average. The variables significantly associated with a poor self-evaluation of health were: illiteracy, no physical exercise, hypertension, cardiac insufficiency, osteoarthritis, depression and back trouble. High nutritional risk was found in 33.2% of the elderly patients, 7.6% reported some level of dependence, 42.7% cognitive deficit and 34.4% depression symptoms. The variables associated with high nutritional risk were: illiteracy, precarious living conditions, per capita income of less than half a minimum salary, no physical exercise, poor self-evaluation of general health, hypertension, some level of dependence and symptoms of depression. The logistic regression model identified the following as determinants for some level of dependence: male sex, over 80 age bracket, precarious living conditions, low per capita income, no physical exercise or social activities; for cognitive deficit: female sex, over 80 years of age, precarious living conditions, no physical exercise; for depression: low per capita income, no physical exercise or social activity. The social network is basically small and made up primarily of family members in all areas of healthcare. Conclusions: The instruments employed provided an assessment of the health and social needs expressed by elderly patients, who were found to be vulnerable. Implications for health and nursing: that the results may encourage professionals in Primary Care to use such instruments as a means to capture the health and social needs
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Avaliação geriátrica global dos idosos mais velhos residentes em Ribeirão Preto (SP) e Caxias do Sul (RS): indicadores para envelhecimento longevo / Comprehensive Geriatric Assessment of the oldest-old in Ribeirão Preto (SP) and Caxias do Sul (RS): indicators for long-lived aging.Idiane Rosset Cruz 30 November 2009 (has links)
O Brasil está entre os países em desenvolvimento onde a faixa etária acima dos 80 anos é a que mais cresce. Este grupo tem sido pouco estudado em nosso meio, sobretudo no que tange às diferenças inter-regionais relacionadas à saúde. Trata-se de estudo epidemiológico comparativo e transversal, de idosos >= 80 anos residentes em duas comunidades. A amostra probabilística constou de dois grupos de idosos mais velhos: um de Ribeirão Preto (RP-SP), com 155 sujeitos e outro de Caxias do Sul (CS-RS), com 117 sujeitos. A coleta de dados se deu através de uma Avaliação Geriátrica Global, com entrevistas domiciliares realizadas entre maio de 2007 e setembro de 2008. O instrumento de coleta foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, medidas antropométricas, Miniexame do Estado Mental (MEEM), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Medida de Independência Funcional (MIF), presença de comorbidades, Escala de Depressão Geriátrica (EDG) e estilo de vida (uso de álcool, tabagismo, nível de atividade física e avaliação da dieta). A média de idade foi de 84,4 (± 4,3) anos em RP e 85,0 (± 3,9) anos em CS. Houve predominância do sexo feminino (~ 67%), cor branca (~ 89%) e viúvos (~56%) em ambos os municípios, sem que houvesse diferenças significativas nestas variáveis. Não houve diferença importante na escolaridade média dos dois grupos, e a renda média do idoso foi maior (P = 0,020) em RP (R$ 978,2 ± 1.329,6) do que em CS (R$ 668,3 ± 596,1). Entretanto, em RP houve maior concentração de indivíduos tanto analfabetos como com alta escolaridade; bem como daqueles que recebiam tanto menos de um salário mínimo (SM) como mais de 3 SM. Verificou-se ainda uma proporção maior de idosos que utilizavam convênio de saúde em CS (63%) do que em RP (49%). Não houve diferença estatisticamente significativa no escore médio do MEEM entre os dois grupos (20,6 ± 7,5 em RP e 19,5 ± 6,3 em CS; P = 0,23), sendo que este foi significativamente menor para indivíduos do sexo feminino, com idade mais avançada e analfabetos. Verificou-se uma proporção maior de idosos independentes para as AIVD em RP (22%) do que em CS (7%; P = 0,001), bem como um escore maior na MIF naquele grupo (108,2 ± 24,3) do que em CS (102,9 ± 19,9; P = 0,058). Um melhor nível de independência em ambos os municípios foi observado para os idosos do sexo masculino, aqueles casados, de maior escolaridade e melhor renda. Houve uma tendência a uma maior proporção de idosos com sobrepeso e obesos em CS (41,9% e 21,4%, respectivamente) do que em RP (32,7% e 15,3%, respectivamente; P = 0,08). Verificou-se também maior número