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A relação entre prematuridade em adolescentes e atenção básica de pré-natal na cidade de Pelotas -RSMachado, Francine Zanette 16 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-16 / Aim: To evaluate premature delivery in adolescents of Pelotas.
Methods: A cross-sectional study was conducted nested in a cohort of pregnant
teenage women between the ages of 13 and 19 years old. Volunteers were selected from
the Unified Health System (SUS) in Pelotas, RS – Brazil, from October 2009 to May
2010. After accepting invitations to participate in the study volunteers signed letters of
free and informed consent. During three visits the instruments were applied and the data
was collected. The data was processed with the Epi-info program. Analysis of the data
was accomplished using the SPSS 21.0 and STATA 12.0 software with a confidence
interval of 95%.
Results: 650 patients were evaluated. The rate of prematurity was found to be 24.6% in
the research sample. The variables associated with premature delivery (p ≤ 0.001) were:
the number of prenatal care visits, previous premature delivery and the low birth weight.
The multivariate analysis has demonstrate that pregnant women who had less than six
prenatal care visits had a risk of premature delivery three times greater than those
women who had gone to more than ten visits.
Conclusion: Both teenage pregnancy and the number of prenatal care visits have been
linked to a high rate of premature delivery and low birth weight. / Objetivo: Avaliar a prevalência de parto prematuro em adolescentes da cidade de
Pelotas.
Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte de gestantes adolescentes entre 13
e 19 anos de idade. Todas as adolescentes que se encontravam em acompanhamento de
pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Pelotas - RS, no período
de outubro de 2009 a maio de 2010, foram convidadas a participar do estudo. Após a
assinatura do consentimento livre e esclarecido foram realizadas 3 visitas para aplicação
de instrumentos e coleta de dados das gestantes e seus recém-nascidos. Os dados foram
processados no programa Epi-info e a análise realizada no SPSS 21.0 e Stata 12.0, com
intervalo de confiança de 95%.
Resultados: Foram avaliadas 650 adolescentes entre 13 e 19 anos de idade que
realizaram pré-natal na cidade de Pelotas pelo SUS. Verificou-se uma prevalência de
prematuridade de 24,6% na amostra estudada. As variáveis associadas a este desfecho
com significância estatística ( p ≤0.001 ) foram: o número de consultas de pré-natal,
parto prematuro prévio e o baixo peso ao nascer. A análise multivariada demonstrou que
as gestantes com menos de seis consultas possuíam um risco de prematuridade três
vezes maior quando comparadas aquelas com mais de dez consultas de pré-natal.
Conclusões: A gravidez na adolescência está associada a um elevado índice de
prematuridade e a associação com baixo peso ao nascer e número de consultas de
acompanhamento pré-natal.
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Desenvolvimento de um questionário quantitativo de frequência alimentar para gestantes / Development of a quantitative food-frequency questionnaire for pregnant womenThaís de Oliveira 24 May 2010 (has links)
Objetivos: Desenvolver um questionário quantitativo de freqüência alimentar para gestantes adultas usuárias do Sistema Único de Saúde de Ribeirão Preto, SP. Metodologia: A coleta de dados foi realizada de junho a outubro de 2008. Um inquérito recordatório de 24 horas (IR24h) foi obtido de 150 gestantes, 50 em cada trimestre gestacional, com idade entre 18 e 35 anos. Um segundo IR24hs foi obtido de uma subamostra com 90 gestantes, 30 em cada trimestre gestacional, entre 7 e 15 dias após o primeiro inquérito. A elaboração da lista de alimentos foi feita a partir da contribuição percentual de cada alimento para a estimativa total de energia e nutrientes de interesse. As porções alimentares foram determinadas de acordo com a distribuição percentual dos pesos relatados e descritas em percentis, sendo o P50 correspondente à porção de referencia (média), e as porções pequena, grande e extra grande, aos percentis 25, 75 e 100, respectivamente. Os dados de estimativa dos nutrientes foram ajustados pela energia e variância. Os testes de X², ANOVA, Tuckey e Kruskal-Wallis foram empregados para investigar diferenças segundo trimestre gestacional. Os softwares Nutwin e SPSS foram usados para a análise dos inquéritos recordatórios e análise estatística, respectivamente. P<0,05 foi estipulado como significante. Resultados: No total, 305 alimentos e preparações foram relatados nos IR24h e agrupados em 112 itens segundo similaridade do valor nutricional por porção alimentar. Diferentes itens alimentares foram relatados nos inquéritos recordatórios segundo período gestacional, tendo sido encontradas diferenças quanto às estimativas de ingestão dos nutrientes. O tamanho das porções alimentares foi diferente para tomate e doces à base de leite. O questionário com 85 itens alimentares representou 96% dos macronutrientes e 74,2 a 98,8% dos nutrientes de interesse selecionados. Conclusão: O questionário desenvolvido possui um número razoável de itens, que contempla as principais fontes alimentares dos nutrientes de interesse na gestação. Este é o primeiro questionário quantitativo de freqüência alimentar desenvolvido para gestantes brasileiras. As analises quanto à acurácia e precisão do questionário estão em andamento. / Objective: To design a quantitative food frequency questionnaire for pregnant women attended by the Brazilian National Health Service in Ribeirão Preto, SP. Methods: Data were obtained from June to October of 2008. A 24-hour food recall was obtained from 150 women, 50 in each trimester of pregnancy, aged 18-35 years. A second food recall was obtained from 90 women, 30 in each trimester of pregnancy, from 7 to 15 days after the first dietary assessment. The development of the food list was based on the contribution to the total population intake of relevant nutrients by each food item. The portion sizes were determined according to percentiles of intake of each food item, and P50 corresponded to the reference portion (medium), and small, large and extra-large to P25, P75 and P100, respectively. Data were adjusted for energy intake and within-subject variance. Chi-square, ANOVA, Tuckey and Kruskal-Wallis were used to investigate differences according to gestational age. Nutwin and SPSS software were used for the analysis of dietary intake and statistics, respectively. P < 0.05 was taking as significant. Results: Totally, 305 foods and preparations were reported on the food recalls, and grouped into 112 items according to similarity in nutrient content per usual serving size. Distinct food items were reported on food recalls according to gestational age, and differences for the estimative of nutrient intakes were found. For portion sizes, differences were found for tomato and candies made with milk and sugar. The food frequency questionnaire was designed with 85 items, which represented 96% of the macronutrient intake and from 74,2 to 98,8% of other nutrients of interest. Conclusions: The food frequency questionnaire has a reasonable number of food items, which represented the mainly sources of nutrients of interest for pregnancy. This is the first food frequency questionnaire designed for Brazilian pregnant women. Investigations of the accuracy and precision of the questionnaire are being carried out.
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Influência do teor de ácidos graxos na dieta ao longo da gestação na composição do leite humano maduro / Influence of the dietary fatty acids content during pregnancy in the composition of mature breast milkRenata Yumi Nishimura 25 April 2013 (has links)
Os ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa são de grande importância para o crescimento e o desenvolvimento infantil. Suas concentrações variam amplamente no leite materno, em partes, devido à variabilidade do teor de ácidos graxos da dieta materna. Entretanto a relação entre os ácidos graxos da dieta, durante a gestação, e seus teores no leite materno maduro ainda não foi elucidada. O presente estudo tem como objetivo avaliar a composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea do Brasil (Manuscrito 1) e investigar a associação entre a composição de ácidos graxos poli-insaturados da dieta materna, em distintos períodos da gestação e no período pós-parto, na composição destes no leite humano maduro (Manuscrito 2). A presente pesquisa integra as atividades de um estudo prospectivo, conduzido entre 103 gestantes saudáveis, com idade entre 18 e 35 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP. O consumo alimentar materno, durante a gestação e após o parto, foi avaliado por meio de três inquéritos recordatórios de 24 horas, ao longo da gestação, e dois inquéritos recordatórios de 24 horas, no puerpério. As mulheres com dados completos de consumo alimentar durante a gestação, que tiveram parto a termo e praticavam aleitamento materno exclusivo ou predominante a partir da 5ª semana pós-parto, foram convidadas a participar do presente estudo. Amostras de 5-10ml de leite materno maduro foram obtidas por meio de ordenha manual, e a dosagem do teor de ácidos graxos se deu por meio de cromatografia gasosa. Para investigação da influência do consumo alimentar de cada trimestre gestacional e no período pós-parto na composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro, foram utilizados modelos de regressão linear ajustados pelo IMC pós-parto e deatenuados. O Manuscrito 1 descreve a composição de ácidos graxos poli-insaturados do leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea do Brasil. Observaram-se baixo teor de ácido docosa-hexaenoico (0,09%) e alta concentração de ácidos graxos trans (2,05%), no leite humano das mulheres avaliadas. O Manuscrito 2 descreve a associação direta entre o teor dos ácidos eicosapentaenoico [= 1,87 (95% IC: 0,54; 3,28)] e docosa-hexaenoico [= 0,46 (95% IC 0,21; 0,71)] da dieta materna do terceiro trimeste gestacional e o teor destes no leite humano maduro, assim como a relação direta entre a razão n3/n6 da dieta [= 0,09 (95% IC 0,02; 0,17)] do segundo e terceiro trimestres gestacionais e no período pós-parto com a proporção verificada no leite materno. Os resultados indicam um baixo teor de ácido docosa-hexaenoico entre as mulheres avaliadas e uma alta concentração de ácidos graxos trans no leite materno. O teor de DHA e EPA da dieta materna, no final do período gestacional, pode influenciar a composição de ácidos graxos de leite materno maduro. Ainda, a razão n-3/n-6 de ácidos graxos da dieta materna, no final da gestação e no período pós-parto, também pode influenciar na composição de ácidos graxos do leite materno. Os dados sugerem a relevância de medidas de intervenção para promoção do consumo de alimentos ricos em n-3, no terceiro trimestre gestacional. / Long-chain polyunsaturated fatty acids play a relevant role on child development and growth. Their content in breast milk vary widely, partially due to the variability of fatty acids content on maternal dietary intake. However little is known about the relationship between maternal dietary intake during pregnancy and the fatty acids content of breast milk. The aim of the present study was to assess the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk of women living far from the Brazilian coast (Manuscript 1) and to evaluate the influence of the food intake in different periods of pregnancy and postpartum on the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk (Manuscript 2). This research integrates the activities of a prospective study conducted among 103 healthy pregnant women, aged 18 to 35 years old, users of the Public Health System in Ribeirão Preto, SP. The maternal dietary intake was evaluated by three 24/hour dietary recalls during pregnacy and two 24/hour dietary recalls at the postpartum period. Women with complete data of the dietary intake during pregnancy, who delivered at term, and were exclusively or predominantly breastfeeding their babies after the 5th week postpartum were invited to participate of the present study. Samples of 5 to 10ml of mature breast milk were obtained by manual expression to determine the fatty acids content by gas chromatography. Linear regression models were applied to assess the influence of dietary intake on fatty acids content of mature breast milk, at each trimester of pregnancy and at postpartum period, adjusted by postpartum BMI and deattenuated. The Manuscript 1 describes the polyunsaturated fatty acids composition of mature breast milk of women living far from the Brazilian coast. Among the samples evaluated, low content of docosahexaenoic acid (0,09%) and high level trans fatty (2,05%) acid were found. The Manuscript 2 describes a positive association between the eicosapentaenoic acid [= 1.87 (95% IC: 0.54, 3.28)] and docosahexaenoic acid [= 0.46 (95% IC 0.21, 0.71)] content of the maternal diet at the third trimester of pregnancy. Moreover, a positive association between the n-3/n-6 dietary ratio [= 0.09 (95% IC 0.02, 0.17)] at the second and third trimesters of pregnancy and at the postpartum period with the content of these fatty acids in human milk. Low docosahexaenoic acid and high trans fatty acid levels in mature breast milk were found. DHA and EPA content of the maternal diet during late pregnancy might influence the content of these fatty acids on mature breast milk. Moreover, the dietary ratio of n- 3/n-6 fatty acids on late pregnancy and post-partum period also influences the fatty acid composition of breast milk. The data suggest the relevance of intervention strategies to promote the intake of food rich in n-3 on late pregnancy.