de comorbidades em CS (7,6 ± 2,9) do que em RP (5,9 ± 2,9; P < 0,001). Entretanto, RP apresentou maior escore na EDG (4,1 ± 2,9), com maior proporção de sujeitos depressivos (39,3%) do que CS (3,1 ± 2,8 e 22,8%, respectivamente; P = 0,005). Os idosos com menos sintomas depressivos foram aqueles do sexo masculino, casados, ou com maior escolaridade em ambos os grupos. Em ambos os municípios, após ajustar-se para idade e gênero, observouse que o grau de independência funcional (MIF) correlacionou-se positivamente com o MEEM e negativamente com o número de comorbidades e o escore na EDG. Quanto ao estilo de vida, não houve diferença significativa entre os dois grupos no que tange ao gasto energético em atividade física e ao consumo de cigarros. No entanto, em CS houve uma proporção maior de idosos que utilizam ou utilizavam bebida alcoólica, especialmente vinho. Os idosos de CS também apresentaram maior consumo calórico diário, inclusive de carboidratos, gorduras saturadas e sódio do que em RP (P < 0,001 para todos). Quando comparado a RP, embora os idosos de CS apresentem menor desigualdade educacional e de renda, além de menores índices de depressão, a dieta destes é menos saudável, há maior prevalência de obesidade e outras comorbidades e maior dependência funcional. Um adequado planejamento em termos de políticas de saúde, que melhor atendesse aos prérequisitos do envelhecimento bem-sucedido, poderia contribuir ao bem-estar dos idosos brasileiros mais velhos. / Brazil is one of the developing countries where the age range over 80 years is the fastest growing population group. This group has been little studied in our context, mainly with respect to interregional health-related differences. This comparative and cross-sectional epidemiological research looked at elderly >= 80 years of age living in two communities. The probabilistic sample comprised two groups of elder elderly: one in Ribeirão Preto (RP-SP), with 155 subjects; and another in Caxias do Sul (CS-RS), including 117 subjects. Data were collected through a Comprehensive Geriatric Assessment, involving home interviews carried out between May 2007 and September 2008. The data collection instrument consisted of demographic and socioeconomic data, anthropometric measures, the Mini-Mental State Examination (MMSE), Instrumental Activities of Daily Living (IADL), Functional Independence Measure (FIM), presence of comorbidities, Geriatric Depression Scale (GDS) and lifestyle (alcohol use, smoking, level of physical activity and diet assessment). The mean age was 84.4 (± 4,3) years in RP and 85,0 (± 3,9) years in CS. Female (~ 67%), white (~ 89%) and widowed (~56%) persons predominated in both cities, without any significant differences in these variables. No important difference was found between the two groups\' mean education level, and the elderly\'s mean income was higher (P = 0.020) in RP (R$ 978,2 ± 1,329,6) than in CS (R$ 668.3 ± 596,1). In RP, a greater concentration of both illiterate people and persons with a high education level was found; and of people receiving either less than one minimum wage (MW) or more than 3 MW. Also, the proportion of elderly people with health insurance found in CS (63%) was larger than in RP (49%). No statistically significant difference was found in the mean MMSE score between both groups (20.6 ± 7.5 in RP against 19.5 ± 6.3 in CS; P = 0.23), which was significantly lower for female, older and illiterate people. A larger proportion of independent elderly in terms of IADL was found in RP (22%) when compared with CS (7%; P = 0.001), and a higher score on the FIM in RP (108.2 ± 24.3) than in CS (102.9 ± 19.9; P = 0.058). In both cities, a higher level of independence was found for male, married elderly with higher education and income levels. A larger proportion of overweight and obese elderly was found in CS (41.9% and 21.4%, respectively) than in RP (32.7% and 15.3%, respectively; P = 0.08). Also, in CS, a larger quantity of comorbidities was found (7.6 ± 2.9) than in RP (5.9 ± 2.9; P < 0.001). However, RP displayed a higher score on the GDS (4.1 ± 2.9), with a larger proportion of depressive subjects (39.3%) than in CS (3.1 ± 2.8 and 22.8%, respectively; P = 0.005). In both groups, male, married elderly with higher education levels showed less depressive symptoms. In both cities, after adjusting for age and gender, a positive correlation was observed between the level of FIM and the MMSE, and a negative correlation with the