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GESTANTES HIPERTENSAS: UM ESTUDO SOBRE AS PACIENTES DA UTI MATERNA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE GOIÂNIAFerraz, Cristiane Leal de Morais e Silva 20 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-20 / In Brazil, more than 90% of maternal death is caused by direct obstetric, and the hypertensive
disorder of pregnancy is the principal reason. The present study talks about the patients
profile with the diagnosis of the hypertensive disorder of pregnancy attended in the maternal
UTI from Goiania s Materno Infantil Hospital (HMI-GO); the maternal health variables that
exist in the high risk pregnancy are identified and the pregnant women s perception about the
multiprofessional team working is evaluated. It is a descriptive, quantitative and qualitative
study, by transverse court, which 65 patients with the diagnosis of the hypertensive disorder
of pregnancy participated and 10 of them were intentionally selected for a semi structured
interview. As results, there was a higher percentage of primipregnant women (55,4%),
between 20 and 34 years old (64,7%), drab color (66,2%), with unstable civic condition
(70,8%), low scholarship and low familiar income. There was also a low percentage of
women that had made prenatal (55,4%) and there were problems in recognizing urgency cases
and the behaviors in these circumstances. The women that less had made prenatal with equal
or inferior age the 19, black color, single, with a few years of study and multiparas with more
than two pregnancies. As a conclusion, the hypertensive disorder of pregnancy happens when
there is an association of risk factors, namely: women in reproductive age, drab color, with
unstable civic condition, low scholarship and low familiar income are more predisposed to
have the pathology. The back color women added to the drab color ones responded by 90,8%
of the total women interviewed and presented a less percentage of the right prenatal
realization. This information demands politics of public health that contemplate the black
women effectively. / No Brasil, mais de 90% dos óbitos maternos são em decorrência de causas obstétricas diretas,
sendo a doença hipertensiva da gestação a principal causa. O presente estudo traz dados sobre
o perfil das pacientes com diagnóstico de doença hipertensiva da gestação atendidas na UTI
Materna do Hospital Materno Infantil de Goiânia (HMI-GO); identifica as variáveis de saúde
materna que permeiam a gestação de alto risco e avalia a percepção das gestantes quanto aos
serviços prestados pela equipe multiprofissional do serviço. Trata-se de um estudo descritivo,
quantitativo e qualitativo, de corte transversal, do qual participaram 65 pacientes com
diagnóstico de doença hipertensiva da gestação e, destas, 10 foram selecionadas
intencionalmente para a entrevista semi-estruturada. Como resultados, houve um maior
percentual de mulheres primigestas (55,4%), com faixa etária entre 20 e 34 anos (64,7%),
pardas (66,2%), com condição civil instável (70,8%), baixa escolaridade e baixa renda
familiar. O percentual de mulheres que realizaram o pré-natal foi baixo (55,4%) e verificou-se
neste serviço existirem problemas em reconhecer quadros de urgência/emergência e nas
condutas a serem tomadas nessas circunstâncias. Dentre as mulheres que menos realizaram o
pré-natal, estavam as com idade igual ou inferior a 19 anos, as negras, as solteiras, aquelas
com poucos anos de estudos e as multíparas com mais de duas gestações. Concluímos que, a
doença hipertensiva da gestação ocorre associada a diversos fatores de risco, a saber:
mulheres em idade reprodutiva, pardas, apresentando condição civil instável, baixa
escolaridade e baixa renda familiar. As mulheres negras somadas às pardas responderam por
90,8% do total de entrevistadas e foram as que apresentaram um menor percentual de
realização correta do pré-natal. Tais informações exigem políticas públicas de saúde que
contemplem mais efetivamente estas mulheres em suas necessidades.
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PESQUISA DE MIELOPEROXIDASE E OUTROS MARCADORES LABORATORIAIS NA GESTAÇÃORibas, Josilaine Tonin 24 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-24 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / During pregnancy, some physiological changes occur in women, mostly lipid changes and development of insulin resistance. Probably, these changes are associated with increased hepatic effect of estradiol, progesterone and placental lactogen during this period, because
progestins are known to alter the profile of LDL cholesterol and decrease the activity of hepatic lipase. The occurrence of such changes can indicate increased risk in these women, in developing atherogenic diseases in the future. Furthermore, this population also noted an
increase in the number of neutrophils and monocytes into the peripheral circulation, especially of women with preeclampsia which has the consequence that the production and secretion mechanism of myeloperoxidase (MPO). Thus, it becomes important to investigate metabolic
and inflammatory changes which occur during pregnancy, to assist in the diagnosis and prognosis of future cardiovascular disease in these individuals and myeloperoxidase can be studied as a novel biomarker associated with cardiovascular risk and occurrence of oxidative stress. Addition of serum MPO, the determination of the total antioxidant capacity and
identification of other laboratory abnormalities, such as markers of inflammation (CRP, alpha-1-acid glycoprotein and leukocytes) for the prevention, diagnosis and treatment of possible future cardiac events or markers such as glycosylated hemoglobin (HbA1c) and
glucose to identify the occurrence of gestational diabetes, are useful in assessing the quality of life of the pregnant woman and the developing fetus. Thus, the aim of this study was to evaluate biochemical and immunological for correlation with cardiovascular risk in pregnant
women each trimester parameters. Total cholesterol, triglycerides, serum total antioxidant capacity (ABTS), compared ABTS/albumin, total protein, acid uric: results statistically different between the control (non-pregnant) and pregnant women (first, second and third quarter) the following parameters were obtained acid uric and leukocytes. Elevated levels of CRP between groups of pregnant women, which qualifies as a useful parameter for laboratory monitoring of pregnancy, were observed. However, no significant changes in MPO levels, which thus appears to be a suitable for risk prediction of cardiovascular disease in pregnant women were observed marker. / No período gestacional, algumas mudanças fisiológicas ocorrem nas mulheres, principalmente alterações lipídicas e desenvolvimento de resistência à insulina. Provavelmente, tais alterações estão associadas ao aumento do efeito hepático da progesterona, estradiol e
lactogênio placentário nesse período, pois os progestogênios são conhecidos por alterar o
perfil de colesterol LDL e diminuir a atividade da lipase hepática. A ocorrência de tais alterações pode indicar probabilidade aumentada, nestas mulheres, em desenvolver doenças aterogênicas no futuro. Além disso, nessa população, nota-se também um aumento do número de neutrófilos e monócitos para a circulação periférica, principalmente das mulheres com préeclâmpsia,
que tem como consequência desse mecanismo a produção e secreção da mieloperoxidase (MPO). Assim, torna-se importante investigar quais alterações metabólicas e inflamatórias ocorrem na gestação, para auxiliar no diagnóstico e prognóstico de doenças
cardiovasculares futuras nesses indivíduos e se a mieloperoxidase pode ser estudada como um
novo biomarcador relacionado ao risco cardiovascular e ocorrência de estresse oxidativo. Além da MPO sérica, a determinação da capacidade total antioxidante e identificação de outras alterações laboratoriais, tais como marcadores de inflamação (PCR-us, alfa-1-glicoproteína ácida e leucócitos) para a prevenção, diagnóstico e tratamento de possíveis eventos cardíacos futuros ou marcadores como hemoglobina glicosilada (HbA1c) e glicose que identifiquem ocorrência de diabetes gestacional, são úteis na avaliação da qualidade de
vida da gestante e do desenvolvimento fetal. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar
parâmetros bioquímicos e imunológicos para a correlação com risco cardiovascular em gestantes a cada trimestre de gestação. Foram obtidos resultados estatisticamente diferentes entre os grupos controle (não gestante) e gestantes (primeiro, segundo e terceiro trimestre) nos
seguintes parâmetros: colesterol total, triglicerídeos, capacidade antioxidante total no soro (ABTS), relação ABTS/albumina, proteínas totais, acido úrico e leucócitos. Foram observados níveis elevados de PCR-us entre os grupos de gestantes, o que a qualifica como
parâmetro útil no acompanhamento laboratorial da gestação. Entretanto, não foram observadas alterações significativas nos níveis de MPO, que desta forma, parece não ser um marcador apropriado para a predição de risco de doença cardiovascular em mulheres grávidas.