number of comorbidities and the GDS score. As for lifestyle, no significant differences were found between both groups in terms of energy spent on physical activity and smoking. However, in CS, a larger proportion of elderly was found who were consuming or had consumed alcohol, especially wine. Elderly in CS also presented higher daily consumption levels of calories, carbohydrates, saturated fats and sodium than in RP (P < 0.001 for all). In comparison with RP, although elderly in CS demonstrated less inequality in terms of education and income and lower depression rates, their diet is less healthy and prevalence levels of obesity, other comorbidities and functional dependence are higher. Thus, efforts can me made to adequately plan health policies with a view to better complying with the prerequisites of successful aging and providing greater wellbeing to the Brazilian oldest-old.
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Fragilidade em idosos institucionalizados: aplicação da Edmonton Frail Scale associada à independência funcional / Frailty in institutionalized aged individuals: application of the Edmonton Frail Scale associated with functional independenceElizabeth Moura Soares de Souza 17 February 2014 (has links)
O envelhecimento da população brasileira tornou-se uma das principais preocupações dos gestores da área de saúde. Para manter o idoso com um envelhecimento ativo é necessária a preservação da independência e da autonomia. A institucionalização interfere nessa autonomia, deixando, muitas vezes, o idoso mais frágil. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de fragilidade de idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e sua relação com a independência funcional. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional e prospectivo. Foram entrevistados 112 idosos residentes em ILPIs da cidade de Maceió, Alagoas. A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013. O instrumento de coleta de dados foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), presença de comorbidades/problemas de saúde, Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Índice de Barthel e Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS). A análise dos dados realizou-se por meio de distribuições de frequência e de medidas de tendência central e dispersão. Estimou-se a razão de chance de prevalência para análise dos fatores associados e o teste de Correlação de Pearson para avaliar a correlação entre fragilidade e independência funcional. Os valores de p<=0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A idade média foi de 77 anos (± 9,5 anos), predominância do sexo feminino (51,8%). A maioria era composta por idosos solteiros (41,1%), com média de 1,9 anos de estudo, 78,6% tinham renda de um salário mínimo, 58,0% recebiam visitas dos familiares, e 75,9% não eram fumantes, 77,7% referiram oito ou mais comorbidades/problemas de saúde. Quanto à independência funcional, 84,8% dos idosos eram dependentes e quanto a fragilidade 80,4% eram frágeis. A correlação do nível de independência funcional com a fragilidade dos idosos foi significante, negativa e moderada. O estudo conclui que existe uma forte relação entre fragilidade e independência funcional. Essa informação é valiosa para a prática da enfermagem gerontológica, pois oferece subsídios para o planejamento de ações específicas, com vistas à prevenção da fragilidade e manutenção da autonomia e independência do idoso institucionalizado / The aging of the Brazilian population has become one of the main concerns for administrators in the health area. Assuring aged individuals with an active aging requires the preservation of their independence and autonomy. Institutionalization interferes in this autonomy and, often, makes the aged individual even more frail. The aim of this study was to evaluate the level of frailty of aged individuals living in homes for the aged (HA) and its relation with functional independence. This is an observational prospective study using a quantitative approach, which involved interviewing 112 aged individuals living in HA in the city of Maceió, state of Alagoas. Data were collected in the period between August 2012 and January 2013. The instrument of data collection included demographic and socioeconomic data, the Mini-Mental State Examination (MMSE), the presence of comorbidities/health problems, the Geriatric Depression Scale (GDS), the Barthel Index and the Edmonton Frail Scale (EFS). Data were analyzed by means of distributions of frequency and measures of central and dispersion tendency. The prevalence odds ratio was estimated for the analysis of the associated factors and Pearson\'s correlation test was applied to evaluate the correlation between frailty and functional independence. Values of p<=0.05 were considered statistically significant. The mean age was 77 years (± 9.5 years), with predominance of women (51.8%). Most aged individuals were single (41.1%), with a mean of 1.9 years of education. 