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Imunofenotipagem de leucócitos da placenta bovina / Immunophenotyping of leukocytes in the bovine placentaChucri, Thaís Martins 15 December 2009 (has links)
Linfócitos e macrófagos são os principais tipos de leucócitos envolvidos no processo de tolerância materno-fetal. Os linfócitos são divididos em sub-populações de acordo com sua função e fenótipo, apesar de serem morfologicamente semelhantes. Seus tipos incluem os linfócitos T, linfócitos B e natural killers (NK). Macrófagos são células que derivam da migração dos monócitos sangüíneos para o tecido. Na placenta, os macrófagos desempenham um papel importante na regulação da apoptose, prejudicial para o desenvolvimento do embrião, e no processo de apresentação antigênica. Pouco se sabe sobre esses leucócitos na placenta bovina, como sua quantidade e onde estão presentes. Desta maneira, este trabalho tem por objetivo principal identificar as populações de linfócitos e macrófagos presentes na placenta bovina utilizando marcadores específicos e citometria de fluxo. Neste estudo, foram utilizados amostras de placentônios e região intercaruncular de vacas nos três diferentes trimestres da gestação (cinco animais de cada trimestre). As suspensões celulares obtidas foram incubadas com anticorpos monoclonais anti-CD3, anti-CD8, anti-(CD14), e anti-CD335 (uNK) e avaliados pela citometria de fluxo. No placentônio, no primeiro trimestre da gestação, a porcentagem média de células marcadas CD3+ foi de 2,37%, CD8+, 2,39%, CD14+, 1,16% e CD335+, 0,78%. Para a região intercaruncular, a porcentagem de células CD3+ foi 3,43%, 4,41% CD8+, CD14+ 3,91% e CD335+ 0,56%. No segundo trimestre gestacional, o placentônio apresentou 0,63% de células positivas para CD3+, 0,62% para CD8+, 0,34% para CD14+ e 0,55% para CD335+. Na região interplacentomal a porcentagem de células marcadas com CD3+ foi 1,59%, 1,25% para CD8+, 0,38% para CD14+ e 0,39% para CD335+. No terceiro trimestre gestacional, o placentônio apresentou 0,72% de células marcadas para CD3+, 0,75% para CD8+, 1,05% para CD14+ e 0,77% para CD335+. Na região interplacentomal a porcentagem de células marcadas para CD3+ foi 1,59%, 1,50% para CD8+, 0,60% para CD14+ e 0,48% para CD335+. Com base nos resultados apresentados, podemos concluir que a população de leucócitos na 11 placenta bovina é menos numerosa quando comparada às outras espécies como camundongos e humanos, provavelmente pelo tipo de placenta sinepiteliocorial que constitui uma barreira significativa para o sistema imunológico materno, diminuindo drasticamente a exposição do concepto a ele. / Lymphocytes and macrophages are the main types of leukocytes involved in the maternal-fetal process of tolerance. Lymphocytes may be divided in subpopulations according to their function and phenotype, although being morphologically similar. Its types include the T lymphocyte, B lymphocyte and natural killers (NK). Macrophages are cells that derive from the migration of blood monocytes to the tissue. In the placenta, macrophages play an important role in the regulation of apoptosis which is deleterious to the development of the embryo and in the process of antigen presentation. There are very few references regarding the presence and quantity of leukocytes in the bovine placenta, therefore this project aims to identify lymphocytes and macrophages populations in the bovine placenta by using specific markers and flow cytometry. In this study placentomes and interplacentomal regions of cows in the three trimesters of pregnancy (five animals of each trimester) were used. Cells were incubated with the following monoclonal antibodies: anti-CD3, anti-CD8, anti-CD14,) and anti-CD335 (uNK) and evaluated by flow cytometry. In the first trimester of pregnancy, for the placentome, the average percentage of cells marked CD3+ was 2.37%, CD8+ 2.39%, , CD14+ 1.16% and CD335+ 0.78%. For the interplacentomal region the percentage of CD3+ was 3.43%, CD8+ 4.41%, CD14+ 3.91%, and CD335+ 0.56%. In second trimester of pregnancy, the placentome presented 0.63% of cells marked with CD3+, 0.62% of CD8+, 0.34% of CD14+ and 0.55% of CD335+. In the interplacentomal region the percentage of cells marked with CD3+ was of 1.59%, 1.25% of CD8+, 0.38% of CD14% and 0.39% of CD335+. In the third trimester of pregnancy, the placentomes had presented 0.72% of cells marked with CD3+, 0.75% of CD8+, 1.05% of CD14+ and 0.77% of CD335+. In the interplacentomal region the percentage of cells marked with CD3+ was of 1.59%, 1.50% of CD8+, 0.60% of CD14+ and 0.48% of CD335+. Based on the presented results, we can conclude that the leukocytes population in the bovine placenta is less 13 numerous than those described for other species like mouse and human, probably because it is a sinepithelial type placenta that constitutes a significant barrier to the maternal immunological system, diminishing drastically the conceptus antigen exposition to it.
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Gestar e parir em terra de juruá: a experiência de mulheres guarani-mbyá na cidade de São Paulo / To gestate and give birth on juruá land: the experience of guarani-mbyá women in São PauloMenezes, Mariane de Oliveira 27 August 2012 (has links)
Introdução A gestação e o parto são eventos fisiológicos com uma linguagem cultural. Em um país multicultural e multiétnico como o Brasil, o cuidado intercultural no atendimento é de extrema importância para se respeitar as diferentes culturas. Existem grupos étnicos guarani em periferias de São Paulo, que utilizam o modelo vigente de assistência à saúde. O modelo tecnocrático no qual estamos inseridos faz uma separação mente e corpo e trata o corpo como uma máquina defeituosa a imprevisível, enquanto a cosmologia indígena tem uma construção mais próxima de uma ideia holística de saúde. Objetivo Compreender as práticas de cuidado com as gestantes, parturientes e puérperas de uma comunidade da etnia guarani-mbyá da região noroeste da cidade de São Paulo. Metodologia Pesquisa com abordagem qualitativa na qual foram utilizados elementos metodológicos da etnografia. Resultadas Durante a gestação, mulheres transitam por cuidados tradicionais e biomédicos atendidas pela Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena. No hospital, passam por procedimentos invasivos e obsoletos sem ter aspectos relevantes da sua cultura preservados. Durante o puerpério no hospital as mulheres tiveram dificuldades em obter uma alimentação adequada. Considerações O atendimento à saúde em contexto multicultural e multiétnico deve ser baseado na interculturalidade para promover um diálogo entre as culturas, democratizando o acesso à saúde. / Introduction Pregnancy and childbirth are physiological events with a cultural language. In a multicultural and multiethnic country like Brazil intercultural care in birth is extremely important in order to respect different cultures. There are different guarani groups in the suburbs of São Paulo, using the current model of health care. We operate inside a technocratic model in which theres a split between body and mind. This model treats our body as a defective and unpredictable machine, while the indigenous cosmology is like a holistic Idea of health. Objective Understanding the practices of care during pregnancy, childbirth and postpartum period of women living in a guarani-mbyá community from northwestern region of São Paulo. Methodology Qualitative research using methodological elements of ethnography. Results During pregnancy guaranis women transit through both their traditional care and the biomedical care (Indian Health Multidisciplinary Team). At the hospital they undergo invasive and obsolete procedures without preserving relevant aspects of their culture. During postpartum period in hospital they have difficulties in obtaining adequate food. Closing Remarks Health care in a multicultural and multiethnic country should be based on promoting an intellectual dialogue between cultures, democratizing access to public health care.