78.6% earned one minimum salary, 58.0% received visits from their relatives, 75.9% did not smoke, and 77.7% mentioned having eight or more comorbidities/health problems. Regarding functional independence, 84.8% of the elderly presented dependence and, as for frailty, 80.4% were frail. The correlation of the level of functional independence with frailty in the elderly was significant, negative and moderate. In conclusion, there is a strong relation between frailty and functional independence. This information is valuable for the practice of geriatric nursing, as it offers subsidies for planning specific actions, aiming at the prevention of frailty and the maintenance of the autonomy and independence of the institutionalized elderly individual
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Capacidade funcional de idosos longevos assistidos pela estratégia saúde da famíliaMENDONÇA, Sarah de Souza 23 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / O aumento da expectativa de vida vivenciado mundialmente levou ao crescimento expressivo
do contingente de idosos longevos (80 anos ou mais). Contudo, presume-se que esse ganho de
anos adicionais de vida virá, num futuro próximo, acompanhado de um elevado montante de
idosos dependentes e fragilizados. Diante desse cenário, a capacidade funcional surge como
novo paradigma na atenção à saúde da pessoa idosa, preconizando uma assistência focada na
manutenção da autonomia e independência funcional. Esta dissertação se propõe a avaliar a
capacidade funcional de idosos longevos e identificar seus fatores associados e para isso, dois
artigos foram produzidos. O primeiro, uma revisão integrativa da literatura, identificou os
fatores que influenciam a capacidade funcional nessa população. A coleta de dados foi
realizada nas bases de dados LILACS, MEDLINE, IBECS e BDENF, resultando numa
amostra final de 12 artigos que evidenciaram que as condições socioeconômicas,
demográficas, clínicas e comportamentais influenciam de sobremaneira a capacidade
funcional de longevos, constatando sua natureza multidimensional. O segundo artigo, um
estudo quantitativo transversal, avaliou a capacidade funcional de 172 idosos longevos
assistidos pela Estratégia Saúde da Família do Recife/PE a partir do Índice de Barthel. As
variáveis independentes foram obtidas a partir dos dados sociodemográficos, econômicos e
clínicos. A associação entre a capacidade funcional e as variáveis independentes foi verificada
mediante teste qui-quadrado de Pearson e a análise multivariada por meio de uma árvore de
decisão, utilizando o algoritmo Exhaustive CHAID. A prevalência de dependência funcional
foi estimada em 78,5% dos longevos, contribuíram para a dependência funcional na análise
bivariada: faixa etária (p=0,020), comprometimento cognitivo (p=0,008), situação nutricional
(p<0,001), doenças neurológicas (p<0,001), sintomatologia depressiva (p<0,001), saúde
autopercebida (p<0,001) e rede de apoio social (p=0,032), permanecendo na análise
multivariada faixa etária (p=0,049), autoavaliação negativa da saúde (p=0,000) e
sintomatologia depressiva (p=0,003). A avaliação da capacidade funcional representa um
importante indicador das condições de vida e de saúde da pessoa idosa, devendo ser utilizada
pela atenção primária à saúde na identificação dos fatores que levam à dependência funcional,
subsidiando o planejamento de ações que promovam o envelhecimento ativo e saudável. / The increase in life expected experienced worldwide led to the significant growth of the
contingent of the oldest old (80 and over). However, it is assumed that the gain additional
years of life will come in the near future, accompanied by a high amount of dependent and
frail elderly. In this scenario, the functional capacity emerges as a new paradigm in health
care of the elderly, advocating a focused assistance in maintaining the autonomy and
functional independence. This dissertation aims to evaluate the functional capacity of the
oldest old and to identify their associated factors and for this, two articles were produced. The
first, an integrative literature review, identified the factors that influence the functional
capacity in this population. Data collection was performed in the databases LILACS,
MEDLINE, IBECS and BDENF, resulting in a final sample of 12 articles which showed that
socioeconomic, demographic, clinical, and behavioral conditions influence substantially the
functional capacity of oldest old, confirming its multidimensional nature. The second article, a
cross quantitative study, evaluated the functional capacity of 172 oldest old assisted by the
Family Health Strategy of Recife/PE from the Barthel Index. The independent variables were
obtained from the demographic, economic and clinical data. The association between
functional capacity and independent variables was assessed by Pearson´s chi-square test and
multivariate analysis using a decision tree using Exhaustive CHAID algorithm. The
prevalence of functional dependence was estimated at 78.5% of oldest old, contributed to the
functional dependence in the bivariate analysis: age (p=0.020), cognitive impairment
(p=0.008), nutritional status (p<0.001), neurological diseases (p<0.001), depressive symptoms
(p<0.001), self-perceived health (p<0.001) and social support network (p=0.032), and
remained in multivariate analysis age (p=0.049), negative self-rated health (p=0.000) and
depressive symptoms (p=0.003). The assessment of functional capacity is an important
indicator of living conditions and health of the elderly, should be used by primary health care
in identifying the factors that lead to functional dependence, supporting the planning activities
that promote active and healthy aging.
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O acesso aos serviços de saúde e sua relação com a capacidade funcional e a fragilidade em idosos atendidas pela Estratégia Saúde da Família / Health service accessibility and its relation with functional capacity and frailty in the elderly assisted by the Family Health StrategyHeloise da Costa Lima Fernandes 08 December 2010 (has links)
Este estudo teve por objetivo analisar a relação entre capacidade funcional e fragilidade ao acesso de idosos aos serviços de saúde oferecidos pela Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com amostra aleatória constituída por 128 idosos assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Embu das Artes, município da região metropolitana de São Paulo.Os instrumentos utilizados foram: Questionário para caracterização sóciodemográfica dos idosos; Questionário sobre acesso e utilização dos serviços de saúde; Índice de Katz e Escala de Lawton para avaliação da capacidade funcional e a Edmonton Frail Scale (EFS) para avaliação de fragilidade. Como resultados observou-se predomínio de idosos do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 69 anos, de cor parda, com baixa escolaridade e de religião católica. Foi observado que 81,2% possuíam renda própria. A morbidade mais citada foi a hipertensão arterial. Quanto ao acesso 84,4% declararam utilizar exclusivamente serviços públicos de saúde e 48,4% referiram dificuldade de acesso aos serviços de saúde, tendo como principais causas barreiras arquitetônicas, citada por 13,3% e má qualidade dos serviços por 13,3%. A avaliação da capacidade funcional revelou que 68% apresentavam independência completa para as Atividades Básicas de Vida Diária(ABVD´s), nas Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD´s) 27,3% apresentavam independência, 55,5% independência parcial e 17,2% dependência total. Com relação à fragilidade foi verificado que 48,5% eram não-frágeis, 21,4% eram aparentemente vulneráveis a fragilidade,13,6% apresentavam fragilidade leve, 6,8% fragilidade moderada e 9,7% fragilidade severa. Foi verificada associação significativa entre capacidade funcional e acesso, a maior parte dos idosos com algum tipo de dependência apresentou dificuldade de acesso. Não foi observado associação entre fragilidade e acesso. Espera-se que os resultados estimulem profissionais da Atenção Básica, especialmente da ESF a utilizarem estes instrumentos de rastreamento na avaliação dos idosos e reflitam se os serviços e a forma como são ofertados estão acessíveis aos idosos, considerando a condição funcional deste grupo etário. / The purpose of this study was to analyze the relation between the functional capacity and frailty of elderly individuals accessibility