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Avaliação cognitiva e estresse: um estudo com gestantes com e sem intercorrências clínicas / Cognitive assessment and stress: a study of pregnant women with and without clinical complicationsMaia, Fabiana Chaves 08 February 2017 (has links)
As naturezas das queixas acerca das alterações cognitivas no período gestacional ainda não estão estabelecidas na literatura. Mulheres com intercorrências clínicas nesse período são consideradas gestantes de alto risco. Essas gestantes pela particularidade de sua gravidez passam pelo período gestacional supostamente, com maior influência de estresse. O estresse é uma resposta adaptativa do organismo a uma situação de perigo. Os objetivos deste estudo foram verificar a associação entre gestação sem intercorrências clínicas (G1), gestação com intercorrências clínicas (G2) e presença de estresse, além de realizar a comparação entre estresse e memória episódica e semântica, atenção, velocidade de processamento, funções executivas e inteligência nos grupos G1 e G2. Método: estudo transversal realizado com 161 gestantes no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foi utilizada entrevista dirigida e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos da Lipp (ISSL) para verificação de sintomas de estresse. Foi realizado avaliação das funções cognitivas por meio dos testes: Escala Wechsler de Inteligência (WAIS III), Hopkins Verbal Learning Test (HVLT) e teste D2 de atenção. A análise estatística dos dados sócio-demográficos foram realizadas através dos teste t student, teste Qui-Quadrado e teste Exato de Fischer. A associação entre as funções cognitivas e os sintomas de estresse em cada grupo foi realizada por meio do teste não paramétrico Mann Whitney para duas amostras independentes. Para a comparação entre os grupos foi utilizado o teste não paramétrico Kruskall Wallis. Quando constatado significância estatística no teste Kruskal Wallis, os dados foram submetidos ao teste de Dunn para comparações múltiplas dois por dois considerando uma correção no valor p para múltiplas comparações. E por fim foi realizada análise de regressão linear múltiplas com intuito de verificar se as significâncias estatística são consistentes mesmo após ajustado com as variáveis de confusão. Em todas as análises foi considerado significância estatística com p=0,05. Resultados: Não constatou-se significância estatística entre sintomas de estresse e os grupos G1 e G2 (p=0,120). Encontrou-se significância estatística entre estresse e atenção concentrada no G1 (p=0,034) e entre estresse e memória episódica no G2 (P=0,037). Na comparação entre os grupos houve significância estatística entre gestantes com intercorrências clínicas e com estresse (CIC+E) e gestantes sem intercorrências clínicas e com estresse (SIC+E) em atenção concentrada (p ajustado=0,001), atenção seletiva (p ajustado=0,009) e memória operacional (p ajustado=0,015). Constatou-se ainda significância estatística entre gestantes sem intercorrências clínicas e sem estresse (SIC-E) e gestantes com intercorrências clínicas e com estresse (CIC+E) em memória episódica imediata (p ajustado < 0,001) e memória episódica tardia (p ajustado=0,001). Conclusão: A presença de sintomas positivos para estresse em gestantes sem intercorrências clínicas alterou o funcionamento frontal cerebral, com aumento do desempenho em atenção concentrada; atenção seletiva e de memória operacional em comparação a gestantes com intercorrências clínicas e estressadas / The nature of complaints about cognitive changes in the gestational period is not yet established in the literature. Women with clinical complications in this period are considered high-risk pregnant women. These pregnant women, due to the particularity of their pregnancy, supposedly go through the gestational period with greater influence of stress. Stress is an adaptive response of the body to a dangerous situation. The objectives of this study were to verify the association between gestation without clinical complications (G1), gestation with clinical complications (G2) and presence of stress, besides comparing stress and episodic and semantic memory, attention, processing speed, executive functions and intelligence in groups G1 and G2. Method: a cross-sectional study with 161 pregnant women in the Department of Obstetrics and Gynecology, Faculty of Medicine, University of São Paulo. Direct interview was used to assess sociodemographic data and Lipp Adult Stress Symptom Inventory (ISSL) was used to assess stress symptoms. The evaluation of cognitive functions was performed using the following tests: Wechsler Intelligence Scale (WAIS III), Hopkins Verbal Learning Test (HVLT) and D2 attention test. Statistical analysis of the sociodemographic data was carried out using Student\'s t test, Chi-Square test and Fisher\'s exact test. The association between cognitive functions and stress symptoms in each group was performed using the non-parametric Mann Whitney test for two independent samples. Kruskall Wallis non-parametric test was used to compare the groups. When statistical significance was found in the Kruskal Wallis test, the data were submitted to the Dunn test for multiple comparisons two by two considering a correction in p value for multiple comparisons. Finally, multiple linear regression analysis was performed to verify if statistical significance was consistent even after adjusting for the confounding variables. Statistical significance was considered in all analyzes with p = 0.05. Results: There was no statistical significance between stress symptoms and groups G1 and G2 (p = 0.120). Statistical significance was found between stress and concentrated attention on G1 (p = 0.034) and between stress and episodic memory in G2 (p = 0.037). In the comparison between the groups, there was statistical significance between pregnant women with clinical complications and stress (CIC + E) and pregnant women without clinical complications and with stress (SIC + E) in concentrated attention (adjusted p = 0.001), selective attention (adjusted p = 0.009) and operating memory (adjusted p = 0.015). Statistical significance was also verified among women without clinical complications and without stress (SIC-E) and pregnant women with clinical complications and with stress (CIC + E) in immediate episodic memory (adjusted p < 0.001) and late episodic memory (adjusted p = 0.001). Conclusion: The presence of positive symptoms for stress in pregnant women without clinical complications altered the cerebral frontal functioning, with increased performance in concentrated attention; selective attention and operational memory in comparison to pregnant women with clinical complications and stressed
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Utilização de medicamentos por gestantes de alto risco no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HCFMRP-USP / Use of medicines among high-risk pregnant women at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo - HCFMRP-USPNagai, Michelly Martins 24 March 2017 (has links)
A gestação de alto risco apresenta maior probabilidade de evolução desfavorável e está relacionada a fatores socioeconômicos, demográficos e de ordem médica. A crescente necessidade de medicamentos por gestantes de alto risco e o potencial teratogênico destes tornam os estudos epidemiológicos indispensáveis para fornecer dados para subisidiar medidas que garantam o uso racional desses medicamentos, prevenindo efeitos indesejáveis. Este estudo pretende descrever o perfil farmacoepidemiológico das gestantes de alto risco no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e correlacionar a utilização dos medicamentos com suas características socioeconômicas, demográficas e clínicas. Uma amostra de 386 gestantes foi entrevistada entre maio de 2014 e outubro de 2015. Dados socioeconômicos e demográficos; de acesso a serviços de saúde; sobre a gravidez; hábitos relacionados à saúde e informações sobre medicamentos e correlatos foram coletados. A idade média foi 28,7 anos (DP 6,2) e a mediana da renda per capita foi R$ 600,00 (IQ 550,00). A maioria das mulheres era branca (47,7%), possuía mais de nove anos de estudo (69,7%), não exercia atividade remunerada (54,7%), era casada ou morava com companheiro (76,9%), não possuía plano de saúde privado (87,6%), não planejou a gestação (61,9%), não era primigesta (68,8%), tinha filhos (55,7%), não teve aborto prévio (70,7%), confirmou a gestação (88,6%) e iniciou o pré-natal (86,8%) no primeiro trimestre, não fazia acompanhamento com outro médico além do ginecologista (75,1%) ou com outro professional de saúde (75,6%), recebeu orientações sobre o risco do uso de medicamentos durante a gestação (58%) e não era aderente à farmacoterapia (63%). Os diagnósticos mais prevalentes entre as entrevistadas foram hipertensão arterial (20,5%), diabetes mellitus (19,7%), obesidade (14,8%) e infecção no trato urinário (9,6%). A minoria consumia álcool (6%), fumava (8,8%), tomava café (39,6%), consumia adoçantes (14,2%), utilizava tinturas/produtos químicos capilares (9,6%), plantas medicinais (26%), praticava exercícios físicos (9,3%) e automedicação (12,7%). O consumo de medicamentos foi relatado por 99,7% das entrevistadas, com uma média de 5,1 (DP 2,1) por mulher. Os medicamentos mais utilizados pelas gestantes foram antianêmicos (88,9%), analgésicos (63,2%), antibacterianos de uso sistêmico (26,7%), medicamentos para distúrbios gastrintestinais (20,2%), anti-histamínicos de uso sistêmico (19,7%), anti-hipertensivos (19,4%), medicamentos para desordens relacionadas à acidez (18,1%), antinfecciosos e antissépticos ginecológicos (17,4%) e vitaminas (16,8%). De acordo com as categorias de risco para uso na gestação da Food and Drug Administration (FDA), 2,5% dos medicamentos utilizados são da categoria A, 25% da B, 35% da C, 11,3% da D e 1,2% da X. Segundo a classificação de risco de Briggs; Freeman e Yaffe (2015), a maioria dos medicamentos são classificados nas categorias \"compatível\" (25,6%) e \"dados humanos sugerem baixo risco\" (10,6%). Na categoria \"contraindicado\", encontram-se 10% dos medicamentos. Não foram encontradas evidências de associação entre o número de medicamentos utilizados pelas gestantes e as demais características estudadas. Os dados obtidos neste estudo podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias para melhorar o atendimento e o uso racional de medicamentos pelas gestantes de alto risco, aumentando a qualidade de vida desta população / High risk pregnancy is more likely to be unfavorable and is related to socioeconomic, demographic and medical factors. The increasing need for medicines by high-risk pregnant women and its teratogenic potential make epidemiological studies indispensable to provide data to subsidize measures that guarantee the rational use of these drugs, preventing undesirable effects. This study aims to describe the pharmacoepidemiological profile of high-risk pregnant women at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo (HCFMRP-USP) and to correlate the use of medicines with their socioeconomic, demographic and clinical characteristics. A sample of 386 high-risk pregnant women was interviewed between May 2014 and October 2015. Socioeconomic and demographic data; access to health services data; pregnancy data; health-related habits data and medicines and correlated data were collected. The mean age was 28.7 years (SD 6.2) and the median per capita income was R$ 600.00 (IQ 550.00). The majority of the women were white (47.7%), had more than nine years of study (69.7%), were not emplyed (54.7%), were married or lived with a partner (76.9%), did not have a private health plan (87.6%), did not plan the pregnancy (61.9%), were not primigravida (68.8%), had children (55.7%), had no previous abortion (70.7%), confirmed gestation (88.6%) and started prenatal care (86.8%) in the first trimester, did not follow up with another physician other than the gynecologist (75.1%) or another health professional (75.6%), received guidance on the risk of using medication during pregnancy (58%) and was not adherent to pharmacotherapy (63%). The most prevalent diagnoses among the interviewees were hypertension (20.5%), diabetes mellitus (19.7%), obesity (14.8%) and urinary tract infection (9.6%). The minority consumed