to the health service provided by the Family Health Strategy. This is a cross-sectional, descriptive study, which had a random sample comprised by 128 elderly individuals assisted by the Family Health Strategy (FHS) at a Primary Health Care Center in Embu das Artes, a city located in the metropolitan area of São Paulo. The instruments used were: Questionnaire for the socio-demographic characterization of the elderly; Questionnaire on the accessibility and utilization of health services; Katz Index and Lawtons Scale to evaluate functional capacity, and the Edmonton Frail Scale (EFS) to evaluate frailty. Results showed that most elderly participants were female, with 69 years of age, brown, with low educational level, and catholic. It was observed that 81.2% had their own income. The most referred morbidity was arterial hypertension. As for the accessibility, 84.4% reported using only public health services, and 48.4% referred facing difficulties regarding health service accessibility, mainly because of architectural barriers, as reported by 13.3%, and the poor quality of services, reported by 13.3%. The functional capacity evaluation revealed that 68% were fully independent for Activities of Daily Living (ADLs), in the Instrumental Activities of Daily Living (IADLs) 27.3% were independent, 55.5% partialy independnet, and 17.2% completely dependent. As for frailty, it was found that 48.5% were non-frail, 21.4% were apparently vulnerable to frailty, 13.6% presented mild frailty, 6.8% moderate frailty and 9.7% severe frailty. It was found there is a significant association between functional capacity and accessibility, the majority of the elderly with some form of dependence had accessibility difficulty. No association was observed between frailty and accessibility. The present study results could encourage primary health care professionals, especially those working with the FHS, to use these screening instruments to evaluate the elderly and analyze whether the services and how they are provided are accessible to the elderly, considering the functional condition of this specific age group.
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Avaliação funcional das habilidades de comunicação - ASHA FACS para população com doença de Alzheimer / Functional assessment of communication skills - ASHA FACS for patient with Alzheimer\'s diseaseIsabel Albuquerque Maranhão de Carvalho 06 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Desde o início da doença de Alzheimer (DA), alterações de linguagem comprometem o engajamento, o exercício da vida social do indivíduo e, têm impacto em sua independência. A informação sobre essas alterações contribui para a caracterização do diagnóstico da doença. A limitação da capacidade de comunicação funcional, ou seja, a capacidade de emitir e compreender uma mensagem de maneira independente e eficiente em resposta à demanda do cotidiano, é uma das queixas mais importantes de familiares e cuidadores, daí a necessidade de se disponibilizar instrumento, em língua portuguesa, que avalie a comunicação, em contexto natural, para fins de diagnóstico e de acompanhamento de indivíduos acometidos. O objetivo deste estudo foi validar a escala de Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação - ASHA FACS para uso na população brasileira. A ASHA FACS é composta pelos domínios: Comunicação Social, Comunicação de Necessidades Básicas, Leitura, Escrita e Conceitos Numéricos, e Planejamento Diário. MÉTODOS: Foram realizadas a tradução e a adaptação da escala. Foram examinados 32 idosos com DA leve, 25 com DA moderada e 51 idosos sem demência. Os idosos com DA e os controles responderam ao Miniexame do Estado Mental (MEEM), à Escala Geriátrica de Depressão (GDS) e à Escala de Avaliação de Doença de Alzheimer (ADAS-cog). A ASHA FACS foi respondida pelo familiar/cuidador, tendo sido pesquisadas a consistência interna da escala, sua reprodutibilidade inter e intra-examinadores e a validade de critério, pela correlação com o MEEM e com a ADAS-cog, bem como a sensibilidade e a especificidade. Foi examinado o efeito da idade e da escolaridade no desempenho funcional da comunicação. O passo seguinte foi aplicar o instrumento em condições clínicas, com o intuito de detectar indivíduos com DA e estadiar as alterações de comunicação nas fases leve e moderada. RESULTADOS: Análises estatísticas indicaram que a ASHA FACS tem ótima consistência interna (alfa de Cronbrach = 0,955), ótima confiabilidade teste-reteste (coeficiente de correlação interclasse [ICC] = 0,995; p < 0,001) e interexaminadores (ICC = 0,998; p < 0,001), e ótima validade de critério ao ser correlacionada tanto com o MEEM como com a ADAScog. A escala ASHA FACS apresentou valores de sensibilidade (81,4%) e de especificidade (84,3%) considerados bons, já que se trata de avaliação ecológica ampla. Verificou-se que a variável escolaridade interfere no desempenho funcional da comunicação dos idosos saudáveis e com DA, mas o aumento da idade não tem a mesma influência nos dois grupos. A pontuação total da ASHA FACS diferenciou idosos saudáveis dos com DA leve e estes dos que apresentavam DA moderada. Os domínios que melhor diferenciaram os três grupos foram os de Comunicação Social e Planejamento Diário. CONCLUSÕES: A escala ASHA FACS, versão em Português, é válida e confiável para verificar alterações de comunicação em pacientes com DA, útil para fins diagnósticos e estadiamento de alterações ao longo da doença, tendo como objetivo o tratamento dos pacientes e a orientação aos familiares e cuidadores. A ASHA FACS vem preencher importante lacuna de indicadores de eficácia para intervenções fonoaudiológicas em nosso meio. / INTRODUCTION: Since the beginning of Alzheimer\'s disease (AD), language problems intervene in engagement, social life and individual\'s protection and have impact on one\'s independence. Information about such alterations, obtained from a natural context, contributes for diagnosing AD. Limitation on the ability to communicate functionally, that is, limitation on ability to utter and understand a message independently and efficiently in response to everyday demand is one of the most important complaints of relatives and caregivers. Therefore, there is a need for providing an instrument in Portuguese that assess communication in a natural context for diagnosing and following patients with AD and their relatives/caregivers. This study aimed to validate the Functional Assessment of Communication Skills - ASHA FACS for a Brazilian population. The ASHA FACS is composed of four domains: Social Communication, Communication of Basic Needs, Reading, Writing and Number Concepts and Daily Planning. METHODS: The scale was translated and adapted into Portuguese. Then, 32 mild AD patients, 25 moderate AD patients and 51 elderly without dementia were examined. The AD patients and the control group answered the Minimental State Examination (MMSE), the Geriatric Depression Scale (GDS) and Alzheimer\'s disease Assessment Scale (ADAS-cog). The ASHA FACS assessment was answered by their relative/caregiver. The scale internal consistency, its inter and intra-examiners reproducibility and scale\'s criterion validity were researched by correlation with MMSE and Adas-cog. The sensitivity and specificity were also researched. Besides, the effect of scholarship and age in functional communication performance were analyzed. The next step was to apply the ASHA FACS in clinical conditions aiming at diagnosing persons with AD and determining the communication alterations in mild and moderate AD stages. RESULTS: Statistical analyses indicated that the ASHA FACS has excellent internal consistency (Cronbach\'s Alpha=0,955), test-retest reliability (interclass correlation coefficient [ICC] = 0,995; p<0,001) and inter-examiners (ICC=0,998; p<0,001). Besides, it showed excellent criterion validity when correlated with MMSE and Adascog. The ASHA FACS scale showed good sensitivity (81.4%) and specificity (84.3%) values once it is an ecological and broad evaluation. It was verified that scholarship intervened in functional communication performance of healthy elderly people and ones with DA, but the age\'s increase did not have the same influence on functional communication performance in both groups. The ASHA FACS total score differentiated healthy elderly from mild AD patients and mild AD from moderate AD patients. Social Communication and Daily Planning were the domains that better differentiated the three groups. CONCLUSIONS: The ASHA FACS Portuguese version is a valid and reliable instrument to verify communication alterations in DA patients. It is useful for diagnosis and track alterations along the disease aiming patient\'s treatment and relative\'s and caregiver\'s orientation. Besides the use for diagnosis purpose, the ASHA FACS fills an important gap of efficiency indicators for speech language therapy in our country.
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