alcohol (6%), smoked (8.8%), drank coffee (39.6%), consumed sweeteners (14.2%), used tinctures/chemical hair products (9.6%), medicinal plants (26%), practiced physical exercises (9.3%) and self-medication (12.7%). Consumption of medicines was reported by 99.7% of the interviewees, with an average of 5.1 (SD 2.1) per woman. The medicines most used by pregnant women were antianemics (88.9%), analgesics (63.2%), systemic antibacterials (26.7%), medications for gastrointestinal disorders (20.2%), antihistamines (19.7%), antihypertensives (19.4%), medications for acidity-related disorders (18.1%), gynecological anti-infectives and antiseptics (17.4%) and vitamins (16.8%). According to the Food and Drug Administration (FDA) pregnancy risk categories, 2.5% of the drugs used are of category A, 25% of B, 35% of C, 11,3% of D and 1.2% of X. According to Briggs, Freeman and Yaffe\'s risk classification (2015), most medicines are classified in the categories \"compatible\" (25.6%) and \"human data suggest low risk\" (10.6%). In the \"contraindicated\" category, there are 10% of the medicines used. No evidence of association was found between the number of medications used by pregnant women and the other characteristics studied. The data obtained in this study may contribute to the development of strategies to improve care and rational use of medications by high-risk pregnant women, increasing the quality of life of this population
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Padrão de atividade física em gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde da cidade de Ribeirão Preto / Physical activity pattern in pregnant women users of the Unified Health System of the city of Ribeirão PretoSilva, Carla Micheli da 01 September 2017 (has links)
A atividade física realizada durante a gestação vem sendo discutida pela comunidade científica devido seus efeitos benéficos tanto para saúde materna como para os desfechos gestacionais. Atualmente, estudos mostram que os padrões de atividade física em gestantes oscilam de sedentário a leve, sendo que os padrões moderados ou intensos quase não são observados nas pesquisas. O objetivo deste estudo é descrever o padrão de atividade física das gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP. Trata-se de um estudo transversal no qual foram entrevistadas 799 gestantes saudáveis através de um questionário estruturado. As variáveis de interesse foram condições sociodemográficas, morbidades, estilo de vida, estado nutricional e atividade física. A avaliação da atividade física foi realizada através de um questionário específico para gestantes em que foram obtidos a frequência (semanal) e a duração (em minutos), posteriormente, a intensidade desta foi convertida em MET (equivalente metabólico). As atividades cotidianas foram divididas de acordo com o contexto em que foram realizadas em domínio: doméstico, ocupacional, de locomoção, de lazer e inatividade. As gestantes foram classificadas de acordo com o padrão da atividade física alcançado em: sedentário, leve, moderado ou intenso. Verificou-se o padrão sedentário em 57% das gestantes e o padrão leve em 43%. As características sociodemográficas das gestantes estudadas indicaram majoritariamente mulheres com poder aquisitivo e escolaridade média, alta porcentagem de mulheres casadas e metade das gestantes não trabalhavam fora de casa. O estudo mostrou que as gestantes tendem a economizar energia principalmente nas atividades correspondentes aos domínios de lazer e no de locomoção, enquanto que, as atividades do domínio doméstico, ocupacional e inatividade são mantidas durante a gravidez. Verificou-se que apesar do mesmo ter encontrado uma percentagem menor de gestantes com o padrão sedentário quando comparado a outros estudos, o padrão predominante é o padrão sedentário e seguido pelo padrão leve, e que o padrão moderado considerado ideal pela WHO, ainda não é realidade entre as gestantes brasileiras. / Physical activity during pregnancy has been discussed by the scientific community because of its beneficial effects on both maternal health and gestational outcomes. Currently, studies show that the patterns of physical activity in pregnant women fluctuate from sedentary to mild, and moderate or intense patterns are almost not observed in the research. The objective of this study is to describe the physical activity pattern of pregnant women users of the Unified Health System of the city of Ribeirão Preto, SP. It is a cross-sectional study in which 799 healthy pregnant women were interviewed through a structured questionnaire. The variables of interest were sociodemographic conditions, morbidities, lifestyle, nutritional status and physical activity. The physical activity evaluation was performed through a specific questionnaire for pregnant women in which the frequency (weekly) and the duration (in minutes) were obtained, later the intensity of this was converted into MET (metabolic equivalent). The daily activities were divided according to the context in which they were carried out in domains: domestic, occupational, locomotion, leisure and inactivity. The pregnant women were classified according to the pattern of physical activity achieved in: sedentary, mild, moderate or intense. The sedentary pattern was found in 57% of pregnant women and the mild pattern in 43%. The sociodemographic characteristics of the pregnant women studied indicated that women with purchasing power and average schooling had a high percentage of married women and half of the pregnant women did not work outside the home. The study showed that pregnant women tend to save energy mainly in the activities corresponding to the leisure and locomotion domains, while the activities of the domestic, occupational and inactivity domains are maintained during pregnancy. It was found that although it found a lower percentage of pregnant women with the sedentary pattern when compared to other studies, the predominant pattern is the sedentary pattern followed by the mild pattern and that the moderate pattern considered ideal by the WHO is not yet reality among Brazilian pregnant women.
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